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FACULDADE IRECÊ

RELATO DE EXPERIÊNCIA – PROJETO ESPERANÇAR

IRECÊ
2022
RELATO DE EXPERIÊNCIA – PROJETO ESPERANÇAR

Relato de Experiencia apresentado como


atividade avaliativa da disciplina Ênfase II
– Psicologia, processos institucionais e
sociais, ministrada pela profª. Andreza Maia
Silva Barbosa França e Fabiana Maria de
Souza, no curso de Psicologia da Faculdade
Irecê – FAI.

IRECÊ
2022
PROJETO ESPERANÇAR – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Jennyfer Nogueira da Silva


Luan Mendes de Souza
Márcia Yasmin Nascimento Messisas
Tainá Dourado de Assis

RESUMO

Introdução: Segundo pesquisas realizadas, é possível visualizar a relação entre a violência


doméstica e os números crescentes de feminicidios em território nacional. Sendo assim a
necessidade de se trabalhar com o agressor, evitando, assim, reincidências se tornou claro.
Objetivo: Descrever as abordagens dos encontros realizados em um grupo reflexivo de homens
autores de violência doméstica. Metodologia: Utilizou-se de pesquisas bibliográficas
qualitativas para obter informações pertinentes sobre as temáticas de violência doméstica,
masculinidade tóxica, legislação e linguagem assertiva. Para coleta de informação foram
utilizados 5 artigos publicados em sites da Scielo e PUC-RS e um documentário encontrado na
plataforma do youtube, além disso, foram utilizados matérias de recursos visuais e auditivos
como slides, cartolinas, músicas, pilotos e canetas para abordar as temáticas estudadas.
Resultado e Discursões: Para explanação dos conteúdos estudadas e discutidas em sala de aula
foi realizado rodas de conversas e recursos de matérias com o intuito de dinamizar e contemplar
as temáticas a serem trabalhadas. Considerações finais: Valido ressaltar que a intenção foi
trazer informações pertinentes ao grupo de homens agressores, para reflexão e prevenção de
futuros ataques a mulheres.

Palavras Chave: Violência domestica. Grupo de homens. Projeto Esperançar.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema central descrever uma experiência na condução
de um grupo formado por homens autores de violência contra a mulher. De acordo com
Freitas et. al (2018), a violência caracteriza-se “por atos intencionais que objetivam
prejudicar ou causar danos a si, aos outros ou a um grupo/comunidade, os quais podem
envolver o uso da força física e/ou poder”. Assim, tendo em vista a abrangência desse termo,
se faz necessário identificar a violência doméstica e familiar, podendo ser ela física,
psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Em síntese, a violência física é qualquer ato com o objetivo de ferir ou de machucar o


corpo da vítima. A violência psicológica é caracterizada por conduta como humilhação,
ameaças, xingamentos, desprezo, etc. A violência moral é caracterizada por qualquer conduta
do agressor que configure calúnia, difamação ou injúria à pessoa. A violência sexual é
definida por situações em que o agressor obriga a vítima a manter, presenciar ou participar de
relações sexuais não desejadas. Já a violência patrimonial está relacionada à retenção,
subtração, destruição total ou parcial de objetos, instrumentos de trabalho, documentos
pessoais, além de valores ou recursos econômicos da vítima (FREITAS ET. AL, 2018).

Levando em consideração os dados do Mapa da Violência de 2019 (IPEA, 2020) em


que apontam para o aumento de homicídios femininos de 21,6% em relação a 2018 e que
entre anos 2009 a 2019 os homicídios de mulheres nas residências cresceram 10,6%,
enquanto os assassinatos fora das residências apresentaram redução de 20,6% no mesmo
período, constata-se a necessidade deste projeto de intervenção psicossocial.

Assim, este trabalho foi realizado pelos discentes Beatriz Ermácora de Brito, Dainara
dos Anjos Oliveira, Jenyfer Nogueira da Silva, Luan Mendes de Souza, Márcia Yasmin
Nascimento Messisas e Tainá Dourado de Assis, alunos do 8º e 9º semestres do curso de
bacharelado em Psicologia da Faculdade Irecê – FAI. As intervenções ocorreram na Clínica
Escola FAI, localizada na Rua Rio Corumbá, nº 50, bairro Recanto das Árvores, no
município de Irecê/BA.

