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Índice Geral

Manual Instalação, Manutenção e Operação..........................................................2


Treinamento Tratamento Térmico em Juntas Soldadas........................................15
Dados Construtivos...............................................................................................30

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO.

UNIDADE DE TRATAMENTO TÉRMICO RESISTIVO.

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MANUAL INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO.

UNIDADE DE TRATAMENTO TÉRMICO RESISTIVO.

Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................. 4
CARACTERISTICAS ...................................................................................................................................................................... 4
ITENS NECESSARIOS PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DA CLG THERM 100 KVA 12 CANAIS/ CLG THERM
75 KVA 06 CANAIS. ........................................................................................................................................................................ 5
ESPECIFICAÇÕES ......................................................................................................................................................................... 5
CONTATORAS ................................................................................................................................................................................ 6
CONTROLADORES E PROGRAMADORES DE TEMPERATURA ....................................................................................... 6
CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO ....................................................................................................................................................... 8
LIGAÇAO RESISTENCIA ........................................................................................................................................................... 10
TERMOPAR ................................................................................................................................................................................... 12
CHECAGEM E PRÉ-CONDICIONAMENTO E INSTALAÇÃO. ........................................................................................... 12
MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................................................. 13
IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS .................................................................................................................................................. 14
GARANTIA ..................................................................................................................................................................................... 14

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INTRODUÇÃO
O console de tratamento térmico CLGTHERMpossuem controles de temperatura e ciclos distintos atuando
sobre cada canal de forma programada, saídas de aquecimento individuais, com controles de baixa tensão e
alta corrente que regulam com precisão a temperatura da peça em tratamento.
Controladores e indicadores de processos micro processado modelo C504, entrada universal, saída
universal, duplo display, saídas à relé para alarme, rampas e patamares, soft-start, auto-sintonia PID,
velocidade de comunicação 9600 a 57600 bps, 48 x 48 mm, alimentação de 85-265 VAC/VCC, protocolo de
comunicação Modbus RTU, com interface RS-485.Permite ao operador controlar de forma manual ou
automática o processo de alívio de tensões e aquecimentos em geral.No programador de temperatura podem
ser estabelecidas as temperaturas iniciais do ciclo a taxa de aquecimento em ºC/h, a temperatura e o tempo
de patamar, taxa de resfriamento ºC/h e a temperatura final.Sistema refrigerador de ar reforçado, isolamento
de núcleo tipo “H”, tipo seco, transformador adequado para uso em temperatura ambiente, não superior a
105ºC, enrolamento primário adequado para conexão a uma fonte de 60 Hz.Enrolamento secundário tipo
“Y” (estrela) conectado, ponto neutro na base, que fornece segurança à voltagem da potência de
aquecimento.A proteção contra excesso de temperatura do transformador é feita por termostatos embutidos
nos enrolamentos do transformador.O interruptor de isolamento principal é um triplo 150/225A, disjuntor
em caixa moldada num circuito com desvio para o transformador de proteção térmica.Tensão de Circuito
secundário aberto: 65/80V (de fábrica) - Exclusivamente para uso com elementos de aquecimento
60/80V.Avaliação do ciclo de serviço: 100%, dois pontos de 110V, 10A auxiliares instalados padrão
brasileiro.

CARACTERISTICAS

CLG THERM 75 KVA 06 CANAIS- Unidade de potência automática de aquecimento industrial

Largura/altura/profundidade: 850 mm x 1460 mm x 750 mm


Peso: 540 Kg
Tipo de aquecimento: Elétrico
Temperatura máxima: 1.150° C
Temperatura máxima de trabalho: 1.050° C
Homogeneidade: (=/-) 3° C
Quantidade de canais: 06
Tensão de Alimentação: 220/380 e 440 V
Pintura: Eletrostática
Potencia 75kva
Freqüência 60 Hertz

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CLG THERM 100 KVA 12 CANAIS. - Unidade de potência automática de aquecimento industrial.

Largura/altura/profundidade: 850 mm x 1460 mm x 750 mm


Peso: 540 Kg
Tipo de aquecimento: Elétrico
Temperatura máxima: 1.150° C
Temperatura máxima de trabalho: 1.050° C
Homogeneidade: (=/-) 3° C
Quantidade de canais: 12
Tensão de Alimentação: 380/440 V
Pintura: Eletrostática
Potencia 100kva
Frequência 60/80 Hertz

ITENS NECESSARIOS PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DA CLG THERM


100 KVA 12 CANAIS/ CLG THERM 75 KVA 06 CANAIS.

EXTENÇÃO ELÉTRICA DUPLA 25 mm C/ CONECTORES M/F E ISOL. - 20MT


EXTENSÃO CABO COMPENSAÇÃO AWG24 – CONECTOR TIPO K M/F – 20 MT
CABO DIFUSOR TRIPLO 16 mm – 1,0 MT/ OU CABO DIFUSOR TRIPLO 16 mm – 1,5 MT
MANTA FIBRA CERAMICA 96 kg/M³ 1260°C – “01” POL. – CAIXA - 4,65 MT
MAQUINA DE SOLDA POR DESC. CAPACITIVA RECARREGAVEL 110/220 – TAU.
FIO TERMOPAR TIPO K AWG20 ISOL. FIBRA
REGISTRADOR GRAFICO OU DIGITAL DE TEMPERATURA

ESPECIFICAÇÕES
Os parâmetros que correspondem ao tratamento térmico pós-soldagem estão claramente definidos nos
padrões apropriados.
O sistema é plenamente capaz de alcançar e gravar corretamente as temperaturas específicas.
As condições de aquecimento permitem temperaturas uniformes.
Disposições especiais que controlam variações de temperatura fora de uma zona aquecida no aparelho a fim
de minimizar o stress da máquina.

A operação deve ser registrada e controlada dentro dos limites especificações do projeto.

Este equipamento permite a execução automática de serviços de aquecimento térmico em geral, utilizando
programadores/controladores micro-processados.

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A operação de tratamento térmico realizado através do CLG THERMutiliza-se resistências elétricas do tipo
mantas resistivas, com potência de até 28 Watts área de polegada com baixa voltagem (80 V), atendendo as
bandas de aquecimento estabelecidas pelo ASME B31. 03 última edição.

Cada circuito de tratamento térmico será controlado e monitorado por controladores e registradores de
temperatura, permitindo assim uma uniformidade de temperatura em toda a região tratada termicamente com
um excelente rendimento térmico e elétrico.
Os equipamentos CLG THERMfornecem um aquecimento direto por resistência.
Neste processo o aquecimento é transferido na peça por radiação e convecção. As resistências elétricas
altamente flexíveis de Alta Alumina, do tipo esteira ou mantas resistivas, atendem exigências do tratamento
térmico de campo, conforme normas estabelecidas pelo ASME B31.3, ANSI, entre outras.
Em contraste ao aquecimento indutivo ou condução, este processo permite que cada região da zona
termicamente afetada, seja influenciada a qualquer tempo. O uso de termopares, alocados para cada grupo de
resistência e equipamentos totalmente automáticos excluem a possibilidade de ocorrência de
superaquecimento localizado os quais podem causar danos e transformações estruturais ao material.
Cada canal de controle tem o seu próprio controlador de temperatura, o que requer um transdutor de
termopar para controlar automaticamente a temperatura da peça de trabalho dentro dos limites estabelecidos.

