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"Estabelece os procedimentos
referentes à aprovação, pelo SAAE -
Serviço Autônomo de Água e Esgoto
de Nova Mutum - MT, de projetos de
Loteamentos, Desmembramentos,
Desdobros, Sítios de Lazer, Núcleos
Habitacionais, Fracionamentos,
Condomínios Horizontais e Verticais,
ou qualquer tipo de parcelamento, e dá
outras providências".
O Sr. Adriano Xavier Pivetta, Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de
suas atribuições legais, DECRETA:
Art. 1º Dispõe sobre os procedimentos referentes à aprovação, pelo Serviço Autônomo de Água e
Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE, de projetos de Loteamentos, Desmembramentos, Desdobros,
Sítios de Lazer, Núcleos Habitacionais, Fracionamentos, Condomínios Horizontais e Verticais, ou
qualquer tipo de parcelamento de solo, no que diz respeito a sistemas de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário, assim como fiscalização das obras em sua fase de execução e recebimento.
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º Todas as Normas Técnicas citadas neste Decreto caso sofram atualizações e/ou revisões deverão
ser seguidas de acordo com sua ultima versão.
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§ 3º As obras somente serão aceitas após a conclusão dos serviços, da realização dos testes normais
de recebimento, do fornecimento do cadastro das obras (as built) em meio impresso e digital e do
Termo de Doação dos elementos constitutivos do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de
Esgotamento Sanitário, quando for o caso.
§ 4º O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum - MT - SAAE somente poderá operar o
Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) dos parcelamentos de solo (loteamentos/condomínios) onde
detiver concessão desses serviços mediante delegação formal dos serviços de esgotamento
sanitáriopela Prefeitura Municipal. Em não havendo esta delegação, a operação do SES será de
responsabilidade da Prefeitura Municipal.
Capítulo II
ETAPAS DE PROCEDIMENTO
Seção I
Dos Requerimentos
II - Requerimento padrão, conforme Anexo II, devidamente preenchido e assinado pelo responsável
técnico;
III - Cópia da última declaração de viabilidade técnica vigente em caso de renovação de viabilidade;
IV - Planta urbanística e planta topográfica em meio físico e digital, nos seguintes termos:
a) A Planta Topográfica deverá estar em Datum SIRGAS 2000 UTM 21S com curvas de níveis de
metro em metro de toda a área a ser loteada em escala legível;
b) A Planta urbanística deverá conter a estrutura viária básica, dimensões dos lotes e quadras, áreas
livres e equipamentos urbanos e comunitários do local; a indicação do número, localização e datas das
etapas de implantação se houver; a divisão do uso de seus lotes deve estar distinguida conforme
parcelamento do solo - Lei Complementar Municipal nº 132/2015.
III - Número previsto de lotes e tipo de unidades habitacionais (unifamiliar, multifamiliar, comercial,
industrial);
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I - Fornecer Diretrizes Técnicas a serem seguidas quando da elaboração dos projetos, onde seguirá
anexo o Atestado de Pressão, se houver necessidade e/ou disponibilidade.
III - Analisar e aprovar projetos fornecendo Ofício de Aprovação, Atestado de Viabilidade Técnica de
Abastecimento de água e Atestado de Operação e Manutenção dos Esgotos;
IV - Fiscalizar a execução das obras e fornecer Atestado de Execução de acordo com o projeto (Termo
de Recebimento Provisório e Termo de Recebimento Definitivo);
V - Fazer as conexões dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário (quando for o
caso) do parcelamento de solo, aos sistemas do SAAE.
Parágrafo único. Toda a infraestrutura necessária para implantação do empreendimento será atribuição
do empreendedor, incluindo os materiais e peças necessárias para sua interligação ao sistema
existente, cabendo ao SAAE apenas o serviço de conexão entre os sistemas.
Seção II
Disposições Gerais Relativas aos Projetos
Art. 8º É obrigatória a realização de sondagens e ensaios de infiltração (com devida ART) do solo na
seguinte condição:
§ 1º Enquanto o Município não for capaz de interligar a rede coletora de esgoto do parcelamento do
solo em questão com alguma unidade de tratamento coletivo deverá fazer os ensaios conforme segue:
II - O número de pontos de sondagens e de teste de ensaios será, no mínimo, igual a 6 (seis) quando a
área do terreno for superior a 20 ha e inferior a 50 ha;
III - Quando a área for superior a 50 ha, o número mínimo de pontos de sondagens e de ensaios de
infiltração será de 6 (seis) a cada 50 ha, valendo para a parte remanescente os critérios dos incisos I e
II.
