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Comida Você tem sede de quê? (De quê?

)
Titãs Você tem fome de quê?

Bebida é água A gente não quer só comida


Comida é pasto A gente quer comida, diversão e
Você tem sede de quê? arte
Você tem fome de quê? A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer
A gente não quer só comida parte
A gente quer comida, diversão e A gente não quer só comida
arte A gente quer bebida, diversão,
A gente não quer só comida balé
A gente quer saída para qualquer A gente não quer só comida
parte A gente quer a vida como a vida
A gente não quer só comida quer
A gente quer bebida, diversão,
balé A gente não quer só comer
A gente não quer só comida A gente quer comer e quer fazer
A gente quer a vida como a vida amor
quer A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a
Bebida é água dor
Comida é pasto A gente não quer só dinheiro
Você tem sede de quê? A gente quer dinheiro e felicidade
Você tem fome de quê? A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade
A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer Diversão e arte
amor Para qualquer parte
A gente não quer só comer Diversão, balé
Como a vida quer
A gente quer prazer pra aliviar a
dor Desejo, necessidade, vontade
A gente não quer só dinheiro Necessidade, desejo, é
A gente quer dinheiro e felicidade Necessidade, vontade, é
Necessidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela
metade
(Arnaldo Antunes, Sergio
Bebida é água Britto e Marcelo Fromer.)
Comida é pasto
A Novidade
Os Paralamas do Sucesso

A novidade veio dar a praia


Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa
maia
Metade um grande rabo de baleia

A novidade era o máximo


Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de
deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia

Ó mundo tão desigual


Tudo é tão desigual
Oh, oh, oh, oh
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
Oh, oh, oh, oh

E a novidade que seria um sonho


O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia

A novidade era a guerra


Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada
lado

Ó Mundo tão desigual


A Novidade era o máximo
Ó Mundo tão desigual

(Gilberto Gil e Herbert Vianna)

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