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Desenvolvimento demográfico e socioeconómico da população nas sociedades socialistas

Partiremos por princípio compreender acerca do socialismo, ou seja, de compreender as


sociedades socialistas.

O socialismo é uma doutrina política e económica que surgiu entre o fim do século XVIII e a
primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial. Baseada
sobretudo no princípio de igualdade, por isso, ele propõe a distribuição igualitária de renda,
extinção da propriedade privada, socialização dos meios de produção, economia planificada e,
além disso, a tomada do poder por parte do proletariado.

O socialismo visa uma sociedade sem classes, onde bens e propriedades passam a ser de
todos. O objectivo é acabar com as grandes diferenças económicas entre os indivíduos, ou seja, a
divisão entre pobres e ricos.

A corrente socialista emergiu como uma forma de repensar o sistema capitalista que vigorava
na época. De uma forma geral, quando falamos em socialismo frequentemente associamos o
termo à corrente marxista, mas essa não é a única forma de socialismo existente.

A partir do século XX, ocorreram no mundo várias tentativas de implementação de regimes


socialistas. Actualmente, alguns países afirmam apresentar um sistema baseado em tais
princípios, mas será que eles são mesmo socialistas?

Funcionamento do socialismo, os seus principais pensadores e a forma como a doutrina


se apresenta no mundo contemporâneo.

No final do século XVIII, a Europa passava por um processo que gerou mudanças em todas as
esferas da sociedade: a Revolução Industrial. Essa revolução não só modificou a economia dos
países europeus, mas também causou grandes transformações sociais. Com a modificação dos
meios de produção e, por consequência, o surgimento do ambiente fabril, o sistema capitalista
entrava em uma nova fase: ele deixava de ser o capitalismo comercial mantido desde o século
XV para assumir a forma de um novo capitalismo industrial.

Para tanto, o primeiro estudioso a utilizar o termo socialismo foi Henri de Saint Simon (1760-
1825), filósofo e economista francês. Ele propôs a criação de um novo regime político-
económico, no qual os homens repartissem os mesmos interesses e recebessem adequadamente
pelo seu trabalho. Tudo isso, pautado no progresso industrial e científico.

Com a crescente expansão das indústrias, as cidades cresciam rapidamente, sem qualquer
planeamento. Ao mesmo tempo, muitos trabalhadores migraram do meio rural para as cidades,
onde a produção fabril empregava a maior parte da mão-de-obra.

Enquanto isso, a sociedade europeia se dividia entre dois grandes grupos: de um lado, um
proletariado que nada possuía além da própria mão-de-obra; do outro, uma classe burguesa que
detinha a maior parte da riqueza produzida. Essa segregação social se reflectia na organização da
cidade, com os trabalhadores pobres sendo deslocados para as margens da área urbana, onde
predominava a miséria.

Esse novo proletariado fabril encontrava-se sob as mais duras condições de trabalho, onde
não existia qualquer meio legal de protecção: os salários eram baixos e as jornadas diárias de
trabalho chegavam a 16 horas, não possuíam direito a nenhum dia de descanso; não existia limite
de idade, as crianças trabalhavam desde cedo e os idosos não tinham direito à aposentadoria;
além disso, contavam com péssimas condições de segurança no ambiente de trabalho.

Neste contexto de pleno desenvolvimento do capitalismo, mas ao mesmo tempo de rápido


aumento da miséria, alguns intelectuais passaram a buscar alternativas que pudessem melhorar
esse cenário social. Foi em resposta a esses problemas que pensadores criaram a teoria socialista,
como um caminho para organizar uma sociedade onde não houvesse desigualdades.

Assim como havia descrito que os primeiros pensadores dessa corrente foram Saint-Simon,
Charles Fourier e Robert Owen. Cada um, à sua maneira, esses autores fizeram parte da primeira
forma de apresentação da ideologia socialista, mais tarde denominada socialismo utópico.
Posteriormente, surge o socialismo científico, tendo como teóricos mais notáveis os alemães
Friedrich Engels e Karl Marx.

