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ELETROTÉCNICA
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
Normas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas (Brasil)
IEC International Electrotechnical Comission. (Internacional)
DIN Deutsche Industrie Normen. (Alemanha)
NEMA National Eletrical Manufactures. (U.S.A)
VDE Verband Deustscher Elektrotechniker. (Alemanha)
Formulário
Lei de Ohm
U=RxI
U = Tensão em Volt(V)
R = Resistência em ohm( Ω )
I – Corrente em ampère (A)
Figura 1
IF = Corrente de fase
IL = Corrente de linha
UF = Tensão de fase
UL = Tensão de linha
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Acionamento Manual
Componente mecânico de acionamento. Exemplos: botão comando, punho, alavanca.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Botão Sinalizador
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Botoeira com botão transparente de forma tal que se obtenha, assim como no sinalizador
luminoso, indicação ótica dada por uma lâmpada nele embutida.
Capacidade de Ligação
A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente de ligação com a qual o
dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave seccionadora, etc.) ainda pode operar com
segurança. Caso a corrente de ligação ultrapasse a capacidade de ligação, os contatos do
dispositivo de manobra podem fundir-se.
Capacidade de Interrupção
Máxima corrente que um dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave
seccionador, etc.) pode interromper sob condições definidas.
Chave Principal
Dispositivo destinado a comandar o circuito principal de alimentação, ligado
diretamente ao consumidor, passando através deste, a corrente de operação.
Chave Seccionadora
Chave que, na posição aberta, satisfaz as exigências de distância de isolação
especificadas para um seccionador.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Circuito Principal
Circuito formado das partes mais importantes, dos contatos principais e dos terminais.
Tais partes são destinadas a conduzir a corrente de operação.
Contato
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ou
interrompido. Há os contatos fixos e móveis e, de acordo com a utilização, contatos principais
e contatos auxiliares.
Contato Auxiliar
• Contato de chave auxiliar
• Contato inserido em um circuito auxiliar e operado mecanicamente pelo contator
Contato de Selo
Contato fechador auxiliar, encontrado particularmente nos contatores, e que é
comandado simultaneamente com os contatos principais fechados e através do qual é selada a
alimentação da bobina do contator. Este contato é ligado em paralelo com o botão de ligação
do contator.
Contato Principal
• Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra.
• Contato inserido no circuito principal de um contator, previsto para conduzir, na
posição fechada, a corrente desse circuito.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Corrente de Curto-Circuito
Designação genérica para a corrente passível de ocorrer no local de instalação de um
dispositivo de manobra quando os terminais estão curto-circuitados.
Corrente de Interrupção
Corrente que pode ser interrompida por um dispositivo de manobra (contator, disjuntor,
chave seccionadora, etc.) em condições normais de operação. Da amplitude dessa corrente
depende, principalmente, a vida útil dos contatos.
Corrente de Partida
Corrente que um motor consome, quando ligado porém ainda em repouso (na partida ou
na frenagem). Seu valor médio é cerca de seis a nove vezes a corrente nominal no motores de
gaiola.
Corrente de Pico
Máximo valor instantâneo de corrente, por exemplo no ato da ligação. É a corrente que
a bobina de contator consome, por exemplo, em curto espaço de tempo, durante a fase de
ligação do contator.
Curto-Circuito
Ligação, praticamente sem resistência, de condutores sob tensão. Nestas condições,
através de uma resistência transitória desprezível, a corrente assume um valor muitas vezes
maior do que a corrente de operação; assim sendo, o equipamento e parte da instalação
poderão sofrer esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos. Três são os tipos de curto-
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
circuito: o trifásico, entre três condutores de fase; o monofásico, entre dois condutores de
fase; e o para-a-terra, entre um condutor de fase e a terra ou um condutor aterrado (falta para a
terra).
Extinção de Arco
Interrupção da corrente após a abertura das peças de contato. Há diversas formas de
extinção:
• O arco de corrente alternada pode auto extinguir-se pela passagem da corrente pelo
ponto zero; deve ser evitado um restabelecimento do arco, devido à presença
da tensão (uso da câmara de aletas extintoras).
