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Disponibilizado: Curly Claire

Tradução: Ella
Revisão: Sophie
Revisão Final: Kyra
Formatação: Claire
Este livro é um agradecimento a todos os meus leitores!
Obrigada por todo o apoio e entusiasmo!
Isso significa mais do que eu jamais poderia colocar em
palavras.
Escuro. Misterioso. Lindo.
Amado por todas as meninas.
Respeitado por todos os caras.
... Esse era Kian Maston.

Como o herdeiro de um império de bilhões de dólares, seu futuro era promissor


até o dia que ele salvou minha vida. Tudo mudou para nós dois, e não havia
mais nenhuma palavra que poderia ser usada para descrevê-lo; perigoso.

A nação se apaixonou por ele ao cair no ódio por mim. Ele foi enviado para a
prisão, e na medida em que estavam em causa, a culpa foi minha. Eu fui
forçada a me esconder até hoje.

Kian deve ser libertado da prisão, e deve voltar a ser o menino de ouro que ele
sempre deveria ser. Eu devo permanecer na clandestinidade, vivendo minha
vida tão normal quanto poderia ser.

Isso é o que devemos fazer...


Senti meu estômago cair aos meus pés...

Três horas mais cedo, eu estava degustando um drink (daiquiris-


coquetel de origem cubana) que estava bebendo naquela noite e a
música "Copacabana" só repetindo e explodindo na minha cabeça. Eu
tinha terminado o meu último exame do segundo ano da Universidade
de Hillcrest e nós estávamos comemorando naquela noite. A turma toda
estava me acompanhando, e minha companheira de quarto e nosso
amigo Wanker, o cara que adorava a minha companheira de quarto
estava junto, mas ele estava muito tonto para participar de algo.

Uma vez que eu saí daquela sala de aula, eu congelei.

Eu dei apenas três passos para fora da porta quando ela se


fechou atrás de mim. Minha bunda recebeu uma pancada rápida, como
se eu não tivesse sentindo. Tudo isso foi registrado na parte de trás da
minha mente. Eu estava muito paralisada em frente ao corredor onde a
sala dos alunos estava localizada. Esse era o local onde as salas de aula
estavam conectadas com o bloco social do campus. A pessoa que eu
encarei, bem no centro do noticiário, era eu mesma.

Não podia ser eu, mas era eu, no entanto.

Era a velha eu, quando era a Jordan Emory, aquela pessoa


diferente de como eu era agora. Atualmente eu tinha cabelo castanho
curto, ligeiramente dourado mais para o loiro. Meu cabelo tinha
chegado como recomendado, como indicado pelo governo federal. Mas a
menina na tela da televisão ainda tinha seus cabelos longos e negros.
Eu precisava me afastar do batente, mas estava congelada querendo
passar a mão e ver o quão bom o meu cabelo parecia, mas porra, ele era
ótimo. Eu tinha sido um pouco de uma garota quente naquela época, e
eu nunca percebi isso. Meu nariz amassado. Era um desperdício. Eu
deveria ter tido aulas de autoestima. Um monte de problemas teria sido
evitado, mas eu não tive. Apenas fui quebrada e uma covarde.
Nova, corajosa e feroz com ênfase adicional sobre mim, cresci.

— Jo! oii!

Jo, não Jordan. O meu novo apelido era do meu novo nome
completo que vinha de Joslyn Keen. Há esse pequeno fato.

Jake Monroe estava tecendo o seu caminho em direção a mim.

Meu cérebro registrava mais dois segundos do que estava


acontecendo. Eu estava na TV quando eu era mais nova e de novo Jake
estava vindo em minha direção. Jake, que eu tinha estado apaixonada
por sete meses atrás, tinha me quebrado, como realmente quebrada. Eu
estava em uma poça no chão do meu banheiro, chorando e fungando e
encharcado o papel higiênico, vestindo um roupão de banho, ao lado de
uma caixa de pizza velha e uma garrafa de vinho.

Esse ai é o Jake!

Eu não podia pensar. Eu simplesmente não conseguia. Ele teceu


o seu caminho em torno de um grupo de estudantes, e eu estava com
um muito brilhante sorriso falso estampado no rosto. Parecia que um
alienígena existia, mas oi, eu estava indo por este caminho. Eu senti
como se estivesse em uma zona de penumbra de qualquer maneira.

— Oh, o... lá — eu dei no braço dele um ligeiro soco “jack”. Isso


foi estranho. Nós não tínhamos nos falado em sete meses. Eu deveria
estar fazendo outra coisa e não sendo boa para ele, mas naquele
momento, meu cérebro não estava funcionando muito bem.

E eu estava parada, o que só fazia tudo pior.

Eu levantei minha mão e fingi atirar com o meu dedo.

— Como você está indo?

Sua cabeça inclinou para o lado, e seu sorriso escorregou um


pouco, se transformando em um território tranquilo.

— Eu estou bem. Como você está? — Ele estava segurando um


livro didático em seu peito e se inclinou para frente, fazendo um gesto
quando abaixou sua xícara de café na mão.

— Apareceu mais cedo hoje?


Ele pensou que eu estava bêbada. Eu desejava. — Não — Eu
limpei minha garganta olhei atrás de mim a sala de aula. — Acabei de
terminar o meu último exame do ano. E Você? O que você está fazendo?

— Olhando para você.

— Oh? — Minhas sobrancelhas se ergueram.

Quando ele começou a falar, meu olhar deslizou por cima dos
seus ombros para a televisão montada na parede da sala de estar. Meu
rosto ainda estava lá. Havia palavras que rolavam na parte inferior da
tela, juntamente com fotos antigas da minha cidade natal e outras fotos
que eu não queria registrar. Eu sabia que Jake não iria me reconhecer,
mas fugi para o lado, então ele teve que me acompanhar. Tentei me
concentrar nele. O que quer que estivesse no fundo, poderia esperar. Eu
tinha uma vida de mentira para viver aqui.

Jake Monroe.

Idade: 21 anos

Ocupação: Colégio Juniorish (Pode ser um sênior agora).

Aparência: Ombros largos. Cintura firme. Tanquinho. Coxas bem


musculosas. Moreno e com cabelos ondulados, com manchas de sol.
Mandíbula forte. Olhos escuros que poderiam me fazer gemer e suspirar
ao mesmo tempo. Eu tinha perdido muitas tardes apenas olhando para
eles. Ele tinha um rosto com aparência jovem e uma tez lisa. Ele era
lindo, lindo demais às vezes.

Minha história com ele: Eu já podia sentir a condenação. Avaliação


mental desligada.

Ele estava dizendo: ... — Susan, o que você acha?

— Susan?

— Ela está acima para a promoção do jornal. Há dois lugares,


mas somente um em tempo integral.

Não, não e não. Eu sabia para onde ele estava indo com isso, e eu
só podia balançar a cabeça. — Mas só uma está recebendo a promoção
de tempo integral.
Ele fez uma pausa, um sorriso aparecendo de lado. — Como você
sabe disso?

— Sabia que há outra pessoa concorrendo?

Eu estava esperando. Sua amiga Susan era minha inimiga, ou


assim eu ouvi. Por causa da minha história com Jake, ela me odiava.
Bem, o ódio era uma palavra forte. Detestava era um resumo mais
correto da situação, mas seus motivos eram duplos.

Aqui está à parte, condecente de outra mulher; Jake tinha uma


namorada quando eu e ele começamos a nossa aventura no primeiro
semestre deste ano, mas eu não sabia que ele tinha uma namorada. Eu
ouvi juntamente como muitos outros, que eles se separaram. Eu pensei
que Jake era livre e desimpedido. E não que a Susan era amiga da
namorada dele. Susan era a melhor amiga da namorada dele, a tal Tara
Moore. Susan estava fazendo seus deveres de melhor amiga, e estava
me odiando. E a outra razão que ela me odiava era a outra parte da
minha conversa atual com Jake.

Minha companheira de quarto e melhor amiga, Erica Rouche, foi


outra que recebeu a promoção do cargo. Ambas começaram como
estagiárias no ano dos calouros e em seguida, foram contratadas como
escritores juniores. Quando os escritores seniores entraram em greve,
Érica e Susan foram promovidas novamente. As coisas estavam indo
por um tempo, mas ambas provaram que podiam fazer bem o seu
trabalho. A abertura de trabalho foi mais um passo para cima, para o
emprego de tempo integral. Era um grande negócio para alguém ainda
na faculdade.

E Jake estava me pedindo para... O quê? Eu não estava seguindo


essa parte.

— Há outra pessoa? — Ele franziu as suas sobrancelhas


adoráveis. — O que você quer dizer?

— Jake.

— O quê? Vamos lá.

Huh? Ele coçou atrás de sua orelha.


— É por isso que eu estou pedindo para você. Você acha que
poderia vir comigo?

Seus ombros estavam juntos. Seus braços se mudaram de volta, e


suas mãos deslizaram nos bolsos. O livro que ele estava segurando
mudou de lugar, por isso foi pressionado entre seu braço e peito,
exatamente onde estava seu abdomem e era exatamente onde eu sabia
que ele tinha uma tatuagem. Eu quase gemi. Lembrei que ele não só foi
o último cara que eu amei, mas como ele também foi o último cara que
eu dormi. Fiquei lembrando como era a tatuagem dele, uma tribal que
nele parecia uma obra de arte, pois estava em seu corpo tonificado, eu
precisava ficar com alguém. Urgentemente com outra pessoa.

Meus olhos se voltaram para os seus. — Érica. É Érica.

— Huh?

— A outra pessoa é Érica. A outra pessoa que Susan está


competindo contra para que a promoção seja sua é a minha
companheira de quarto, a minha melhor amiga.

— Oh, merda — Sua mão se moveu para o copo ao lado de seu


rosto. Ele olhou para mim. — Eu nem sequer pensei nisso. Essa é uma
linha nas minhas chances para pedir a você um encontro.

— Exatamente — Minha cabeça balançava para cima e para


baixo. — Não me diga quem já tem a promoção. Eu não quero saber, eu
ainda tenho que estar animada ou chateada quando Érica me der a
notícia. Esse é o meu trabalho; — aguarde um minuto... Eu o fixo com
um olhar. O que ele disse?

— Um Encontro?

Ele estava esperando, me olhando, e sua cabeça se move para


cima e para baixo em um aceno lento.

— Sim, isso vai ser um pouco estranho agora, hein? Susan tem a
promoção.

Ele cerrou os dentes e deu um passo atrás. Sua cabeça se moveu


para trás, também, como se esperasse uma explosão de mim.

Nada veio. Eu ainda estava aturdida pelo comentário. Tudo


desapareceu em dois segundos, e meu cérebro estava de volta ao
normal. Eu dei um passo para trás e fingi fazer uma tomada em dobro.
— Você está falando com a pessoa certa? Você deve estar enganado.

— Oh, não —. Ele olhou para baixo.

— Oh sim — eu corrigi. Ele olhou para cima, e eu balancei minha


cabeça. — Você está me pedindo para ir a um encontro?. — Eu ouvi
direito?

Ele gemeu.

— Um encontro? — Eu precisava ter certeza.

— Sim, um encontro; — Ele foi muito mais tímido nesse


momento.

Pendi minha cabeça de um lado para o outro. — Esta é a primeira


vez que você teve a coragem de falar comigo em sete meses e você está
me pedindo para ir a um encontro? Você se lembra da última vez que
nos falamos? — E por falar nisso, eu deveria ter lhe arrancado um
fígado quando disse o primeiro Olá. Eu culpava a notícia como um
ponto luminoso no meu radar.

— Tecnicamente — ele levantou uma mão para cima. — Nós não


nos falamos naquela época.

— Você está certo — Eu bufei — Porque você teve sua língua


empurrada goela abaixo por sua ex-namorada. Mas não, eu tenho que
me corrigir, porque ela não era sua ex em tudo. Ela ainda era sua
namorada.

— Sinto muito, eu realmente era um idiota, as coisas comigo e


com a Tara não são mais assim, nós terminamos agora, quero dizer...

Seu rosto ficou vermelho, e eu sabia que ele tinha mais desculpas
prontas para serem vomitadas, mas eu não queria ouvi-las. Tão rápido
quanto a minha raiva aumentou, ela desapareceu. Ela ainda queimava
pelo que ele fez, mas eu processaria isso mais tarde. Eu estava mais
preocupada com Érica.

— Não, Jake. Vá embora.

Quando ele não fez, eu fui a única a me afastar. Eu não quero


ouvir mais, mas ele ficou na minha frente e estendeu os braços.
— Apenas me ouça. Eu não estou pedindo para você sair em um
encontro. Embora, a divulgação seja completa aqui, eu não me
importaria se nós formos por esse caminho, mas — ele levantou a sua
voz, quando ele viu que eu estava prestes a dar-lhe o dedo do meio

— Eu estava esperando para pedir um favor para você.

— Um favor? — Minhas sobrancelhas se arquearam.

— Susan está tendo uma festa na Sids hoje à noite, e...— ele
hesitou. — Tara vai estar lá... E eu queria saber se você iria comigo esta
noite.

— Você quer me usar?

— O quê? — Seus olhos ficaram grandes, um segundo depois.

— Não! Não. Bem... sim. Meio que isso.

— Eu... Foraa!!! — Esta conversa não estava indo a nenhum


lugar. Eu não ia namorar o cara que quase me quebrou, e eu não ia
deixá-lo me usar para se vingar de sua agora ex-namorada. Eu
simplesmente não tinha energia para falar tudo isso para ele,
especialmente quando eu ainda podia ver meu velho rosto na televisão
atrás dele. Embora, vendo meu rosto lá e meu nome antigo não devia
ser um choque.

Três anos atrás, meu rosto estava em todos os lugares. Os meios


de comunicação me seguiam em qualquer lugar que eu fosse. Eu fui
perseguida, caçada, e assediada. Tentei terminar o meu último ano do
ensino médio, mas não consegui. Eu parei no meio do caminho,
terminei meu GED1, o FBI me ajudou a me esconder, ou eu deveria
dizer que um agente federal ajudou a me esconder. Eu não estava
oficialmente no Programa de Proteção a Testemunhas, porque eu não
me qualifiquei. Não havia nenhuma ameaça real para o meu bem estar,
apenas a mídia estava me perseguindo.

Mas, mesmo que houvesse, eu teria recusado.

Eu queria fazer minhas próprias decisões. Eu só precisava de


ajuda com a mudança do meu nome e a minha aparência. Eu ainda

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Gestão Eletrônica de Documentos
parecia como o meu velho eu, mas houve mudanças suficientes para
que as pessoas não juntem dois mais dois.

