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ROTAS
CICLOTURÍSTICAS
2022
FICHA TÉCNICA
Pesquisa e apoio: Ana Carolina de Oliveira Paula, Andrew Adriano Kostiuk e Mariana
Melendes de Brito - Paraná Projetos
Apoio:
Albert Einstein
CICLOTURISMO 03
ROTAS CICLOTURÍSTICAS 06
PERFIL DO CICLOTURISTA BRASILEIRO 09
O CICLOTURISMO AUXILIA NA PRIOMOÇÃO DA SAÚDE? 11
GLOSSÁRIO 41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43
02
APRESENTAÇÃO
OOcicloturista
cicloturistafrequenta
frequentalocais
locaisfora
foradas
dasrotas
rotasconvencionais
convencio- do Em relação ao perfil dos
turismo
nais e pela própria
do turismo naturezanatureza
e pela própria mais lenta dolenta
mais seu deslocamen
do seu passeios de bicicleta realizados
to, costuma permanecer mais dias
deslocamento, costuma permanecer mais dias que umque um turista comum, sem pernoite, 66% dos
portantoturista comum, portanto gasta seu dinheiro de forma mais de
gasta seu dinheiro de forma mais distribuída, beneficiando cicloturistas realizam estes
forma capilar a economia
distribuída, local do
beneficiando demunicípio (Clube
forma capilar de Cicloturismo
a economia local do passeios tanto no local de
Brasil, 2018).
do município (Clube de Cicloturismo do Brasil, 2018). Para uma
Para entender o perfil do cicloturista, foi utilizada residência, quanto nos locais para
pesquisa desenvolvida em 2018 intitulada “O Cicloturista Brasileiro” do os quais viajam.
entender o perfil do cicloturista, foi utilizada uma pesquisa
Observatório do Cicloturismo, Núcleo de Planejamento Estratégico de
desenvolvida em 2018 intitulada “O Cicloturista Brasileiro”
Transportes e Turismo (PLANETT) em parceria com o Clube de Localidade que realiza estes passeios
do Observatório do Cicloturismo, Núcleo de Planejamento
Cicloturismo do Brasil e a Bike Anjo, e a seguir destacam-se os principais
Estratégico
resultados. de Transportes
Importante ressaltar quee Turismo
todos os (PLANETT)
gráficos em aquiparce-
propostos 66% Ambos
ria com odos
são adaptações Clube de Cicloturismo
resultados apontados dopela
Brasil e a Bike Anjo, e a
pesquisa. os casos
seguir destacam-se os principais resultados. Importante
ressaltar
Para os gastosque todos
diários poroscicloviagem
gráficos aqui parapropostos
a maioriasão
dosadapta-
cicloturistas
(44,8%)ções
ficamdosemresultados
torno deapontados
R$100,00pela pesquisa: e para os gastos
a R$249,99,
totais por cicloviagem, foi visto que a maioria dos cicloturistas (20,3%)
gasta em média entre R$ 1.000,00 e R$ 1.999,99. 31%
Locais de
3%
residência
Gastos diários por cicloviagem Locais que viaja
Organização própria
e autoguiada
35,4% Entre 50 e 75 km
(km por dia)
11
Sim, há evidências de que a atividade física e o ambiente natural, bem como o turismo
de natureza se associam ao bem-estar mental, físico e social. O objetivo desta seção é
elencar resultados consolidados de estudos científicos que apontam aspectos desta
atividade como potencialmente promotores de saúde, bem como as políticas públicas no campo
da saúde envolvidas com o tema e como o Cicloturismo pode contribuir para o alcance de metas
estabelecidas nestas políticas (FREITAS, 2020; MATSUDO, MATSUDO E BARROS NETO,
2000; SILVEIRA E KUHNEN, 2019).
A prática regular de atividade física está entre uma das coisas mais
importantes que as pessoas podem fazer para melhorar a sua saúde, no
sentido mais amplo, incluindo aspectos individuais e coletivos, devendo ser
encarada como um direito que impacta no desenvolvimento humano
(BRASIL, 2021).
1
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
2
aspectos legais e de segurança, entre outras. Os
elementos mencionados podem compor um
Estudo de Viabilidade Técnica (EVT). Trata-se
de uma ferramenta de apoio largamente
utilizada em processos de planejamento, em
diversas áreas técnicas, que tem por objetivo
verificar a relevância e a viabilidade de uma
proposta, a fim de dar continuidade ou não à
mesma. Os conceitos de EVT são diversos e
podem ser adaptados a cada área técnica. No
caso deste manual, o EVT permeia sobretudo as
etapas 1 e 2, a serem detalhadas na sequência.
