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PRIMEIROS SOCORROS

CONCEITO
▪ É o atendimento imediato e provisório às vítimas de
acidentes, no local onde se encontram.
▪ São medidas iniciais que tomamos a fim de evitar o
agravamento das lesões e manter a vida da vítima.
SOCORRISTA
▪ É chamado de socorrista a pessoa que possui um
treinamento mais específico e que socorre vítimas no
local do acidente;
▪ Segundo o CTB, no caso de acidente com vítima, o
condutor deve parar o veículo, prestar socorro aos
acidentados, e apresentar-se à autoridade policial;
▪ É crime deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, a pessoa ferida, ou não pedir
nesses casos, o socorro da autoridade pública;
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DE SOCORRO

1) Manter a calma;
2) Garantir a segurança, sinalizando o local
do acidente;
3) Pedir socorro;
4) Controlar a situação;
5) Verificar as condições das vítimas;
6) Realizar algumas ações com elas.

Com calma e bom senso, os primeiros socorros podem evitar que as


consequências do acidente sejam ampliadas.
MANTER A CALMA

▪ Pare e pense! Não faça nada por instinto ou


por impulso;
▪ Respire profundamente, algumas vezes;
▪ Veja se Você sofreu ferimentos;
▪ Avalie a gravidade geral do acidente;
▪ Conforte os ocupantes do seu veículo;
▪ Mantenha a calma. Você precisa dela para
controlar a situação e agir.

É fundamental que, antes de agir, você recobre rapidamente a lucidez, reorganize os


pensamentos e se mantenha calmo.
GARANTIR A SEGURANÇA

▪ Antes de tudo cuide de sua segurança;


▪ Estacione seu veículo em local seguro e acione o
pisca alerta para evitar novos acidentes;
▪ Sinalize o local, com o triângulo, ramos e
gravetos;
▪ Quanto maior a velocidade, maior deverá ser a
distância para iniciar a sinalização.

O socorrista deve cuidar para não ser atropelado e sinalizar o local para evitar acidentes
em cadeia.
GARANTIR A SEGURANÇA

À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser


feita com materiais luminosos, como:
▪ Lanternas;
▪ Pisca-alerta;
▪ Faróis.

Se estiver escuro não utilize fósforos ou qualquer chama exposta.


GARANTIR A SEGURANÇA
RISCOS E CUIDADOS INICIAIS:
É só acontecer um acidente que podem
ocorrer várias situações de risco:
▪ Novas colisões;
▪ Atropelamentos;
▪ Incêndio;
▪ Explosão;
▪ Cabos de eletricidade;
▪ Óleo e obstáculos na pista;
▪ Vazamento de produtos perigosos;
▪ Doenças infectocontagiosas.

Novos acidentes ou atropelamentos podem ocorrer, se demorar muito ou não sinalizar o


local de forma adequada
PEDIR SOCORRO
Depois que todos estão em condições seguras, acione o socorro especializado:

190 - PM 191 - PRF 192 - SAMU 193 - Bombeiros


INFORMAÇÕES IMPORTANTES?
▪ Seu nome e nº de telefone; ▪ Descrição das vítimas;
▪ Local exato com pontos de ▪ Gravidade dos ferimentos;
referência; ▪ Condições de trânsito local.

Acionar o socorro especializado é tão importante quanto socorrer as vítimas


Controlar a situação
▪ Distribua tarefas às pessoas ou forme
equipes para executar as tarefas;
▪ Não perca tempo discutindo;
▪ Passe as tarefas mais simples, nos locais
mais afastados do acidente, às pessoas que
estejam mais desequilibradas ou
contestadoras;
▪ Motive todos, elogiando e agradecendo
cada ação realizada.

Tudo deve ser feito com rapidez e cuidado


Verificação das condições da vítima

▪ Faça contato com a vítima;


▪ Cinto de segurança e a respiração;
▪ Não retire o capacete do motociclista.

Respeitar essas regras pode ser a diferença entre a vida e a morte do acidentado
REALIZANDO AÇÕES COM AS VÍTIMAS:

1) Avaliação primária;
2) Manutenção dos sinais vitais;
3) Avaliação secundária;
4) Alguns procedimentos.

Priorize as vítimas que estejam inconscientes, sem pulso ou com Sangramentos


Avaliação primária.

A. Exame de consciência;
B. Desobstruir as vias aéreas;
C. Checar respiração;
D. Checar pulsação;
E. Checar temperatura;
F. Checar se existem grandes hemorragias.