Além do novo penteado, eu tinha colocado algumas gordurinhas.


A velha eu tinha sido muito magra, costelas e ossos do quadril furavam
para fora em todos os lugares. Isso para mim era saudável. Eu estava
enfraquecida, bronzeada, e pronta para a ação. Eu estava em forma,
também, mas a maior mudança eram os meus olhos. Nada
cirurgicamente tinha sido feito para eles, mas eu peguei lentes de
contato coloridas no pacote. Meus olhos agora eram como os de Jake,
um marrom achocolatado. Meus velhos olhos eram uma miríade de
todas as cores azul-diferentes, verdes, castanhos, marrons, e algum
âmbar misturado. Era principalmente avelã, mas as outras cores tinha
sido suficientes para fazer as pessoas pararem por um segundo no
terceiro olhar. Minha cor dos olhos também era uma parte da razão que
eu precisava me esconder.

Meu pai adotivo estava enfeitiçado pelos meus olhos. Em um bom


dia, eu era uma deusa. Para ele. Em um dia ruim e havia um monte
deles, era como se eu tivesse sido enviada pelo próprio Lúcifer.

Tudo correu em um daqueles dias ruins.

— Jo?

Jake estava franzindo a testa para mim.

Ah sim. Encontro. Érica. Era uma porcaria, pois Érica perdeu o


emprego.

— Eu tenho que encontrar ela. Eu preciso estar com ela quando


ela descobrir.

— O quê?

— Eu tenho que ir — Eu comecei a sair

— Espere — Ele estendeu a mão para mim, mas eu estava


correndo em direção à porta. Ele falou atrás de mim: — Então, não há
encontro, né?
Eu levantei a mão em uma onda distraída. Jake era o menor dos
meus... O que quer que ele fosse, problemas, foi interesse. Eu não
sabia. Eu não ia pensar nele, não até que eu encontrasse Érica.

Não demorou muito tempo. Encontrei ela na praça de


alimentação. Estava de pé atrás de um grupo de estudantes, reunidos
em torno de outra televisão.

— Hey — Eu puxei sua camisa quando cheguei ao seu lado. Eu


tinha uma carranca no meu rosto. Isso não ia ser bom. Devo dar a
notícia a ela? Ou jogar o mudo e aguardar o telefonema?

— Hey — ela murmurou de volta, distraída. Seus olhos se


estreitaram, focada exclusivamente na televisão na frente de nós.

Eu não queria olhar. Do canto do meu olho, eu sabia que era meu
rosto de novo. Até agora, o choque passou. Lembrei de que era o
aniversário do meu caso. Eu deveria ter assumido que veria o meu
velho rosto hoje. O julgamento tinha aparecido em todos os noticiários,
mas ele desapareceu uma vez que eu me escondi. Meu caso foi
resolvido. Havia um corpo morto e alguém estava na cadeia, mas eu era
a única desconhecida. Agora e em seguida, ele iria aparecer de volta em
um desses programas e falar sobre o que tinha acontecido.

Enfiei isso na minha cabeça novamente. — Érica?

—Sim? O que? — Sua atenção ainda estava voltada para frente.

Acenei minha mão no ar. — Roomie?

— O que? — Ela virou bruscamente para mim, em seguida,


suavizou sua voz. — Desculpa. O que é então?

Andei um passo para trás, mas eu vi algo em seus olhos que eu


raramente vi. Mágoa apareceu lá. Ela tirou os óculos, e eu vi mais
evidente. Eu raramente vi minha companheira de quarto sem
determinação em seus olhos. Seus óculos permaneciam sempre nela.
Eu mesmo a encontrei dormindo com eles algumas vezes.

Cruzando os braços sobre o peito, Érica estava blindando a dor,


então ela estava apenas hostil agora. Quando o efeito completo do que
estava por vir para você chega, você precisa ser cuidadosa. Minha
companheira de quarto tinha apenas cinco centímetros, mas ela era
cinco centímetros mais alta que eu. Pesando mais que eu, ela pode
parecer uma nerd de livros junto com os óculos, cabelo curto agitado, e
pele pálida, mas seus olhares estavam enganados. Ela tinha o nariz de
uma repórter, intuição e concentração que superava um cão de pássaro
em uma trilha de aves. Quando algo despertava o seu interesse, nada e
nem ninguém ficava no seu caminho... Como eu tinha acabado de fazer.

Olhei para o telefone que ela estava segurando em sua mão.

— Nenhuma chamada ainda?

— Por quê? — Uma suspeita se formando em seu rosto.

— Uh...

Ela virou a cabeça de volta para a televisão. — Chamaram há


trinta minutos.

— Eu sinto muito, Érica. Você não estava pensando em ir para


Sids hoje à noite, você estava?

— O quê?

— Susan vai estar lá hoje à noite.

— Como você sabe disso?

Bem. Merda. Olhei para o chão por um momento. Minha


companheira de quarto não era um fã do meu ex-ficante e ele também
não era dela.

— Jake me convidou para ir com ele, para a festa.

— Jake? — Suas sobrancelhas se juntaram — Que festa?

— Que estão dando para a Susan. Ela conseguiu o emprego no


jornal.

Ah, merda. Eu pensei que ela sabia?

— Você sabia, não é? — Toquei em seu braço. — Isso é o que eu


ouvi falar sobre ela, não foi? — Isso, Susan conseguiu o emprego? Eu
não deixei você ser a última a saber não é?

Ela assentiu, mastigando o interior de seu lábio.

— Eu não posso acreditar na coragem. E ainda de Jake te


perguntar? E puta que pariu, Jake pediu para sair com você? Quando
foi última vez que você viu ele? Idiota! Isso é algo que Susan seria
totalmente capaz de fazer. Aposto que ela o fez te pedir apenas para me
irritar, sabe, para me chutar quando eu estou para baixo, como colocar
sal na ferida.

Érica foi quem me ajudou a passar por cima dele, prometendo


acabar com ele com o poder de mil sóis. Essas foram às palavras dela,
não minhas. Eu sabia que ela tinha exigido alguma vingança nele,
hackear seu e-mail da faculdade e mudar suas senhas em tudo no
sistema e ela me levantava quando eu falei que não queria ouvir seu
nome outra vez, que incluía qualquer vingança que ela tinha tirado
dele.

— Ou ele te convidou para sair por conta própria? — Ela me


pegou com essa pergunta. — Ele humilhou você no inverno passado —
Eu me mudei de volta em um passo. — Bem... eu quero dizer ... Isso é
colocar de forma dramática. — Era verdade, mas eu olhei em volta. Ela
não tem que falar para todos.

— Você dormiu no chão do seu banheiro um fim de semana


inteiro! — Sim, estávamos recebendo atenção agora. O sangue corria
pelo meu rosto, e eu estava ficando mais vermelha a cada minuto que
ela continuou falando.

— Hey, agora. Podemos diminuir essa conversa apenas para um


pouco mais baixa?

— Eu tive que comprar doze caixas de sorvete para você.

— Isso é uma mentira, — Eu disse para o nosso público recém-


descoberto. — Eu nem mesmo gosto de sorvete. É uma mentira
completa. Ela está inventando as coisas.

Érica revirou os olhos, mas acalmou sua voz.

— Não vá com ele — Ela parou e se agarrou ao meu braço.


— Espere. Você disse que eles vão para o Sids hoje à noite? — Ela
apertou minha mão.

Eu estremeci sob seu domínio.

— Sids, eu acho. Sim, Sids. — De repente, ela soltou e se virou


para a porta.
— Vamos lá, também então.

— Huh? — Eu não estaria indo com ele, nunca. Mudei a minha


mão em torno apenas para me certificar de que eu podia. — Onde você
está indo?

Ela foi até o primeiro conjunto de portas e de passagem para o


último conjunto quando ela me chamou por cima do ombro.

— Vamos. Nós vamos fazer compras, e em seguida, vamos para o


Sids esta noite. Tenho que ligar para Wanker.

— Compras? — Eu murmurei sob a minha respiração. A Forma


de compras de Erica era ir à procura de novas canetas e blocos de
notas, não roupa. Eu dei de ombros.

Eu gostava de ir ao Sids. Era uma casa noturna popular na


cidade. Os outros dois colégios da cidade iam lá também, mas ele iria
ter na sua maioria estudantes da Universidade de Hillcrest esta noite,
uma vez que os finais de semana tinham chegado para nós antes dos
outros campos.

Eu esperava convencer Érica e Wanker de irem para o Sids de


qualquer maneira. Esta foi a cereja no topo do bolo. Meu último exame
estava feito, e eu era oficialmente uma júnior. Eu não teria que gastar
minha noite pelas vinícolas em uma quadra do nosso apartamento. Isso
era o local favorito de Erica e Wanker. Ele era pequeno, silencioso, e
demasiado conservador para celebrar uma noite, ou uma noite de
espionagem, no caso de Érica.

De qualquer maneira, se ela queria ir às compras, então eu iria


junto.

Eu estava indo atrás dela, sabendo que ela estaria esperando


impacientemente, quando alguém gritou atrás de mim;

— Hey! Ligue a TV. Eu quero ouvir isso. — Desviei em torno de


um grupo de estudantes,um passo mais perto das portas, quando eu
ouvi a voz do repórter. Eu não pude ignorar desta vez.

— Kian Maston, filho do bilionário investidor e empresário Carl


Maston, foi solto no início do mês após cumprir dois anos de pena pelo
assassinato de Edmund Solario, o pai adotivo de Jordan Emory.
Kian Maston era a definição de bad boy para mim. Ele não era do
tipo que era arrogante ou jogaria seu dinheiro ao redor como se ele
fosse um presente de Deus para as mulheres. Ele não era esse tipo de
bad boy, mas ele era perigoso. Um tipo tranquilo que governava das
sombras.

Um arrepio passou pela minha espinha, cobrindo meu corpo com


um choque de eletricidade, quando memórias queimaram a minha
mente.

Nós dois crescemos em Fosston. Em comparação com a cidade,


Fosston era pequena com uma população de seis mil habitantes, mas
era suficientemente grande, onde as pessoas sabiam quem era os
populares, e Kian era definitivamente aquele na multidão. Ele era rico e
lindo, e ele foi respeitado. Ele também tinha a coisa toda escura,
misteriosa, e pensativa para baixo ,era todo pancadinha, também.

Eu não tinha pensado muito em Kian naquela época. Eu sabia


quem ele era, mas eu realmente não sabia, para ser honesta. Eu não
socializava muito com ninguém naquela época, exceto por algumas
noites, quando eu escapava para ver o meu namorado, mas tinha sido
um fracasso. Depois de um final desastroso com ele, eu nunca quebrei
regras estritas com Edmund novamente. Elas não valiam à pena. Escola
e casa, aqueles eram os dois lugares que eu tinha sido autorizada a ir.
Quando eu estava na escola, eu ouvia as outras meninas falarem muito
sobre Kian. Nos banheiros, nos corredores e no vestiário, quando
estávamos nos trocando para a aula de ginástica, Kian estava no topo
da lista de desejos da maioria das meninas.

Isso era então, e este foi agora. Graduou-se para o estrelato


nacional.

As maiorias dos assassinos não seriam idolatrados, mas era o


que tinha acontecido com ele e o com seu rosto, penetrantes olhos
escuros, cabelo preto, maçãs do rosto salientes cinzeladas, e magra.
Quando Kian matou meu pai adotivo, as agências de notícias em todo o
país varreram a história. Adicione seu último nome, sabendo quem era
seu pai, e tivemos um fenômeno bem ali em Fosston.

E ele estava sendo solto.

No caminho para casa, eu estava atordoada. Érica estava


balbuciando sobre encontrar o vestido certo para Sids, mas uma vez
que chegamos ao apartamento, fui direto para o chuveiro. Tinha sido
meu santuário durante o julgamento e eu precisava de privacidade
mais uma vez. Eu não sei quanto tempo fiquei ali, com a cabeça para
baixo e deixando a água cair em cima de mim, mas quando alguém
bateu na porta do meu banheiro, eu empurrei para trás. Eu caí e bati
com a cabeça no vaso sanitário, mas eu agarrei a maçaneta da porta.

— Jo! — A Sombra de Érica estava sob a porta. — O que você está


fazendo? — Eu pensei que íamos fazer compras. Eu estava nua e
molhada, e haveria uma contusão na minha mão em uma hora.

— Se você tivesse que dar um palpite? — Eu chamei mais


acentuado do que eu pretendia, quando eu desliguei a água e peguei
uma toalha. Merda. Essa era minha amiga. Eu não tenho que ser uma
cadela com ela. — Desculpa. Eu estava tomando banho.

— Esse tempo todo? — Ela soluçou. — OK. Mudança de planos.


Em vez de fazer compras, eu estou bebendo. Wanker chegou aqui faz
pouco tempo. Na verdade, — Eu podia ouvir a risada dela — eu posso já
estar um pouco bêbada. — Sua sombra desviou para o lado. Faça isso,
ligeiramente desperdiçado.

Envolvi-me em uma toalha, sentei no banheiro e fechei os olhos.


Mesmo sentada aqui, a velha Jordan estava voltando para mim. Eu
senti minha coluna me deixando, e todas as antigas inseguranças se
movendo para trás de mim. Eu desenhei uma respiração profunda. Eu
não estava lá atrás, onde eu não podia confiar em ninguém, não poderia
mesmo esperar para acreditar em alguém. Não. Isso era Jordan. Eu era
Jo, e esta era Érica do outro lado da porta. Eu podia confiar nela.

Ela não tinha motivos para me machucar.


Um riso abafado e, em seguida, um bufo soou. — Quanto tempo
até você estar pronta? Pronta para alguma dança e chutar a bunda hoje
à noite Wanker.

Minhas sobrancelhas se juntaram. Era difícil pensar em Wanker


constantemente empurrando os óculos de volta e comprimindo a parte
superior de seu nariz como uma máquina de combate na discoteca. Mas
Érica estava ansiosa para ir.

Ela tinha vomitado por toda a casa metro por metro sobre Susan:
como ela sempre conseguia o que ela queria, ela dormiu com o
supervisor para ter o trabalho, como ela deve ter lhe dado um boquete
se ela não tinha aberto as pernas para ele. Érica continuou, mas eu
tinha estado em meu próprio choque por Kian.

Eu não estava surpresa que ela já estava bebendo ou que ela


tinha Wanker trabalhando com ela. O que ela fazia, ele fazia. Ele estava
lá para apoiá-la, não importa o que, assim como ela estava comigo.

