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Curso de Arquitetura e Urbanismo

Faculdade da Serra Gaúcha

RODOVIAS II
ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS, SUB-
BASES E BASES
Prof.ª:MSc.Cinthia Morais

Rodovias II
Curso de Engenharia Civil
Estabilização de solos
2

Quando um solo de uma localidade não preenche os


requisitos podemos:

-Aceitar o material tal como ele é e desenvolve o projeto de


forma a contemplar as limitações que o solo impõe;

-Remover o material e substituir por outro de melhor


qualidade;

-Alterar as propriedades do solo existente de modo a criar um


novo material capaz de adequar-se de melhor forma as
exigências do projeto Estabilizar propriedades dos solos.
Estabilização de solos
3

Terminologia:

-Solo estabilizado Quando se tem ganho


significativo de resistência.

Quando a adição busca


-Solo melhorado melhoria de outras propriedades
(redução de plasticidade,
expansão/ contração) sem um
ganho significativo de
resistência.
Estabilização de solos
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 Estabilização para fins de pavimentação:

Mecânica condição de densificação máxima


relacionada a Ec e wot; complementar a outros métodos.

Granulométrica alteração das propriedades do


solo através da mistura de vários tipos de solos ou misturas
de solo e materiais pétreos.

Físico – química uso de aditivos que interagem


com as partículas do solo.
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – cimento: é o produto endurecido


resultante da mistura compactada de solo, cimento e água,
de modo a satisfazer critérios de estabilidade e
durabilidade exigidos.

Solo melhorado com cimento: quando solo for


economicamente inviável de ser estabilizado com cimento,
ainda poderá ser utilizado para fins de pavimentação
através da adição de pequenas quantidades de cimento (1
a 5%), que visam modificar algumas propriedades físicas,
por exemplo, IP através do LP e LL ou Δv
Estabilização de solos
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 Mecanismos de reação da mistura solo – cimento


O cimento fixa através dos pontos de contato entre os
grãos.
A cimentação é mais efetiva quanto maior número de
contatos solos bem graduados e denso.
Endurecimento do solo – cimento:
Reações primárias:
Hidratação

Hidrólise

Reações secundárias (reações entre a cal gerada e os


argilominerais do solo):
Ataque Reações
alcalino pozolânicas
Estabilização de solos
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 Uso da estabilização solo – cimento:

Solo arenoso ou argiloso;

Solos muito argilosos necessitam de elevados teores de


cimento dificuldade de homogeneização da mistura.

Assim como nos solos naturais, a mistura exigirá um teor


de umidade que conduza a d max para uma dada Ec.
Estabilização de solos
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 Dosagem solo – cimento:


NBR 12253/92
Procedimentos:
a. Ensaios preliminares do solo: visando identificação e
classificação (HRB) solos arenosos.
b. Escolha do teor de cimento para ensaio compactação.
Classificação do solo Teor de cimento
HRB Sugerido em massa%
A1-a 5 Pedregulhos
A1-b 6 Areia grossa a média
A2 7 Granular com poucos finos
A3 9 Areia fina
A4 10 Solos siltosos

c. Execução ensaio compactação d max; wot para teores de


cimento indicados.
d. Determinação do teor de cimento para ensaio de RCS
Estabilização de solos
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NBR 12253/92
Procedimentos:
 Moldagem 3 cps para RCS
 Execução ensaio RCS (NBR 12025)
Estabilização de solos
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NBR 12253/92
Procedimentos:
 Resultado da dosagem
O teor de cimento a ser adotado, capaz de
estabilizar uma camada de pavimento, será o
menor dos teores que forneça RCS  2,1 MPa aos 7
dias

Fixado por ser valor já consagrado no


meio rodoviário devido ao bom
desempenho dos pavimentos
estudados.
Execução subbase/ base solo -
cimento
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 Mistura na pista ou na usina
SOLO LOCAL
 Mistura na pista

Escarificação do solo (motoniveladora) e destorroamento com grade


disco ou enxada rotativa.
Execução subbase/ base solo -
cimento
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 Mistura na pista ou na usina
SOLO IMPORTADO
 Mistura na pista

Espalhamento e escarificação do solo


Execução subbase/ base solo -
cimento
13
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Adição e espalhamento do cimento


Execução subbase/ base solo -
cimento
14
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Mistura do solo com cimento (grade de discos ou enxada rotativa)


Execução subbase/ base solo -
cimento
15
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Adição de água e mistura úmida


Execução subbase/ base solo -
cimento
16
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Homogeneizar a mistura
Execução subbase/ base solo -
cimento
17
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Compactar com rolo pé de Acabamento com rolo


carneiro até GC = 100% pneumático (regularizar)
Execução subbase/ base solo -
cimento
18
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura na pista

Acabamento (regularizar a superfície com motoniveladora) e cura


Execução subbase/ base solo -
cimento
19
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura em usina
Execução subbase/ base solo -
cimento
20
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura em usina

Espalhamento
Execução subbase/ base solo -
cimento
21
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura em usina

Compactação
Execução subbase/ base solo -
cimento
22
 Mistura na pista ou na usina

 Mistura em usina

Cura
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – cal:

Solo modificado pela cal: Teor de cal é pequeno,


apenas suficiente para desenvolver a fase rápida
das reações. Utilizado apenas para modificar as
características do solo, sem desenvolver reações
lentas, cimentantes.

