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Trabalho de NEE. Dificuldade de Aprendizagem
Trabalho de NEE. Dificuldade de Aprendizagem
Dificuldades de Aprendizagem
Universidade Licungo
Beira
2021
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Dificuldades de Aprendizagem
Universidade Licungo
Beira
2021
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Índice
Introdução ................................................................................................................................ 4
OBJECTIVOS .......................................................................................................................... 5
Metodologia .............................................................................................................................. 5
Conclusão ................................................................................................................................ 16
Introdução
O presente trabalho tem como tema Dificuldade de Aprendizagem. Com objectivo de
difundir as dificuldades da aprendizagem para melhor ajudar as pessoas que sofrem destas
dificuldades de aprendizagem, no âmbito de inclui-los da mesma maneira no nosso dia-a-dia
sem que haja discriminação no seio da sociedade.
O trabalho esta organizado em títulos que estão enumerados de modo a delimitar os temas
para melhor compreensão. O primeiro ponto que retrata das definições da dificuldade de
aprendizagem, tem como importância as diferentes formas que os autores apresentam o
conceito da dificuldade de aprendizagem.
Nos outros pontos que seguem em uma ordem sequencial, esclarecem as várias formas de
manifestações dos problemas de aprendizagem como: A disortografia, Formas de minimizar a
disgrafia, Formas de minimizar a Dislexia, Formas de minimizar a discalculia, Formas de
minimizar a TDAH.
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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Apresentar a de uma forma geral as dificuldades de aprendizagem
Objectivos Específicos
Identificar as causas da dificuldade de aprendizagem;
Metodologia
Método estatístico leva-nos sempre a uma comparação e interpretação de variáveis para
medir o nível de satisfação. Para a concretização de qualquer trabalho científico, é inevitável
o uso de caminhos e metodologias científicas que possa possibilitar a obtenção de resultados
cientificamente credíveis, nisso, com o nosso trabalho não difere. Por isso, diante do presente
trabalho, usaremos o método bibliográfico, descritivo, Analítico, para poder resolver os
exercícios, com fundamentação em artigos compilados na estatística como forma de apoio na
realização do trabalho.
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1. Dificuldade de Aprendizagem
Conceito segundo Del Prette (1998), no enfoque das habilidades sociais, considerando o
aspecto interpessoal, entende as dificuldades de aprendizagem como uma ‘síndrome
psicossocial’, que sofre interferência de factores, tanto de ordem interna quanto externa, no
que diz respeito a meio familiar, pedagógico e social. Em seus estudos, os autores observam
que essas crianças demonstram, dentre outros défices, agressividade, imaturidade e
problemas na interacção com colegas. Em relação às tarefas escolares, são mais passivas,
dependentes e menos assertivas em suas opiniões. Essas crianças são reconhecidas pelos seus
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Distracção;
Hiperactividade;
Impulsividade;
Auto-estima diminuída;
Nessa categoria, os professores discorreram sobre as causas das dificuldades dos alunos,
declarando que os problemas observados na escola provêm de três factores: familiar, da
própria criança e da escola.
Também nessa categoria, a opinião dos professores é de que, uma mesma criança pode
apresentar dificuldade de aprendizagem cujas causas estão relacionadas a um dos factores, a
dois deles ou, então, a todos.
Essas questões podem ter uma resposta difícil, porque múltiplos factores contribuem para as
dificuldades de aprendizagem. Nos últimos anos, a importância relativa de tais causas tornou-
se uma questão de crescentes pesquisas e debates. Em alguns dos estudos mais recentes, os
investigadores têm usado técnicas sofisticadas de imagens, como tomografia por emissão de
positrões (PET)1 e imagem por ressonância magnética (MRI)2, para observarem cérebros
vivos em funcionamento, e têm comparado estruturas e níveis de actividade nos cérebros de
sujeitos normais e de sujeitos com problemas de aprendizagem.
1
N. de T. Positron Emission Tomography, no original.
2
N. de T. Magnetic Resonance Imaging, no original.
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• Evitar a mera memorização de regras, uma vez que não garante a correta escrita
ortográfica;
Usar provas orais como um recurso extra se a escrita estiver muito comprometida;
Fazer a correcção da ortografia sempre, não permitindo que o aluno grave a forma
incorrecta de escrita. Porém é importante ter critério para a correcção dos textos, sem
cometer borrões e rabiscos com canetas coloridas;
Assinalar com pequenas marcas os erros ortográficos e solicitar que o aluno procure a
grafia correcta;
Orientar os pais que ajudem nas tarefas escolares de acordo com a necessidade do
aluno.
Em relação ao trabalho do professor, este precisa estar atento à algumas condições para que
ocorra a aprendizagem. Em primeiro lugar, ele deve ter uma exacta noção de seus objectivos
ao ensinar, levando em conta as características do aluno e da classe, seu domínio e suas
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habilidades. Oliveira (1995) destaca que é de suma importância o professor ter uma visão do
quadro da dificuldade da criança, e que sobretudo aceite essas dificuldades inerentes,
minimizando assim as angústias e ansiedades tanto em relação ao desempenho escolar, como
em relação ao relacionamento com os colegas e com ele próprio. Nesse sentido, para
diagnosticar um indivíduo portador de dificuldades de aprendizagem, é imprescindível num
primeiro momento, fazer um levantamento da sua história de vida, ouvir a queixa e realizar
um mapeamento de todos os seus sintomas, para que não seja feito um diagnóstico superficial
e erróneo, que poderá causar sérios prejuízos à vida escolar desse indivíduo. Sendo assim,
para que este trabalho seja realizado de forma coerente com a realidade, é preciso saber ouvir
sem julgar, ser imparcial e não se deixar levar por falsas ilusões, frente a queixa de
professores a respeito da criança em questão.