O presente projeto tem como objetivo descrever a experiência sobre uma visão prática
de um grupo reflexivo, utilizando importantes informações, como a estruturação dos
encontros, a escolha e a importância de cada um dos temas, que são apresentados e discutidos
com os homens participantes. Além disso, relatar a experiência de como esses grupos
reflexivos promovem a responsabilização e a sensibilização para mudanças de
comportamentos desses indivíduos, podendo assegurar a eficiência gerada por essas
intervenções.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Não há fronteiras instransponíveis à violência contra a mulher, estando todas,


independentemente de raça, etnia, nível socioeconômico e idade, expostas à mesma. Nas
últimas quatro décadas, diversas nomenclaturas foram utilizadas para demarcar essa violência
- violência contra a mulher; doméstica e familiar; de gênero; conjugal etc. Contudo, apesar da
mudança nos mais variados nomes e de todo o contexto histórico existente, os números ainda
são totalmente alarmantes e milhares de mulheres sofrem todos os dias (LIMA E BUCHELE,
2011).

Conforme Lima e Buchele (2011), apesar de essa violência geralmente acontecer no


ambiente doméstico, sua compreensão não pode ser restrita a esse espaço físico, nem àqueles
que compõem a instituição familiar, o que torna o assunto em questão ainda mais
preocupante. Segundo Goulart et. al (2020), de acordo com dados da OMS (2014), entre 20%
e 60% das mulheres vítimas de violência praticada pelos parceiros íntimos não revelam a
ninguém sobre a violência sofrida, tampouco buscam auxílio de alguma instituição ou
serviços de saúde.

É preciso salientar que muitas mulheres se submetem a relacionamentos abusivos


devido a diversos fatores como dependência financeira e/ou emocional, medo de morrer
decorrente de ameaças e algumas vezes sentem vergonha de assumir o fim do
relacionamento, em decorrência de crenças familiares, sociais e culturais sobre
relacionamentos e casamentos. Diante do exposto, surgem algumas reflexões: Como
compreender a violência de gênero se não investigando também os homens, suas histórias de
reconstrução de gênero, suas experiências e narrativas? Como intervir nesse tema, além do
indispensável trabalho com as vítimas, se não atuando também com os que geralmente
cometem o ato? (MOREIRA E TOMAZ, 2014).

Conforme Moreira e Tomaz (2014, Apud Freitas e Cabreira, 2011) “esses trabalhos
com os homens permitem que eles tenham consciência de seus atos, pensem em formas
alternativas de agirem em seu contexto familiar, deixando a violência de lado”. Ainda
afirmam, que é importante pensar em formas diferentes de agir nesse ciclo vicioso da
violência, sem gerar mais violência, e sim atitudes funcionais e adaptativas ao contexto
social.

Nesse viés, em 2006, foi promulgada no Brasil, a Lei nº 11.340/2006, conhecida


como Lei Maria da Penha, a qual trata especificamente de proteção integral a mulheres
vítimas de violência doméstica e familiar. Essa lei propõe novo tratamento aos casos de
violência doméstica com a criação das varas especializadas para julgar esse tipo de crime
contra mulheres e com a defesa da importância da atuação das equipes multidisciplinares
(BRASIL, 2006).

Além disso, a Lei Maria da Penha possibilita ao juiz, determinar o comparecimento


obrigatório dos homens agressores aos programas de recuperação e reeducação. Para isso,
existem alguns princípios com a finalidade de nortear o grupo reflexivo, como por exemplo a
responsabilização dos atos em aspectos legais, culturais e sociais, a discussão sobre a
igualdade e respeito da diversidade de gênero, a garantia dos direitos universais, a promoção
e o fortalecimento da cidadania, e o respeito aos direitos e deveres individuais e coletivos
(MOREIRA E TOMAZ 2014, APUD GAULIA ET. AL, 2012).
1. MÉTODO

Para a construção do relato de experiência, foram realizadas pesquisas bibliográficas


qualitativas com as temáticas como violência contra a mulher, masculinidade tóxica, leis que
protegem e garante os direitos femininos e linguagem assertiva, foi possível intermediar e
trabalhar esses pontos de forma coesa buscando a maior interação possível dos participantes
do Projeto Esperançar.

