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FÍSICA 2

ONDAS I (Cap. 16 - Halliday & Resnick)

Prof. Crisógono Rodrigues


ONDAS I

1 a Parte

Prof. Crisógono Rodrigues


ONDAS I

ONDAS
As ondas são perturbações que se propagam pelo
espaço sem transporte de matéria, apenas de energia.

As ondas então presente muito intensamente no nosso


dia a dia. Por exemplo, na música, ondas de rádio (AM,
FM, TV, radares, telefonia móvel, telecomunicação,
satélites), também muito utilizada na área médica (raios
X, ultrassom, exames de diagnósticos por imagens,
radioterapia, etc.
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ONDAS I

A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE
UMA ONDA É QUE ELA TRANSPORTA
SÓMENTE ENERGIA

4
ONDAS I

Tipos de Ondas:
Ondas Mecânicas - Necessitam de um meio material para se propagarem, como a
Leis de Newton
água, ar, rochas, etc. Exemplo: ondas na água, as ondas
sonoras, as ondas sísmicas, ondas em corda, molas, etc.

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ONDAS I

Tipos de Ondas
Ondas eletromagnéticas - Não precisam de um meio material para existir e se
Equações de Mawell
propagam no vácuo com a velocidade da luz. Por
c  3 x 10 m/s.
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exemplo, raios X, ultravioleta, a luz visível,
infravermelho, micro-ondas, ondas de rádio (radar,
TV, FM, AM, etc).

4,3 x 1014 Hz até 7,5 x 1014 Hz 6


ONDAS I

Ondas Transversais

Nas ondas transversais, o deslocamento dos elementos que oscilam é


perpendicular à direção de propagação da onda.

corda

Elemento
oscilante (MHS)

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ONDAS I

Ondas Longitudinais

Nas ondas longitudinais, o deslocamento dos elementos que oscilam é


paralelo à direção de propagação da onda.

Elemento
oscilante (MHS)

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ONDAS I

Onda numa Corda

corda

Equação de uma Onda Transversal

y(x,t) = ym sen(kx - wt)


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ONDAS I

Equação de uma Onda Transversal

função oscilatória

Deslocamento
Fase
Amplitude

y(x,t) = ym sen(kx - wt)


Número de Tempo
onda
Frequência
Posição angular

v
+ ym

vy
- ym

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ONDAS I

y(x,t) = ym sen(kx – wt)

A amplitude ym é o deslocamento máximo sofrido pelos elementos da corda em


relação a posição de equilíbrio.
A fase é o argumento (kx – wt) da função seno. Para uma dada posição x, a fase varia
linearmente com o tempo t.

ym
x

OSCILADOR - MHS

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ONDAS I

y(x,t) = ym sen(kx – wt)

O comprimento de onda  (m) é a distância


entre duas cristas ou dois vales da onda. O
comprimento de onda  está relacionado ao
número de onda k através da equação:

𝒔𝒆𝒏 (𝒌𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 (𝒌 𝒙 + 𝝀 )


x
𝒌 𝒙 + 𝝀 = 𝒌𝒙 + 𝟐𝝅

𝒌 = 𝟐𝝅
𝟐𝝅
𝒌= (𝐫𝐚𝐝/𝐦)

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ONDAS I

y(x,t) = ym sen(kx – wt)


O período T é o tempo em que um elemento
da corda leva para executar uma oscilação
completa e está relacionado com a frequência
angular w através da equação.
𝒔𝒆𝒏 𝒘𝒕 = 𝒔𝒆𝒏 𝒘 𝒕 + 𝑻

𝒘(𝒕 +T) = 𝒘𝒕 + 𝟐
𝟐𝝅
𝒘=
T
A frequência f, o período T e a frequência
angular w estão relacionados através das
equações.
𝟐𝝅
𝒘 = 𝟐𝝅𝒇 =
𝑻
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ONDAS I

y(x,t) = ym sen(kx – wt + 𝜙)
A constante de fase 𝜙 de uma onda na forma y(x,t) = ym sen(kx – wt + 𝜙) pode
ser usada para especificar a amplitude da onda no ponto x = 0 no instante t = 0.
y(x,t)
Para x = 0, t = 0, y(0,0) = ym + ym
ym = ym sen(0 + 0 + 𝜙)
sen(𝜙) = 1 → 𝜙 = /2, 5/2, ..
x