3
Para melhor entendimento, assimilação do
conteúdo e organização dos trabalhos,
propõe-se que o processo seja dividido em três
etapas, descritas a seguir:
16
atores locais
instrumentos de planejamento municipal
aspectos geográficos
serviços e atrativos
sistema viário
Atores locais
Serviços e Atrativos
Atrativos:
Serviços:
Sistema viário
Serviços de hospedagem (hotéis, pousadas, Neste ponto a leitura é dirigida às diversas vias
campings, cama & café, etc); que conectam o município, sejam as vias urbanas,
Serviços de alimentação (restaurantes, que cruzam a sede urbana e distritos ou rurais. São
elas:
lanchonetes, padarias, café rural);
Comércio (mercados, mercearias, armazéns, lojas
de conveniência); Urbanas: ruas, avenidas, bulevares, ciclovias
e ciclofaixas (malha cicloviária) etc
Postos e Unidades de Saúde;
Rurais: rodovias, federais, estaduais ou
Oficinas, borracharias e postos de gasolina; municipais, estradas vicinais, trilhas, etc
Serviços de orientação turística (postos de
atendimento, centros de informações).
Aqui faz-se necessário uma atenção
diferenciada na leitura do ambiente urbano e rural.
No ambiente urbano é necessário considerar a
infraestrutura cicloviária existente ou projetada,
Para a primeira etapa de planejamento, sugere-se pois a rota cicloturística pode interceptar a sede
um mapeamento dos principais serviços e atrativos urbana e utilizar trechos da ciclovia e/ou
do município de forma ampla, sem restrições. ciclofaixas existentes. No caso do município não
Trata-se de uma primeira leitura integrada dos possuir malha cicloviária e não possuir previsão de
elementos relacionados com o espaço físico implantação sugere-se que a rota cicloturística,
territorial. Nesta etapa é importante tentar mapear neste trecho urbano, se utilize de vias com pouco
ao máximo a quantidade de serviços e atrativos que tráfego de veículos e com largura suficiente para o
possam ser interessantes ao cicloturista. Após esse compartilhamento com bicicletas, com a
primeiro levantamento, parte-se para a segunda possibilidade de instalação de ciclofaixas
etapa do planejamento, explicada no próximo posteriormente. Reitera-se a necessidade de
capítulo, quando serão realizadas as visitas in loco. consultar as diretrizes dos instrumentos de
planejamento municipal vigentes.
SEGUNDA ETAPA -
CHECAGEM E ANÁLISE
AJUDA ATRAPALHA
S W
(organização)
INTERNA
FORÇAS FRAQUEZAS
O T
(ambiente)
EXTERNA
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
A aplicação da matriz FOFA pode ser realizada de maneira conjunta, com os técnicos
municipais e os atores locais, a partir das informações levantadas na etapa 1, de forma
que o planejamento possa ser realizado de maneira colaborativa. Sugere-se que essa
construção seja feita em conjunto, em vista de trazer contribuições a partir de uma
visão técnica e profissional, mas também trazendo pontos levantados pelos atores e
comunidades para que assim o planejamento da rota contemple o município como um
todo e o processo torne-se ainda mais integrado e colaborativo.
25
Traçado preliminar
Pontos de atenção
específica do planejador
Comunidades que
optaram por não
participar
Comunidades que
optaram por participar
26
sede urbana;
distritos A, B, C, D, E e F.
TERCEIRA ETAPA -
TESTE E PROPOSIÇÃO 1. Realização do teste junto ao traçado proposto
com os participantes convidados: os
Com a rota cicloturística pré definida parte-se cicloturistas e imprensa vão testar o percurso e
para a terceira etapa que é o detalhamento da
experimentar os serviços. Os prestadores de
proposta . Nessa etapa propõe-se testar o traçado
preliminar realizando uma simulação da atividade serviços vão receber os cicloturistas em suas
cicloturística com representantes diversos, tais propriedades/estabelecimentos;
como: prestadores de serviços, cicloturistas,
imprensa, técnicos, de forma que ao final, seja 2. Avaliação por parte dos usuários
aplicada uma avaliação escrita (google forms, por (cicloturistas, imprensa) e por parte dos
exemplo) com os participantes.
prestadores de serviços
O objetivo do teste é avaliar, na prática, 2 interessados/comunidades;
questões:
3. Ajustes e melhorias a partir das avaliações;
O teste possibilita que o traçado preliminar 9. Termo de adesão e/ou aptidão (desejável);
(protótipo) tenha as características mais próximas
da versão final, sendo possível realizar melhorias
10. Lançamento da rota em evento público;
antes do lançamento da rota.
