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14/02/2020 Decreto 94 2016 de Nova Mutum MT

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DECRETO Nº 94, DE 18 DE JULHO DE 2016.

"Estabelece os procedimentos
referentes à aprovação, pelo SAAE -
Serviço Autônomo de Água e Esgoto
de Nova Mutum - MT, de projetos de
Loteamentos, Desmembramentos,
Desdobros, Sítios de Lazer, Núcleos
Habitacionais, Fracionamentos,
Condomínios Horizontais e Verticais,
ou qualquer tipo de parcelamento, e dá
outras providências".

O Sr. Adriano Xavier Pivetta, Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de
suas atribuições legais, DECRETA:

Art. 1º Dispõe sobre os procedimentos referentes à aprovação, pelo Serviço Autônomo de Água e
Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE, de projetos de Loteamentos, Desmembramentos, Desdobros,
Sítios de Lazer, Núcleos Habitacionais, Fracionamentos, Condomínios Horizontais e Verticais, ou
qualquer tipo de parcelamento de solo, no que diz respeito a sistemas de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário, assim como fiscalização das obras em sua fase de execução e recebimento.

Art. 2º As diretrizes estabelecidas por este Decreto obedecerão às disposições da Resolução


CONAMA 237/97 de 19 de dezembro de 1997; Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981 - Política
Nacional do Meio Ambiente; Resolução CEHIDRO nº 44/2011 e Resolução nº 57/2013 - Critérios
Técnicos sobre análises dos pedidos de outorga de águas subterrâneas no Estado de Mato Grosso;
Portaria nº 280/2012 SEMA MT - Adota o CNARH para o Estado de Mato Grosso como pré-requisito
para obtenção de outorga; Lei Complementar Municipal nº 132/2015 - Parcelamento do Solo Urbano;
Lei Complementar Municipal nº 133/2015 - Plano Diretor de Nova Mutum; Lei Complementar Municipal
nº 134/2015 - Zoneamento e Uso e Ocupação do solo Urbano; Lei Complementar Municipal nº
155/2015- Código de Obras Municipal; Decreto nº 50/1997 - Regulamento de Serviços do SAAE de
Nova Mutum e demais normativas correlatas.

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário para atender qualquer tipo


Art. 3º
de parcelamento do solo, independentemente de seu porte, somente poderão ser implantados e
conectados às redes de abastecimento de água e/ou coletoras de esgoto se os respectivos projetos
forem examinados e aprovados pelo Departamento de Engenharia do Serviço Autônomo de Água e
Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE.

§ 1º Todas as Normas Técnicas citadas neste Decreto caso sofram atualizações e/ou revisões deverão
ser seguidas de acordo com sua ultima versão.
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§ 2º A elaboração dos projetos, a execução das obras e o fornecimento dosequipamentos são de


responsabilidade do empreendedor e serão posteriormente doados, sem qualquer ônus, ao SAAE.

§ 3º As obras somente serão aceitas após a conclusão dos serviços, da realização dos testes normais
de recebimento, do fornecimento do cadastro das obras (as built) em meio impresso e digital e do
Termo de Doação dos elementos constitutivos do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de
Esgotamento Sanitário, quando for o caso.

§ 4º O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE somente poderá operar o
Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) dos parcelamentos de solo (loteamentos/condomínios) onde
detiver concessão desses serviços mediante delegação formal dos serviços de esgotamento
sanitáriopela Prefeitura Municipal. Em não havendo esta delegação, a operação do SES será de
responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Capítulo II
ETAPAS DE PROCEDIMENTO

Seção I
Dos Requerimentos

Art. 4º O interessado dirigir-se-á ao SAAE para solicitar a CONSULTA DE VIABILIDADE TÉCNICA


onde será aberto o protocolo do pedido. Na oportunidade, caberá ao solicitante entregar:

I - Documento emitido pela Prefeitura Municipal comprovando a viabilidade do empreendimento e a


pré-aprovação do projeto urbanístico;

II - Requerimento padrão, conforme Anexo II, devidamente preenchido e assinado pelo responsável
técnico;

III - Cópia da última declaração de viabilidade técnica vigente em caso de renovação de viabilidade;

IV - Planta urbanística e planta topográfica em meio físico e digital, nos seguintes termos:

a) A Planta Topográfica deverá estar em Datum SIRGAS 2000 UTM 21S com curvas de níveis de
metro em metro de toda a área a ser loteada em escala legível;
b) A Planta urbanística deverá conter a estrutura viária básica, dimensões dos lotes e quadras, áreas
livres e equipamentos urbanos e comunitários do local; a indicação do número, localização e datas das
etapas de implantação se houver; a divisão do uso de seus lotes deve estar distinguida conforme
parcelamento do solo - Lei Complementar Municipal nº 132/2015.

Art. 5º O requerimento de solicitação de diretrizes técnicas para elaboração de projetos de esgoto


sanitário e abastecimento de água do parcelamento do solo deveráser entregue no Departamento de
Engenharia do SAAE para exame.

Art. 6º O requerimento mencionado conterá:

I - Nome do(s) proprietário(s) da gleba pessoa(s) física(s) ou jurídica(s);

II - Nome, endereço e telefone do(s) empreendedor (es) e do (s) projetista(s);

III - Número previsto de lotes e tipo de unidades habitacionais (unifamiliar, multifamiliar, comercial,
industrial);

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IV - Dados sobre número e datas de implantação;

V - Vazões previstas de projeto.

Art. 7º Compete ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE:

I - Fornecer Diretrizes Técnicas a serem seguidas quando da elaboração dos projetos, onde seguirá
anexo o Atestado de Pressão, se houver necessidade e/ou disponibilidade.

II - Manifestação quanto ao interesse operacional dos sistemas, viabilidade técnica desabastecimento


de água e recebimento de sistemas de esgotos sanitários;

III - Analisar e aprovar projetos fornecendo Ofício de Aprovação, Atestado de Viabilidade Técnica de
Abastecimento de água e Atestado de Operação e Manutenção dos Esgotos;

IV - Fiscalizar a execução das obras e fornecer Atestado de Execução de acordo com o projeto (Termo
de Recebimento Provisório e Termo de Recebimento Definitivo);

V - Fazer as conexões dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário (quando for o
caso) do parcelamento de solo, aos sistemas do SAAE.

Parágrafo único. Toda a infraestrutura necessária para implantação do empreendimento será atribuição
do empreendedor, incluindo os materiais e peças necessárias para sua interligação ao sistema
existente, cabendo ao SAAE apenas o serviço de conexão entre os sistemas.

Seção II
Disposições Gerais Relativas aos Projetos

Art. 8º É obrigatória a realização de sondagens e ensaios de infiltração (com devida ART) do solo na
seguinte condição:

§ 1º Enquanto o Município não for capaz de interligar a rede coletora de esgoto do parcelamento do
solo em questão com alguma unidade de tratamento coletivo deverá fazer os ensaios conforme segue:

I - O número de ensaios de permeabilidade do solo deve satisfazer a relação: Número de furos =


(Ha/2) + 1; sendo ha = hectares.

§ 2º Da disponibilidade de interligação da rede coletora de esgoto ao sistema existente de tratamento


coletivo do município ou que venha a ser implantado.

I - O número de pontos de sondagens e de ensaios de infiltração será, no mínimo, igual a 3 (três)


quando a área do terreno for igual ou inferior a 20 ha;

II - O número de pontos de sondagens e de teste de ensaios será, no mínimo, igual a 6 (seis) quando a
área do terreno for superior a 20 ha e inferior a 50 ha;

III - Quando a área for superior a 50 ha, o número mínimo de pontos de sondagens e de ensaios de
infiltração será de 6 (seis) a cada 50 ha, valendo para a parte remanescente os critérios dos incisos I e
II.

§ 3º Deverá ser entregue Planta de Localização dos pontos onde foram realizados os ensaios de
permeabilidade do solo devidamente assinada pelo projetista e proprietário;

Art. 9ºSempre que houver sistema público de coleta de esgotos sanitários, será estudada a
interligação de cada empreendimento neste sistema;
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Art. 10 Quando houver necessidade de implantar tratamento coletivo a nível primário, secundário ou
terciário, o processo a ser empregado deverá ser previamente apresentado e justificado pelo
empreendedor, conforme Anexo IV.