OK. Hora de deixar o passado. Eu era Jo agora. Não Jordan mais.


— Dez minutos — eu respondi, abraçando a toalha mais apertada em
volta de mim. Eu precisava de todo o tempo para agitar a velha
bagagem de cima de mim.

— Ok — Ela começou a falar por trás, da minha porta. — Eu


chamei um táxi. Nós falamos, dane-se, vamos ir com tudo e pagar o
nosso próprio transporte. Esqueça o transporte público para a noite.
Susan está comemorando, por isso estou indo para comemorar nesta
noite, também. O taxi estará aqui em vinte minutos. — Ela parou a
alguns passos. Sua voz era um pouco mais tranquila. — Ei, eu sei que
eu estava no auge, mas você estava mais quieta do que o normal no
caminho para casa. Está tudo bem?

— Não, não — eu gritei.— Estou bem. Honestamente. Meu exame


foi mais difícil do que eu tinha estudado, isso é tudo. Eu não acho que
eu vou obter um A sobre ele.

— Sério? — Ela tossiu, e uma ligeira calúnia saiu dela e dois


segundos depois tinha ido embora. — Oh, Jo, eu sinto muito. Eu vou
ter um copo pronto para você. É uma noite perfeita para nós duas para
afogarmos nossas magoas, hein? — Uma risada irônica escapou. —
Não para Wanker. Tenho certeza que ele acha que está recebendo uma
noite descontraída, mas não vai ser por mim, então quando ele
descobrir o fora, ele estará entrando em uma bebedeira deprimida hoje
à noite.

Sua voz sumiu quando ela saiu do meu quarto, e uma vez que
ouvi a porta batendo, uma respiração profunda me deixou. Fechei os
olhos e descansei minha testa contra a porta.

— Obtenha sua merda junta Jo — eu sussurrei para mim mesmo.

Isso foi o suficiente. Não mais Kian. Não há mais pensamentos


sobre si naquela noite. Não há mais pensamentos sobre Edmund. Eu
nunca quis pensar sobre o meu pai adotivo, mesmo em um bom dia.

Um ligeiro pânico tocou em mim, quando eu sabia que tipo de


tempestade a mídia poderia estar fazendo em minha direção, mas eu
empurrei tudo isso para baixo, expulsando, de mim.

Eu coloquei um jeans e uma T-shirt. Eu não queria atenção.

Eu nunca quis, mas esta noite era menos do que o normal para
mim. Indo para o espelho, eu escovei meu cabelo para trás e ele roçou o
topo dos meus ombros. Minhas mãos permaneceram quando eu dobrei
os fios atrás das orelhas.

Eu era a mesma garota, mas tão diferente. Eu usei tanta


maquiagem em mim, então me vestia para o meu namorado. Essa era
outra regra, e a única que continuei a romper com meu pai adotivo.
Edmund disse: — Não use maquiagem. — Meus hormônios
adolescentes responderam: — como — em confusão, assim eu limpei
meu rosto antes de ir para casa todos os dias. Eu gostava de
maquiagem naquela época. Eu gostei de como isso me fazia parecer
mais velha, não era tão patético. Eu era mais bonita. Eu era mais
sofisticada.

Eu mal usava no momento.

Eu apliquei um pouco de batom rosa suave e reapliquei meu


rímel. Era isso, algum rímel e batom. Eu estava pronta para ir. Mesma
garota, mas diferente.

Érica abriu a porta e ficou lá com as mãos nos quadris. Suas


bochechas estavam vermelhas e seus olhos estavam vidrados.
— Cab está aqui, Jo Mama — Definitivamente bêbada. Eu
balancei a cabeça e ajeitei a blusa, em seguida, peguei algum dinheiro e
minha identidade.

— Estou pronta — Ela não se mexeu. Em vez disso, ela sorriu e


acenou com a mão para cima e para baixo.

— Você está bonita — Olhei simples e esquecível, como eu


preferia, mas eu recuei e olhei para ela. Erica não vestia qualquer coisa,
ela estava em um vestido.

— Porra, Érica. Wanker ainda está vivo? — Fingi esfregar os


olhos.

— O quê? — Fiz um gesto para ela, fazendo uma Vanna White


florescer com meu pulso.

— Eu preciso chamar uma ambulância? É muita visão para seu


coração?

— Cala a boca — Eu lutei contra o meu sorriso.

— Você está quente, mulher. Você está usando um vestido.

Não fazia parte de seu formulário. Ela geralmente vestia camisas


com citações sarcásticas e jeans rasgado. Tudo isso se foi e Érica estava
transformada. Seus seios estavam à mostra. Ela estava gostosa. Seu
estômago era plano e ela ainda tinha quadris.

— Oh, isso? — Seu nariz enrugou, e ela passou a mão na frente,


pegando em algum fiapo na parte inferior. — Ugh! Tanto faz. Eu estou
afundando para o nível de Susan. Não me odeie. Ela vai estar vestida
com esmero, então eu tenho que ir também. Então, sim. — Ela acenou
com a mão para si mesma. — Sexy e seguindo para a noite. — Eu já
não posso esperar voltar, e colocar meu pijama. Olhando bem suga
grandes bolas.

Ela saiu do meu quarto e falou por cima do ombro quando eu a


segui.

— Nós vamos, Wanker — Ela pegou sua bolsa e saiu.

Ele se levantou do sofá, e sua mão checou seu zíper quando ele
tomou o resto de seu vinho. Todo o seu rosto e pescoço estavam em
um tom beterraba vermelho. Isso significava uma coisa. A sensualidade
tinha de fato pego ele.

Senti um lampejo de orgulho pela minha companheira de quarto,


mas depois que Wanker estava fora da porta e eles estavam no meio do
corredor, então eu não tinha tempo para saborear o momento de
orgulho. Corri para recuperar o atraso e o táxi partiu no segundo em
que fechei a porta do carro atrás de mim.

Quando chegamos ao Sids, perguntei a Érica:

— Você tem certeza que quer ir lá? — Chegamos ao virar a


esquina.

Érica empurrou para cima os óculos. — Eu fiz um artigo para


eles. Hora de pedir um favor. — Wanker espelhou sua ação,
empurrando para cima os óculos.

O seu favor trabalhou. O segurança acenou, e quando ela


passou, ele disse:

— Vá se divertir — Érica me puxou por trás dela, indo para o bar.


O Sids estava lotado. De ponta a ponta. A Música hip-hop soava do alto
falante no segundo andar. Quando Érica me arrastou, eu reconheci
outros estudantes da nossa universidade. Eu tinha razão. A maioria das
pessoas aqui eram estudantes de Hillcrest.

Kian deveria ir para Hillcrest, mas ele foi para prisão ao invés
disso.

Não. Não há pensamentos nele.

Eu balancei a cabeça para limpar e corri para Érica.

— Hey — Eu fiz uma careta para ela, mas ela não estava
prestando atenção.

Ela estava extasiada com algo que estava ao lado oposto da barra.
Eu não tinha necessidade de dar um palpite. Devia ser Susan. Comecei
a olhar, imaginando que eu deveria acabar com isso. Jake tinha dito
que ele e Tara tinham terminado, mas eu sabia que Tara ainda estaria
em cima dele. Toda vez que ele disse que eles estavam em conflito,
acabava vendo eles abraçados em um sofá, em uma festa um dia mais
tarde.

Érica agarrou meu braço e apontou. — Você vê ele?

Ele.

Meu coração balançou por um segundo. Ela não podia dizer...


Que não faria sentido.

Eu olhei... E vi outra pessoa. Não era Kian.

— Oh. Jake. Sim — Eu fiz uma careta, sentindo uma vibração no


fundo da minha garganta. Eu estava sendo ridícula pensando que ela
quis dizer ele.

— Eu não entendo — Ela balançou a cabeça e empurrou os


óculos sob o seu nariz. — Eles se separaram, mas ele está aqui,
comemorando com Susan? — Eu nem sequer pensava que Susan
gostava dele. No papel, ela está sempre reclamando sobre o
relacionamento de Tara com ele. Estou surpresa que não tenha voltado
com Tara ainda.

Seus olhos ficaram grandes então, e eu podia ver as ideias que


enchiam a sua cabeça.

— Não, Érica. Não diga uma palavra. Você não quer entrar nisso.
Confie em mim.

— Não, Jake e Tara. Susan e Tara, — ela esclareceu. — Susan


fala tanta porcaria sobre o relacionamento de Jake com Tara — Se Tara
soubesse — Eu levantei os ombros e virei para a outra direção. Isso não
ia acabar bem também. Susan pode pega-lo, dizer que ela estava
perturbada como um amigo e Tara irá perdoá-la. Eu cerrei os dentes.

Tanto quanto eu tinha ficado com ciúmes de Tara sete meses


atrás, eu não poderia encontrar qualquer erro. Todos tinham tendência
a dizer a mesma coisa. Ela era bonita e agradável. Ele me faria calar a
boca, então eu parei de perguntar.

— Eu sei — ela fala, parecendo angustiada. — Mas... — A mão


dela abruptamente caiu de volta para seu lado. — Eu só não suporto
Susan. Ela já acha que ela está acima de todos. Com esta promoção,
ela vai pensar que ela está em um nível totalmente diferente.

Todo mundo queria dizer Érica, Wanker e eu.

A expressão de Érica apertou em frustração.

— Susan não é melhor do que nós. Tara não é melhor do que nós.
E Jake é um idiota e ele não é realmente melhor do que nós. — Ela
acrescentou, os seus lábios apertados — Mesmo que ele seja meio um
sonho de se olhar. — Pensei

— Eu duvido que Wanker fosse gostar de ouvir isso — Ela corou e


revirou os olhos. — Não é engraçado, Jo. Você... — sua mão gesticulou
de cima para baixo para mim. — Você nem percebe a metade dos caras
aqui que estão olhando para você e eu sei que é por isso que Susan
odeia você, mas ... —Ela parou, com os ombros caídos.

Eu coloquei minha mão em seu ombro.

— Hey — eu murmurei — Eu posso te dizer uma coisa. Susan


não é em qualquer lugar tão boa como você é — Se eu tivesse que votar
em alguém com uma luta verbal, física ou acadêmica eu votaria em você
em qualquer dia.

— Realmente?

— Você é dura como prego. Se Susan pensa que ela é um nível


mais elevado do que nós — Eu bufei — Pense nisso. Você vai ter mais
sucesso do que ela no prazo de cinco anos. Eu sei isso. — Um lado de
sua boca se levantou quando o outro permaneceu para baixo. Ela
acariciou minha mão em seu ombro.

— Obrigado, Jo.— Eu dei de ombros.

— Além disso, Susan é uma cadela, e ninguém realmente gosta


dela. Nós todos sabemos isso. — Érica começou a rir.

Eu precisava de uma bebida. A inquietação estava se mexendo


dentro de mim novamente. Meu passado veio como uma dor de cabeça
batendo na minha cabeça, tentando voltar. Eu não iria deixar. De jeito
nenhum, não agora. Hora de ir para o bar. Falando de bebidas, avistei
Wanker. Ele estava atrás de nós, balançando para frente e para trás
com a música, com uma bebida na mão.
Eu apontei para ele.

— Hey, onde você conseguiu isso? — Ele se inclinou mais perto de


nós.

— O quê? — Érica gritou para mim.

— Onde você conseguiu a sua bebida? — Ele se ergueu com um


sorriso brilhante estampado em seu rosto.

— Você quer uma?

— Sim.

— O quê? — Outro grito dele.

Levantei-me na ponta dos pés e gritei em seu ouvido:

— Sim, por favor!

— Oh, ok! — Gritou voltando para o bar. — Ele andou dois passos
antes que eu ouvi alguém atrás de mim.

— Aqui. Você pode ter a minha.

E eu congelei.
Kian?

Mas não era.

Era Jake. Jake amigável. Mas não era Jake que me assustava.
Mas sim alguém que tinha ido para a prisão depois de dois anos e
saído. Meu corpo começou a esquentar novamente a partir do meu
estado congelado. Esse foi Jake que me perguntou sobre um encontro,
para se vingar de sua ex-namorada. Sim Jake.

— Você — Eu fiz uma careta para ele.

Ele passou os dedos pelos cabelos, deixando pequenas linhas e os


lados de sua boca levantou em um sorriso autoconsciente.

— Hey — Seus olhos estavam arrastando de cima a baixo.

— Sério? — Eu perguntei, arqueando as sobrancelhas. Ele deu de


ombros, me dando um pequeno sorriso.

— Você parece bem. Eu nunca parei de pensar em você — Eu


estava a dois segundos de responder com uma réplica mordaz, quando
ele olhou para além do meu ombro.

— Érica, como está indo?

— Na verdade... — Érica disse, levantando a voz quando ela


apareceu. Um dos seus ombros tocou o peito, e o outro tocou na ponta
do meu braço. Ela estava agindo como uma barreira entre nós.

Jake lançou-lhe um sorriso se deslocando para trás. Ela se


mudou para que ela estava o enfrentando completamente. Um sorriso
exagerado estava em seu rosto.

— Ótimo, você sabe. Passei para um trabalho hoje — Ele acenou


para minha amiga, e você sabe que pedi um encontro para ela ir à festa
de Susan. Sim. Ótimo. A vida é maravilhosa. Como vai você? Tem sido
um tempo desde que o vi pela última vez. Era início de dezembro? —
Ele ficou tenso fazendo uma careta.

Érica colocou a mão em seu ombro e sorriu para cima.

— Lembra-se, Jake? Você e Jo estavam terminando um papel que


era devido. Ela não podia se apoderar de você para ajudar. Ela não
queria incomodá-lo, porque ela temia que estivesse irritado com ela
assim que eu estava tentando ajudar em seu lugar. Fomos para uma
sala de estudo privada na biblioteca, o mesmo que você e Jo usavam
para estudar todo o tempo e lá estava você, você e Tara estavam fazendo
tudo. Sim — Seu sorriso vacilou.

Ela estalou os dedos no ar como se ela fosse apenas uma


lembrança.

— Tudo está voltando para mim agora — Ele fugiu de volta outro
meio passo antes que alguém esbarrou nele por trás. A bebida que ele
tinha me dado foi tirada de mim e colocada em seu peito. Eu não sabia
se ele estava segurando lá como um escudo contra Érica ou como uma
arma para derramar sobre ela.

Seus ombros caíram em seguida.

— Isso é tudo e nós estamos feitos — ele disse, olhando para


mim.

Érica estava em modo de cão de guarda. Eu amei a minha


companheira de quarto. Minha confiança estava renovada. Eu tinha
sido estúpida em deixar que meus velhos problemas levassem a melhor
sobre mim.