A Avalição Primária bem feita é fundamental para o atendimento da vítima


LIBERAR VIAS AÉREAS

▪ Elevação do queixo;
▪ Rotação da cabeça;
▪ Retirar qualquer tipo de objeto que
atrapalhe a passagem de ar;

Só movimentar a pessoa com suspeita de traumatismo na coluna cervical,


depois de imobilizar o pescoço.
SINAIS VITAIS
São sinais emitidos pelo corpo que atestam se suas funções estão normais

▪ RESPIRAÇÃO: é o movimento constante e


compassado que o organismo humano faz quando
inspira e expira o oxigênio;
▪ PULSAÇÃO: é a ondulação exercida pela expansão
das artérias seguindo uma contração do coração.
O pulso poderá ser percebido sempre que uma
artéria for comprimida contra um osso;
▪ TEMPERATURA: é o nível de calor a que chega um
determinado corpo, ou seja, é a diferença entre o
calor perdido e o calor produzido pelo organismo;
MÉDIA DE RESPIRAÇÃO POR MINUTO

Os Movimentos respiratórios:
Crianças 20 a 26 vezes
Adultos 16 a 20 vezes
Idosos 14 a 18 vezes

Na parada respiratória não devemos esperar o médico especializado para prestar os


primeiros socorros
EXAME DA CIRCULAÇÃO
ó

▪ Para detectar a circulação é preciso


localizar a artéria;
▪ Carótida, se a vítima estiver inconsciente;
▪ Radial, se a vítima estiver consciente.
PULSO POR MINUTO
OS BATIMENTOS CARDÍACOS:
Recém-nascidos: 130 a 140 batimentos
Lactentes: 115 a 130 batimentos
Crianças: 80 a 120 batimentos
Adultos: 60 a 80 batimentos
Idosos: 60 a 70 batimentos
EXAME DA TEMPERATURA
▪ A temperatura normal do corpo humano varia entre 36 e 37 graus;
▪ A diminuição excessiva da temperatura corporal é chamada de HIPOTERMIA;
▪ O aumento excessivo da temperatura corporal é chamada de HIPERTEMIA,
mais comumente conhecida por FEBRE;

SINTOMA CAUSA
▪ Fria, Úmida Choque, hemorragia;
▪ Fria, Seca Exposição ao frio;
▪ Fria e suor excessivo Choque, ataque cardíaco;
▪ Quente, Seca Febre alta, insolação;
▪ Quente, Úmida Infecções.

A manutenção da temperatura corporal é de suma importância para a saúde do ser humano


CHECAR A EXISTÊNCIA DE GRANDES HEMORRAGIAS

▪ As hemorragias podem ser avaliadas


visualmente ou por sintomas apresentados;
▪ A hemorragia abundante pode levar o ferido
a morte em poucos minutos;
▪ Toda hemorragia deve ser estancada o mais
rápido possível;

Na realização da análise primária não se deve demorar mais do que 30 segundos


ANÁLISE PRIMÁRIA EM CRIANÇAS
Em crianças, a análise primária é igual à realizada em adultos
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Após a verificação e a manutenção dos sinais vitais, deve-se
proceder à avaliação secundária, verificando outros aspectos
de menor gravidade;

▪ Extensão dos ferimentos;


▪ Fraturas;
▪ Deformidades;
▪ Outras lesões;
PARADA RESPIRATÓRIA

▪ É a parada súbita dos movimentos respiratórios,


podendo ou não ser acompanhado de uma
parada cardíaca;
▪ As primeiras providencias que o socorrista deve
tomar ao descobrir que o acidentado esta com
parada respiratória e afrouxar a roupa, liberar
as vias aéreas e fazer a respiração de socorro,
também conhecida como respiração boca a
boca;
PROCEDIMENTOS PARADA RESPIRATÓRIA

A Respiração Boca-a-boca é realizada,


colocando a boca com firmeza sobre a boca da
vítima, assoprar para dentro, ate notar que seu
peito esta se mobilizando;

Respiração Boca-nariz: e o processo para


reanimar uma vítima fazendo voltar a
respiração onde e colocado a boca sobre o
nariz e ocluindo a boca da vítima;

A respiração Boca a boca pode ser feita utilizando uma máscara para evitar uma
possível contaminação
RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA

▪ Realizar a desobstrução das vias aéreas superiores, se


necessário;
▪ Deitar a vítima de costas;
▪ Inclinar a cabeça para trás, de modo que o queixo fique
em nível superior ao do nariz;
▪ Apertar o nariz da vítima, impedindo a passagem do ar;
▪ Inspirar;
▪ Colocar a boca sobre a boca da vítima e expirar;
▪ Afastar-se e repetir novamente a operação em intervalos
de 05 segundos;
PARADA CARDÍACA
Parada cardíaca é a parada dos batimentos do coração, Pode
ser seguida ou não de uma parada respiratória;