Art. 11 Os lançamentos de esgotos ou passagens de canalizações de água ou de esgoto por áreas de


propriedade pública ou de terceiros, deverão ter autorização e demarcação da faixa não edificável
registradas no Cartório de Registro de Imóveis, sendo necessária sua apresentação na fase de
aprovação dos projetos.

Quando a interligação do sistema de abastecimento de água do parcelamento do solo ao


Art. 12
sistema do SAAE existente no município tornar-se inviável técnica e economicamente, a autarquia
estudará a emissão de documento autorizando a implantação de um sistema independente de
abastecimento de água, nos termos do artigo 21.

§ 1º Cada caso será estudado separadamente, e o SAAE se manifestará a respeito de sua


conveniência ou não em assumir, administrar, explorar e operar o mesmo.

§ 2º O projeto completo do sistema será apresentado para análise, de acordo com as normas da
autarquia.

§ 3º A execução das obras, apósa aprovação do respectivo projeto, será fiscalizada pelo SAAE,
objetivando dirimir problemas quando de uma futura encampação do sistema, sendo a transferência
feita sem ônus, através de instrumento próprio elaboradopela autarquia.

§ 4º A operação do sistema de abastecimento de água estará diretamente sob controle do SAAE, da


Secretaria Municipalde Meio Ambiente e/ou da vigilância sanitária do Município;

Art. Quando qualquer empreendimento gerar necessidade de instalação de sistema


13
decomunicação, automação e/ou sinalização para controle operacional, caberá ao empreendedor as
providências desta instalação.

Art. 14 O SAAE reserva o direito de exigir vazão de ponta em determinados pontos do projeto.

Caso o empreendimento proposto se encontre em projeção de expansão de adutoras do


Art. 15
Município, seu prolongamento observará as mesmas características, conforme Parecer Técnico
emitido pelo Departamento de Engenharia;

Art. 16Os materiais a serem utilizados obedecerão necessariamente as normas da ABNT, as


especificações do SAAE e de uso corrente pela autarquia.

Parágrafo único. A fiscalização do SAAE se reserva o direito de exigir inspeção, com respectiva
apresentação de laudos que certifiquem a qualidade e conformidade dos materiais, os quais serão
emitidos por instituição tecnológica reconhecida e aceita pelo SAAE.

Art. 17 O SAAE reserva o direito de exigir mudanças no que se refere a implementação de novos
materiais e substituição aos existentes, bem como adotar novos parâmetros gerais pertinentes ao
projeto.

Art. 18 Para os casos omissos, tanto relativos aos projetos quanto à legislação, prevalecerão as
orientações do SAAE.

Seção III
Da Elaboração de Projetos

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Os parâmetros gerais a serem seguidos nos projetos de Abastecimento de Água ede


Art. 19
Esgotamento Sanitário serão fornecidos com base nos elementos apresentados pelos interessados no
parcelamento do solo.

Os critérios técnicos de dimensionamento para rede de abastecimento de água serão os


Art. 20
seguintes:

I - O traçado da rede de distribuição deverá ser preferencialmente em sistema de rede malhada, com
fechamento em todas as quadras. A rede deverá ser dimensionada para as condições de final de
plano.

II - A rede de água deve ser projetada nos dois lados da rua, no passeio a uma distância de 1,30 m do
alinhamento dos lotes, não sendo permitidas ligações em travessias;

III - Salvo a apresentação de estudo técnico que justifique a adoção de outros valores, os seguintes
parâmetros e considerações deverão ser adotados:

a) Coeficiente do dia de maior consumo (K1): 1,2;


b) Coeficiente da hora de maior consumo (K2): 1,5;
c) Coeficiente da hora de menor consumo (K3): 0,5;
d) Considerar-se-á como parâmetro o número de 05 (cinco) habitantes por economia em área urbana;
e) Considerar-se-á a pressão dinâmica mínima de 10 m.c.a e pressão estática máxima na rede de
distribuição de 50 m.c.a;

IV - Na fórmula recomendada para o cálculo da perda de carga (Hazen-Williams), adotar-se-ão os


Coeficientes de Rugosidade conforme material a ser utilizado;

V - A Limitação das velocidades na rede de distribuição serão as seguintes: - Vmáx. = 0,6+1,5xD,


Sendo Vmáx. em m/s e Diâmetro Interno (D) em m;

VI - A profundidade mínima da rede de água deve ser de 0,80 metros; Já para as adutoras, estas terão
seus recobrimentos de acordo com a especificação dos fabricantes dos tubos;

VII - A distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto deve ser de 0,60 m

VIII - Em travessias, a tubulação de água deve ficar no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de esgoto;

IX - Deverão ser especificados em planta os registros de manobra e descarga em projeto além de


válvulas ventosas. Aplica-se a necessidade da construção de uma caixa para cada registro de
manobra;

X - Quando couber, indicar na planta de localização o ponto de interligação com a rede existente do
SAAE;

XI - A planilha de cálculo da rede deve conter no mínimo: trecho, nós, extensão, vazão, diâmetro,
velocidade, perda de carga, pressão e cota piezométrica disponível de montante e jusante;

XII - A planta geral conterá indicação do material, diâmetro, extensão, numeração dos nós, peças e
conexões a serem utilizadas e respectivas características da tubulação;

XIII - A relação de materiais deverá ser apresentada junto à planta do projeto executivo;

XIV - Os materiais a serem utilizados são os seguintes:

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_________________________________________________
| Tipo |Diâmetro|Material| Classe| Norma |
| | | | de |Regulamentadora|
| | | |Pressão| |
| | | | mínima| |
|=======|========|========|=======|===============|
|Rede |50, 75, |PVC |0,6 MPa|NBR 5647/2004 |
| |100 | | | |
|-------|--------|--------|-------|---------------|
|Adutora|150 até |PVC De | 1 MPa|NBR 7665/2007 |
| |300 |FoFo | | |
|-------|--------|--------|-------|---------------|
|Adutora|Acima de|FoFo |K7 |NBR 7675/2005 |
| |300 | | | |
|_______|________|________|_______|_______________|

Art. 21 Quando da necessidade de perfuração de poço tubular profundo, pressurizadora e/ou


reservatórios para atender ao empreendimento, é imprescindível o atendimento dos seguintes critérios:

I - Seguir as diretrizes dispostas nas:

a) NBR 12212/2006 (Poço tubular - Projeto de poço tubular para captação de água subterrânea);
b) NBR 12214/1992 (Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público -
Procedimento);
c) NBR 12244/2006 (Poço tubular - Construção de poço tubular para captação de água subterrânea);
d) NBR 12217/1994 - Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público -
Procedimento.

II - Apresentar Cópia da Autorização de Execução/Perfuração de Poço Tubular Profundo, da Outorga


ou protocolo para Captação/Uso de Água Subterrânea (emitidas pelo órgão ambiental estadual) e do
Projeto de Poço Tubular Profundo, do Teste de Bombeamento e do Relatório Final do Poço;

III - O reservatório de água, obrigatoriamente automatizado, será dimensionado para atender 1 (um)
dia de desabastecimento;

IV - Ao empreendedor caberá a construção de uma casa de química dotada de: lavatório, exaustor
(mínimo 40 cm), tomadas bivolt, revestimento de paredes e piso com cerâmica resistente a produtos
químicos e janelas e portas compostas de vidro temperado conforme padrão adotado pelo SAAE.

V - Para os conjuntos moto-bomba, é obrigatória a apresentação do dimensionamento da altura


manométrica e vazão além da curva de operação da bomba selecionada. A critério do analista poderá
ser exigido o cálculo de celeridade ou outros;

VI - Apresentar projeto de urbanização contendo a área das unidades, limites do terreno, posição dos
portões, espaço de acesso e manobra de veículos, recuos mínimos exigidos pela legislação do
município, área de grama, revestimento em brita e cercamento nos padrões adotados pelo SAAE;

VII - O projeto do reservatório deverá apresentar descarga para limpeza, extravasor, indicação das
cotas dos níveis de água e demais itens necessários conforme norma técnica vigente, juntamente de
projeto estrutural e indicação do lote a ser reservado para sua implantação.