CICLO O/
TURIS R D E SERVIÇ
TA ADO R
TÉCNICO PREST REENDEDO
EMP
QUEM É:
Usuário final da rota, o futuro
cliente. Podem percorrer de QUEM É:
forma individual ou em Profissional capacitado para QUEM É:
grupo, como os grupos de atuar no planejamento, Prestadores de serviços e
pedal. implementação e gestão da comerciantes (negócios
rota. locais) presentes ao longo
da rota.
O QUE FAZ:
É a avaliação do consumidor, O QUE FAZ:
seu papel será o de percorrer Coordenação e facilitação do O QUE FAZ:
e avaliar a rota com o olhar processo; estudo e Atendimento ao
crítico construtivo sobre o proposição de programas cicloturista; prestação dos
trajeto, paisagem, condições municipais; sugestão de serviços, apresentação das
da via, aspectos da projetos de leis; vivências e produtos;
segurança, serviços e normatização das atividades; avaliação da experiência;
atrativos, experiência da promoção das capacitações; proposição de
atividade. articulação para a melhorias/ajustes no seu
viabilização das intervenções empreendimento e na rota.
físicas; avaliação e
monitoramento.
30
MEI
O AC
/ ADÊ
/ B LOGS MIC
O
COM ENSA ÃO
UNI
DAD IMPR UNICAÇ
E CO M QUEM É:
S
Professores, pesquisadores, alunos de
graduação e pós graduação
QUEM É:
envolvidos com cursos ou temas
Jornalistas, blogueiros,
QUEM É: como: Turismo, Empreendedorismo,
imprensa, cicloativistas,
Comunidades presentes ao Design, Ciências Agrárias,
todos voltados aos
longo do traçado Desenvolvimento Sustentável,
temas relativos ao
preliminar. Mobilidade Urbana, Educação Física
turismo, cicloturismo,
entre outros.
ciclomobilidade e
grupos de pedal.
O QUE FAZ:
Contribuição na reflexão O QUE FAZ:
sobre os impactos Podem colaborar com os Técnicos e
O QUE FAZ:
positivos e negativos para outros envolvidos nas etapas de
Avaliação da rota;
o município; proposição de planejamento, pesquisa e articulação
sugestão de melhorias;
sugestões e melhorias; para a criação da rota, realizar
divulgação da rota em
indicação de como as pesquisas que avaliem e acompanhem
seus canais e mídias
comunidades podem o desenvolvimento funcionamento da
sociais, apoio no
ampliar a participação no rota e ainda oferecer cursos de
engajamento de
processo. capacitação para os diversos atores
parceiros para a rota.
envolvidos no processo em suas várias
fases como: planejamento, gestão e
avaliação.
31
32
INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA
to
segurança do cicloturista e dos demais usuários da via. No
desenvolvimento deste tema utilizaremos como
r fo
referência principal, o Volume VIII – Sinalização
Cicloviária, do Manual Brasileiro de Sinalização de
tira
Trânsito, elaborado pela Câmara Temática de Engenharia
de Tráfego e Sinalização de Trânsito, ligada ao Conselho
Nacional de Trânsito – CONTRAN. Segundo este
documento o termo “infraestrutura cicloviária” é
entendido por “espaços sinalizados destinados à Ciclovia em Curitiba. Créditos: Paraná Projetos
circulação de bicicletas, de forma exclusiva e/ou
compartilhada, isoladas ou em redes, áreas de
estacionamento e parada, pontos de apoio e outros”. Ou Para a definição da infraestrutura cicloviária
seja, todo o conjunto de infraestrutura necessário para recomenda-se que, além de considerar as diretrizes e
dar suporte a rota cicloturística composto por ciclovia, ações propostas nos instrumentos de planejamento
ciclofaixa, espaços compartilhados, sinalização e outros. municipais existentes, a equipe técnica responsável
pelo planejamento da rota cicloturística considere a
elaboração de um projeto técnico de infraestrutura
Ciclovia: “pista própria destinada à cicloviária. Este projeto pode ser elaborado por equipe
circulação de ciclos, separada fisicamente própria das prefeituras municipais ou consultoria
especializada. Importante considerar a participação da
do tráfego comum, conforme dispõe o
comunidade na elaboração do mesmo e o
Anexo I do CTB” (CONTRAN, 2021);
envolvimento de outras áreas da Prefeitura Municipal.