• O arco de corrente contínua pode ser extinto prolongando-o e resfriando-o
intensamente (uso da câmara em cunha e da bobina de sopro).
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Frenagem por Contracorrente
• Método de frenagem de motores trifásicos, invertendo-se a polaridade de dois
condutores, com o que o motor passa a ter um momento de torção de sentido
contrário. Interrompendo-se a contracorrente no instante exato (com sensores de
frenagem), evita-se que o motor passe ao sentido de rotação inverso.
Ligação em Paralelo
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo de manobra, contatos ou condutores são
ligados paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um dispositivo de manobra, onde
contatos ligados em paralelo elevam a corrente de regime permanente do dispositivo, porém
não a capacidade de operação e nem a tensão nominal.
Ligação em Série
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo, componente ou contato, são ligados
consecutivamente no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um dispositivo de manobra
em série, o arco de corrente da interrupção pela abertura simultânea dos contatos é dividido
em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-se a tensão nominal de um dispositivo de
manobra.
Limitação de Corrente
Limitação de corrente de curto-circuito, calculada em função das impedâncias do
circuito. Isso é conseguido com a utilização de fusíveis e disjuntores que, perante correntes
muito elevadas de curto-circuito operam num intervalo de tempo tão curto que a corrente de
curto-circuito não atinge o seu valor máximo.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Linha Elétrica
Instalação elétrica, destinada ao transporte de energia elétrica, compreendendo um
conjunto de condutores com seus suportes e acessórios (terminais e contatos).
Nível de Isolamento
Conjunto de valores de tensão suportáveis nominais, que caracterizam o isolamento de
um equipamento elétrico em relação a sua capacidade de suportar solicitação dielétricas.
Partida Lenta
São partidas em que a inércia da carga é alta, provocando um tempo de partida acima
de:
Tempo de partida Tipo de Partida
5s Direta
10s Estrela - Triângulo
15s Compensadora
10s Estrela – Série - Paralelo
Potência Aparente
A potência aparente em corrente alternada é o produto da tensão pela corrente sem que
seja levado em conta Cos φ ; é indicado em VA.
Cos φ = 1 Significa potência aparente = potência ativa
Cos φ = 0 Significa potência aparente = Potência reativa
A potência aparente é uma grandeza comensurável.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Potência Ativa
Potência ativa, indicada em watts (W); componentes indutivos e capacitivos, parte da
potência aparente que o componente consome e transformada em outra forma de energia (por
exemplo, calor e potência mecânica fornecida).
Potência Reativa
Potência altemada necessária para produzir campos eletromagnéticos, em motores
elétricos, transformadores, etc. Ela é indispensável para o funcionamento de todos os
equipamentos consumidores indutivos, mas não pode, como a potência ativa, ser transformada
em qualquer energia útil. Produz em cabos e instalações uma carga inativa, principalmente
nas redes das concessionárias de energia elétrica.
Equipamentos de regulação capacitiva, compensadores e capacitores de potência
acoplados adicionalmente, fornecem a potência reativa necessária ao consumidor, compensam
os campos eletromagnéticos, aliviando assim a carga das concessionárias.
Potência Consumida
É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos magnéticos e por motores
acionadores. Essa potência é indicada em watt (potência ativa) ou em volt-ampère (potência
aparente). Em bobinas para acionamento por corrente alternada é indicada a potência aparente
e o cos φ e, para acionamento por corrente contínua, a potência ativa.
Potência de Retenção
Potência permanente de alimentação da bobina de um sistema eletromagnético (por
exemplo um contator), destinado a fornecer o fluxo magnético necessário para manter o
núcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as potências de retenção no fechamento e
potência de retenção em serviço nominal.
Proteção de Motor
Proteção contra os efeitos de sobrecarga e curto-circuito sobre o motor, isto é, proteção
da isolação do enrolamento contra aquecimento e esforços eletrodinâmicos inadmissíveis,
através de:
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
• Relés térmicos de sobrecarga;
• Sondas térmicas;
• Fusíveis;
• Disjuntores.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
SIMBOLOGIA
A simbologia apresentada a seguir está em conformidade com a norma IEC.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
F Fusível, Símbolo Geral. T Transformador trifásico conexão
estrela – triângulo (delta).