VIII - As exigências quanto aos componentes elétricos se encontram no Anexo III - Fornecimento e
Instalação de painéis elétricos para acionamento de bombas submersas e pressurizadoras.

Art. 22 Os parâmetros e critérios técnicos de dimensionamento para rede coletora de esgoto são os
seguintes:

I - O projeto deve adotar a concepção de sistema separador absoluto;

II - A rede coletora deve ser assentada no terço da pista carroçável;

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III - Em vias com pista de rolamentomaiores de 9,00m de largura fica obrigatório o emprego de duas
redes coletoras, cada uma a um terço da largura da pista; e para vias que possuírem canteiro central a
rede coletora deve ser locada a um terço de cada pista.

IV - O material a ser utilizado deve ser PVC para esgoto sanitário, rígido de cor ocre JE ou JEIliso ou
corrugado), de acordo com especificações da salvo NBR 7362-2, salvo em travessias, em que o
material deve ser de ferro dúctil, concreto armado ou outras necessidades específicas;

V - O dimensionamento hidráulico deve ser conforme a NBR 9649/1986 exceto o diâmetro mínimo da
rede projetada que deverá ser de DN 150mm;

VI - O recobrimento mínimo para o coletor é de 1,00m;

VII - Deverá ser projetada rede auxiliar de esgoto, no caso da rede coletora principal estiver com
profundidade acima de 3,5 metros;

VIII - A Planilha de cálculo deve conter trecho, numeração das singularidades, diâmetro (DN), extensão
(m), declividade (m/m), cotas e profundidades de terreno e das singularidades, tirante, profundidade da
vala, velocidade de escoamento (m/s), velocidade crítica (m/s) e tensão trativa.

IX - A planta geral necessita ser apresentada com: trecho, diâmetro, extensão, declividade, numeração,
cotas e profundidades das singularidades e o sentido do escoamento;

X - Deve-se apresentar detalhamento dos Poços de Visita (que devem ter suas tampas em ferro
fundido dúctil), caixa de passagens e terminais de limpeza no projeto que devem ser distanciados em
no máximo 100 (cem) metros.

XI - No início de coletores o poço de visita (PV) poderá ser substituído por Terminal de limpeza (TL)

XII - É obrigatória a colocação de Tubo de Queda quando o coletor afluente apresentar degrau com
altura maior ou igual a 0,50 m.

XIII - É necessário entregar perfis longitudinais de todos os trechos de rede coletora;

XIV - Para a execução da ligação predial de esgoto deverá ser instalado um TIL (terminal de inspeção
e limpeza), que funcionará como elemento de transição entre a edificação e a rede pública. Este
equipamento será obrigatoriamente instalado na área externa em relação ao alinhamento predial,
Conforme Anexo I.

XV - Os ramais das ligações de esgoto sanitário deverão ter declividade mínima de 2% em DN 100
mm, 0,7% em DN 150mm e 0,5% em DN 200mm;

XVI - Caso haja a necessidade da instalação de estações elevatórias de esgoto o projeto deve ser
desenvolvido seguindo o Anexo IV.

XVII - Quando houver na necessidade da implantação de sistema unitário de tratamento de esgoto


(fossa séptica - filtro anaeróbio - sumidouro), deverão ser atendidas as disposições do artigo 30.

Seção IV
Dos Condomínios e Edificações Prediais

No caso de Condomínios, permanecem válidas as mesmas disposições aplicadas a


Art. 23
parcelamento de solo, observando-se ainda as disposições desta Seção.

Art. 24 O abastecimento de água dos Condomínios poderá ser Centralizado ou Descentralizado.


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§ 1º Os sistemas de abastecimento de água e de esgoto sanitário, nestes casos, seguirão as mesmas


instruções aqui apresentadas, para os condomínios horizontais, tanto para as redes externas aos
condomínios quanto para as redes internas, somente até o hidrômetro.

§ 2º Nos casos de condomínios verticais compostos por mais de um prédio, as redes assentadas nas
vias e nos passeios internos dos condomínios até o hidrômetro, seguirão as regras já descritas.

O controle do consumo de água poderá ser com hidrômetro único para todo o condomínio
Art. 25
(Centralizado), ou com um hidrômetro para cada prédio (Descentralizado).

§ 1º Para ambos os casos será observado o que segue:

I - Os sistemas de água e esgoto interno à área do condomínio permanecerão sob propriedade do


condomínio, ficando este também com a responsabilidade pela manutenção dos mesmos.

II - Caberá ao SAAE a fiscalização e inspeção da execução da infraestrutura aprovada nos respectivos


projetos de água e esgoto;

III - A responsabilidade pela manutenção e operação da infraestrutura do empreendimento em questão,


nas localidades onde o SAAE não possui concessão, poderá ser delegada ao SAAE, via convenção
interna do condomínio e mediante prévia análise da autarquia quanto à viabilidade técnica.

Art. 26 O projeto de reservatórios deverá ser elaborado de forma a atender à Norma Técnica ABNT
NBR 5626/1998 - Instalação Predial de Água Fria, e demais parâmetros abaixo:

I - O volume de reservação deverá ter capacidade de armazenamento de 1 (um) dia da demanda de


consumo prevista, sem contar o volume de água para combate a incêndio;

II - Nas edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos, além do reservatório superior, deverão ser
providas de reservatório inferior conforme Art. 168 do Código de Obras Municipal.

O projeto das caixas de gordura deverá ser elaborado de forma a atender à Norma Técnica
Art. 27
ABNT NBR 8160/1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução, e demais
parâmetros abaixo:

I - Todas as edificações devem adotar caixas de gordura quando houver geração de resíduos
gordurosos;

II - Edificações com fins exclusivamente comerciais, que não sejam dotadas de refeitórios, praça de
alimentação ou outra fonte de geração de resíduos gordurosos significativos, estarão dispensadas da
utilização de caixas de gordura;

III - As caixas de gordura deverão receber esgoto exclusivamente de pias de cozinha, máquinas de
lavar louça ou outras fontes de gordura;

IV - As caixas de gordura devem ser instaladas no lado interno ao alinhamento predial. Não serão
permitidas, sob hipótese alguma, caixas de gordura no passeio;

V - A manutenção das caixas de gordura é de responsabilidade do interessado.

Art. 28 No âmbito do esgoto sanitário, os condomínios deverão atender às disposições do § 3º do


artigo 3º deste Decreto.

Seção V
Solicitação de Análise, Aprovação e Alteração dos Projetos
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Os projetos de abastecimento de água e de esgotos sanitários deverão ser entregues em


Art. 29
conjunto, em vias separadas para água e esgoto, para exame, junto ao SAAE.

§ 1º Os projetos poderão ser entregues em 01 (uma) via para análise preliminar e serão constituídos,
no mínimo, dos seguintes elementos comuns aos projetos de água e esgoto, apresentados de acordo
com as Normas Técnicas, e na seguinte ordem:

I - Projeto Urbanístico (ou anteprojeto) referendados pela Prefeitura Municipal com planta geral de
distribuição dos lotes, com dimensões e áreas, sistema viário, áreas verdes usos especiais;

II - Memorial Descritivo e Justificativo;

III - Atestado de Pressão emitido pelo SAAE, quando houver, para projetos de água;

IV - Planilha de Cálculos das Vazões e das Pressões, para projetos de água;

V - Relação de Materiais com especificação dos Equipamentos;

VI - Estimativa de Custos;

VII - Cronograma de execução das obras;

VIII - Graficação do projeto contendo plantas da rede, situação e localização, cortes e detalhes nas
seguintes escalas:

a) Planta de Situação e Localização na escala 1:10.000 ou 1:5.000 e:


b) Redes de água: na escala 1:2.000 com curvas equidistantes no máximo de 5 metros;
c) Redes de esgoto: na escala 1:2.000 com curvas equidistantes de 1 metro;
d) Reservatórios e ETEs: nas escalas 1:50, 1:100 e detalhes 1:25;
e) Elevatórias: na escala de 1:25 e detalhes 1:10.

