Você está na página 1de 100

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - UNITAU

[
Isolantes Térmicos e Acústicos para
Construção Civil ]
Conforto Ambiental

Prof. Leonardo do Nascimento Lopes


leonardon.ambiente@gmail.com Aula - 05
Desempenho de Materiais

DEFINIÇÃO
O isolamento térmico consiste em proteger as superfícies
aquecidas, como a parede de uma edificação, ou resfriadas,
como a parede de um refrigerador, através da aplicação de
materiais de baixa condutividade térmica.

Conforto

Objetivo Economia

Estabilidade das estruturas


Propriedades Térmicas de Materiais

FUNDAMENTO

Normalmente, os materiais isolantes são porosos, e aprisionam o ar


nas pequenas cavidades do material sólido, evitando sua
movimentação, e impedindo a convecção. Por isto, materiais
com poros pequenos, resultam em bons isolantes.
Propriedades Térmicas de Materiais

Características de um bom isolante

Baixo valor de condutividade térmica


Quanto menor a condutividade térmica, menor será a
espessura necessária para uma mesma capacidade isolante.
Apenas a título ilustrativo, a Figura seguinte mostra algumas
espessuras (em [mm]) de alguns materiais, baseados na
mesma capacidade de isolamento.
Propriedades Térmicas de Materiais
Propriedades Térmicas de Materiais

Baixa capacidade higroscópica

Capacidade higroscópica é a propriedade do material


relacionada à absorção de água. A água, ao penetrar nos
poros, substitui o ar, aumentando o valor de condutividade
térmica do material.
Propriedades Térmicas de Materiais

Baixa massa específica

Em certas aplicações, um bom isolante precisa ser leve, de modo


a não sobrecarregar desnecessariamente o aparelho isolado,
principalmente no caso de aviões, barcos, automóveis, ou
ainda no caso de forros ou outras partes de fábricas e edifícios
onde o material terá de ficar suspenso.
Propriedades Térmicas de Materiais

Resistência mecânica compatível com o uso

De maneira geral, quanto maior a resistência mecânica do


material isolante, maior será o número de casos que ele
poderá resolver, além do que apresentará menor
fragilidade, o que é conveniente nos processos de transportes
e no tocante à facilidade de montagem.
Propriedades Térmicas de Materiais

Incombustibilidade, estabilidade química e outros

Uma série de outras características serão necessárias,


dependendo da aplicação a que o material isolante se
destina.
Propriedades Térmicas de Materiais

FORMAS DOS ISOLANTES

Os isolantes térmicos podem ser adquiridos em diversas


formas, dependendo da constituição e da finalidade à qual se
destinam. Alguns exemplos comumente encontrados são :
Propriedades Térmicas de Materiais

Calhas
São aplicadas sobre paredes cilíndricas, e fabricadas a partir
de cortiça, plásticos expandidos, fibra de vidro impregnadas
de resinas fenólicas, etc.
Propriedades Térmicas de Materiais

Mantas

São aplicadas no isolamento de superfícies planas, curvas


ou irregulares, como é o caso de fornos, tubulações de
grande diâmetro, etc.
Propriedades Térmicas de Materiais

Placas

São normalmente aplicadas no isolamento de superfícies


planas, como é o caso de câmaras frigoríficas, estufas,
fogões, etc.
Propriedades Térmicas de Materiais

Segmentos

São aplicados em tubulações de grande diâmetro, tanques


e equipamentos cilíndricos de grandes dimensões, onde é
difícil aplicar calhas pré-moldadas. Em geral, são feitos a partir de
silicato de cálcio ou lã de vidro. Oferecem grande durabilidade e
podem ser utilizados tanto em ambientes internos quanto externos
Propriedades Térmicas de Materiais

Flocos

São normalmente aplicados para isolar locais de difícil acesso,


ou ainda na fabricação de mantas costuradas com telas
metálicas. São fabricados a partir de lãs de vidro e de rocha.
Propriedades Térmicas de Materiais