Emparelhados os soquetes termopar preparam-se, em cada canal, para receber um sinal mV do termopar da
zona de controle quente, se necessário, para permitir uma conexão paralela a um registrador de temperatura.

Os cabos de extensão termopar da peça de trabalho do programador são conectados às tomadas do termopar
de entrada e, se necessário, ligados a um gravador de temperatura. O gravador pode ser alimentado a partir
de uma fonte alimentação auxiliar de 110 v, localizado no painel traseiro da unidade de alimentação.A
potência de saída para o aquecimento é por conexão através de cabos de alimentação e cabos de retorno à
saída 60/854V e 0V nos soquetes de saída da câmara de bloqueio.Ao usar 100KVA, 60/85V, 12 vias (12
canais ou 12-output), no caso da máquina de 6 canais (substituir 12 por 6). É uma fonte de energia tanto para
o pré-aquecimento ou pós-solda em tratamentos térmicos, os aquecedores cerâmicos são ligados em grupos
de 1, 2 ou 3 por canal de controle (saída). Se houver mais de um aquecedor em um grupo de controle de
aquecimento, os aquecedores no grupo de controle estão conectados juntos através de um dos canais de
saída da fonte de energia (100KVA).Os equipamentosCLG THERM possuem 02 modos de operação:OFF
e PROGRAMADO.

CONTATORAS

Os contatores são adequadamente dimensionados para correntes em todas as cargas permissíveis. São
resistentes a solda, duráveis e tem excelente condutividade. Os contatores são de tamanho compacto e
totalmente aproveitável, com uma gama de peças disponíveis.

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CONTROLADORES E PROGRAMADORES DE TEMPERATURA
Quando estiver no modo programador, o programa controlador de temperatura é inscrita por meio de três
botões. O controlador de temperatura ira, através dos contatores, controlar os elementos de aquecimento e
manter a temperatura do termopar, de acordo com os que foram definidos. Programador de temperatura que

permite controlar automaticamente ciclo térmico com até quatro patamares. Este aparelho é dotado de
memória não volátil, que assegura a retenção dos parâmetros e programas na falta de energia. O ciclo
térmico é selecionado a partir do programador instalado no console de tratamento térmico, caso os
parâmetros de tratamento térmico especificado pelo cliente seja diferente dos preconizados pelas normas,
estes programas podem ser alterados temporariamente para atendimento das especificações do cliente.

O ciclo térmico é selecionado a partir do programador instalado no console de tratamento térmico, caso os
parâmetros de tratamento térmico especificado pelo cliente seja diferente dos preconizados pelas normas,
estes programas podem ser alterados temporariamente para atendimento das especificações do cliente. O
mesmo sinal que é recebido pelo programador é retransmitido para o registrador gráfico por meio de cabos
de extensão da mesma liga do termopar, onde serão registrados e documentados através de impressões por
carta gráfica exemplos; temperaturas, pontos de registros, tipo, tempo etc., durante todo o ciclo térmico
realizado.

LINHA DOIS LEITURA (PV)


INDICANDO SET-POINT

PROGRAMA EM
EXECUÇÃO SO SET-POINT OU VALOR
PG DO PARÂMETRO
FUNÇÃO AUTO
AT
SINTONIA ACIONADA
SELEÇÃO DOS BLOCOS
DE CONFIGURAÇÃO

ENTRA OU SAI DO SELEÇÃO OU AJUSTE


PARÂMETRO SELECIONADO DO PARÂMETRO

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OBS.: O tempo de rampa (aquecimento ou resfriamento) é dado em horas e minutos, veja exemplo a seguir
para cálculo da velocidade:
Exemplo: Velocidade de subida = 100ºC/h
Temperatura de patamar = 670ºC
Tempo de patamar = 1 h
Velocidade de resfriamento = 120ºC/h
Registro a partir de 300ºC
TM2r = 670 – 300 = 3.7h
100
Portanto sabemos que temos 3 horas inteiras, e mais 0.7h. Para converter os números após vírgula para
horas, multiplique o valor decimal encontrado, neste caso 0.7h, por 60 (minutos). Logo você terá o valor
real de 42 minutos.

CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO
A Real Therm garantira a seus clientes certificados de aferição e calibração, de toda a instrumentação bem
como a potencia do transformador de corrente.Após o término das calibrações, serão emitidos certificados
rastreados e compatíveis com as normas ISO-9000 e ISO IEC 17025 em temperatura sob o n° 224.Todos os
controladores de processos, aquisitores de dados e sensores, poderão ser calibrados em 05 pontos (10, 30,
50, 70 e 90% da escala).

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PAINEL FRONTAL
Máquina de 12 canais

C50 C50 CT CT CT CT
4 4
5 M4 M4 M4 M4
5 5 5 5
CT CT CT CT CT CT
M4 M4 M4 M4 M4 M4
5 5 5 5 5 5

Máquina de 06 Canais

C504 C504 C504 C504 C504 C504

A – Led indicador
B – Botão On/Off
C – Controlador de Temperatura
D – Porta Fusível
E – Conector Tipo K Fêmea
F – Cabo de Solda Fêmea 9
Painel Traseiro

H – Ventoinha

LIGAÇAO RESISTÊNCIA

Conexões de saída de uso dos elementos de aquecimento 60/85V

Conector Latão Macho 300A

Cabo de Alimentação
Conector de painel

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60/85V 60/85V 60/85V

60/85V 60/85V

Os elementos de aquecimento 60/85V estão conectados, utilizando divisores onde necessário, em grupos de
um, dois ou três aquecedores. Os grupos de aquecedores são ligados à fonte de energia de 60/85V e 0V nas
tomadas de saída em cada canal.O controle de termopar para cada grupo de aquecedores está conectado a
um cabo de compensação, que é conectado a uma tomada de entrada termopar na fonte de alimentação,
controlador de temperatura ou programadorunidade. O termopar conectado a um canal de entrada com um
canal de saída de fornecimento das câmaras.

Se um registrador de temperatura está sendo usado para registrar o pré-aquecimento, em seguida, um cabo
de compensação termopar será conectado a partir do segundo de cada par de entradas de tomada termopar na
fonte de alimentação, o controlador de temperatura ou unidade programador à tomada corresspondente ao
termopar de entrada no registrador de temperatura. Ligar o termopar do canal um de entrada em uma fonte
dealimentação, e ocontrolador de temperatura ou unidade programador termopar de entrada do canal um no
mapa de temperatura gravador.Ligue uma fonte de 110V, a partir de uma saída 110V auxiliar na fonte de
alimentação, para qualquer gravadores, controladores de temperatura separados ou unidades do programador
em uso.