§ 2º Em casos especiais e em comum acordo as escalas poderão ser alteradas.

Art. 30 Conforme Inciso XVII do Art. 22, os projetos de esgotamento sanitário com tratamento
individual deverão ser constituídos de:

I - Dimensionamento das unidades de tratamento adotadas (memorial de cálculo, descritivo e planta


com detalhamentos);

II - ART do profissional que elaborou o projeto e os ensaios de permeabilidade do solo;

III - Cálculos do dimensionamento conforme diretrizes descritas na Licença Ambiental, NBR 7229/93 e
NBR 13969/97.

Art. 31Após análise da equipe técnica do SAAE será emitido um Parecer Técnico em que serão
listadas as eventuais necessidades de correção do projeto.

Art. 32 O prazo de Ajuste do Projeto não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias corridos
contados a partir do recebimento do Parecer Técnico de Ajuste.

Após a análise e estando em condições de serem aprovados, os projetos deverão ser


Art. 33
apresentados em no mínimo 6 (seis) vias, encadernadas e numeradas na capa, além dos seguintes
documentos.

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I - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA, do profissional legalmente habilitado


e codificação da atividade adequada ao projeto apresentado;

II - Licenças Prévia e de Instalação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente;

Art. 34 Para aprovação em definitivo a via em meio digital deve conter as plantas no formato CAD
(com extensão. dxf), a planilha de dimensionamento em extensão. xls, ou em .pdf quando proveniente
de software específico para modelagem hidráulica, e os memoriais e demais anexos nas extensões
.pdf ou .doc devendo ser entregue em mídia removível (CD-ROM/DVD/pendrive).

A aprovação de qualquer projeto não isenta o(s) empreendedor(es) e o(s) projetista(s) das
Art. 35
responsabilidade contidas na legislação pertinente.

Seção VI
Prazo de Validade e Revalidação de Projetos

Art. 36 O prazo de validade da aprovação do projeto é de 1 (um) ano, para que seja iniciada a
obra,contado a partir da data de aprovação anterior.

O projeto aprovado em etapas também tem validade por 1 (um) ano e, após este prazo, deverá
Art. 37
ser submetido a revalidação.

Art. 38 Para revalidação, o projeto deverá estar de acordo com a padronização atual do SAAE, no que
diz respeito a materiais e equipamentos, apresentar atestado depressão do ponto de tomada
atualizado e licença ambiental em vigor. Em casos especiais prevalecerá orientação conforme
justificativa do corpo técnico desta Autarquia.

Para revalidação o projeto originário será apresentado em no mínimo 01 (uma) via original ou
Art. 39
cópia autenticada, em volumes separados para água e esgoto.

Capítulo III
EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS

Art. 40 No mínimo 30 (trinta) dias antes do início das obras o empreendedor ou responsável técnico
pelas obras do parcelamento do solo comunicará por escrito ao SAAE a data de início das obras do
sistema deabastecimento de água e/ou esgotos sanitários para fins de fiscalização.

Art. 41 Caberá à fiscalização avaliar a qualidade da mão-de-obra contratada pelo empreendedor,


reservando-se o direito de solicitar a substituição parcial ou total da mesma.

Art. 42 O empreendedor neste momento deve apresentar:

I - ART do responsável pela execução;

Só poderá ser realizado o re aterro sobre a tubulação do trecho fiscalizado após autorização
Art. 43
expressa do corpo técnico do SAAE.

Art. 44 O empreendedor deverá informar ao SAAE, através de ofício, a paralisação e/ou retomada das
obras, quando ocorrer paralisação por período superior a 15 (quinze) dias.

Qualquer alteração no projeto urbanístico após aprovação dos projetos pelo SAAE, importará
Art. 45
em retorno dos mesmos à Prefeitura Municipal e ao SAAE para reanálise e eventual aprovação.

Art. 46 As obras que iniciarem sem o prévio conhecimento e fiscalização do SAAE estarão sujeitas ao
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seu refazimento total ou parcial, atendendo aos projetos aprovados e as normas de execução exigidas
pela autarquia.

Capítulo IV
RECEBIMENTO DAS OBRAS

Art. 47 Concluídas as obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, o interessado


solicitará junto à fiscalização do SAAE o recebimento das mesmas, juntando planta cadastral dos
serviços executados (as built) e arquivo do referido cadastro em CAD. Salienta-se que o recebimento
das obras de água e esgoto ocorrerá em conjunto.

Após a Vistoria Final, será então realizada a interligação do Loteamento à rede pública que
Art. 48
será executada por funcionários do SAAE, sendo que os materiais utilizados deverão ser fornecidos
pelo proprietário, conforme projeto aprovado.

Posteriormente o SAAE emitirá o Termo de Recebimento Provisório, e após decorridos o prazo


Art. 49
máximo de 90 dias, serão feitos em conjunto, o Instrumento Particular de Recebimento Definitivo e
Doação e/ou Instrumento Público (quando houver transmissão de imóveis). Documentos estes que não
isentam o Empreendedor e o Responsável Técnico das responsabilidades contidas na Legislação
pertinente.

O empreendedor deve doar a título gratuito à SAAE, por meio de instrumento especial firmado
Art. 50
entre as partes (Termo de Doação) as instalações, tubulações, redes, reservatório e equipamentos
assentados em logradouros públicos os quais, depois de concluído todo o processo de recebimento
definitivo passarão a integrar o sistema de distribuição de água e/ou coleta de esgoto da SAAE.

Art. 51 Para ser efetivada a doação, pelo empreendedor, será necessária a elaboração:

I - Para Bens Móveis, de Instrumento Particular de Recebimento Definitivo e Doação, assinado pelo
fiscal do SAAE e pelo proprietário de empreendimento ou seu representante legal, perante
testemunhas e com o respectivo reconhecimento das firmas em Cartório, devendo ser relacionados os
materiais, com os respectivos valores, anexadas as Plantas cadastrais dos Sistemas de Água e/ou
Esgoto e as notas fiscais dos materiais empregados.

II - Para Bens Imóveis, da Escritura Pública de Doação.

§ 1º O Empreendedor fornecerá cópia do Registro de Imóveis livre de qualquer gravameimobiliário.

§ 2º Também deverão ser fornecidas cópias das notas fiscais dos materiais hidráulicos e equipamentos
utilizados na execução do projeto, além de relatório fotográfico do andamento das obras contendo
assinatura do responsável técnico da empresa.

Art. 52 O interessado dará plena e total garantia dos materiais, equipamentos e acessórios do sistema
de esgotamento conforme o quadro de garantias abaixo, responsabilizando-se, dentro deste prazo, por
qualquer defeito de projeto, material, fabricação e funcionamento (desempenho), sem que isto acarrete
a cobrança de qualquer custo adicional para o SAAE:

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___________________________________
|N° | Itens |Prazo de|
| | |Garantia|
|======|===================|========|
| 1|Instalações |12 meses|
| |Elétricas/Automação| |
|------|-------------------|--------|
| 2|Componentes |12 meses|
| |eletrônicos do | |
| |Quadro de Comando | |
|------|-------------------|--------|
| 3|Equipamentos |12 meses|
| |eletroeletrônicos | |
| |(válvulas, bombas | |
| |centrífugas, | |
| |compressores, entre| |
| |outros) | |
|------|-------------------|--------|
| 4|Estrutura das |120 |
| |unidades |meses |
| |operacionais (poço | |
| |de visita, | |
| |elevatórias, caixas| |
| |de passagem) | |
|______|___________________|________|

Parágrafo único. O prazo de garantia se inicia a partir do aceite do Termo de Doação.

Art. 53 Se as condições operacionais exigirem manutenção imediata, o SAAE se reserva ao direito de


efetuar os consertos necessários dos equipamentos em garantia, com o ressarcimento pelo
empreendedor de todas as despesas materiais e de operação.

Capítulo V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 54 Os projetos de parcelamento do solo cuja análise ainda esteja em trâmite e estejam pendentes
de aprovação formal, ou cuja execução não tenha iniciado até a data de publicação deste ato, sofrerão
revisão pelo corpo técnico do SAAE em conjunto com a Prefeitura Municipal para adequação de seus
parâmetros e critérios técnicos às disposições deste Decreto, exceto aqueles pré-aprovados
anteriormente pelo município.

