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Índice

Introdução...............................................................................................................................2

1. Enzimas..............................................................................................................................3

1.1. Classificação das enzimas...............................................................................................3

1.2. Factores que afectam a sua actividade das enzimas........................................................4

2. Glícidos e sua classificação................................................................................................5

a) Monossacarídeos................................................................................................................5

b) Dissacarídeos......................................................................................................................6

c)Polissacarídeos....................................................................................................................6

2.1. Metabolismo dos glícidos................................................................................................6

3. Lípidos (origem e metabolismo)........................................................................................7

3.1. Origem.............................................................................................................................8

3.2. Metabolismos dos lípidos................................................................................................8

a) Digestão lipídica.................................................................................................................9

b) Absorção lipídica...............................................................................................................9

c) Transporte dos Lípidos.....................................................................................................10

Conclusão.............................................................................................................................11

Bibliografia...........................................................................................................................12
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Bioquímica, o qual pretende-se


abordar sobre conteúdos que fazem parte do aprendizado desta cadeira, referente as enzimas
(em relação a sua classificação e factores que afectam a sua actividade); glícidos (sua
classificação e o metabolismo dos mesmos); lípidos (sua origem e metabolismo).

As enzimas são proteínas que, actuando como catalisadores na maioria das reacções
bioquímicas, baixam a energia de activação necessária para que se dê uma reacção química.

Os glícidos, também denominados hidratos de carbono, carbohidratos ou carbohidratos,


glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais
hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas.
São o grupo de moléculas existentes em sistemas vivos mais abundantes na terra.

Por sua vez, os lípidos ou mesmo gorduras são substâncias insolúveis em água. Estas
substâncias são produzidas tanto por animais bem como por plantas. Uma regra geral é que
todas as gorduras consistem de três moléculas de ácidos graxos com uma molécula de
glicerol, formando uma estrutura conhecida como triacilglicerol.

Portanto, para a descrição deste trabalho, ditou de várias consultas bibliográficas pela internet,
consultas no manual da cadeira de Bioquímica da UCM, e explicações dadas pela docente da
cadeira, que nortearam o trabalho. O trabalho em alusão está estruturado em introdução,
desenvolvimento do tema, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que


constituem os objectivos pelos quais se pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Descrever as enzimas em relação a classificação e os factores que afectam a sua


actividade;

 Descrever o metabolismo dos glícidos e a sua classificação;

 Descrever a origem e o metabolismo dos lípidos.


1. Enzimas

Segundo o autor do Modulo de Bioquímica da UCM, define as enzimas como sendo


proteínas que, actuando como catalisadores na maioria das reacções bioquímicas, baixam a
energia de activação necessária para que se dê uma reacção química. (Manual de Bioquímica
B0028 da UCM – CED/ 3º Ano).

Em sistemas vivos, a maioria das reações bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são
sequências de reações em que o produto de uma reacção é utilizado como reagente na reacção
seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma
concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias.

Para Helivania Sardinha dos Santos, autora do site https://www.biologianet.com/biologia-


celular/enzimas.htm, as enzimas são proteínas globulares especializadas que actuam
controlando a velocidade e regulando as reacções químicas do organismo. É importante
destacar que algumas moléculas de RNA, conhecidas como ribozimas, actuam como enzimas.
Estas ainda apresentam papel catalizador,  ou seja, actuam aumentando a velocidade das
reacções químicas.

1.1. Classificação das enzimas.

À medida que enzimas foram sendo descobertas, receberam nomes arbitrários. Como
exemplo, a lisozima recebeu o seu nome por ter a capacidade de fazer a lise da parede celular
de determinadas bactérias. Tendo nascido a necessidade de sistematizar os nomes das
enzimas, foi decidido atribuir nomes relativos aos substratos que catalisam e contendo a
terminação "ase". Por exemplo, a amilase catalisa a hidrólise do amido e as proteases
quebram ligações peptídicas. (Manual de Bioquímica B0028 da UCM – CED/ 3º Ano).

Segundo o site https://www.biologianet.com/biologia-celular/enzimas.htm, as enzimas podem


ser classificadas, segundo a União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular e de
acordo com o tipo de reacção que catalisam, da seguinte maneira:

 Classe 1. Óxido-redutases:  reacções de óxido-redução ou transferências de electrões


(íons hidreto ou átomos de H). Exemplos: desidrogenases e peroxidases.