§ 3º Deverá ser entregue Planta de Localização dos pontos onde foram realizados os ensaios de
permeabilidade do solo devidamente assinada pelo projetista e proprietário;
Art. 9ºSempre que houver sistema público de coleta de esgotos sanitários, será estudada a
interligação de cada empreendimento neste sistema;
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Art. 10 Quando houver necessidade de implantar tratamento coletivo a nível primário, secundário ou
terciário, o processo a ser empregado deverá ser previamente apresentado e justificado pelo
empreendedor, conforme Anexo IV.
§ 2º O projeto completo do sistema será apresentado para análise, de acordo com as normas da
autarquia.
§ 3º A execução das obras, apósa aprovação do respectivo projeto, será fiscalizada pelo SAAE,
objetivando dirimir problemas quando de uma futura encampação do sistema, sendo a transferência
feita sem ônus, através de instrumento próprio elaboradopela autarquia.
Art. 14 O SAAE reserva o direito de exigir vazão de ponta em determinados pontos do projeto.
Parágrafo único. A fiscalização do SAAE se reserva o direito de exigir inspeção, com respectiva
apresentação de laudos que certifiquem a qualidade e conformidade dos materiais, os quais serão
emitidos por instituição tecnológica reconhecida e aceita pelo SAAE.
Art. 17 O SAAE reserva o direito de exigir mudanças no que se refere a implementação de novos
materiais e substituição aos existentes, bem como adotar novos parâmetros gerais pertinentes ao
projeto.
Art. 18 Para os casos omissos, tanto relativos aos projetos quanto à legislação, prevalecerão as
orientações do SAAE.
Seção III
Da Elaboração de Projetos
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I - O traçado da rede de distribuição deverá ser preferencialmente em sistema de rede malhada, com
fechamento em todas as quadras. A rede deverá ser dimensionada para as condições de final de
plano.
II - A rede de água deve ser projetada nos dois lados da rua, no passeio a uma distância de 1,30 m do
alinhamento dos lotes, não sendo permitidas ligações em travessias;
III - Salvo a apresentação de estudo técnico que justifique a adoção de outros valores, os seguintes
parâmetros e considerações deverão ser adotados:
VI - A profundidade mínima da rede de água deve ser de 0,80 metros; Já para as adutoras, estas terão
seus recobrimentos de acordo com a especificação dos fabricantes dos tubos;
VII - A distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto deve ser de 0,60 m
VIII - Em travessias, a tubulação de água deve ficar no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de esgoto;
X - Quando couber, indicar na planta de localização o ponto de interligação com a rede existente do
SAAE;
XI - A planilha de cálculo da rede deve conter no mínimo: trecho, nós, extensão, vazão, diâmetro,
velocidade, perda de carga, pressão e cota piezométrica disponível de montante e jusante;
XII - A planta geral conterá indicação do material, diâmetro, extensão, numeração dos nós, peças e
conexões a serem utilizadas e respectivas características da tubulação;
XIII - A relação de materiais deverá ser apresentada junto à planta do projeto executivo;
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_________________________________________________
| Tipo |Diâmetro|Material| Classe| Norma |
| | | | de |Regulamentadora|
| | | |Pressão| |
| | | | mínima| |
|=======|========|========|=======|===============|
|Rede |50, 75, |PVC |0,6 MPa|NBR 5647/2004 |
| |100 | | | |
|-------|--------|--------|-------|---------------|
|Adutora|150 até |PVC De | 1 MPa|NBR 7665/2007 |
| |300 |FoFo | | |
|-------|--------|--------|-------|---------------|
|Adutora|Acima de|FoFo |K7 |NBR 7675/2005 |
| |300 | | | |
|_______|________|________|_______|_______________|
a) NBR 12212/2006 (Poço tubular - Projeto de poço tubular para captação de água subterrânea);
b) NBR 12214/1992 (Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público -
Procedimento);
c) NBR 12244/2006 (Poço tubular - Construção de poço tubular para captação de água subterrânea);
d) NBR 12217/1994 - Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público -
Procedimento.
III - O reservatório de água, obrigatoriamente automatizado, será dimensionado para atender 1 (um)
dia de desabastecimento;
IV - Ao empreendedor caberá a construção de uma casa de química dotada de: lavatório, exaustor
(mínimo 40 cm), tomadas bivolt, revestimento de paredes e piso com cerâmica resistente a produtos
químicos e janelas e portas compostas de vidro temperado conforme padrão adotado pelo SAAE.