O socialismo utópico foi a primeira corrente socialista, desenvolvida ainda durante a


Primeira Revolução Industrial. Um dos seus grandes estudiosos foi o filósofo e economista
francês Claude-Henri de Rouvroy, mais conhecido por Conde de Saint-Simon.
Para ele, era importante que as classes prósperas entendessem que melhorar as condições de
vida dos mais pobres implicaria na melhoria de suas próprias condições de vida. Assim, o
objectivo das instituições sociais seria o de melhorar intelectual, moral e fisicamente, as
condições da classe mais pobre e numerosa. Tudo isso por meio do progresso industrial e
científico.

Saint-Simon foi um crítico do “tripé de dominação social”, formado pelo clero, a nobreza e os
militares. Diferente de outros pensadores socialistas, não defendia o fim da propriedade privada e
nem a revolução como caminho para a reformulação da sociedade. Além disso, Saint-Simon era
favorável a uma forte interferência do Estado sobre a economia.

Outro teórico do socialismo utópico foi Charles Fourier. Ele propôs a criação de sociedades
comunitárias e independentes, ainda que dentro da sociedade capitalista. Essas comunidades
viveriam isoladas da sociedade, dependeriam do capital privado e não buscariam igualdade
absoluta. Nelas haveria incentivo à eficiência industrial e, apesar de existir diferença de renda,
esses rendimentos não seriam tão destoantes.

A comunidade idealizada por Fourier tornaria todos mais felizes e resultaria em aumento da
produção. Ainda assim, Fourier nunca conseguiu colocar sua comunidade ideal em prática.

Assim como Fourier, Robert Owen também idealizou a criação de comunidades


independentes dentro de uma sociedade maior. Contudo, suas comunidades visavam a igualdade
absoluta, onde a única hierarquia seria baseada na idade. Nelas, a unidade de troca seria a hora de
trabalho.

Diferente de Fourier, Owen conseguiu colocar sua comunidade em prática. Nela, os


empregados eram pagos com altos salários e trabalhavam menos horas do que em outro lugar.
Além disso, os trabalhadores eram sustentados por Owen durante crises económicas e os sócios
recebiam um valor limitado de lucros, aplicando o resto do dinheiro na melhoria da comunidade.

Contudo, as comunidades de Owen só funcionavam sob sua supervisão. Com o tempo, as


brigas internas e entre seus sócios levaram essas comunidades ao fim.

Os socialistas utópicos enxergavam a indústria como o caminho para o desenvolvimento


económico e, com isso, para a melhoria de vida da população. Diferente dos socialistas
científicos, não defendiam o fim do sistema capitalista como um passo necessário para se atingir
uma sociedade justa e igualitária.

As formulações destes socialistas eram modelos idealizados de sociedade, por isso o nome de
socialismo utópico. Marx criticou esse sistema ao apontar que, apesar dos socialistas utópicos
apresentarem ideais de uma sociedade mais justa e igualitária, não mostraram os instrumentos e
métodos necessários para que esses objectivos fossem atingidos.

O socialismo científico foi criado no século XIX, pautado em uma análise histórica e
científica do capitalismo. Por ter como pensadores Friedrich Engels e Karl Marx, o socialismo
científico é muito conhecido como marxismo. Segundo Marx e Engels, em todas as épocas
históricas a sociedade foi marcada pela luta de classes, sendo essa relação caracterizada pelo
antagonismo entre uma classe opressora e uma oprimida. No sistema capitalista, essas classes
são representadas, respectivamente, pelos proprietários privados do capital, e portanto os donos
dos meios de produção, e do outro lado por uma massa de assalariados sem posses, que dispõe
apenas de sua força de trabalho.

O marxismo enxerga o proletariado como a única classe social capaz de destruir essa forma
de exploração do homem pelo homem, por meio da destruição do capitalismo. Isso seria
alcançado quando o proletariado chegasse ao poder, com uma revolução. Ao atingir o poder, os
trabalhadores eliminariam as desigualdades, abolindo as classes sociais e tornando a sociedade
igualitária. Quando isso acontecesse, estaria assinalada a passagem do socialismo para o
comunismo.