B Termoelemento
C Capacitor Nota O pólo negativo é diferenciado
Nota: Quando for polarizado,
pelo traço reforçado
colocar o sinal positivo à direita,
na parte superior.
H Indicador Eletromecânico (Elemento
Anunciador)
P Wattímetro Registrador
SA SA - Comutadora Amperimétrica
(representação unifilar) H Buzina
SV.- Comutadora voltimétrica
SV (representação unifilar)
H Sirene Região Pertencente à Porta do
Painel.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
INSTRUMENTO REGISTRADOR
MÁQUINAS
Nota: o asterístico (*) deve ser
P Notas: o asterístico (*) deve ser
substituído por uma das seguintes
substituído por uma das seguintes P
letras:
letras: A – Amperímetro
C – Conversor Síncrono
M – Motor VAr – Varímetro
MS – Motor Síncrono φ - Fasímetro
G – Gerador n – tacômetro
MG – Motor Capaz de ser usado como v – Voltímetro
gerador Hz – Frequencímento
GS – Gerador Síncrono
Cos φ = Medidor de Fator de potência
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
SEÇÕES MÍNIMAS
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
MOTORES ELÉTRICOS
Apresentar chaves de partida sem considerar a carga que estas acionam e protegem, é
contra-senso. Por este motivo. neste item, são apresentadas noções fundamentais sobre
motores elétricos.
Definição
Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia elétrica em energia
mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motor, pois combina as vantagens de utilização
de energia elétrica (baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando)
com sua construção simples, custo reduzido e grande versatilidade de adaptação às cargas dos
mais diversos tipos.
Principais Tipos
Quanto à alimentação encontram-se motores em corrente contínua e em corrente
alternada.
São motores de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente
contínua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contínua. Podem
funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a controles de grande
flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências
compensam o custo mais alto da instalação.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
São os mais utilizados, porque toda a distribuição de energia elétrica é feita em corrente
alternada.
Os principais tipos são:
a)Motor Síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes
potências (devido a seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessitada
velocidade invariável.
b)Motor de Indução :Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade,
robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos
tipos de máquinas encontradas na prática. Divide-se basicamente em dois tipos, motor de
rotor bobinado e motor de rotor gaiola, sendo este último muito mais empregado.
Figura 2
Para diferentes cargas (ventiladores, bombas, trituradores, etc.) a forma das curvas
características do motor permanecem constantes, isto é, a carga não influência no
comportamento do motor, exceto pelo aumento do tempo de aceleração.
CONJUGADO
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Figura 3
Categoria de Conjugado
Classificação conforme as características de conjugado em relação à velocidade e à
corrente de partida. Em motores normais usa-se a categoria N (conjugado de partida normal,
corrente de partida normal, baixo escorregamento), para cargas com inércia alta, consultar o
fabricante.
Classe de Isolamento
Define o limite máximo de temperatura que o enrolamento do motor pode suportar
continuamente, sem que haja redução na sua vida útil.
As primeiras classes de isolamento e suas respectivas temperaturas-limites (conf..
ABNT) são:
A ( 105ºC);
E ( 120ºC);
B ( 130ºC);
F ( 155ºC);
H ( 180ºC).
Rotação Nominal
Rotação do eixo do motor, quando sob carga nominal.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Regime de Serviço
Grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores normais são
projetados para regime contínuo (S1); para outros regimes consultar o fabricante.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
O fator de serviço F.S. = 1,0 significa que o motor não foi projetado para funcionar
continuamente acima de sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a capacidade para
sobrecargas momentâneas.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Figura 4
b) Ligação Estrela-Triângulo:
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do motor. Se
ligarmos as três fases em triângulo cada fase receberá a tensão total da linha, por
exemplo (figura 5.), 220 volts. Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode
ser ligado a uma linha com tensão igual a 220 x 3 =- 380 volts sem alterar a
tensão no enrolamento que continua igual a 220 volts por fase. Este tipo de
ligação exige seis terminais no motor e serve para quaisquer tensões nominais
duplas, desde que a segunda seja igual à primeira multiplicada por 3
Exemplos: 220/380V
380/660V
440/760V .
