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DECRETO Nº 3941, DE 11 DE JANEIRO DE 2.012.

APROVA A CARTILHA PARA PARCELAMENTO DO SOLO (LOTEAMENTOS


E CONDOMÍNIOS URABANÍSTICOS).

O Prefeito Municipal de Uberaba, Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições


que lhe confere o art. 88 VII da Lei Orgânica do Município e nas Leis
Complementares nºs: 359/2006, 376/2007, 375/2007 e alterações posteriores,

DECRETA:

Art. 1°. Aprova a Cartilha para Parcelamento do Solo


(Loteamentos e Condomínios Urbanísticos), na forma do texto anexo, sendo
parte integrante deste Decreto.

Art. 2º. Revogados atos em contrário, os efeitos deste


Decreto entram em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Uberaba, 11 de janeiro de 2.012.

ANDERSON ADAUTO PEREIRA


Prefeito Municipal

RODRIGO MATEUS DE OLIVEIRA SIGNORELLI


Secretário M. de Governo

KARIM ABUD MAUAD


Secretário M. de Planejamento
CARTILHA PARA PARCELAMENTO DO
SOLO (LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS
URBANÍSTICOS)
ÍNDICE

1. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PERTINENTE.....................................................01


2. PARCELAMENTO DO SOLO (LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS
URBANÍSTICOS)................................................................................................01

1° Passo: DIRETRIZES URBANÍSTICAS......................................................01

1.1 – PROTOCOLO DO PROCESSO .............................................................01


1.2 – TRÂMITE DO PROCESSO ....................................................................03

2° Passo: APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO..........................................04

2.1 – PROTOCOLO DO PROCESSO ............................................................04

2.2 – TRÂMITE DO PROCESSO DE LOTEAMENTO................................07

DEMAIS LEGISLAÇÕES APLICADAS ...............................................................10


Assunto: TRÂMITE APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO

1. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PERTINENTE:

Lei complementar 375/2007 – Parcelamento do solo urbano e os condomínios


urbanísticos no município de Uberaba e alterações.

O parcelamento do solo poderá ser feito nas seguintes modalidades: loteamentos,


condomínios urbanísticos, desmembramento, desdobramento e remembramentos.

I - Loteamentos, compreende:

a) loteamento padrão;
b) loteamento de chácaras;
c) loteamento residencial fechado;
d) loteamento empresarial fechado;
e) loteamento com fins sociais;

II- Os condomínios urbanísticos (edificados), compreende:

a) condomínio horizontal;
b) Condomínio vertical (acima de 02 (duas) unidades).

2. PARCELAMENTO DO SOLO (LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS


URBANÍSTICOS):

1° Passo: DIRETRIZES URBANÍSTICAS

1.1 – PROTOCOLO DO PROCESSO

• Desmembramento, desdobramento e remembramentos:


Não há necessidade de diretrizes urbanísticas.

• Loteamentos (de qualquer dimensão) e condomínios urbanísticos com


área superior a 5.000,00m²:
O proprietário deverá solicitar diretrizes urbanísticas através de
processo administrativo.

• O prazo para apresentação das diretrizes urbanísticas pelo órgão ou setor


municipal responsável pelo planejamento e controle urbano é de 45
(quarenta e cinco) dias, contados da apresentação da documentação
completa e julgada satisfatória pelo órgão municipal. (Art. 16 da Lei
375/07).
• Protocolar processo administrativo no balcão de protocolo:

O requerimento deverá estar assinado pelo proprietário da gleba a ser


parcelada ou por seu representante legal, sendo que o empreendedor
deverá especificar a intenção de implantação da modalidade pretendida.
(art. 13 da Lei 375/2007)

• Apresentar os seguintes documentos: (art. 13 da Lei 375/2007)

I - certidão atualizada de registro da propriedade;


II - certidão negativa de débitos municipais relativo ao imóvel;
III – planta, devidamente assinada por profissional habilitado pelo
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Minas
Gerais – CREA–MG, contendo a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
contendo:

a) divisas da gleba ou do terreno a ser parcelado,


devidamente cotadas, com as suas confrontações, indicando
os usos predominantes no entorno do mesmo;
b) as curvas de nível de metro em metro;
c) localização de cursos d’água, áreas alagadiças e solos
hidromórficos, quando existirem no local ou em sua
proximidade com delimitação das cotas máximas de cheias;
d) localização de bosque, mata ciliar ou árvores frondosas,
quando existentes;
e) indicação das vias de circulação contíguas ao perímetro da
gleba ou terreno, bem como dos arruamentos já existentes
internos à mesma, se houver;
f) localização de áreas livres, de equipamentos urbanos e
comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com
as respectivas distâncias da área a ser parcelada, quando
houver;
g) localização de edificações existentes no interior da gleba,
quando houver;
h) tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina;
i) outras indicações que possam interessar às orientações do
parcelamento, a serem requeridas pelo órgão ou setor
municipal responsável pelo planejamento e controle urbano;

