Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade

Instituto Estadual do Ambiente

63.01.01.18

LICENÇA DE OPERAÇÃO
LO Nº IN013198

O Instituto Estadual do Ambiente - INEA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº
5.101, de 04 de outubro de 2007 e pelo Decreto nº 46.619, de 2 de abril de 2019, em especial, do
Decreto nº 46.890, de 23 de dezembro de 2019, e suas modificações posteriores, que dispõe sobre o
Sistema Estadual de Licenciamento e demais Procedimentos de Controle Ambiental - SELCA, concede
a presente Licença de Operação a
VIEIRA E CASTELO BRANCO COMERCIO E INDUSTRIA DE MADEIRAS LTDA

CNPJ/CPF: 11.097.514/0001-23
Endereço: RODOVIA BR 356 - ITAPERUNA A RETIRO DO MURIAÉ, S/N, KM 06 - RETIRO DO
MURIAÉ - ITAPERUNA - RJ

Objeto: para uma unidade de beneficiamento de madeira com tratamento químico em autoclave, em
uma área de 10.000 m², georreferenciada segundo as coordenadas UTM (SIRGAS2000) 24K 193838 m
E e 7655022 m N.

No seguinte local:
RODOVIA BR 356 - ITAPERUNA A RETIRO DO MURIAÉ, S/N - RETIRO DO MURIAÉ -
ITAPERUNA - RJ

Prazo de validade:
Esta Licença é válida até 12 de maio de 2029, respeitadas as condições nela estabelecidas e é concedida
com base nos documentos e informações constantes do processo nº EXT-PD/012.24177/2022 e seus
anexos.
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LICENÇA DE OPERAÇÃO
LO Nº IN013198

Condições de validade:

1 - Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às
demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei.

2 - Esta Licença não poderá sofrer qualquer alteração, sob pena de perder sua validade;

3 - Requerer a renovação desta licença no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de
validade

4 - Atender a Resolução Conama 001/90, de 08.03.90, publicada no D.O.U, de 02.04.90, que dispõe
sobre critérios e padrões de emissão de ruídos.

5 - Atender à NT-202.R-10 – Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos, aprovada

pela Deliberação CECA nº 1.007 de 04.12.86 e publicada no D.O.R.J. de 12.12.86

6 - Atender à DZ-215.R-4 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em Efluentes

Líquidos de Origem Sanitária, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886 de 25.09.07, publicada no
D.O.R.J. de 05.10.07 e republicada no D.O.R.J. de 08.11.07

7 - Atender à NOP-INEA-35 – Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos – Sistema

MTR, aprovada pela Resolução CONEMA nº 79 de 07.03.2018 e publicada no D.O.R.J. de
13.03.2018;

8 - Atender à NOP-INEA-45, que estabelece critérios e padrões de lançamento de esgoto sanitário,

aprovada pela Resolução CONEMA Nº 90 de 08.02.2021 e publicada no D.O.R.J. de 25.02.2021.

9 - Manter atualizado o Cadastro Técnico Federal do IBAMA.

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LO Nº IN013198
10 - Operar a autoclave apenas com o sistema de exaustão em perfeitas condições de operação, a fim
de evitar a emissão de poluentes para atmosfera.

11 - Ligar o exaustor após cada ciclo de autoclavação de modo que a abertura da autoclave para retirar
a madeira tratada não gere respingos e vapores para o ambiente ao redor.

12 - Manter toda a madeira pós ciclo de autoclavação na área de estocagem de madeira tratada até a
sua cura, sendo vedada a venda dela imediatamente após a autoclavação.

13 - Utilizar somente produtos químicos preservativos devidamente registrados no órgão competente.

14 - Reaproveitar os recipientes do produto químico vazios na própria cadeia de comercialização do

produto.

15 - Acondicionar o carvão saturado com Arsênio em recipientes dotados de tampa e estoca-los em

área abrigada, até o seu envio a empresas licenciadas, mantendo os comprovantes à disposição da
fiscalização do órgão ambiental.

16 - Acondicionar os resíduos sólidos urbanos em sacos plásticos e conservá-los em recipiente com

tampa até o seu recolhimento por empresa licenciada pelo órgão ambiental estadual;

17 - Realizar, num prazo de 30 dias, o decapeamento do solo do local de armazenamento da madeira

em processo de cura numa profundidade de 50 cm remetendo o material decapeado a uma empresa
licenciada para tratamento de resíduo perigoso. O local decapeado deverá ser recomposto com saibro,
argila ou pó-de-brita de fonte ambientalmente licenciada.

18 - Utilizar somente madeiras provenientes de florestas plantadas.

19 - Promover periodicamente a limpeza das canaletas de drenagem das áreas produtivas, bem como
das caixas de acúmulo/bacias de contenção, de forma a evitar obstruções e ocorrência de
extravasamento de resíduos líquidos.
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20 - Promover a limpeza periódica da fossa séptica, utilizando os serviços de empresa licenciada pelo
órgão ambiental estadual para tal atividade, mantendo os comprovantes à disposição da fiscalização;

21 - Manter toda madeira tratada, nas primeiras 04 horas após o tratamento, dentro da área de
respingo e realizar a manutenção desta, a fim de garantir que todo respingo de solução siga para o
fosso de contenção e reutilização;

22 - Manter toda madeira tratada por um período de cura (descanso) mínimo de 3 dias em pátio
impermeabilizado e coberto;

23 - Não realizar queima de qualquer material ao ar livre.

24 - Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue;

25 - Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores

nocivos);

26 - Manter atualizados, junto ao INEA, os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada.

27 - Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração na atividade.

28 - O INEA exigirá novas medidas de controle, sempre que julgar necessário.

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Campos dos Goytacazes, 12 de Maio de 2023.

Leonardo Barreto Almeida Filho

Superintendente
ID 42657679

O não cumprimento das condições constantes deste documento e nas Normas ambientais vigentes
sujeita o infrator, pessoa física ou jurídica, às sanções previstas na Lei Federal nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998 e na Lei Estadual nº 3.467, de 14 de setembro de 2000, podendo levar ao
cancelamento desta Licença de Operação (LO).