Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caderno de Dinâmicas
Caderno de Dinâmicas
Desafios
1.º ano
Desafio linguístico 1 – 1.º ano
Materiais necessários:
• Tabela com as palavras escritas;
• Dado de quantidade;
• Dado com cores.
Encaminhamento metodológico: a atividade será desenvolvida por toda a turma, com isso,
a professora precisará fazer a construção de uma tabela do tamanho que toda a turma possa
visualizar.
A tabela seguirá o modelo abaixo:
A turma será dividida em dois grupos e um estudante por vez jogará o dado e fará a leitura da
palavra correspondente. Ganha um ponto se conseguir fazer a leitura. Caso o estudante não
consiga ler, um colega poderá ajudar.
É importante observar que todos os estudantes participem da brincadeira.
Variações: As palavras que irão compor a tabela podem ser substituídas pelos nomes dos
estudantes da turma ou palavras que estejam presentes na Sequência Didática que está
sendo desenvolvida pela turma.
Anexos
Fonte: http://gavetinhadeatividades.blogspot.com/2012/07/dado-para-montar.html
Adaptado de: https://pt-static.z-dn.net/files/d96/5ce9c4135883e6b813b2d197979203a3.jpg
Desafio linguístico 2 – 1.º ano
Encaminhamento metodológico:
Pergunte aos estudantes se eles conhecem o aplicativo “Whatsapp”. A partir de suas
respostas, pergunte se eles já viram os adultos utilizando as imagens no aplicativo para se
comunicarem (figurinhas, carinhas, desenhos, etc.). Solicite que relatem quais conhecem e o
que significam. Explique o nome dessas representações gráficas, que são chamadas de
“Emojis” (origem da palavra em anexo).
Em seguida entregue o primeiro desafio para os estudantes, no qual deverão descobrir
nomes de personagens de Contos de Fadas colocando a letra inicial de cada emoji. Como
antecipação, relembre os nomes dos personagens dos contos de fadas conhecidos pela
turma.
No segundo desafio, os estudantes deverão descobrir nomes de brinquedos. Para isso,
terão um novo desafio: colocar a primeira sílaba de cada emoji nos espaços indicados. Reflita
com os estudantes que uma mesma sílaba pode se repetir em palavras distintas, e em
diferentes posições.
Os desafios podem ser realizados coletivamente, individualmente ou em duplas.
Variações: Escrever as palavras que está sistematizando no planejamento, colocando a
letra/sílaba inicial de outros emojis.
ANEXOS
EMOJIS são representações gráficas usadas para transmitir uma ideia, emoção ou sentimento.
EMOJI é uma palavra derivada da junção dos seguintes termos em japonês: e (imagem) + moji (letra).
Utilizados hoje em dia como forma de comunicação tecnológica/instantânea e de fácil entendimento,
foram popularizados através do aplicativo WHATSAPP.
DESAFIO 1: SEU DESAFIO COM OS EMOJIS ABAIXO É DESCOBRIR O NOME DE
PERSONAGENS DE CONTOS DE FADA COLOCANDO A LETRA INICIAL DE CADA EMOJI:
_______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______
______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______
Desafio 2:
1. Bola
2. Boneca
3. Pipa
4. Patinete
Desafio linguístico 3 – 1.º ano
O que este desafio propicia: Possibilitar ao estudante estabelecer relações com outros
textos lidos e/ou ouvidos e reconstruir o texto a partir dos seus conhecimentos prévios,
relevantes para a compreensão leitora.
Materiais necessários:
• Arquivo de Mídia com Música O Pato (Vinicius de Moraes);
• Computador, celular ou multimídia para reproduzir a música;
• Cartaz em papel Kraft da letra da Música O Pato (Vinicius de Moraes), com lacunas
de palavras ausentes para posterior preenchimento com os estudantes;
• Filipetas em papel branco com as palavras que estão faltando no texto (em escrita
caixa alta);
• Fita adesiva para fixar as palavras das filipetas no texto do papel kraft.
Encaminhamento metodológico:
Cantar com as crianças a Música O Pato, de Vinicius de Moraes. Escrever a letra da música
em um papel Kraft, deixando ausente algumas palavras para o preenchimento posterior com
os estudantes. Efetivar a pseudo-leitura coletiva e apontada com os estudantes, da letra da
música, indicando as lacunas que deverão ser completadas com as palavras que estão
faltando. Colocar no quadro as filipetas com as palavras que completam o texto, desafiando a
identificar onde as palavras devem ser colocadas no texto da cantiga. O texto será preenchido
de forma coletiva e com a mediação da leitura pelo(a) professor(a). Se houver necessidade,
cantar novamente a música com os estudantes, efetivando paradas para que identifiquem as
palavras que estão faltando.
Variações: Se desejar poderá ser utilizado outro texto que estiver no seu planejamento da
semana.
Anexo 01 - Letra da música Lá vem o pato (Vinicius de Moraes)
LÁ VEM O PATO
PATA AQUI, PATA ACOLÁ
LÁ VEM O PATO
PARA VER O QUE É QUE HÁ
O PATO PATETA
PINTOU O CANECO
SURROU A GALINHA
BATEU NO MARRECO
PULOU DO POLEIRO
NO PÉ DO CAVALO
LEVOU UM COICE
CRIOU UM GALO
COMEU UM PEDAÇO
DE JENIPAPO
FICOU ENGASGADO
COM DOR NO PAPO
CAIU NO POÇO
QUEBROU A TIGELA
TANTAS FEZ O MOÇO
QUE FOI PRA PANELA
LÁ VEM O PATO
Vinicius de Moraes
LÁ VEM O PATO
PATA AQUI, PATA ACOLÁ
LÁ VEM O
PARA VER O QUE É QUE HÁ
O PATO PATETA
PINTOU O CANECO
SURROU A
BATEU NO MARRECO
PULOU DO POLEIRO
NO PÉ DO
LEVOU UM COICE
CRIOU UM
COMEU UM PEDAÇO
DE JENIPAPO
FICOU ENGASGADO
COM DOR NO PAPO
CAIU NO
QUEBROU A TIGELA
TANTAS FEZ O MOÇO
QUE FOI PRA
GALO
PATO
POÇO
GALINHA
CAVALO
PANELA
Desafio linguístico 4 – 1.º ano
O que este desafio propicia: Identificar sons de sílabas iniciais e finais, estabelecer relações
entre fonemas/grafemas, comparar palavras, rimas e construir outras palavras trocando a letra
inicial.
Materiais necessários:
• Cartas do anexo;
• Acervo de letras;
• Caixinha ou saquinho.
Encaminhamento metodológico:
As cartas com comandos deverão estar dentro de um saquinho ou caixinha.
Organize a turma em duplas produtivas (níveis próximos de aprendizagem – não igual, nem
tão distantes), e disponibilize o acervo de letras para que possam montar com o auxílio da
professora.
A professora sorteará uma carta no saquinho e todas as duplas deverão tentar resolver o
comando. Em seguida, a palavra será registrada no papel bobina para um banco de palavras
da turma.
Variações:
A professora poderá colocar nos comandos palavras do gênero textual que está
utilizando em seu planejamento.
Anexos
SEPARE AS LETRAS:
MONTE COM SEU ACERVO ESCREVA O NOME DE UM
F M O I R A G
DE LETRAS O NOME DE AMIGO QUE INICIE COM A
DE SEU ACERVO E TENTE
TRÊS FRUTAS QUE MESMA LETRA DO SEU
DESCOBRIR A PALAVRA
COMECEM COM “M”. NOME.
QUE FORMOU.
SE MUDAR A PRIMEIRA
FORME O NOME DE DOIS
MONTE UMA PALAVRA LETRA DA PALAVRA JACA
BRINQUEDOS QUE
QUE RIME COM ÃO. POR “F” O QUE
COMECEM COM “B”.
FORMAREMOS?