— Vamos, Érica.

— O que é isso? — Perguntou, sua voz afiada.

— O que você está fazendo aqui, Jake? — Ele falou com ela, mas
ele estava me observando.

— Eu queria ver a Jo.

— Deixe-me interrompê-lo agora — ela o interrompeu. —


Nenhuma explicação é necessária, porque eu sei o que você está
fazendo. E eu vou dizer uma coisa para você. Não machuque a minha
amiga novamente — Meu sorriso fugiu. Eu tinha vindo a desfrutar de
vê-la fazer tudo, mas ela estava certa. Eu tinha sido ferida. Levei meses
antes de eu tirar Jake fora do meu sistema. Ele foi o primeiro cara que
eu ia tentar, depois de...

Lembrando mais uma vez eu me vi olhando para cima. Eu não


queria, mas eu sabia que estava lá. Eu sabia que ele estava lá, e sim, lá
estava ele.

Havia oito telas de televisão diferentes em todo o bar,


provavelmente mais e a maioria delas tinha esportes ou vídeos de
música, mas algumas passavam notícias.

— Jordânia! — O que aconteceu naquela noite?

— Senhorita Emory, você está apaixonada por ele? Como você se


sente sobre Kian Maston? Foram vocês dois a ter um relacionamento
sexual antes que ele matou seu pai para você? — Alguém riu.

— Você está tendo um agora?

Todos riram.

Era assim, muitos repórteres e muitas câmeras. Eles sempre


estavam no caminho, a qualquer hora, quando eu tinha que ir para a
escola, trabalho ou para casa mesmo. Eu sabia que eles estavam
esperando por mim, esperando que eu fosse mexer e gritar com eles. De
cabeça baixa, olhos para frente, braço dentro da minha jaqueta em
todos os momento, essas foram as únicas instruções que a polícia tinha
dado para mim. Eles não haviam se preocupado com a minha
segurança, não quando a nação tinha caído de amor por Kian e me
culpando.

— Jo

— Jordânia! Você é grata a Kian Maston por salvar sua vida? —

— Jo — Uma mão tocou meu ombro. Uma mão acenou na frente


do meu rosto.

Eu me empurrei de volta ao presente. Tanto Jake e Érica estavam


franzindo a testa para mim.

Érica puxou sua mão longe de mim.


— Aonde você vai agora? — O quê? Eu olhei para cima.

Era como se Kian estivesse olhando diretamente para mim, me


olhando de novo, através da janela do meu quarto igual à aquele dia.

Peguei a bebida de Jake e engoli em seco metade para baixo.

— Uau. Hey... tudo bem — Queimou minha garganta. Bom, as


memórias não poderiam voltar. Eu queimaria elas com a bebida, ou
pelo menos tentaria.

— Posso pegar outra?

— Uh, era uísque puro — Entreguei o copo e disse com a voz


rouca.

— Sim. Obrigado.

— Okay. Volto logo — Quando ele foi para o bar, Érica inclinou-se
para olhar nos meus olhos.

— Você está aí? — Ela ergueu um dedo e perguntou: — Você pode


seguir este? — Seu dedo foi de um lado pra o outro.

Revirei os olhos.

— Ele me ofereceu a sua bebida em primeiro lugar.

— Sim, mas nós duas sabemos que foi uma forma de fazer uma
entrada dramática. É Jake. Ele está tentando cortejá-la novamente. E
não vai funcionar — Há Puxei para um abraço.

— E quer saber por quê?

— Sim? — Sua voz era abafada contra a minha camisa.

— Porque você é a melhor amiga que eu poderia ter. Mesmo se eu


escorregar e esquecer como ele me machucou antes, você não irá deixar
ele fazer isso de novo, Srta Eu estou indo Literalmente ficar entre a
minha amiga e o Big, Bad Dick. — Ela franziu a testa.

— Eu não ... eu?

— Você é. E eu não sou uma idiota. Ele queria me usar para se


vingar de Tara. — Fiz um gesto para o grupo em que Susan estava de
pé. Elas precisavam ir mais longe.
— Tara não é má — Érica bufou — Não, Susan é má. Tara é
agradável — Com o seus olhos apertados, me arrependi
instantaneamente das minhas palavras. Bem, foda-se. Toquei seu
braço. Nós estávamos lá por causa de Érica, não por minha. Ela
encolheu os ombros fora da minha mão e em seguida acenou com a
cabeça atrás de mim.

— Sonho está voltando — Sua boca voltada para baixo, e ela


olhou ao redor. — Onde está Wanker? — Nós duas olhamos pelo local.
Érica cobriu a boca e começou a rir um segundo depois. Ela apontou
para o bar onde Wanker estava. Ele estava de pé atrás de um grupo de
pessoas que pareciam estar na visão, mas eles não estavam. Eles
estavam ali de pé e falavam uns com os outros, mas ele estava lendo a
legenda de um canal de notícias. Quando uma pessoa do grupo mudou,
Wanker mudou-se para o lado e em seguida retomou para o seu lugar
atrás deles.

Ele nunca mais saiu.

E ele nunca subiu na linha inexistente.

— Nós temos que buscá-lo. Ele não tem ideia — Jake chegou
naquele momento, segurando um dos copos para mim.

— Aqui está e eu me lembro dos nossos dias de bebedeira. Você


não é uma menina de uísque, por isso eu pedi um rum e coca para
você. Espero que esteja tudo bem — Era mais do que tudo bem. Eu
poderia sentir o cheiro do rum quando eu tomei o copo de sua mão. Ele
era forte e apenas o que eu precisava e porque ele conseguiu para mim,
eu ia lhe dar um passe para a noite. Só desta vez, no entanto.

— Obrigado. Isso não significa que você está fora do gancho, você
sabe — Ele escondeu um sorriso.

— Entendi. Eu sei. — Dando uma pequena saudação, eu comecei


a beber a coisa toda, mas Érica agarrou meu braço e começou a me
puxar na direção de Wanker.

— Ei — Ela continuou puxando. — Vamos pegar ele e encontrar


um lugar para sentar. Se nós estamos indo para estar aqui, eu quero
ser capaz de relaxar. Eu não posso fazer isso se estivermos em pé e no
meio de um rebanho de bêbados — Me inclinei mais perto, então Jake
não iria ouvir.

— Quando é que você vai deixar Susan tê-lo? — Érica me lançou


um olhar.

— Isso está sendo processado atualmente na minha cabeça. Eu


vou precisar de mais álcool para ajudar a descobrir tudo antes de eu
fazer qualquer coisa. Ela olhou por cima do ombro de Jake. Eu entendo
que você está indo para deixar ele sentar com a gente? — Dei de ombros
e levantei a minha bebida para cima.

— Ele me pegou isso, afinal de contas — Ela soltou um suspiro


revirando os olhos.

— OK. Você é tipo de uma otária, você sabe? — Eu sabia, mas


andamos debaixo de uma tela de televisão naquele momento, entramos
em uma seção de trás do bar. Naquela noite eu não me importava em
ser uma otária. Eu ia precisar de todas as distrações que eu poderia
usar para manter Kian fora da minha cabeça e toda a minha velha
bagagem com ele.

— Há um lugar — Jake veio à nossa volta e apontou para uma


mesa vazia. Érica torceu o nariz e coçou a testa. Ela encolheu os
ombros.

— Wanker vai encontrar-nos eventualmente. Eu vou manter um


olho nele — Ela acenou com a mão na frente de nós — Ande, cara.
Lidere o caminho.

E ele fez.

Jake abriu o caminho e até mesmo que se deslocando para


segurar seu braço para trás em um esforço para me proteger de alguns
bêbados. Sete meses atrás, isso teria enviado as borboletas que
zumbem em mim. Agora não. Tudo o que eu podia sentir era a âncora
no meu estômago. Quando chegamos à mesa eu olhei para baixo e ali
no meio dela, Kian estava olhando diretamente para mim. A tela da
televisão estava dentro do vidro.

A respiração engatou na minha garganta. Foi como focar a


imagem nele e eu tinha esquecido o quão poderoso seus olhos eram.
— Wanker — Érica disparou para frente, acenando o braço no ar.

Kian estava olhando para mim no lado esquerdo da tela. Seus


olhos estavam tempestuosos, mesmo hostis e ele estava de cara
amarrada para a câmera. Ele tinha seus olhos furiosos por estar lá e eu
poderia entender. Todo mundo podia entender isso. Foi por isso que ele
era amado.

Ele me salvou.

Meu pai adotivo tinha colocado uma faca na minha garganta. Ele
teria me matado, mas Kian me salvou. Ele foi então preso e acusado. A
nação estava enfurecida.

A garrafa foi definida perto de mim, me batendo de volta para os


dias de hoje. Olhei para cima, um pouco atordoada, mas toda a atenção
estava em Wanker. Ele trouxe três garrafas de vinho com ele. Um
servidor estava atrás com copos vazios. Tomando o lugar vazio ao lado
de Érica ele sentou em seu banco um pouco mais perto dela. vinho? A
sobrancelha de Érica arqueou.

— Vinho? — Um dos frascos foi aberto.

Érica fez sinal para o servidor para fazer o resto, mas eu não
estava esperando. Peguei a primeira garrafa e dei uma longa tragada,
ignorando o copo vazio que Wanker me ofereceu.

— Oh. Whoa, Jo! — A sobrancelha em interrogação e um sorriso


se levantou nas bochechas da minha companheira de quarto.

— OK. Bem, à direita. É esse tipo de noite, hein? — Jake riu.

Wanker cutucou seus óculos checando seu nariz.

— Isso era para Érica.

— Quem se importa? — Ela pegou uma das outras garrafas. —


Vou levar este aqui — Depois de colocar o terceiro na frente de Wanker,
ela estreitou os olhos para Jake — Onde está sua bebida?.

Ele apertou os lábios e inclinou a cabeça para o lado. Jake estava


realmente olhando para ela. Érica apenas sorriu de volta para ele. Nem
olhou para longe por um segundo. Wanker olhou entre os dois, o dedo
empurrando os óculos na testa agora, antes de limpar a garganta e
derramar um pouco do seu vinho em um copo.

— Então, é assim, hein?— Perguntou Jake suavemente.

Érica levantou um ombro. Sua mão estava agarrada firmemente


em torno de sua garrafa de vinho e ela se inclinou sobre a mesa. Apenas
dizendo. — Você veio aqui com o inimigo.

— Érica — ele lhe deu um olhar decepcionado que era uma


desculpa — Ok? Tara e eu terminamos e você já me deu uma
represalha — Isso não foi uma represalha. Esse foi o aviso legal para
uma represalha. Não, não, Jake querido, estou apenas aquecendo.

Ele soltou um suspiro, olhando por cima do ombro.

— Eu posso sair se eu estou perturbando você tanto assim.

Quer calá-la. Sua boca estava fechada, e ela me lançou um olhar.


Eu não sabia o que dizer. Eu não estava processando um monte de
coisas naquela noite, então eu levantei a mão e acenei ao redor. Ele
podia fazer o que quisesse. As sobrancelhas dela caíram em uma linha e
ela me deu um olhar incrédulo. Sim, eu estava chocada. Eu não queria
fazer quaisquer decisões sobre Jake então lá estava eu. Minha energia
estava sendo utilizado evitando um certo rosto que estava literalmente
bem no meio de nossa mesa.

Houve um impasse entre Jake e Érica, mas Wanker decidiu. Ele


derramou um pouco do seu vinho em um dos copos antes de passá-lo
para Jake.

Mergulhando a cabeça para baixo ele apontou para Jack.

— ‘Ai está.’ É um vinho branco, mas tem alguma doçura também.


— Ele esperou até que Jake tomou um gole e depois assentiu com
entusiasmo — Certo? Você pode saborear a doçura? —

Como se sentisse que eu não queria falar Érica voltou sua


atenção para Wanker e em breve ele estava explicando o que é um
tanino para Jake.

Como sua atenção não estava mais sobre mim, eu olhei para a
TV. O rosto de Kian ainda estava lá. A notícia tinha um vídeo
passando, mostrando como tudo tinha ocorrido. Estava mostrando ele
deixando o escritório de administração prisional e correndo para um
veículo que o espera. Eu reconheci as pessoas que estavam com ele, sua
mãe, irmã, e dois de seus advogados.

Isso era... lindo.

Durante o julgamento Sonya, sua mãe e Felicia, sua irmã sempre


estavam sentadas no tribunal. Eu não tinha ido lá todos os dias. Eu
não me lembro de ter visto seu pai, mas ele deve ter ido.

Tão escuro como o cabelo de Kian era o de sua mãe era o oposto.
Ela tinha o cabelo quase branco,bonito, elegante, mas não era branco
por sua idade avançada. Ela estava apenas em seus quarenta e tantos
anos. Isso foi apenas a cor natural do seu cabelo. Era brilhante e caia
sobre os ombros e era aí que as diferenças entre ela e Felicia
terminavam. Enquanto Felicia tinha o mesmo cabelo escuro de Kian,
ela tinha a mesma estrutura do corpo gracioso e menininha como sua
mãe.

Lembrei-me das roupas que Felicia usava para montar a cavalo


para os shows e eu podia imaginar que com as calças brancas, luvas,
botas sofisticadas e um capacete de montaria com a alça protegida sob
o queixo. Ela exalava um ar de prestígio nos Hamptons.

Nunca falei com eles. Eles nunca falaram comigo. Eles nunca
sequer olharam na minha direção. Mas eu tinha sido a garota que seu
filho / irmão tinha protegido e a razão pela qual ele estava indo para a
prisão.

Vê-los agora ao seu lado fez com que as minhas emoções


ficassem uma bagunça. A tempestade que eu vinha tentando ignorar
estava ameaçando derramar até a superfície novamente. Eu estava indo
para perdê-la. Mesmo agora, os cabelos na parte de trás do meu
pescoço se levantaram. Eu senti que eu estava sendo vigiada, assim
como naquela época.

— Jo — A voz de Érica rompeu meus pensamentos e ela pegou a


garrafa de vinho das minhas mãos.

Não, que uma garrafa vazia de vinho fizesse diferença. Eu tinha


bebido essa coisa toda enquanto encarava o boletim de imprensa de
Kian.
— O quê? — Eu perguntei a ela.

Ela segurou a garrafa para o garçom que esperava e me


perguntou:

— Você quer outra garrafa ... ou talvez não? — Wanker puxou o


colarinho da camisa — Eu acho que deveríamos ter champanhe ao lado
— Os olhos de Érica se iluminaram, e assim, eu estava fora de mim.