Ciclofaixa: “parte da pista de rolamento
destinada à circulação exclusiva de ciclos, O projeto deve conter, além da indicação do traçado
delimitada por sinalização específica” da rota cicloturística, o detalhamento dos pontos de
(CONTRAN, 2021); interseção e cruzamentos, proposição de materiais,
Espaços compartilhados sinalizados: medidas de moderação de tráfego, formas de proteção
calçada, canteiro, ilha, passarela, passagem dos cicloturistas e sinalização horizontal e vertical,
subterrânea, via de pedestres, faixa ou entre outros, culminando na elaboração de uma
pista, sinalizadas, em que a circulação de planilha de custos. A elaboração de um bom projeto,
bicicletas é compartilhada com pedestres devidamente alinhado com as percepções da
ou veículos criando condições favoráveis comunidade e em consonância com os critérios
para sua circulação (CONTRAN, 2021). técnicos vigentes, é um importante instrumento no
planejamento das ações da Prefeitura Municipal.
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Projeto Geométrico: com o uso de normas A sinalização especial pode, além de orientar o
técnicas constantes de manuais cicloviários, cicloturista durante o trajeto, fornecer informações
uso de normas presentes em documentos que importantes sobre o percurso da rota (altimetria,
mencionam as boas técnicas presentes na localização, etc), indicar e informar sobre os atrativos
Engenharia de Tráfego e demais documentos da região, difundir conhecimento sobre o patrimônio
orientativos aprovados pelo CONTRAN; existente e integrar o usuário com o meio
Projeto de Sinalização: este projeto deverá ser contribuindo, desta forma, para o fortalecimento da
produzido sobre o projeto geométrico identidade da rota e desenvolvimento da atividade
previamente lançado. Devem ser utilizadas as turística. Essa sinalização é muito particular de cada
normas técnicas constantes no Código de circuito/rota cicloturística portanto pode apresentar
Trânsito Brasileiro – revisões e inclusões de informações do próprio trecho, indicando pontos de
Sinalização Cicloviária apresentadas e início, meio e fim do percurso, bem como placas
aprovadas pelo CONTRAN. indicativas da quilometragem que o cicloturista se
Planilhas de Custos: devem ser organizadas encontra.
planilhas dos custos de todos os itens
constantes do estudo/trabalho.
O QUE É
Sociedade de natureza privada, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e
financeira tendo sua sede administrativa no município de Águas da Prata (SP).
O QUE FAZ
Instituição juridicamente responsável pelo desenvolvimento, ordenação e
planejamento do produto, assim como detentor do registro da marca e da
propriedade intelectual vinculada a mesma, esta contribui para o desenvolvimento
econômico e social das cidades integrantes do percurso, de modo que os viajantes
usam dos serviços de alimentação e hospedagem em cada parada do percurso, além
de propiciar a integração cultural entre os habitantes dos municípios e os peregrinos
que realizam o Caminho, vindos de todas as partes do Brasil e do mundo.
51 municípios paulistas e
OBJETIVOS QUEM FAZ PARTE 21 municípios mineiros.
Gerais
• Promoção de atividades de finalidade pública e social; ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
• Resgate da cultura regional brasileira; Deliberativo
• Defesa e conservação dos patrimônios históricos;
• Promoção e incentivo da participação no Delibera sobre atos, propostas, demandas, orçamentos, aquisição,
desenvolvimento da orientação e execução dos alienação ou oneração de bens, exclusão de associados
projetos regionais culturais, turísticos, sociais, inadimplentes e sobre o Relatório Anual da Diretoria além de que
ambientais e educacionais. propõe a criação ou alteração no Regimento Interno, Regimento
Eleitoral e Código de Ética.