Após feita as leituras, foram realizados encontros de supervisões com a docente da


disciplina de Ênfase II – Psicologia, processos institucionais e sociais, para elaboração das
intervenções desempenhadas com o grupo de homens do projeto Esperançar. Com isso, as
dinâmicas realizadas eram previamente organizadas e idealizadas, contudo, ficou acordado
entre os discentes que caso houvesse a necessidade de mudar alguma dinâmica devido a
demanda, não teria nenhum empecilho.

Foi acordado entre os organizadores do projeto quem em cada encontro 2 a 3


estudantes conduziriam as explicações enquanto os demais ofereciam suporte, dessa forma,
os homens participantes do projeto conseguiriam falar e interagir de forma mais ativa. Sendo
assim, as reuniões aconteceram na Clínica Escola FAI, localizada na Rua Rio Corumbá, nº
50, bairro Recanto das Árvores, no município de Irecê/BA, todas as quintas-feiras entre as
datas de 10 de novembro de 2002 até 09 de dezembro de 2022, com exceção do dia 24 de
novembro que foi antecipado para o dia 23 de novembro em circunstância do primeiro jogo
do Brasil na Copa do Mundo.

Após finalização de cada encontro, os organizadores do projeto se reuniam para


analisar suas percepções individuais e ajustar o que podia ser melhorado juntamente com
estratégias e temática do encontro posterior. Foi estabelecido como meta, a fixação de
conteúdo e estimulação da participação dos homens que compunham o projeto com o intuito
de extrair informações que pudessem agregar para os futuros encontros

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4. RELATO DE EXPERIÊNCIA
Para o respaldo das intervenções psicossociais, isto é, grupo reflexivo com os homens
autores de violência contra as mulheres, discutidas neste trabalho, tem como pilar, as
experiências postas em prática do projeto denominado “Esperançar”, durante a execução da
disciplina Ênfase II – Psicologia, processos institucionais e sociais, do curso bacharelado em
Psicologia da Faculdade Irecê – FAI.

O projeto Esperançar, uma iniciativa pioneira no Território de Irecê no tocante à


abordagem com homens autores de violência doméstica, contava com a participação de 10
homens e foi estruturado e executado da seguinte forma: a priori, destaca-se que existiu
critérios de inclusão e exclusão.

Como critérios de inclusão foram aceitos: Homens de diferentes faixas etárias e


classes sociais, envolvidos em contextos de violência doméstica e familiar, encaminhados
pelo NEAM – Núcleo Especial de Atendimento à Mulher ou pelo Ministério Público da
Bahia.

Já como critérios de exclusão não foram aceitos: Autores de crimes sexuais ou contra
a vida, dependentes químicos e aqueles que apresentem transtornos psiquiátricos. Esses 2
últimos critérios se devem ao grau de complexidade dos casos e que exigem um
acompanhamento particularizado. Nesses casos específicos, deveriam ser encaminhados para
acompanhamento individual pela própria Clinica-Escola de Psicologia ou por serviços da
Rede de assistência municipal.

Desta forma, as atividades aconteceram em dois momentos específicos, a primeira, de


forma individual com cada um dos homens, onde uma entrevista estruturada foi aplicada
pelos estagiários, na intenção de recolher dados pessoais do indivíduo e de seu processo, a
segunda aconteceu em forma de grupo, dando assim início aos trabalhos de reflexões que
foram realizadas dentro de 5 encontros conduzidos por 6 estagiários, e supervisionado pelas
professoras psicólogas Andreza Maia Silva Barbosa França e Fabiana Maria de Souza.