Cordas

São aplicadas no isolamento de registros, válvulas,


juntas, cabeçotes, etc, principalmente em locais sujeitos a
desmontagem para manutenção periódica.
Propriedades Térmicas de Materiais

Papel
O papel de fibra de cerâmica é refratário, apresenta baixo peso,
e é processado a partir de uma mistura de fibras de sílica e
alumina de alta pureza em uma folha uniforme, altamente
flexível. É fácil de manusear e pode ser cortado rapidamente por
uma faca ou tesourão. Sua flexibilidade permite que seja
dobrado e enrolado para adaptar- se às configurações mais
complexas.
Propriedades Térmicas de Materiais

Pulverizados ou granulados

São aplicados no isolamento de superfícies com configurações


irregulares, ou ainda no preenchimento de vãos de difícil acesso.
Propriedades Térmicas de Materiais

Pré-formados (moldados)

São peças especiais fabricadas conforme especificações e


desenhos solicitados pelo cliente, podendo apresentar uma
variedade de formatos.
Isolamento Térmico em Paredes

Importante!
Num projeto de isolamento existem vários fatores que devem
ser levados em consideração:

- Tipo de isolante;
- Espessura;
- Método de aplicação.

Pois muitos dos problemas que se verificam nas construções,


têm a ver com a deficiência de aplicação durante a fase de
construção.
Definições importantes

 Condutividade Térmica: Propriedade do material que caracteriza o


fluxo de calor transferido por unidade de espessura e por unidade
de gradiente de temperatura.
 Símbolo: λ
 Unidade: W/m. °C

Alguns exemplos:

Material Condutividade(W/m.°C)
Ar 0,027
Água 0,060
Concreto normal 1,750
Poliuretano extrudado 0,030
Definições importantes

Resistência Térmica: É a propriedade de um material em resistir à passagem


do calor. Quanto maior a espessura de um material, maior será a resistência
que esse material oferece à passagem de calor.

R = Resistência térmica (m K/W)


2

L = Espessura (m) R= L
Material 2
Resistência Térmica (m .°C/W)
λ
Poliestireno (EPS) 0,81
Lã de vidro 0,79
Alumínio 0
Fibro-cimento 0,01
Resistência Térmica

Exemplos de componentes com resistência térmica igual


a 0,22 m2 oC/W (1 cm de lã de vidro)

Material Espessura (cm)


Painel de lã de vidro 1,0
Concreto celular 3,8
Madeira 5,1
Tijolo 20,0
Concreto normal 39,0
Definições

 Calor Específico: Quantidade de calor necessária para elevar em um


grau a temperatura de um componente, por unidade de massa
 Símbolo: c
 Unidade: kJ/kg.K

Alguns exemplos:

Material Calorespecífico(kJ/kg.K)
Ar 1,00
Água 4,19
Concreto normal 1,00
Poliuretano extrudado 1,67
Isolantes Térmicos Convencionais

 Isolantes fibrosos (λ = 0,045 W/moC)


 Lã de rocha ou lã mineral
 Lã de vidro

 Poliestireno (λ = 0,035 a 0,040 W/moC)


 Expandido (EPS) (granulado aglutinado por fusão)
 Extrudado (XPS) (células fechadas)

 Espuma de Poliuretano (λ = 0,030 W/moC)


Isolantes Térmicos Convencionais

 Concreto celular com 400 kg/m3 (λ = 0,17 W/moC)

 Agregado leve
 Vermiculita
 Argila expandida - concreto com 500 kg/m3
 Cinza sinterizada
 Escória sinterizada - concreto com 1000 kg/m3
Isolantes Térmicos Convencionais

 Lã de vidro (λ = 0,045 W/m C)


O

Aplicações: Lojas e Escritórios

Placa de forro revestida


na face aparente
Isolantes Térmicos Convencionais

 Lã de vidro (λ = 0,045 W/m oC)


Feltros flexíveis Aplicações:
-Isolação térmica de forros e coberturas
-Fabricação de telhas duplas isolantes
-Isolamento de ruídos de impacto em pisos
-Isolação acústica de equipamentos
Isolantes Térmicos Convencionais