Note-se que uma tensão acima de 600 volts não é usual; nos exemplos 380/660 e
440/760, a tensão maior declarada serve apenas para indicar que o motor pode ser
ligado em estrela triângulo, pois não existem linhas dessas tensões.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Figura 5
Este tipo de ligação exige doze terminais e a figura 6. mostra a numeração normal dos
terminais ;e o esquema de ligação para as três tensões nominais.
Figura 6
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Tabelas de Características Típicas
Figura 7
Grau de Proteção
As normas IEC 34-5 e ABNT-NBR 6146 definem os graus de proteção dos
equipamentos elétricos por meio das letras características IP seguidas por dois algarismos.
1º. Algarismo- Grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e
contato acidental;
2º. Algarismo - Grau de proteção contra penetração de líquidos.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
IP 00 não tem não tem
IP 02 não tem Proteção contra gotas de água até
uma inclinação de 15º com a
vertical.
Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra gotas de água na
IP 11 Posição contra corpos estranhos sólidos de vertical.
dimensões acima de 50 mm.
Ip 12 Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra gotas de água até
Posição contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 15º com a vertical
dimensões acima de 50 mm.
IP 13 Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra água de chuva até
Posição contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 60º com a vertical
dimensões acima de 50 mm.
IP 21 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra água de chuva até
Proteção contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 60º com a vertical
dimensões acima de 12 mm.
IP 22 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra gotas de água na
Proteção contra corpos estranhos sólidos de vertical.
dimensões acima de 12 mm.
IP 23 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra gotas de água até
Proteção contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 15º com a
dimensões acima de 12 mm. vertical.
IP 44 Proteção contra ferramentas; Proteção contra Posição contra respingos em todos
corpos sólidos acima de 1 mm. as direções.
IP 54 Proteção completa contra toque. Proteção Posição contra respingos em todos
contra acúmulo de poeiras nocivas. as direções.
IP 55 Proteção completa contra toque. Proteção Posição contra jatos de água em
contra acúmulo de poeiras nocivas todos as direções.
Nota: É importante lembrar que o grau de proteção não define a forma de instalação
( ao tempo ou abrigado). Para um painel com grau de proteção por exemplo IP. 54,
sua forma construtiva será diferente para aplicação ao tempo ou abrigado.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
BOTÃO DE COMANDO
Definição
Os botões de comando destinam-se a comandos de circuitos auxiliares aplicados
principalmente em botoeiras de comando a distância, em chaves de partida direta de motores e
quadros para instalação elétrica industrial.
Botão de comando duplo, com anel de aperto,. Botão de comando duplo com sinalização com
Elemento soquete e condutores anel de aperto, elemento soquete e condutores
Definição
As botoeiras em caixa são construídas geralmente em material isolante, termoplástico e
resistentes ao impacto, possuem de um lado, uma entrada graduada para cabos ou entrada
vazada para eletroduto de ½ polegada, e no lado oposto, outra furação pré-moldada
possibilitando as mesmas condições.
Internamente possuem blocos terminais que facilitam e agilizam as conexões.
As caixas permitem ser equipadas não só com botões, mas também com os botões de
furação padronizada de φ 30,5mm atendendo assim a norma VDE0660.
Definição
As chaves seccionadoras sob carga são chaves destinadas para quadros de luz e
distribuição. As mesmas geralmente são construídas em caixa moldadas, para serem montadas
sobre trilhos de 35mm com engate rápido.
Suas dimensões e capacidade de abertura e trabalho são geralmente indicadas pelo
fabricante.
Esquema
Manuseio
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Aspecto Frontal
CHAVE BLINDADA
Definição
As chaves blindadas são seccionadoras tripolares sob carga equipadas com fusíveis
diazed, em caixa de material isolante de grande resistência à corrosão, eliminam o perigo de
choque elétrico devido a falhas de isolação.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Descrição
Utilizam-se como chave geral de comando e proteção de ramais alimentadores de
máquinas em indústria e oficina assim como para circuitos de iluminação e força, em
canteiros de obra, etc.
