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ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO

APLICAÇÃO: 12 DE ABRIL DE 2023.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA MECÂNICA

ESPELHO DA RESOLUÇÃO DO 1º EXERCÍCIO ESCOLAR COLEGIADO

QUESTÃO 1) Um carro de montanha-russa tem massa de 1200 kg quando está lotado. Quando
o carro passa pelo alto de uma elevação circular com 18 m de raio, a velocidade escalar se
mantém constante. Nesse instante, quais são (a) o módulo FN e (b) o sentido (para cima ou
para baixo) da força normal exercida pelo trilho sobre o carro se a velocidade do carro é v = 11
m/s? Quais são (c) FN e (d) o sentido da força normal se v = 14 m/s?
R-
Pela 2ª Lei de Newton, no ponto mais alto:
Fr = m x acp  Fr = P – Fn,a
Pela 2ª Lei de Newton, no ponto mais baixo:
Fr = m x acp  Fr = Fn,a – P
Definição de aceleração centrípeta: acp=mv²/R
No ponto mais alto: m x acp = P – Fn,a  Fn,a = P - macp = m (g – v²/R) = 1200 (9,81 – 11²/18)
Fn,a =3.705,33 N  Fn,a =3,71 kN (a)
Sentido para cima, conforme figura (b)
Fn,a = m (g – v²/R) = 1200 (9,81 – 14²/18) = -1.294,67 N  Fn,a = - 1,29 kN (c)
Como o valor calculado é negativo, o sentido da força normal é para baixo (d)

QUESTÃO 2) Uma força conservativa F(x) age


sobre uma partícula de 2,0 kg que se move ao
longo de um eixo x. A energia potencial U(x)
associada a F(x) está plotada ao lado. Quando a
partícula está em x = 2,0 m, a velocidade é −1,5
m/s. Qual é (a) o módulo e (b) qual o sentido de
F(x) nessa posição? Entre que posições (c) à
esquerda e (d) à direita a partícula se move? (e)
Qual é a velocidade da partícula em x = 7,0 m?
R-
Pela equação de curvas de energia potencial temos que F(x) = -dU(x)/dx
Em x= 2,0 m  Compreende a descida entre x = 1,0 m e x = 4,0 m, logo o negativo da
inclinação dessa reta é o valor da F(x) = - tg ϴ = - [U(4) – U(1)]/ (4-1)
Tomando os valores do gráfico: U(4) = -17 J e U(1) = -3 J, logo F(x) = - [-17 + 3] / (4-1) = 4,67N
Logo, |F(x)| = 4,67 N (a)
Como F(x) é positivo, logo a Força é no sentido do eixo x (b)
Para verificarmos as posições limite, é necessário saber qual o valor de energia mecânica
total do movimento dado no ponto em 2,0m
No gráfico, U(2) = -7 J e K(2) = mv²/2 = 2 x (-1,5)²/2 = 2,25 J, logo K(2) = -7 + 2,25 = -4,75J
Observando o gráfico, temos os pontos mais à esquerda com x = 1,5m (c) e x = 14,0 m (d)
QUESTÃO 3) “Relativamente” é uma palavra
importante. Na figura ao lado, o bloco E, de massa
mE = 1,00 kg, e o bloco D, de massa mD = 0,500 kg,
são mantidos no lugar com uma mola comprimida entre os dois blocos. Quando os blocos são
liberados, a mola os impulsiona e os blocos passam a deslizar em um piso sem atrito. (A mola
tem massa desprezível e cai no piso depois de impulsionar os blocos.) (a) Se a mola imprime ao
bloco E uma velocidade de 1,20 m/s relativamente ao piso, que distância o bloco D percorre
em 0,800s? (b) Se, em vez disso, a mola imprime ao bloco E uma velocidade de 1,20 m/s
relativamente ao bloco D, que distância o bloco D percorre em 0,800 s?
R-
Dados da questão: me = 1 kg; md = 0,5 kg;
A questão trata-se de conservação de momento linear e para todas as colisões temos que
não há variação de momento linear, ou seja, p(antes) é igual p(depois)  pa = pd
va = 0  0 = pd  mdvd + meve = 0
(a) ve = 1,2 m/s  vd = meve / md = 1 x 1,2 / 0,5 = 2,40 m/s
Pela definição de Movimento Uniforme, temos: v = ∆s / ∆t  ∆s = v ∆t = 2,4 x 0,8 = 1,92 m
(b) ve = vd – 1,2  mdvd = - meve  mdvd = - me(vd – 1,2)  vd(md+ me)= 1,2me 
vd = 1,2me/(md+ me) = 1,2 x 1 / (0,5 + 1) = 0,8 m/s, como ∆s = v ∆t = 0,8 x 0,8 = 0,64 m

QUESTÃO 4) Na figura ao lado, uma barra fina e homogênea (com 4,0


m de comprimento e 3,0 kg de massa) gira livremente em torno de um
eixo horizontal A que é perpendicular à barra e passa por um ponto
situado a uma distância d = 1,0 m da extremidade da barra. A energia
cinética da barra ao passar pela posição vertical é 20 J. (a) Qual é o
momento de inércia da barra em relação ao eixo A? (b) Qual é a
velocidade (linear) da extremidade B da barra ao passar pela posição
vertical?

R-
Dados da questão: L = 4 m; M = 3 kg; d = 1 m e Krot = 20 J
Momento de inércia da barra fina em relação a um eixo central perpendicular à maior
dimensão  ICM = ML²/12
Como o eixo de rotação não passa no centro de massa, para calcular o momento de inércia
devemos aplicar o teorema dos eixos paralelos, onde a distância h entre o ponto de rotação
A e o centro de massa L/2, logo:
h = L/2 – d =4/2 – 1 = 1,0m
I = ICM + Mh² =ML²/12 + Mh² = 3 x 4²/12 + 3 x 1² = 4 + 3 = 7,0 kg m² (a)
Krot = Iω²/2
R = L – d = 3m(Rotação da borda em relação ao eixo de rotação)
20 = 7 ω²/2  ω² = 40/7
v = ωR = (40/7)1/2 x 3 = 7,17 m/s (b)

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