VI - Apresentar projeto de urbanização contendo a área das unidades, limites do terreno, posição dos
portões, espaço de acesso e manobra de veículos, recuos mínimos exigidos pela legislação do
município, área de grama, revestimento em brita e cercamento nos padrões adotados pelo SAAE;
VII - O projeto do reservatório deverá apresentar descarga para limpeza, extravasor, indicação das
cotas dos níveis de água e demais itens necessários conforme norma técnica vigente, juntamente de
projeto estrutural e indicação do lote a ser reservado para sua implantação.
VIII - As exigências quanto aos componentes elétricos se encontram no Anexo III - Fornecimento e
Instalação de painéis elétricos para acionamento de bombas submersas e pressurizadoras.
Art. 22 Os parâmetros e critérios técnicos de dimensionamento para rede coletora de esgoto são os
seguintes:
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III - Em vias com pista de rolamentomaiores de 9,00m de largura fica obrigatório o emprego de duas
redes coletoras, cada uma a um terço da largura da pista; e para vias que possuírem canteiro central a
rede coletora deve ser locada a um terço de cada pista.
IV - O material a ser utilizado deve ser PVC para esgoto sanitário, rígido de cor ocre JE ou JEIliso ou
corrugado), de acordo com especificações da salvo NBR 7362-2, salvo em travessias, em que o
material deve ser de ferro dúctil, concreto armado ou outras necessidades específicas;
V - O dimensionamento hidráulico deve ser conforme a NBR 9649/1986 exceto o diâmetro mínimo da
rede projetada que deverá ser de DN 150mm;
VII - Deverá ser projetada rede auxiliar de esgoto, no caso da rede coletora principal estiver com
profundidade acima de 3,5 metros;
VIII - A Planilha de cálculo deve conter trecho, numeração das singularidades, diâmetro (DN), extensão
(m), declividade (m/m), cotas e profundidades de terreno e das singularidades, tirante, profundidade da
vala, velocidade de escoamento (m/s), velocidade crítica (m/s) e tensão trativa.
IX - A planta geral necessita ser apresentada com: trecho, diâmetro, extensão, declividade, numeração,
cotas e profundidades das singularidades e o sentido do escoamento;
X - Deve-se apresentar detalhamento dos Poços de Visita (que devem ter suas tampas em ferro
fundido dúctil), caixa de passagens e terminais de limpeza no projeto que devem ser distanciados em
no máximo 100 (cem) metros.
XI - No início de coletores o poço de visita (PV) poderá ser substituído por Terminal de limpeza (TL)
XII - É obrigatória a colocação de Tubo de Queda quando o coletor afluente apresentar degrau com
altura maior ou igual a 0,50 m.
XIV - Para a execução da ligação predial de esgoto deverá ser instalado um TIL (terminal de inspeção
e limpeza), que funcionará como elemento de transição entre a edificação e a rede pública. Este
equipamento será obrigatoriamente instalado na área externa em relação ao alinhamento predial,
Conforme Anexo I.
XV - Os ramais das ligações de esgoto sanitário deverão ter declividade mínima de 2% em DN 100
mm, 0,7% em DN 150mm e 0,5% em DN 200mm;
XVI - Caso haja a necessidade da instalação de estações elevatórias de esgoto o projeto deve ser
desenvolvido seguindo o Anexo IV.
Seção IV
Dos Condomínios e Edificações Prediais
§ 2º Nos casos de condomínios verticais compostos por mais de um prédio, as redes assentadas nas
vias e nos passeios internos dos condomínios até o hidrômetro, seguirão as regras já descritas.
O controle do consumo de água poderá ser com hidrômetro único para todo o condomínio
Art. 25
(Centralizado), ou com um hidrômetro para cada prédio (Descentralizado).
Art. 26 O projeto de reservatórios deverá ser elaborado de forma a atender à Norma Técnica ABNT
NBR 5626/1998 - Instalação Predial de Água Fria, e demais parâmetros abaixo:
II - Nas edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos, além do reservatório superior, deverão ser
providas de reservatório inferior conforme Art. 168 do Código de Obras Municipal.