Ela bateu palmas.

— Champanhe! Sim, por favor — Ela virou-se para o garçom.

— Duas garrafas. Eu pagarei com o meu cartão.

— Você não vai — A mão de Wanker empurrou para fora, mas


não foi rápido o bastante.

Ele estava chegando para o cartão de crédito...

Érica estava entregando para o garçom. Em vez de bater ele para


baixo da mesa, ele tinha alguma potência extra na força e ele caiu no
chão em vez disso. A vermelhidão do rosto e pescoço se espalhou para
as mãos agora.

Ele fez uma careta.

— Eu não tive a intenção de fazer isso — Érica lançou-lhe um


olhar confuso antes de pular fora de seu banco para pegar o cartão.
Quando ela endireitou-se para trás, Wanker disse:

— Coloque tudo na minha conta — Quando o garçom saiu, ele


disse para Érica — Eu já dei o meu cartão. Essa é a sua noite.

— Minha noite? — Ela apontou para mim. — Estamos todos


afogando nossas mágoas hoje à noite — Os dois começaram um debate
sobre se estávamos celebrando ou não naquela noite, quando Jake se
inclinou mais perto.

— Hey, uh ... você está bem? Você não parece em seu estado
normal. — Eu quase comecei a rir. Ele não sabia o meu estado normal.
Ninguém fazia.
Como Jake estava esperando pela minha resposta, eu não
conseguia desviar o olhar da imagem mais recente de Kian na tela. Seu
cabelo escuro tinha sido cortado para baixo, quase como um corte
militar. Ele parecia ainda mais magro e mais apto do que o que ele
tinha antes de ter sido preso. Tudo sobre ele emanava poder. Ele
parecia forte. Ele sempre foi atlético, mas estava mais. Eu vi isso em
seus olhos. Eles poderiam sempre ver através de mim. Eu nunca
percebi antes o que tinha acontecido, mas toda vez que ele olhou para
mim no tribunal, era a mesma coisa. Ele me conhecia. De alguma
forma, ele podia ver dentro de mim. Eu o senti novamente, mas não
havia uma vantagem para ele. Ele era como um animal feroz que tinha
sido amarrado.

Enquanto os olhos escuros de Jake olharam para mim, eu o


senti falando comigo. Me senti dizendo que eles não sabiam que o único
que se importava tinha me quebrado. Eles não sabiam só ele parecia
perceber.

— Sim — eu forçei a sair — Estou bem. Apenas tive um exame


ruim, isso é tudo.
O rosto de Kian estava em toda parte então eu voltei para o meu
esconderijo. Érica me convidou para comer sushi com ela e Wanker na
próxima noite, mas eu fiquei em casa. Se eu não saísse, eu não poderia
ver seu rosto estampado em revistas e jornais. Ele estava no meu site
do e-mail, então eu usei o meu telefone para verificar e-mails. Eu não
teria que ver os anúncios ou notícias sempre. Ele era mudo nesse
momento e isso talvez fosse um pouco imaturo, mas eu ainda queria me
esconder.

A especulação da mídia sobre onde eu tinha ido acenderia


novamente. Era só uma questão de tempo. E o meu pequeno santuário
duraria até domingo de manhã quando o telefone tocaria. Não era o
meu telefone celular. Não era o telefone fixo que Érica insistiu para
termos. Não era o seu telefone celular. Havia outro telefone no
apartamento e só eu sabia que existia esse outro telefone.

Eu não disse nada quando me ligaram. Eu não precisava. A outra


pessoa disse — Mel Diner. Uma hora. — Eles desligaram e a esperança
que eu não tinha de permanecer escondida tinha ido embora.

O telefone tinha sido dado a mim por um agente federal que foi
designado para mim. No caso se o FBI precisasse falar comigo e quando
tudo estava feito, ele ajudou a me esconder e a começar uma nova vida.

Quando cheguei ao restaurante, ele estava na cabine, lendo um


jornal. O rosto de Kian estava estampado na parte da frente, olhando
para mim quando eu fiz o meu caminho passando por alguns outros
clientes. Nossa cabine estava bem separada das outras e quando eu
deslizei para o meu lado, ele dobrou o jornal para baixo.

O rosto de Kian estava do lado de fora, olhando para mim.

Eu suspirei. Eu nunca tinha me afastado dele.

— Fim de semana prolongado? — Eu atirei-lhe um olhar.


— Não é engraçado, Snark. — Ele riu, mas não havia nenhum
sorriso ou graça em seu rosto. Seu rosto inteiro permaneceu como uma
pedra.

Eu não estava brincando quando eu o chamei de Snark. Esse era


o seu sobrenome. Ele tinha se apresentado a mim assim, há três anos
como agente Snark. Eu perguntei uma vez se era um apelido.

Ele olhou para mim, impassível, e respondeu:

— Por que eu iria brincar com o meu nome? — Essa foi à última
conversa sobre isso e ele tinha sido Snark desde então.

Tirando os meus óculos de leitura e inspecionei o seu rosto dando


a ele o seu tempo de leitura. Ele finalmente disse:

— Você está diferente.

— Você me disse para olhar diferente.

— Você perdeu peso?

— Eu ganhei vinte gramas.

Eu estava inspecionando ele também, mas ele parecia o mesmo,


cabelo grisalho e olhos castanhos que ainda pareciam mortos. Eu sabia
que eles eram azuis, mas o olhar plano que ele tinha em seus olhos
superava qualquer cor que poderia existir. Ele só tinha olhos mortos
para mim. Sua pele estava enrugada, mostrando sinais de
envelhecimento. Manteve o mesmo corte de cabelo como ele tinha na
época, mas eu vi que o anel de casamento tinha ido embora de sua
mão. Mordi o interior do meu lábio. Não havia nenhuma maneira que
eu poderia perguntar a ele o que tinha acontecido, Tornou-se um
divorciado ou um viúvo. Snark não compartilhava informações e isso
era desde sempre.

Ele perguntou agora, — Você está saudável?

— Eu não quis ir ao ginásio antes. Eu faço agora.

— Boa. Isso é um novo hábito para seguir.

— Eu também bebo café agora — Eu costumava beber chá antes.

— Isso é bom também — Ele perguntou — algum namorado?


— Como é que isso é da sua conta? — Ele não me respondeu. Eu
deveria saber que não o faria então eu peguei um guardanapo e comecei
a rasgá-lo pedaço por pedaço, mas ele o tirou de mim. Ele deslizou para
o lado e eu me lembrei dos novos hábitos. Isso era um velho.

Eu balancei minha cabeça.

— Não há namorado.

— Nem mesmo o cara chamado Jake?

— Como você fez ... — Ele era do FBI. — Você está me olhando o
tempo todo?

— Desde que ele saiu, sim — Ele se inclinou para frente apoiando
os cotovelos sobre a mesa — Conte-me sobre esse cara Jake. Como ele
é?

— Por quê?

— Porque ele quer vê-la. — Fui interrompida. Eu tinha


adivinhado, mas ouvir isso fez o chão se abrir embaixo de mim.

— Você está falando sério?

— Como uma bala na minha testa. Seus olhos se estreitaram em


fendas, ainda me estudando. — Agora, me diga sobre esse cara Jake.

— Por quê?

— Porque ele é novo. Os seus outros amigos não são. Érica e


aquele garoto que se chama Wanker. Eu gostaria de saber como ele
conseguiu esse apelido.

— Para o meu arquivo?

— Não — Ele sorriu — Para o meu próprio prazer, mas isso não é
importante agora. Comece a falar. Vamos logo com isso.

— Não — Meus amigos não eram novos — Fui morar com Érica
este ano. Eu estava em um dos dormitórios nos primeiros dois anos e
meus colegas de quarto foram atribuídos. Jake não é novo e eu não
estou gastando o meu tempo com ele.
— Você falou com ele ontem e novamente na noite passada.

— Wow. — Minha cabeça estava nadando. — Jake saiu com todos


nós na noite passada e não vai ser uma coisa recorrente. Eu o namorei
brevemente em dezembro. Ele terminou quando ele decidiu voltar para
sua namorada anterior. Eu não entendo, por que nada disso seria
importante. Eu estou em perigo? Será que Kian quer se vingar de mim
ou ... — Nada estava fazendo sentido. — O que está acontecendo? — O
juiz estava sujo.

— O quê?

— O juiz estava sujo. É por isso que o seu menino foi liberado.
Seus advogados quebraram o caso, mas como eles sabem isso significa
que seu cliente pode ser preso novamente.

— Mas e a dupla incriminação? Não é isso o que é?

— Não, se o julgamento não fosse justo. E um juiz sujo não é um


indicador de um julgamento justo. O promotor quer colocá-lo de volta
às grades. Eles querem que ele sirva o restante da pena por oito anos e
achamos que a equipe de Kian vai usar tudo o que estiver ao alcance
para jogar essa possibilidade pela janela.

— Mas...

— Vocês...

— Eu? O que isso significa? — O que ele estava falando? — Eu o


quê?

— Se e quando Kian for levado de volta para julgamento, nós


pensamos que sua equipe de advogados estará indo atrás de você.

Minha boca ficou seca. Eu ainda estava sentada na cabine


sentindo meu coração batendo de forma lenta. Minha vida estava sendo
levada por um caminho e eu não gosto de onde este estava me levando.

— O que você está tentando me dizer Snark? — Minha voz tinha


crescido rouca.

— Eles vão te culpar por tudo.


Um segundo. Dois segundos.

Não tem jeito.

Três segundos.

Eu não conseguia pensar.

Quatro segundos.

Será que ele realmente disse isso?

Cinco segundos.

Eu me empurrei para frente.

— Como assim? — Ele olhou em volta e me silenciou.

— Se acalme. Você precisa chamar o mínimo de atenção possível


no momento. — Ele parou de falar e se inclinou ainda mais para perto.
— Bom, você anda usando as lentes de contato?

— O que? — Minha mente estava correndo. — Sim. Por quê?

— O pessoal da sua universidade sabe a cor dos seus olhos reais?

— Não. Eu usei a certidão de nascimento falsa que você me deu.


Eu tenho olhos castanhos lá.

— Bom. Bom. — Ele balançou a cabeça em aprovação. — Você


está fazendo todas as coisas certas. Quais são os seus hábitos
alimentares?

— Meus hábitos alimentares?

— Eles podem rastreá-la assim. Você tem que ser uma pessoa
completamente nova.

— Quem está me rastreando?


— Quem você acha? Seus olhos se estreitaram.

A garçonete veio naquele momento com a comida e um café. Dois


copos de água foram colocados ao lado e ela esperou um segundo para
perguntar: — Mais alguma coisa? — Snark olhou em volta averiguando.

— Geléia? — Ela apontou para a janela. Tinha uma bandeja cheia


de geléia que estava lá, contra a moldura da janela do nosso lado.

— Ah, te peguei.— Snark sorriu para ela. — Obrigado. Eu acho


que estamos bem. — Ela olhou para mim, mas ele respondeu por mim.

— Ela não é uma comedora. Ela é boa demais. — Eu olhei para


ele quando ela foi embora.

— Eu sou uma boa comedora de café da manhã. — Sua


sobrancelha subiu quando ele estendeu a mão para colocar creme em
seu café.

— Isso é novo também?

— Não. Isso só aconteceu de forma normal. Tenho aulas cedo.

— Oh — Ele parecia decepcionado e depois deu de ombros. — Eu


pensei que talvez você estivesse realmente fazendo novas mudanças.
Realmente se dedicando, sabe? — Ele piscou para mim enquanto
colocava uma garfada de ovos em sua boca. Comendo, ele disse:

— Eu estava vindo para avisá-la. Kian, definitivamente, vai fazer


de tudo para vê-la. Ele quer falar com você — Minha boca voltou a ficar
seca. Foi como se o maldito deserto do Saara estivesse lá agora.

— E se ele me achar? — Ele deu uma grande mordida em seu


misto e apontou para mim.

— Não lhe diga nada. Você se lembra do que eu sempre lhe disse.
Não confie em ninguém. Entendeu? Mesmo que você queira! — Ele
resmungou. — Isso é provavelmente uma boa ideia também.

Eu suspirei. Logo antes de ir me esconder, eu perguntei a Snark


alguns conselhos. Essas foram às últimas palavras de Snark para mim.
Não confie em ninguém. Não era difícil de seguir o seu conselho, mas
não foi engraçado quando ele disse que eu não podia confiar nele. Eu
tinha que confiar em alguém. Certo? Uma velha emoção estava
começando a cair sobre meus ombros novamente. Eu não queria que
estivesse lá, mas eu percebi quando chegou e não estava indo embora.

Desesperança.

— Se ele aparecer... — Ele engoliu sua comida, sacudindo a


cabeça para cima e para baixo. Ele tomou um gole de água ao lado,
antes de limpar a garganta. — E nós temos que encarar o fato de que
ele provavelmente vai encontrá-la.

— Mas você acabou de dizer...

— Eu sei o que eu disse, mas sua família são alguns bastardos


bem ricos. Poderosos. Eles têm os meios para encontrá-la. Inferno, eles
podem até estar me acompanhando até aqui, agora. Eu poderia ter
trazido eles diretamente para você, por tudo que eu sei, mas eu estou
dizendo a você... — Ele enfiou o resto de sua torrada na boca e foi para
a direita de volta e apontou para mim. — Se isso acontecer, se ele
aparecer, você não diz uma palavra a ele. Eu não quero que você
incrimine a si mesmo. Você entendeu?

— Incriminar a mim mesmo? — Eu não conseguia respirar. Eu


não conseguia sequer lembrar que dia era. — Como eu poderia fazer
isso? Eu não fiz nada de errado.

— Eu sei disso, eles sabem isso, mas você não sabe o que seus
advogados estão pensando. Confie em mim, Jo. — Ele estava indo para
dizer o meu nome.

Eu bati na mesa com pressa.

— Joslyn

— O quê?

— Joslyn. Esse é o meu nome.

— Eu sei — Ele franziu a testa para mim, engolindo o resto de


sua comida. — Você ia dizer Jo, certo?

— Oh — Sua sobrancelha levantou. — Você está esperta — Um


olhar de aprovação brilhou em seus olhos. — Isso é muito bom. Você
pode passar por isso sem muitos danos, então.
A maneira como ele havia dito era como se eu estivesse me
preparando para uma batalha.

— O quê? — Eu levantei minha cabeça.

— Huh?

— Você fez algum som. O que há de errado com você?