 Classe 2. Transferases: reacções de transferências de grupos funcionais entre as


moléculas. Exemplos: aminotransferases e quinases.
 Classe 3. Hidrolases:  reacções de hidrólise, em que ocorre a quebra de uma molécula
em moléculas menores com a participação da água. Exemplos: amilase, pepsina e
tripsina.

 Classe 4. Liases:  reacções em que pode ocorrer a adição de grupos a duplas ligações
ou a remoção de grupos deixando dupla ligação. Exemplo: fumarase.

 Classe 5. Isomerase:  reacções em que ocorrem a formação de isómeros. Exemplo:


epimerase.

 Classe 6. Ligase:  reacções de síntese em que ocorre a união de moléculas com gasto
de energia, geralmente, proveniente do ATP. Exemplo: sintetases.

1.2. Factores que afectam a sua actividade das enzimas.

As enzimas podem ter sua actividade influenciada por alguns factores. Dentre esses  podemos
destacar a temperatura,  o pH e as enzimas reguladoras. (Manual de Bioquímica B0028 da
UCM – CED/ 3º Ano).

a) Temperatura: dentro de alguns limites a elevação da temperatura causa aumento na


velocidade de uma reacção catalisada enzimaticamente. Porém, a partir de
determinada temperatura, a velocidade da reacção diminui, em consequência da
desnaturação da enzima (a enzima perde suas propriedades). Cada enzima actua
melhor em uma faixa de temperatura característica - temperatura óptima, em que a
velocidade da reacção catalisada é máxima e sem desnaturação. A maioria das
enzimas humanas tem sua temperatura óptima na faixa de 37ºC. Bactérias que vivem
em fontes de água quente têm enzimas que possuem a temperatura óptima em torno
dos 80ºC; (Manual de Bioquímica B0028 da UCM – CED/ 3º Ano).

b) O pH: cada enzima tem seu pH óptimo de actuação, onde sua actividade é máxima. O
pH óptimo para a maioria das enzimas está em torno de 7, próximo ao neutro. Mas há
excepções: a enzima pepsina, produzida no estômago, actua com maior eficiência em
pH bem ácido; e a tripsina, que actua na digestão, actua em ambiente alcalino do
intestino com o pH ao redor de 8; (Manual de Bioquímica B0028 da UCM – CED/ 3º
Ano).
c) A Concentração de Substrato: quanto maior for a concentração de substrato no
meio, maior será a actividade enzimática, essa velocidade aumentará até atingir seu
máximo, que é dado pela saturação de enzima no meio. (Manual de Bioquímica B0028
da UCM – CED/ 3º Ano).

2. Glícidos e sua classificação.

Segundo o site https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato, os carbohidratos, glicídios, glícidos,


glicídios, glúcides ou hidratos de carbono, são compostos de função mista do tipo poliálcool-
aldeído ou poliálcool-cetona e outros compostos que, por hidrólise, dão poliálcoois-aldeídos
e/ou poliálcoois-cetonas. São as biomoléculas mais abundantes na natureza, constituídas
principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio, podendo apresentar nitrogénio,
fósforo ou enxofre na sua composição.

Para o manual de Bioquímica da UCM, diz que os glícidos, também denominados hidratos de
carbono, carbohidratos ou carboidratos, glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são moléculas
contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros
hidrolisáveis constituídos por tais moléculas.

Tanto o manual de Bioquímica, como o site https://www.todamateria.com.br/carboidratos-ou-


glicidios-o-que-sao/, classificam os glícidos em três categorias, são elas: Monossacarídeos,
Dissacarídeos, Polissacarídeos.

Assim, os monossacarídeos e os dissacarídeos são chamados de carboidratos simples (cadeias


simples) e os polissacarídeos de carbonos compostos (cadeias compostas). Contudo, essa
classificação dependerá da quantidade de átomos de carbonos presentes em suas moléculas.

a) Monossacarídeos.

Os monossacarídeos recebem o sufixo - ose, são eles basicamente os açúcares que apresentam


de 3 a 7 carbonos em sua estrutura sendo sua fórmula geral representada por (CH2O)n, no
qual o “n” significa o número de átomos de carbono.