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TERMOPAR
É de extrema importância que a polaridade do termopar e a do cabo de compensação esteja conectada
corretamente, a inversão de polaridade pode resultar em leitura negativa da peça durante o tratamento
Térmico.Os dois plugues de pino polarizado e soquetes são identificados possuem a seguinte identificação:
Positivo / negativo, com o pino negativo grande. Use sempre os conectores especiais para circuitos de
termopar tipo K', tipo fio de termopar, é normalmente fornecido pela Real Therm, tem como características
um padrão de par trançado com um fio de cor vermelha(-), e um fio de cor amarela (+).

Cuidados: Para evitar danos graves no controle eletrônico de temperatura e gravação de instrumentos, os
termopares devem ser desconectados da unidade, enquanto está sendo usada uma unidade de descarga da
capacidade ideal para fixar o fio termopar à peça.

CHECAGEM E PRÉ-CONDICIONAMENTO E INSTALAÇÃO.

IMPORTANTE: O transformador principal tem de estar na voltagem correta para o funcionamento


adequado do equipamento. É necessário que o pré-condicionamento fique a cargo de um profissional
elétrico apto.Condições de funcionamento do transformador.Com os painéis removidos, verifique se todas as
conexões estão firmes, com a vibração durante o transporte pode ser que haja algum afrouxamento, que
resultará no superaquecimento e falha da máquina em serviço.Verifique se os botões, enrolamentos e
transformadores estão secos.

A instalação e condicionamento da fonte devem ficar a cargo de um profissional elétrico apto.

Aviso: Para evitar o contato com tensões perigosas dentro da fonte, que pode resultar em choques
elétricos ou queimaduras, nunca realizar qualquer ajuste no interior da Unidade de Fonte de energia
até que a unidade tenha sido isolada da fonte de entrada.

Este equipamento possui fonte de energia projetada para uso em praticamente todo tipo de ambiente, no
entanto, como o uso em canteiros de obras expõe equipamentos elétricos, a danos causados por queda de
objetos e movimento geral de estruturas de aço no local, é preferível colocar a fonte de energia em um local
protegido. Também proteger o equipamento de condições climáticas adversas, no caso dos efeitos diretos do
Sol. O superaquecimento pode resultar em queda da carga de funcionamento normal.
Verificar a alimentação de entrada para tensão correta entre as fases e, se necessário, ajustar as gravações no
transformador da Fonte de energia para se adequarem.O aterramento da fonte de alimentação deve ser
realizado de acordo com as exigências ABNT.Garantir que os fusíveis adequados HRC ou excesso de
corrente do disjuntor, em seu ponto de distribuição de abastecimento, protejam o condutor de serviço e a
fonte de alimentação.

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Uma vez que a checagem de pré-condicionamentotenha sido satisfatoriamente concluída, o condutor de
suprimento e a condutora terra foram ligados e os painéis foram substituídos, o suprimento de entrada pode
ser energizado. A unidade de fonte de alimentação pode ser energizada ao ligar o disjuntor de 150A na
posição ON.
Programe controlador de temperatura para que esta esteja definida numa temperatura acima da do ar
ambiente (por exemplo, 100 ˚ C).Após a conclusão dos procedimentos anteriores, desligue a Unidade de
Fonte de energia desligando o disjuntor (150A).

AVISO: Não remova o plugue ou tente fazer uma conexão com fio rígido numa caixa de conexão,
placa fusível ou gerador, etc, a menos seja com funcionários treinados, qualificados e autorizados a
fazer. Tomar as devidas precauções ao medir os valores de voltagem.

Energise a Unidade de Fonte de energia usando o disjuntor de 150/225ALigue todos os controladores ON.
Definir todos os controladores para o modo de controle programável.Mudar o que for necessário para o
controle de modo único.Entreem programasnoscontroladores de temperatura.Os controladores temperatura
irão energizar os contatores, como necessário, para aplicar a potência de aquecimento suficiente a cada zona
de aquecedores, para atingir e manter a temperatura.

MANUTENÇÃO

Aviso: Para evitar o contato com tensões perigosas dentro da Fonte, que pode resultar em choques
elétricos ou queimaduras, nunca realizar qualquer ajuste no interior da Unidade de Fonte de energia
até que a unidade tenha sido isolada da fonte de entrada.

Todos os aparelhos elétricos que estiverem em uso constante, sujeitos a cargas cíclicas, devem receber
regularmente inspeção de manutenção a fim de manter uma operação sem problemas.A freqüência de
inspeção dependerá das condições de funcionamento e da duração de tempo que o equipamento estiver em
uso. Em condições médias, as inspeções devem ser feitas todos os meses, para garantir que os componentes
estejam funcionando corretamente, os contatos estão em boas condições, tomadas de câmara de bloqueio
livres dos efeitos do superaquecimento, pelo bloqueio indevido das velas e que não há nenhum sinal visível
de uma falha em desenvolvimento. Tensões inadequadas aos conectores montados no aquecimento podem
resultar em dificuldades de serviço durante o trabalho de tratamento térmico. Os contatos devem ser
renovados antes que se tornem excessivamente desgastados e as molas substituídas.

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IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS
A localização de falhas deve ser sempre sistemática, começa com as falhas mais prováveis em primeiro
lugar, como um fusível queimado. Uma inspeção visual deve ser feita sempre para verificar alguma
desconexão óbvia, componentes quebrados ou superaquecidos são visíveis. Sempre verificar a razão da falha
e verificar se uma falha semelhante não esteja se desenvolvendo em outras unidades.

Alguns sintomas de possíveis falhas e soluções são detalhados abaixo.

Aumento transitório no interruptor de fechamento.


Repetir Operação.
Transformador pode estar causando superaquecimento térmico.
Solução: Deixe esfriar e verifique a ponta de carga para operar corretamente.
Circuito baixo entre os secundários.
Remover saídas de baixo circuito, se necessário as saídas terra também.
Falha da Fonte Principal.
Solução: Verifique se a voltagem correta em cada tomada está disponível. Cheque se há conexões soltas.

Controlador de temperatura com defeito.

Solução: Antes de comprovar o defeito de um controlador, é aconselhável verificar os circuitos associados,


como segue:

Termopar não do tipo K, ou cabo de compensação sendo usados errado.


Termopar não corretamente aplicado à peça de trabalho.
Verifique todas as conexões de termopar, continuidade e polaridade.
Verifique a calibração do controlador.

GARANTIA

Nossas unidades são identificadas por número de modelo e número de série.