 Lã de vidro (λ = 0,045 W/m oC)

Feltros flexíveis ensacados Aplicações:


-Isolação térmica, sendo simplesmente
depositado sobre forro falso

Isolamento para sistemas de


distribuição de ar

Revestimento para dutos


metálicos
Isolantes Térmicos Convencionais

 Lã de vidro (λ = 0,045 W/m oC)

Painéis termo-acústicos Aplicações:


-Na construção civil: Paredes duplas, coberturas,
pisos flutuantes, miolos de divisórias e isolação
térmica em geral.
-Na Indústria: Isolação térmica de caldeiras,
fornos, estufas, tanques de armazenagem.
Painéis rígidos e semi-rígidos de lã de vidro

Pavimentos Lajes

Aplicações em paredes:
Aplicação de lã de vidro em coberturas

Aplicações em coberturas:
Aplicação de lã de vidro em tubulações

Isolante térmico cilíndrico, bi-partido de lã de vidro


Aplicações: Tubulações que operam em baixas e altas temperaturas.
Isolantes Térmicos Convencionais

 Lã de rocha (λ = 0,045 W/m oC)


Painéis flexíveis,
 Principais características: rígidos e semi-
 Incombustível rígidos
 Resistência ao fogo
 Segurança
 Absorção Acústica Mantas flexíveis
 Propriedades:
 Boa resiliência
 Resistência a vibrações
 Não-higroscópico
 Imputrescível
 Quimicamente neutro Tubos de lã de
rocha com alta
densidade

Painéis rígidos
revestidos com
um filme de PVC
Lã de rocha

Painéis rígidos de alta


densidade
Indicados para proteção ao
fogo em estruturas metálicas

Flocos amorfos Feltros leves e flexíveis


Aplicação em sistemas ou Indicado para isolamentos
equipamentos com difícil termo-acústicos em
acesso superfícies irregulares,
planas ou cilíndricas.

Segmentos rígidos em lã de rocha, suportados por


um laminado de papel kraft
Utilizado para isolamento de superfícies cilíndricas
Isolantes Térmicos Convencionais

 Poliestireno (λ = 0,035 a 0,040 W/m oC)


Isolantes Térmicos Convencionais

 Espuma de Poliuretano (λ = 0,030 W/m oC)


Espuma de poliuretano

Telhas e painéis isotérmicos compostos por chapas


metálicas com núcleo em espuma de poliuretano
expandido
Aplicações: coberturas, paredes internas e externas,
divisórias, forros
Isolantes Térmicos Convencionais

 Vermiculita

Vermiculita em grãos
Utilizada na isolação
térmica e acústica de
equipamentos industriais,
como componente de
Vermiculita em bloco
argamassas e de concretos
leves para a construção

Placas isolantes extremamente leves, prensadas,


quimicamente ligadas, à base de vermiculita expandida
Utilizada para miolos de portas, divisórias, revestimento de
estufas, caldeiras, fornos, etc
Isolantes Térmicos Convencionais

 Concreto celular
 Menor peso
 Não-inflamável
 Isolante térmico
 Isolante acústico
Isolantes Térmicos Convencionais

 Argila expandida
 leveza
 resistência
 inércia química
 estabilidade dimensional
 resistência ao fogo
 isolante térmico
 isolante acústico
Comparação entre os materiais isolantes
Campos de utilização
Isolantes Reflexivos

 Alumínio polido. Quando usado sob a telha em telhados com forro


horizontal, a resistência da câmara de ar equivale a 2,75 cm de lã de vidro
Emissividade = 0,05 a 0,10
Impermeável
Conforto
Acústico
Conforto Acústico

PROPAGAÇÃO DO SOM:

 A propagação do som está condicionada à existência de um


meio de propagação e a fonte sonora;

 O som propaga-se através dos sólidos, líquidos e gases;

 O som não se propaga no vácuo.