IV - arquivo em mídia digital, contendo a planta georreferenciada no


Sistema UTM.
1.2 – TRÂMITE DO PROCESSO

• Protocolado o processo, o mesmo percorrerá os setores de


planejamento (SEPLAN), proteção ao meio ambiente (SEMAT),
saneamento (CODAU), habitação (COHAGRA), SEDEC, SAÚDE,
SEDES e SEMEC se for o caso, sendo o início das análises feita na
SEPLAN.

• Trâmite para elaboração das diretrizes urbanísticas:

1º - A SEPLAN:
Identifica a localização do imóvel, classificando o Zoneamento e
Macrozoneamento e analisa a pretensão do requerente. Admitida a viabilidade do
parcelamento é feito um estudo do entorno (Master Plan), com análise através de
visita ao local, montagens com fotos aéreas e loteamentos em fase de
implantação/aprovação no entorno, estudo este que é encaminhado ao CODAU e
SEMAT, para subsidiar a elaboração de diretrizes específicas.

2º - A SEMAT:
Identifica a localização do imóvel e com o MAPA em mãos, faz uma vistoria no
local. No local, analisa e identifica as áreas ambientais e de interesse ambiental,
por meio de fotos, vídeos e coordenadas geográficas em UTM, com uso do
aparelho de GPS. Com essas informações coletadas no local e com as imagens
aéreas, faz um parecer técnico ambiental, que vai subsidiar a elaboração das
diretrizes ambientais específicas. O processo segue para análise e aprovação do
Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM e/ou do Conselho Gestor da
APA Rio Uberaba, quando se tratar de área situada na APA do Rio Uberaba.
Quando ocorre pedido de vista no processo de diretrizes ambientais por algum
membro do conselho ou o processo têm que ter a anuência prévia do Instituto
Estadual de Florestas – IEF, o prazo total é de 70 dias.
Observação: Em caso de intervenção em Área de Preservação Permanente – APP,
após análise e emissão de diretrizes da SEPLAN e CODAU, o
empreendedor/loteador ou seu representante legal, deverá protocolar o processo
administrativo específico de intervenção em APP, no balcão de protocolo da
prefeitura, solicitando as respectivas intervenções ambientais.

3º - O CODAU:
Avalia o empreendimento a ser implantado e define soluções e diretrizes para
abastecimento de água potável, tratamento de esgoto sanitário e indicação de
solução técnica para escoamento das águas pluviais;

4º - O processo retorna à SEPLAN:


Para conclusão da elaboração das diretrizes, com base nas informações prestadas
pelo CODAU e SEMAT, onde é elaborado documento para entrega ao requerente,
que deverá conter as orientações para adequar o respectivo parcelamento às
legislações urbanísticas e ambientais pertinentes, contendo ainda a classe funcional
das vias no entorno do parcelamento pretendido, bem como a identificação dos
eixos de interligação ao parcelamento e os prolongamentos das vias arteriais e
coletoras no interior da gleba ou terreno a ser parcelado, com respectivas seções
transversais exigidas; especificação e localização aproximada das áreas destinadas
a equipamentos comunitários, áreas verdes e faixas não edificáveis.

• Quando se tratar de loteamento de interesse social, o processo deverá ser


primeiramente encaminhado para a COHAGRA para análise de
viabilidade e firmar parceria com o loteador.

• Quando se tratar de programa habitacional de interesse social


edificado, em parceria com os Governos Federal, Estadual ou Municipal,
a ser implantado na Macrozona de Transição Urbana deverão ser
consultadas as Secretarias de Saúde, Educação (SEMEC) e
Desenvolimento Social (SEDS).

• Prazo de validade: as diretrizes urbanísticas expedidas pela Prefeitura


Municipal vigorarão pelo prazo máximo de 2 (dois) anos, prorrogável por
1 (um) ano, mediante análise do setor competente durante o qual o
requerente deverá apresentar o projeto definitivo para o parcelamento ou
condomínio urbanístico.