Para x = 0, t = 0, y(0,0) = 0
0 = ym sen(0 + 0 + 𝜙)
sen(𝜙) = 0 → 𝜙 = 0, , .. - ym

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ONDAS I

Velocidade de Propagação da Onda numa Corda


Quando a onda se move para a direita com velocidade v a curva inteira se desloca de
uma distância Δx durante um intervalo de tempo Δt. Se a fase da onda (que representa
a forma da onda) permanece constante, temos que:
y(x,t) = ym sen(kx – wt + 𝜙)
kx - wt + 𝜙 = constante
d
dt (kx – wt + 𝜙) = 0
dx
k dt - w = 0 , dx
dt = 𝒗
w
𝒗=
k
w 𝟐𝒇
𝒗= = = 𝝀𝒇
k 𝟐/𝝀
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ONDAS I

Velocidade de Propagação da Onda numa Corda

O sinal que aparece na fase (kx  wt) está associado com o sentido de propagação da
onda.
d w
Sinal ( - ) → dt (kx – wt + 𝜙) = 0 → 𝒗 = = 𝒇
k
onda se propagando na direção positiva do eixo x (v → eixo x positivo).

d w
Sinal ( + ) → dt (kx + wt + 𝜙) = 0 → 𝒗 = − = −𝒇
k

onda se propagando na direção negativa do eixo x (v → eixo x negativo)

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ONDAS I
Exemplo: Onda Transversal numa Corda

17
ONDAS I
Exemplo: Onda Transversal numa Corda

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ONDAS I

Velocidade da Onda em uma Corda Esticada


∆𝒎
A velocidade de uma onda numa corda depende 𝝉𝒄𝒐𝒔 ∆𝒍 𝝉𝒄𝒐𝒔
da tensão 𝝉 e da densidade linear μ da corda.

A força resultante na componente x é nula e na 𝝉sen 𝝉sen μ


componente y é a soma das duas componentes x
dirigida para o centro.
∆𝒎 = μ Δl
𝑭𝒙 = 𝟎 ∆𝒍 = 𝑹(𝟐𝜽)
∆𝒍
𝑭𝒚 = 𝟐 𝝉𝒔𝒆𝒏𝜽 ≃ 𝝉 𝟐𝜽 = 𝝉
𝑹 Para  pequeno, sen  
A força resultante (força centrípeta) FC é:
𝒗𝟐 𝒗𝟐
𝑭𝑪 = Δm 𝑹 = μ Δl
𝑹 𝝉 w
→ 𝒗= ; 𝒗= = 𝝀𝒇
𝝉∆𝒍 𝝁∆𝒍 𝒗𝟐 𝝁 k
𝑭𝒚 = 𝑭𝑪 → =
𝑹 𝑹 19
ONDAS I

Energia e Potência de uma Onda numa Corda


Quando produzimos uma onda numa corda esticada, fornecemos energia, nas formas
cinética e potencial elástica, para o movimento da corda.

Um elemento da corda de massa dm = μdx


u que oscila transversalmente enquanto a
onda passa por ele, possui energia potencial
y
elástica e energia cinética associada a sua
velocidade transversal u.
(a) y = ym, a energia cinética é nula e
potencial máxima. (b) y = 0, a energia
cinética é máxima e potencial nula.