V(som) sólidos > V(som) líquidos > V(som) gases


Conforto Acústico – Definições

ONDAS SONORAS

 Uma onda mecânica é uma


perturbação que se propaga
através de um meio;

 As ondas sonoras são ondas


mecânicas;

 As ondas sonoras no ar resultam da compressão e rarefação


alternada das partículas do meio.
Conforto Acústico – Definições

Propagação do som e respectiva representação gráfica


Conforto Acústico – Definições

FENÔMENOS FÍSICOS QUE AFETAM A PROPAGAÇÃO DO SOM


Conforto Acústico – Definições

REFLEXÃO:

ABSORÇÃO:
Conforto Acústico – Definições

ECO:
Conforto Acústico – Definições

REVERBERAÇÃO DO SOM:
Conforto Acústico – Definições

REFRAÇÃO DO SOM:
Conforto Acústico – Definições

DIFUSÃO DO SOM:
Conforto Acústico – Definições

DIFRAÇÃO DO SOM:
Conforto Acústico – Definições

DIFRAÇÃO DO SOM:
Conforto Acústico – noções básicas

 Impedância acústica (Z): é a resistência ou dificuldade que o


material opõe à passagem do som, cada material possui uma
resistência à passagem do som.

Z = p/v.S
Conforto Acústico – noções básicas

 Som é a energia transmitida por ondas de pressão no ar ou outro meio,


sendo a causa da sensação auditiva
 Ruído é um fenômeno acústico que produz uma sensação audível
desagradável, sendo a causa de doenças nervosas e psicoses

 Propriedades importantes:
 Intensidade (I): pressão provocada em uma determinada superfície
 Freqüência (f) : é o número de vibrações por segundo (Hertz)
 Comprimento de onda (L): parâmetro de grandeza (L= c/f)
37/51
Nível de pressão sonora (NPS)

 O ouvido humano responde a uma larga faixa de intensidade


acústica (20 a 20000 Hz)
 Mas não é sensível a valores absolutos de pressão sonora (não
escutamos em dobro quando se tem duas fontes sonoras)
 Limiar de audibilidade – pressão abaixo da qual o ouvido não acusa
a recepção de um som.
 Decibel (dB) – é o logaritmo da relação entre a pressão do som de

interesse e o limiar de audibilidade


P
NPS = 20log
Po
 1 dB é a menor variação que o ouvido humano pode perceber
37/51
Nível de pressão sonora (NPS)
Nível de pressão sonora (NPS)

 Alguns exemplos:

0 dB – limiar de audibilidade 60 dB – conversação normal


15 dB – susurro 80 dB – início da faixa insalubre
20 dB – tic-tac do relógio 100 dB – Sensação de dor
50 dB – rua tranqüila 140 dB – máximo suportado pelo ouvido humano

 Níveis de conforto recomendados pela NBR 10152

Quarto de dormir 25 a 30 dB
Sala de aula 42 dB
Enfermaria 40 dB
Áreas industriais 85 dB
CONFORTO ACÚSTICO E A NORMA DE DESEMPENHO NBR 15575
Nível de pressão sonora (NPS)

Propagação de ruídos de impacto Propagação de ruídos aéreos

Fonte: proacustica
Caminhos do som em uma edificação real – ruído aéreo

T1 – Transmissão através do elemento de T4 – Transmissão através de componentes


separação; (tomadas, interruptores, etc);

T2 – Vibração do elemento de separação; T5 – Reflexão de ruído que deixa o recinto e


transmissão através das vedações no
T3 – Vibração das outras vedações do recinto; recinto de recepção.

Fonte: IPT
Caminhos do som em uma edificação real – ruído de impacto

T1- Irradiação direta, decorrente da vibração da própria laje de


piso/teto de separação entre as unidades habitacionais (T1); e

T2 - Vibrações transmitidas da laje para as paredes de vedação do


ambiente de recepção (T2).

