Nº 5

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

São José Santa Laura

MESTRE
e São José Josefologia
NO SOFRER
pág. 8 pág. 12
pág. 4.

“Tua voz é tão doce e

delicado teu rosto”
Ct 2,14
Ct. 2,14
 SUMÁRIO
pág

AO LEITOR 3

SÃO JOSÉ:
MESTRE NO SOFRER 4

ORAÇÃO A
SÃO JOSÉ 6

SANTA LAURA MONTOYA

E SÃO JOSÉ
8

O AMOR DE SÃO JOSÉ

A JESUS 11

JOSEFOLOGIA 12

SÃO JOSÉ:
ESCONDIDO EM CRISTO 15

2
 ... Ao leitor...
Prezados Josefinos:
S
e todas as noites, antes de entre-
gar-nos ao sono, elevássemos nossa
mente e nosso coração a São José,
certamente o descanso noturno
seria muito diferente, seria um remanso de
paz.
E se durante o dia no trabalho, sem deixar
de fazer nosso dever, nossa mente se
voltasse para “o alto” sentiríamos uma
alegria e um gozo profundos que não
encontraríamos em lugar nenhum.
Dizem que para a cotovia, quando traça voo
às nuvens para cantar seu hino matinal, o
barulho do trabalho, a gritaria da terra, o
mugido dos rebanhos, o sussurro das águas
e o movimento das folhas se vão acalman-
do, pouco a pouco, à medida que a ave se
eleva para o céu. O vento faz balançar as
ramas das árvores, mas ela não sente o
barulho que produzem, para a cotovia é um
espetáculo silencioso; nenhum barulho
chega a ela, fechada naquela região de
brilho suave.
O mesmo acontece conosco com a presença
de Deus durante o dia, quando nos eleva-
mos sobre nossas próprias necessidades,
sobre a inoportuna gritaria de nossas
tentações e de tudo o que nos rodeia e faz
barulho, e alçamos o voo até Deus, oculto
em nosso coração.
Como seria São José em seu encontro
diário com o Senhor no meio de sua tarefa
habitual? Seria muito simples e, ao mesmo
tempo, muito divino.
Em São José não havia divisão entre o
trabalho e a presença de Deus, nele tudo
fluía em suave harmonia. Nele se fazia
vínculo entre o humano e o espiritual, tão
harmônico e silencioso como o encontro da
água dos grandes rios com o mar: se
tornando um só.
Estes atos de amor, completamente inte-
riores e silenciosos, ocupariam o trabalho
diário de São José, fortificariam sua alma
naqueles momentos em que todo esforço
lhe pareceria uma nova fadiga. Sua vida se
assemelharia a uma escada que começaria
na terra e acabaria no céu. Que cheios
estariam seus dias de “vida” da “vida
eterna” sem ainda haver lá chegado! Que
heroísmo lhe inspira a fé! Como aquela
Santa, Felícitas, que vendo seus filhos
prontos a subir o último degrau que os
separava do céu, com sua voz e seu
coração maternal lhes incitava a boa aven-
turança.
Trabalhemos como São José. Sempre que
surja alguma ocasião em nossa vida diária,
nos imolemos em amor a Jesus, não guar-
demos nada, por mais doce que nos seja,
ofereçamos-lhe tudo, tudo! E façamos a
entrega com desinteresse e espontanei-
dade, como Ele.
O tempo passa como o relâmpago, como
um sonho. A vida do homem se asseme-
lha a uma flor, fresca pela manhã e
murcha à noite. “Não vivemos mais que uma
hora”, dizia Santa Teresa. Certeza que São
José sabia essa ciência de aproveitar cada
momento “para a eternidade”. Sim, para
encher-se de obras de amor, por isso seu
trabalho seria um canto de amor a Deus e,
minuto a minuto, se elevaria até o céu
como a cotovia, pensando só em seu
Senhor.
A Redação.
3
 São José:
Mestre no sofrer

São José sabia que todos os seguidores

A
no após ano ele havia adquiri-
de Jesus deviam ser “provados” antes da
do essa profunda sabedoria de
vitória final, que todos deviam chegar a
saber que a dor é o caminho do
situações “limite” aquelas em que Deus
amor, que na dor o amor brilha, que a
estava presente “mesmo sem estar”,
dor está cheia de esperança.
aparentemente.