— Só... Isso — Eu acenei para a mesa, apontando para os olhos e


em seguida para o café na minha frente. — Eu me livrei de Edmund,
mas eu ainda estou me escondendo. Estou começando a pensar que eu
vou sempre estar me escondendo.

— Provavelmente.

Eu estava assustada. Logo em seguida, eu estava realmente e


verdadeiramente assustada. Eu não queria me esconder para o resto da
minha vida. Eu não me importava com a minha vida como Joslyn, mas
me escondendo para sempre e olhando por cima do meu ombro? Eu
não queria fazer isso. E para quê? Por quê? Kian era realmente uma
ameaça?

— Sim — A mão de Snark caiu sob a mesa. Eu tinha dito aquele


último pensamento em voz alta, mas eu não levei de volta. Eu não
podia. Eu estava realmente pensando nisso. O perigo era realmente ele?

— Ouça-me, Jo — Ele tinha a mão para cima, apontando


diretamente para mim, quando ele falou com urgência. — Se o garoto
ajudou ou não, ele tem uma equipe inteira atrás dele. Seu pai o quer de
volta para a sua família e negócios, ou seja, assumindo esse império o
que faz com que precisem disto logo. Eles não têm outro filho para
assumir a empresa global. Se eles puderem colocar toda a culpa de tudo
isso em você, digamos que seu velho vai morrer um homem feliz. A
equipe de Maston quer a sua cabeça. Eles têm outra chance de futuro
para Kian e eles vão fazer de tudo para que isso aconteça. Você
entendeu? Eles não dão a mínima para você. Quem é você? — Ele quase
cuspiu em mim do outro lado da mesa.

— Você não é ninguém. Literalmente. Você não tem nenhum pai,


nenhuma mãe, nenhum irmão. Você não tem ninguém. Você tem um
novo nome e uma nova vida. Eles vão usar isso e digamos, Por que ela
está se escondendo? Eles não se importam que sua vida ficou de
cabeça para baixo ou que você está se escondendo porque você gostaria
de viver normalmente, como faz todos os dias. Seu filho era adorado e
se declarou um herói. As pessoas querem dizer que ele não sabia o que
ele estava fazendo. Eles querem alguém para culpar como um vilão e
você é uma garota que cresceu no lado errado das faixas, na pobreza,
um bode expiatório perfeito. Se eles forem capazes de encontrá-la vão
fazer de tudo o que está ao seu alcance para tê-la em uma bandeja de
prata. — Bem ...Eu não tinha nada a dizer a ele.

Meu Deus. Eu já estava amarrada de forma bem apertada e agora


ao ouvir isso, eu estava perto de me perder. Uma risada estridente
começou a borbulhar na minha garganta. Uma semana atrás, os meus
maiores problemas eram os meus exames finais.

— Bom. — Ele ficou em silêncio.

Viver uma tempestade da mídia, era uma coisa, mas ser


responsabilizada por aquilo que Kian tinha feito para mim era uma
coisa totalmente diferente.

— Poderiam me ajudar de alguma forma? — Ele balançou a


cabeça, mas seus olhos estavam tristes. Aqueles olhos mortos que eu
conhecia deram lugar à emoção e que foi um lampejo de homologação
só agora pareciam esgotado quando ele me disse:

— Eu não acho que uma DA iria cobrar-lhe, mas eu não vou


mentir para você. Se a equipe jurídica da Maston é bem sucedida em
por tudo em você, o que eles podem fazer, sua vida poderia ser um
inferno absoluto. — Ele esperou por um segundo e em seguida,
acrescentou: — E esse é o melhor cenário, fazer de você um alvo.

Eu estava ferrada. Isso era o que ele estava dizendo.

— Eu deveria ter ido para a faculdade no Panamá. — Ele olhou


em volta.

— Eu não sei por que você escolheu esta escola. Este era o lugar
onde ele queria ir, certo? — Porque eu queria ir para lá também. Não
era apenas porque Kian queria ir para lá ou porque a mídia não
pensaria em olhar no lugar mais óbvio, mas agora, eu percebi o quão
estúpido foi eu vir para cá.

Eu não disse nada disso para Snark. Tudo que fiz foi perguntar:
— Você vai me dar uma carona de volta para minha casa? —
Peguei um ônibus para vir. Ele respondeu com.

— Eu não posso garota. — Quanto menos falarmos, melhor para


você.

— Então tá.

Eu balancei a cabeça, me ouvindo agradecer pela meia xícara de


café, antes de sair do lugar.

Kian estava indo para me encontrar e não havia nada que eu


pudesse fazer sobre isso. Eu senti o meu intestino torcer com está ideia.
— Ser otimista é a pior atitude para se ter no mundo. — O Escape
era um exclusivo restaurante que eu tinha vindo a trabalhar por todos
os verões desde que me tornei Joslyn Keen. Esta manhã foi a primeira
vez que eu estava sendo treinada no mesmo trabalho que eu sempre fiz
como hostess. O treinador, que parecia dois anos mais jovem que eu,
decidiu doar sua infinita sabedoria para mim.

Eu cocei atrás da minha orelha e me inclinei, fazendo um


malabarismo para ler o seu crachá.

— Realmente, Henry? — Ele concordou com a cabeça em um


aceno.

— Sim. Seja realista. Não otimista. Dessa forma, você sempre


supera as expectativas de todos.

Isso não fazia sentido para mim, mas eu não ia discutir. Henry
parecia pronto para arrancar minha cabeça se eu me atrevesse a sorrir.
Com uma expressão feroz, ele se elevou sobre mim alguns centímetros
mais altos. Seu cabelo estava penteado para o lado, e ele era um cara
desajeitado.

Ele também era novo para o Escape.

Mesmo que eu tivesse pegado horas durante os intervalos da


faculdade, hoje foi o primeiro dia que voltei em tempo integral
novamente, e eu não reconhecia qualquer um da equipe. Eu chamei
Paul na semana passada para verificar se eu ainda poderia trabalhar
para o verão, e meu gerente me garantiu que estava tudo bem.

Quando eu voltei e descobri que eu estaria treinando para o


trabalho que costumava fazer, eu não pude encontrar alguém que me
lembrasse de me certificar de que estava tudo correto. Paul estava fora
por alguns dias, e o gerente assistente era novo. Quando eu ousei
abordar o tema, pensando que talvez eu devesse estar treinando uma
nova pessoa em vez disso, o gerente assistente se preparou para uma
batalha. Reconhecendo os sinais, eu levantei minhas mãos e me afastei
dessa luta. Gostei de treinar. Isso foi bom. Então, lá estava eu, ouvindo
o que eram os menus, o layout para as tabelas, e como colocar os
talheres durante o tempo que estivesse parado.

Não que a gente tivesse muito tempo parada.

O Escape era um popular restaurante de alta qualidade. O


restaurante sempre estava cheio e movimentado, para conseguir uma
reserva era necessário fazer uma reservar um dia antes e essa era uma
das razões que eu fiquei surpresa por todos os novos funcionários. O
Escape era bom para seus empregados e fiel com eles. Não havia uma
taxa de rotatividade grande. Quando Henry estalou os dedos para
chamar minha atenção, eu acho que eu poderia perguntar a ele sobre
essa questão outra hora.

Ah bem. Hora de ir com o fluxo e aprender meu antigo trabalho


novamente.

— Ok. — Meu chefe anfitrião tocou o Bluetooth em seu ouvido,


balançando a cabeça, e então ele começou a falar sob ele. — Está
pronto na parte de trás? — Uma pausa. — Entendi. Obrigado, Tamara.
— Ele me disse: — Eu sei que estamos confirmados agora.— Havia um
casal esperando por uma mesa. Ele continuou:

— Mas Tamara está chegando para ajudar. O pedido especial


entrou, assim nós precisamos entregar a comida no jornal. — Minhas
sobrancelhas subiram para essa informação.

— Nós fazemos a entrega agora? — Ele abaixou-se para pegar


alguns menus na parte de trás do nosso balcão de descanso, mas fez
uma pausa.

— O que nós não fazemos?

Touché.

Eu quase saudei.

— Entendi — Depois de colocar a comida em seu carro, ele


explicou:

— Cada entrega é tratada com cuidados especiais. Nós não


entregamos a muitos lugares, mas o jornal é um daqueles que temos
que entregar o vinho e o jantar, por assim dizer, por razões óbvias. —
Sim, por razões óbvias que eu não poderia pensar naquele momento.

— Publicidade surpreendente. — Ele me deu a razão.

Outro item que eu não sabia por que o Escape se preocupava,


pois eles não precisavam. Eu fiz uma careta.

— Parece que houve uma série de mudanças com o restaurante


desde que eu trabalhei aqui no último verão.

— Sério? — Meu chefe não parecia muito interessado quando ele


virou o carro para o tráfego.

Eu sabia que estávamos a apenas alguns quarteirões de


distância, então eu não respondi. Quando ele estacionou, ele fez uma
pausa e franziu a testa para mim.

— Você disse algo?

— Não.

— Oh — Ele soltou o cinto de segurança. Eu lancei um sorriso.

— Aonde nós vamos chefe?

— Uh... — Ele saiu, fechou a porta, e abriu o porta-malas.

Estávamos carregando a comida em nossos braços, e ele abriu o


caminho por uma porta lateral. Depois que o meu pé bateu no fundo, a
porta foi aberta por dentro... E eu olhei para o rosto sorridente da
arqui-inimiga da minha companheira de quarto.

— Susan... — Minha voz morreu. Seu sorriso desapareceu e ela se


endireitou para trás da porta.

— Jo — Meu chefe olhou entre nós duas, reajustando as bandejas


de comida em meus braços assim que ela teria uma melhor aderência.

— Vocês duas se conhecem? — O sorriso de Susan voltou, mas foi


forçado. Ela mudou-se para trás, segurando a porta para que
pudéssemos passar.

— Eu não sabia que você estava trabalhando no Escape.

— Só no verão — Eu disse enquanto passava por ela.


Mas Susan não se importou. Ela não respondeu quando ela
deixou a porta fechar, e então ela passou diante de nós, liderando o
caminho por um corredor.

— Temos uma reunião esta noite, por isso, queria pedir um pouco
de comida. Vocês podem trazer por aqui. — Fomos levados para uma
sala de conferências, onde as pessoas estavam sentadas em torno de
um grupo de mesas. Susan tinha nos levado a colocar a comida em
uma mesa. Eu assumi que Érica estaria em outro lugar desde que
Susan foi promovida acima dela, então quando eu ouvi o meu nome,
fiquei surpresa.

Érica veio de uma das mesas.

— Oi — Érica franziu a testa enquanto ela me mediu de cima a


baixo. — Eu esqueci que você estava trabalhando no Escape novamente
no verão. Você começou hoje? — Eu balancei a cabeça e dei um tapinha
em alguns dos recipientes de comida, sorrindo.

— Eu fui promovida para a entrega agora — Susan estava de pé,


esperando por nós. Ela soltou um suspiro quando Érica se inclinou
para frente e estudou todos os alimentos. Aparentemente apaziguada,
ela limpou sua garganta agora.

— Desculpe-me por um minuto. Eu preciso pegar o dinheiro. —


Quando ela desapareceu, Érica aproximou-se e disse ao meu chefe.

— Vá embora. Eu quero falar com a minha amiga. — Suas


bochechas pálidas ficaram vermelhas, mas ele passou a mão sobre seu
cabelo. Ele estava tentando parecer casual, mas ele estava falhando. Eu
acrescentei:

— Você ouviu. Ela pode ser pequena, mas ela pode ser uma
grande tirana quando ela quer ser. Eu ia correr, correr para longe, meu
amigo. — Ele me jogou outro olhar severo, mas recuou alguns passos.
Quando ele foi para longe o suficiente para que ele não pudesse ouvir,
ele fez um ponto na parada, e encostou-se à parede, dobrando seus
braços sobre o peito.

Érica riu para mim.

— Eu acho que ele ia desmaiar se ele percebesse que eu comia


meninos como ele no café da manhã — Eu dei-lhe um olhar.
— Sim. Venha vamos pensar sobre isso, ele se parece com uma
versão mais jovem de Wanker, mas ele é mais acirrado. Eu já posso
dizer, mas vamos esquecê-lo. Você ainda está trabalhando com Susan?
Eu pensei que vocês duas ficavam separadas no trabalho.

— Deus — ela murmurou baixinho.

Susan voltou, pegando dinheiro a partir de um saco preto. Ela foi


na direção de Henry. Érica baixou a voz.

— Eu desejo. Não. Eu não posso escapar ainda. Eu ainda estou


apenas em tempo parcial, mas a sua promoção é em tempo integral, o
que foi para a sua cabeça. Ela se ofereceu para pagar por toda essa
comida, e ela está agindo como se ela fosse a chefe de todos. Ela
pesquisou o grupo e esperou por algumas tabelas. — Mas eu realmente
não posso culpá-la. É por causa dela que eu estava ainda incluída neste
projeto. Para as próximas semanas, todos nós estamos trabalhando em
uma entrevista.

— Uma entrevista? — Eu sorri para ela, batendo meus cílios.

Ela riu, me cutucando no lado com o cotovelo.

— Não tire sarro de mim. — Eu chupei dramaticamente a minha


respiração e estendi a mão para o meu peito.

— Eu gostaria, mas nunca faria.

— Ha-há — Ela não parecia divertida. — Eu não posso te dizer


nada ainda, mas é grande, e vale à pena ficar com Susan por agora.

— Isso é bom, então.

— Uh... — Henry levantou a mão, me esperando na porta,


enquanto a outra mão segurava nossa bolsas vazias da entrega sob o
seu peito. Eu sorri.

— Senhor. Calças felizes esqueceu meu nome — Érica soltou uma


gargalhada. Ele fez um gesto impaciente para a porta.

Eu acenei para ele.


— Sim, eu já vou. — Movendo em direção a ele, eu joguei por
cima do meu ombro para Érica, — Eu tenho que ir. Vejo você hoje à
noite. — Ela sorriu, voltando para sua mesa.

— Até logo.
Era hora de fechar o Escape e Henry me chamou quando eu
estava prestes a andar para fora da porta.

— O que você vai ser? — Virando-me, eu abri a porta de costas e


joguei o punho no ar.

— Seja otimista!

— Vejo você amanhã ou sempre que você trabalhar ao meu lado.


— Ele me deu um aprovador sorriso em ondas.

Eu estava tentada a dar-lhe um sinal afirmativo de casal com um


sorriso de queijo, mas abstive-me. Eu não teria que dizer isso e Deus
me livre se eu seria falsa. Embora Henry teria percebido. Ele sabia tudo
sobre falsidade e circunstância. Isto poderia ter sido sua canção de
graduação.