Quando o equipamento é instalado e utilizado corretamente, terá garantia completa de todas as peças por um
período de doze meses, a contar da data de envio, contra defeitos de material e mão de obra.
Fornecimento de peças novas para qualquer defeito encontrado. Não serão assegurados danos ou encargos
de trabalho ou despesas durante os reparos.
Quaisquer unidades ou peças devolvidas a nossa fábrica (ou de outra maneira direcionada) devem ser
enviadas por frete pago.
Cabos de aquecimento e conexões, elementos de aquecimento e outros acessórios que fazem parte do nosso
fornecimento estão sujeitos a três meses de garantia apenas.
Todas as peças enviadas, seja para substituir peças que estejam no período de garantia ou não, serão
faturadas nos preços de fábrica.
As peças substituídas devem ser devolvidas à nossa fábrica, com frete pago, para o nosso exame.
O crédito da análise será dado pela fábrica, que indicará a falha, erro, defeito, de material ou falha de
fabricação que ocorram durante o período de garantia.
Nenhuma consideração de garantia será dada nas peças que mostrarem evidências de adulteração ou
desmontagem.
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TREINAMENTO
TRATAMENTO TÉRMICO EM JUNTAS SOLDADAS

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1. DESCRIÇÃO

O Tratamento Térmico em metais é um conjunto de operações envolvendo aquecimento, tempo de


permanência em determinadas temperaturas e resfriamento sob condições controladas,com o objetivo de
melhorar as suas propriedades ou conferir-lhes características pré- determinadas.
1.1 Tipo de Tratamento Térmico
Os principais Tratamentos Térmicos , ilustrado na Figura 1, associados às operações de soldagem são:
- Recozimento;
- Normalização;
-Têmpera;
- Revenimento;
- Solubilização;
- Alivio de Tensões;
- Pré-aquecimento;
- Pós- aquecimento

A) RECOZIMENTO
Consiste no aquecimento da peça até uma temperatura onde haja recristalização e/ou a transformação em
uma nova fase. Para os aços, a permanência na temperatura de patamar durante um determinado tempo seria
para homogeneizar a austenita (*), seguido de resfriamento lento, geralmente no próprio forno.
Os principais objetivos a serem alcançados pós este tratamento são:

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-Reduzir a dureza do metal;
- Melhorar a usinabilidade

-Remover o encruamento;
-Aliviar tenções internas;
- Homogeneizar;

O Tratamento de recozimento é o segundo mais utilizado dentre os tratamentos térmicos apresentados.

B) NORMALIZAÇÃO
É um tratamento para aços que consiste em aquecimento a uma temperatura um pouco acima da
austenização(**), e resfriamento em ar, com o intuito de refinar o grão , aumentando sua resistência
mecânica.

C) REVENIMENTO
É um tratamento para aços que consiste no aquecimento da peça com temperaturas entre 450 a 750° C,
permanecendo no forno com períodos de 30 minutos a 4 horas, seguindo de resfriamento controlado.
O revenimento é um tratamento térmico aplicado a peças nas quais tenham sido produzidos
microestruturaismartensíticas (***), quando se deseja alcançar os seguintes objetivos:
- Aliviar tensões internas;
- Aumentar a tenacidade (diminuir a fragilidade)

Em algumas ligas de alumínio faz-se um envelhecimento, com temperaturas de 100 a 200°C, usado para
restaurar a ZTA aumentando a resistência mecânica, que foi afetada pela solda deixando a região menos
dura.

D) SOLUBILIZAÇÃO
É um tratamento térmico que faz uma solução no estado sólido de elementos que anteriormente estavam
precipitados, seguido de resfriamento rápido, o suficiente para reter na matriz os elementos na solução, antes
precipitados.

E) TEMPÊRA
Consiste no aquecimento da peça até uma determinada temperatura, para austenitização do aço, permanência
nesta temperatura durante um determinado tempo para homogeneização da austenita, seguido de
resfriamento rápido. São os seguintes os objetivos da têmpera:
-Endurecer
-Aumentar a resistência mecânica;
-Aumentar a resistência ao desgaste;
-Aumentar a resistência ao escoamento.

A peça temperada fica muito frágil, sendo necessária, obrigatoriamente, a aplicação do revenido após a
têmpera. Esse conjunto de operações, Têmpera e Revenimento dá-se o nome de Beneficiamento.

F) PRÉ-AQUECIMENTO
Apesar de seruma fonte de calor adicional introduzida na peça, quando se executa uma soldagem, muitos
não consideram como um Tratamento Térmico. O aquecimento pode muitas vezes ser feito em uma faixa
que varia de 6 a 12 vezes a espessura da peça, o aquecimento pode ser obtido por vários métodos descritos

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no item4, o pré aquecimento tem como objetivo de diminuir a velocidade de resfriamento de uma junta
soldada, diminuindo tensões residuais, comentada no item seguinte.

O pré-aquecimento em metais com alta condutibilidade térmica, facilitam as operações de soldagem. Em


aços favorece a difusão do hidrogênio, reduz a ocorrência de ZTA com altos níveis de dureza. Os principais
parâmetros para especificar um pré-aquecimento são:
- A espessura da peça;
- Natureza composição química e condições metalúrgicas do metal;
- O nível de restrição a que a junta está sendo submetida;
- O processo de soldagem e seu aporte de energia são variáveis importantes.

G) PÓS-AQUECIMENTO
A principal utilização do pós-aquecimento, é a eliminação de hidrogênio induzido por processos de
soldagem, aplicados em aços ao Carbono e Baixa Liga. Consiste em aquecer a junta soldada em
temperaturas na ordem de 250 a 400°C por 1 a 4 horas, imediatamente após a soldagem, aproveitando o pré-
aquecimento.

As temperaturas e os tempos são diretamente proporcionais à quantidade de liga do material e da espessura.


Na maioria dos casos este aquecimento não provoca alivio de tensões , salvo em materiais onde sofreram
tempera ou são suscetíveis a ela, o pós aquecimento pode influenciar em uma diminuição da dureza, casos as
temperaturas e os patamares de revenimento do material fiquem próximas as do pós-aquecimento.

H) ALIVIO DE TENSÕES
O tratamento térmico de alívio de tensões, é o mais empregado de todos os estudados do assunto, e será
tratado mais profundamente, nos capítulos a seguir.
Este tratamento para aços envolve aquecimento abaixo da temperatura crítica de transformação,
permanecendo por um período de tempo geralmente proporcional a espessura seguido de resfriamento lento,
permitindo desta forma reduzir as tensões prejudiciais um limite mínimo e aceitável, provocados pelas
operações de soldagem, ou mesmo de conformação.
Não confundir a operação de alívio de tensões com tratamento de recozimento, onde as temperaturas são
bem mais elevadas, acima da temperatura crítica de transformação do material, mas quetambém reduzem as
tensões internas. Os benefícios maioresdo alivio de tensões são:
-Aumentar a ductilidade;
-Diminuir a dureza;
-Melhorar as condições metalúrgicas da ZTA.

O alívio de tensão depende fundamentalmente da temperatura e do tempo de permanência, também deve-se


levar em consideração a resistência mecânica e a composição química.

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2. MATERIAIS UTILIZADOS PARA PRÉ/ PÓS-AQUECIMENTO E
TRATAMENTO TERMICO
A) RESISTÊNCIA ELÉTRICA
As resistências elétricas no modelo “Heaters” são fabricadas com fio a base de cromo 20%, Níquel 80% e
revestimento com pastilhas cerâmicas a base de alto teor de Alumina. Sua Flexibilidade e sua forma
facilitam a montagem e adequação ao perfil da peça, transmitindo calor de forma homogênea.