Quantos sofrimentos permitiu o Que poderoso é o

Senhor sobre São José!... s o f r i m e n t o
quando é querido
Por isso, em São José, a dor já era e totalmente voluntário!
submissão a Deus, louvor, adoração,
São José, na profundidade de sua
ação de graças. O sofrer o livrava da
prova, mostrou sua nobreza, a de,
contínua tentação de instalar-se
sua adesão a Deus. Ele demonstrou
comodamente neste mundo. A dor
a Deus que não se aderia a seu Senhor
colocava nele uma contínua “tensão”
por interesse próprio, senão por pura e
até o alto, até Deus, até o imarcescível.
desnuda preferência de Deus sobre tudo,
Não se detinha nas coisas deste
sem exceção alguma. Demonstrava

L
mundo.
¿No es Éste el hijo de José el assim que Deus era “seu Deus”, seu Único
carpintero? (Lc 4,22). Así es como Sol.
Essa paciência, esse aguentar diante da
describe la Sagrada Escritura a
dor por amor a Deus, era a virtude
Jesús: “Hijo del carpintero…” La A vontade de Deus era o único bem-estar
mais humana de São José, ante o
Providencia escogió a San José como de São José. Em suas provas demonstrou
Senhor.
Esposo de María para que el Verbo a qualidade de sua “saúde espiritual”, sua
entrara
Havia algoenprofundo
el mundo em de Sãomanera
José. “solidez” firmemente assentada.
ordenada,
Sempre grandiosa
pensava que aytribulação
conforme quea la SAN JOSÉ
ley.sobrevinha,
lhe Por eso supor matrimonio con la
dura que fosse, Apesar de tuvo el privilegio
ter momentos de total
Virgen
não fue enteramente
era sinal de que a Vontadeverdadero:
de Deusun
incerteza, se manteve firme, agarrado
contrato
não entre
estivesse ambos,
nisso. bendecido
Em toda por
sua vida de ser el confidente de los
a Deus, esperou contra toda deses-
Dios con
diária, nastodas las gracias
dificuldades destinadas
da vida busca-a perança, misteriosos designios
e sem afastar-se de “sua
una familia bien constituida.
va só e somente a Vontade de Deus e cruz”. Não pôs em dúvida, nem por um
isso ainda que lhe fosse dolorosa. de Dios y cooperador
instante, a amizade que tinha por Deus,
Sólo la Virgen fue Madre natural de
ODios;
reinopero
de Deus
San sendo colhido
José era nele “e
el dueño del
apesar de nãodever
suorealización.
Pai sensivelmente e
através” tangivelmente, por lugar algum. Não
Fruto dedesusnumerosos
entrañas.e Sanimpressio-
José fue
nantes fracassos. Isto o compreendi- tinha que ver a Deus para aceitar, docil-
escogido para “custodiar” los Tesoros
am poucos e escandalizava a muitos. mente, a Sua Vontade.
más preciosos de la Santísima Trinidad.

4
10
12
 Permanecer apegado a Deus na cruz era
dizer-lhe que O recebia no fundo do seu
"eu" porque O aceitava livremente.
Abraçou a cruz apenas porque era a
vontade do seu Deus e nada mais. Ele
não raciocinou, não perguntou sobre
isso, não se rebelou.