Art. 55 As superveniênciasocorridas nos projetos cuja execução não tenha sido finalizada até a
publicação deste Decreto serão analisadas caso a caso pelo SAAE em conjunto com o(s)
empreendedor (es) e a Prefeitura Municipal.

Art. 56 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 57 Revogam-se as disposições em contrário em especial o Decreto nº 77, de 13 de junho de


2016.

Gabinete do Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, em 18 de julho de 2016.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

Adriano Xavier Pivetta


Prefeito Municipal

Diário Oficial de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso Ano 5 Nº 915 Divulgação sexta-feira, 22
de julho de 2016 Página 45 Publicação segunda-feira, 25 de julho de 2016

ANEXO I
DECRETO Nº 94, DE 18 DE JULHO DE 2016.

- Esquema de ligação predial da rede coletora de esgoto, para atender ao disposto no artigo 12, inciso

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XIII
- Representação conforme NBR 7367/1998 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para
sistemas de esgoto sanitário.

ANEXO II
DECRETO Nº 094, DE 18 DE JULHO DE 2016.

MODELO DE REQUERIMENTO DE CONSULTA DE VIABILIDADE TÉCNICA


________________________________________________________________________________________________________________
| PROTOCOLO: (PARA USO DO SAAE) | | PARA USO DO SAAE |
| | | N° DA VIABILIDADE ___________________ |
| | | VALIDADE DA VIABILIDADE |
| | | ___/___/____ |
|=================================+=================+============================================================|
|REQUERIMENTO DE VIABILIDADE TÉCNICA DE ABASTECIMENTO ÁGUA E/OU ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS*|
|*Em caso de renovação, anexar a cópia da última declaração de viabilidade técnica vigente. |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|DADOS DO PROPRIETÁRIO |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Nome/Razão Social: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Endereço: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|CPF/CNPJ: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL/RESPONSÁVEL TÉCNICO |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Nome: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|E-mail: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Telefone: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Função/Cargo: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Conselho de Classe: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|DADOS DO EMPREENDIMENTO |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Nome do empreendimento: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Rua/Avenida: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Lote/Gleba: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Área Total a ser construída (ha): |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Quantidade de unidades habitacionais: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Quantidade de unidades comerciais: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Quantidade de unidades institucionais: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Quantidade de Lotes: |
|Quantidade de pavimentos: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|População estimada: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Número de Etapas: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Número de unidades por etapa: |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Previsão do início das obras de cada etapa (mês e ano): |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Previsão do término da obra de cada etapa: (mês e ano): |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|VAZÕES PREVISTAS |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Demanda de água (L/s): |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Demanda de esgoto (L/s): |
|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------|
|Volume de reservação de água projetado por lote (m³): |
|________________________________________________________________________________________________________________|

Local e Data: ____________________, ____/____/_____.

___________________
ASSINATURA

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ANEXO III
DIRETRIZES PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINÉIS ELÉTRICOS PARA
ACIONAMENTO DE BOMBAS SUBMERSAS E PRESSURIZADORAS

1. OBJETIVO

A presente especificação técnica tem por objetivo fornecer elementos e requisitos técnicos para a
elaboração do projeto, fabricação e ensaios de painéis de controle e mesas de comando, para o SAAE
(Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum-MT)

Esta especificação possui um caráter geral, normativo e orientativo, se aplicando para todos os painéis
de controle e mesas de comando a serem adquiridos, porém as características específicas dos
mesmos deverão ser as indicadas no Escopo de Fornecimento para painéis de controle do qual este
documento é parte integrante.

2. REQUISITOS GERAIS
2.1. NORMAS TÉCNICAS RECOMENDADAS
2.1.1. O equipamento abrangido por este fornecimento deverá observar em seu projeto, materiais,
construção e ensaios, as normas técnicas da ABNT, nas suas últimas revisões, e nas normas afins da
ANSI, IEC, e NEMA, reconhecidas internacionalmente.
2.1.2. O uso de outras normas, reconhecidas, que assegurem qualidade igual ou superior a estas, será
permitido desde que o Proponente inclua em seu projeto cópias do original ou de tradução das Normas
aplicáveis. O SAAE, entretanto, está livre para rejeitar as normas alternativas oferecidas.
2.1.3. Em caso de dúvidas ou contradição, terá prioridade esta especificação, em seguida as normas
recomendadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente, se aceitas pelo SAAE.
2.2. ESCOPO DE FORNECIMENTO BÁSICO
2.2.1. O SAAE fornecerá, a título de informação e/ou orientação, um escopo básico de fornecimento do
tipo de painel e sua devida finalidade. Vide Item 4 deste anexo.
2.2.2. Tal escopo servirá como guia ao Proponente com relação às dimensões, quantidades,
disposições de instrumentos, chaves de controle, lâmpadas indicadoras, medidores, número de
bornes, etc. O Proponente poderá alterar os escopos básicos de fornecimento com o equipamento
oferecido ou, onde necessário por razões de limitação de espaço. Contudo, todas as alterações
deverão ser aprovadas pela SAAE.
2.2.3. Em seu projeto, o Proponente deverá incluir desenho com dimensões e pesos, mostrando a vista
frontal, a lateral e a posterior, secções, localização de portas, relés, medidores, chaves de comando e
demais componentes.
2.2.4. Junto ao projeto deverão ser fornecidos também, catálogos de todos os equipamentos a serem
utilizados.
2.2.5. Independentemente de quaisquer desenhos fornecidos com o projeto, o Proponente deverá
submeter à aprovação do SAAE, os desenhos citados abaixo, referentes a cada item do fornecimento,
neles sendo indicados o nome do poço, o número e o item da Autorização de Fornecimento e a
quantidade a ser fornecida.
2.2.6. Desenho completo do painel de controle e/ou da mesa de comando, com vistas frontal, lateral e
posterior, mostrando dimensões, peso, cortes, localização dos equipamentos e acessórios, réguas de
bornes, etc. (01 cópia impressa, encadernada para ficar no painel e 01 digital para arquivos).
2.2.7. 01 (uma) cópia impressa e uma digital do catálogo de todos os equipamentos de fornecimento
do fabricante;
2.2.8. Desenhos indicativos do método de instalação de cada painel de controle ou mesa de comando,
com detalhes para montagem e fixação, bem como a localização de entrada e fixação dos cabos;
2.2.9. Diagrama de fiação (topográfico);
2.2.10. Relação e desenhos das placas de identificação;
2.2.11. Lista dos materiais completa, do fabricante.
2.2.12. Com relação ao tempo a ser gasto para elaboração, envio, análise, devolução, será adotado o
seguinte esquema;
2.2.13. O proponente deverá submeter todos os desenhos, de uma só vez, à aprovação, dentro de 30
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(trinta) dias a contar da data de aceitação da ordem de compra;