2° Passo: APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO

2.1 – PROTOCOLO DO PROCESSO

• Para loteamentos, protocolar processo administrativo de Aprovação


de loteamento no balcão de protocolo, contendo:

a) requerimento assinado pelo proprietário da área ou seu


representante legal, indicando a natureza do parcelamento e
endereço da obra;
b) cópia das diretrizes urbanísticas fornecidas pelo órgão ou
setor responsável pelo planejamento;
c) certidão negativa de débitos municipais relativa ao imóvel
urbano;
d) certidão atualizada de propriedade do imóvel, expedida
com no máximo 180 dias;
e) arquivo em meio digital, com a planta da área,
georreferenciada no sistema utm;
f) Projeto Urbanístico na escala máxima de 1:1.000, assinada
pelo proprietário e pelo responsável técnico habilitado pelo
CREA-MG, contendo:
1) localização de áreas verdes, áreas destinadas a
equipamentos comunitários, outras áreas de uso
público e faixas não edificáveis;
2) subdivisão das quadras em lotes, com a respectiva
numeração, dimensões e áreas;
3) indicação do norte verdadeiro, das curvas de nível,
dos cursos d.água, das matas e das árvores existentes;
4) nivelamento que deverá tomar por base a referência
de nível (RN) oficial;
5) quadro de áreas dos lotes, quadras, áreas destinadas
a equipamentos comunitários,, áreas verdes, vias de
circulação, áreas não edificantes e de preservação
permanente, com as devidas porcentagens, e os seus
totais;
g) planta de arruamento, contendo o sistema de vias com a
respectiva hierarquia, as dimensões lineares e angulares do
projeto, as seções transversais e longitudinais de todas as vias
do loteamento, assinada pelo proprietário e pelo responsável
técnico habilitado pelo CREA-MG;
h) outros projetos/indicações técnicas relativas às obras e
serviços de infra-estrutura, exigidos e aplicáveis conforme
características do parcelamento
i) anotação responsabilidade técnica de todos os profissionais
envolvidos com a obra, emitida pelo CREA/MG
j) cronograma de obra e, quando for o caso, indicação das
diversas etapas de execução;
k) memorial descritivo apresentando a descrição dos lotes,
das vias de circulação, das áreas destinadas a equipamentos
comunitários, das áreas verdes e de outras áreas de uso
público, das áreas não edificantes, do terreno e
remanescentes, se houver e demais exigências contidas na lei
complementar 375/2007
l) Projeto de urbanização das áreas verdes e arborização das
vias públicas e outros projetos ou indicações técnicas
relativas às obras e serviços de infra-estrutura, exigidos e
aplicáveis conforme as características do parcelamento
pretendido, de acordo com o previsto nesta Lei;
m) autorização ou licenciamento ambiental, caso exigido
pela legislação ambiental pertinente.
n) taxa de protocolo, sendo que, se aprovado, antes da
publicação do decreto do loteamento, será expedida a taxa
referente à aprovação de loteamento expedida pela SEMIE.

• Para condomínios deverá protocolar processo administrativo de


Licença para construir no balcão de protocolo, contendo:
a) requerimento assinado pelo proprietário da área ou seu
representante legal, indicando a natureza do parcelamento e
endereço da obra;
b) cópia das diretrizes urbanísticas fornecidas pelo órgão ou
setor responsável pelo planejamento, quando for o caso;
c) certidão negativa de débitos municipais relativa ao imóvel
urbano;
d) certidão atualizada de propriedade do imóvel, expedida
com no máximo 180 dias;
e) arquivo em meio digital, com a planta da área,
georreferenciada no sistema utm;
f) planta na escala máxima de 1:1.000, assinadas pelo
proprietário e pelo responsável técnico devidamente
habilitado pelo CREA-MG, contendo:
1) localização de unidades autônomas, áreas de usos
comuns, destinadas a circulação interna e ao lazer,
áreas destinadas a equipamentos comunitários a serem
doadas, se for o caso;
2) indicação do norte verdadeiro, das curvas de nível,
dos cursos d.água, das matas e árvores existentes;
3) indicação da via confrontante com a gleba ou o lote,
bem como das vias mais próximas que a circundam;
4) quadro de áreas indicando as áreas privativas nas
unidades autônomas, as áreas de uso comum, das áreas
destinadas a equipamentos comunitários, quando
houver, das áreas não edificantes e de preservação
permanente, quando for o caso, com as devidas
porcentagens, e os seus totais;
g) planta de implantação das edificações, com indicação dos
afastamentos entre elas, em relação às áreas comuns e às
divisas do terreno, conforme parâmetros previstos na Lei de
Uso e Ocupação do Solo de Uberaba para a zona urbana em
que se situe;
h) plantas das edificações tipo, das destinadas a lazer,
despejo, guaritas e outras, conforme exigências da Lei do
Uso e Ocupação do Solo e do Código de Edificações;
i) anotação de Responsabilidade Técnica - ART do
responsável técnico pela execução das obras, emitida pelo
CREA-MG;
j) memorial descritivo apresentando descrição das áreas
privativas nas unidades autônomas, das áreas de uso comum,
das áreas destinadas a equipamentos comunitários, quando
houver, das áreas não edificantes, área total do terreno e
remanescentes, se houver;
k) outros projetos ou indicações técnicas que eventualmente
tenham sido solicitados por ocasião da emissão das diretrizes
urbanísticas;