Segundo o número de carbonos presentes, podem ser chamadas de Triose (3), Tetrose (4),
Pentose (5), Hexose (6) e Heptose (7). Os monossacarídeos que merecem destaque são: as
Pentoses (C5H10O5): Ribose e Desoxirribose, e as Hexoses (C6H12O6): Glicose, Frutose e
Galactose.
b) Dissacarídeos.

Os dissacarídeos, moléculas solúveis em água, são formados pela união de dois


monossacarídeos por meio de uma ligação denominada glicosídica. Nesse processo, chamado
de “Síntese por Desidratação”, ocorre a perda de uma molécula de água .

Os dissacarídeos mais conhecidos são: sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose +


galactose) e maltose (glicose + glicose). Desta maneira, a sacarose e a maltose são
encontradas nas plantas ou vegetais enquanto a lactose é encontrada no leite.

d) Polissacarídeos.

Os polissacarídeos, insolúveis em água, são polímeros de monossacarídeos, ou seja, são


moléculas grandes (macromoléculas) formados pela união de vários monossacarídeos. Neste
grupo, os carboidratos mais conhecidos são: a celulose, o amido, o glicogénio e a quitina.

2.1. Metabolismo dos glícidos.

O metabolismo dos glícidos fundamenta-se na respiração celular. Respiração celular é o


processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser
usada nos processos vitais. Ela pode ser de dois tipos, respiração anaeróbia (fermentação) e
respiração aeróbia. A respiração celular é o processo de obtenção de energia mais utilizado
pelos seres vivos. Na respiração, ocorre a libertação de dióxido de carbono, energia e o
consumo de oxigénio e ainda glicose, ou outra substância orgânica. A organela responsável
por essa respiração é a mitocôndria e o cloroplasto. (Manual de Bioquímica B0028 da UCM –
CED/ 3º Ano).

Do ponto de vista da fisiologia, o processo pelo qual um organismo vivo troca oxigênio e
dióxido de carbono com o seu meio ambiente é chamado de ventilação, respiração ocorre
apenas na célula, operação executada pela mitocôndria. (Manual de Bioquímica B0028 da
UCM – CED/ 3º Ano).

O mesmo manual, faz menção do ponto de vista da bioquímica, respiração celular é o


processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que possa ser
usada nos processos vitais. A respiração celular processa-se nas seguintes etapas: glicólise;
Ciclo de Krebs; Cadeia respiratória e Fosforilação oxidativa. O processo básico da respiração
celular é a quebra da glicose ou Glicólise, que se pode expressar pela seguinte equação
química:

C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia

3. Lípidos (origem e metabolismo).

As gorduras são substâncias insolúveis em água. Estas substâncias são produzidas tanto por
animais bem como por plantas. Há vários tipos de gorduras, mas cada tipo é uma variação de
alguma estrutura. Uma regra geral é que todas as gorduras consistem de três moléculas de
ácidos graxos com uma molécula de glicerol, formando uma estrutura conhecida como
triacilglicerol. (Manual de Bioquímica B0028 da UCM – CED/ 3º Ano).

São substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água e outros solventes polares e
alta solubilidade em solventes apolares. São geralmente conhecidos por gorduras e suas
propriedades físicas estão relacionadas com a natureza hidrofóbica das suas estruturas, sendo
todos sintetizados a partir de acetil-coA. (Manual de Bioquímica B0028 da UCM – CED/ 3º
Ano).

Segundo o site da https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido, conceitua lípidos


ou lipídios ou lipídeos como moléculas com um amplo grupo de compostos químicos
orgânicos naturais, que constituem uns dos principais componentes dos seres vivos, formados
principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio, apesar de também poder conter fósforo,
nitrogénio e enxofre, entre os quais se incluem gorduras, ceras, esteróis, vitaminas
lipossolúveis (como as vitaminas A, D, E, e K), fosfolipídios, entre outros.

Alguns lípidos são moléculas lineares ou curvadas e outros são compostos cíclicos. Podem
definir-se em linhas gerais, como moléculas relactivamente pequenas hidrófobas ou
anfipáticas. As hidrófobas podem dissolver-se em solventes apolares. As anfipáticas
apresentam uma parte polar e outra não polar, e podem dissolver no meio aquoso estruturas
como vesículas, lipossomas ou membranas. (https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido).