Figura 2 – Tipos de Heaters utilizados na indústria

B)CONJUNTOS DE CABOS DE ENERGIA E TERMOPAR


Para a condução de energia são utilizados cabos, com espessura de 35 mm² de 15 a 30 metros de extensão.
Em suas extremidades estão presentes terminais de encaixe para a ligação com resistências e para ligação a
unidade de tratamento térmico (máquina). Ver figura 3
Montado em conjunto com os cabos de energia,está o cabo de extensão de termopares do tipo K
(cromel/Alumel).

Figura 3 -Cabo de energia e rabicho


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Figura 4 – Cabo de compensação e termopar

C) TAU
A fixação dos termopares tipo K, será feita com a utilização de aparelho de descarga capacitiva, ou Tau
(ThermocoupleAttachment Unit), onde a penetração na chapa é mínima, de apenas 0,20mm e a Zona
Termicamente Afetada (ZTA) é de 0,30mm não causando qualquer dano à peça a ser tratada. Ver figura 5

Figura 5 – Tau (ThermocoupleAttachment Unit)

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D)FITA DE AÇO

A fita de aço com o selo é utilizada para fixação das resistências e da manta cerâmica nas juntas a serem
tratadas termicamente. Ver figura 6 e 7

Figura 6 – Fita de Aço Figura 7 - Selos

E)FIBRA CERÂMICA (MANTA)


A fibra cerâmica (manta) é um material de isolamento térmico que dificulta a dissipação de calor, usado nas
montagens de tratamento térmico pela sua alta resistência térmica. Estabelece uma barreira à passagem do
calor entre os dois meios que naturalmente tenderiam rapidamente a igualarem suas temperaturas. Ver figura
8.

Figura 8 – Manta de Fibra Cerâmica

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3. MONTAGEM PARA REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO
A realização das montagens dos equipamentos de tratamento térmico consiste basicamente no seguinte:

A)INSTALAÇÃO AS RESISTÊNCIAS
Envolver o tubo com a quantidade de resistências necessárias e suficientes para o aquecimento do conjunto a
ser tratado e prendê-las com a fita de aço e selo.
Obs.: Um item importante a ser observado é que são permitidos até no máximo a utilização de 03 (três)
conjuntos de resistências por cada canal (termopar) da máquina de tratamento.

B) POSICIONAR E FIXAR OS TERMOPARES


O termopar a ser fixado por descarga capacitiva deve ficar sempre posicionado de modo que uma solda s
sobreponha a outra.

C) POSICIONAR O ISOLAMENTO TÉRMICO


Deverá se envolver toda estrutura a ser tratada (chapa ou tubo) com a fibra cerâmica, tomando o cuidado
para que não se rompa os termopares e fixa-las com a fita de aço.

D) CONECTAR OS CABOS DIFUSORES (RABICHOS)


Conecte os cabos difusores (rabicho) nos terminais das resistências.
Obs.: Observar se cada resistência esta conectada em cabos difusores (rabicho) diferentes.

E) CONECTAR OS CABOS DE SOLDA


Conectar os cabos de solda nos rabichos.
Obs.: Observar que cada para de cabo difusor esteja ligado ao seu respectivo canal na unidade de tratamento
térmico.

F) CONECTAR OS CABOS DE COMPENSAÇÃO


Conectar os cabos de compensação aos termopares assegurando que casa termopar esteja conectado ao seu
respectivo canal na unidade de tratamento térmico.

G) LIGAR O REGISTRADOR
Conectar os cabos do registrador no seu respectivo canal na unidade de tratamento térmico.

H) INICIAR O AQUECIMENTO
Só inicie a operação de aquecimento após ter se assegurado de:
-que todos os cabos estão ligados corretamente;
-que não há risco de curto circuito entre os cabos;
-que não há risco de chama;
-identificar todas as juntas a serem tratadas.

4. CÁLCULO BÁSICO PARA TRATAMENTO TÉRMICO

Sempre que o operador receber o procedimento de Tratamento Térmico, é necessário primeiro que sejam
feitos alguns cálculos antes do inicio dos serviços.
Exemplo:
Temperatura de controle: 300°C
Taxa de aquecimento: 150°C
Temperatura de Patamar: 593°C a 650°C(1 hora mínimo)
22
Taxa de resfriamento: 180°C
Espessura da junta a ser tratada: 35mm

Como saber qual será a quantidade de horas necessárias para a realização correta do tratamento e não
reprovar o gráfico ou danificar o material?

Resposta:
1º passo: Descobrir a temperatura de patamar
Usa-se a temperatura média entre a máxima e mínima expressa no procedimento de soldagem (IEIS)
Ex.: A temperatura média entre 593° e 650° está em torno de 621°C.
Esta é considerada uma temperatura segura uma vez que permite certa variação no aumento ou diminuição
da temperatura,sem que esta fique fora da faixa estabelecida pela IEIS.

2º passo: Calcular o tempo de patamar


O tempo em que a peça deve permanecer em temperatura de tratamento se dá pela multiplicação deve
permanecer em temperatura detratamento se dá pela multiplicação da espessura da peça em mm, por 2,4
minutos.
Ex.:Espessura: 35mm
35mm x 2,4 = 84 minutos (1h=60 minutos)

O tempo mínimo em que a peça deve permanecer na temperatura de patamar é de 1 hora e 24 minutos. Esse
é o valor a ser inserido na controladora no parâmetro t2
Obs.: Atentar sempre para o valor de tempo mínimo informado na IEIS.

3º passo: Calcular a Taxa de aquecimento


Devemos pagar o valor encontrado para a temperatura de patamar e dividir pela taxa de aquecimento
fornecida na IEIS. Vamos assim obter a quantidade de minutos necessários a ser inseridos na controladora
no parâmetro t1
Ex.: 621°C / 150°C = 4,14
Obs.: Para saber a quantidade de minutos representados pelas casa decimais é necessário multiplica-la por
60.

Ex.: 60 x .14 = 8,4 (encontramos aproximadamente 8 minutos e meio que arredondando-se para cima
chegarmos a um valor de 9 minutos).

Sendo assim o tempo necessário a ser informado ao equipamento para que obtenhamos a taxa de
aquecimento mínimo será de 4 horas e 9 minutos.

4º passo: Calcular a taxa de resfriamento


Devemos pegar o valor encontrado para a temperatura de patamar e dividir pela taxa de resfriamento
fornecida na IEIS. Vamos assim obter a quantidade de minutos necessários a ser inseridos na controladora
no parâmetro t3
Ex.: 621°C / 180°C = 3,45
Obs.: Para saber a quantidade de minutos representados pelas casas decimais é necessário multiplica-la por
60.
Ex.: 60 x 45 = 27
Sendo assim o tempo necessário a ser informado ao equipamentos para que obtenhamos a taxa de
resfriamento mínimo será de 3 horas e 27 minutos.
23
Logo, após estes cálculos, temos os valores necessários para que possamos alimentar de informações o
equipamento de tratamento térmico e iniciar os serviços.