• Protocolar junto ao CODAU, no setor de protocolo de Projetos, contendo:


a) Projeto Urbanístico;
b) Projeto de arruamento, contendo greides, as dimensões
lineares e angulares do projeto, as seções transversais e
longitudinais de todas as vias do loteamento;

• O prazo para análise do CODAU é de 10(dez) dias úteis para emissão de


um parecer com as pendências do projeto, caso exista.

2.2 – TRÂMITE DO PROCESSO DE LOTEAMENTO

• Protocolado o processo, o mesmo será encaminhado à SEFAZ, após


será encaminhado à SEMIE e percorrerá os setores de proteção ao
meio ambiente (SEMAT), saneamento (CODAU), sistema viário
(SEPLAN), habitação (COHAGRA) e desenvolvimento econômico
(SEDEC) se for o caso, retornando à infra-estrutura (SEMIE), SEDS,
SEMEC e SAÚDE e será encaminhando ainda à PROGER,
GABINETE e SEGOV.

• O Município aprovará ou recusará o projeto de parcelamento ou de


condomínio urbanístico no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados
da data de apresentação da documentação completa e correta. Na hipótese
de documentação incompleta, incorreta ou quando houver necessidade de
qualquer diligência além da prevista, o prazo será contado a partir da data
em que a documentação estiver plenamente completada ou a nova vistoria
atendida.

• Trâmite para aprovação de loteamento:

1º Passo - PROTOCOLO:
Protocolar o processo, requerendo “Aprovação de Loteamento” para
empreendimentos novos ou de “Regularização de Loteamento”, para loteamentos
já aprovados anteriormente, habitados e não implantados em sua totalidade ou
ainda não registrados, no balcão de protocolo;
• Poderá ser protocolado apenas uma via dos projetos e memoriais, sendo que
no momento em que o Projeto atender todas as exigências, o
empreendedor será informado e deverá apresentar:

Para o CODAU: 1 (uma) via do Projeto Urbanístico, 1 (uma) via do Projeto de


Arruamento, contendo greides, as dimensões lineares e angulares do projeto, as seções
transversais e longitudinais de todas as vias do loteamento, 3 (três) vias do Projeto de
Abastecimento de Água, 3 (três) vias do Projeto de Rede de Coleta de Esgoto e 3
(três) vias do Projeto de Abastecimento de Água, 3 (três) vias do Projeto de
Drenagem Pluvial. Caso o empreendedor necessite de mais vias para seu arquivo
deverá protocolar as vias excedentes.

Para o SEMIE: 6 (seis) vias do Projeto Urbanístico, 4 (quatro) vias do Projeto de


Arruamento e 2 (duas) vias dos memoriais descritivos, sendo que destas, serão
entregues 2 (duas) vias para entrega ao requerente.

2º Passo - SEFAZ E SEMIE:


O processo será encaminhado à Secretaria da Fazenda, com posterior envio à
Secretaria de Infraestrutura;

3º Passo - SEMAT, SEPLAN, CODAU E RETORNA À SEMIE:


O processo é encaminhado às Secretarias de Meio Ambiente, Planejamento e
CODAU, para verificar se o projeto apresentado está em conformidade com as
diretrizes expedidas pelas mesmas, retornando à Secretaria de Infraestrutura, onde;
• Será realizada diligência no local a ser parcelado;
• Conferências do projeto de parcelamento, memoriais descritivos, quadro de
áreas, se detectado alguma desconformidade, devolve-se ao proprietário, para
as correções que se fizerem necessárias;
• Após as novas correções, o processo é encaminhado ao Departamento de
Orçamento e Avaliações (SEPLAN) para o cálculo das obras e serviços de
infraestrutura a serem implantados no loteamento, às custas do
empreendedor, gerando-se assim o valor da garantia hipotecária, retornado-se
o processo à Secretaria de Infraestrutura;

