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EXULTET

1.Exulte o céu e os anjos triunfantes, 5. Ó noite em que a coluna luminosa


mensageiros de Deus, desçam cantando; as trevas do pecado dissipou,
façam soar trombetas fulgurantes, e aos que creem no Cristo em toda a terra,
a vitória de um Rei anunciando. em novo povo eleito congregou!

2. Alegre-se também a terra amiga, 6. Ó noite em que Jesus rompeu o inferno,


que em meio a tantas luzes resplandece: ao ressurgir da morte vencedor;
E, vendo dissipar-se a treva antiga, de que nos valeria ter nascido,
ao sol do eterno Rei brilha e se aquece. se não nos resgatasse em seu amor?

3. Que a mãe Igreja alegre-se igualmente, 7. Ó Deus, quão estupenda caridade


erguendo as velas deste fogo novo vemos no vosso gesto fulgurar;
e escutem, reboando de repente, não hesitais em dar o próprio Filho,
o aleluia cantado pelo povo. para a culpa dos servos resgatar.

4. E vós, que estais aqui, irmãos queridos, 8. Ó pecado de Adão, indispensável,


em torno desta chama reluzente, pois o Cristo o dissolve em seu amor.
erguei os corações, e assim unidos Ó culpa tão feliz que há merecido
invoquemos a Deus onipotente. a graça de um tão grande Redentor.

5. Ele, que por seus dons nada reclama, 9. Pois esta noite lava todo crime,
quis que entre os seus levitas me encontrasse: liberta o pecador dos seus grilhões.
para cantar a glória desta chama, Dissipa o ódio e dobra os poderosos,
de sua luz um raio me traspasse! enche de luz e paz os corações.

*O Senhor esteja convosco! 10. Ó noite de alegria verdadeira


Ele está no meio de nós! que prostra o faraó, e ergue os hebreus
Corações ao alto! Que une de novo o céu à terra inteira
O nosso coração está em Deus! pondo na treva humana a luz de Deus.
Demos graças ao Senhor nosso Deus!
É nosso dever e nossa salvação! 11. Na graça desta noite o vosso povo
acende um sacrifício de louvor:
1. Sim, verdadeiramente é bom e justo Acolhei, ó Pai Santo, o fogo novo;
cantar ao Pai de todo o coração não perde ao dividir-se o seu fulgor.
e celebrar seu Filho Jesus Cristo,
tornado para nós, um novo Adão. 12. A cera virgem da abelha generosa
ao Cristo ressurgido trouxe a luz.
2. Foi Ele quem pagou do outro a culpa, Eis de novo a coluna luminosa,
quando por nós à morte se entregou. que o vosso povo para o céu conduz.
Para apagar o antigo documento,
na cruz todo o seu sangue derramou! 13. O círio que acendeu as nossas velas
possa esta noite toda fulgurar;
3. Pois, eis, agora a Páscoa, nossa festa, misture sua luz à das estrelas,
em que o real cordeiro se imolou. cintile quando o dia despontar.
Marcando nossas portas, nossas almas,
com seu divino sangue nos salvou. 14. Que ele possa agradar-vos como o Filho,
que triunfou da morte e venceu o mal.
4. Esta é, Senhor, a noite em que do Egito Deus que acende a todos no seu brilho
retirastes os filhos de Israel, e um dia voltará, sol triunfal.
transpondo o Mar Vermelho a pé enxuto,
rumo à terra onde correm leite e mel. Amém!

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