SINTOMAS
▪ Ausência de batimentos cardíacos;
▪ Ausência de respiração;
▪ Palidez intensa;
▪ Dilatação das pupilas;
▪ Extremidades arroxeadas;
▪ Inconsciência;

Quando uma pessoa sofre uma parada cardíaca cada minuto conta muito para que
a sua vida seja salva
PROCEDIMENTOS PARA A PARADA CARDÍACA

Localizar o apêndice xifoide


APLICAR RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR
APLICAR RCP EM CRIANÇAS

Em crianças, apenas uma das mãos, e o esterno deve


ser deslocado entre 2,5 a 4 cm;

Em bebês, com dois dedos, fazendo o esterno


ser deslocado de 1 a 2,5 cm;
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR 01 SOCORRISTA

ADULTO 2 ventilações por 30 massagens de 60 a 80 vezes por minuto;


CRIANÇA 1 ventilação por 5 massagens, 100 vezes por minuto;
BEBÊ 1 ventilação por 5 massagens, 100 a 120 vezes por minuto;
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA
Ocorre quando os batimentos cardíacos e os movimentos respiratórios
param totalmente;
PROCEDIMENTOS
▪ Executar imediatamente a respiração artificial
após dar início à massagem cardíaca;
▪ Caso o socorrista esteja sozinho, executar duas
respirações artificiais para cada trinta
massagens cardíacas;
▪ Se houver a presença de outro socorrista,
executar uma respiração artificial para cada
cinco massagens cardíacas;
OBSTRUÇÃO CAUSADA POR CORPO ESTRANHO
VÍTIMA CONSCIENTE

Se você não tem força o suficiente, pode


também ajudar a socorrer a vítima dando
pequenos tapas com firmeza na costa da
mesma;

Mas melhor mesmo é a manobra onde se


aplica a compressão entre o abdômen e
as costelas;
OBSTRUÇÃO CAUSADA POR CORPO ESTRANHO
VÍTIMA INCONSCIENTE

▪ É necessário saber que dependendo da gravidade do


engasgo, este é uma situação de emergência médica,
sendo necessário chamar o serviço de atendimento
especializado em emergência o mais rápido possível;
pode ser uma questão de vida ou morte
▪ Em caso de pessoa inconsciente, não realize a manobra
e contate imediatamente o serviço de emergência;

Em vítima obesa ou gestante, posicione as mão acima da barriga para o


procedimento
MANOBRA DE HEIMLICH EM BEBÊS

Dar cinco pancadas com a palma da


outra mão entre a omoplata do bebê.
DESMAIO OU SÍNCOPE
é a perda rápida da consciência e da postura, causada pela diminuição temporária do
fluxo sanguíneo ao cérebro, com recuperação espontânea e sem alterações na força
muscular, na marcha ou fala;

Procedimentos:
▪ Deitar a vitima de costas;
▪ Afrouxar as roupas;
▪ Aplicar compressas frias no rosto;
▪ Ficar atento aos sinais vitais, etc...
CONVULSÕES

▪ Nela, o paciente perde totalmente a


consciência, começa a salivar compulsivamente,
a pele fica mais azulada e a pessoa pode até
morder a língua;
▪ Os olhos geralmente ficam entreabertos, mas
não fixam nenhum objeto;
▪ Esse tipo de crise atinge seu ápice e cessa
espontaneamente dentro de 1 a 3 minutos;
PROCEDIMENTOS DE AUXILIO

▪ Garanta a segurança: deite o paciente no chão,


afastando móveis e objetos que possam machucá-lo;
▪ Proteja a cabeça: colocando um travesseiro, roupas ou
segurando-a suavemente;
▪ Dê liberdade: afaste as pessoas, se a roupa estiver
apertada, afrouxe-a e mantenha o ambiente ventilado;
▪ Evite engasgos: vire o paciente de lado, ajudando no
escoamento da saliva e minimizando o peso da língua
sobre a via respiratória;
FERIMENTOS
E o rompimento de um tecido em consequência de um acidente;

Leves e superficiais; No tórax; Na cabeça;


Abdominais abertos; Nos olhos;
HEMORRAGIA
É a perda de sangue causado pelo rompimento dos vasos sanguíneos das
veias ou artérias;

A gravidade da hemorragia se mede através da quantidade e da rapidez do sangue perdido;


HEMORRAGIA EXTERNA
É a visível perda de sangue através de um ferimento localizado na
superfície corporal. Se há perfuração da artéria, o sangue esguicha no
mesmo ritmo da pulsação.