Objetivo: Descobrir qual é o título do texto que será estudado durante a semana pela turma.
Trata- se de uma atividade de correspondência título-texto realizada de forma coletiva.
O que este desafio propicia: Desenvolver uma das habilidades de compreensão leitora que
está relacionada à coerência do texto, ou seja, o título do mesmo. Para isso, será preciso
identificar qual é o assunto central do texto lido para então, selecionar o título mais adequado.
Encaminhamento metodológico:
A sugestão é realizar a leitura de um texto previamente selecionado pelo professor.
Pode-se buscar estratégias variadas para a realização da leitura com os estudantes: leitura
apontada, leitura feita pelo professor, leitura individual, leitura em duplas.
O texto lido não deve ter o título exposto.
Se entregar o texto impresso para os estudantes, deixar sem título.
Após a leitura, o professor escreve no quadro três possibilidades de título para aquele texto
lido.
Deve haver alguma semelhança entre os títulos e o texto, pois há necessidade da atividade
ser desafiadora e promover reflexão.
Junto com os estudantes realiza-se a leitura dos títulos e discute-se cada uma das
possibilidades, refutando ou confirmando o título correto, com base nas informações do texto
lido.
Sugere-se utilizar estratégias como grifar, pintar e discutir sobre as questões que estão
implícitas.
Exemplo:
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta. 2º ano
Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê Qual é o título do texto?
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar. 1) Como andar de bicicleta
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te faço companhia por aí, 2) Quem anda de bicicleta
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir 3) A Bicicleta
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A Resposta: O título da música é A Bicicleta
Sou sua amiga bicicleta.
Faz bem pouco tempo entrei na moda pra valer, http://multimidia.educacao.curitiba.pr.gov.br/2018/11/pdf/00195739.pdf
página 47
Os executivos me procuram sem parar.
Todo mundo vive preocupado em emagrecer,
Até mesmo teus pais resolveram me adotar.
Muita gente ultimamente vem me pedalar
Mas de um jeito estranho que eu não saio do lugar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Disponível em https://www.vagalume.com.br/toquinho/bicicleta.html
Ciclo ll
3) Eva Furnari
Variações:
Outras sugestões para o desenvolvimento do desafio:
1) Escrever três títulos no quadro e, coletivamente, discutir um a um para ver qual é o título
adequado do texto.
2) Colar a papeleta com o título correto acima do texto no caderno ou em cartaz na sala, após
os estudantes terem recebido as três opções de títulos e realizado as discussões.
3) Dividir a turma em três grupos. Cada grupo recebe uma papeleta e deve argumentar porque
o título que receberam é adequado.
4) Apresentar cada título de uma vez para que analisem e indiquem o motivo de ser adequado
ou não.
Anexos
Variações: Você pode selecionar o título do texto que irá sistematizar com os estudantes ou
palavras que pertencem ao texto para que eles descubram por meio do jogo da forca.
Anexos
Sugerimos a escolha de uma quadrinha para realizar a leitura coletiva. Uma das palavras
estará escondida e os estudantes deverão descobrir qual é através da brincadeira da forca.
JARDIM
BONECO PARA
RECORTAR E
MONTAR NA FORCA
O gênero quadrinha permite várias ampliações no trabalho com os estudantes: ampliação
vocabular, rimas e aliterações, trabalho com palavras compostas por diferentes composições
silábicas, além de uma leitura divertida. Veja outras sugestões:
Objetivo: Identificar as palavras que rimam com a palavra que a professora ditar.
O que este desafio propicia: Que os estudantes percebam as unidades sonoras e gráficas
das palavras, comparando-as e identificando semelhanças.
Materiais necessários: Cartas com as imagens/palavras, cartela com a lista de palavras para
a professora.
Variações: você poderá utilizar um banco de palavras que esteja trabalhando em sua própria
sequência didática.
Anexos
JANELA CANELA
FIVELA CARRINHO
PANELA PASSARINHO
PENEIRA
CADEIRA
CHUTEIRA CHALEIRA
CAMINHO NINHO
MOLA COLA
BOLA SOLA
COMETA CANETA
BORBOLETA
ROLETA
O que este desafio propicia: Atribuir sentidos e formular hipóteses sobre o assunto de um
texto com base em imagens. Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e espaço.
Encaminhamento metodológico:
Pergunte aos estudantes se eles conhecem o aplicativo “Whatsapp”. A partir de suas
respostas, pergunte se eles já viram os adultos utilizando as imagens no aplicativo para se
comunicarem (figurinhas, carinhas, desenhos, etc.). Solicite que relatem quais conhecem e o
que significam. Explique o nome dessas representações gráficas, que são chamadas de
“Emojis” (origem da palavra em anexo).
Entregue em folha impressa os conjuntos de emojis. Explique que cada conjunto
representa um título de um Conto de Fadas.
Relembre os Contos conhecidos pela turma, relacionando os elementos e personagens
de cada história oralmente.
Em seguida, solicite que analisem cada conjunto, identificando o que cada emoji
representa na história, escrevendo o título correspondente.
Pode-se realizar o desafio coletivamente, em duplas ou individualmente.
Ao final, escolha um dos Contos e faça a leitura para a turma!
Variações: Antes de contar uma história desconhecida para a turma prevista no
planejamento, traga um conjunto de emojis com elementos da história para que levantem
hipóteses sobre qual será o título ou sobre os possíveis acontecimentos e personagens da
narrativa. Liste as hipóteses dos estudantes no quadro e vá confirmando ou refutando ao longo
da leitura.
ANEXOS
EMOJIS são representações gráficas usadas para transmitir uma ideia, emoção ou
sentimento. EMOJI é uma palavra derivada da junção dos seguintes termos em
japonês: e (imagem) + moji (letra). Utilizados hoje em dia como forma de comunicação
tecnológica/instantânea e de fácil entendimento, foram popularizados através do aplicativo
WHATSAPP.
DESAFIO: VOCÊ CONHECE OS CONTOS DE FADAS? QUAIS VOCÊ CONHECE?
OBSERVE OS CONJUNTOS DE EMOJIS ABAIXO E ADIVINHE QUAL CONTO DE FADA
CADA UM REPRESENTA. DICA: LEMBRE-SE DOS PERSONAGENS E ELEMENTOS QUE
APARECEM NAS HISTÓRIAS QUE VOCÊ CONHECE:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Objetivo: Formar novas palavras a partir dos desafios propostos em cada número da
cruzadinha.
Materiais necessários:
• Banco de palavras da turma;
• Folha quadriculada;
• Lápis de escrever (para a construção do caça-palavras);
• Lápis de cor (para resolução do caça-palavras).
Encaminhamento metodológico:
Para construir o caça-palavras você deverá selecionar um texto que está sendo trabalhado no
planejamento atual com os estudantes. Se o texto estiver exposto no porta textos da sala,
você deverá ler com os estudantes novamente. Com uma caneta marca textos iluminar
palavras significativas no texto.
BANCO DE PALAVRAS: escreva em uma folha de papel bobina ou no quadro de giz as
palavras destacadas no texto.
Organize a turma em duplas. Distribua para as duplas uma folha quadriculada. A quantidade
de palavras que os estudantes poderão escolher para a construção do caça-palavras será
determinada pelo(a) professor(a) da turma (3 a 5 palavras).
As duplas de estudantes irão preencher os quadrinhos com as palavras selecionadas
completando os demais quadrinhos com letras aleatórias. Com o caça-palavras finalizado em
mãos será o momento de desafiar a outra dupla de colegas da sala.
É importante que as duplas identifiquem com o nome o caça-palavras que construíram.
Variações:
A troca de caca-palavras, poderá acontecer entre as turmas do 3.º ano.
Anexos
Desafio linguístico 3 – 3.º ano
Objetivo: realizar a leitura das palavras presentes na tabela, após jogar os dados. Em
seguida, escrever outra palavra com a sílaba destacada.
