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DECRETA:
I - Loteamentos, compreende:
a) loteamento padrão;
b) loteamento de chácaras;
c) loteamento residencial fechado;
d) loteamento empresarial fechado;
e) loteamento com fins sociais;
a) condomínio horizontal;
b) Condomínio vertical (acima de 02 (duas) unidades).
1º - A SEPLAN:
Identifica a localização do imóvel, classificando o Zoneamento e
Macrozoneamento e analisa a pretensão do requerente. Admitida a viabilidade do
parcelamento é feito um estudo do entorno (Master Plan), com análise através de
visita ao local, montagens com fotos aéreas e loteamentos em fase de
implantação/aprovação no entorno, estudo este que é encaminhado ao CODAU e
SEMAT, para subsidiar a elaboração de diretrizes específicas.
2º - A SEMAT:
Identifica a localização do imóvel e com o MAPA em mãos, faz uma vistoria no
local. No local, analisa e identifica as áreas ambientais e de interesse ambiental,
por meio de fotos, vídeos e coordenadas geográficas em UTM, com uso do
aparelho de GPS. Com essas informações coletadas no local e com as imagens
aéreas, faz um parecer técnico ambiental, que vai subsidiar a elaboração das
diretrizes ambientais específicas. O processo segue para análise e aprovação do
Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM e/ou do Conselho Gestor da
APA Rio Uberaba, quando se tratar de área situada na APA do Rio Uberaba.
Quando ocorre pedido de vista no processo de diretrizes ambientais por algum
membro do conselho ou o processo têm que ter a anuência prévia do Instituto
Estadual de Florestas – IEF, o prazo total é de 70 dias.
Observação: Em caso de intervenção em Área de Preservação Permanente – APP,
após análise e emissão de diretrizes da SEPLAN e CODAU, o
empreendedor/loteador ou seu representante legal, deverá protocolar o processo
administrativo específico de intervenção em APP, no balcão de protocolo da
prefeitura, solicitando as respectivas intervenções ambientais.
3º - O CODAU:
Avalia o empreendimento a ser implantado e define soluções e diretrizes para
abastecimento de água potável, tratamento de esgoto sanitário e indicação de
solução técnica para escoamento das águas pluviais;
1º Passo - PROTOCOLO:
Protocolar o processo, requerendo “Aprovação de Loteamento” para
empreendimentos novos ou de “Regularização de Loteamento”, para loteamentos
já aprovados anteriormente, habitados e não implantados em sua totalidade ou
ainda não registrados, no balcão de protocolo;
• Poderá ser protocolado apenas uma via dos projetos e memoriais, sendo que
no momento em que o Projeto atender todas as exigências, o
empreendedor será informado e deverá apresentar:
4º Passo - SEMIE:
A Prefeitura Municipal definirá por uma das modalidades abaixo, a ser oferecida em
garantia, onde o empreendedor deverá apresentar sua proposta:
Bem imóvel, localizado no Município de Uberaba no valor
equivalente a 150% (cento e cinqüenta por cento) do custo estimado para a
realização das obras e serviços;
Parte dos lotes destinados à alienação a particulares, no caso de
desmembramento e loteamento, ou parte das áreas vendáveis, no caso de
condomínio urbanístico horizontal de interesse social;
Fiança bancária;
Apólice de Seguro Garantia
5º Passo - SEMIE:
No momento em que o Projeto atender todas as exigências, o empreendedor será
informado e deverá apresentar as demais vias dos projetos;
7º Passo - PROGER:
A aprovação estará tecnicamente concluída, sendo o processo encaminhado à
Procuradoria Geral, para análise jurídica, com posterior envio ao Gabinete do
Prefeito;
8º Passo - GABINETE:
Assinatura do ato do executivo;
9º Passo - SEGOV:
Secretaria de Governo faz-se a publicação do mesmo;
10º Passo - Para solicitação da licença para o início das obras, o empreendedor
deverá requerer uma vistoria para verificação dos marcos de alinhamento e do
nivelamento na demarcação de lotes, áreas não edificantes e de preservação
permanente, bem como dos logradouros públicos, áreas verdes, áreas destinadas a
equipamentos comunitários e outras áreas de uso público, quando for o caso;
11º Passo - A licença para o início das obras só poderá ser emitida após a aprovação
do projeto, mediante decreto do Executivo e vistoria;
12º Passo - A licença para início das obras é válida pelo período de 01 (um) ano
prorrogável por mais 01 (um) ano, para novos empreendimentos;
13º Passo - O prazo de validade do ato do Poder Executivo relativo à aprovação do
projeto de loteamento é de 180 (cento e oitenta dias), contados, a partir da sua
publicação, o prazo da validade da licença para construir, no caso de condomínio
urbanístico, é o definido no Código de Edificações, sendo que o Alvará de Licença
para construção terá o prazo de validade proporcional as características da obra a
executar, não sendo superior a 02 (dois) anos, podendo ser revalidado, por igual
prazo, mediante solicitação do interessado, desde que a obra tenha sido iniciada;
14º Passo - Decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias previstos o proprietário
deverá apresentar a comprovação do registro no cartório de imóveis, para fins de
lançamento cadastral;
ESTADUAL
• Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002 - Dispõe sobre as Políticas Florestais e de
Proteção à Biodiversidade no Estado de Minas Gerais;
• Decreto 44.844/2008 – Estabelece normas para o licenciamento ambiental e
autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas
de proteção e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos e
aplicação das penalidades;
FEDERAL
• Resolução CONAMA 369/2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade
pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a
intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente –
APP;
• Resolução CONAMA 302/2002 – Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso
do entorno;
• Resolução CONAMA 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil;
• Lei 4.771/65 – Código Florestal Brasileiro
• Lei 6.766/79 – Parcelamento do Solo e alterações.