SINTOMAS
▪ Sangramento visível;
▪ Nível de consciência variável
decorrente da perda sanguínea;
▪ Palidez de pele e mucosa.

A perda excessiva de sangue pode levar o indivíduo ao choque hipovolêmico e a morte


ATENDIMENTO

▪ Comprimir o local com um pano limpo;


▪ Elevar o membro quando possível;
▪ Comprimir os pontos arteriais;
▪ Prevenir o estado de choque;
▪ Aplicar torniquete (amputação,
esmagamento de membro);
▪ Encaminhar para atendimento hospitalar;
HEMORRAGIA INTERNA
É o resultado de um ferimento profundo com lesões de órgãos internos (e
vasos sanguíneos), sem o aparecimento do sangue na parte externa do
corpo da vítima;

SINTOMAS
▪ Sangramento geralmente não visível;
▪ Nível de consciência variável dependente da
intensidade e local do sangramento;
ATENDIMENTO
▪ Manter a vítima aquecida e deitada,
acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
▪ Se não houver contraindicação, elevar os
membros atingidos;
▪ Verificar as vias aéreas, respiração,
circulação e sistema nervoso;
▪ Agilizar o encaminhamento para o
atendimento hospitalar.
HEMORRAGIAS NASAL
É causada pela ruptura dos vasos da mucosa nasal que pode ser produzida por
traumatismos, hipertensão arterial, etc...

ATENDIMENTO
▪ Nestes casos, devemos colocar a vitima com
a cabeça inclinada para trás, deixando-a
nesta posição por 5 minutos e fazendo
compressão com os dedos nas narinas.
▪ Caso a hemorragia não cesse com esta
manobra, o paciente deve ser conduzido a
um hospital.
ESTADO DE CHOQUE
Acontece quando o fluxo de oxigênio para as células do corpo diminui ou para por
completo. pode ocorrer em consequência de hemorragias, queimaduras, ataques
cardíacos ou emoções fortes.
TRATAMENTO
▪ Deite a vítima de costas e afrouxe as roupas;
▪ Eleve as pernas da vítima em relação ao restante do
corpo com uma almofada ou qualquer outro ;
▪ Se ela estiver sangrando pela boca ou pelo nariz,
deite-a de lado, apoiada sobre o lado esquerdo;
▪ Caso a vítima pare de respirar, inicie a respiração
boca a boca;
▪ Se a pessoa estiver fria, agasalhe-a;
▪ Mantenha-a calma;
FRATURAS
É a ruptura total ou parcial do osso e podem ser fechada ou exposta

EXPOSTAS
Um osso se quebra e a ponta como um estilete
rompe os músculos e a pele e o mesmo fica
exposto;
Este tipo de fratura é caracterizado pela
hemorragia abundante, risco de contaminação,
bem como lesões de grande parte do tecido.

Em fraturas anguladas ou em articulações não se deve tracionar. Imobilizar como estiver.


TRATAMENTO

▪ Estancar a hemorragia;
▪ Não tentar recolocar o osso no local;
▪ Prevenir a contaminação, mantendo
o ferimento coberto;
▪ Imobilizar a fratura na posição em que estiver;
▪ Checar a presença de pulso e sensibilidade, na
ausência de um desses itens, o transporte
urgente para o hospital é medida prioritária;
▪ Prevenir o estado de choque tranquilizando a
vítima e evitando que veja o ferimento;
▪ Remover a vítima em maca para o hospital;

Como em qualquer traumatismo grave, a dor e o estado psicológico podem causar o


choque, você deve preveni-lo
FRATURAS

FECHADAS
Quando do rompimento do osso não
há rompimento da pele, assim ele fica no
interior do corpo;

Fraturas e deslocamentos na região do ombro devem ser imobilizadas


com bandagem.
TRATAMENTO

▪ Imobilizar a fratura mediante o emprego de


talas, papelão, estaca ou qualquer outro
material rígido, imobilizando também a
articulação acima e abaixo da fratura;
▪ Verificar presença de pulso e sensibilidade;
▪ Tranquilizar o acidentado mantendo-o
aquecido e na posição mais cômoda possível;
▪ Prevenir o estado de choque;
▪ Remover a vítima em maca e transportar
para o hospital.
ENTORSE
Acontece quando uma articulação é forçada além de sua amplitude de movimento natural,
estirando excessivamente os ligamentos..