3.1. Origem

Presentes em diversos alimentos, de origem animal ou vegetal, as moléculas de gordura,


também chamadas lipídios ou lípidos, fornecem energia ao corpo humano, além de
contribuírem para a absorção de algumas vitaminas, entre outras funções orgânicas.
As principais fontes lipídicas de origem animal são carnes vermelhas e brancas, especialmente
a gordura da carne e pele de aves, ovos, leite e derivados, como manteiga, creme de leite,
iogurte e nata. Os lipídios também são encontrados em fontes vegetais como azeites e óleos
vegetais, como oliva, canola, soja, milho, coco, dendê, entre outros, margarinas, sementes
como castanhas, amêndoas, nozes, linhaça e frutas como coco e abacate. A falta desse
composto no nosso corpo pode resultar em raquitismo e o excesso em doenças
cardiovasculares.

3.2. Metabolismos dos lípidos.

O metabolismo lipídico ou metabolismo dos lipídios ocorre no fígado, estes lipídios são


provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica que é o tecido
adiposo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_lip%C3%ADdico).

Refere-se também à síntese e degradação de lipídios nas células. Esse metabolismo envolve a


decomposição ou armazenamento de gorduras (para obtenção e estoque de energia) e a síntese
de lipídios estruturais e funcionais, como os envolvidos na construção das membranas
celulares. O processo de síntese dessas gorduras se denomina lipogénese. A maioria dos
lipídios encontrados no corpo pela ingestão são triglicerídios e colesterol.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip%C3%ADdios#Digest%C3%A3o_lip
%C3%ADdica).

O metabolismo lipídico é frequentemente considerado como o processo de digestão e


absorção de gordura na dieta; no entanto, existem duas fontes de gorduras que os organismos
podem usar para obter energia: a partir de gorduras consumidas na dieta e dos estoques
lipídicos. Como os lipídios são moléculas hidrofóbicas, eles precisam ser solubilizados antes
que seu metabolismo possa começar. O metabolismo lipídico geralmente começa com
a hidrólise, que ocorre no sistema digestivo através de várias enzimas. O metabolismo lipídico
também ocorre nas plantas, embora os processos difiram em alguns aspectos, quando
comparados aos animais. Após a hidrólise, ocorre a absorção dos ácidos graxos nas células
epiteliais da parede intestinal. Nas células epiteliais, os ácidos graxos são empacotados e
transportados para o restante do corpo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip
%C3%ADdios#Digest%C3%A3o_lip%C3%ADdica).
a) Digestão lipídica

Acrescenta o mesmo site que a digestão é o primeiro passo para o metabolismo lipídico, onde
os triglicerídeos são decompostos a unidades de monoglicerídeos e ácidos graxos através de
enzimas lipases. A digestão das gorduras começa na boca através da digestão química pela
lipase lingual. O colesterol ingerido não é decomposto por essas lipases e permanece intacto
até que entre nas células epiteliais do intestino delgado.

Os lipídios continuam para o estômago, onde a digestão química continua através da lipase
gástrica e a digestão mecânica se inicia ( peristaltismo ). A maioria da digestão e absorção dos
lipídios, no entanto, ocorre quando atingem o intestino delgado. Enzimas do pâncreas (família
de lipase pancreática e lipase dependente de sal biliar) são segregadas no intestino delgado
para hidrólise dos triglicerídeos, juntamente com a digestão mecânica adicional, até unidades
individuais de ácidos graxos capazes de ser absorvidas pelas pequenas células epiteliais do
intestino. É a lipase pancreática que é a principal responsável pela hidrólise dos triglicerídeos
em unidades individuais de ácidos graxos livres e glicerol.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip%C3%ADdios#Digest%C3%A3o_lip
%C3%ADdica).

b) Absorção lipídica

O segundo passo no metabolismo lipídico é a absorção de gorduras. Os ácidos graxos de


cadeia curta podem ser absorvidos no estômago, embora a maior parte da absorção de
gorduras ocorra apenas no intestino delgado. Uma vez que os triglicerídeos são decompostos
a ácidos graxos e glicerol eles se agregam, juntamente com o colesterol, em estruturas
chamadas micelas .