Além de propor a extinção das classes sociais, o socialismo científico defende ainda:

A socialização dos meios de produção: todas as formas de produção, como as indústrias por
exemplo, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado. Com isso, a riqueza
deixa de ser concentrada nas mãos de uma minoria privilegiada;

 Abolição da propriedade privada e controle do Estado sobre a divisão igualitária da


renda;

Economia planificada: todos os sectores económicos passam a ser controlados e dirigidos


pelo Estado, que determinará os preços, os salários e a regulação do mercado como um todo.
A Comuna de Paris foi a primeira tentativa na história de implantação de um governo
socialista. Em 1871, após a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, Adolphe Thiers
assumiu o poder francês e assinou um acordo de paz com o chanceler prussiano Otto Bismarck.
Como o acordo era extremamente favorável à Prússia, a classe operária não concordou com o
contrato firmado e se revoltou contra o governo francês. Com apoio da Guarda Nacional, a classe
de trabalhadores tomou o poder de Paris, instaurando a Comuna.

O governo na comuna foi composto por noventa representantes eleitos, que seguiam
diferentes vertentes socialistas, entre elas o marxismo. Boa parte desses representantes pertencia
à Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), também conhecida como Primeira
Internacional, a primeira organização de trabalhadores a superar as fronteiras nacionais.

A principal meta da comuna era a melhoria das condições de vida e trabalho dos
operários. Entre as principais medidas tomadas estão:

 Fixação de um salário mínimo para os trabalhadores;


 Estabelecimento do ensino gratuito para todos, bem como do ensino noturno;
 Redução da jornada de trabalho;
 Autogestão nas fábricas, tornando os operários responsáveis pela organização;
 Declaração da igualdade entre homens e mulheres
 Criação do Estado Laico, por meio da separação entre Igreja e Estado.

Após a instauração da Comuna de Paris, ocorreram diversas outras tentativas de criação de


comunas em toda a França. Para impedir o avanço do movimento, os governos francês e
prussiano, que recém haviam-se enfrentado em uma guerra, se uniram para derrubar a comuna
parisiense. Com apoio das tropas prussianas, o antigo governo de Paris invadiu a cidade e
recuperou o poder. Após curtos 72 dias de existência, chegava ao fim a primeira experiência de
um governo socialista de composição operária.

Ainda que a Comuna de Paris tenha sido a primeira experiência prática de socialismo, foi
somente no século XX que a ideologia socialista foi adoptada por um país inteiro. A primeira
nação a adoptar esse sistema foi a Rússia, que pouco tempo depois se unificaria com outros
países para formar a União Soviética.
O regime socialista foi estabelecido na Rússia em 1917, quando uma revolução derrubou a
monarquia czarista que vigorava no país. Após a queda da monarquia, o Partido Bolchevique,
liderado por Vladimir Lenine, instaurou o governo socialista, que defendia ideais baseados
sobretudo nos princípios marxistas.

O governo de Lenine enfrentou forte oposição de sectores ligados ao antigo regime czarista, o
que gerou uma longa guerra civil no país. Após o fim do confronto, a Rússia estava devastada e,
para reconstruí-la, o governo decidiu abandonar momentaneamente alguns rígidos princípios
socialistas. Com a Nova Política Económica (NEP), o país voltou a usar formas de produção
capitalistas, como a abertura de pequenas fábricas, diferenças salariais e investimento estrangeiro
no país.

Em 1922, sob o governo de Josef Stalin, a Rússia se une a vários outros países europeus para
constituir oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Durante seu
governo, Stalin aboliu o NEP e estabeleceu os planos quinquenais, onde as metas da economia
soviética eram definidas em um prazo de cinco anos. Stalin priorizou a expansão e o
desenvolvimento da indústria, além de centralizar diversos outros sectores nas mãos do Estado.

O socialismo implantado na União Soviética pode ser chamado de socialismo real, por ser
considerado a primeira experiência prática de países que adoptaram medidas da teoria socialista.
Embora algumas dessas medidas tenham sido propostas durante os 72 dias da Comuna de Paris,
esta foi a primeira vez em que os princípios socialistas se mantiveram como sistema político de
uma nação por um longo período de tempo, um diferencial em relação às teorias socialistas
anteriores, que praticamente se mantiveram no campo das ideias.

