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Questão 10

Motivos Prováveis: Ao analisar processos, temos causas comuns e causas especiais, onde as
causas comuns causam pouca variação nos resultados ou características de controle e
representam 85 % dos problemas encontrados, enquanto as causas especiais alteram os
resultados de forma imprevisível e significativa e são responsáveis por 15 % dos problemas.
Neste trabalho foram encontradas as seguintes causas, primeiramente as causas comuns:
- Inexperiência do grupo, pois esse foi o primeiro trabalho de capabilidade e uso da experiência
de Taguchi foi feito pela equipe.
- O fato de o resultado da medição não ser 100 % preciso conforme obtido a olho nu causa
pequenas discrepâncias nas casas decimais colocadas na medição.
- Funcionalidade de estilingue, porque é usado no site, em alguns casos, o site falha e temos que
tentar novamente. Bem como a dificuldade, estão relacionadas à conexão com a internet ou ao
desempenho do site.
Motivo Especial: A causa especial encontrada pela equipe foi a escolha dos níveis a serem
aplicados, principalmente quando no desenho ortogonal o ângulo inicial do lançamento era
maior que o ângulo de ativação do lançamento o que impedia que o lançamento fosse concluído.
Quando isso acontecia, propomos outros valores de nível para que a rolagem pudesse ser feita.

CONSIDERAÇÕES

Experimentos foram feitos para encontrar o melhor Cpk, alguns arranjos foram tentados para
encontrar onde os 50 arremessos cairiam mais uniformemente e mais próximos de 300.

Tabela 5
Fator 2 - fixado no valor
200
Experimento A B C D Lançamento
1 200 100 90 90 0
2 200 150 115 138 112
3 200 200 140 185 238
4 250 100 115 185 299
5 250 150 140 90 0
6 250 200 90 138 159
7 300 100 140 138 0
8 300 150 90 185 636,5
9 300 200 115 90 0

Como os valores de lançamento são 0 no teste, foi necessário reajustar os níveis do fator de
lançamento 5 da bola, de modo que o mínimo seja agora o menor número possível, onde o
maior ângulo não atrapalhe o voo. Para isso, o fator 5 de passou a mudar apenas de 146 para
185, com seus 5 níveis distribuídos entre 146 no minimo, 156 no valor de ¼ , médio de 166,
1
173 no valor de ¾ e 185 no maximo.

Tabela 6 – Arranjo com novos niveis.


Fator 2 - fixado no valor 200
Experimento A B C D Lançamentos
1 200 100 90 146 92
2 200 150 115 166 226
3 200 200 140 185 239
4 250 100 115 185 297
5 250 150 140 146 11,5
6 250 200 90 166 192,5
7 300 100 140 166 141
8 300 150 90 185 244
9 300 200 115 146 310

Neste caso, a tentativa 4 teve o lance mais próximo a 300 e o resultados das 50 tentativas
foram:

Tabela 7 - 50 lançamentos do arranjo.


2º Fator congelado
Experimento Valor
1 299
2 297,5
3 298,5
4 300
5 300
6 297
7 302
8 298,5
9 300,5
10 298,5
11 298
12 296
13 299
14 297

2
15 298
16 298
17 300
18 295,5
19 299,5
20 303
21 296,5
22 297,5
23 300
24 297
25 299,5
26 299
27 297
28 299
29 300
30 296,5
31 299,5
32 299
33 297,5
34 297
35 299
36 297,5
37 298,5
38 297
39 298,5
40 300
41 299
42 296,5
43 298,5
44 298
45 298
46 297,5
47 298
48 300
49 298
50 300,5

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Agora, fazendo os calculos do arranjo:

Tabela 8 - Cálculos do arranjo.

Média 298,5
LSE 315
LIE 285
Desvio Padrão 1,488047618
CPK maior 3,024096773
CPK menor 3,696118278

Percebe-se que ainda sim os valores são inferiores ao encontrado no arranjo da 1 questão na
Imagem 1 - Matriz ortogonal 4x5 apresentado no trabalho.

Outro teste realizado foi o com arranjo 4x4, como vai ser aresentado na tabela a seguir,
com o terceiro fator congelado no máximo de 200.

Tabela 9
3º Fator congelado
225 125 102 114 51
225 150 115 138 120
225 175 128 161 221
225 200 140 185 286
250 125 115 161 239
250 150 102 185 309
250 175 140 114 0
250 200 128 138 78
275 125 128 185 331
275 150 140 161 132
275 175 102 138 219
275 200 115 114 0
300 125 140 138 0
300 150 128 114 0
300 175 115 185 559
300 200 102 161 385

4
Devido aos testes apresentar 0, fizemos a mesma operação do arranjo 4x4, utilizand o
mesmos novos níveis.

Tabela 10 - Amostra do arranjo com novos níveis.

3º Fator congelado
225 125 102 156 184
225 150 115 166 277
225 175 128 176 304,5
225 200 140 185 286
250 125 115 176 302
250 150 102 185 309
250 175 140 156 112
250 200 128 166 340
275 125 128 185 331
275 150 140 176 220
275 175 102 166 332
275 200 115 156 359
300 125 140 166 170
300 150 128 156 250
300 175 115 185 559
300 200 102 176 460

Com os dados obtidos é possivel ver o 5 teste foi o valor mais próximo de 300, logo
realizamos os 50 lançamentos com ele.

Tabela 11 - 50 lançamentos do arranjo.

Lançamentos Valores
1 302
2 297
3 300
4 302
5 299
6 302
7 303
8 303

5
9 298
10 299
11 304
12 300
13 303
14 301
15 302
16 298
17 305
18 302
19 300
20 299
21 297
22 298
23 302
24 304
25 301
26 302
27 295
28 302
29 301
30 300
31 300
32 303
33 305
34 300
35 301
36 298
37 303
38 300
39 302
40 300
41 303
42 302
43 301
44 299
45 303

6
46 301
47 299
48 302
49 301
50 299

Agora, fazendo os calculos do arranjo::

Tabela 12 - Cálculos do arranjo.

Média 301
LSE 305
LIE 295
Desvio Padrão 2,138185384
CPK maior 2,494326906
CPK menor 2,182536043

Portanto, analisando os dados obtidos é possivel afirmar que mesmo os testes apresentando
valores positivos, no entanto, os valores obtidos no arranjo 4x5 apresentado no trabalho ainda
são maiores.

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CONCLUSÃO

Portanto, pode-se concluir que a equipe aprendeu a utilizar a ferramenta Taguchi para
conduzir o experimento proposto em sala de aula, considerando que para Taguchi a
qualidade é medida pelo desvio que uma característica funcional apresenta em relação ao
valor esperado da mesma foi utilizados arranjos ortogonais para encontrar a melhor
combinação do experimento, no qual o valor fosse o mais próximo possível do desejado,
baseado em fatores e níveis selecionados. Portanto, para analisar se essa combinação
proporcionava um processo controlado e estável, foi medida uma amostra contendo 50 dados.
Anaisando as amostra, foi possível observar o histograma e diagrama de seqüência do
processo e analisar os casos em relação aos limites de controle e especificação, concluindo
que o processo proposto foi controlado e estável dentro dos parâmetros.

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