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Peça de Arquitetura - 3º e 4º Instrução do Grau de

Aprendiz Maçom

Irmão: Thiago Martins Gomes

Grau: I

Placet: 33105

Iniciado:16 de julho de 2022.

Pertenço a Aug∴ e Resp∴ Loj∴ Simb∴ Luz do Vale Nº 45,


R∴ E∴ A∴ A∴, no oriente de João Monlevade – Minas Gerais.
Potência: Grande Loja Maçônica de Minas Gerais.

João Monlevade 18 de outubro de 2022


Entre os maçons existe uma verdade absoluta, que é a existência de um
grande arquiteto do universo, onde tudo ouve e tudo vê e tudo sente.

Acreditamos que somos dotados de inteligência, onde nos é permitido


escolher entre o caminho das trevas e da luz, escolher entre o bem e mal.

O aperfeiçoamento da moral e da inteligência é adquirida com o passar dos


anos, dividindo entre etapas que as são: a infância, adolescência e maturidade.

A Maçonaria é capaz de ensinar a mais pura e limpa moral aos seus irmãos.
Essa moral é ensinada através do aperfeiçoamento e do progresso continuo.

Entendemos que o amor ao próximo, a empatia, é a base do ensinamento


da moral. É de nosso conhecimento, que esses ensinamentos deveriam ser
difundidos e aplicados as todas as classes e organizações da sociedade, mas
infelizmente isso não acontece. Cabe a nós Maçons, ser exemplo, ser referência,
para os demais da sociedade profana.

Para um profano ter acesso a esses ensinamentos da ordem maçônica,


deverá ser livre, de bons costumes, desvencilhar dos vícios, das vaidades, do
excesso de orgulho.

A Terceira instrução nos faz relembrar da nossa iniciação, onde são


retirados todos os metais e tapado nossos olhos. O aprendizado dessa alegoria é
que precisamos de luz, de instrução para seguir na formação maçônica. Que
devemos abdicar das vaidades, paixões, vício, e do orgulho que está presente
maciçamente no mundo profano. Em resumo, o profano morrerá para o mundo no
qual vivia, a partir desse ponto, os valores que devemos alcançar serão outros.

Durante a iniciação, nos fez viajar (simbolicamente) pelo templo, nos


levando a caminhos árduos, com obstáculos, dificuldades e tenebrosos.
Simbolizando a ignorância do homem primitivo, a falta da moral sã. Que levará a
sociedade a cometer excessos condenáveis.

Após a primeira viagem, entramos na fase de equilibro, onde a sociedade


percebeu a necessidade de se portar com dignidade perante os demais. Acredito
que nessa viagem (simbolismo), o homem começou a dominar suas paixões, suas
vaidades, ter retidão e prudência nas suas atitudes. (colocado em prática o amor ao
próximo).
A Terceira viagem, simbolizada pela paz, harmonia, tranquilidade, bonança,
que é resultado da formação do homem. Cumpriu-se o ensinamento maçônico, que
preza pela moderação das paixões, fraternidade, tolerância, prudência, retidão nas
tomadas de decisões e desejável que aumente seus horizontes culturais.

Por fim, para estar em condições de receber a Luz da Verdade, é necessário


que o Homem se desvencilhe de seus preconceitos, de seus vícios, de suas
paixões. Neste sentido, ele deve caminhar por entre obstáculos corruptos e
inóspitos, seguro em sua Perseverança e confiante no Altíssimo. Não há salário sem
trabalho, e para cada mérito há um determinado esforço.
4º Instrução do Aprendiz Maçom

Temos algo em comum, que é adoração ao GADU. Nos é ensinado alguns


dos nossos deveres como honrar ao GADU (que é Deus). Tratar com dignidade todo
e qualquer ser humano sem distinção de raça e classe. Combater os vícios e
atitudes perversas. Combater a ignorância dos povos. (mentiras, maldades,
fanatismos).

Aplicar a justiça, como verdadeira salvação dos direitos e dos interesses do


ser humano.

Aprendemos também que somos reconhecidos e reconhecemos nossos


irmãos através de sinais, toques e palavras.

O Maçom deve ser livre e de bons costumes, não se tornando escravo de


suas próprias paixões e de seus preconceitos, assim, a todo aquele que queira
participar da maçonaria deve ser livre e de bons costumes, pois não sendo senhor
de sua própria individualidade não ingressará nos mistérios da maçonaria.

Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na
real acepção da palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte
da sua liberdade e o tornem escravo das suas próprias paixões e preconceitos.
Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for de Bons Costumes,
ou seja, se já possuir, na sua personalidade, preceitos éticos (virtudes) bem
fundamentados.

O Ideal dos homens livres e de bons costumes, que a nossa sublime Ordem
ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, o
aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos
homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços
para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se
estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção
de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e
compreensão entre os povos.
O Aprendiz maçom se liga a Ordem Maçônica por um juramento,
prometendo guardar fielmente os segredos que foram confiados. Amar, proteger e
socorrer os irmãos sempre que necessário. Os irmãos são reconhecidos além das
práticas dos atos morais que são ensinados em loja, através dos sinais, da palavra e
pelo toque. Firmamos o compromisso de defender os princípios e doutrinas dessa
Ordem.

As Romãs colocadas nos capitéis das colunas representam as lojas e os


maçons espalhados pela superfície da terra, suas sementes unidas, nos lembram da
fraternidade e união que deve existir entre os homens. (simbolizam a prosperidade e
solidariedade da família maçônica), a união entre os irmãos.

Referências bibliográficas:

1 Ritual Grau 1 de Aprendiz Maçom - R∴ E∴ A∴ A∴


2 Instruções Grau 1 de Aprendiz Maçom - R∴ E∴ A∴ A∴

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