Solo estabilizado pela cal: maior teor adicionado,


com objetivo de se atingir reações lentas
(pozolânicas)
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:


Mistura solo – cal:
Reações químicas com a fração fina do solo (reações
pozolânicas) formam agentes cimentantes que
aumentam resistência e durabilidade

Quando há carência de fração fina reativa adição


de materiais pozolânicos (cinza de carvão, de casca de
arroz...)
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Efeito da cal nas propriedades do solo:


 Plasticidade LP aumenta; IP diminui (melhora a
trabalhabilidade);

 Δv redução da expansabilidade e aumento LC;

 Resistência aumento imediato e continuamente


crescente.

 Distribuição granulométrica agregação ou


floculação. O efeito é maior quanto mais fino for o
solo
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:


Dosagem:

-Método pH:
-Adicionar suficiente quantidade de cal de modo a
assegurar pH de 12,4 para a ocorrência de reações
pozolânicas (que proporcionam resistência à
mistura).
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:


Dosagem:
-Método LFP (Lime Fixation Point):
-Efetuar ensaio de Limite de Plasticidade
aumentando o teor de cal até que o LP alcance o
valor máximo (LFP).

-Para teores de cal superiores ao LFP, o solo ganha


resistência sem ter a trabalhabilidade e índices
plásticos (LL e LP) modificados.

-Então, quando encontrado o LFP, são adicionados


mais 4 % no teor de cal para a estabilização.
Execução base solo - cal
28

Escarificação do solo
Execução base solo - cal
29

Distribuição da cal e mistura com o solo


Execução base solo - cal
30

Umidificação
Execução base solo - cal
31

Nivelamento e compactação
Estabilização de solos
32

 Principais tipos de estabilização físico-química:


Mistura solo – betume:
Uso de materiais betuminosos. Ex: asfalto diluído,
emulsões asfálticas

Empregado com:
-Materiais granulares resistência
-Materiais argilosos garante a constância do teor
de umidade e proporciona impermeabilização da
mistura.

Em ambos, os efeitos dependem da formação de filmes ao redor


das partículas, o que evita absorção de água, e em parte do
preenchimento de vazios, o que impede a penetração de água no
solo
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – betume:


Critérios para seleção de solos:

> 50 % passando na peneira #4 (4,8 mm);


35 a 100% passando na peneira #40 (0,42 mm);
< 20% passando na peneira #200 (0,074 mm);
IP<10 e LL<40;
Solos mais adequados: A1, A2, A3;

DAER-ES-P 17/91 estabelece que o equivalente de


areia dos agregados não deve ser menor que 40%.
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – betume:


Dosagem:
P  0,015 A  0,02B  0,03C  0,09D
P = % asfalto em peso
A = % solo retido na peneira # 10 (2mm)
B = % que passa pela # 10 e retida na # 40 (0,42 mm)
C = % que passa na # 40 e retida na # 200 (0,074 mm)
D = % que passa na # 200
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – betume:


Dosagem:
A partir do valor calculado varia-se o teor de
asfalto, estudando-se as propriedades mecânicas,
até atingir o teor ótimo, considerando-se:
-Tendência à absorção de água (limitada em 7%)
-Resistência determinada por um dos seguintes
ensaio:
-A. CBR (mínimo 80%)
-B. RCS (mínimo sugerido: 5,3 a 17,6 kgf/cm²)
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – betume:


Dosagem:
DAER – ES – P 17/91:
Volume de vazios: 3 a 8%
Relação betume/vazios: 65 a 82%
Estabilização de solos
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 Principais tipos de estabilização físico-química:

Mistura solo – cloretos:


Cloretos de sódio e cálcio aplicados a solos bem
graduados para evitar pó nas estradas não
pavimentadas.

Alta capacidade higroscópica dos sais mantém solo


umedecido. Pouco uso no Brasil.
Estabilização de solos
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Estabilização granulométrica:

Mistura de dois ou mais solos visando obter um material


com distribuição granulométrica desejada tal que se
mantenha volumetricamente estável e que apresente
ganho de resistência.