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ONDAS I

Energia e Potência de uma Onda numa Corda


A energia mecânica 𝒅𝑬 = 𝒅𝑲 + 𝒅𝑼 para o movimento de um elemento da corda (𝒅𝒎 = 𝝁𝒅𝒙).
𝟏 𝟏
𝒅𝑲 = 𝒅𝒎 𝒗𝒚 = 𝝁𝒅𝒙 𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎 𝒄𝒐𝒔𝟐 (𝒌𝒙 − 𝒘𝒕)
𝟐
𝟐 𝟐
𝟏 𝟏
𝒅𝑼 = 𝟐
𝒅𝒎 𝒘𝟐 𝒚𝟐 = 𝟐
(𝝁𝒅𝒙)𝒘𝟐 𝒚𝟐
𝒎 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 ,
𝝏𝒚
onde substituímos o 𝒚 = 𝒚𝒎 𝒔𝒆𝒏 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 e o 𝒗𝒚 = = −𝒘𝒚𝒎 𝒄𝒐𝒔(𝒌𝒙 − 𝒘𝒕)
𝝏𝒕
𝟏
𝒅𝑬 = 𝒅𝑲 + 𝒅𝑼 = 𝝁𝒅𝒙 𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎 {𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 + 𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝒌𝒙 − 𝒘𝒕)}
𝟐
Estamos interessado em calcular a taxa de transmissão de energia

𝒅𝑬 𝟏 𝒅𝒙 𝟐 𝟐
= 𝝁( )𝒘 𝒚𝒎 {𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 + 𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝒌𝒙 − 𝒘𝒕)} , 𝒅𝒙
=𝒗
𝒅𝒕 𝟐 𝒅𝒕 𝒅𝒕

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ONDAS I

Energia e Potência de uma Onda numa Corda


A taxa média de transmissão de energia é
𝒅𝑬 𝟏
( )𝒎𝒆𝒅 = 𝝁𝒗𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎 {𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 (𝒌𝒙 − 𝒘𝒕)}𝒎𝒆𝒅
𝒅𝒕 𝟐
𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 + 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒌𝒙 − 𝒘𝒕 = 𝟏

𝒅𝑬 𝟏
( )𝒎𝒆𝒅 = 𝝁𝒗𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎
𝒅𝒕 𝟐

Assim, a potência média é dada pela equação

𝒅𝑬 𝟏
𝑷𝒎 = ( )𝒎𝒆𝒅 = 𝝁𝒗𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎
𝒅𝒕 𝟐
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ONDAS I
Exemplo: Potência de uma Onda Transversal

𝟏
𝑷𝒎 = 𝝁𝒗𝒘𝟐 𝒚𝟐𝒎
𝟐

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ONDAS I

A Equação de Onda

y(x,t) = ym sen(kx - wt)

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ONDAS I

2 a Parte

Prof. Crisógono Rodrigues


ONDAS I

Superposição das Ondas


A figura mostra dois pulsos se propagando em sentidos opostos em uma corda esticada.
A superposição acorre quando eles passam um pelo outro.
y1(x,t)
Na superposição as ondas se somam y2(x,t)
algebricamente para produzir uma onda
resultante.

y(x,t) = y1(x,t) + y2(x,t)

Após a superposição as ondas permanecem


iguais ao que era antes (mesma forma).

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ONDAS I

Superposição das Ondas


Duas ondas senoidais de mesma amplitude, mesmo comprimento de onda e mesma
frequência se propagam na mesma direção em uma corda, com uma diferença de
fase de 𝜙 entre elas.
𝜙

y1(x,t) = ym sen(kx - wt) e y2(x,t) = ym sen(kx – wt + 𝜙) y1(x,t)

y(x,t) = y1(x,t) + y2(x,t) = ym sen(kx - wt) + ym sen(kx – wt + 𝜙)


𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝑨 ± 𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝟐(A±B) cos 𝟐(A∓B)
y2(x,t)

y(x,t) = [2ym cos(½𝜙)] sen(kx – wt + ½𝜙)

Termo de Termo
amplitude A(𝜙) oscilatório
A onda resultante y(x,t) produzida pela interferência das ondas geradoras y1 e y2, é uma onda senoidal
com a mesmo fase (forma da onda) e amplitude A(𝜙) que depende da constante de fase 𝜙.