2.2.14. O SAAE terá 30 (trinta) dias para devolver os desenhos analisados ao proponente, a contar da
data de recebimento dos mesmos. Os itens "a" e "b" fazem parte da 1ª aprovação;
2.2.15. Considerando a possibilidade de os desenhos não serem aprovados, os mesmos deverão ser
submetidos novamente à aprovação, dentro de 20 (vinte) dias a contar da data de devolução dos
desenhos pelo SAAE, na 1ª aprovação;
2.2.16. O SAAE terá 20 (vinte) dias para devolver ao Proponente os desenhos analisados, a contar da
data de recebimento dos mesmos nesta 2ª aprovação. As necessidades de submissão a outras
aprovações que por ventura venham causar na data de entrega dos equipamentos, serão de total
responsabilidade do Proponente, ficando o SAAE com direito a recorrer, nos termos do Proponente,
desta Especificação ou da Autorização de Fornecimento, sobre os atrasos ocorridos.
2.2.17. Para todos os desenhos será, obrigatoriamente utilizada a simbologia da ABNT.
2.2.18. Após análise, será, devolvida ao Proponente uma cópia digital de cada desenho, com a
indicação "APROVADO", " APROVADO COM RESTRIÇÕES" ou "NÃO APROVADO". Desenhos com
indicação: "NÃO APROVADO" ou "APROVADO COM RESTRIÇÕES", deverão ser submetidos à nova
aprovação. Desenhos com a indicação "APROVADO COM RESTRIÇÕES" poderão ser usados para
fabricação, desde que o Proponente leve em consideração todas as correções indicadas nas mesmas
pelo SAAE e que sejam devidamente complementadas com as dimensões e outras informações
solicitadas e desde que a complementação das informações etc..., seja feita de acordo com os
requisitos desta Especificação. Detalhes, quando solicitados, visarão possibilitar o aproveitamento
integral dos desenhos pelo SAAE e poderão ser fornecidos, se necessário, em desenho separado.
2.2.19. Terminado o processo de aprovação dos desenhos, o Proponente deverá fornecer 01(uma)
cópia impressa em boa qualidade para os painéis e 01(uma) em software CAD indicando a versão
utilizada.
2.2.20. Sempre que for necessário introduzir modificações no projeto ou na fabricação dos itens
recomendados, o SAAE deverá ser avisado, e caso essas modificações venham a afetar o desenho, o
Proponente deverá fornecer novas cópias para análise, repetindo-se as operações até o fornecimento
de uma nova cópia definitiva
2.2.21. A aprovação de qualquer desenho pelo SAAE não exime o Proponente de plena
responsabilidade quanto a sua obrigação de fornecer o equipamento de acordo com os requisitos de
Autorização de Fornecimento e desta Especificação.
2.2.22. Assim, quaisquer irregularidades relativas às informações conflitantes ou duvidosas que
possam surgir durante qualquer fase do processo de produção dos painéis ou mesas, devido aos
desenhos, mesmo que aprovados, à esta especificação, às normas ou à Autorização de Fornecimento,
deverão ser obrigatoriamente levadas ao conhecimento do SAAE, por escrito, para resolução sem a
qual o Proponente não poderá dar prosseguimento a qualquer fase do processo que esteja relacionado
com a irregularidade. O processo só poderá ter continuidade após ser definida a posição do SAAE que,
neste caso, prevalecerá sobre quaisquer exigências desta Especificação, dos desenhos, normas e
mesmo sobre a Autorização de Fornecimento.

3. PROJETO ALTERNATIVO

O Proponente poderá submeter, baseado nas exigências desta Especificação, um projeto alternativo
oferecendo equipamentos que possuam características equivalentes, porém com outras disposições
e/ou concepções de projeto. Qualquer projeto deverá expor com clareza e em detalhes, citando o nº do
item, todas as divergências em relação a esta Especificação, caso contrário, a projeto não será
considerado. Quando necessário, deverão ser incluídos desenhos para esclarecimento do SAAE.

3.1. DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO

Se a operação de qualquer parte ou de todo equipamento, durante o período de garantia, mostrar-se


insuficiente ou insatisfatória, o SAAE terá o direito de operá-lo até que o mesmo possa ser retirado de
serviço para reparo e/ou substituição. Tal ocorrência será notificada imediatamente ao Proponente, que
deverá tomar todas as medidas necessárias e arcar com as despesas resultantes, incluindo a
substituição de peças ainda que haja peças sobressalentes disponíveis, ou de unidades completas, e,
se necessário, o envio de técnicos especializados para realizarem o reparo do equipamento defeituoso.
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3.2. MANUAIS DE INSTRUÇÃO

20 (vinte) dias após a inspeção dos painéis e/ou mesas de comando, o proponente deverá fornecer 02
(duas) vias do manual de instruções, completos, com todos os catálogos necessários para as fases de
instalação, operação, manutenção e ajustes dos equipamentos, bem como, cópias digitais de todos os
desenhos mencionados no item 2.2.5, devidamente aprovados. O SAAE poderá solicitar instruções ou
informações adicionais caso considere as apresentadas insuficiente ou de qualquer modo
insatisfatórias, obrigando-se o Proponente a fornecê-las ao inteiro contento da mesma.

3.2.1. No caso de materiais fornecidos pelo SAAE para instalação nos painéis como relés, por
exemplo, a mesma enviará ao Proponente cópias dos catálogos dos mesmos, assim que solicitado
pelo fornecedor.
3.2.2. Em todos os painéis deverão ser afixadas placas de identificação em alumínio, cada uma
contendo o nome do Proponente, o nº do item e da Autorização de Fornecimento, data de fabricação,
etc...
3.3. PEÇAS SOBRESSALENTE
3.3.1. O proponente deverá fornecer obrigatoriamente no projeto, uma relação de preços unitários para
todos os equipamentos relacionados na lista de componentes, indicando o tipo e o fabricante do
mesmo. O SAAE definirá quais os equipamentos e em que quantidades deverão ser adquiridos como
sobressalentes.
3.3.2. As peças sobressalentes deverão ser idênticas às utilizadas nos painéis e/ou mesas de
comando. As mesmas serão submetidas à inspeção e ensaios e deverão ser fornecidas juntamente
com os painéis e/ou mesas de comando, embaladas em volume separado e marcados claramente
"Peças Sobressalentes".
3.3.3. O Proponente deverá comprometer-se a fornecer durante um período de 10 (dez) anos a contar
da data de entrega do equipamento, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.
3.4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO
3.4.1. Os painéis de controle e/ou mesas de comando abrangidos nesta Especificação deverão ser
adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros acima do nível do mar, em clima temperado,
com temperatura ambiente variando entre 5 e 40ºC, com média diária de 30º C. O Proponente deverá
providenciar o necessário para assegurar vida normal ao equipamento sob as condições ambientes
naturais que são propícias à formação de fungos e aceleram a corrosão.
3.5. EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
3.5.1. Este fornecimento abrange os painéis e/ou mesas de comando solicitados no Escopo Básico de
Fornecimento ao fim desta Especificação, completos com todos os equipamentos mencionados nas
listas de componentes e outros, julgados necessários, para a imediata instalação dos painéis e/ou
mesas de comando, e que por ventura tenham deixado de ser relacionados. O fornecimento abrange a
instalação dos painéis.
3.6. ENSAIOS
3.6.1. Ensaios em Componentes

Os ensaios nos componentes deverão ser realizados antes da montagem dos mesmos nos quadros.
Ensaios de tipo de relés e medidores normalmente não serão exigidos desde que as unidades
ofertadas sejam idênticas em todos os aspectos as unidades em produção normal há, pelo menos, 03
(três) anos e que apresentem desempenho efetivo já reconhecidamente comprovado. Caso exigido
pelo SAAE, o Proponente deverá apresentar informações detalhadas sobre os relés e medidores
ofertados e cópias dos relatórios de ensaios de tipo que comprovem as características das unidades.
Caso julgar necessário, o SAAE poderá ensaiar, separadamente, no decorrer da fabricação dos
painéis, todos os medidores e relés quanto à operação calibração e correção de suas ligações
internas.

3.6.2. Ensaios nos Painéis e/ou Mesas

Ensaios de tipo de acordo com a norma ANSI C37.20, seção 20.5.2, não serão exigidos desde que os
itens ofertados sejam idênticos em todos os aspectos a unidade em produção normal há, pelo menos,
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03 (três) anos, e que apresentem desempenho efetivo e reconhecimento comprovado. O Proponente


deverá incluir em seu projeto informações detalhadas sobre os painéis e/ou mesas e, se possível,
cópias de relatório de ensaios de tipo que comprovem suas características. As mesas e/ou painéis,
completamente montados, deverão ser submetidos aos ensaios de rotina indicados nas normas ANSI
C37.20, seção 20.5.3, bem como a inspeção visual e dimensional em conformidade com os desenhos
aprovados.

3.7. EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO

Quaisquer divergências entre o projeto e esta Especificação, deverão ser claramente apresentadas e
justificadas.