4º Passo - SEMIE:
A Prefeitura Municipal definirá por uma das modalidades abaixo, a ser oferecida em
garantia, onde o empreendedor deverá apresentar sua proposta:
 Bem imóvel, localizado no Município de Uberaba no valor
equivalente a 150% (cento e cinqüenta por cento) do custo estimado para a
realização das obras e serviços;
 Parte dos lotes destinados à alienação a particulares, no caso de
desmembramento e loteamento, ou parte das áreas vendáveis, no caso de
condomínio urbanístico horizontal de interesse social;
 Fiança bancária;
 Apólice de Seguro Garantia

5º Passo - SEMIE:
No momento em que o Projeto atender todas as exigências, o empreendedor será
informado e deverá apresentar as demais vias dos projetos;

6º Passo - SEDES, SEMEC E SAÚDE:


O projeto será encaminhado às Secretarias de Desenvolvimento, Educação e Saúde,
para conhecimento, e planejamento das áreas públicas, bem como definição de
equipamentos necessários para atendimento ao adensamento previsto para o novo
empreendimento;

7º Passo - PROGER:
A aprovação estará tecnicamente concluída, sendo o processo encaminhado à
Procuradoria Geral, para análise jurídica, com posterior envio ao Gabinete do
Prefeito;

8º Passo - GABINETE:
Assinatura do ato do executivo;

9º Passo - SEGOV:
Secretaria de Governo faz-se a publicação do mesmo;

10º Passo - Para solicitação da licença para o início das obras, o empreendedor
deverá requerer uma vistoria para verificação dos marcos de alinhamento e do
nivelamento na demarcação de lotes, áreas não edificantes e de preservação
permanente, bem como dos logradouros públicos, áreas verdes, áreas destinadas a
equipamentos comunitários e outras áreas de uso público, quando for o caso;

11º Passo - A licença para o início das obras só poderá ser emitida após a aprovação
do projeto, mediante decreto do Executivo e vistoria;

12º Passo - A licença para início das obras é válida pelo período de 01 (um) ano
prorrogável por mais 01 (um) ano, para novos empreendimentos;
13º Passo - O prazo de validade do ato do Poder Executivo relativo à aprovação do
projeto de loteamento é de 180 (cento e oitenta dias), contados, a partir da sua
publicação, o prazo da validade da licença para construir, no caso de condomínio
urbanístico, é o definido no Código de Edificações, sendo que o Alvará de Licença
para construção terá o prazo de validade proporcional as características da obra a
executar, não sendo superior a 02 (dois) anos, podendo ser revalidado, por igual
prazo, mediante solicitação do interessado, desde que a obra tenha sido iniciada;

14º Passo - Decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias previstos o proprietário
deverá apresentar a comprovação do registro no cartório de imóveis, para fins de
lançamento cadastral;

15º Passo - No caso de aprovação do parcelamento e não registro dos lotes e


início das obras nos prazos estabelecidos, o ato do Executivo Municipal será revogado
não podendo ser revalidado sem novo processo de aprovação.

DEMAIS LEGISLAÇÕES APLICADAS:


MUNICIPAL
• Lei Complementar n° 389/2008 – Código do Meio Ambiente do Município de
Uberaba;
• Lei Complementar 359/2006 – Plano Diretor do Município de Uberaba;
• Lei Complementar 375/2007 – Parcelamento do solo urbano e os condomínios
urbanísticos no município de Uberaba e alterações;
• Lei Complementar 376/2007 – Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano e
alterações;
• Lei 9892/2005 – Cria a Área de Proteção Ambiental Municipal de Uberaba – APA
Rio Uberaba;
• Lei 10.876/2009 Complementar Institui o Sistema para a Gestão Sustentável de Resíduos
da Construção Civil e Resíduos Volumosos;

• Decreto 3185/2011 – Estabelece Diretrizes para Aprovação de Projetos de Infraestrutura


Básica, compreendido os Equipamentos Urbanos de Escoamento de Águas Pluviais,
Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água Potável para Implantação de
Parcelamento de Solo no Perímetro Urbano de Uberaba e dá outras providências.

ESTADUAL
• Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002 - Dispõe sobre as Políticas Florestais e de
Proteção à Biodiversidade no Estado de Minas Gerais;
• Decreto 44.844/2008 – Estabelece normas para o licenciamento ambiental e
autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas
de proteção e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos e
aplicação das penalidades;

FEDERAL
• Resolução CONAMA 369/2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade
pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a
intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente –
APP;
• Resolução CONAMA 302/2002 – Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso
do entorno;
• Resolução CONAMA 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil;
• Lei 4.771/65 – Código Florestal Brasileiro
• Lei 6.766/79 – Parcelamento do Solo e alterações.

Uberaba, 07 de dezembro de 2011.

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