— Jordan. — Eu abri o segundo conjunto de portas e ele estava


balançando fechada atrás de mim quando ouvi o meu nome. Parei em
um passo médio.

Meu pé estava literalmente no ar e ele desceu se aproximando


quando eu torci para fora. Eu pensei que estaria pronta, mas nada
poderia ter me preparado. Este era o encaixe de alguma forma. Já tinha
se passado uma semana, e eu estava esperando todos os dias.

Eu levantei minha cabeça, mas ao vê-lo na minha frente não


parecia real.

Mas ele estava lá.

Ele estava olhando para mim, olhando para mim como se ele
soubesse que a única coisa me que importava era o verdadeiro eu.

— Kian — Ele estava vestindo uma jaqueta de couro preta.

Esse foi o primeiro pensamento que se estendeu por mim, mas


eu não podia passar por isso. Eu não sabia por que, e eu comecei a rir
na minha cabeça. Sim, eu estava nervosa. Sim eu estava um pouco
assustada e sim, uma parte de mim estava esperando por esta reunião
que deveria acontecer por muito tempo. Agora, lá estava ele.

Em uma jaqueta de couro preta. Mesmo?

Eu sorri.

— Você pode parecer mais o típico bad boy do que isso? — Ele
moveu a cabeça para o lado, estreitando os olhos.

Eu queria beber do seu corpo e com os seus olhos escuros ele


parecia ainda mais sedutor em pessoa do que na televisão, como se
houvesse algo que me puxasse, o que era estranho e errado,
especialmente na forma como ele também me empurrou embora. Eu
queria correr, mas ao mesmo tempo, eu não podia fazer nada, enquanto
ele estava olhando para mim como se ele estivesse no julgamento.

Kian não tinha sido autorizado a falar comigo, e não depois que
ele matou Edmund. Antes do julgamento, durante o julgamento e
depois, não tinha havido intercâmbio entre nós. Dentre alguns
aspectos, Kian era tanto um estranho para mim como ele era para todos
os outros. E de outras maneiras, eu senti como se eu não pudesse estar
mais exposta a ele nem se eu me virasse do avesso. Ele me conhecia.
Foi assim que eu me senti todo esse tempo, mesmo que não fosse
tornar válido, eu estava sentindo isso de novo.

— Jo! — Soaram passos atrás de mim, e eu virei. Jake estava do


outro lado da rua. Ele levantou um braço para cima e saiu, voltando-se
para verificar a estrada.

Ele estava vindo para mim.

Não…

Ele não podia.

Eu não queria ele aqui.

O que ele estava fazendo aqui?

Eu olhei para trás com um pedido de desculpas pronto para Kian,


mas morreu em meus lábios. Ele se foi.
Jake correu passando os carros ao meu lado e deu um passo para
a calçada.

—Ei fico feliz que eu peguei você.

— Não.

— O quê?

Não.

Ele não podia ter ido embora, mas ele tinha.

— Jo — Jake suavemente solicitou. Ele aproximou-se, por isso,


ele estava de pé direto atrás do meu ombro.

Se eu me vira-se para olhar para ele, eu teria tocado seu peito. Eu


chupei em minha respiração. Kian tinha estado aqui. Ele realmente me
encontrou.

Eu teria que chamar Snark. Ele me diria o que fazer agora.

Mas Jake ainda estava aqui. Jake era familiar. Jake não tinha
uma equipe que queria me culpar pela morte do meu pai adotivo.

Deixei escapar um pouco de ar, esvaziando os pulmões, e


esperando para me acalmar antes de eu recuar um passo e me virar até
que eu estava de frente para ele.

Ele estava franzindo a testa para mim, e ele inclinou a cabeça


para o lado. Uma pequena mecha de seu cabelo caiu sobre sua testa, e
ele levantou a mão para empurrá-la para trás, seus olhos se aqueceram
quando fez aquele gesto distraído. Os cantos de sua boca se levantaram
em outro sorriso, transformando o seu rosto de preocupação para
apreciação.

— Desculpa. Eu apenas ... Eu pensei que eu vi alguém que eu


costumava conhecer. — A verdade é que me senti idiota quando isso
tropeçou de meus lábios, mas eu segui uma das diretrizes do Snark. —
Atenha-se a verdade, mas seja vaga. É a melhor forma de mentir Há
sim.

Jake balançou a cabeça, seu sorriso curvando de forma superior.

Ele olhou para cima e para baixo da rua.


— Odeio quando isso acontece. Costumava acontecer comigo um
tempo após a nossa coisa ter acabado.

Enfiei Kian para o fundo da minha mente que me fez tremer em


toda a persistente e tensão de distância.

— Sim? — Seus olhos escureceram.

— O tempo todo. Era ... chato.

— Tenho certeza de que Tara amava. — Ele sorriu, mas apenas


um pouquinho e a dor apareceu em suas profundezas.

— Ela não era muito feliz com isso. Eu acho que ela sabia. Eu
ficava pensando que eu te vi e em seguida, às vezes, eu na verdade, via,
você sabe, se você estivesse andando pela aula ou algo assim. Com a
minha cabeça suja. Eu continuava querendo falar com você, mas ... —
Seu olhar caiu aos meus lábios e ele se aproximou. Eu podia sentir o
calor de seu corpo, e ele estava olhando para mim, pairando sobre mim.

Era assim que tinha sido antes. Eu fecho os olhos e descanso a


minha fronte no seu peito. Eu descanso as minhas mãos lá ou dou um
puxão em sua camisa, puxando o resto do caminho para mim e então
estaríamos tocando. Jake iria segurar,as suas mãos nos bolsos. Ele me
deixaria ditar se iria ou não o tocar e havia algo inebriante sobre esse
sentimento. Ele me fez sentir poderosa.

Mas o velho querer tocá-lo ...não estava mais lá.

Eu estava com frio, abatida de alguma forma, mas eu me afastei


para esconder.

— O que você está fazendo aqui, Jake? — Seus olhos estavam


fixos nos meus lábios.

— O que você quer dizer?

— Você, eu, do lado de fora do meu trabalho à noite. Apenas nós


dois. — Ele riu, e sua mão levantou para vir contra a minha bochecha
antes de se mudar mais um passo para trás, sua mão caindo.

— OK. Sinto muito. Você me pegou. Eu vim para encontrá-la de


propósito. Eu sabia que era a hora que você costumava estar saindo do
seu trabalho e eu aproveitei a oportunidade, imaginando que seria o
mesmo hoje à noite — Ele segurou as mãos no ar e entregou-se, com
um meio sorriso no rosto. Suas mãos caíram e assim acabou o sorriso.
Ele ficou sombrio.

— Nós não falamos sobre isso no bar naquela noite, mas eu


queria explicar o que aconteceu. Tara e eu terminamos. Ela e eu...Nós
não funcionamos. Nós somos tóxico e algo tinha que mudar. Eu não sei
se foi por causa de você, mas eu não suporto estar aqui e dizer que eu
não tenho ainda sentimentos por você. — Não. Eu balancei a cabeça e
estendi a mão para seu peito, empurrando-o de volta ao passo.

— Jake — Ele tinha um brilho nos olhos.

— Mas eu prometo a você, como um juramento de Jake Alexander


Monroe para você, Jo ... slyn ...

— Sério?

— Joslyn Jo — Ele piscou para mim. — Por que você não usa
nunca o seu nome completo? — Ele colocou uma mão sobre o peito.

— Eu juro solenemente, que eu estou aqui, no atendimento de


sua empresa, não como um caso futuro, de uma noite, ou de um ano de
suporte, — piscou em um segundo... — Mas como uma pessoa com a
única agenda de amigos que quer estar junto — Sua mão reduziu,
assim como sua voz e ele se voltou para mim. — Eu só quero ser seu
amigo de novo, Jo. De verdade, eu sinto a sua falta mais que de todos.

— Apenas amizade?

— Realmente — Ele tocou em seu dedo e na sua boca, e então ele


fez o formato de uma cruz no ar. — Minha promessa, diante de Deus e
de todos — Eu gemia, mas eu não pude conter o sorriso que estava
lutando para ser solto.

— Eu tenho a sensação de que suas promessas não são


confiáveis.

— Sim, bem ... — Ele deu de ombros.

— Todos os pecados então, certo? É para isso que tem a


confissão. — Eu balancei minha cabeça.

— Apenas amigos, certo?


— Eu prometo. — Ele não ia durar.

Jake se aproximou, levantando os braços no ar antes de circular


em torno do meu corpo. Ele esperou antes de eu balançar a cabeça, em
seguida, abraçou-me apertado para ele. Eu respirei nele. Pinho e
baunilha, seu antigo perfume. Um mês atrás, os meus alarmes teriam
estado saindo, mas não agora, não mais.

Algo tinha mudado.

Ainda me segurando, ele me balançou para trás e para frente e


perguntou perto do meu ouvido,

— Está tudo bem? — Eu me apertei a ele e sussurrei de volta.

— Eu acho que sim.

— Bom — Mais um aperto forte e então ele me deixar ir. Ele bateu
no meu queixo.

— Você está de volta ao seu antigo emprego, hein? — Rindo, eu


bati no seu braço.

— Eu estou. Quer me levar a pé para casa? — Ele fez um som tsk


e balança a cabeça.

— Você é um pouco lenta nesta coisa de amizade. Andar a pé


para casa com você é uma exigência de ser o melhor amigo — Ele
inclinou a cabeça para piscar para mim.

— Especialmente se há vinho no final da caminhada. — Ele


segurou o cotovelo para fora e após uma ligeira hesitação, eu me liguei
com ele. Meu apartamento era a poucos quarteirões de distância e
depois de um tempo muito longo, eu estava feliz que Jake estava
comigo.

Enquanto seguíamos pela calçada, eu não podia deixar de olhar


por cima do meu ombro.

Kian estava ainda lá fora? Ele estava assistindo?

Mais importante ainda, o que ele quer comigo?

A loja de bebidas estava a caminho de casa, então paramos para


obter vinho no caso de não haver qualquer um em casa. Eu não
conseguia lembrar e quando chegamos ao meu apartamento, Érica
gritou sobre o vinho.

Ela não parecia animada por ver Jake, mas não disse nada.
Assim que possível, me desculpei e fugi para o meu quarto. Agarrando
meu telefone, eu me empoleirei em minha janela. Havia espaço
suficiente, então eu poderia sentar completamente lá. Puxei meus
joelhos no meu peito, e então abri o telefone.

Eu precisava chamar Snark e reportar a chegada de Kian, mas


quando eu abri meu telefone, em vez de ver a tela em branco que eu
normalmente fazia, havia uma mensagem de texto.

Eu não reconheci o número.

Eu gostaria de falar.

Era isso, nada mais, mas eu sabia quem era. Um pouco de


vibração começou no meu peito.

— Eles vão culpar apenas você. — Ouvindo o lembrete de Snark,


eu ignorei o texto de Kian e enviei a Snark um texto em seu lugar.

Preciso conversar. Ele me mandou uma mensagem.

Eu segurava o telefone, esperando e ele tocou segundos depois.

Mesmo estande. Agora.

Eu sabia que se eu inventasse uma desculpa para deixar o


apartamento, Jake iria comigo.

Ele iria mesmo que fosse para segurar tampões se eu usasse a


rota de higiene feminina, então eu fui de uma forma diferente.

Eu fui como uma ninja em meu caminho do meu quarto.

Literalmente.

Eu fingi estar doente, mesmo fingindo que eu tinha que vomitar


de repente a partir da porta. Meu desempenho merecia e era digno de
um oscar.
Eu agarrei meu estômago, prendi a respiração o tempo suficiente
para começar a ver algumas estrelas e fiz uma corrida louca para o
banheiro. Depois disso, Érica fez todo o trabalho. Se havia uma coisa
que a minha companheira de quarto odiava, era vomitar. Ela era a
única a se proibir de entrar no meu quarto para a noite, e uma vez que
foi feito, eu estava bem para ir.

Ainda. Para ser segura, eu tranquei a porta e empurrei uma


cadeira debaixo da maçaneta. Indo para a janela, eu subi na escada de
incêndio e deixei um vão entre minha janela de modo que parecia
fechado, mas não estava. Como se estivesse fechada, mas não o
bastante para me trancar para fora.

Apressando-me para baixo até o último passo na escada, não


estava perto o suficiente para saltar, por isso eu escalei o resto do
caminho. Meu prédio estava velho, então havia umas ranhuras na
parede de tijolos, suficientemente grande, onde eu poderia colocar
minhas mãos e pés. Depois que os meus pés tocaram o chão, peguei um
táxi e quando eu cheguei em Mel Diner, Snark já estava lá. Mais uma
vez.

Deslizando no meu lado da cabine, eu não pedi. Eu agarrei a


canena de café e coloquei um pouco de creme nela.

— Hey. — Ele deixou cair um jornal que estava lendo. — Isso é


meu.

— Não desta vez. — Eu coloquei meu telefone em cima da mesa.

O olhar de Snark caiu para ele, e a questão sobre o café foi


descartada. Ele apontou para ele.

— Isso é como ele contatou você?

— Ele me mandou uma mensagem. — Eu deslizei o telefone para


ele. Ele pegou e leu o texto antes de colocar para baixo o número de
telefone e dando de volta.

— Que foi? — Abri a boca, pronta para contar a ele sobre a visita,
mas eu não podia. As palavras morreram na minha garganta e eu
levantei o café para tomar um gole em seu lugar. O que eu estava
fazendo?
Mesmo que o líquido estivesse provavelmente queimando a minha
garganta, eu não sentia isso. Eu estava ocultando informações dele, a
informação que eu sabia que ele iria pirar sobre se ele soubesse.
Segurando a caneca mais apertada, eu me forcei para abaixá-la de volta
para a mesa. Eu não podia dizer a ele. Mas por que?

Por que eu não poderia fazê-lo?

— Jo? — Suas sobrancelhas estão levantadas. Ele cruzou as


mãos na frente dele na mesa e me prendeu com o seu olhar.

— Foi só isso?

— Sim. — Suas sobrancelhas franzidas.

— Tem certeza disso? — Minha garganta estava comprimida e eu


engoli dolorosamente.

— Isso não é o suficiente? Você disse que iria entrar em contato


comigo. Como, o que devo fazer se ele entrasse em contato comigo de
novo?

— Como se ele fosse para tentar vê-la? — Eu olhei para longe.

— Sim. O que então? — Meus dedos se enroscaram mais apertado


em torno da caneca.