Materiais necessários:
• Tabela com as palavras escritas;
• Dado de quantidade;
• Dado com cores.
Encaminhamento metodológico: a atividade será desenvolvida por toda a turma, com isso,
a professora precisará fazer a construção de uma tabela do tamanho que toda a turma possa
visualizar.
A tabela seguirá o modelo abaixo:
ESQUILO FEIJÃO PORQUE TRANSPORTE CLUBE AMANHECER
A turma será dividida em dois grupos e um estudante por vez jogará o dado e fará a leitura da
palavra correspondente. O grupo deverá escrever uma palavra que contenha a mesma sílaba
destacada da palavra lida na tabela. Ganha um ponto se o grupo conseguir fazer a escrita
correta da palavra.
É importante observar que todos os estudantes participem da brincadeira.
Variações: As palavras que irão compor a tabela podem ser substituídas por outras que
estejam presentes na Sequência Didática que está sendo desenvolvida pela turma.
Anexos
Fonte: http://gavetinhadeatividades.blogspot.com/2012/07/dado-para-montar.html
Adaptado de: https://pt-static.z-dn.net/files/d96/5ce9c4135883e6b813b2d197979203a3.jpg
Desafio linguístico 4 – 3.º ano
Objetivo: Descobrir qual é o título do texto que será estudado durante a semana pela turma.
Trata- se de uma atividade de correspondência título-texto realizada de forma coletiva.
O que este desafio propicia: Desenvolver uma das habilidades de compreensão leitora que
está relacionada à coerência do texto, ou seja, o título do mesmo. Para isso, será preciso
identificar qual é o assunto central do texto lido para então, selecionar o título mais adequado.
Encaminhamento metodológico:
A sugestão é realizar a leitura de um texto previamente selecionado pelo professor.
Pode-se buscar estratégias variadas para a realização da leitura com os estudantes: leitura
apontada, leitura feita pelo professor, leitura individual, leitura em duplas.
O texto lido não deve ter o título exposto.
Se entregar o texto impresso para os estudantes, deixar sem título.
Após a leitura, o professor escreve no quadro três possibilidades de título para aquele texto
lido.
Deve haver alguma semelhança entre os títulos e o texto, pois há necessidade da atividade
ser desafiadora e promover reflexão.
Junto com os estudantes realiza-se a leitura dos títulos e discute-se cada uma das
possibilidades, refutando ou confirmando o título correto, com base nas informações do texto
lido.
Sugere-se utilizar estratégias como grifar, pintar e discutir sobre as questões que estão
implícitas.
Exemplo:
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta. 2.º ano
Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar. Qual é o título do texto?
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar, 1) Como andar de bicicleta
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A 2) Quem anda de bicicleta
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te faço companhia por aí, 3) A Bicicleta
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis. Resposta: O título da música é A Bicicleta
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar. http://multimidia.educacao.curitiba.pr.gov.br/2018/11/pdf/00195739.pdf
B-I-C-I-C-L-E-T-A página 47
Sou sua amiga bicicleta.
Faz bem pouco tempo entrei na moda pra valer,
Os executivos me procuram sem parar.
Todo mundo vive preocupado em emagrecer,
Até mesmo teus pais resolveram me adotar.
Muita gente ultimamente vem me pedalar
Mas de um jeito estranho que eu não saio do lugar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Disponível em
https://www.vagalume.com.br/toquinho/bicicleta.html
Ciclo ll
3) Eva Furnari
Variações:
Outras sugestões para o desenvolvimento do desafio:
1) Escrever três títulos no quadro e, coletivamente, discutir um a um para ver qual é o título
adequado do texto.
2) Colar a papeleta com o título correto acima do texto no caderno ou em cartaz na sala, após
os estudantes terem recebido as três opções de títulos e realizado as discussões.
3) Dividir a turma em três grupos. Cada grupo recebe uma papeleta e deve argumentar porque
o título que receberam é adequado.
4) Apresentar cada título de uma vez para que analisem e indiquem o motivo de ser adequado
ou não.
Anexos
Objetivo: Associar a representação que o autor do livro “O que dizem as palavras”, Nani, fez
apoiando-se em imagens com os significados do dicionário.
Variações: É possível, a partir do texto que está sendo sistematizado, de acordo com seu
planejamento, separar palavras desconhecidas junto com os estudantes, para que eles
encontrem o significado no dicionário e também façam a ilustração do que significam as
palavras selecionadas. Essa atividade pode ser feita em grupos, ampliando assim o repertório
vocabular, de maneira lúdica e interessante para os estudantes.
Anexos
VIOLÊNCIA EFETUADA CONTRA UMA PESSOA MAIS FRACA: O QUE O
PAI FEZ COM O FILHO FOI UMA COVARDIA.
PESSOA QUE BUSCA ENXERGAR TUDO PELO LADO BOM; QUEM NÃO
DESISTE DIANTE DE GRANDES PROBLEMAS OU ADVERSIDADES.
QUEM TEM ESPERANÇA DE QUE TUDO PODE MELHORAR
FUTURAMENTE.
QUE CONTÉM OU DEMONSTRA ATROFIA; QUE NÃO CONSEGUIU SE
DESENVOLVER POR COMPLETO.
Objetivo: Resolver, decifrando pistas não verbais e verbais, uma mensagem secreta e
palavras misteriosas.
O que este desafio propicia: Utilizar a linguagem verbal e não verbal para estabelecer
sentidos e compreender a mensagem enviada, bem como utilizar-se de conhecimentos
prévios, pistas linguísticas e raciocínio lógico para descobrir palavras.
Variações: No planejamento, usar uma carta enigmática para introduzir o novo texto a ser
trabalhado, trazendo uma frase ou o próprio título do texto em forma de enigma. É possível
propor que os estudantes (em duplas) criem enigmas sobre palavras do texto estudado e
troquem com outras duplas a fim de desafiá-los a descobrir as palavras secretas.
Anexos
Qual é a mensagem?
Um personagem famoso deixou para vocês um bilhetinho enigmático. Você consegue
revelar o enigma? O que ele escreveu? Quem é ele?
Qual é a palavra?
Dicas:
A. Instrumento que produz assobio com 5 letras.
B. Caixa geralmente feita de madeira, com tampa arredondada, com 3 letras.
C. Exercício ou brincadeira que consiste em curvar o corpo para frente até a cabeça atingir o
chão e dar uma volta, rolando o corpo para frente ou para trás, com 10 letras.
D. Técnica de formar figuras dobrando pedaços de papel, com 9 letras.
E. Muito boa qualidade, muito bom, com 9 letras.
F. Peça de ferro que se prende nos cascos de animais de montaria para protegê-los, com 9
letras.
G. Jogador de futebol ou de outros esportes que defende o gol para impedir que a bola
entre, com 7 letras.
H. Pessoa que recebe uma herança, com 8 letras.
I. Aquilo que não se pode ver, com 9 letras.
J. Inseto de corpo oval, geralmente vermelho com pintas pretas e que vive nas plantas, com
8 letras.
K. Espetáculo que oferece acompanhamento musical para que os participantes cantem ao
microfone, com 7 letras.
Respostas:
Mensagem secreta
Palavras secretas
A. Apito
B. Baú
C. Cambalhota
D. Dobradura
E. Excelente
F. Ferradura
G. Goleiro
H. Herdeiro
I. Invisível
J. Joaninha
K. Karaokê
Desafio linguístico 3 – 4.º ano
Objetivo: Preencher a fábula com as palavras que julgar adequadas, a partir de um banco
de sugestões.
O que este desafio propicia: Estabelecer relações com outros textos lidos e/ou ouvidos e
reconstruir o texto a partir de inferências e predições, mediando estratégias para a leitura.
Materiais necessários:
• Cartaz em papel Kraft da Fábula O leão e o rato;
• Filipetas em papel branco com as palavras que estão faltando no texto;
• Fita adesiva para fixar as palavras das filipetas no texto do papel kraft;
• Um texto lacunado da Fábula para cada estudante;
• Lápis e borracha para os estudantes durante o preenchimento das lacunas.