O projeto das caixas de gordura deverá ser elaborado de forma a atender à Norma Técnica
Art. 27
ABNT NBR 8160/1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução, e demais
parâmetros abaixo:
I - Todas as edificações devem adotar caixas de gordura quando houver geração de resíduos
gordurosos;
II - Edificações com fins exclusivamente comerciais, que não sejam dotadas de refeitórios, praça de
alimentação ou outra fonte de geração de resíduos gordurosos significativos, estarão dispensadas da
utilização de caixas de gordura;
III - As caixas de gordura deverão receber esgoto exclusivamente de pias de cozinha, máquinas de
lavar louça ou outras fontes de gordura;
IV - As caixas de gordura devem ser instaladas no lado interno ao alinhamento predial. Não serão
permitidas, sob hipótese alguma, caixas de gordura no passeio;
Seção V
Solicitação de Análise, Aprovação e Alteração dos Projetos
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§ 1º Os projetos poderão ser entregues em 01 (uma) via para análise preliminar e serão constituídos,
no mínimo, dos seguintes elementos comuns aos projetos de água e esgoto, apresentados de acordo
com as Normas Técnicas, e na seguinte ordem:
I - Projeto Urbanístico (ou anteprojeto) referendados pela Prefeitura Municipal com planta geral de
distribuição dos lotes, com dimensões e áreas, sistema viário, áreas verdes usos especiais;
III - Atestado de Pressão emitido pelo SAAE, quando houver, para projetos de água;
VI - Estimativa de Custos;
VIII - Graficação do projeto contendo plantas da rede, situação e localização, cortes e detalhes nas
seguintes escalas:
Art. 30 Conforme Inciso XVII do Art. 22, os projetos de esgotamento sanitário com tratamento
individual deverão ser constituídos de:
III - Cálculos do dimensionamento conforme diretrizes descritas na Licença Ambiental, NBR 7229/93 e
NBR 13969/97.
Art. 31Após análise da equipe técnica do SAAE será emitido um Parecer Técnico em que serão
listadas as eventuais necessidades de correção do projeto.
Art. 32 O prazo de Ajuste do Projeto não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias corridos
contados a partir do recebimento do Parecer Técnico de Ajuste.
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Art. 34 Para aprovação em definitivo a via em meio digital deve conter as plantas no formato CAD
(com extensão. dxf), a planilha de dimensionamento em extensão. xls, ou em .pdf quando proveniente
de software específico para modelagem hidráulica, e os memoriais e demais anexos nas extensões
.pdf ou .doc devendo ser entregue em mídia removível (CD-ROM/DVD/pendrive).
A aprovação de qualquer projeto não isenta o(s) empreendedor(es) e o(s) projetista(s) das
Art. 35
responsabilidade contidas na legislação pertinente.
Seção VI
Prazo de Validade e Revalidação de Projetos
Art. 36 O prazo de validade da aprovação do projeto é de 1 (um) ano, para que seja iniciada a
obra,contado a partir da data de aprovação anterior.
O projeto aprovado em etapas também tem validade por 1 (um) ano e, após este prazo, deverá
Art. 37
ser submetido a revalidação.
Art. 38 Para revalidação, o projeto deverá estar de acordo com a padronização atual do SAAE, no que
diz respeito a materiais e equipamentos, apresentar atestado depressão do ponto de tomada
atualizado e licença ambiental em vigor. Em casos especiais prevalecerá orientação conforme
justificativa do corpo técnico desta Autarquia.
Para revalidação o projeto originário será apresentado em no mínimo 01 (uma) via original ou
Art. 39
cópia autenticada, em volumes separados para água e esgoto.
Capítulo III
EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS
Art. 40 No mínimo 30 (trinta) dias antes do início das obras o empreendedor ou responsável técnico
pelas obras do parcelamento do solo comunicará por escrito ao SAAE a data de início das obras do
sistema deabastecimento de água e/ou esgotos sanitários para fins de fiscalização.
Só poderá ser realizado o re aterro sobre a tubulação do trecho fiscalizado após autorização
Art. 43
expressa do corpo técnico do SAAE.
Art. 44 O empreendedor deverá informar ao SAAE, através de ofício, a paralisação e/ou retomada das
obras, quando ocorrer paralisação por período superior a 15 (quinze) dias.
Qualquer alteração no projeto urbanístico após aprovação dos projetos pelo SAAE, importará
Art. 45
em retorno dos mesmos à Prefeitura Municipal e ao SAAE para reanálise e eventual aprovação.
Art. 46 As obras que iniciarem sem o prévio conhecimento e fiscalização do SAAE estarão sujeitas ao
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seu refazimento total ou parcial, atendendo aos projetos aprovados e as normas de execução exigidas
pela autarquia.
Capítulo IV
RECEBIMENTO DAS OBRAS
Após a Vistoria Final, será então realizada a interligação do Loteamento à rede pública que
Art. 48
será executada por funcionários do SAAE, sendo que os materiais utilizados deverão ser fornecidos
pelo proprietário, conforme projeto aprovado.
O empreendedor deve doar a título gratuito à SAAE, por meio de instrumento especial firmado
Art. 50
entre as partes (Termo de Doação) as instalações, tubulações, redes, reservatório e equipamentos
assentados em logradouros públicos os quais, depois de concluído todo o processo de recebimento
definitivo passarão a integrar o sistema de distribuição de água e/ou coleta de esgoto da SAAE.