Nosso destino, também como o de

Maria e José, é carregar sempre, com o
amor como Jesus carregou; e o amor
por nós, colocou-O na cruz.
Por eso San José es padre de Jesús,
esposo de María, verdadero testigo de
la fe. Vivió toda su vida sacrificada al
cumplimiento de la Voluntad de Dios.
Dice San Bernardo: “Qué grande fue la Por obediencia a Dios aceptó
dignidad de San José por el título con el responsablemente un papel que no
cual mereció ser llamado y considerado creía merecer. Fue llamado para ser el
padre de Dios. Tuvo el privilegio de ser el esposo fiel y el solícito padre del Niño
confidente de los misteriosos designios de Dios. Esa misma obediencia incondicional
Dios y cooperador de su realización. Fue dirigirá todos sus pasos. El Evangelio
elegido para conservar el Pan Vivo que pone de relieve el acatamiento puntual
bajó del cielo. No cabe duda de que este A cruz
a la Voluntad denos dará
Dios a medida
tanto do nosso
al acudir a
José, con el que se casó la Virgen, fue bueno amor ao Senhor. Só na
Belén como al llevarse al Hijo y acruz sabere-
la
y fiel. Él fue al que el Señor designó para mos amar
Madre a Egipto o alverdadeiramente a Deus.
retornar a Nazaret.
ser el consuelo de Su Madre, el sostén de Su Só nela atingiremos a vida. Para
Humanidad y el único y más fiel ayudante isto e
Sabemos que para
San muito
José mais:ninguna
no puso
en la tierra en la ejecución de su poderoso traba a la Voluntad de Dios. Siempre
propósito. En él encontró el Señor otro estuvo bien“São José,
dispuesto, siempre Mestre
obediente,no
hombre como David, conforme a Su propio siempre a la escucha de la Voz de Dios.
Corazón.” Ni la humildad de sofrimento”
su propia estima fue
un obstáculo para aceptar la
San José es modelo de padre porque responsabilidad de su paternidad; ni
nadie como él supo desempeñar su las dificultades que fueron surgiendo
misión de educar, formar y acompañar le h i c i e r o n d e s i s t i r j a m á s d e s u
a Jesús en sus primeros pasos por esta obediencia. Y ése, que fue “su camino”
tierra. Él sabía que era sólo “padre “su modo” de ser santo, es también el
legal” y aun así se entregó totalmente nuestro: fidelidad a la Palabra de Dios,
a su misión. Al contemplar la paternidad obedecer a Dios antes que a los hombres
de San José vemos que ésta remite a la y amarle sobre todas las cosas.
Paternidad de Dios. Fue San José el
hombre de confianza de Dios Padre.
Será el brazo fuerte del Todopoderoso
para custodiar y salvar al Hijo de Dios y
a Su Madre Santísima de los más
variados peligros.

13 5
 Levai-me São José, estimula em mim o amor por
servir a Deus, a alegria de submeter-me

contigo,
a Ele, mais humildemente quanto mais
me sinto realizado por Ele.

Faz de mim um fiel e bom servidor de

São J o sé ,
Jesus que se consagre na sombra por
amor.
Que meu ideal, como o Teu, não seja
nunca dominar nem me impor senão
servir. Levai-me em Tua companhia,
com o fervor de Teu entusiasmo.

me so lte
e não Deixai-me, São José, entrar na
simplicidade de Teus pensamentos, no
silêncio de Tua contemplação.
Ajudai-me a não ter, como Tu, senão
uma única preocupação: Cristo.
Permita-me acompanhar-Te
assim toda minha vida,
porque em cada instante dela, tenho
necessidade da intimidade
com Cristo e do entusiasmo de Tua
presença, São José.

Deixai-me ir sem cessar a Teu lado,

para que, ao final do caminho, no
encontro íntimo,
possa cantar contigo meu “Magnificat”
de amor a Deus.

Que esta palavra “escravo do Senhor”

expresse sinceramente minha atitude
perpétua ante Jesus.

Levai-me contigo
contigo,, Sâo
São José, e não me solte!