Variações:
1. Se desejar poderá ser utilizado outro texto que estiver no planejamento da semana.
2. Utilizar outra fábula.
Anexo 01 - Fábula
O leão e o rato
Depois de um cansativo dia de caça, um leão deitou debaixo de uma árvore para
descansar. Quando adormeceu, uns ratos se atreveram a sair do seu esconderijo e
começaram a brincar ao redor do leão. Logo o mais travesso, teve a ideia de se esconder
debaixo da juba do leão, com tanta má sorte, que o despertou. Muito mal humorado por ver
seu descanso interrompido, o leão agarrou o rato entre suas garras e deu um rugido:
─ Como você se atreve a perturbar meu sono, insignificante rato? Vou comê-lo para
que possa aprender a lição!
O rato, que estava tão assustado, que nem podia se mover, disse-lhe tremendo:
─ Por favor, não me mate, leão. Eu não queria te incomodar. Se me deixar livre, eu
serei eternamente grato caso algum dia precise de mim.
─ Há há há! Riu-se o leão olhando para o rato. Um ser tão pequeno como você, vai
me ajudar de que forma? Não me faça rir!
Mas o rato insistiu outra vez, até que o leão, comovido pelo seu tamanho e sua
valentia, deixou-lhe ir embora.
Alguns dias depois, enquanto o rato passeava pelo bosque, ouviu uns rugidos
terríveis que faziam as folhas das árvores tremerem.
Rapidamente correu até o lugar de onde vinha o barulho, e encontrou o leão ali, que
havia ficado preso numa forte rede. O rato, decidido a pagar sua dívida, disse-lhe:
─ Alguns dias atrás, você se enganou, pensando que eu nada poderia fazer para te
agradecer. Agora é bom que saiba que os pequenos ratos somos agradecidos e cumprimos
nossas promessas.
O leão não teve palavras para agradecer ao pequeno rato. Desde esse dia, os dois
ficaram amigos para sempre.
O leão e o rato
Objetivo: Seguir as pistas e descobrir qual peça teatral cada criança assitiu.
Encaminhamento metodológico:
Perguntar aos estudantes se já foram ao teatro e quais peças já assistiram. Questioná-
los como ficaram sabendo sobre as peças que foram assistir. Mostrar os cartazes de quatro
teatros que já aconteceram, destacando sua funcionalidade. Deixar que explorem os cartazes
e identifique com os estudantes os elementos que aparecem em todos os textos sobre as
peças.
Em seguida lance o desafio: distribua uma tabela com o nome de quatro crianças,
sendo que cada uma delas assistiu uma peça diferente. O desafio é descobrir a partir de uma
lista de pistas qual peça cada um assistiu. Pedir que escrevam na tabela quando decifrarem
os enigmas.
Retome no grande grupo as respostas e a lógica realizada pelos estudantes para
chegarem nas respostas corretas.
Fonte: https://www.teatrobradesco.com.br/programacao.php?id=536&evento=CINDERELLA
Fonte: http://www.engeplus.com.br/noticia/variedades/2015/frozen-uma-aventura-congelante-chega-ao-teatro-elias-angeloni
Fonte: http://botequimcultural.com.br/infantil-chapeuzinho-vermelho-como-voce-nunca-viu-o-musical/
Fonte: https://www.teatroriomarrecife.com.br/programacao.php?id=130_A+BELA+E+A+FERA
Materiais necessários:
• Livro: Contos de Morte Morrida do autor Ernani Só
• Palitos coloridos: verde para verdadeiro e vermelho para falso.
Encaminhamento metodológico:
Ler o conto: A morte e o caçador, publicada no livro Contos de Morte Morrida do autor
Ernani Só, por ser um texto atraente aos estudantes e sua faixa etária. Em seguida, a
brincadeira SUPER QUIZ, desafiará os estudantes numa divertida competição de
interpretação/compreensão do texto a partir de respostas verdadeiras e falsas. A cada
pergunta, os estudantes, em grupos, deverão levantar seus palitos, indicando verde para
afirmativas verdadeiras e vermelho para as afirmativas falsas. A retomada ao texto para
conferência será necessária, ensinando aos estudantes a importância da releitura.
Atenção! É muito importante que os estudantes justifiquem suas respostas coletivamente
pois, desta forma, envolvemos a oralidade de maneira significativa. Divida a turma em grupos,
para que pensem e argumentem entre si sobre a resposta correta.
Variações:
• Através da apresentação de slides, utilizando o Datashow.
• Os palitos coloridos (verde/verdadeiro e vermelho/falso) que os próprios estudantes
podem colorir – se você preferir, as cores podem ser substituídas por outras ou
ainda, as palavras, verdadeiro e falso.
• Através da apresentação oral das perguntas (sem o uso do Datashow). Desta forma
será importante repetir a leitura para que possam responder com maior propriedade.
Ou seja, você lê as afirmativas, os estudantes ouvem atentamente, discutem,
respondem justificando suas respostas coletivamente.
Anexos:
Desafio linguístico 2 – 5.º ano
Encaminhamento metodológico:
Convide os estudantes para realizarem um desafio. Vocês lembram dos contos de fada?
Variações:
1. É possível variar a estratégia usada para a leitura do texto, pedindo que eles escolham duas
cores de lápis de cor diferentes ou caneta marca texto e pintem ou iluminem os parágrafos de
acordo com cada uma das histórias, para então depois recortar e organizar os textos.
2. Outra atividade que pode sofrer variação refere-se aos títulos das histórias. Eles podem ser
entregues em filipetas (palavra por palavra), para que os estudantes, após a reorganização
dos textos, montem o título que corresponde a cada história. Outra sugestão é após a
reorganização dos textos, solicitar que os próprios estudantes lancem hipóteses sobre o título
das histórias. Uma pesquisa pode ser sugerida aos estudantes para a checagem e descoberta
dos títulos originais.
3. Aproveitando a temática que está em estudo, você pode trazer dois textos do mesmo gênero
e mesmo assunto para que os estudantes procedam com as mesmas estratégias: separar o
que pertence a cada um dos textos e organizá-los de forma coerente.
Anexos 1
Era uma vez um rei e uma rainha que esperavam muito tempo para ter um filho. Quando
enfim a rainha deu à luz uma menina, eles ficaram tão contentes que organizaram uma grande
festa para celebrar o batizado do bebê.
O rei e a rainha convidaram as sete fadas do reino, e todas levaram presentes muito
especiais para a menina. O rei mandou fazer pratos e talheres de ouro maciço para as fadas.
Era uma vez uma príncipe que queria se casar. Mas a noiva que ele estava procurando
tinha de ser uma princesa verdadeira, e sem nenhum defeito! Para encontrá-la, o príncipe
viajou muito e conheceu várias princesas, mas não gostou de nenhuma.
Mas esqueceram de convidar uma oitava fada, e ela entrou no palácio pisando duro. Os
criados correram a arrumar um lugar para ela na mesa, só que os pratos e os talheres não
eram de ouro. Percebendo que haveria problema, a fada mais nova se escondeu, quando
chegou a hora de dar presentes.
Essa era briguenta...aquela era alta demais, a outra se vestia mal, e aquela tinha muitos
cachorros.
Então, numa noite de tempestade, ele escutou alguem bater na porta. Do lado de fora
era uma moça toda molhada e suja de lama. Ela disse que era uma princesa, mas ninguém no
palácio acreditou.
A primeira fada deu à princesa o dom da beleza. A segunda, o dom da bondade. A
terceira, dom da graça. A quarta, uma linda voz. A quinta e a sexta, o talento para a dança e
música.
“Tenho um teste infalível para saber se ela é princesa mesmo”, a rainha falou. Então foi
buscar uma grão de ervilha e convidou a moça para passar a noite no palácio.