Específicos
• Traçar, manter e dar máxima visibilidade à trilha do Diretoria Executiva
Caminho;
• Manter o intercâmbio entre as associações nacionais e Elabora o Relatório Anual, o Demonstrativo de Resultados, o
internacionais que pretendem divulgar os potenciais orçamento, as receitas e despesas, auxilia na composição do
turísticos das regiões de interesse do Caminho da Fé; quadro de funcionários, promove maior colaboração interagindo
• Produzir e comercializar produtos e serviços com a com outras instituições, além de propor alteração ou expansão
marca “Caminho da Fé”. das trilhas do Caminho da Fé, anexando ou excluindo municípios,
coordenando e supervisionando o funcionamento operacional do
Caminho.
COMO SE MANTÉM
Conselho Fiscal
• Financiamento de Projetos;
• Taxas de adesão de prefeituras e demais Examina os livros fiscais e contábeis, a documentação de receita e
associados; despesa, além de emitir parecer conclusivo sobre questões do
• Patrocínio de marcas; Relatório Anual de Atividades, sobre a prestação de contas e o
• Doações e contribuições; balanço geral, como também leva ao Conselho Deliberativo e a
• Souvenirs. Diretoria Executiva eventuais equívocos.
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DESTINO TURÍSTICO - local, cidade, região ou país para onde se MALHA CICLOVIÁRIA - é constituída pelas intervenções viárias
movimentam os fluxos turísticos. Programa de Regionalização do Turismo: dedicadas à circulação exclusiva ou não de bicicletas. São
módulo operacional 1 (MTur, 2007). compostas por ciclovias, ciclofaixas, calçadas compartilhadas,
ciclorrotas, bicicletários e paraciclos (CET/SP).
ECOTURISMO - segmento da atividade turística que utiliza, de forma
sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e MALHA RODOVIÁRIA - é caracterizada por um conjunto de vias,
busca a formação de uma consciência ambientalista através da elas são classificadas e hierarquizadas de acordo com sua
interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações. funcionalidade dentro de um padrão urbanístico. A função
Segmentação do Turismo: marcos conceituais (MTur, 2006). principal das vias é a mobilidade das modais de transporte
rodoviário e do tráfego veicular. (ACADEMIA DA LOGÍSTICA,
EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS - Conjunto de edificações, 2019)
instalações e serviços indispensáveis ao desenvolvimento da
MITIGAÇÃO - Medidas que visam reduzir danos, prejuízos ou os
atividade turística. Incluem os meios de hospedagem, serviços de
efeitos nocivos de algo (DICIO, 2022).
alimentação, entretenimento, agenciamento, informações e outros
serviços turísticos. Anuário Estatístico de Turismo 2017: ano base PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em
2016 (MTur, 2018). desnível aéreo, e ao uso de pedestres (CTB).
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PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural TURISMO DE AVENTURA - movimentos turísticos decorrentes da prática
(CTB). de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo.
Segmentação do Turismo: marcos conceituais (MTur, 2006).
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de
veículos, identificada por TURISMO RURAL - atividades turísticas desenvolvidas no meio rural,
elementos separadores ou por diferença de nível em relação às comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e
calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais (CTB). serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da
comunidade. Segmentação do Turismo: marcos conceituais (MTur, 2006).
PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao
lado ou suspensos sobre a TRÁFEGO - Movimento ou fluxo de veículos, no trânsito (MICHAELIS,
pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, 2022).
eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas
pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais
(CTB). nas vias terrestres (CTB).
POTENCIAL TURÍSTICO - Elementos naturais e/ou antrópicos VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,
(aqueles alterados pelo homem) passíveis de aproveitamento compreendendo a pista, a
turístico. Manual para o Desenvolvimento e a Integração de calçada, o acostamento, ilha e canteiro central (CTB).
Atividades Turísticas com Foco na Produção Associada (MTur,
2011). VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos
PRODUÇÃO ASSOCIADA AO TURISMO - Qualquer produção lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível (CTB).
artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos
naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à
capazes de agregar valor ao produto turístico. São riquezas, circulação pública,
valores e os sabores brasileiros. É o design, o estilismo, a situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem
tecnologia: o moderno e o tradicional. É ressaltar o diferencial do imóveis edificados ao longo de sua extensão (CTB).
produto turístico para incrementar sua competitividade. Manual
para o Desenvolvimento e a Integração de Atividades Turísticas VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à
com Foco na Produção Associada (MTur, 2011). circulação prioritária de pedestres (CTB).
CONCICLO - Conselho Paranaense de Ciclomobilidade. Apresentação. SEBRAE. Destinos locais e atividades ao ar livre são tendências
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b0105627a3a710VgnVCM100000d701210aRCRD#:~:text=Seg
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