Oração
A SÃO JOSÉ

6
 SANTA LAURA MONTOYA
e São José
Chegou a um local fechado, os animais não
quiseram seguir e a chuva era um verdadeiro
dilúvio. Não tínhamos parte seca nem
necessidade que não nos perfurasse. O peão
se havia ido com os poucos alimentos que
tínhamos, não comíamos desde cedo.
Minha mãe chorando, me disse: “olha filha,
você não conhece o maior perigo que temo... É
que estes homens tão perversos que vimos na casa
de Porce, conhecendo que aqui havíamos de
parar pelo meio do caminho e pela noite, podem
vir a me matar para te roubar. Mata-me este
temor. Eu penso que ante este perigo Deus não
verá mal que nós, nos jogamos deste penhasco.
Ah, filha de minh‘alma! Sua sorte, então, será a
mais triste do mundo se cai nas mãos destes
homens”. Chorava quase aos gritos me
pedindo que deixássemos os animais e nos
perdêssemos pelo monte, ainda que nos
8
matáramos. Meu Deus, que momento
tão terrível! E chorava repetindo
sempre: “É que Laura não entende...” “Sim,
entendo muito — disse-lhe — de tão bom
que é Deus, e verá que no momento irá nos
socorrer”.
Ao dizer isso, ouvimos gritos ao longe.
Minha mãe tremia mais. Pouco tempo
depois ouvimos os gritos perto. Poucos
minutos depois, chegou um homem
com uma lanterna na mão e, nos vendo,
dizia: “Quanto me fizéreis sofrer, minhas
senhoras. Desde às quatro venho detrás de
vocês sem poder alcançá-las”.
Imagine padre, o que sentíamos! Minha
mãe mudou o motivo do choro: já era a
alegria que lhe contagiava.
 vieram numa perigosa situação e fez-nos
recuar cerca de meio quarteirão, para
procurar um atalho para evitar o perigo.
Às onze da noite chegamos na pousada e lá,
depois de muito nos recomendar a uma
senhora, à uma da manhã “nosso São José”
voltou a empreender o caminho para chegar
a sua casinha e começar o trabalho.

Isso não precisa de

comentários. Desde então
eu conheço melhor do que
antes, que a querida
sombra de Deus me segue
e abriga mais infinitamen-
te do que a carapaça guarda
a pobre tartaruga que
rasteja pelo chão. E o que
sou eu? Uma tartaruga que
se arrastou para as misé-
rias, capaz de inspirar
desprezo pelo próprio
diabo. Mas conto com a
“Carapaça amada” e nada
temo. A sombra que São
José emprestou à Santíssi-
ma Virgem estende-se a
todas as virgens que Jesus
reserva para seus amores
no mundo, desde que
sejam fiéis e confiem.
Quando direi o que sinto sobre a
Eu gritava de alegria. Disse-lhe ao
confiança amorosa. Mesmo que os anjos
homem: “Não nos diga o seu nome porque,
me emprestassem a sua língua celestial,
é São José, porque Deus o enviou para ser o
eu não seria capaz de dizer qual é esta
nosso guardião. Sim, senhor, fez muito bem
virtude para a minha alma.”.
em obedecer a Deus quando o enviou porque
Ele vai pagar-lhe muito bem”.

Com sua lanterna, pudemos ver que com

um passo a mais os animais, teríamos
caído em um abismo do qual não pode-
ríamos sair. Novo agradecimento,
choramos de alegria. Pareceu-nos que
tínhamos nascidos. Tal era o perigo do
qual nos livramos. “Nosso São José” tirou Com razão
SE ENAMORAM DE TI
de sua mochila algumas provisões e
saciou nossa fome que já era muita.

Ele nos deu água, consertou nossas

montarias que, sem que percebamos, Ct. 1,4
9
 O amor de São José a Jesus

Depois da Virgem Maria, nenhum santo

amou tanto Jesus,
nenhum viveu em tão estreita
intimidade com Ele,
e ninguém recebeu Dele
tantos favores como São José.
Amava-o como a seu Deus, e na sua
presença,
encontrava sempre os meios
para satisfazer os seus desejos mais doces
e santas inclinações.

