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LIVRO DE ELEITORES DA LAGUNA, ANO 1890 [1]

 15º  QUARTEIRÃO [2]

NºORD.     NOME            IDADE     FILIAÇÃO   EST.CIV.     PROF.  DATA
QUALIF.     OBS.

 379  Antônio Martins Simões[3], 39ª, Custódio Martins Simões, cas., lavrador, 10-
4-1890, eleitor Antigo;

 380  Antônio Urbano Silveira Goulart, 25 a, Urbano Silveira Goulart [4], cas.,


lavr., 17-4-1890, alistado. s/conhecimento?

 381 Antônio Cardoso de Aguiar[5], 25 anos, Joaquim Cardoso d’Aguiar [6], cas.,
lavrador, 19-4-1890;

 382 Constantino Cardozo d’Aguiar, 25 a, Manoel Cardoso d’Aguiar [7], cas.,


lavrador, 19-4-1890;

 383 Custodio Jeremias da Costa Loreto, 22 a, Jeremias Costa Loreto, cas.,


lavrador, 19-4-1890;

 384 Christovão Antonio de Souza, 32, Manuel Rodrigues Baralhote, casado,


lavrador, 21-4-1890;

 385 Eduardo Jeremias da Costa, 29, Jeremias da Costa Loreto,  solteiro, lavrador,


19-4-1890;

 386 Joaquim Cardoso d’Aguiar,  66,Constantino da Costa Rodrgues, cas.,


lavrador, 10-4-1890, eleitor antigo;

387 José da Costa Rodrigues [8], 61, Constantio da Costa Rodrigues, casado,
lavrador, 10-4-1890, eleitor antigo;

388  João Martins Simões, 53, José Martins Simões [9], casado, lavrador, 10-4-
1890, eleitor antigo;

389 João Paulo Max-Baier ou Bauer[10], 32 anos, Roberto Baier, casado,


engenheiro da Estrada de Ferro, 13-4-1890.  alistado pelo Dec. De 22-março –
1890;

390 Josino Cardozo d’Aguiar [11], 24, Joaquim Cardoso de’Aguiar, solteiro,
lavrador,  17-4-1890, alistado s/ conhecimento?

391 José Custódio Martins, [12], Custódio Martins Simões [13], casado, lavrador,
19-4-1890;

 392 João Cardoso de Aguiar [14], Manuel Cardoso d’Aguiar, solteiro, lavrador, 19-
4-1890;
 393 Manoel Cardozo d’Aguiar[15], 28, Joaquim Cardozo d’Aguiar, casado,
lavrador, 21-4-1890;

 394 Pedro Isidoro de Bottencourt [16], 18, João Isidoro de Bittencourt,


negociante, 26-4-1890;

395 Raphael Martins Simões [17], 48 anos, José Martins Simões, casado,
lavradorm 19-4-1890.

 Luís César Nunes

Tubarão/SC

Ps:  não revisei, sujeito a erros de digitação e reparos.

 [1] Livro depositado na “Casa Candemil”, Arq. Histórico da Laguna;

 [2] refere-se a Larangeiras,  lugar de meus ancestrais maternos;

 [3] meu bisavô, num apontamento da Família Martins Simões, constei erroneamente que
Antônio Martins Simões era filho de José Martins Simões, mas não era neto;

 [4] esses Goulart, originários da ilha do Faial, Açores/PT, estavam entrelaçados no entorno da
lagoa do Imaruí, com descendentes de José da Costa Rodrigues e, deste,também com os
descendentes do Francisco Cardoso de Aguiar e Matheus Cardoso de Aguiar, da Ilha Terceira,
Açores;

 [5] Antônio é meu tioavô,  C/c Dorvalina Martins Simões, também minha tiavó, por outro lado,;
Joaquim, meu bisavô, este casado com Rosa da Silva, ligada a linhagem do Manoel Pereira da
Silva, ancestral materno do Alm. Jesuíno Lamego Costa, 2º Barão da Laguna;

 [6] meu bisavô, Tronco de Matheus C. Aguiar e José da Costa Rodrigues, terceirenses;

 [7] descendentes do Tronco do Francisco Antônio Cardoso de Aguiar, um dos 5 irmãos


terceirenses, nascidos em Santo Antônio do Porto do Judeu, irmão de: João,  Matheus, José e
Manoel e de um pardo, cujo nome se não me engano, de nome Tiago nascido na Lagoa da
Conceição, casado no Desterro com mulher de Viamão;

 [8] José leva o sobrenome paterno, enquanto Joaquim C. Aguiar leva o materno;

 [9] existiram dois José Martins Martins, o júnior faleceu por volta de 1853 enquanto o genitor
faleceu em 1886, o mais velho meu 4º avô é nascido na aldeia da Ribeira, em São João da Foz do
Sousa, Bispado do Porto e atualmente no concelho de Gondomar/PT, migrou aproximadamente
por volta de 1808, era alfabetizado, meu último antepassado que migrou para o Brasil, foi
casado por duas vezes, com duas irmãs a primeira Joaquina e a segunda  Iria, casou-se na
Laguna em 1814, com  a 2ª por volta de 1820, tem descendência antiga em Cananéia/SP;
 [10] pessoa estranha as raízes portuguesas, paulista e açorianas do lugar.  A Estrada de Ferro
Dona Thereza Chistina, fora inaugurada por volta de 1884,  em 1887 por uma grande enchente
catastrófica fora destruídas todas as pontes [ferroviárias] sobre o rio Tubarão, naquela época só
existia o ramal no vale do rio Tubarão, não existia o do Criciúma/Araranguá e nem o de
Urussanga.  Entre Larangeiras e Bananal existe um forte obstáculo natural que por duas vezes
foi cortado o morro, que merecia um túnel, chamado pelos locais de Corte Grande.  Tudo isso
para dizer que não sei por que um engenheiro estava domicliado nas Laranjeira, lá nunca existiu
estação. Será que era casado com alguém do lugar?

[11] meu tioavô, tenho o título eleitoral dele, foi inventariante  da mãe Rosa da Silva;

[12] tiobisavô;

[13] trisavô, filho de José, casou-se em Tubarão, a mãe deste descente do Tronco do Thomaz
Fernandes de Oliveira, ancestral  de muitos Oliveira no Sul do Brasil, tem origem em Vila Nova
da Gaia, Bispado do Porto, na foz do rio Douro, do outro lado da cidade do Porto/PT;

[14] esse ramo não o esmiucei, poderia em tese ser descendente do tronco do Francisco A.
Cardoso de Aguiar como do Matheus C. Aguiar, mas fico com a hipótese  de ser do Matheus, pois
– salvo o Constantino Cardoso de Aguiar, que vão ter uma ramificação maior em Pescaria Brava,
Siqueiro, Camboim[atual  Carreiras], Sertão do Capivari, Ilhota, Samambaia, os 3 últimos em
Capivari de Baixo/SC, Gravatal/SC e Sertão dos Correias este em Armazém/SC.  Os demais
têm  descendência no casal Constantino da Costa Rodrigues e Maria Tereza  de Jesus [Cardoso
de Aguiar];

 [15] outro tioavõ;

 [16] pode ser cunhado do Constantino Cardoso de Aguiar, tronco do Fco. A. Cardoso de Aguiar,
é necessário compulsar o inventário do Manuel Cardoso de Aguiar, ancestral da Zelce;

 [17] tiobisavô;

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