Existem hoje países que se auto-declaram socialistas, apesar do assunto ser bastante
controverso. Mesmo que muitos deles ainda sigam alguns princípios socialistas, é notável a
influência do sistema capitalista em seus sistemas, sobretudo na esfera econômica. Confira
quais são os países que adotam princípios socialistas atualmente:

Cuba talvez seja o exemplo mais conhecido de socialismo moderno. Instaurado no país desde a
Revolução de 1959, o sistema cubano ainda mantém muito dos seus ideais socialistas, como a
busca pela igualdade e a centralização dos serviços nas mãos do Estado. Contudo, o país já
demonstra muitos indícios da economia capitalista, como a indústria do turismo e o comércio
externo, ainda que limitado pelo embargo económico. Desde o fim de 2015, Cuba tem
protagonizado uma reaproximação com os Estados Unidos.

O socialismo foi implantado na China em 1949, pouco tempo depois do fim da Segunda
Guerra Mundial. O país manteve estreita relação com a URSS até a década de 1960, mas a partir
dos anos 1970 começou a adoptar aspectos capitalistas na economia. Por apresentar uma
estrutura política baseada no socialismo, mas um sistema económico capitalista, a china se define
como um “socialismo de mercado”.

A Coreia do Norte surgiu a partir da fragmentação da antiga Coreia em 1948, quando se


originaram dois países: um com um sistema socialista, apoiado pela URSS, e uma nação
capitalista, apoiada pelos Estados Unidos. Com uma economia baseada na indústria pesada e na
agricultura mecanizada, o sistema coreano possui rígido controlo político, mas já se nota o
crescimento de um mercado privado.

Mudanças recentes permitem ao agricultor vender o excedente da sua produção, além de


poder reinvestir os lucros ou gastá-lo. A adopção dessa e outras práticas de mercado surgiu como
um mecanismo de sobrevivência diante da fome, e alguns representantes do governo dizem que é
uma medida momentânea enquanto o país não consegue produzir os bens de consumo
necessários.

O Vietnã adoptou o regime socialista em 1976, após a conhecida guerra contra os Estados
Unidos. Nos anos 1990, o governo realizou reformas em sua política económica, adoptando um
sistema semelhante ao chinês. Assim, o Vietnã, que até então possuía uma economia baseada na
agricultura, expandiu seu sector industrial, registando o maior crescimento económico do
Sudeste Asiático nos últimos anos. Após atrair capitais estrangeiros, o país passou a integrar o
grupo dos “Novos Tigres Asiáticos”, ainda que mantenha um sistema político socialista.

Na Europa também é considerado que o socialismo deu certo.

O socialismo é uma doutrina que defende sobretudo a igualdade entre todos.


Neste caso, com este conhecimento nos submete a algumas questões como: como é o
desenvolvimento demográfico e socioeconómico da população na Europa ( por se
considerar socialista )? Como é o desenvolvimento demográfico e socioeconómico da
população em Cuba ( por ser um país socialista )?.

Desenvolvimento demográfico e socioeconómico da população na Europa

A Europa tem vindo a ser nos últimos decénios o palco de profundas transformações
demográficas. O presente revela-nos dados assustadores quanto ao ritmo de crescimento
populacional, inferior a qualquer outro no mundo, e as previsões acentuam o futuro sombrio e
incerto do continente. O envelhecimento da população europeia é na actualidade uma questão
central no seio dos governos europeus e um dos maiores desafios que a Europa enfrenta.
A tendência demográfica é, em grande parte, fruto da instável conjuntura socioeconómica
europeia e por consequência tende a agravá-la ainda mais. Os resultados obtidos neste estudo
revelam que, até à data, as medidas de inversão tomadas não se mostram capazes de alterar a
realidade actual. Caso esta situação persista, a Europa perderá a sua supremacia e enfrentará uma
série de crises a vários níveis no futuro não muito longínquo.

Envelhecimento demográfico da Europa

O problema do envelhecimento demográfico da Europa corresponde ao predomínio do


número de idosos em relação à População Economicamente Activa.

A maior parte dos países do continente europeu vem passando por um problema que é, ao
mesmo tempo, demográfico e econômico: o envelhecimento de suas populações, ou seja, o
aumento da idade em termos médios de todos os habitantes. Isso significa que a população jovem
está proporcionalmente mais reduzida em relação ao número de idosos quando se compara com
outros períodos.