Seu amor o fazia ser todo coração para

amar só a Jesus,
o fazia ser todo espírito para não pensar
senão em Jesus,
o fazia ser todo olhos para conhecer as suas
necessidades e o fazia ser todo
cheio de solicitude para as aliviar.

Quer ser feliz?

Quer adquirir um rico tesouro para o céu?

Ama Jesus de todo coração, como São José!

11
 ño tras año había adquirido esa
sabiduría profunda de saber que
el dolor es el camino del amor,
que en el dolor brilla el amor, que el dolor
está lleno de esperanza.
Por eso, en San José, el dolor ya era
sumisión a Dios, alabanza, adoración,
acción de gracias. El sufrir lo libraba de
la continua tentación de instalarsecó-
modamente en este mundo. El dolor
ponía en él continua “tensión” hacia
San José sabía que todos los seguidores
de Jesús debían ser “probados” antes
de la victoria final, que todos debían
llegar a situaciones “límites” en las
que Dios estaba
presente “sin
estarlo”,
aparen-
temente.
¡Qué poderoso es el sufrimiento
cuando es querido y totalmente
voluntario!
San José, en lo hondo de su prueba,
mostró su nobleza, la de su adhesión a
Dios. Él demostró a Dios que no se

N
arriba,
ão hacia
é este loo de filhoDios, hacia
de José, o lo adhería a su Señor por interés propio
inmarcesible.
carpinteiro? No (Lcse paraba
4,22). Assim ené las sino por pura y desnuda preferencia de
cosascomo
de estedescreve
mundo. a Sagrada
Dios sobre todo sin excepción alguna.
Esa paciencia, eseaaguante
Escritura “Filhoal do
Jesus: frente dolor, Demostraba así que Dios era “su Dios”,
carpinteiro...”
por amor a Dios, era la virtudescolheu
A providência más humana su Único Sol.
SãodeJosé
San como Esposo
José ante de Maria para
el Señor. La Voluntad de Dios era el único
que o Verbo entrasse no mundo de
Había organizada,
algo profundograndiosa
en San José. Siempre bienestar de fondo en San José. En sus
maneira e con-
pensaba
forme que isso
à lei. Por la seutribulación
matrimônio que le SÃO JOSÉ
pruebas demostró la calidad de su
sobrevenía, por dura “salud espiritual”, su “solidez” firmemente
com Nossa Senhora foi que fuese, no era
inteiramente teve o privilégio
señal de um quecontrato
la Voluntad asentada.
verdadeiro: entrede Dios no
ambos,
estuviese en
abençoado porello. En todo
Deus com su diario
todasvivir,
as en A de ser ode
pesar confidente dos
tener momentos de
los avatares
graças destinadasy dificultades de la vidabem
a uma família buscaba incertidumbre total, se mantuvo
sólo y siempre la Voluntad de Dios y esto
misteriosos desígnios
constituída. firme, agarrado a Dios; esperó contra
aunque esa voluntad de Dios le fuese todadeesperanza
Deus e cooperador
pero sin apartarse de
Só dolorosa.
Nossa Senhora foi Mãe natural de “su cruz”. No puso en duda, ni un solo
de sua realização.
Deus, mas São
El Reino José era
de Dios se ibao dono do Fruto
cosechando en Él instante, la amistad que Dios le seguía
de “en
seuyventre. São José foi escolhido
a través” de numerosos e impresionantes teniendo a pesar de no ver al Padre
para “custodiar”
fracasos. Esto looscomprendían
Tesouros mais pocos y sensiblemente, tangiblemente, por
preciosos da Santíssima
escandalizaba a muchos. Trindade. sitio alguno. No tenía que ver a Dios
para aceptar, dócilmente, su Voluntad.
10
12
 Josefologia
Disse São Bernardo: “Que grande foi a
dignidade de São José pelo título com o
qual mereceu ser chamado e considerado
Pai de Deus. Teve o privilégio de ser o
confidente dos misteriosos desígnios de
Deus e cooperador de sua realização. Foi
escolhido para conservar o Pão Vivo que
desceu do céu. Não cabe dúvida de que este
José, com o qual se casou a Virgem Maria,
foi bom e fiel. Ele foi quem o Senhor
designou para ser o consolo de sua Mãe, o
sustento de Sua humanidade e o único e
mais fiel ajudante, na terra, na execução
de seu poderoso propósito. Nele o Senhor
encontrou outro homem como Davi,
conforme o Seu próprio coração.”
São José é modelo de pai porque nin-
guém como ele soube desempenhar
sua missão de educar, formar e acom-
panhar Jesus em seus primeiros
passos por esta terra. Ele sabia que só
era “pai legal” e ainda assim se
entregou totalmente à sua missão. Ao
contemplar a paternidade de São José,
vemos que esta se remete à Paterni-
dade de Deus. Foi São José o homem de
confiança de Deus Pai. Será o braço
forte do Todo-poderoso para custodiar
e salvar o Filho de Deus e a Sua Mãe
Santíssima dos mais variados perigos.
Por isso São José é pai de Jesus, esposo
de Maria, verdadeiro testemunho da
fé. Viveu toda a sua vida sacrificada ao
cumprimento da vontade de Deus.
SÃO JOSÉ: “SUA PATERNIDADE”
Por obediência a Deus aceitou
responsavelmente um papel que não
acreditava merecer. Foi chamado
para ser o esposo fiel e o solícito pai
do Menino Deus. Essa mesma
obediência incondicional dirigirá
todos os seus passos. O Evangelho
põe em relevo o acatamento pontual
à Vontade de Deus, tanto no acudir a
Belém como ao levar o Filho e a Mãe
ao Egito e retornar a Nazaré.
Sabemos que São José não colocou
nenhuma trava à Vontade de Deus.
Sempre esteve bem-disposto, sempre
obediente, sempre à escuta da voz de
Deus. Nem a humanidade de sua
própria estima foi um obstáculo para
aceitar a responsabilidade de sua
paternidade; nem as dificuldades que
foram surgindo, fizeram-lhe desistir
jamais de sua obediência. E este, que
foi “seu caminho” e “seu modo” de
ser santo, deve ser também o nosso:
fidelidade à Palavra de Deus, obedecer
a Deus antes que aos homens e amá-lo
sobre todas as coisas.
11
13
 São José:
escondido em Cristo