• Linhas flutuantes;
• Movimentos bruscos;
• Traços irregulares (muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves);
• Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial, não observação da
margem parando muito antes ou ultrapassando-a, amontoado de letras na borda da
folha;
Apesar de cientificamente não lhes ter sido diagnosticado dislexia, de acordo com as
dificuldades sentidas pelos indivíduos a seguir citados estas ser-lhe-iam actualmente
atribuídas. Entre eles contam-se: Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano; Hans
Christian Andersen, escritor dinamarquês; Auguste Rodin, escultor.
É necessário ter sempre em consideração a posição que um aluno disléxico ocupa na sala.
Coloca-lo nas carteiras da frente da sala permitira que o professor se assegure da atenção
dispensada pelo aluno, assim como permitira que o professor confirme que o aluno
compreende o que lhe está a ser ensinado. Desta forma, o professor poderá ainda distribuir ao
aluno o trabalho adequado a este se que o resto da classe tenha que tomar consciência da
diferença existente.
Os professores podem entregar aos alunos da classe regular trechos para leitura seleccionados
que expliquem a escrita reflexo e o efeito de halo, tal como são vistos por um aluno disléxico.
Quando ler os referidos extractos, os alunos compreenderam de imediato as dificuldades que
alguns disléxicos têm neste campo.
Quando os alunos têm dificuldades na leitura e em matemática, o professor nunca lhes deve
dizer para se esforçarem mais, assim como nunca deve atribuir melhor e, por essa razão,
comentários deste tipo só provocarão frustração conduzindo ao eventual do trabalho a
realizar.
O professor nunca deve forçar um aluno disléxico a ler em público. É preferível deixa-lo
seguir o texto em silencio, enquanto os outros fazem a leitura expressiva, ou então, permitir-
lhe gravar o trecho a ser lido. Actividades complementares que sejam basicamente verbais
podem eliminar grande parte da tensão que o aluno sente.
O aluno disléxico tem, com frequência, grande dificuldade em produzir trabalho escrito. O
seu trabalho não deve ser comparado com aquele que é produzido pelos restantes elementos
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da classe. Qualquer resultado escrito deve ser muito ligeiros. O professor deve ser flexível e
deve permitir que o aluno grave trabalhos ou recorra a um programa de processamento de
forma, a que os restantes alunos disléxico a sentir-se menos “diferente”.
• Incentivar o aluno a ler em voz alta os problemas matemáticos, mesmo que não sejam
problemas verbais (exemplo: 4+5=: “quatro mais cinco, igual a”);
• Oportunizar o uso de material concreto que possa ser manipulado (exemplo: material
dourado, ábaco);
avançar para problemas mais complexos enquanto habilidades mais básicas não forem
adquiridas;
• Evitar instruções muito extensas e parágrafos muito longos. Dar preferência para mais
tarefas com menos tempo de execução;
• Priorizar que actividades que exijam maior atenção sejam feitas no início da aula;
• Associar o assunto da aula com situações do contexto do aluno ou que tenha alguma
aplicação prática;
• Fazer combinações sobre saídas. Permitir que o aluno se movimente, criar momentos
específicos para isso (exemplo: peça um favor, dê a ele uma tarefa que o faça se
movimentar);
• Permitir que o aluno manipule objectos silenciosos na sua carteira (exemplo: bolas
macias para apertar);
• Não punir o aluno deixando-o sem intervalo/recreio. O aluno com TDAH necessita de
intervalos e pausas;
• Priorizar prova com questões curtas, objectivas e claras. O aluno com TDAH comete
erros por descuido. É importante destacar, negritar palavras importantes (exemplo:
“Assinale a alternativa INCORRETA”). Alguns se organizam melhor quando o
professor lê a prova antes de iniciá-la;
• Oferecer diferentes formas de estudos até que seja encontrada a mais adequada para
aquele aluno;
• Alternar o tipo de actividades em sala de aula, não ficar apenas com o texto e a cópia;
• Manter contacto frequente com os pais e outros profissionais que possam acompanhar
o aluno;
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Conclusão
Concluímos que as alterações da aprendizagem, em geral, podem dever-se a numerosos e
diversos factores etiológicos, sejam de tipo externo (ambientais como família, escola,
grupo...) ou de tipo interno com causas psicológicas, como conflitos, frustrações e traumas
diversos durante as interacções da criança, ou de tipo interno com causas neurológicas, tais
como disfunções gerais ou específicas do sistema nervoso.
Contudo, o que nos chama a atenção e nos leva a crer que há necessidade de maiores
pesquisas na área de formação de professores no ensino superior, é a ausência - nesta
pesquisa, do professor considerar-se como um elemento activo, que pode tanto contribuir
para a aprendizagem, por outra parte, a incorporação de todo o contexto escolar, assim como
familiar e inclusive comunitário, orientado pelo professor em particular e pela escola em
geral pode contribuir para detectar e resolver qualquer alteração da aprendizagem com mais
rapidez e maior consolidação do que quando os esforços são unilaterais e/ou isolados.
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Referências bibliográficas
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 12ª Ed. São Paulo: Gente, 2004.
CHARLOT, Bernard. Fala mestre. In: NOVA ESCOLA, nº 196, p.15-18, outubro, 2006.
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula: um guia para
professores.3. ed. Porto Editora, 1997.