Estabilidade do solo f(distribuição granulométrica)

Solos naturalmente estabilizados solos bem graduados


Subleito
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 Terreno de fundação do pavimento suporte

Compactação e/ou substituição do material

Características desejáveis:
GC ≥ 100%
E ≤ 2%
CBR ≥ 2%
Execução de aterros
40
na
 Materiais
sua empregados
 Escolha da área de empréstimo

Técnico-econômica distância de transporte

Características geotécnicas

Atentar para a umidade natural do solo


da área de empréstimo em relação à
umidade ótima de compactação, para
evitar gasto muito alto no acerto da
umidade.
Execução de aterros
41
na
 Materiais
sua empregados
 Preferência utilização dos materiais de 1ª Categoria, admitindo-se materiais
de 2ª e 3ª Categorias, em casos especiais, se atendidas a destinação de
projeto.

 Material 1ª Categoria solos em geral, residuais ou sedimentares,


seixos rolados ou não, com diâmetro máximo e inferior a 0,15 m.
Execução de aterros
42
na
 Materiais
sua empregados

 Material 2ª Categoria compreendem os materiais cuja extração


exija o uso combinado de escarificador pesado (rompedor) e
explosivos, incluindo-se os blocos maciços de volume inferior a 2 m³
Execução de aterros
43
na
 Materiais
sua empregados

 Material de 3ª Categoria compreendem os materiais com


resistência ao desmonte mecânico igual ou superior a do granito são e
blocos de rocha com diâmetro superior a 1m, ou de volume igual ou
superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o
carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de
explosivos.
Execução de aterros
44
na
 Recomendações
sua técnicas de execução

Aterros executados sobre área alagada, antes da execução da


primeira camada do aterro deve ser viabilizada a drenagem
da área.

Não havendo possibilidade de escoamento ou remoção da


água existente, a primeira camada do aterro deve ser
executada com material granular permeável (areia,
pedregulho ou fragmentos de rocha), funcionando como
dreno que evita ascensão de água capilar advinda do
subleito.
Execução de aterros
45
na
 Recomendações
sua técnicas de execução

 A execução dos aterros deve se dar em camadas sucessivas, em toda a


largura da seção transversal, em extensões que permitam o umidecimento
ou lubrificação das partículas sólidas, a aeração quando existir excesso de
umidade e a compactação do solo.
Execução de aterros
46
na sua
DNIT 108/2009 - ES

ISC≥ 2% Espessura camada


Corpo do aterro E≤ 4% compactada ≤ 0,30 m
GC≥95%

ISC≥ CBR projeto


Camada final Espessura camada
E≤ 2%
compactada ≤ 0,20 m
GC=100%
Execução de aterros
47
na sua
Frequência do controle de compactação no campo:
CORPO DO ATERRO
1 ensaio de compactação para cada 1000 m³;

1 ISC para cada 1000 m³;

1 ensaio de umidade e 1 ensaio de peso especifico aparente


seco in situ para cada camada, com espaçamento até 200 m e
no mínimo 2 determinações por camada.

1 ensaio de granulometria, LL e LP para cada conjunto de 10


ensaios de compactação.
Execução de aterros
48
na sua
Frequência do controle de compactação no campo:
CAMADA FINAL DO ATERRO
1 ensaio de compactação para cada 200 m³ de material e no
mínimo 3 ensaios a cada 600 m;

1 ISC para cada 1000 m³;

1 ensaio de umidade e 1 ensaio de peso especifico aparente


seco in situ para cada 150 m³. Aterros com extensão menor que
100 m, pelo menos 2 determinações;

1 ensaio de granulometria, LL e LP para cada 1000 m³.


Considerações importantes
49
na sua
Considerações importantes
50
na sua
Reforço do subleito
51

Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre


o subleito devidamente compactado e regularizado;

Utilizado quando se torna necessário reduzir espessuras


elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa
capacidade de suporte do subleito.

Pode ser executado em solo ou materiais britados diversos.

• CBR > CBR do subleito;


• Expansibilidade ≤ 1%;
• Segue o mesmo padrão que camada final de terraplenagem;
• Controle de umidade e peso específico.
Reforço do subleito
52

Rachão (material Pedra detonada


britado com
eliminação de finos)
Bases/ sub-bases
53
 Classificação:
Bases/ sub-bases
54
 Classificação:

A. Base de concreto cimento


Executada através da construção de placas de concreto, separadas
por juntas transversais e longitudinais.

O concreto é lançado e depois vibrado por meio de placas


vibratórias e/ou vibradores especiais.