Este tipo de caixa possui na sua parte superior e inferior entradas para eletrodutos de até
3 de polegada.
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Os fusíveis limitadores diazed proporcionam ao conjunto uma alta capacidade de
ruptura, além de permitir o ajuste da corrente nominal, adequada a carga ligada, através do
parafuso de ajuste.
Na chave de 25 A é possível montar fusíveis de 2,4, 6, 10, 16, 20 e 25 A e na de 63 A,
fusíveis de 35 A, 50 A e 63 A. Por esta razão, os fusíveis e os parafusos de ajuste devem ser
adequados separadamente.
As tampas dos fusíveis se projetam para fora das caixas permitindo a fácil e segura troca
dos fusíveis.
Definição
Chave seccionadora industrial com acionamento sobre carga para corrente alternada e
corrente contínua com alta durabilidade e rigidez.
Dados Técnicos
Vida média
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
16 A 100.000 manobras
25 A 50.000 manobras
40 A 50.000 manobras
63 A 40.000 manobras
100 A 40.000 manobras
As chaves são normalmente tropicalizadas sendo o corpo de melanina de alta rigidez
dielétrica.
Tensão de serviço
16 - 63 A 440 VAC e 220 VCC
100 A 440 VAC e 440 Vcc
Corrente nominal
16-25-40-63 e 100A
Acionamento
Frontal, rotativo com indicador de posição.
Execução
Aberta para montagem em quadros.
Fixação
Pelo topo e pela base.
Definição
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
As chaves seccionadoras tetrapolares, são próprias para aplicação em quadros de
distribuição. Para determinar a capacidade de interrupção destas chaves, três categorias de
aplicação devem ser distinguidas:
• AC 21 - Ligação de carga ôhmica, incluindo pequenas sobrecargas.
• AC 22 - Ligação de carga ôhmica e indutiva, incluindo pequenas sobrecargas.
• AC 23 - Ligação de motores e outras sumamente indutivas.
Descrição
• Compactas
• Corte de acordo com norma DIN
• Terminais de túnel
• Caixa em material termoplástico
SECCIONADORAS FUSÍVEIS
Definição
Os seccionadores fusíveis são utilizados normalmente em instalações industriais e
prediais como chaves principais e/ou chaves de distribuição de circuitos de baixa tensão. São
construídos para serem equipados com fusíveis do tipo NH, que são encaixados na tampa sem
ferramentas, sendo projetados para manobrar, com segurança, circuitos sob carga.
Os seccionadores ICF podem ser fornecidos com até dois blocos de contatos auxiliares
(1NA + 1NF), que devem ser encomendados em separado. Possuem porta-fusíveis NH
incorporados, sobrepostos na sua parte frontal. Estando o seccionador desligado, os fusíveis
ficam sem tensão. Devido a abertura do circuito em 4 pontos por polo, os seccionadores
possuem alta capacidade de interrupção. O acionamento é manual rotativo frontal, adaptável
em comprimentos diferentes para montagem em painéis, com travamento na porta e previsão
para uso de cadeado.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Dados Técnicos
Tabela de Escolha
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
Por estribo com 400 3KU1 414 9,9
travamento de 630 3KU1 614 12,6
posição. 1.250 3KU1 814 20,0
Definição
As chaves seccionadoras tripolares para manobra sem carga são apropriadas para
instalação abrigada em média tensão até 15KV.
Podem ser montadas em cubículos blindados ou em cabines de alvenaria. Possuem
acionamento manual, simultâneo nas três fases através de vara de manobra ou através de
acionamento mecânico a distância. Pode ser equipada com contatos auxiliares para
intertravamento com outros equipamentos de manobra ou sinalização. Devido suas
características construtivas, utilização de isoladores em resina epoxi com elevada resistência
mecânica e lâminas duplas que aumentam a pressão de contato durante curto-circuito, estas
chaves suportam perfeitamente os esforços mecânicos e térmicos a que estão sujeitas quando
ocorrem curtos-circuitos.
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DESENHO DE
ELETROTÉCNICA
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