Art. 51 Para ser efetivada a doação, pelo empreendedor, será necessária a elaboração:
I - Para Bens Móveis, de Instrumento Particular de Recebimento Definitivo e Doação, assinado pelo
fiscal do SAAE e pelo proprietário de empreendimento ou seu representante legal, perante
testemunhas e com o respectivo reconhecimento das firmas em Cartório, devendo ser relacionados os
materiais, com os respectivos valores, anexadas as Plantas cadastrais dos Sistemas de Água e/ou
Esgoto e as notas fiscais dos materiais empregados.
§ 2º Também deverão ser fornecidas cópias das notas fiscais dos materiais hidráulicos e equipamentos
utilizados na execução do projeto, além de relatório fotográfico do andamento das obras contendo
assinatura do responsável técnico da empresa.
Art. 52 O interessado dará plena e total garantia dos materiais, equipamentos e acessórios do sistema
de esgotamento conforme o quadro de garantias abaixo, responsabilizando-se, dentro deste prazo, por
qualquer defeito de projeto, material, fabricação e funcionamento (desempenho), sem que isto acarrete
a cobrança de qualquer custo adicional para o SAAE:
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___________________________________
|N° | Itens |Prazo de|
| | |Garantia|
|======|===================|========|
| 1|Instalações |12 meses|
| |Elétricas/Automação| |
|------|-------------------|--------|
| 2|Componentes |12 meses|
| |eletrônicos do | |
| |Quadro de Comando | |
|------|-------------------|--------|
| 3|Equipamentos |12 meses|
| |eletroeletrônicos | |
| |(válvulas, bombas | |
| |centrífugas, | |
| |compressores, entre| |
| |outros) | |
|------|-------------------|--------|
| 4|Estrutura das |120 |
| |unidades |meses |
| |operacionais (poço | |
| |de visita, | |
| |elevatórias, caixas| |
| |de passagem) | |
|______|___________________|________|
Capítulo V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 54 Os projetos de parcelamento do solo cuja análise ainda esteja em trâmite e estejam pendentes
de aprovação formal, ou cuja execução não tenha iniciado até a data de publicação deste ato, sofrerão
revisão pelo corpo técnico do SAAE em conjunto com a Prefeitura Municipal para adequação de seus
parâmetros e critérios técnicos às disposições deste Decreto, exceto aqueles pré-aprovados
anteriormente pelo município.
Art. 55 As superveniênciasocorridas nos projetos cuja execução não tenha sido finalizada até a
publicação deste Decreto serão analisadas caso a caso pelo SAAE em conjunto com o(s)
empreendedor (es) e a Prefeitura Municipal.
Gabinete do Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, em 18 de julho de 2016.
Diário Oficial de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso Ano 5 Nº 915 Divulgação sexta-feira, 22
de julho de 2016 Página 45 Publicação segunda-feira, 25 de julho de 2016
ANEXO I
DECRETO Nº 94, DE 18 DE JULHO DE 2016.
- Esquema de ligação predial da rede coletora de esgoto, para atender ao disposto no artigo 12, inciso
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XIII
- Representação conforme NBR 7367/1998 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para
sistemas de esgoto sanitário.
ANEXO II
DECRETO Nº 094, DE 18 DE JULHO DE 2016.
___________________
ASSINATURA
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ANEXO III
DIRETRIZES PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE PAINÉIS ELÉTRICOS PARA
ACIONAMENTO DE BOMBAS SUBMERSAS E PRESSURIZADORAS
1. OBJETIVO
A presente especificação técnica tem por objetivo fornecer elementos e requisitos técnicos para a
elaboração do projeto, fabricação e ensaios de painéis de controle e mesas de comando, para o SAAE
(Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Nova Mutum-MT)
Esta especificação possui um caráter geral, normativo e orientativo, se aplicando para todos os painéis
de controle e mesas de comando a serem adquiridos, porém as características específicas dos
mesmos deverão ser as indicadas no Escopo de Fornecimento para painéis de controle do qual este
documento é parte integrante.
2. REQUISITOS GERAIS
2.1. NORMAS TÉCNICAS RECOMENDADAS
2.1.1. O equipamento abrangido por este fornecimento deverá observar em seu projeto, materiais,
construção e ensaios, as normas técnicas da ABNT, nas suas últimas revisões, e nas normas afins da
ANSI, IEC, e NEMA, reconhecidas internacionalmente.
