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Após a leitura deste texto, encontre 25 erros de ortografia.

Seja Feliz

Você pode ter defeitos, viver anssioso e ficar irritado, algumas vezes, mas não se esqueça de que
sua vida é a maior empreza do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falênsia. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torçem
por você.
Gostaria que você sempre se lembraçe de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades,
caminhos sem assidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é
encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos
desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o suceço, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apezar de todos os desafios, incompreenções
e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe
viagar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própia história.
É atravessar dezertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma e
agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios centimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter corajem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que imjusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos
magoem.
Ser feliz é deichar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ouzadia para dizer "me perdoi".
É ter sençibilidade para expressar "eu preciso de você". É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um cantero de oportunidade para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomesse tudo de novo, pois assim você será cada vez mais
apaichonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Nas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obistáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo inperdível.
E você é um ser umano especial!!!
O texto abaixo foi produzido por um candidato em prova de vestibular. A linguagem usada pelo estudante está inadequada ao padrão culto da
língua. Foram cometidos erros de ortografia e de concordância; uso de gírias; ausência ou emprego incorreto de sinais de pontuação. Além disso,
duas informações estão incorretas (procure no 1º parágrafo) e outras afirmativas feitas ao longo da redação não têm fundamento, isto é, os
argumentos não têm consistência, pois são produtos de uma visão simplista e distorcida da realidade.

Seu trabalho será:


1ª opção:
1. Destacar, em todo o texto, os erros cometidos
2. substituir as informações erradas pelas corretas
3. identificar uma das afirmações sobre o assunto que carece de fundamento
4. rebater a afirmação identificada com argumentos plausíveis, defendendo o seu ponto de vista.
2ª opção:
1. Fazer um parágrafo a respeito do mesmo tema.
TEMA: “São frequentes os comentários sobre a falta de hábito de leitura dos jovens. Como você vê este problema? Que fatores estarão
dificultando o encontro dos jovens com os livros?”

REDASSÃO, UM ATO DE EX-CREVER


Carlos Eduardo Novaes

Prova de redação de Ouriço Jr., incluído entre os 8% dos vestibulandos que ainda conseguem pensar alguma coisa, em
ordem.
 