O envelhecimento demográfico da Europa é considerado um problema porque a sua


ocorrência indica uma redução da População Economicamente Activa (PEA), que é o número de
habitantes (geralmente entre 15 e 60 anos) aptos a trabalhar e, portanto, a sustentar a economia.
Os idosos, afinal, dependem em sua maioria dos recursos relativos à previdência social, direito a
eles pertencente, o que eleva os gastos sociais públicos.
Na economia de qualquer país, a redução da PEA representa a diminuição de trabalhadores
disponíveis no mercado, o que gera menos impostos ao governo, uma redução do consumo (e,
em casos extremos, da capacidade de produção) e também um aumento dos salários pela lei da
oferta e da procura.

A elevação do gasto com os trabalhadores, para os empresários, é visto como algo que
proporciona a redução dos lucros, o que gera uma relativa fuga de capitais para países
emergentes e mais populosos, como a China, a Índia e o Brasil. Por essa razão, a Europa tem
como desafio mudar o seu perfil populacional, fazendo com que os jovens se tornem mais
predominantes por meio do aumento das taxas de natalidade.

Qual é a causa do envelhecimento demográfico da Europa?

O envelhecimento da população da Europa explica-se pelo processo chamado de transição


demográfica. Basicamente, esse conceito corresponde a mudanças históricas nas taxas de
natalidade e mortalidade que provocam gradativas alterações nos perfis populacionais e etários.
Com a melhoria das condições de vida da população, bem como pelo incremento da urbanização,
a tendência é a diminuição das taxas de mortalidade, o que não é acompanhado imediatamente
pela redução das taxas de natalidade. Com isso, a população tende a elevar-se rapidamente.

Com o passar das décadas, as taxas de natalidade também vão caindo, e foi isso o que ocorreu
na Europa, onde os índices de fecundidade (número de filhos por mulher) são os menores do
mundo. Como a expectativa de vida é elevada nos países desenvolvidos europeus, observa-se
então a tendência dos últimos tempos: poucas pessoas nascem, poucas pessoas morrem e o
número de idosos, proporcionalmente ao quantitativo populacional, dispara.

Em alguns países, essa problemática tornou-se crónica. Na Alemanha, por exemplo, o número
de idosos com mais de 65 anos para cada 100 pessoas com menos de 15 anos foi de 158,5 em
2013. Em 1960, esse número era de 50,8. Na Bulgária, também em 2013, a proporção era de
141,3, contra 104,1 da Dinamarca e 95,8 da França.

Por causa desses números, vários países vêm adoptando políticas natalistas, que se resumem a
estímulos sociais e financeiros para casais que desejam ter um terceiro filho, tais como o
pagamento de bolsas assistenciais, pagamentos dos estudos e oferecimento de oportunidades
trabalhistas. No entanto, ao menos por enquanto, os efeitos não podem ser diretamente sentidos
no contexto demográfico e econômico dos países europeus.

O perfil etário dos países europeus indica um envelhecimento da população O perfil etário dos
países europeus indica um envelhecimento da população.

Desenvolvimento demográfico e socioeconómico da população em Cuba

Cuba tem altíssimos indicies sociais, apesar de um embargo criminoso imposto pelos EUA. Lá
ninguém passa fome, mora na rua e todos têm saúde e educação de primeiro mundo, além de
todos terem acesso é claro. É um país pobre, porém ele sempre foi assim, só que melhorou muito
desde a revolução. No governo de Fulgêncio Batista, o povo era escravizado. Tinha uma
expectativa de vida muito baixa, e quase toda a população vivia na indigência. Cuba era quintal
dos EUA, porém tudo isso mudou depois da revolução. Sobre o bloqueio, você deve estar se
perguntando algo assim “Se o bloqueio é dos EUA, por que Cuba não negocia com outros
países?” Isso se dá porque o bloqueio é extraterritorial, ou seja, os EUA meio que impede todos
os países que têm relações com ele de negociarem com Cuba. Por exemplo, se o Japão negociar
com Cuba e os EUA não permitir, as relações mercantis serão diminuídas ou talvez até cortadas,
e como todos nós sabemos, ninguém hoje quer perder relações mercantis com os EUA, não é
mesmo?! Cuba é criticada por muitos que nem se quer visitaram o país alguma vez, porém dados
de organizações como a ONU, UNICEF, UNESCO, Anistia Internacional, etc comprovam que
Cuba é uma verdadeira potência social, mesmo com esse embargo criminoso dos EUA.