3.8. REQUISITOS PARA O PROJETO E UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


3.8.1. ESTRUTURAS
3.8.1.1. Cada painel deverá ser construído com chapa de aço, bitola mínima 16 USG, lisa e isenta de
massas, rachaduras, manchas e outras imperfeições (não deverão aparecer furos de montagem nas
superfícies exteriores), e deverá dar um amparo rígido, mesmo após a perfuração para a montagem
dos componentes. Para o deslocamento dos painéis deverão ser previstos olhais para suspensão.
Indicações em linhas tracejadas nos desenhos fornecidos pelo SAAE, representam instalações futuras,
devendo estas áreas ficar desimpedidas e os painéis adjacentes a este painel futuro, deverão ter
chapa lateral.
3.8.1.2. Tanto interior como o exterior dos painéis de controle e/ou mesas de comando, deverão, antes
da pintura, serem totalmente limpos e fosfatizados e, em seguida, receber uma demão de tinta que
possua um anti-ferruginoso. As partes estruturais deverão receber um mínimo de duas camadas de
tinta após a fosfatização, uma das quais deverá ser a camada com a tinta anti-ferruginosa. A cor da
superfície externa deverá ser cinza claro, munsell 6.5, devendo o Proponente fornecer ao SAAE antes
de iniciar o processo de pintura, um catálogo, apresentando a mesma. O Proponente deverá fornecer
ainda uma quantidade de tinta suficiente para retocar 5% da superfície total do painel e da mesa de
comando por ocasião da instalação, quando esta constar em escopo.
3.8.1.3. Todos os equipamentos e materiais deverão ter acabamento topicalizado. Não serão aceitos
materiais e equipamentos que requeiram periodicamente, tratamento tropicalizante.
3.8.1.4. Os equipamentos deverão ser identificados da seguinte forma:
3.8.1.5. Identificação interna: identificação de fiação, conforme diagramas da ABNT e escopos da
contratada, com plaquetas de acrílico;
3.8.1.6. Identificação externa: conforme lista de plaquetas a ser fornecida pelo fabricante, com
plaquetas de acrílico;
3.8.1.7. O fabricante deverá deixar espaço para identificação operacional, a ser feita pelo SAAE,
abaixo da plaqueta do fabricante, para chaves de comando e nome dos alimentadores.
3.8.2. PARA OS CIRCUITOS
3.8.2.1. A fiação dos painéis deverá ser totalmente montada na fábrica e não deverá ter quaisquer
emendas ou derivações. Toda a fiação deverá ser disposta de acordo com os diagramas de fiação e
claramente identificada, de forma indelével, por anilhas em cada extremidade do cabo, indicando o
borne de origem e o equipamento, borneira e borne de destino. A fiação deverá ser disposta em calhas
plásticas, cujas dimensões deverão permitir a instalação de futuras fiações. A identificação dos
equipamentos no diagrama de fiação deverá ser feita pelo fabricante com a identificação SAAE ao lado
da identificação do fabricante. Exceção deverá ser feita para as borneirasXn e Yn, para as quais serão
mantidas as identificações SAAE (n sendo o nº do painel)
3.8.2.2. Todos os cabos de controle penetrarão pela parte inferior dos painéis. Os blocos terminais
(réguas de bornes) deverão ser montados pelo menos a 250 mm do piso. Os bornes para circuitos de
corrente (TC´s) deverão ser do tipo para conexão de terminais tipo olhal e duplicados. Não deverão ser
ligados mais que 02 (dois) fios em cada terminal. Os grupos de fios poderão ser amarrados com
abraçadeira de plástico. Não será aceita amarração com barbantes ou fitas. Os blocos de teste, os
terminais e a fiação deverão ficar visíveis e ser de fácil acesso. As terminações dos cabos deverão ser
feitas com terminais prensados.
3.8.2.3. A fiação deverá ser feita com cabos de cobre trançados com as bitolas obedecendo a seguinte
tabela:
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3.8.2.3.1.1. 1,5 mm - circuitos de corrente


3.8.2.3.1.2. 1,0 mm - circuitos de tensão, anunciadores e controle
3.8.2.3.1.3. 2,5 mm - fiação dos disjuntores de CA e CC nos painéis dos serviços auxiliares
3.8.2.3.1.4. O isolamento da fiação, para 600 V, deverá ser em PVC (Policloreto de Vinila).
3.8.2.4. Para facilitar a diferenciação dos circuitos a fiação deverá ter as seguintes cores:
3.8.2.4.1.1. Vermelho- circuitos de tensão
3.8.2.4.1.2. Preto- circuitos de corrente
3.8.2.4.1.3. Azul- circuitos de corrente continua
3.8.2.4.1.4. Branco- circuitos de aterramento
3.8.2.4.1.5. Amarelo- circuitos de corrente alternada
3.8.2.5. Os painéis de controle e/ou mesas de comando deverão ter uma barra de cobre para
aterramento, tendo no mínimo 25,4mm (1") de largura e 6,3mm (1/4") de espessura, a qual será ligada
pelo SAAE ao sistema de aterramento da Estação do Poço. A montagem da barra de aterramento
deverá permitir a sua extensão a quadros adjacentes e deverão possuir em cada extremidade
conectores para cabo de cobre 1/0 a 4/0 AWG, bem como furações com parafusos para futuras
conexões a terra. Deverão ser previstos DPS`S ( Dispositivos Protetores de Surto) classe 2 para
proteção dos componentes dos painéis.
3.8.2.6. Os circuitos de corrente e tensão (TC e TP) para medição através de Multimedidor, deverão
ser ligados a disjuntores monofásicos de 6 A, para cabo até 6 mm, com terminais de saída com
parafusos para fixação dos terminais.
3.8.2.7. Os painéis deverão ser providos de conexões de entrada e saída do tipo SAK fixados em
trilhos.
3.8.2.8. Os painéis de comando deverão ser providos de proteção geral através de Disjuntor em Caixa
Moldada.
3.8.2.9. Deverá ser previsto um painel de acionamento em separado do painel de comando e proteção
operando em extra baixa tensão.
3.8.2.10. Este painel de acionamento deverá estar separado fisicamente do local do painel de comando
e proteção.
3.8.2.11. O Comando se dará através de chave seletora instalada na porta do painel nas posições
Manual/Desliga/Automático.
3.8.2.12. Na posição da Seletora em Automático o funcionamento se dará através de um Timer Horário
Programável a ser previsto no painel de comando.
3.8.2.13. No caso de painéis rotativos por meio de articulação, toda a fiação deverá ficar encoberta,
devendo apresentar flexibilidade adequada na parte articulada.

4. ESCOPO DE FORNECIMENTO

QUADRO DE PROTEÇÃO E COMANDO (QPC)

Compreende o fornecimento de 01 (um) painel de proteção e comando para acionamento de uma


bomba do tipo submersa ou pressurizadora:

Potência Nominal:___cv
Tensão Trifásica: ____ V
Corrente Nominal: ____A

NORMAS DE REFERÊNCIA

ABNT NBR IEC 60439-1/NBR 5410/NR 10

CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO

Tensão de operação___V
Classe de isolamento0,6 kV
Tensão de controle:< 50 - VCA/VCC
Tensão de serviços auxiliares 220 VCA
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Corrente nominal do barramento principal ___ A


Corrente de curto-circuito simétrico do conjunto 15kA
Corrente de curto-circuito simétrico do barramento 15kA
Frequência nominal 60Hz
Fator de potência desejado 0,96
Ambiente Normal
Instalação Abrigada
IP42
Estrutura do conjunto emAço Carbono
Espessura da estrutura/portas 1,90 mm
Espessura da placa de montagem 2,25mm
Pintura Fosfatado
Acabamento externo Bege Ral 7032, Tinta Pó Poliéster
Acabamento interno Bege Ral 7032, Tinta Pó Poliéster
Partes internas Laranja Ral 2004, Tinta Pó Hibrida
Espessura final da pintura 60 micras

ESTRUTURAL TIPO:

O conjunto será montado em armário modular elaborado em chapas e perfis de aço, tratadas contra
oxidações, com placas de montagem confeccionadas em chapas de aço com regulagem no sentido de
profundidade, dobradiças compactas e reforçadas, porta frontal, perfil especial de borracha para uma
vedação perfeita, flanges na parte inferior para entrada dos cabos possibilitando fácil e rápida
instalação do equipamento e argolas de suspensão para facilitar o transporte do conjunto. Este
conjunto foi projetado para ter as seguintes dimensões:

Altura: 1.200 mm
Largura: 800 mm
Profundidade: 350 mm

Ventilação da parte interna do painel serão utilizadas uma grelha na parte inferior e outra grelha com
micro ventilador na parte superior da porta frontal.

