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Autoanticorpos Diabetes tipo 1
• Ac anti-células dos ilhéus (ICAS)
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+ em 2-3 % parentes em 1ºgrau
+ em <0.5% da população normal

• Ac. Anti-insulina
+ antes do aparecimento da DM
+ sobretudo em crianças

• Ac. Anti-GAD
Subgrupo dos ICAS
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Patogénese
Duas deficiências metabólicas da DM Tipo II:

Resistência à insulina diminuição dos tecidos em responder à insulina

Disfunção das células inadequada secreção de insulina (muitas vezes,


consequência da resistência à insulina)

Resistência à Insulina:
• Resistência aos efeitos da
insulina na mobilização,
metabolismo e
armazenamento da glucose.
Hiperglicémia
Patogénese
Factores responsáveis pela da sensibilidade à
insulina:
Mutações nos genes do receptor e da sua via de sinalização:
- Evidenciado pelo knockout dos genes que codificam para as proteínas de
sinalização

RARO

Obesidade:
- Um dos principais fenómenos causadores da doença;
- O risco de contrair DM Tipo II para com IMC elevados (>30)
- A obesidade abdominal tem maior efeito sobre a resistência á insulina
Patogénese
PORQUÊ?

Adipocinas
- Hormonas proteicas que os adipócitos libertam para a circulação sistémica em
resposta a alterações metabólicas.

A sua desregulação pode levar à Resistência à Insulina

Ex.:
- Adiponectina
- Resistina
- Leptina Actua ao nível dos receptores do SNC com vista a induzir a
saciedade induz sensibilidade à insulina

Concentrações reduzidas
podem originar resistência
Patogénese
PORQUÊ?
Ácidos gordos livres (FFAs – free fatty acids)
Nível de triglicéridos intracelular muito aumentado no músculo e no
fígado

Triglicéridos intracelulares e produtos do metabolismo dos Ácidos


Gordos são potentes inibidores da sinalização pela insulina

RESISTÊNCIA

- A Resistência à Insulina na DM Tipo II é um fenómeno complexo e multifactorial -


Patogénese

Disfunção das células :

Em estados de Resistência:

- secreção de insulina devido à elevada necessidade das células


periféricas em glucose

Hiperinsulinémia (compensação)
pode manter-se durante anos
Inadequação: DM Tipo II
Patogénese
Disfunção das células :

Disfunção qualitativa:

Perda do padrão normal de secreção da insulina. Com o passar do tempo,


ela deixa de ser adequada DM Tipo II

Disfunção quantitativa:

Degenerescência dos Ilhéus de Langerhans e formação de ilhéus amilóides


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Patologias Associadas
A DM Tipo II é a causa de diversas patologias associadas. Estas advêm do
excesso de glicose que vai entrar em alguns processos metabólicos, dos
quais se destacam:

Glicosilação não enzimática

- A glicose liga-se ao grupo amino de proteínas intra ou


extracelulares. Esta reacção vai formar produtos terminais de
glicosilação avançada (AGE).

- Os AGE provocam o cross-linking do colagénio tipo I (diminui a


elasticidade dos vasos) e do tipo IV (diminui a adesão celular).

- Proteínas plasmáticas como a albumina ligam-se às membranas


basais glicosiladas provocando enrigecimento.
Patologias Associadas
Activação da proteína cinase C
(PKC)
(estimula síntese)
Iões cálcio DAG (diacilglicerol)

(activação)
Hiperglicemia
PKC

• Produção de VEGF (vascular endothelial growth factor)


- Actividade de Endotelina-1 (vasoconstritor) e
actividade de eNOS – sintetase de monóxido de azoto
endotelial (vasodilatador) Microangiopatia e
- Produção de moléculas pró-fibrinogénicas como TGF- Retinopatia Diabética
- Produção da molécula pró-coagulante PAI-1

- Produção de citocinas pró-inflamatórias


Patologias Associadas
Hiperglicémia com distúrbios na via do poliol
• Nos tecidos que não necessitam de
insulina para transportar a glucose
(células nervosas, rins, vasos sanguíneos)

HIPERGLICÉMIA

Glucose intracelular

GSH

Susceptibilidade da célula
ao stress oxidativo
Patologias Associadas
Doença macrovascular:
• Característica de vasos sanguíneos como a aorta e outras
artérias de grande e médio calibre.

• A hiperglicémia tende a aumentar as concentrações de


lípidos no sangue que provocam uma aterosclerose
acelerada, causando:
-hipertensão arterial;
-insuficiência cardíaca;
-infarto do miocárdio;
-gangrena;
-claudicação intermitente.
Patologias Associadas
Microangiopatia:
• Ocorre um espessamento difuso da membrana basal,
principalmente nos capilares, por deposição de colagénio,
sobretudo do tipo IV.

• As paredes dos vasos ficam danificadas, podendo romper-


se e criar hemorragias. Os capilares ficam mais permeáveis
às proteínas plasmáticas.

• É especialmente evidente nos capilares da pele, músculo


esquelético, retina, glomérulos renais e medula renal.
Patologias Associadas
Complicações
oculares:
• Os vasos sanguíneos da
retina ficam lesados. Surge a
retinopatia

- Na retinopatia pré-proliferativa existem muitas vezes


microaneurismas. Caracteriza-se também por haver maior
permeabilidade dos capilares, originando edemas.

- Já a retinopatia proliferativa é caracterizada por existir proliferação


de vasos sanguíneos à superfície do nervo óptico e da retina.

- Outras consequências podem ser o glaucoma e as cataratas.


Patologias Associadas

Nefropatia diabética:
• Podem ocorrer lesões glomerulares, vasculares renais ou
pielonefrite.

Espessamento da membrana basal Aterosclerose renal e a pielonefrite


dos capilares glomerulares, ao (inflamação aguda ou crónica dos
aumento difuso da matriz mesangial rins) também surgem com maior
e a depósitos de matriz laminar na frequência nos diabéticos.
periferia dos glomérulos.

A função renal é afectada, perdendo-se proteínas pela urina - proteinúria.


Patologias Associadas
Neuropatia diabética:

• Quer os nervos motores quer os receptores sensoriais distais


e os nervos do sistema nervoso autónomo são afectados pela
reduzida quantidade de açúcar disponível para as suas células.

• Os doentes diabéticos sofrem assim de:


-perda de sensibilidade nas extremidades;
-alteração da função motora;
-oscilações na pressão arterial;
-alterações no funcionamento gastrointestinal
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