Fonte: IPT
Nível de pressão sonora (NPS)

Propagação do som
Nível de pressão sonora (NPS)

Aparelho de medição

Sonômetro...técnico Decibelímetro...popular
Nível de pressão sonora (NPS)

Medições em Laboratório
Nível de pressão sonora (NPS)

Vistas da máquina de impacto paronizada

Fonte: IPT
Nível de pressão sonora (NPS)

Medição do Isolmento de Fachadas: Campo

Fonte: IPT
Nível de pressão sonora (NPS)

Medição do Isolamento de Fachadas – campo


Nível de pressão sonora (NPS)

Diferença entre campo e laboratório


Diferenças Laboratório x Campo
Em geral, no laboratório, as montagens feitas são
mais cuidadosas do que as feitas em campo.
Em campo, não é incomum encontrar-se:
Camadas de revestimentos mais finas;
Juntas mal preenchidas ou frestas em vedações;
Vãos no encontro entre janelas e vedações;
Blocos e tijolos menos densos e/ou mais finos nas
alvenarias;
Vãos excessivos ao redor das folhas de porta;
Caixas de passagem mal colocadas.
Juntas mal executadas
Frestas
Nível de pressão sonora (NPS)

Isolamento do ruído aéreo e de impacto


Isolamento e absorção acústica

 Isolamento acústico
 Capacidade de certos materiais de impedir que a onda sonora
passe de um recinto para outro (reduz a transmissão);
 Normalmente são utilizados materiais pesados. Ex: concreto,
vidro, etc

 Absorção acústica
 Trata do fenômeno que minimiza a reflexão das ondas sonoras
num mesmo ambiente (reduz a energia refletida)
 Além de diminuir os níveis de pressão sonora no ambiente,
melhora-se a inteligibilidade
 Normalmente são utilizados materiais leves, fibrosos ou de poros
abertos. Ex: espumas de poliéster de células abertas, fibras
cerâmicas e de vidro, tecidos, carpetes
CONFORTO ACÚSTICO EM AMBIENTES DE EDIFICAÇÕES

O tratamento acústico na construção civil, preocupa-se com dois


aspectos:

1. Isolamento contra ruídos:


a) Ambiente interno deve ser isolado dos ruídos externos
e dos ruídos produzidos no interior da edificação;

b) Ruído interno não pode perturbar os moradores.

2. Controle dos sons no interior do recinto


a) locais onde é importante uma comunicação sonora.
NBR 15575: 2013
NBR 15575: 2013
LISTAGEM DE REQUISITOS DAS NORMAS DE DESEMPENHO

Desempenho estrutural;
Segurança contra incêndio;
Segurança no uso e operação;
Estanqueidade;
Desempenho Térmico;
Desempenho Acústico;
Desempenho Lumínico;
Durabilidade e manutenibilidade,
Conforto tátil e antropodinâmico;
NORMAS BÁSICAS DE ACÚSTICA
GRANDEZAS E MÉTODOS DE MEDIÇÃO

(isolamento ruídos aéreos campo)

(campo)
Nível de pressão sonora (NPS)
Níveis de desempenho acústico: ruído de impacto em sistemas de pisos.
Elemento L'nT,w [dB]
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas ≤ 80
posicionadas em pavimentos distintos
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas,
tais como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais autônomas
≤ 55

Níveis de desempenho acústico: ruído aéreo em sistemas de pisos.

Elemento DnT,w [dB]


Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas ≥ 45
em que um dos recintos seja dormitório
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
comuns de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos
pavimentos, bem como em pavimentos distintos
≥ 40
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
comuns de uso coletivo, para atividades de lazer e esportivas, tais como
home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
≥ 45
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
48/51
Isolamentos acústicos

 Produto: Espuma de Polietileno


 Isolamento acústico para pisos
Isolamentos acústicos

Vendido em rolos de
1,50 x 75,0 m

Detalhe construtivo:

Piso flutuante Reboco


Rodapé
Parede
Assoalho
Contrapiso
Isolante
Argamassa de regularização
Laje estrutural
Nível de pressão sonora (NPS)

Piso flutuante

Materiais

- Estrutura de madeira com amortecedores de borracha;


- Lã de vidro ou rocha;
- Placas de MDF ou compensado
Nível de pressão sonora (NPS)

MANTA DE ALTO DESEMPENHO PARA REDUÇÃO DE RUÍDO DE IMPACTO

Vendida em rolos

• Reduz significativamente o ruído de impacto.