ENTRADA GERAL

- 04 (Quatro) Conectores Tipo SAK para fixação em trilho de __ mm² (3F+N) - Fabricantes: Conexel -
Siemens - Schneider
- 01 (um) Disjuntor Geral Trifásico Termomagnético Caixa Moldada ___ A- 25 kA-__ VAC. -
Fabricantes: Siemens - Schneider - Weg - ABB

SISTEMA DE PARTIDA DO MOTOR

O motor bomba utilizará um sistema de partida através de 01 (um) inversor de frequência trifásico-
corrente nominal de saída de ___ A - __ V - provido de função PID (Proporcional - Integral - Derivativo)
e IHM remota. Fabricantes - WEG - Siemens - Schneider - ABB.

PROTEÇÃO DOS MOTORES

Os motores terão proteção contra sobrecarga e curto circuito através de disjuntor motor - Faixa de
ajuste de ___ a ___ A - Fabricantes - WEG - Siemens - Schneider - ABB.

COMANDO E SINALIZAÇÃO DOS MOTORES

O acionamento dos motores elétricos será através de uma chave seletora de 3 posições
(Manual/Desligado/Automático) instaladas em um quadro de acionamento em separado do painel. Na
posição automática por um programador horário digital instalado no painel de proteção e comando.
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Dimensões:

Altura: 400 mm
Largura: 300 mm
Profundidade: 200mm

Demais características são iguais ao painel principal.

Sinalização: Luz indicadora de ligado Vermelho


IHM remota referente ao inversor do painel de comando e proteção.
Tensão de trabalho: 24 VCC

DEMAIS COMPONENTES

Ar Condicionado: Deve ser previsto utilização de proteção existente, Disjuntor Bifásico de 10 A


(Schneider). Condutores devem ser adequados para 2,5 mm² flexível até a carga, localizada a 8 (oito)
metros do painel. Os condutores deverão ter proteção eletromecânica por eletrodutos aparentes cinza
em PVC.

Dosador de Cloro: Seu acionamento será junto com o motor bomba, ou seja, simultâneo, deve ser
prevista proteção com disjuntor Bifásico de 10 A para o equipamento. (Fabricantes: WEG, Schneider,
ABB, Siemens). Bem como sua alimentação com condutores 2,5 mm² flexível, a uma distância do
painel de 8 (oito) metros. Os condutores deverão ter proteção eletromecânica por eletrodutos
aparentes cinza em PVC.

Medidor de Vazão: Deve ser prevista proteção com disjuntor Bifásico de 10 A para o equipamento.
(Fabricantes: WEG, Schneider, ABB, Siemens). Bem como sua alimentação com condutores 2,5 mm²
flexível, a uma distância do painel de 8 (oito) metros. Os condutores deverão ter proteção
eletromecânica por eletrodutos aparentes cinza em PVC.

DPS (Dispositivo Protetor de Surto): Deve ser previsto a instalação de DPS`s na entrada no Painel,
Classe 2 (Fabricantes: Clamper - Siemens - OBO - WEG. Este deverá ser ligado ao sistema de
aterramento do painel.

Deverá ser previsto a instalação de relê falta fase- Fabricantes - WEG - ABB - Schneider - Siemens.

ATERRAMENTO:

Deverá ser prevista um sistema de aterramento para CCM, composto de 10 hastes de aterramento
cobreadas de seção circular de 5/8" x 2400 mm, com alta camada de cobre.

ANEXO IV
DIRETRIZES COMPLEMENTARES PARA PROJETOS DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E TRATAMENTO
DE ESGOTO

1. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO E LINHA DE RECALQUE

Devem ser entregues:

a) ART do projetista. Informar também meio de contato;


b) Memorial descritivo com dimensionamento, segundo NBR 12208/92. Deverá constar: descrição
geral, vazão da elevatória, Qmáx final, extravasor, onde será a descarga, distância total (em m), DN
(em mm), cesto içável (gradeamento), poço de sucção, cálculo do volume útil, cálculo do volume
efetivo, cálculo do tempo de detenção, faixa de operação e controle de alarme.
c) Especificação e quantitativos;
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d) Estimativa de custos;
e) Projetos Elétrico, Hidráulico, Mecânico e Arquitetônico/paisagístico, devidamente assinados pelo
projetista e proprietário
f) Deve ser previsto acesso de caminhões e máquinas, instalação de água potável além cercamento da
área com detalhamento (gradil e portão)
g) Análise da necessidade do uso de sistema de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas
Elétricas). Caso imprescindível a implantação esta ficará à custa do empreendedor.
h) Linha de Recalque (emissário): deverá constar no Memorial da Linha de Recalque a descrição geral
e característica do emissário, dimensionamento hidráulico, planta baixa com levantamento topográfico
e perfil (escalas: H: 1/2000 V: 1/200), detalhamento dos blocos de ancoragem, caixa de ventosa, caixa
de descarga, travessias aéreas e relação de materiais.
i) Em relação a escolha das bombas:

- AMTmáx = Hgmáx + hp + hf
- AMTmín = Hgmín + hp + hf
- Curva característica do sistema;
- Curva de desempenho da bomba;
- Ponto de operação;
- Potência dos conjuntos;
- Apresentação do gráfico da bomba (fabricante);
- Velocidade nas Tubulações;
- Câmara de manobra afastada da elevatória;
- Ventilação;
- Planta da elevatória com Situação/localização.

Obs. Geral: O projeto do sistema de esgoto deverá ser aprovado em conjunto, ou seja, Rede Coletora,
Estação de Bombeamento de Esgoto e ETE, quando houver.

2. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

O SAAE poderá demandar a implantação de ETE local e interceptor/emissário final, em substituição à


opção de interligação ao sistema existente ou projetado, indicada no Parecer Técnico de Viabilidade,
quando essa alternativa for comprovada como técnica e economicamente mais viável.

O projeto da ETE será recebido para análise pelo SAAE, e terá como objetivo a avaliação de custo e
operacionalidade da instalação e deverão considerar modulação compatível com metas de
atendimento de vazão e qualidade do tratamento de esgotos, dentro de horizonte de planejamento
mínimo de 20 anos.

Os projetos devem seguir as diretrizes preconizadas na NBR 12209/2011 (Elaboração de projetos


hidráulico-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários) e devem vir com a ART do
projetista, devendo ser dimensionados todas as unidades do sistema de tratamento, incluindo a
seleçãodosparâmetros,sendoqueafixaçãodeseusvaloresdeveráserdevidamente justificada.

O empreendedor deverá fornecer projeto completo da ETE para todo o horizonte de planejamento
previamente definido e será responsável pelos investimentos necessários para implantação de todos
os módulos da ETE. Podendo optar pela não execução dos módulos futuros, desde que os recursos
necessários sejam transferidos para o SAAE, com pagamento à vista e formalização em contrato de
transferência de recursos financeiros. O valor deste investimento será calculado pelo SAAE e pela
Prefeitura Municipal, de acordo com procedimentos internos vigentes, utilizando as informações do
projeto aprovado.

Deverá conter no projeto: Manual contendo os procedimentos deoperação e manutenção, as built de


toda instalação civil, hidráulica, mecânica elétrica, automação e instrumentação, além dos manuais
técnicos dos equipamentos e sistemas. Também são itens obrigatórios do projeto os acessos de
veículos de médio porte para serviços de operação e manutenção, iluminação, casa de química,
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fechamento de área e banheiro.

A qualidade do efluente tratado da ETE deverá ser suficiente para atender aos padrões de emissão
estabelecidos na resolução CONAMA 430/2011 que dispõe sobre as condições e padrões de
lançamento de efluentes.

Ademais, devem constar os seguintes documentos:

- Aprovação do projeto de entrada de energia elétrica pela concessionária;


- Licença de construção da ETE emitida pela Prefeitura Municipal;
- Outorga para diluição de efluentes pelo Órgão Ambiental

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 05/09/2016


Nota: Este texto disponibilizado não substitui o original publicado em Diário Oficial.

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