Ácidos graxos e monoglicerídeos se difundem, então, através da membrana para o interior das
células epiteliais intestinais. No citosol das células epiteliais, os ácidos graxos e os
monoglicerídeos são recombinados novamente em triglicerídeos. No citosol das células
epiteliais, os triglicerídeos e o colesterol são empacotados em partículas maiores
chamadas quilomícrons, estruturas anfipáticas que transportam os lipídios digeridos. Os
quilomícrons viajam pela corrente sanguínea para entrar no tecido adiposo e em outros tecidos
do corpo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip%C3%ADdios#Digest
%C3%A3o_lip%C3%ADdica).
c) Transporte dos Lípidos

Devido à natureza hidrofóbica dos lipídios, triglicerídeos e colesteróis requerem proteínas de


transporte especiais conhecidas como lipoproteínas. A estrutura anfipática das lipoproteínas
permite que os triglicerídeos e o colesterol sejam transportados pelo sangue . Os quilomícrons
são um subgrupo de lipoproteínas que transportam os lipídios digeridos do intestino delgado
para o resto do corpo. As densidades variadas entre os tipos de lipoproteínas são
características do tipo de gordura que transportam. Por exemplo, as lipoproteínas de
densidade muito baixa ( VLDL ) transportam os triglicerídeos sintetizados pelo nosso corpo
e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) transportam o colesterol para os tecidos
periféricos. Várias dessas lipoproteínas são sintetizadas no fígado, mas nem todas se originam
desse órgão. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip%C3%ADdios#Digest
%C3%A3o_lip%C3%ADdica).

Conclusão

Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica (existem


também enzimas constituídas de RNA, as ribozimas), com actividade intra ou extracelular que
têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente
aconteceriam. Elas convertem uma substância, chamada de substrato, noutra
denominada produto, e são extremamente específicas para a reacção que catalisam.

Classificam-se de acordo com o tipo de reacção que catalisam, a destacar: classe 1 (Óxido-
redutases), classe 2 (Transferases), classe 3 (Hidrolases) classe 4 (Liases) classe 5 (Isomerase)
e classe 6 (Ligase). A sua actividade pode ser influenciada por alguns factores. Dentre esses 
podemos destacar a temperatura,  o pH e as enzimas reguladoras.

Glícidos são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou
cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas. Classificam-se em três
categorias, são elas: Monossacarídeos, Dissacarídeos, Polissacarídeos. O seu metabolismo é
dado pelo processo da respiração celular

As gorduras são produzidas por processos orgânicos em animais e plantas, fornecem energia
ao corpo humano, além de contribuírem para a absorção de algumas vitaminas, entre
outras funções orgânicas. Se formam pela união de três Ácidos Graxos com a glicerina (1-2-3
propanotriol). Os lípidos ou gordura, são encontrados em alimentos tais como: carnes gordas,
manteiga, queijo amarelo, leite integral e requeijão. A falta desse composto no nosso corpo
pode resultar em raquitismo e o excesso em doenças cardiovasculares.

O metabolismo das gorduras é feito no fígado, onde estes lipídios são provenientes dos
alimentos ingeridos e da reserva orgânica que é o tecido adiposo. Também pela síntese e
degradação nas células, envolvendo a decomposição ou armazenamento de gorduras (para
obtenção e estoque de energia) e a síntese de lipídios estruturais e funcionais, como os
envolvidos na construção das membranas celulares.

Bibliografia

Arlindo Elisio Pedro Supinho. Manual de Bioquímica (B0028). Curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia - 3ºAno, CED-UCM. Moçambique - Beira;
Helivania Sardinha dos Santos. “Enzimas” Biologianet.com. Disponível em:
https://www.biologianet.com/biologia-celular/enzimas.htm, Acesso em 29 de Junho de
2021,pelas 20:20;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato, Acesso em 29 de Junho de 2021,pelas 20:30;

https://www.todamateria.com.br/carboidratos-ou-glicidios-o-que-sao/, Acesso em 29 de Junho


de 2021,pelas 20:35;

https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido, Acesso em 29 de Junho de 2021,pelas 20:45;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo_dos_lip%C3%ADdios#Digest%C3%A3o_lip
%C3%ADdica, Acesso em 29 de Junho de 2021,pelas 20:55.

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