Então a oitava fada disse: “Quando ela fizer dezesseis anos, vai espetar o dedo e
morrer!”. Todo mundo ficou horrorizado! Mas a fada mais nova saiu do esconderijo e disse:
“Não, ela não vai morrer. Vai dormir, e com toda a corte. Cem anos depois, um príncipe vai
acordá-la com um beijo”.
No dia seguinte o rei mandou destruir todas as agulhas do reino. Mas, quando fez
dezesseis anos, a princesa descobriu uma escada secreta que havia no palácio e subiu. Lá em
cima uma velha estava fiando. A princesa nunca tinha visto uma roca de fiar e estendeu a mão
para tocá-la.
Depois de tomar um banho quente e vestir uma camisola limpa, a princesa foi conduzida
a um quarto maravilhoso. A rainha tinha posto o grão de ervilha no estrado e mandado os
lacaios empilharem na cama vinte colchões macios.
No mesmo instante ela espetou o dedo no fuso e caiu. O rei e a rainha encontraram e a
deitaram na melhor cama do palácio. Depois adormeceram, assim como os criados, os gatos e
os cachorros.
Cem anos se passaram. E um dia um jovem príncipe se deparou com uma enorme cerca
de espinheiros. Quando tocou a cerca com a espada, ela se abriu e o palácio apareceu. O
príncípe entrou no palácio e encontrou todo mundo dormindo.
O príncipe chegou até o quarto da bela adormecida. Então se debruçou e beijou a
princesa.
Na manhã seguinte, a pobre moça reclamou que não tinha conseguido dormir. “Havia
uma coisa dura na cama”, ela disse. “Eu passei a noite inteira me revirando de um lado para o
outro”.
“Como ela é sensível”, o príncipe exclamou. “Só uma princesa verdadeira seria capaz de
sentir o grão de ervilha embaixo de tantos colchões!”. E então os dois se casaram e foram
felizes para sempre. Quanto ao grão de ervilha, foi posto numa redoma, no museu do palácio,
onde está até hoje.
Ela acordou, sorriu e sentou-se na cama, surpresa com o príncipe. Mas logo os dois se
apaixonaram. Enquanto isso, todas as criaturas do reino despertaram. O encantamento da fada
malvada tinha rompido! E o príncipe e a princesa foram felizes para sempre.
Anexos 2
Era uma vez um rei e uma rainha que esperavam muito tempo para ter um filho.
Quando enfim a rainha deu à luz uma menina, eles ficaram tão contentes que
organizaram uma grande festa para celebrar o batizado do bebê.
O rei e a rainha convidaram as sete fadas do reino, e todas levaram presentes muito
especiais para a menina. O rei mandou fazer pratos e talheres de ouro maciço para as
fadas.
Era uma vez uma príncipe que queria se casar. Mas a noiva que ele estava
procurando tinha de ser uma princesa verdadeira, e sem nenhum defeito! Para
encontrá-la, o príncipe viajou muito e conheceu várias princesas, mas não gostou de
nenhuma.
Mas esqueceram de convidar uma oitava fada, e ela entrou no palácio pisando duro.
Os criados correram a arrumar um lugar para ela na mesa, só que os pratos e os
talheres não eram de ouro. Percebendo que haveria problema, a fada mais nova se
escondeu, quando chegou a hora de dar presentes.
Essa era briguenta...aquela era alta demais, a outra se vestia mal, e aquela tinha
muitos cachorros.
Então numa noite de tempestade, ele escutou alguém bater na porta. Do lado de fora
era uma moça toda molhada e suja de lama. Ela disse que era uma princesa, mas
ninguém no palácio acreditou.
“Tenho um teste infalível para saber se ela é princesa mesmo”, a rainha falou. Então,
foi buscar uma grão de ervilha e convidou a moça para passar a noite no palácio.
Então, a oitava fada disse: “Quando ela fizer dezesseis anos, vai espetar o dedo e
morrer!”. Todo mundo ficou horrorizado! Mas a fada mais nova saiu do esconderijo e
disse: “Não, ela não vai morrer. Vai dormir, e com toda a corte. Cem anos depois, um
príncipe vai acordá-la com um beijo”.
No dia seguinte o rei mandou destruir todas as agulhas do reino. Mas, quando fez
dezesseis anos, a princesa descobriu uma escada secreta que havia no palácio e subiu.
Lá em cima uma velha estava fiando. A princesa nunca tinha visto uma roca de fiar e
estendeu a mão para tocá-la.
Depois de tomar um banho quente e vestir uma camisola limpa, a princesa foi
conduzida a um quarto maravilhoso. A rainha tinha posto o grão de ervilha no estrado
e mandado os lacaios empilharem na cama vinte colchões macios.
No mesmo instante ela espetou o dedo no fuso e caiu. O rei e a rainha a encontraram
e a deitaram na melhor cama do palácio. Depois adormeceram, assim como os criados,
os gatos e os cachorros.
Cem anos se passaram. E um dia um jovem príncipe se deparou com uma enorme
cerca de espinheiros. Quando tocou a cerca com a espada, ela se abriu e o palácio
apareceu. O príncípe entrou no palácio e encontrou todo mundo dormindo.
Na manhã seguinte, a pobre moça reclamou que não tinha conseguido dormir. “Havia
uma coisa dura na cama”, ela disse. “Eu passei a noite inteira me revirando de um
lado para o outro”.
“Como ela é sensível”, o príncipe exclamou. “Só uma princesa verdadeira seria capaz
de sentir o grão de ervilha embaixo de tantos colchões!”. E então os dois se casaram
e foram felizes para sempre. Quanto ao grão de ervilha, foi posto numa redoma, no
museu do palácio, onde está até hoje.
Ela acordou, sorriu e sentou-se na cama, surpresa com o príncipe. Mas logo os dois se
apaixonaram. Enquanto isso, todas as criaturas do reino despertaram. O
encantamento da fada malvada tinha rompido! E o príncipe e a princesa foram felizes
para sempre.
A bela adormecida
A bela adormecida
Era uma vez um rei e uma rainha que esperavam muito tempo para ter um filho. Quando
enfim a rainha deu à luz uma menina, eles ficaram tão contentes que organizaram uma grande
festa para celebrar o batizado do bebê.
O rei e a rainha convidaram as sete fadas do reino, e todas levaram presentes muito
especiais para a menina. O rei mandou fazer pratos e talheres de ouro maciço para as fadas.
Mas esqueceram de convidar uma oitava fada, e ela entrou no palácio pisando duro. Os
criados correram a arrumar um lugar para ela na mesa, só que os pratos e os talheres não
eram de ouro. Percebendo que haveria problema, a fada mais nova se escondeu, quando
chegou a hora de dar presentes.
A primeira fada deu à princesa o dom da beleza. A segunda, o dom da bondade. A
terceira, dom da graça. A quarta, uma linda voz. A quinta e a sexta, o talento para a dança e
música.
Então a oitava fada disse: “Quando ela fizer dezesseis anos, vai espetar o dedo e
morrer!”. Todo mundo ficou horrorizado! Mas a fada mais nova saiu do esconderijo e disse:
“Não, ela não vai morrer. Vai dormir, e com toda a corte. Cem anos depois, um príncipe vai
acordá-la com um beijo”.
No dia seguinte o rei mandou destruir todas as agulhas do reino. Mas, quando fez
dezesseis anos, a princesa descobriu uma escada secreta que havia no palácio e subiu. Lá em
cima uma velha estava fiando. A princesa nunca tinha visto uma roca de fiar e estendeu a mão
para tocá-la.
No mesmo instante ela espetou o dedo no fuso e caiu. O rei e a rainha encontraram e a
deitaram na melhor cama do palácio. Depois adormeceram, assim como os criados, os gatos e
os cachorros.
Cem anos se passaram. E um dia um jovem príncipe se deparou com uma enorme cerca
de espinheiros. Quando tocou a cerca com a espada, ela se abriu e o palácio apareceu. O
príncípe entrou no palácio e encontrou todo mundo dormindo.