A(𝜙) = 2ym cos(½𝜙) 27


ONDAS I

Interferência de Ondas
A amplitude A(𝜙) pode assumir valores máximo, nulo e intermediário a depender
da constante de fase 𝜙.

A(𝜙) = 2ym cos(½𝜙)


𝜙

• Interferência Construtiva: Amplitude é máxima


A(𝜙) = 2ym , (cos(𝜙/2) = 1).
• Interferência Destrutiva: Amplitude nula
A(𝜙) = 0 , (cos(𝜙/2) = 0).
• Interferência Intermediária: Amplitude assume valores
0 < A(𝜙) < 2ym , (0 < cos(𝜙/2) < 1 ).
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ONDAS I

Interferência Construtiva

Condição para que a amplitude da


onda resultante seja máxima:
𝑦𝑚
A(𝜙) = 2ym cos(𝜙/2) = 2ym

cos(𝜙 /2) =1

2𝑦𝑚
𝜙 = n , (n=0, 2, 4, 6, ...)
n → inteiro e par

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ONDAS I

Interferência Destrutiva
Condição para que a amplitude da onda
resultante seja nula:
𝑦𝑚
𝑦𝑚
A(𝜙) = 2ym cos(𝜙/2) = 0

cos(𝜙 /2) = 0

𝜙 = n , (n=1, 3, 5, 7, ...)
n → inteiro e impar

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ONDAS I

Interferência Intermediária

Condição para que a amplitude da onda


𝑦𝑚
resultante assuma valores intermediários:
𝑦𝑚

0 < A(𝜙) < 2ym .

0 < cos(𝜙/2) < 1

0<𝜙<  ,  < 𝜙 < 2

0 < 𝜙 < 180o , 180o < 𝜙 < 360o

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ONDAS I

A(𝜙) = 2ym cos(½𝜙)

2 = 1

 2

𝜙
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ONDAS I
Exemplo: Interferência de Ondas

2 rad = 1
2,6 rad = x 33
ONDAS I

Ondas Estacionárias

O som nos instrumentos de cordas é produzidos pela vibração das corda tensionadas,
geralmente presas nas duas extremidades. O estudo dos instrumentos de corda está
baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja, nas frequências harmônicas das
ondas sonoras que as cordas emitem.
34
ONDAS I

Ondas Estacionárias
A figura abaixo mostra um padrão de onda estacionária gerada numa corda por um
oscilador. Os nós são pontos de amplitude nula e os ventres são pontos de amplitude
máxima.

35
ONDAS I

Ondas Estacionárias
Se duas ondas senoidais de mesma amplitude, comprimento de onda e frequência se
propagam em sentidos opostos em uma corda, a interferência entre elas produz um novo
padrão de onda chamada de onda estacionária.
y1(x,t)
y1(x,t) = ym sen(kx - wt) e y2(x,t) = ym sen(kx + wt)
x
y(x,t) = y1(x,t) + y2(x,t) = ym sen(kx - wt) + ym sen(kx + wt)
y2(x,t)
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝑨 ± 𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝟐(A±B) cos 𝟐(A∓B)

y(x,t) = [2ym sen(kx)] cos(wt)

Termo de Termo
amplitude A(x) oscilatório

O padrão das ondas estacionárias (fase) é diferente do padrão das ondas geradoras.
36
ONDAS I

Ondas Estacionárias
A amplitude da onda estacionária A(x), depende da posição x do elemento da corda e
apresenta pontos de máximo, de mínimo e valores intermediários.

A(x) = 2ym sen(kx)

• Amplitude máxima (pontos de ventre):


A(x) = 2ym → sen(kx) = 1.
• Amplitude mínima (pontos de nós):
A(x) = 0 → sen(kx) = 0.
• Amplitude assume valores intermediários:
0 < A(x) < 2ym → 0 < sen(kx) < 1.
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ONDAS I

Pontos de Nós (amplitude nula)


