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IRECÊ
2022
RELATO DE EXPERIÊNCIA – PROJETO ESPERANÇAR
IRECÊ
2022
PROJETO ESPERANÇAR – RELATO DE EXPERIÊNCIA
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema central descrever uma experiência na condução
de um grupo formado por homens autores de violência contra a mulher. De acordo com
Freitas et. al (2018), a violência caracteriza-se “por atos intencionais que objetivam
prejudicar ou causar danos a si, aos outros ou a um grupo/comunidade, os quais podem
envolver o uso da força física e/ou poder”. Assim, tendo em vista a abrangência desse termo,
se faz necessário identificar a violência doméstica e familiar, podendo ser ela física,
psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Assim, este trabalho foi realizado pelos discentes Beatriz Ermácora de Brito, Dainara
dos Anjos Oliveira, Jenyfer Nogueira da Silva, Luan Mendes de Souza, Márcia Yasmin
Nascimento Messisas e Tainá Dourado de Assis, alunos do 8º e 9º semestres do curso de
bacharelado em Psicologia da Faculdade Irecê – FAI. As intervenções ocorreram na Clínica
Escola FAI, localizada na Rua Rio Corumbá, nº 50, bairro Recanto das Árvores, no
município de Irecê/BA.
O presente projeto tem como objetivo descrever a experiência sobre uma visão prática
de um grupo reflexivo, utilizando importantes informações, como a estruturação dos
encontros, a escolha e a importância de cada um dos temas, que são apresentados e discutidos
com os homens participantes. Além disso, relatar a experiência de como esses grupos
reflexivos promovem a responsabilização e a sensibilização para mudanças de
comportamentos desses indivíduos, podendo assegurar a eficiência gerada por essas
intervenções.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Conforme Moreira e Tomaz (2014, Apud Freitas e Cabreira, 2011) “esses trabalhos
com os homens permitem que eles tenham consciência de seus atos, pensem em formas
alternativas de agirem em seu contexto familiar, deixando a violência de lado”. Ainda
afirmam, que é importante pensar em formas diferentes de agir nesse ciclo vicioso da
violência, sem gerar mais violência, e sim atitudes funcionais e adaptativas ao contexto
social.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. RELATO DE EXPERIÊNCIA
Para o respaldo das intervenções psicossociais, isto é, grupo reflexivo com os homens
autores de violência contra as mulheres, discutidas neste trabalho, tem como pilar, as
experiências postas em prática do projeto denominado “Esperançar”, durante a execução da
disciplina Ênfase II – Psicologia, processos institucionais e sociais, do curso bacharelado em
Psicologia da Faculdade Irecê – FAI.
Já como critérios de exclusão não foram aceitos: Autores de crimes sexuais ou contra
a vida, dependentes químicos e aqueles que apresentem transtornos psiquiátricos. Esses 2
últimos critérios se devem ao grau de complexidade dos casos e que exigem um
acompanhamento particularizado. Nesses casos específicos, deveriam ser encaminhados para
acompanhamento individual pela própria Clinica-Escola de Psicologia ou por serviços da
Rede de assistência municipal.
5º Encontro: O quinto e último encontro que aconteceu no dia 08/12/2022 foi tratado
a temática da linguagem assertiva, onde foi compartilhado dicas de como conversar de
maneira direta porém sem ferir ao outro, evitando assim comportamentos agressivos, foram
utilizados recursos visuais para melhor fixação do conteúdo. Em seguida, foi repetida uma
das primeiras dinâmicas que aconteceu no primeiro encontro, que foi a elaboração de um
mapa mental onde eles escreveram a palavra que definia eles naquele momento, fazendo uma
breve comparação com o mapa produzido primeiro encontro.
5. CONSIDERAÇÕES
Sendo assim, é visível que a violência para com a mulher ocorre devido a uma
construção histórica do que é ser homem atrelada a uma sociedade machista que ainda
reproduz comportamentos retrógados dificultando, assim, o cumprimento de leis e políticas
publicas que impedem ou previnem que mulheres sofram algum tipo de violência.
6. REFERÊNCIAS