• Aumenta o isolamento térmico do piso.
• Maior conforto ao caminhar.
Manta de cortiça aglomerada
Nível de pressão sonora (NPS)

(1) (2)
Nível de pressão sonora (NPS)

Sistemas de vedações verticais internas/paredes


Nível de pressão sonora (NPS)

Os níveis de desempenho acústico para partições verticais internas.


Elemento DnT,w [dB]
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas ≥ 40
situações onde não haja ambiente dormitório.
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de
pelo menos um dos ambientes ser dormitório ≥ 45
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos pavimentos. ≥ 40

Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de ≥ 30
trânsito eventual, tais como corredores e escadaria dos pavimentos.

Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de ≥ 45


pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, tais como home theater, salas
de ginástica, salão de festas, salão de jogos..

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall ≥ 40


(DnT,w obtida entre as unidades).
Isolantes acústicos

 Produto: CALIBEL – ISOVER


 Revestimento termo-acústico para
parede
 Composto por um painel rígido de
lã de vidro de alta densidade
(25mm) colado a uma placa de
gesso acartonado (10mm)
 Aplicação: Residencial, industrial e
comercial
Dimensões:
1,20 x 2,60 m

Resistência
térmica:
0,78 m².°C/W
Isolantes acústicos

 Produto: CALIBEL – ISOVER (instalação)

11 22

33
Nível de pressão sonora (NPS)

Detalhes da instalação
Nível de pressão sonora (NPS)

Sistemas de vedações verticais externas/fachadas


Nível de pressão sonora (NPS)

Sistemas de vedações verticais externas/fachadas

Classes de Elemento D2m,nT,w [dB]


ruído
I Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso ≥ 20
de quaisquer naturezas.
II Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ≥ 25
ruído não enquadráveis nas classes I e III.
III Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e ≥ 30
de outras naturezas, desde que esteja de acordo com a
legislação.
Tratamento acústico

 Isolamento de ruídos aéreos:


 Paredes: lei de massa – dobrando-se a massa (kg/m²), a perda por
transmissão é de 5 dB.
 Parede de alvenaria isola 45 dB
 Parede dupla com câmara de ar isola 55 dB
 Janelas:
 Usar vidros duplos de espessuras diferentes + câmara de ar 8 a 13 cm
 Vedar frestas
 Portas:
 Rechear com material acústico absorvente ou isolante
 Usar dobradiças especiais, embutidas
 Nos batentes: feltro ou borracha de neoprene
 Uma porta comum isola 18 dB. A porta tratada isola cerca de 40 dB.
Tratamento acústico

 Isolamento de ruídos de impacto:


 Piso: de borracha
 Tapete e forro
 Lajes flutuantes
 Absorção
 Mecanismo resitivo
 Materiais absorventes (lã de vidro, lã de rocha, espumas)
 Mecanismo reativo
Ressonador de Helmoltz
Placa vibrante
 Mecanismo ativo
 Cancelamento de ruído por outro campo gerador
Nível de pressão sonora (NPS)

CONTROLE DOS SONS NO INTERIOR DOS AMBIENTES

1. Distribuição homogênea do som;


2. Boa relação sinal/ruído;
3. Evitar reflexão do som;
4. Revestir superfícies da edificação com material
absorvente acústico;
Reflexão do som em painéis suspensos em teto de salas
5. Dirigir a absorção sonora apenas para
algumas direções da propagação;
6. Usar o público (as pessoas absorvem o som)
ex. sala cheia e vazia
REFERÊNCIAS

Apostila. Conforto Acústico. Introdução ao Conforto Ambiental. Adriana


Amorim e Carolina Licarião, 2005. Unicamp

Apresentação. Requisitos de Conforto Acústico, Desempenho Acústico e as


experiências de ensaio de laboratório e Campo. Fúlvio Vitorino, IPT.

Manual Próacústica. Norma de Desempenho ABNT NBR 15575:2013. 2013

Instituto Federal de Santa Catarina. Transferência de Calor: Isolamente


Térmico. 2009

Você também pode gostar