O procedimento que iremos usar no tratamento térmico exemplificado será:


Taxa de aquecimento – 4 horas e 9 minutos;
Temperatura do patamar - 621°C e 1 hora e 24 minutos de tempo de patamar
Taxa de resfriamento – 3 horas e 27 minutos

5. PARÂMENTROS USADOS NAS CONTROLADORAS DE


TRATAMENTO TÉRMICO C505 E C504
SP = 0
T-1 = taxa de aquecimento
SP-1 = temperatura do patamar
T-2 = tempo de patamar
SP-2 = temperatura do patamar
T-3 = taxa de resfriamento
SP-3 = 0
END = término da programação

Obs.: Lembrando que os símbolos SP-0, SP-1,SP-2, e SP-3 significam TEMPERATURA, e os símbolos T-
1, T-2 e T-3 significa TEMPO.

Seguindo os valores encontrados no exemplo calculando temos:


SP-0 = valor 0 zero
T-1 = 4 horas e 9 minutos
SP-1 = 621°C graus
T-2 = 1 hora e 24 minutos
SP-2 = 621°C graus
T-3 = 3 horas e 27 minutos
SP-3 = valor 0 zero
END = término da programação

6. CONTROLADORA CONTEMP – MODELOS C504 E C505


As controladoras micro processadas C504 e C505 são controladoras da série DESEMPENHO. Possuem
entrada analógica universal configurável para medição de diversos sensores de temperatura e outras
grandezas elétricas, além de contar com programas de rampas e patamares e função soft-start.

Os algoritmos de controle PID + Sintonia Automática são integrados para obtenção de alta precisão no
controle. Saídas configuráveis permitem controlar e monitorar os mais variados tipos de processos
equipamentos.
Possuem display de dígitos grandes e de alto brilho, o que facilita a leitura e interpretação das sinalizações,
além de proteção dos contatos de acordo com a norma NR10. São utilizados para controle dos mais variados
processos de temperatura, pressão, umidade, entre outros.
24
7. PARÂMETROS PARA EXECUÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO
Para executarmos a programação do tratamento térmico devemos usar os seguintes parâmetros:
1-Segurar (estrela) por três segundos para entrar na configuração PROG (programa)
2- Aperte a (seta para baixo) duas vezes e aparecerá N SGque significa números de rampas, para
tratamento térmico, confirma (seta lado) para entrar na configuração, NSG-03que equivalem a três
rampas(subidas, patamar e descida). Aperte confirma (seta) para entrar na configuração e coloque o
valor necessário e para sair confirma (seta) novamente e assim deverá ser feito em todos os parâmetros.

3- Aperte a (seta para baixo) duas vezes e aparecerá SP0 que significa temperatura de controle.
4-Aperte a (seta para baixo) e aparecerá T-1 que significa tempo de subida (taxa aquecimento).
5- Aperte a (seta para baixo) e aparecerá SP-1 que significa temperatura do patamar.
6- Aperte a (seta para baixo) e aparecerá T-2que significa tempo do patamar.
7- Aperte a (seta para baixo) e aparecerá SP-2que significa temperatura do patamar.
8-Aperte a (seta para baixo) e aparecerá T-3que significa tempo de descida (taxa de resfriamento).
9-Aperte a (seta para baixo) e aparecerá SP-3que significa temperatura de descida (resfriamento).
10- Aperte a (seta para baixo três vezes) e aparecerá END que significa fim da programação e aperte
confirma para finalizar a programação.
11- Segure (estrela) por três segundos para sair da configuração.

8. PARA INICIAR A PROGRAMAÇÃO AUTOMÁTICA

Para executarmos a programação automática de tratamento térmico devemos usar os seguintes parâmetros:

1- Para iniciar a programação automática da controladora C505 e C504 apertar uma vez (estrela) e
(seta para baixo três vezes) e aparecerá STAT, confirme (seta) e coloque a opção RUM que significa
programação automática ligada e confirma (seta) para iniciar.

2- Para sair da programação da programação automática, apertar uma vez (estrela) e (seta para
baixo três vezes) e aparecerá STAT, conforme (seta) e coloque a opção OFF que significa programação
automática desligada, confirma (seta) para finalizar.

25
9. REGISTRADOR GRÁFICO PHE-9

Figura 11- Registrador Gráfico PHE-9

O registrador gráfico de 6 canais PHE-9 é indicado para processos de temperatura, porém suas entradas
também são configuráveis para tensão e corrente. Seus canais são isolados entre si, podendo registrar
diversos tipos de sensores ao mesmo tempo. Seu registro é feito através de cartucho jato-de-tinta colorido e
papel gráfico sanfonado. Possui display simples para indicação da temperatura do canal, data ou hora.
Características:
Carta: 100 mm/15
Entradas: J,K,E,R,B,S,T,L,U, W, PN, Ne RTD, 50MV, 500Mv, 5V cc, 50V cc, mAcc
Entradas/ Escalas: Programáveis
Exatidão: ≠0,3% Fe + 1 dígito
Display: LED 7 segmentos x 6 dígitos
Modos de Impressão
Durante o registro análogo: Números do canal, data, escala, alarme, burn-out,
Independente do registro análogo: Lista dos valores instantâneos, parâmetros, escalas, teste, padrão.
Alarmes (opcional): L/LL, H/L, H/H
Controle Remoto: 1 entrada para velocidade da carta
Alimentação: 100-120vac ou 200 – 240vac /50-60hz
Temperatura deOperação: 0 a 50°C
UmidadeRelativa: 20 a 80% sem condensação
Impressão: Jato de tinta colorido
Canais de Entrada:6
Ciclo de Medição: 30s
Velocidade da Carta:10/20/24/30/50/120/200/300/400/1000/1200/1500 mm/h
Ciclo de Impressão: 30 s
Peso Aproximado: 1,5 kg

9.1 Programação do Registrador PHE-9


 Display
 Feed

 Record

Display: Função para entrada e saída das configurações.

Feed: Função para alterar os valores.


26
Record: Função para alterar as configurações se confirmar.
Antes de iniciar o registro gráfico no PHE-9 é necessário fazer o testede cor e registro de hora, data e
temperatura.
1º passo: Conferir a carta gráfica.
2º passo: Segurar Display por três segundos para entrar na configuração. 0LOC, e aperte Display duas
vezes para entrar na configuração 0LS7.
3º passo: 0LS7 apertar Feedduas vezes e aparecerá 2LS7, aperteRecord para confirmar, espere o cartucho
(carrinho) deslizar (ou correr) por seis vezes e aperte Record novamente para término do teste de cor.
4º passo: Aperte Feed uma vez para colocar 0LS7 e depois Record para confirmar, aguarde o cartucho
(carrinho) fazer o registro de hora, data e temperatura.
5º passo: Quando o cartucho (carrinho) parar segure o Display por três segundos para sair da configuração.
6º passo: Aperte Record para iniciar o registro gráfico.
Obs.: Sempre que o registrador for inicializado terá uma luz vermelha acesa.
7º passo: Para finalizar o gráfico aperte Record para desligar o registro automático.
Obs.: Confira se a luz vermelha está apagada.
8º passo: Segure o Display por três segundos para entrar na configuração 0LOC, e aperte Display duas
vezes para entrar na configuração 0LS7 e Record para confirmar, aguarde o cartucho (carrinho) fazer o
registro da hora, data e temperatura.
9º passo: Segurar o Display por três segundos para sair da configuração.

10. CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TERMOPARES


Para calcularmos a quantidade de termopares que serão necessários para cada junta a ser tratada, teremos
que transformar o diâmetro externo do tudo de polegadas para milímetros e multiplicar o resultado por π
(3,14).
Ex.: Vamos tomar como base o diâmetro externo = 30” (esse valor já vem no croqui). Sabendo-se que o
valor de 1” equivale a aproximadamente 25,4mm:
Então o cálculo será o seguinte:
30” x 25,4 = 762mm x 3,14 = 2.392mm (comprimento externo da circunferência)
Agora que temos o comprimento da circunferência (diâmetro externo x π), podemos calculara quantidade de
termopares. Vejamos:
O procedimento diz que deve existir, no mínimo, um termopar para cada 1000 milímetros de comprimento
de circunferência de junta soldada mais fração, onde a circunferência é igual ao diâmetro externo x π (3,14)
Desse modo, como nossa circunferência é = 2.392mm, teremos no mínimo 3 termopares.
Feito isso, vamos agora analisar outros itens do procedimento.
Posição do Tubo:
Precisamos saber em qual posição o tubo será tratado pois se for na vertical, não haverá nenhuma alteração,
porem se for horizontal, deverá haver obrigatoriamente um termopar na geratriz inferior do tubo.
Se o tubo tiver o diâmetro externo maior que 300mm (não confundir diâmetro externo com circunferência),
além do termopar colocado na geratriz inferior, devemos acrescentar outro termopar na geratriz superior do
tubo.
Tubos com Espessuras Diferentes:
Se o tratamento térmico dor realizado em tubos que contenham espessuras diferentes, os termopares devem
ser instalados nos dois tubos. Desse modo, devemos duplicar a quantidade de termopares.
Exemplo 01

27
30” x 25,4 = 762mm x 3,14 = 2.392mm = 3 termopares
Tubo na vertical, continuamos usando =3 termopares
Com a mesma espessura, nada muda = 3 termopares

Resultado: 3 termopares
Exemplo 02
30”x 25,4 = 762mm x 3,14 = 2.392mm = 3 termopares

Tubo na vertical, continuamos usando = 3 termopares


Comespessuras diferentes, deverá duplicar-se a quantidade de termopares calculados, sendo então 3 x2 = 6
termopares
Resultado: 6 termopares.

Tabela Tratamento Térmico:


Tubo na Vertical
Polegadas/ termopares

≤ 11” - 1
≤ 12” – 1
13” a 25” – 2
26” a 37” – 3
38” a 50” – 4

Tubo na Horizontal
Polegadas/ Termopares

≤ 11” – 1
≤ 12” – 2
13” a 25” – 2
26” a 37” – 4
38” a 50” -4

Obs.: Tubos com juntas dissimilares (espessura e/ou material diferentes) sempre deverão ser instalados
termopares em ambos os lados da junta soldada.

11. BIBLIOGRAFIA
1 – HeatTreatmentofWeldedStructures – F. M. Burdekin – The WeldingInstitute
2 – Curso Tratamento Térmico de Alívio de Tensões em Juntas Soldadas Luiz Gimenes Jr. – 1994 – São
Paulo/ SP

28
DADOS CONSTRUTIVOS

29
CABO EXTENSÃO FLEXIVEL TIPO “K” PVC x PVC BITOLA 2x24
AWG E CONECTOR COMPENSADO TIPO “K”

1 – CARACTERISTICAS TÉCNICAS

A. CONDUTORES
Flexíveis e encordoados.

ACABAMENTO: não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e inclusões. O
cordão ou cabo pronto não pode apresentar falhas de encordoamento.

Materiais dos Condutores Formação

Positivo = Chomel 7 x 0,202mm (32 AWG)


Negativo = Alumel

B. ISOLAÇÃO
Constituída por termoplástico de cloreto de polivinila, PVC, classe 105°C com características de não
propagação e auto-extinção de fogo.
A camada de material isolante deve ser concêntrica, contínua, uniforme e homogênea ao longo de
todo o comprimento, facilmente removível e não aderente ao condutor.

Espessura da isolação: 0,4mm

Identificação das veias (coloração):

Positivo Cor Negativo Cor

Amarela Vermelha
Chomel (PantoneYellow) Alumel (pantone 17950)

30
A. Reunião do par:
Composto de dois cabos paralelos (positivo e negativo) individualmente isolados

B. Cobertura:

Constituída por termoplástico de cloreto de polivinila, PVC, classe 105°C com características de
não propagação e auto-extinção de fogo.
A cobertura e a isolação devem ser perfeitamente justapostas, em contato continuo e sem folga.
Deve apresentar superfície lisa, isenta de trincas, porosidades e materiais estranhos ou
contaminantes.

Espessuras da camada: 0,5mm

Identificação: cobertura na cor amarela PantoneYellow C

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

A. Conector Compensado Classe II Tipo “K”


Material do Corpo: Termoplástico
Cor: Amarelo
Range de Temperatura: -25 a 220 °C
Resistência de Isolação:> 100 MΩ 100 Vac@ 25°C

B. Material do Pino
Negativo:Alumel

C. Material do Pino
Positivo:Cromel

31
BARRA CHATA COBRE MD 1.1/4”x 1/4

32
MAQUINA DE SOLDA TERMOPAR – T.A.U

Características do produto

Referência: TAU

Categoria: Acessórios
Este aparelho permite a fixação dos pontos do termopar diretamente na peça, através de descarga capacitiva.
Desta forma a junta quente do termopar é feita na própria peça, sem que haja interferência na leitura correta
de temperatura. IMPORTANTE: A penetração do fio termopar fixado no costado da peça, não atinge 0,2mm
de profundidade. Os termopares são fornecidos em rolos de 50m, são descartáveis e fixos à peça através de
soldagem por descarga capacitiva. Os termopares são do tipo cromel-alumel ou tipo K com bitola de 22
AWG e com isolação de fibra de vidro especial ou cerâmico, resistente até 250ºC.