Em um pavimento rígido esta camada tem as funções de base e


revestimento e será estudada na aula sobre pavimentos rígidos.
Bases/ sub-bases
55
 Classificação:
B. Concreto compactado com rolo (CCR)
Concreto com baixo consumo de cimento, consistência seca e trabalhabilidade.
Suas principais vantagens são:
– Baixo consumo de cimento
– Pouco material fino
– Especificado pela resistência à tração na flexão ou compressão
Bases/ sub-bases
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 Classificação:

C. Macadame cimentado
Uma camada de brita é espalhada sobre a pista e sujeita a uma
compressão, com o objetivo de diminuir o número de vazios,
tornando a estrutura mais estável.

Logo após é lançada uma argamassa de cimento e areia que


penetra nos espaços vazios ainda existentes.

O produto assim formado tem característica de um concreto


pobre.
Bases/ sub-bases
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 Classificação:
D. Base granular tratada com cimento (BGTC)
É uma mistura de agregados minerais, cimento Portland e água.
Tem procedimento de mistura e execução semelhante ao solo-
cimento.

A mistura de agregados é constituída de produtos de britagem e


areias, muito semelhante a uma brita graduada.

O teor de cimento é menor que de um solo-cimento (3 a 5 %) por


se tratar de mistura granular. Normalmente a água é incorporada
aos agregados na própria usina de mistura, podendo também ser
incorporada na própria pista.

A compactação é feita mediante rolagem com vibração.


Bases/ sub-bases
58
 Classificação:
E. Solo brita
É uma mistura de material natural e pedra britada. Usado quando
o solo disponível (geralmente areno-argiloso) apresenta deficiência
de agregado graúdo (retido na # 10). A pedra britada entra na
mistura para suprir esta deficiência, aumentando as características
de resistência do material natural.
Bases/ sub-bases
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 Classificação:
F. Macadame hidráulico
 Sua execução consiste no espalhamento de uma camada de brita de
graduação aberta que é compactada para a redução dos espaços vazios.

Em seguida espalha-se uma camada de pó de pedra sobre esta camada


com a finalidade de promover o preenchimento dos espaços vazios
deixados pela brita.

Para facilitar a penetração do material de preenchimento, molha-se o pó


de pedra (também pode ser usado solo de granulometria e plasticidade
apropriado) e promove-se outra compactação.
Distribuição granulométrica contínua (88,9 a
12,7 mm), mas com insuficiência de material
fino (menor que 0,075mm) para preencher os
vazios entre as partículas maiores, resultando
em maior volume de vazios.
Bases/ sub-bases
60
 Classificação:
F. Macadame hidráulico
Esta operação é repetida até todos os vazios serem preenchidos pelo pó
de pedra.

Este tipo de procedimento foi substituído pela pedra britada, que já vem
preparada da usina.
Bases/ sub-bases
61
 Classificação:

G. Alvenaria poliédrica ou paralelepípedo

São pedras irregulares ou paralelepípedos assentados em colchão


de areia sobre uma sub-base.

Podem funcionar como base, quando um outro revestimento é


usado sobre sua superfície.

Também são usados como revestimento final, desempenhando, as


funções de revestimentos.
Bases/ sub-bases
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 Classificação:
H. Brita graduada
É uma mistura de brita, pó de pedra e água.
Bases/ sub-bases estabilizadas
granulometricamente
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Peneira A B C D E F
ASTM mm % passando, em peso
2” 50,8 100 100 - - - -
1” 25,4 - 75-90 100 100 100 100
3/8” 9,5 30-65 40-75 50-85 60-100 - -
Nº 4 4,8 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100
Nº 10 2 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
Nº 40 0,42 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
Nº 200 0,074 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25
TRÁFEGO LEVE/ MÉDIO/ PESADO LEVE/ MÉDIO

ISC ≥ 80% ISC ≥ 60%

E ≤ 0,5%
Bases/ sub-bases estabilizadas
granulometricamente
64
 Execução:

 Mistura e pulverização;

 Umedecimento ou secagem dos materiais;

 Em central de mistura ou na pista;

 Espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na


pista devidamente preparada, na largura desejada, nas
quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura projetada.
 A distribuição do material é feita preferencialmente por vibro acabadora,
embora possa ser realizada por motoniveladora.

 A compactação é feita por rolos de pneus e/ou lisos, com vibração ou não,
seguida de pneus; deve ser realizada logo após espalhamento.
Bases/ sub-bases estabilizadas
granulometricamente
65
 Execução:

 Espessura da camada compactada: Não deve ser inferior a


10 cm, nem superior a 20 cm.

 Quando houver necessidade de se executar camadas de


base com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser
subdivididas em camadas parciais.

 A espessura mínima de qualquer camada de base deve ser


de 10 cm após a compactação.
Bases/ sub-bases estabilizadas
granulometricamente
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 Controle tecnológico:

 1 ensaio umidade por camada imediatamente antes da


compactação a cada 100 m.

 1 ensaio d in situ por camada a cada 100 m.

 GC = 100%.

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