A(x) = 2ym sen(kx) = 0 → sen(kx) = 0
kx = 0,  , 2 , 3 , ...
kx = n (n = 0, 1, 2, . . )

x = n k (n = 0, 1, 2, . . )
2 
Lembrando que k =
 temos x = n 2 (n = 0, 1, 2, . .)
 3
x = 0, 2,  , 2 , 2 ...
Os nós estão separados por meio comprimento de onda (/2) .

x
o
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ONDAS I
Pontos de Ventre (amplitude máxima)
A(x) = 2ym sen(kx) = 2ym → sen(kx) = 1
 3 5
kx = 2 , 2 , 2 ...

kx = n 2 (n = 1, 3, 5, ... )

x = n 2k (n = 1, 3, 5, ... )
2 
Sabendo que k =
 temos x = n 4 (n = 1, 3, 5, 7, ...)
 3 5 7
x = 4, 4 , 4 , 4 ...
Os ventres estão separados por /2 e situados no ponto médio entre dois nós.

x
o

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ONDAS I

Padrão das Ondas Estacionárias e Ressonância


A figura mostra fotografias de ondas estacionárias, com nós e ventres bem visíveis,
em uma corda excitada por um oscilador.

Esses padrões de ondas estacionárias


ocorre somente para frequências
específicas, ditas frequências
ressonantes ou frequências
harmônicas.

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ONDAS I
Padrão das Ondas Estacionárias e Ressonância
Os padrões mais simples formados por ondas estacionárias numa corda de
comprimento L e fixa nas duas extremidades são:
L


𝑳=𝒏 , 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, …
𝟐
𝟐𝑳
𝒏 = , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, … .
𝒏
Sabendo que v =  f temos que:

𝒗 𝒗
𝒇𝒏 = =𝒏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, …
𝒏 𝟐𝑳

onde v é a velocidade das ondas progressivas e n o


número de harmônicos (n = número de ventres). 42
ONDAS I
Ondas Estacionárias e Ressonância
A série harmônica para uma onda estacionária numa corda é dada por:
𝒗 𝝉
𝒇𝒏 = 𝒏 𝟐𝑳 𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, … , 𝒗= 𝝁

𝒏 𝝉
𝒇𝒏 = 𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑, … , 𝒇𝒏 = n𝒇𝟏
𝟐𝑳 𝝁

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ONDAS I
Exemplo: Ondas estacionárias e harmônicos
A Fig. 16-22 mostra a oscilação ressonante de uma corda
de massa m = 2,500 g e comprimento L = 0,800 m sob
uma tensão  = 325,0 N. Qual é o comprimento de onda 
das ondas transversais responsáveis pela onda estacionária
mostrada na figura e qual é o número harmônico n? Qual é
a frequência f das ondas transversais e das oscilações dos Contando o número de meios comprimentos de onda
elementos da corda? Qual é o módulo máximo da na Fig. 16-22, vemos que n = 4.
velocidade transversal um do elemento da corda que oscila Temos também:
no ponto de coordenada x = 0,180 m?

Solução:

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ONDAS I
Exemplo: Ondas estacionárias e harmônicos
A velocidade transversal é dada por

portanto,
A velocidade máxima do elemento da corda no
ponto x = 0,180 m é
Como 2ym = 4,00 mm,
ym = 2,00 mm,
k = 2/ = 2/(0,400 m) e
 = 2f = 2 (806,2 Hz).

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ONDAS I

BIBLIOGRAFIA:

Fundamentos de Física – 1, Halliday – Resnick, (Editora Livros Técnicos e Científicos).


Física para Cientistas e Engenheiros, Vol I, Paul A. Tipler, (Editora Guanabara Koogan S.A).
Física na Universidade, Pierre Lucie, (Editora Campus).
Princípios de Física, Vol 2, Raymond A. Serway / John W. Jewett, Jr. (Editora CENGAGE)

Identidades Trigonométricas
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝑨 ± 𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝟐(A±B) cos 𝟐(A∓B)
𝟏 𝟏
cos𝑨 + 𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝟐𝒄𝒐𝒔 𝟐(A+B) cos 𝟐(A−B)
𝟏 𝟏
cos𝑨 − 𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝟐(A+B) sen 𝟐(A−B)

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