(Catequese de São João Paulo II

na Audiência Geral de 19
de Março de 1980)

14
O Filho de Deus, o verbo encarnado, durante os trintas anos da vida terrena per
per-
maneceu oculto: “se ocultou à sombra de São José.”

Ao mesmo tempo, Maria e José permaneceram “escondidos em Cristo” em seu

mistério e em sua missão. Particularmente José que – como se pode deduzir do
Evangelho - deixou o mundo antes que Jesus se revelasse a Israel como “o Cristo”,
permaneceu oculto no mistério d’Aquele a quem o Pai Celestial lhe havia confiado
quando ainda estava no seio da Virgem, quando lhe disse por meio do anjo “não
temas receber Maria, tua mulher.” (Mt. 1, 20)

Eram necessárias almas profundas – como a de Santa Teresa de Jesus – e os

olhares penetrantes de contemplação para que pudessem ser reveladas as
esplêndidas características de José de Nazaré, aquele de quem o Pai Celestial
quis fazer na terra, “o homem de confiança.”

Que esta meditação desperte em nós a necessidade da oração por intercessão

daquele em quem o Pai Celestial expressou sobre a terra toda a “dignidade
espiritual da paternidade”. Que a meditação sobre sua vida e suas obras, tão
profundamente ocultas no mistério de Cristo e, ao mesmo tempo, tão simples
e límpidas, ajude a todos a encontrar o valor e a beleza da vocação de cada
uma das famílias humanas, infundindo-lhes força espiritual e sua santidade.
15
 a s d e São
d evo t
“Se j a m o de
E l e p
José! ”
muito(Sa!nta Teresa de Je
sus)

Ejército Blanco
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