O príncipe chegou até o quarto da bela adormecida. Então se debruçou e beijou a
princesa.
Ela acordou, sorriu e sentou-se na cama, surpresa com o príncipe. Mas logo os dois se
apaixonaram. Enquanto isso, todas as criaturas do reino despertaram. O encantamento da fada
malvada tinha rompido! E o príncipe e a princesa foram felizes para sempre.
Era uma vez uma príncipe que queria se casar. Mas a noiva que ele estava procurando
tinha de ser uma princesa verdadeira, e sem nenhum defeito! Para encontrá-la, o príncipe
viajou muito e conheceu várias princesas, mas não gostou de nenhuma.
Essa era briguenta...aquela era alta demais, a outra se vestia mal, e aquela tinha muitos
cachorros.
Então, numa noite de tempestade, ele escutou alguem bater na porta. Do lado de fora
era uma moça toda molhada e suja de lama. Ela disse que era uma princesa, mas ninguém no
palácio acreditou.
“Tenho um teste infalível para saber se ela é princesa mesmo”, a rainha falou. Então foi
buscar uma grão de ervilha e convidou a moça para passar a noite no palácio.
Depois de tomar um banho quente e vestir uma camisola limpa, a princesa foi conduzida
a um quarto maravilhoso. A rainha tinha posto o grão de ervilha no estrado e mandado os
lacaios empilharem na cama vinte colchões macios.
Na manhã seguinte, a pobre moça reclamou que não tinha conseguido dormir. “Havia
uma coisa dura na cama”, ela disse. “Eu passei a noite inteira me revirando de um lado para o
outro”.
“Como ela é sensível”, o príncipe exclamou. “Só uma princesa verdadeira seria capaz de
sentir o grão de ervilha embaixo de tantos colchões!”. E então os dois se casaram e foram
felizes para sempre. Quanto ao grão de ervilha, foi posto numa redoma, no museu do palácio,
onde está até hoje.
Desafio linguístico 3 – 5.º ano
O que este desafio propicia: a reflexão sobre a ortografia das palavras, seus diferentes
padrões e significados, bem como pode favorecer à ampliação do vocabulário dos estudantes.
Materiais necessários: cartelas do torto, papel e lápis para anotar as palavras formadas.
Encaminhamento metodológico:
Separe a turma em grupos e distribua uma cartela igual para todos os grupos. Em uma cartela
ampliada, mostre aos estudantes como é possível usar a cartela para formar palavras. A partir
de um sinal combinado, todos começam a formar palavras, registrando-as em uma folha à
parte. Devem-se formar as palavras seguindo em todas as direções, sempre ligando as letras
em sequência direta, sem cruzar, sem pular e sem repetir letra (para que uma palavra tenha
letra repetida, é necessário que essa letra também esteja duplicada no diagrama). Só valem
palavras de QUATRO letras ou mais. Ao sinal final ou tempo combinado, todos param de
escrever e fazem a contagem de pontos de acordo com as palavras formadas.
4 letras = 1 ponto.
SECO
,
colegas de outros grupos, a fim de verificar quantas palavras a turma toda conseguiu. Leia as
palavras com eles e discuta os significado das mesmas.
Variações:
Anexos
Há diferentes cartelas. Selecione uma de cada vez para desafiar a turma, ou proponha um
rodízio por cartelas diferentes, para ver quantas palavras cada grupo consegue formar por
cartela.
Cartela 1
R O A R O A
U N T U N T
D I A D I A
I L P I L P
S E D S E D
O C O O C O
Cartela 2
T O D T O D
A R T A R T
B A I B A I
I A L I A L
N I S N I S
U M E U M E
Cartela 3
T R A T R A
B I M B I M
N A G N A G
D E O D E O
A I P A I P
T R O T R O
Cartela 4
U M T U M T
S A S S A S
T I I T I I
A L N A L N
B A D B A D
A C P A C P
Desafio linguístico 4 – 5.º ano
O que este desafio propicia: Leitura uníssona, com ritmo e entonação, propiciando a
desinibição, enriquecendo o vocabulário e a aproximação dos demais estudantes da unidade.
Encaminhamento metodológico:
Leve um texto poético para a sala de aula e proponha a leitura coletiva, refletindo sobre
os sentidos expressos. Ensaiem a leitura uníssona de forma que fique bem compreensível
para os demais estudantes que irão ouvir.
Na hora do recreio, os estudantes se reúnem para realizar a leitura e mobilizar os
demais estudantes espontaneamente a ouvir o texto lido. A professora irá filmar o momento
da leitura e a reação dos demais estudantes ao ouvir o texto lido.
Ao final da atividade, a professora pode enviar o vídeo para o(a) alfabetizador(a) de
referência no NRE.
Variações: Além dos poemas sugeridos, você pode realizar este desafio utilizando um texto
já sistematizado em uma sequência didática.
Anexos
Sugestão 1
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Objetivos:
• Organizar textos coesos e coerentes em relação à proposta.
• Perceber a necessidade de adequação do vocabulário à ação discursiva.
• Retomar a sequência lógica de textos narrativos a partir de imagens, palavras e frases
ou trechos do texto.
O que este desafio propicia: O estabelecimento de relações entre textos lidos, partes
do texto e os conhecimentos prévios.
Encaminhamento metodológico:
Entregue uma fotocópia do painel para cada equipe e solicite que os estudantes recortem
as peças do jogo. Peça-lhes para montar os arranjos, de modo que as ideias tenham
coerência.
Quando a primeira equipe terminar, encerrar a montagem e pedir para iniciar a leitura das
frases.
Provavelmente haverá “discussões” a respeito das ideias diferenciadas. Aproveite a
oportunidade para auxiliá-los a chegar a um consenso.
Vence a equipe que montar primeiro todo o painel, com coerência.
Está sempre
Carteira Susi Nas ruas e Sob o sol Entrega as saudável, em
avenidas correspondê plena forma
ncias física.
Há tempos,
Salva-vidas Carlos Em alto-mar Toda manhã ou à Observa o passou a
tarde horizonte admirar e
respeitar os
pescadores.
Objetivos:
• Identificar informações explícitas nos textos lidos.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
• Estabelecer relações entre textos lidos e os conhecimentos prévios.
Esse desafio favorece a leitura e compreensão de textos verbais e não verbais, assim como
o estabelecimento de relações de sentido entre a linguagem literal e a denotativa.
Materiais necessários:
Imagens e filipetas para leitura e associação.
Cartolinas para representação dos ditados.
Encaminhamento metodológico:
Pendurar as chuteiras.
Enfiar o pé na jaca.
Objetivos:
Materiais necessários:
Uma cópia do texto, para leitura do professor e 5 ou 6 perguntas que a turma deverá
responder “em coro”.
Encaminhamento metodológico:
O(a) professor(a) lerá para os alunos um texto curto como o exemplo a seguinte:
Jô foi ao restaurante.
Os estudantes devem prestar atenção, porque depois da leitura deverão escrever o texto com
as mesmas palavras do original. Antes de os estudantes começarem a escrever, o professor
deverá fazer 5 ou 6 perguntas que a turma deverá responder “em coro”, como por exemplo:
Quem é o(a) diretor(a) da escola? Que dia você nasceu? Para que time torce?, entre outras.
Somente depois disso os estudantes poderão escrever o texto lido pelo(a) professor(a).
As diferenças entre o original e a reescrita dos estudantes devem ser usadas para discutir
nossa capacidade de fazer inferências, a diferença entre aprender e decorar, e mostrar que
as alterações feitas significam que os estudantes entenderam, mas que nossa memória
guarda o sentido, e não a forma literal do texto.
Objetivos:
• Identificar o tema central do texto.
• Identificar os elementos que “marcam” esse tema.
• Levantar hipóteses a respeito do significado do texto.