No setor de educação, as crianças de Cuba são obrigadas a concluir o curso fundamental e todas
podem continuar e concluir o segundo grau, inteiramente grátis, enquanto são anualmente
matriculados em cursos universitários gratuitos 250 mil alunos. Já os grupos de docentes em
todos os níveis supera os 200 mil professores, mestres e doutores que trabalham em 13 mil
instituições de ensino, nas quais estão incluídos 35 centros de educação universitária e 600
centros de formação técnica profissional. A graduação anual de nível superior de educação
alcança 30 mil estudantes, enquanto os de nível técnico profissional atingem o total de 90 mil.

A população economicamente ativa de Cuba é de cerca de 4 milhões de pessoas, com apreciável


nível de educação (uma pessoa graduada em universidade por cada 15 pessoas e uma com
formação técnica para cada oito).
A população é de 11 480 820 habitantes (2018), o que corresponde a uma densidade
populacional de 102,35 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente,
de 11,89%o e 7,22%o. A esperança média de vida é de 77,41 anos. O valor do Índice do
Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,806 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao
Género (IDG) não foi atribuído (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 11 831 000
habitantes. As principais etnias são a mestiça, com 51%, a branca, com 37%, a negra, com 11%,
e a chinesa, com 1%. As religiões com maior expressão são a católica, com 40%, e a protestante,
com 3%; os ateus representam 55% da população. A língua oficial é o castelhano.

Taxa de fecundidade

Em 2018, a taxa de fecundidade era de 1,72 que nombreenfant por mulher. De acordo com as
mesmas estimativas, os menos de 14 anos representariam 18,55 p. 100 da população total, os
indivíduos idosos de 65 anos e mais, 10,9 p. 100. A esperança média de vida é de 77,3 anos.

Cerca de 66 p. 100 dos Cubanos são de origem espanhola, 22 p. 100 são mestiços e 12 p. 100 do
Pretos, os descendentes dos escravos conduzidos na ilha ao xviie século. Os Asiáticos,
procedentes da imigração chinesa da segunda metade do xixe século, constituem uma minoria
(0,1 p. 100). Existe nenhum quase descendente dos Indianos Ciboneyes, Guanajuatabeyes e
Taïnos, que habitavam a ilha antes da sua descoberta por Christophe Colomb.

Desde o início de sua gestão o Governo Revolucionário já havia chegado à conclusão que não
seria possível planejar o desenvolvimento econômico e social da população sem,
simultaneamente, elevar o nível de qualidade de sua saúde. A taxa de mortalidade infantil por
cada mil crianças nascidas vivas foi inferior a 10,7. Anotem que somente o Japão e um reduzido
e seleto grupo de países europeus registra melhor indicador, enquanto a expectativa de vida em
Cuba ocupa uma posição entre os dez países mais desenvolvidos mundialmente.
Introdução
Em torno desse tema, desenvolvimento demográfico e socioeconómico da população mais
sociedade socialistas, iremos primeiramente compreender ou seja introduzir sobre o socialismo
de modo a saber como surgiu, quando surgiu, pra quê surgiu e quais são os principais defensores
do socialismo e saber quais são as regiões ou países que são considerados socialistas. Com isso,
para leva-nos a compreender como que é o desenvolvimento demográfico e socioeconómico
destes países ( por ser países socialistas). Neste caso apostamos alguns países que se
autodeclaram socialistas como: Cuba, Coreia do norte, Vietnã. Portanto a Europa é também
considerado como um lugar em que o socialismo deu certo,no entanto iremos introduzir como é
o desenvolvimento demográfico e socioeconómico desta sociedade ( Europa, Cuba )
Conclusão

Chegando ao término deste trabalho concluímos que nas sociedades socialistas o


desenvolvimento demográfico e socioeconómico apresenta-se
Bibliografia

COGGIOLA, O. A Comuna de Paris e a Primeira Internacional Operária. Revista PUCviva, São


Paulo, n. 40, janeiro, 2011.

HOBSBAWN. E. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1997.

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