Os encontros ocorreram semanalmente, com a duração de 1 hora e 30 minutos, em


uma sala de reunião, na Clínica Escola FAI, localizada na Rua Rio Corumbá, nº 50, bairro
Recanto das Árvores, no município de Irecê/BA. Os mesmos foram configurados em forma
de círculo, visando o acolhimento e o conforto dos participantes. Os encontros foram
desenvolvidos assim:

1º Encontro: Realizado no dia 10/11/2022, de antemão, para abertura do projeto, foi


realizado um momento com de apresentação do mesmo com o Mantenedor da FAI, Prof.
Marcos Batisa de Carvalho, a Diretora Geral Profª Maria Conceição Araujo Correia, o
Cordenador do curso de Psicologia, Prof. Ademas Rocha, a docente e supervisora do projeto,
Fabiana Maria, a coordenadora da Clínica Escola de Psicologia, Wilma Almeida, a Delegada
Dra. Maria José Maciel, do NEAM, o promotor de Justiça Dr Jair Antônio de Lima, do MP-
BA, o Secretário Móises Filocre e o Sub-secretário Luan Dias, da Secretaria de Assistência
Social de Irecê-Ba, a coordenadora Taise Torres, do CRAM, e Dra. Ana Luisa Novelli, e Dr.
Rafael Vasconcelos Moitinho Vilela, da Defensoria Pública, e dois estudantes do curso de
psicologia envolvidos no projeto, enquanto os demais estudantes ficaram na sala
recepcionando os homens que estavam chegando, após finalização desse momento, a
professora e orientadora do projeto juntamente com os dois alunos que não estavam na sala se
juntaram aos demais onde foi realizado um momento de apresentação de cada um presente
naquele momento e exposição do poema “Esperançar” de Paulo Freire, após uma análise do
poema foi solicitado aos homens que escolhessem uma palavra que para eles representassem
o momento em que se encontravam, diante dessa escola de palavras foi confeccionado um
mapa mental que foi exposto na sala para ficar presente durante os demais encontro, após
enceramento da discursão do dia foi disposto um coffe break para todos presentes.

2º Encontro: Para realização do segundo momento no dia 17/11/2022, foi


apresentado o documentário “O silêncio dos Homens” no qual é apresentado relato de vários
homens e grupos voltado a esse público, o documentário durou cerca de 1 hora e a ideia desse
documentário é trazer uma reflexão sobre o papel do homem perante a sociedade e o
adoecimento desse homem quando se dispõe a viver sem respeitar suas condições de ser
humano. Após apresentação do documentário foi questionado aos espectadores o que mais
havia chamado atenção nas temáticas trabalhadas no vídeo, em seguida, ao terminar essas
discursões foi espelhada em um quadro branco usando o recurso de um Datashow uma
questão para reflexão “O que é ser homem?” após espelhada essa questão foi entrado de
comum acordo entre todos o presente o antecipamento da data do terceiro encontro devido ao
primeiro jogo da seleção brasileira na Copa do mundo que iria coincidir com o horário do
encontro, após essa decisão encerramos o encontro.

3º Encontro: Em virtude do primeiro jogo da seleção brasileira na Copa do mundo


em que o horário iria coincidir com o encontro que aconteceria no dia 24/11 foi antecipado
para o dia 23/11, nesse encontro começamos os diálogos com a questão levantada no anterior
“ O que é ser homem”, após reflexão e debate sobre essa questão apresentamos uma música
do cantor Pablo do Arrocha - “homem não chora” com o intuito de discutir a temática de
masculinidade toxica, onde, a cultura patriarcal e machista que rege a nossa sociedade
determina que existem ações que não cabe ao homem, como chorar e pedir perdão. Em
seguida, foi explanado e discutido sobre o que é a masculinidade toxica e questionado o
motivo que havia levado eles ali coma intenção de faze-los refletir sobre as suas projeções da
masculinidade toxica, posteriormente foi realizado uma dinâmica com frases de cunho
machista e foi solicitado que eles assombrassem um balão a cada caso eles concordassem ou
já tivesse ouvido aquela frase, a intenção da dinâmica perpassa pela ideia de que quando
vamos internalizando aquelas frases vamos enchendo até determinado momento em que
“estouramos”.