2.1.2. O uso de outras normas, reconhecidas, que assegurem qualidade igual ou superior a estas, será
permitido desde que o Proponente inclua em seu projeto cópias do original ou de tradução das Normas
aplicáveis. O SAAE, entretanto, está livre para rejeitar as normas alternativas oferecidas.
2.1.3. Em caso de dúvidas ou contradição, terá prioridade esta especificação, em seguida as normas
recomendadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente, se aceitas pelo SAAE.
2.2. ESCOPO DE FORNECIMENTO BÁSICO
2.2.1. O SAAE fornecerá, a título de informação e/ou orientação, um escopo básico de fornecimento do
tipo de painel e sua devida finalidade. Vide Item 4 deste anexo.
2.2.2. Tal escopo servirá como guia ao Proponente com relação às dimensões, quantidades,
disposições de instrumentos, chaves de controle, lâmpadas indicadoras, medidores, número de
bornes, etc. O Proponente poderá alterar os escopos básicos de fornecimento com o equipamento
oferecido ou, onde necessário por razões de limitação de espaço. Contudo, todas as alterações
deverão ser aprovadas pela SAAE.
2.2.3. Em seu projeto, o Proponente deverá incluir desenho com dimensões e pesos, mostrando a vista
frontal, a lateral e a posterior, secções, localização de portas, relés, medidores, chaves de comando e
demais componentes.
2.2.4. Junto ao projeto deverão ser fornecidos também, catálogos de todos os equipamentos a serem
utilizados.
2.2.5. Independentemente de quaisquer desenhos fornecidos com o projeto, o Proponente deverá
submeter à aprovação do SAAE, os desenhos citados abaixo, referentes a cada item do fornecimento,
neles sendo indicados o nome do poço, o número e o item da Autorização de Fornecimento e a
quantidade a ser fornecida.
2.2.6. Desenho completo do painel de controle e/ou da mesa de comando, com vistas frontal, lateral e
posterior, mostrando dimensões, peso, cortes, localização dos equipamentos e acessórios, réguas de
bornes, etc. (01 cópia impressa, encadernada para ficar no painel e 01 digital para arquivos).
2.2.7. 01 (uma) cópia impressa e uma digital do catálogo de todos os equipamentos de fornecimento
do fabricante;
2.2.8. Desenhos indicativos do método de instalação de cada painel de controle ou mesa de comando,
com detalhes para montagem e fixação, bem como a localização de entrada e fixação dos cabos;
2.2.9. Diagrama de fiação (topográfico);
2.2.10. Relação e desenhos das placas de identificação;
2.2.11. Lista dos materiais completa, do fabricante.
2.2.12. Com relação ao tempo a ser gasto para elaboração, envio, análise, devolução, será adotado o
seguinte esquema;
2.2.13. O proponente deverá submeter todos os desenhos, de uma só vez, à aprovação, dentro de 30
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3. PROJETO ALTERNATIVO
O Proponente poderá submeter, baseado nas exigências desta Especificação, um projeto alternativo
oferecendo equipamentos que possuam características equivalentes, porém com outras disposições
e/ou concepções de projeto. Qualquer projeto deverá expor com clareza e em detalhes, citando o nº do
item, todas as divergências em relação a esta Especificação, caso contrário, a projeto não será
considerado. Quando necessário, deverão ser incluídos desenhos para esclarecimento do SAAE.
20 (vinte) dias após a inspeção dos painéis e/ou mesas de comando, o proponente deverá fornecer 02
(duas) vias do manual de instruções, completos, com todos os catálogos necessários para as fases de
instalação, operação, manutenção e ajustes dos equipamentos, bem como, cópias digitais de todos os
desenhos mencionados no item 2.2.5, devidamente aprovados. O SAAE poderá solicitar instruções ou
informações adicionais caso considere as apresentadas insuficiente ou de qualquer modo
insatisfatórias, obrigando-se o Proponente a fornecê-las ao inteiro contento da mesma.
3.2.1. No caso de materiais fornecidos pelo SAAE para instalação nos painéis como relés, por
exemplo, a mesma enviará ao Proponente cópias dos catálogos dos mesmos, assim que solicitado
pelo fornecedor.
3.2.2. Em todos os painéis deverão ser afixadas placas de identificação em alumínio, cada uma
contendo o nome do Proponente, o nº do item e da Autorização de Fornecimento, data de fabricação,
etc...
3.3. PEÇAS SOBRESSALENTE
3.3.1. O proponente deverá fornecer obrigatoriamente no projeto, uma relação de preços unitários para
todos os equipamentos relacionados na lista de componentes, indicando o tipo e o fabricante do
mesmo. O SAAE definirá quais os equipamentos e em que quantidades deverão ser adquiridos como
sobressalentes.