Como eu vejo este problema? Eu não vejo. Num tá com nada quem andou espalhando por aí que nós não temos hábito de
leitura. A gente não tem hábito por causa que ninguém escreve pros jovens. Uma vez, em 1977, eu entrei numa livraria e só tinha
livro pra adulto e pra criança. Aí eu pedi um livro pra mim e o vendedor trouxe um, dum cara chamado Robson Cruzeiro que
morava numa ilha deserta e teve um caso com um índio. Aí eu disse pro vendedor: escuta meu irmão, isso não tem nada a ver, eu
moro na Barata Ribeiro e não tem índio em Copacabana.
Não manjo muito de fatores não, mas esse deve ser um. No cinema é a mesma coisa: só tem filme pra criança ou pra adulto,
no teatro idem, idem. Então se a Cultura não quer nada com a gente, a gente vai pro Consumo que dá pra gente a maior
cobertura.
Acho que os jovens e os livros transaram um encontro errado: os jovens foram prum lado e os livros pro outro. Mas os adultos
é que devem responder a essa pergunta. Se vocês, caras, que são adultos não sabem, se soubessem não tavam perguntando,
que dirá eu que nunca li nem um livro de cheque. Aliás, tô achando esse tema muito devagar. Livro não tá com nada. Meu avô me
disse que o mundo era muito melhor quando não havia livros. Os astecas nunca leram um livro e fizeram uma civilização porreta.
Os incas também nunca entraram numa livraria. Deviam mais era pegar esses caras que se metem a escrever livros e jogar na
lavoura. Se por cada página de livro fosse plantado um pé de tomate tava resolvido o problema da fome. Depois que todo mundo
acabasse de comer aí então a gente ia fazer a digestão lendo um livrinho que podia ser, deixa eu ver se me lembro de algum? Ah,
sim, podia ser o Livro de Ouro da minha avó.
Acho também que a falta de hábito de leitura é por causa que ler não é fácil. Ler é uma transa muito complicada. Tanto é, que no
Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas que não sabem ler. A gente tinha que mudar esse alfabeto. Fazer umas letras e umas
palavras que o analfabeto também pudesse entender. Esse alfabeto é muito careta, antigão e quadrado. O mundo mudou muito
nestas últimas décadas só o alfabeto continua o mesmo. Eu não agüento mais. A televisão que começou muito depois do
livro tá mandando ver. Há dez anos que a gente já tem tevê a cores. O livro continua em preto e branco. A gente abre, é aquela
coisa monótona, as páginas brancas e as letrinhas pretas. Só a capa é que é bonita. Por isso eu só gosto de ler capa de livro.
Acho que os jovens iam ler muito mais se os livros só tivessem capa.
Os livros são um negócio muito antigo. Desde que foi impresso o primeiro, se não me engano, a Bíblia de Jesus Cristo que
eles têm o mesmo formato. Por que não fazem livros redondos? Por que não imprimem histórias em papel de parede? Os
americanos estão imprimindo livros em papel higiênico. Por que não escrevem um livro numa prancha de surfe? Por que ainda
hoje as histórias têm que ser impressas nos livros, como na época do Gutemberg Guarabira? Uma linha embaixo da outra? Eu
que vivo a mil e só sei ler pulando de três em três linhas fico todo baratinado. Também acho que esses escritores escrevem
demais. No dia em que eu entrei na tal livraria tinha livro, podes crer, de 400 páginas.  Ninguém mais tem tempo pra tudo isso. Eu
queria aproveitar pra dar um plá pros escritores e pedir pra ver se dá pra resumir tudo em uma, duas, três páginas no máximo,
assim todo mundo ia ler às pampas.
O problema é que além de escrever muito, esses intelectuais escrevem muito difícil. Meu professor disse que nunca viu um
livro onde tivesse escrito: sem essa, é isso aí, bicho, pintou um bode. Os nossos escritores ainda escrevem em latim ou português
arcaico. Tem vezes que eu abro um livro e não manjo nada. Aí tenho que pegar um dicionário. Vocês já sentiram o peso de um
dicionário? Não é mole ficar andando com um livro e um dicionário para lá e pra cá. Aí eu desisto. Os escritores têm que entrar na
nossa.  Se escreverem na nossa língua não vão precisar mais do que 30 palavras pra resumir tudo.
Outro problema é que os livros são muito caros. E por que são caros? O professor me disse que é por causa do preço do papel.
Por que os editores não fazem livros de plástico que é mais barato? Mas eu não acredito muito nesse papo não, porque o disco
também é caro e vende adoidado. A televisão também é cara e lá na minha casa tem três aparelhos (e dois livros). A questão é
que o livro tá  superadão. Como os discos é que vendem, eu se fosse escritor ia gravar meu livro. Tem um papo aí que a televisão
atrapalha a leitura.  Todo mundo gosta de ver televisão. Por que então os editores não sacam uma e inventam uma televisão
literária? Um  aparelho, já andei bolando, em que você enfia um livro dentro e vai virando os canais: cada canal é uma página.
Tô desconfiado que esses editores não têm a menor criatividade. Já que os livros estão caros por que não vendem páginas
descartáveis? A gente ia poder entrar numa livraria e pedir: me dá aí 10 páginas da Divina Comédia do Grande Otelo e meia dúzia
de páginas do Que é isso, Meu Chapa? do Otávio Mangabeira. Lá na minha casa todo mundo lê. Minha avó lê bula de remédio,
minha irmã que tá desempregada lê os anúncios dos classificados e eu me amarro em ler inscrições nos muros. Já li todos os
muros e paredes do Rio. Isso dá quase um livro não dá? A mais viva de todas é a minha tia, que só lê mão — e ainda ganha
dinheiro pra isso. A única que lê livro mesmo é minha mãe. Ela é considerada a intelectual da família.  Toda vez que vai visita
jantar lá em casa ela pega um livro e vai ler na cozinha.
In Democracia à vista. Rio de Janeiro: Nórdica, 1981

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