4º Encontro: No encontro realizado no dia 01/12/2022, a priori foi apresentado uma


música de Ana Cañas - “Respeita”, como forma de quebra gelo e início da discursão, em
conseguinte foi realizado um quiz onde foram apresentados frases com cunho violento ou não
e solicitado aos participantes que eles levantassem as placas de verdadeiro, caso eles
acreditassem que aquela situação era algum tipo de violência, ou a placa de negativo, caso
eles não acreditassem que aquela situação representasse algum tipo de violência. Logo após,
foram discutidos sobre os tipos de violência apresentados na Lei Maria da Penha, nº
11.340/2006, que são eles: Violência física, sexual, moral, psicológica e patrimonial e a
garantia dos diretos das mulheres também apresentados nessa Lei

5º Encontro: O quinto e último encontro que aconteceu no dia 08/12/2022 foi tratado
a temática da linguagem assertiva, onde foi compartilhado dicas de como conversar de
maneira direta porém sem ferir ao outro, evitando assim comportamentos agressivos, foram
utilizados recursos visuais para melhor fixação do conteúdo. Em seguida, foi repetida uma
das primeiras dinâmicas que aconteceu no primeiro encontro, que foi a elaboração de um
mapa mental onde eles escreveram a palavra que definia eles naquele momento, fazendo uma
breve comparação com o mapa produzido primeiro encontro.

5. CONSIDERAÇÕES

Sendo assim, é visível que a violência para com a mulher ocorre devido a uma
construção histórica do que é ser homem atrelada a uma sociedade machista que ainda
reproduz comportamentos retrógados dificultando, assim, o cumprimento de leis e políticas
publicas que impedem ou previnem que mulheres sofram algum tipo de violência.

Ficou notório durante todo o processo de intervenção o engajamento dos


participantes, mesmo começando de forma tímida, o processo de realizar algo em grupo e
identificar questões parecidas corroborou para a interação de todos, logo, os encontros foram
acontecendo de forma mais fluida e contemplando os objetivos traçado durante as
orientações.
Dessa forma, embora a contemplação das temáticas foi realizada de forma coerente e
coesa, foi perceptível a necessidade de novos encontros afim de abordar outros pontos a
serem trabalhados nesse grupo reflexivo de homens agressores. Além disso, a organização de
alunos deve ser feita com menos pessoas para que a quantidade de discentes não sobreponha
a quantidade de participantes. Por fim, se torna claro a necessidade de uma abordagem de
forma preventiva, afim de informar, reeducar e acabar com as reincidências, ademais a
experiência tanto social quanto de forma acadêmica se mostrou singular, a relevância e
impacto desse projeto perpassa por campos de extrema importância com o propósito de
mudar esse ciclo de violência e romper com barreiras machistas que limitam os homens de
serem quem ele podem ser.

6. REFERÊNCIAS

FREITAS, C. P. P; FERMANN, I. L; HOHENDORFF, J. V; FOSCHIERA, L. N;


HABIGZANG, L. F; LAWRENZ, P; BORDINI, T. C. P. M. Manual de capacitação
profissional para atendimentos em situação de violência. Porto Alegre : PUCRS, 2018.
Disponível em: https://editora.pucrs.br/download/livros/1231.pdf. Acesso em: 24 de nov. 2022.

GOULART, A. D; GOMES, J. M; BOECKEL, M. G. Intervenções com homens acusados de


violência por parceiro íntimo: revisão sistemática da literatura. contextos clínicos, v. 13, n. 1,
jan./abr. 2020. Acesso em: 24 de nov. 2022.

LIMA, D. C; BUCHELE, F. Revisão crítica sobre o atendimento a homens autores de violência


doméstica e familiar contra as mulheres. Temas Livres • Physis: Revista de Saúde Coletiva,
2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/physis/a/CbLyP5BmPnjDnbRHRj7bxCw/abstract/?lang=pt. Acesso em:
24 de nov. 2022.

MOREIRA, K. S; TOMAZ, R. S. R. Grupo reflexivo: um relato de experiência sobre uma


estratégia de enfrentamento contra a violência doméstica. UniEvangélica – Anápolis – GO,
2014. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/8136/1/Grupo%20Reflexivo-
%20Um%20relato%20de%20experi%C3%AAncia%20....pdf. Acesso em: 24 de nov. 2022.

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