3.3.2. As peças sobressalentes deverão ser idênticas às utilizadas nos painéis e/ou mesas de
comando. As mesmas serão submetidas à inspeção e ensaios e deverão ser fornecidas juntamente
com os painéis e/ou mesas de comando, embaladas em volume separado e marcados claramente
"Peças Sobressalentes".
3.3.3. O Proponente deverá comprometer-se a fornecer durante um período de 10 (dez) anos a contar
da data de entrega do equipamento, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.
3.4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO
3.4.1. Os painéis de controle e/ou mesas de comando abrangidos nesta Especificação deverão ser
adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros acima do nível do mar, em clima temperado,
com temperatura ambiente variando entre 5 e 40ºC, com média diária de 30º C. O Proponente deverá
providenciar o necessário para assegurar vida normal ao equipamento sob as condições ambientes
naturais que são propícias à formação de fungos e aceleram a corrosão.
3.5. EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
3.5.1. Este fornecimento abrange os painéis e/ou mesas de comando solicitados no Escopo Básico de
Fornecimento ao fim desta Especificação, completos com todos os equipamentos mencionados nas
listas de componentes e outros, julgados necessários, para a imediata instalação dos painéis e/ou
mesas de comando, e que por ventura tenham deixado de ser relacionados. O fornecimento abrange a
instalação dos painéis.
3.6. ENSAIOS
3.6.1. Ensaios em Componentes
Os ensaios nos componentes deverão ser realizados antes da montagem dos mesmos nos quadros.
Ensaios de tipo de relés e medidores normalmente não serão exigidos desde que as unidades
ofertadas sejam idênticas em todos os aspectos as unidades em produção normal há, pelo menos, 03
(três) anos e que apresentem desempenho efetivo já reconhecidamente comprovado. Caso exigido
pelo SAAE, o Proponente deverá apresentar informações detalhadas sobre os relés e medidores
ofertados e cópias dos relatórios de ensaios de tipo que comprovem as características das unidades.
Caso julgar necessário, o SAAE poderá ensaiar, separadamente, no decorrer da fabricação dos
painéis, todos os medidores e relés quanto à operação calibração e correção de suas ligações
internas.
Ensaios de tipo de acordo com a norma ANSI C37.20, seção 20.5.2, não serão exigidos desde que os
itens ofertados sejam idênticos em todos os aspectos a unidade em produção normal há, pelo menos,
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Quaisquer divergências entre o projeto e esta Especificação, deverão ser claramente apresentadas e
justificadas.
4. ESCOPO DE FORNECIMENTO
Potência Nominal:___cv
Tensão Trifásica: ____ V
Corrente Nominal: ____A
NORMAS DE REFERÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO
Tensão de operação___V
Classe de isolamento0,6 kV
Tensão de controle:< 50 - VCA/VCC
Tensão de serviços auxiliares 220 VCA
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ESTRUTURAL TIPO:
O conjunto será montado em armário modular elaborado em chapas e perfis de aço, tratadas contra
oxidações, com placas de montagem confeccionadas em chapas de aço com regulagem no sentido de
profundidade, dobradiças compactas e reforçadas, porta frontal, perfil especial de borracha para uma
vedação perfeita, flanges na parte inferior para entrada dos cabos possibilitando fácil e rápida
instalação do equipamento e argolas de suspensão para facilitar o transporte do conjunto. Este
conjunto foi projetado para ter as seguintes dimensões:
Altura: 1.200 mm
Largura: 800 mm
Profundidade: 350 mm
Ventilação da parte interna do painel serão utilizadas uma grelha na parte inferior e outra grelha com
micro ventilador na parte superior da porta frontal.
ENTRADA GERAL
- 04 (Quatro) Conectores Tipo SAK para fixação em trilho de __ mm² (3F+N) - Fabricantes: Conexel -
Siemens - Schneider
- 01 (um) Disjuntor Geral Trifásico Termomagnético Caixa Moldada ___ A- 25 kA-__ VAC. -
Fabricantes: Siemens - Schneider - Weg - ABB
O motor bomba utilizará um sistema de partida através de 01 (um) inversor de frequência trifásico-
corrente nominal de saída de ___ A - __ V - provido de função PID (Proporcional - Integral - Derivativo)
e IHM remota. Fabricantes - WEG - Siemens - Schneider - ABB.
Os motores terão proteção contra sobrecarga e curto circuito através de disjuntor motor - Faixa de
ajuste de ___ a ___ A - Fabricantes - WEG - Siemens - Schneider - ABB.