• Ler nas entrelinhas, buscando a intenção do autor e detectando ironia e humor.
Espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de identificar os elementos do texto que
marcam a ideia de “ano”, como: chega pontualmente no dia primeiro de janeiro; um
domingo por semana; um ano de garantia; “Feliz Ano Novo”; entre outras.
Além de estimular o(a) estudante a estar atento aos elementos do texto que estão mais
imediatamente relacionados com o tema central e que o compõem.
Materiais necessários:
Texto lacunado para completarem (Anexo 1).
Encaminhamento metodológico:
O(a) estudante recebe o texto e tem como tarefa descobrir as palavras ou expressões das
lacunas. Depois de completadas, eles deverão discutir qual a palavra ou expressão se
encaixa melhor em cada uma das lacunas. O(a) professor(a) deve estimular os estudantes
a dizer que palavras ele pensou serem as mais adequadas, mas verificou que não faria
sentido e que elementos do texto o levaram a essa conclusão. Também é importante que
o(a) professor(a) faça perguntas que os levem a perceber a intenção do autor de, irônica
e humoristicamente, criticar a sociedade de consumo e a publicidade.
Anexo 1
O NOVO __________
Acaba de ser lançado no mercado mais um __________, com as mesmas características dos
outros __________: chega pontualmente no dia __________ e vem cheio de promessas e esperanças.
Tem o mesmo comprimento e a mesma largura: 365 x 12, salvo modificações durante o período – coisa
que não acontece há centenas de anos. Vem como todos os outros, com os mesmos defeitos de
__________: apenas um domingo por __________. Sem contar a maioria dos feriados, colocados
levianamente bem no meio das __________– e não se aceitam reclamações. Apesar de tudo, tem
exatamente __________de garantia, às vezes parece mais, às vezes menos. É um __________bastante
acolhedor, com capacidade para abrigar toda a população do mundo, inclusive a que vai nascer, seu
slogan para o consumo é o mesmo que vem sendo utilizado com sucesso desde o início: “Feliz
__________”. Se não der certo, vem outro aí.
(LEON ELIACHAR, O homem ao meio. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 239.)
Objetivo:
• Usar adequadamente elementos de conexão e retomada textuais.
Materiais necessários:
• Dois dados (mais ou menos 20 x 20cm).
• Períodos preparados antecipadamente e fixados nas faces dos dados.
A B
Encaminhamento metodológico:
Objetivos:
• Analisar aspectos linguísticos e textuais nos textos veiculados no meio eletrônico.
• Identificar informações explícitas nos textos lidos.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
• Estabelece relações entre textos lidos, partes do texto e os conhecimentos prévios.
Materiais necessários:
Desafio 1 – Papeletas com Emojis e legendas.
Desafio 2 – Enigmas dos nomes dos filmes, lápis e papel para anotações.
Desafio 3 – Quadro com Emojis, celular para envio das mensagens cifradas.
Encaminhamento metodológico:
Resposta: Frozen
Resposta: Mulan
Resposta: Divertidamente
Resposta: Cinderela
Objetivos:
• Identificar informações explícitas nos textos lidos.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
• Estabelecer relações entre textos lidos e os conhecimentos prévios.
• Participar da produção de textos coletivos, contribuindo com ideias pertinentes.
Materiais necessários:
Imagens dos provérbios (Anexo 1), lápis e papel para registros.
Encaminhamento metodológico:
Antes de iniciar o desafio o(a) professor(a) deve estimular os estudantes a dizerem quais
provérbios conhecem, em que situações foram ouvidos. Essas questões iniciais, além de
trazerem à tona os conhecimentos prévios dos estudantes podem levá-los a perceber o
sentido lógico como os provérbios são constituídos.
Na sequência, entregue aos grupos de estudantes uma ou duas imagens (Anexo 1) para que
eles analisem, discutam e registrem o(s) provérbio(s) que ela(s) representa(m).
Ao término da atividade, aproveite para solicitar que os grupos leiam os provérbios registrados
por eles, discuta também sobre elementos colaboraram para que eles construíssem os
sentidos entre as imagens e as produções escritas.
Anexo 1
Disponível em: https://pt.slideshare.net/simonedias3323/ditados-populares-em-imagens
Acesso em 03/06/2019.
Desafio linguístico 2 – 8.º ano
Objetivos:
• Ler e compreender textos de qualquer extensão (verbais, não verbais e multimodais), atribuindo-lhes
significação.
• Comparar textos produzidos e lidos que tratam do mesmo tema.
Este exercício estimula o aluno a desenvolver habilidades de leitura como gerar inferências,
fazer previsões, reconhecer o campo semântico que liga as palavras do texto e usar seus
conhecimentos prévios para construir significado. Além disso, quando o original é lido, o
estudante será levado a construir um significado para esse texto e compará-lo com o que foi
produzido por ele, desenvolvendo assim a habilidade de perceber semelhanças e diferenças
e de fazer ajustes mentais, reformulando suas previsões, para que eles se adaptem ao novo
estímulo recebido.
Materiais necessários:
Sugestão de Palavras, folhas e lápis e/ou canetas para produção escrita.
Encaminhamento metodológico:
Apresente algumas palavras aos estudantes e peça a eles que escrevam, a partir delas,
uma história. Lembre-se de dizer a eles que essas palavras foram tiradas de um texto e que
o objetivo é ver quem se aproxima mais do texto original.
Sugestão de palavras:
Karl paredes agosto força derrubou medo
No dia 12 de agosto de 18..., exatamente três dias após o meu décimo aniversário de
nascimento, - aniversário que tão lindos presentes me trouxera, - o preceptor Karl Ivanovitch
fez-me acordar, batendo-me com um caça-moscas; mas procedeu com tal força e tal descaso
que quase derrubou o pequenino ícone pendurado à minha cabeceira. A mosca morta –
decerto! – me caiu sobre o rosto.
Retirei o nariz de sob os lençóis com tempo suficiente para avistar a santa ainda
oscilante; atirei a mosca ao chão, e com os olhos cheios de cólera e sono encarei Karl
Ivanovitch.
Envolto num vistoso roupão acolchoado, com faixa do mesmo pano, um gorro de malha
vermelha à cabeça, o preceptor caminhava ao longo das paredes, no quarto, e continuava sua
caçada às moscas.
“Está bem – pensava eu – não passo dum menino. Mas por que é que ele me
incomoda?... Por que não caça as moscas da cama de Volodia? Também há moscas lá... É
que eu sou mais novo e o menor... Por isso é que me atormentam... É só no que ele pensa –
só se ocupa em me contrariar. Sabe muito bem que me acordou, que tive medo... e finge não
ter reparado... Sujeito repulsivo! O roupão dele, faixa, o gorro, tudo dá nojo!
(LEON Tolstoi)
Objetivo:
• Ler e compreender textos de qualquer extensão, atribuindo-lhes significação.
• Identificar informações explícitas nos textos lidos.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Materiais necessários:
Fotocópia do texto lacunado (Anexo 1), banco de palavras (Anexo 2), questões para serem
resolvidas em grupo (Anexo 3), lápis e papel.
Encaminhamento metodológico:
Professor(a) distribua o texto lacunado aos grupos de estudantes e solicite que com base no
banco de palavras completem as informações para lerem o texto.
Depois que os grupos conseguirem preencher todas as lacunas do texto, análise com os
estudantes quais foram as pistas que permitiram o adequado preenchimento das palavras.
Para ampliar as discussões e a compreensão sobre o texto entregue aos estudantes as
questões, para que em grupos discutam as alternativas. Na sequência, abra para o debate
colaborativo entre os diferentes grupos.
Anexo 1
1 .“(...) Afinal, o que poderia ele fazer para resolver aquilo? Era apenas um menino!” Apesar de pensar
assim no início, ao final do conto Xexéu e sua turma conseguem resolver o “grande problema”. A
atitude das crianças se diferencia da atitude dos adultos diante desse problema. Segundo o conto,
como os adultos agem para resolver o problema?