33
CABO DE SOLDA

Características do produto

Referência: 25mm

Categoria: Acessórios
Condutor extra-flexível: formado por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole, encordoamento classe 5
para seções 16mm² a 35mm² e classe 6 para seções 50mm² a 120mm²; Cobertura: Composto de borracha
termoplástica flexível (TPE), para altas temperaturas, na cor preta.
Extra-Flexível
Resistência a chama IEC60332-1
Isolamento borracha
Conector latão m/f 300 A
Manopla de celeron (Fenolite) isolante dos conectores
Pinos nylon

34
CONECTOR DE PAINEL

Características do produto

Referência: Conector de Painel

Categoria: Acessórios
Condutor extra-flexível: formado por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole, encordoamento classe 5
para seções 16mm² a 35mm² e classe 6 para seções 50mm² a 120mm². Cobertura: composto de borracha
termoplástica flexível (TPE), para altas temperaturas, na cor preta.
Extra-Flexível
Resistência a chama IEC60332-1
Isolamento borracha
Conector latão m/f 300 A
Manopla de celeron (Fenolite) isolante dos conectores
Pinos nylon

35
REGISTRADOR GRÁFICO PHE9

Características do produto

Referência: PHE

Categoria: Acessórios
Os registradores PHE 1 e PHE 9 são indicadores para processo de temperatura porém sua entrada também é
configurável para tensão e corrente. Seus registros são feitos através de jato de tinta colorido em papel
gráfico sanfonado. Possui indicação de temperatura do canal data ou hora.
Nº de canais de entrada 1 PHE e 6 PHE 9.
Tipos de escala J.K.E,S,T,L,U,W.PN,NE,RTD,50mV,5Vcc,50Vcc,MAcc.
Exatidão ± 0,3% + 1 digito
Modo de impressão durante o registro analógico números do canal.
Data. escala, alarme, burn-out independente do registro analógico: lista dos valores instantâneos,
parâmetros, escalas, teste padrão.
Alarme (opcional L/ LL/, H/L, H/H.
Alimentação 100-120Vac ou 200-240Vac.
Dimensional: 144x144x197mm.

36
RESISTÊNCIA ELÉTRICA CERÂMICA

Características do produto
Referência: Resistência Elétrica de Cerâmica

Categoria: Resistências
As resistências do tipo flexível são construídas de blocos cerâmicos sintetizados em alta alumina que isolam
o fio condutivo de niquel-cromo. Esta construção dá uma forma de esteira flexível com uma força mecânica
considerável. Podem ser usados até 1121ºC e são fornecidos com as ligações isoladas com terminais
machos. Estes blocos cerâmicos tornam as resistências flexíveis mantendo um formato de esteiras quais são
projetados para a maioria dos pré-aquecimentos e atendem as exigências do tratamento térmico localizados
em peças ou juntas soldadas. Devido às diferentes configurações de medidas formas e potência, as
resistências flexíveis de cerâmica podem ser fabricadas de acordo com o projeto do cliente.
Recondicionamento, baixos custos de manutenção e aproveitamento dos blocos cerâmicos.
Fio de níquel Cromo 80/20
Cerâmicas a base de alumina
Conector latão 60 A
Tubo isolante Fenolite
Modelos:
Esteira flexível
Senóide
37
MANTA FIBRA CERÂMICA

Características do produto
Referência: Manta Fibra Cerâmica

Categoria: Acessórios
Consiste em material eficiente para isolamento térmico e acústico. As mantas de fibra cerâmica 1260ºC são
produzidas a partir do eletro fusão da sílica e da alumina, obtendo-se fibras longas. As fibras são adensadas e
agulhadas, conferindo ao produto excelente resistência mecânica ao manuseio e a erosão. As mantas de fibra
cerâmica 1400ºC são produzidas com alumina, sílica e zircônia pelo mesmo processo, conferindo a mesma
resistência mecânica e baixa retração para altas temperaturas. Recomendadas para revestimento de fornos
contínuos e intermitentes, reformadores, fornos de pirólise, caldeiras, carros cerâmicos de baixa massa
térmica, isolamento de tubulações, turbinas a vapor, reatores, portas corta-fogo e selagem de tampas de
forno-poço, gaxetas de altas temperaturas.
Temperatura limite de utilização: 1260C / 1400ºC.
Processo “SPUN”, maior comprimento de fibra.
Elevada estabilidade térmica.
Excelente resistência à tração.
Excelente resistência mecânica e ao choque térmico.
Resistência ao ataque de ácidos e a corrosão.
Baixa condutibilidade térmica.
Baixo armazenamento de calor.
Se molhada por água, vapor ou óleo, terá suas propriedades completamente restauradas após a secagem.
38
FITAS DE AÇO

Características do produto
Referência: Fitas de Aço

Categoria: Aparelhos e Fitas de Arquear

SELOS VR AÇO

Características do produto
Referência: Selos VR Aço

Categoria: Aparelhos e Fitas de Arquear


39
APARELHO ESTICADOR E SELADOR EM VOLUME
CILÍNDRICO

Características do produto
Referência: Selos VR Aço

Categoria: Aparelhos e Fitas de Arquear

40
RESISTÊNCIA FLEXÍVEL DE CERÂMICA

Características do produto
Referência: Resistência Flexível de Cerâmica

Categoria: Resistências
As resistências elétricas do tipo esteira flexível são extremamente resistentes e versáteis, podem ser usadas
no processo de pré-aquecimento como: soldas transversais, longitudinais e circunferências. Para atender as
Normas de Tratamento Térmico, oferecemos vários tipos de resistências necessárias, para os mais diversos
procedimentos.

41
CONTATORA SW200

Características do Produto
Referência: Contatora SW200

Categoria: Acessório
O modelo SW200 Curtis / Albright é uma UL reconhecido DC contator tanto para uso na bateria powered
veículos e sistemas de distribuição de energia. Este contator é avaliado 400A para cargas resistivas (por
exemplo, sistema de energia) e 250A para cargas indutivas / capacitiva (por exemplo, motores elétricos).

42
CONTROLADORES DE TEMPERATURA E PROCESSOS

Características do produto
Referência: Série Desempenho

Categoria: Acessórios
Os controladores microprocessados C504 e C505 possuem como diferenciais as diversas opções de entradas
/ saídas configuráveis via software, programas de rampas e patamares e função soft-start. É utilizado para
controle dos mais variados processos de temperatura, pressão, umidade, entre outros.
Entrada de sinais configurável para termopares J, K, S, termorresistênciaPt-100, tensão CC: 0 a 5V, 1 a 5V e
0 a 10V, corrente CC: 0 a 20mA e 4-20mA.
Programação de rampas e patamares com 63 segmentos distribuídos em até 32 programas.
Sintonia automática do controle PID.
Soft-Start configurável: relé, linear ou pulso (PWM).
Duas saídas de alarme configuráveis.
Retransmissão linear para leitura (PV).
Proteção de parâmetros em cinco níveis.
Auto-calibração permanente.
Alimentação 85 a 265Vac/Vcc ou 10 a 30Vac/Vcc.
Dimensional: C504 (48x48x116mm), C505 (48x96x119).

43
TRANSFORMADOR ISOLADOR TRIFÁSICO

Característica do Produto
Referência: Transformador Isolador Trifásico

Catagoria: Acessório
Transformador IP-00 desenvolvido com adaptação para Controle de Temperatura Digital atuando como uma
proteção térmica, ideal para acompanhar a temperatura do interior das bobinas, sendo possível emitir alerta
de temperatura altas de acordo com a programação do cliente.

44
Transformador 75 KVA
Classe Térmica Isol. F/ Classe de Isol. 0,6 KV

45
Transformador 100 KVA
Classe Térmica IsolF/.0,6 KV

46

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