O acionamento dos motores elétricos será através de uma chave seletora de 3 posições
(Manual/Desligado/Automático) instaladas em um quadro de acionamento em separado do painel. Na
posição automática por um programador horário digital instalado no painel de proteção e comando.
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Dimensões:
Altura: 400 mm
Largura: 300 mm
Profundidade: 200mm
DEMAIS COMPONENTES
Dosador de Cloro: Seu acionamento será junto com o motor bomba, ou seja, simultâneo, deve ser
prevista proteção com disjuntor Bifásico de 10 A para o equipamento. (Fabricantes: WEG, Schneider,
ABB, Siemens). Bem como sua alimentação com condutores 2,5 mm² flexível, a uma distância do
painel de 8 (oito) metros. Os condutores deverão ter proteção eletromecânica por eletrodutos
aparentes cinza em PVC.
Medidor de Vazão: Deve ser prevista proteção com disjuntor Bifásico de 10 A para o equipamento.
(Fabricantes: WEG, Schneider, ABB, Siemens). Bem como sua alimentação com condutores 2,5 mm²
flexível, a uma distância do painel de 8 (oito) metros. Os condutores deverão ter proteção
eletromecânica por eletrodutos aparentes cinza em PVC.
DPS (Dispositivo Protetor de Surto): Deve ser previsto a instalação de DPS`s na entrada no Painel,
Classe 2 (Fabricantes: Clamper - Siemens - OBO - WEG. Este deverá ser ligado ao sistema de
aterramento do painel.
Deverá ser previsto a instalação de relê falta fase- Fabricantes - WEG - ABB - Schneider - Siemens.
ATERRAMENTO:
Deverá ser prevista um sistema de aterramento para CCM, composto de 10 hastes de aterramento
cobreadas de seção circular de 5/8" x 2400 mm, com alta camada de cobre.
ANEXO IV
DIRETRIZES COMPLEMENTARES PARA PROJETOS DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E TRATAMENTO
DE ESGOTO
d) Estimativa de custos;
e) Projetos Elétrico, Hidráulico, Mecânico e Arquitetônico/paisagístico, devidamente assinados pelo
projetista e proprietário
f) Deve ser previsto acesso de caminhões e máquinas, instalação de água potável além cercamento da
área com detalhamento (gradil e portão)
g) Análise da necessidade do uso de sistema de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas
Elétricas). Caso imprescindível a implantação esta ficará à custa do empreendedor.
h) Linha de Recalque (emissário): deverá constar no Memorial da Linha de Recalque a descrição geral
e característica do emissário, dimensionamento hidráulico, planta baixa com levantamento topográfico
e perfil (escalas: H: 1/2000 V: 1/200), detalhamento dos blocos de ancoragem, caixa de ventosa, caixa
de descarga, travessias aéreas e relação de materiais.
i) Em relação a escolha das bombas:
- AMTmáx = Hgmáx + hp + hf
- AMTmín = Hgmín + hp + hf
- Curva característica do sistema;
- Curva de desempenho da bomba;
- Ponto de operação;
- Potência dos conjuntos;
- Apresentação do gráfico da bomba (fabricante);
- Velocidade nas Tubulações;
- Câmara de manobra afastada da elevatória;
- Ventilação;
- Planta da elevatória com Situação/localização.
Obs. Geral: O projeto do sistema de esgoto deverá ser aprovado em conjunto, ou seja, Rede Coletora,
Estação de Bombeamento de Esgoto e ETE, quando houver.
O projeto da ETE será recebido para análise pelo SAAE, e terá como objetivo a avaliação de custo e
operacionalidade da instalação e deverão considerar modulação compatível com metas de
atendimento de vazão e qualidade do tratamento de esgotos, dentro de horizonte de planejamento
mínimo de 20 anos.
O empreendedor deverá fornecer projeto completo da ETE para todo o horizonte de planejamento
previamente definido e será responsável pelos investimentos necessários para implantação de todos
os módulos da ETE. Podendo optar pela não execução dos módulos futuros, desde que os recursos
necessários sejam transferidos para o SAAE, com pagamento à vista e formalização em contrato de
transferência de recursos financeiros. O valor deste investimento será calculado pelo SAAE e pela
Prefeitura Municipal, de acordo com procedimentos internos vigentes, utilizando as informações do
projeto aprovado.
A qualidade do efluente tratado da ETE deverá ser suficiente para atender aos padrões de emissão
estabelecidos na resolução CONAMA 430/2011 que dispõe sobre as condições e padrões de
lançamento de efluentes.
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