CAUSAS:
Ocorre por trauma, queda, irregularidades no terreno,
desgaste excessivo de calçados, mudanças de direção
em movimento, desequilíbrio muscular;

TRATAMENTO
▪ Uso de compressa de gelo e elevação do pé contribuem
para diminuição da dor, do edema e de possíveis
hematomas;
▪ A proteção articular com imobilizador ou tala gessada.
▪ O uso de anti-inflamatórios;
LUXAÇÃO
Uma luxação é um deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais
ossos de uma das articulações do corpo.

CAUSA:
Na maioria das vezes, a luxação é provocada por um
traumatismo violento incidindo sobre a articulação;

TRATAMENTO:
▪ Providencie socorro;
▪ Não tente recolocar o osso no lugar;
▪ Imobilize a articulação na posição em que ela tenha ficado;
▪ O paciente não deve comer até ser atendido pelo médico;
FERIMENTO COM OBJETO ENCRAVADO

▪ Não tente puxar o objeto;


▪ Se houver hemorragia, contenha o sangue fazendo uma
compressa com um pano limpo;
▪ Se o objeto for grande, facilite o transporte para o
hospital, estabilizando-o com um curativo ou cortando as
extremidades;
▪ Mesmo que o objeto seja pequeno é necessário procurar
atendimento especializado. Nesses casos, é recomendado
tomar a vacina antitetânica
FRATURA DA COLUNA CERVICAL

▪ As lesões da coluna cervical estão entre as lesões


mais devastadoras;
▪ São pacientes vítimas de traumas de alta energia,
predominantemente jovens;
▪ Dessa forma o atendimento ideal começa ainda
no local do acidente com imobilização cuidadosa
da coluna cervical e transporte adequado do
paciente a um pronto-socorro;

Caso ocorra uma fratura na coluna vertebral em que haja lesão na medula, poderá ocorrer a
perda definitiva de movimentos ou funções de todas ou algumas partes do corpo.
FRATURA DA COLUNA CERVICAL
▪ A realização do “ABC” (vias aéreas, ventilação e circulação)
e os procedimentos iniciais para manutenção a vida devem
ser executados sem que a coluna cervical seja descuidada;
▪ Para vítimas com suspeita de fratura na coluna são
necessários três ou mais socorrista para movimentá-lo e o
único meio de transporte recomendado é a maca ou
padiola;
▪ Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é,
deslocando todo o corpo ao mesmo tempo, evitando mexer
separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e
as pernas.
QUEIMADURA
É uma lesão causada por fatores térmicos, químicos, eletricidade e radiação, entre
outros. Se classifica em:
1º grau – atinge somente a camada mais superficial da pele.
Caracteriza-se por dor e vermelhidão no local queimado;
2º grau – atinge a epiderme e a derme (camada localizada
abaixo da epiderme). Caracteriza-se por dor, vermelhidão e
formação de bolhas;
3º grau – atinge todas as camadas da pele, inclusive o tecido
gorduroso e os nervos, podendo alcançar inclusive os ossos.
Caracteriza-se por pouca dor, já que destrói as terminações
nervosas de sensibilidade. A pele fica seca, dura, enrugada,
escurecida ou esbranquiçada.

Quanto maior for a área queimada maior será o risco de morte;


TRATAMENTO
▪ Interrompa o processo que está originando a
queimadura;
▪ Jamais deixe de lado a sua própria segurança;
▪ Depois de apagado o fogo, não retire roupas coladas
na pele;
▪ Cubra a área queimada com gaze esterilizada ou
panos limpos, para evitar infecção;
▪ Não aplique qualquer creme ou pomada na
queimadura;
TRATAMENTO
▪ Em queimaduras de 1º e 2º grau resfrie o
ferimento com água corrente;
▪ Em queimaduras químicas, limpe e remova a
substância da pele e das roupas.
▪ Em seguida, lave o ferimento com bastante
água corrente;
▪ Em caso de queimadura de origem elétrica,
não socorra a vítima antes de desligar a
corrente;
▪ Além da queimadura, a corrente elétrica pode
gerar parada cardiorrespiratória, devendo
neste caso ser aplicada a reanimação.
A REMOÇÃO E A MOVIMENTAÇÃO DA VITIMA
A movimentação e remoção da vítima é um procedimento extremamente técnico e
que exigem pessoas especializadas com exaustivo treinamento e material adequado.
O TRANSPORTE DA VÍTIMA
Antes de remover uma vítima, devem ter sido tomadas as seguintes
providências:

▪ Imobilização da coluna cervical e desobstrução


das vias aéreas superiores.
▪ Restabelecimento da respiração.
▪ Controle das hemorragias.
▪ Restabelecimento dos batimentos cardíacos.
▪ Imobilização da coluna vertebral.
▪ Imobilização das demais fraturas, se viável e
possível.

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