Os adultos não confiam nas crianças para resolverem seus próprios problemas, e por
isso às obrigam a esperar que elas cresçam e adquira outra uma visão sobre como
encarar as dificuldades da vida.
Devido à sua grande experiência, os adultos acreditam que o melhor caminho para
resolver problemas é se apoiarem no conhecimento da comunidade e da tradição, e
se esse caminho funcionou muitas vezes então devem funcionar todas às vezes.
Poderia ser um labirinto. Pois parece que, quando uma pessoa relata o problema para
outra, esta relata para outras pessoas mais, como se um caminho fosse se
desdobrando em outros novos caminhos, de maneira cada vez mais complexa.
Poderia ser uma corrida. Pois, para resolver o problema da maneira mais rápida
possível, todas as pessoas envolvidas se valem de todos os meios à sua disposição.
É uma forma de competição. Quem conseguir resolver o problema com mais rapidez
é o vencedor.
Poderia ser a brincadeira de telefone sem fio. Pois, quando uma pessoa relata o
problema para outra pessoa, esta compreende de maneira imperfeita, e passa a
mensagem para uma outra pessoa que também entende imperfeitamente, e assim por
diante, até que no final a mensagem inicial já foi completamente distorcida e o
problema não precisa mais ser resolvido.
Poderia ser uma escada. Pois o problema é relatado de uma autoridade a outra,
seguindo a estrutura da hierarquia estatal. E assim como o relato do problema sobe
por essa estrutura, ao final, quando a solução é encontrada, ela também precisa
descer.
3. “(...) Aquele problema? Ora, papai, a gente já resolveu há muito tempo!” A fala de Xexéu ao
final do conto revela que a solução para o “grande problema” não precisava acontecer do
modo como os adultos encontraram a solução. Segundo o conto, por que o modo dos adultos
de resolver o problema parece inadequado?
Porque os adultos não compreendem o que as crianças dizem para eles. Portanto,
quando as crianças relatam seus problemas para os adultos, estes compreendem
outra coisa e não podem ajudá-las.
Pedro Bandeira, autor deste conto, é escritor. Ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro Infantil em 1986
com O Fantástico Mistério de Feiurinha (Ed. FTD).
Objetivo:
• Estabelecer relações entre os textos lidos, partes do texto e os conhecimentos prévios.
• Inferir o significado de palavras e/ou expressões com base no contexto textual.
Materiais necessários:
Filipetas com palavras (Anexo 1), fotocópia do texto sugerido (Anexo 2) para leitura e
escrita das palavras-figuradas.
Encaminhamento metodológico:
Distribua um joguinho de palavras (Anexo 1) para cada grupo.
Pergunte-lhes se são capazes de encontrar “mais de um sentido para cada palavra”; em
seguida, peça para formarem frases e ler para a classe. Dê exemplos.
Distribua um texto para cada grupo. Peça-lhes para que leiam e comentem a respeito do
assunto.
Interceda quando perceber necessidade. É importantíssimo que você questione o máximo
possível.
Se alguma das palavras não for “decifrada”, ajude-os para que entendam melhor a brincadeira
contida nas palavras-figuradas.
Peça-lhes para criar palavras semelhantes às do texto e, em seguida, escrever outro texto
com elas. Depois de revisado, reescrevam numa cartolina (ou papel pardo) e proponha aos
estudantes a exposição e apresentação dos textos para a classe.
Anexo 1
OUVINTE ARMARINHO
BARGANHAR BARRACÃO
CRETINO DESBOTAR
DESDENTADAS DETERGENTE
EDIFÍCIO EFICIÊNCIA
ESFERA ESPERTO
PAISAGEM TABELA
UNÇÃO XIITA
EXCITADA PRESSUPOR
SOLUÇÃO HOSPEDOU
MINISTÉRIO UTILIZAÇÃO
Anexo 2 – Texto sugerido
Férias... Que férias?
Rita de Cássia Santos Almeida
ALMEIDA, Rita de Cássia Santos. Jogos nas aulas de Português: linguagem, gramática e
leitura I: Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Desafio linguístico 2 – 9.º ano
Objetivos:
• Identificar informações explícitas nos textos lidos.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
• Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e
morfossintáticos.
Materiais necessários:
Texto e questões para leitura e análise.
Encaminhamento metodológico:
Distribua o texto (Anexo 1) para que o(a) estudante individualmente ou em grupos faça a
leitura. Neste momento, o(a) professor(a) deve estimular os(as) estudantes a comprovar as
interpretações com elementos do texto. Expressões que deixem de lado o texto, em prol do
“achismo” do leitor, devem ser analisadas e checadas. Nesta discussão, os(as) estudantes
devem ser levados a perceber a organização cronológica do texto, bem como o efeito das
escolhas morfossintáticas feitas pelo autor.
O(a) estudante deve perceber que nele faltam as referências. De que o autor está falando?
Esse texto pode ser considerado ruim fora do contexto em que foi usado. Mas, sabendo-se
que se trata do processo de lavar roupa e que essa instrução se perdeu com a retirada do
título, esse texto pode não ser tão ruim assim.
Anexo 1
Objetivo:
• Ler e compreender textos de qualquer extensão (verbais, não verbais e multimodais), atribuindo-lhes
significação.
• Inferir informações implícitas nos textos lidos.
• Estabelecer relações entre textos lidos, partes do texto e os conhecimentos prévios.
• Reconhecer o efeito de sentido decorrentes da exploração de recursos ortográficos e
morfossintáticos.
Materiais necessários:
Cópias do textos (Anexo 1), para ser distribuída aos estudantes, canetas marca texto e/ou
lápis coloridos para iluminar as incoerências e papeletas (Anexo 2).
Encaminhamento metodológico:
O texto de Mário Quintana valeu-se da licença poética e abusou de incoerências como recurso
estilístico, tornando-se muito engraçado. Ainda assim, configura-se como um interessante
desafio propor aos estudantes que as identifiquem, sublinhando ou destacando, e a seguir
expliquem, por escrito ou oralmente, por que tais informações são incoerentes no contexto
real em que vivemos.
Para iniciar o desafio distribua o texto e as canetas marca texto aos estudantes, para que eles
a partir da leitura iluminem as partes em que observam incoerências.
Ao término da atividade, solicite para as equipes a leitura das partes selecionadas e entregue
as papeletas (Anexo 2) para que eles anotem as incoerências encontradas e justifique-as.
Anexo 1
VELHA HISTÓRIA
Mário Quintana
Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um
peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão
indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente
o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso
traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então
ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que
nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés. Como era
tocante vê-los no "17"! - o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando
a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com
a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico,
tomava laranjada por um canudinho especial...
Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o
segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de
lágrimas. E disse o homem ao peixinho:
"Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por
mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia
solteira? Não, não e não! Volta para o seio de tua família. E viva eu cá na terra
sempre triste!..."
Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho
n'água. E a água fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até
que o peixinho morreu afogado...
Anexo 2 - Justificativa das incoerências:
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Anexo 3 - Identificação das incoerências existentes:
VELHA HISTÓRIA
Mário Quintana
Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho!
Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas
escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo
a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o
animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o
peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores.
Pelos cafés. Como era tocante vê-los no "17"! - o homem, grave, de preto, com uma das mãos
segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando,
com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico,
tomava laranjada por um canudinho especial...
Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos
dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem
ao peixinho:
"Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo
ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não!
Volta para o seio de tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!..."
Dito isto, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n'água. E a água
fez um redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu
afogado...
Adaptada das atividades propostas na Formação integrada das redes estadual e municipal
da educação de Curitiba – 2017.
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Simone Zampier da Silva
GERÊNCIA DE CURRÍCULO
Luciana Zaidan Pereira
Alessandra Barbosa
Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro
Magaly Quintana Pouzo Minatel