— Bem, então, teríamos uma situação diferente em nossas mãos.


— Eu balancei meu olhar de volta.

— O que você quer dizer?

— Esse menino fatiou e picou seu pai adotivo. Ele é uma criatura
totalmente diferente do que a mídia disse que ele é e sua equipe sabe
disso. Ele sabe disso. E você e eu sabemos disso. Se ele encontrar você,
não fale com ele — Eu empurrei minha cabeça para cima e para baixo.

— OK.

— Você vai me deixar saber se isso acontecer? — Meus olhos


caíram para o meu colo. Era como se ele já soubesse. Eu podia ouvir a
suspeita em sua voz ... mas, não, não havia como ele saber.

Eu coloquei o meu telefone no meu bolso.


— Eu irei — Ele apontou para onde eu tinha colocado o telefone.

— Não mande um texto de volta.

— Eu não vou — Atingindo mais, ele levou meu café para trás.

— Isto é meu.

— Ok — Eu deixei escapar uma risada suave.

A garçonete veio com seu bloco e caneta pronta. Quando ela


pediu pela minha ordem, eu olhei para Snark, e ele concordou. Ele
disse:

— Vá em frente. Coma alguma coisa e eu vou te dar uma carona


de volta para casa.

— Realmente? — Ele revirou os olhos.

— É muito maldito tarde para você estar andando sozinha de


qualquer maneira.

— Obrigado — Meus lábios tremeram, formando um sorriso,


quando eu dei a minha ordem.

Quando a garçonete foi à esquerda, Snark não abriu a mensagem


de texto. Ele não empurrou para ver se havia algo que eu estava
segurando e eu estava agradecida.

Recostando-se na cabine, eu relaxei pela primeira vez durante


todo o dia.

Não foi até que ele chegou ao meu beco que ele trouxe a questão
de Kian novamente. A mão dele estava descansando no volante e eu
tinha acabado de tirar o cinto de segurança quando ele perguntou:

— Você tem certeza que não há nada mais?

— O quê? — Eu tinha começado a chegar na porta, mas soltei a


minha mão de volta para o meu colo.

Seus olhos estavam presos em mim e ele sentou-se ali, remoendo


algo em sua cabeça, antes que seus olhos se estreitassem.

— Você não pode mentir para mim.


— Eu não.

— Ele vai voltar para a prisão. Ele vai tentar qualquer coisa que
for possível fazer para que não aconteça. É do seu futuro que estamos
falando.

— Eu pensei que você disse que sua equipe queria fazer isso.

— Jo, se você acha que ele é separado de sua equipe, você está
louca. Esse menino é aquele que vai estar sentado em uma cela
novamente. Não seus advogados ou sua gente. Ele. Eu só espero que ele
não faça nada estúpido. — Meus pulmões pararam de funcionar por um
momento.

— Estúpido? — Ele balançou a cabeça.

— Ele tem sido avaliado. Você quer saber a logística do que eles
descobriram? — Minha boca ficou seca.

— O quê?

— Só não deixe que a imagem na tela a engane e não romantize o


que ele fez. Ele matou para você, mas ele teve dois anos para pensar
sobre o que ele fez. Ele jogou fora o seu futuro, enquanto você tem um
novo. Isso iria picar mesmo a mãe Teresa. — Ele apontou para a porta.
—Agora, vá em frente e faça a coisa de ninja que você me disse que faz.
Rasteje até a parede.

— O que eu devo fazer agora? Basta viver a vida normalmente?

— Faça isso. Eu? Eu vou pegar a sua gente em uma visita


amanhã. Acho que todos os contatos serão cortados depois então. —
Isso foi bom. Isso foi um alívio.

Depois que eu disse adeus, eu subi a escada de incêndio e em


seguida, me esgueirei pela minha janela do quarto. Eu deveria ter
estado feliz depois de ouvir o que Snark disse.

Kian iria ficar longe, com certeza, depois que Snark visse seus
pais.

Sim.

Isso era uma coisa boa ...


— O que você tem com o Jake? — Eu sabia que essa pergunta
estava para acontecer. Eu estava preparada para isso durante o último
mês, mas Érica tinha sido tranquila sobre isso.

Então, novamente, ela estava voltando para casa tão tarde que eu
não tinha certeza se ela estava em casa na metade do tempo. Ela
sempre estava para cima e para baixo indo para o escritório no
momento em que eu voltava e a minha atenção com ela diminuiu e eu
me sentia indulgente e culpada. Uma nova loja de café tinha aberto a
algumas quadras de distância de nós, assim eu comecei a andar para
ela de manhã e obter um café com leite para começar o dia.

Eu trabalhava durante as manhãs até o inicio da noite no


restaurante. Não houve mais nenhum trabalho de entrega, e quando
Paul voltou de onde quer que ele tenha ido, ele imediatamente me
arrancou do treinamento. Uma vez que isso aconteceu, minha vida se
estabeleceu em uma pequena rotina.

Érica finalmente se acostumou com meu novo hábito de vida. E


com isso vinha o bônus de passar mais tempo com Jake.

Érica e eu estávamos caminhando para o mercado local realizado


no parque da comunidade. Assim foi a primeira vez que realmente nos
falamos. Ela fala um oi para Jake quando ele estava em casa ou
quando ela chegava em casa antes de ir para a cama, enquanto ele
estava assistindo filmes comigo. Na primeira vez, ela fez uma pausa. Eu
vi a confusão, mas ela deixou passar. Na segunda vez, houve mais
confusão. Na terceira foi quando ela começou a ficar mais cautelosa.

— É apenas uma amizade — Ela bufou, esquivando-se em torno


de um casal segurando as mãos. — E eu adoro trabalhar para Susan
com essa coisa de entrevista. Tente de novo, Jo. — Eu sorri.

— Essa é a verdade. Nós somos amigos. Somente amigos.


— Não há nada muito piegas, como aqueles dois? — Ela apontou
o polegar por cima do ombro, indicando o casal que tinha acabado
aparecer ao nosso redor.

— Não. Não, sem toques. Sem mãos dadas. Sem pegação. Sem
abraços. — Eu parei e dei de ombros. — Bem, nós damos abraço, mas é
só isso. — O mercado local tinha crescido desde a última vez que eu
estive lá. Antes, tinha só três estantes de comida, mas agora, havia três
linhas de cabines com quatro estantes em uma fileira.

Quando chegamos até a borda do parque que estava situado entre


dois prédios de tijolos, escondido em um canto, Érica parou ao meu
lado.

— Droga — ela observou baixinho. — Ele triplicou.— Eu balancei


a cabeça.

Então, tinha a clientela. As crianças estavam correndo ao redor


com seus sacos de papel para as compras, esquivando e esquivando-se
em torno das pessoas mais velhas, pais e algumas avós e vovôs,
também. Toda a cena parecia uma imagem arrancada de um livro
infantil.

Isso ... isso era por isso que eu adorava viver em Hillcrest e ir
para sua universidade privada. Eu sabia que lugares como este existia,
mas depois de encontrar uma comunidade com um pequeno parque
como este, um mercado local próspero, um novo lugar de café, meu
trabalho apenas alguns quarteirões de distância e uma loja de bebidas
onde eu não estava com medo de ir à noite, eu não poderia deixar este
lugar. De alguma forma, de alguma maneira, isso havia se tornado
minha nova casa.

— Você está bem? — Érica tinha ido em direção ao mercado, mas


parou quando viu que eu não tinha seguido.

Eu rompi com o meu pequeno momento de reminiscências,


sacudi a sensação de que isso poderia ser tirado de mim. Ele não podia.
Eu não deixaria isso acontecer.

— Você vem ou não?

— Eu estou indo. — Quando a alcancei, ela brincou:


— Não me diga que você está tendo devaneios sobre seu
namorado não futuro namorado — Eu atirei um olhar para ela quando
nós fomos para a primeira cabine de morangos.

— Essa frase deveria fazer sentido?

Érica riu, movendo-se para a próxima estante onde ela pegou um


recipiente de amoras. Depois de pagar por elas, ela me disse:

— Não é verdade, mas toda a sua coisa que você está no apenas
amigos não faz sentido para mim. — Eu queria provocá-la de volta
sobre Wanker, mas eu mordi a língua. Érica iria ficar espinhosa sobre o
assunto.

Ela mudou-se para o lado e se dirigiu para os vegetais.

Ela estava em negação sobre Wanker.

Eu estava em negação sobre... Tudo. Inferno estava negando


tudo?

Érica voltou para me buscar e me lançou um olhar confuso.

— Você está vindo? — Comecei a andar.

— Sim. — Quando cheguei nela, eu pisei em alguma coisa e olhei


para baixo. O rosto de Kian estava olhando para mim. Era um jornal
velho, e sua história era a primeira página. Alguém tinha descartado,
ou ele tinha sido trazido para embrulhar itens com ele. Eu me abaixei e
peguei. Eu não tinha me permitido ler o que os relatórios falaram sobre
ele, mas a manchete dizia:

— Ele desistiu de seu futuro — chamou minha atenção, e eu não


conseguia desviar o olhar.

Érica veio para ficar ao meu lado.

— Uh, Jo? Você sabe que essa coisa estava no chão, certo? Você
vai ter que ir para o hospital para obter todos os germes fora de você.

— Sim — eu murmurei. —Uh huh — O papel era de duas


semanas. Essa foi uma semana depois que eu tinha ouvido dele, e ai
depois ele desapareceu novamente da minha vida.
Kian Maston saiu à três semanas atrás e dei um novo sopro
na minha vida.

— Hey — Érica parou para a minha leitura, olhando para o jornal.

— Eu não deveria dizer isso, mas você sabe que eu estou fazendo
a entrevista em poucas semanas, é o que eu estou trabalhando com
Susan é sobre isso?

Ah não.

Meu coração começou a bombear. Ela continuou:

— É com ele.

— O que? — Minha garganta poderia não funcionar. Essa palavra


mal tinha saído.

Ela assentiu com a cabeça, os olhos cheios de emoção.

— Consegue acreditar?

— Com esse cara? — Eu tinha que ter certeza.

— Eu sei. Eu não posso acreditar que ele quer também. Eu estive


morrendo de vontade de falar sobre isso, mas Susan e a repórter sênior
nos ameaçou. Se nós dissermos uma palavra, eu estaria fora do projeto.
Não devemos dizer nada, mas, esse homem, esta entrevista é grande.
Ele só fez uma outra entrevista. E conseguir isso — Rose disse é sua —
ele estendeu a mão para nós. Eu acho que ele sempre quis vir para
Hillcrest ou algo assim, então ele se ofereceu para fazer uma entrevista
aqui. — Minha boca estava tão malditamente seca.

— Quando? — Seus olhos ficaram grandes. Ela balançou a


cabeça.

— Eu não posso dizer isso, mas em breve, muito em breve. — Ela


se aproximou, baixando a voz. — Isso pode ser enorme para mim, Jo.

Enorme.

Oh meu Deus.

Uma mão estava pressionando para baixo no meu peito.


Eu perguntei, sem saber se eu queria ouvir a resposta.

— Quem vai entrevistá-lo? — Os brilhos em seus olhos


ligeiramente dissiparam com a minha pergunta, e ela recuou um passo.

— Um... à repórter sênior está fazendo mais no mesmo, mas nós


também vamos, Susan e eu. Eu não deveria te dizer qualquer coisa, no
entanto. Porcaria. Não diga nada para Jake. Eu sei que Susan ainda
fala com ele. Ela diz que está mantendo o controle sobre ele por causa
de Tara. Promete que não vai dizer nada? Por favor, Jo.

— Não — Eu balancei minha cabeça. — Claro que não.

Kian estava voltando. Ele estava indo se encontrar com a minha


amiga. Eu não conseguia tirar isso da minha cabeça.

— Obrigado, Jo — Érica revirou os olhos. — Eu não deveria ter


dito nada, mas eu estava animada. Estou animada. Quero dizer, esse
cara está em toda parte. Jornalistas de todo o canto estão clamando por
uma entrevista com ele, e ele está vindo para a nossa escola para fazer
uma. Susan pensa que é um ângulo estranho para ele entrar em
Hillcrest.

— Para entrar em Hillcrest... — Eu não poderia ter ouvido isso


direito. Continuamos andando pelo mercado quando Érica assentiu
com a cabeça, segurando a bolsa com mais força.

— Bem, ele está fora, você sabe? Quero dizer, faz sentido. Ele vai
querer ir a algum lugar para a faculdade. Todo mundo precisa de um
grau, e seu nome atrai caos agora. Não pode ser fácil, sendo ele. Em
qualquer lugar que vá, repórteres vão aparecer, manifestantes
começarão ao longo das ruas, e quem mais sabe o que? — Ela encolheu
os ombros e, em seguida, parou para pagar por um pouco de milho em
espiga. — A entrevista vai atrair muita atenção para a nossa escola. Eu
acho que é por isso que ele está fazendo isso, mostrando a universidade
que seu nome poderia fazê-la e então eles vão deixá-lo entrar.

— EU… — Ele não tinha voltado desde aquela noite, uma vez que
Snark tinha dito que ele estava indo para ir ver os pais de Kian. Eu
considerei que a porta estava fechada, uma vez que tinha sido um mês
sem nenhuma palavra dele. Mas agora, sabendo que ele estaria
voltando, toda uma série de sensações foram bombardeando o meu
sistema. E eu não queria me concentrar em qualquer um deles.

— Todas as perguntas difíceis vão ser perguntadas, isso é certo.


Como, onde está Jordan Emory, por exemplo. A menina está
desaparecida à três anos. Como pode alguém assim, com olhos como
aquela garota ter ficado escondida? Você sabe? Ela comprou um saco
de couve, então vi um saco de morangos. É tudo o que você está
pegando?

— O quê? — Eu não podia ouvi-la. Houve barulho batendo nos


meus tímpanos. Ela indicou o meu saco.

— Pensei que estávamos estocando para a semana. Isso não vai te


abraçar.

— Oh. Sim — Érica riu, sacudindo a cabeça, e mudou-se para a


próxima cabine.

— Você está sendo estranha. Por que está estranha?

— Sem razão — Kian iria falar com Érica e Susan, e então ele iria
sair de novo. Mas, meu Deus, se ele realmente viesse para a escola
aqui...

Eu me senti mal do estômago. Olhando em volta do pequeno


parque, no mercado de alimentos, eu percebi que tudo isso iria para
longe. Eu tenho que ir embora. A atenção da mídia seria um absurdo.
Ou não seria? Será que eu ouso ter esperança...

Eu agarrei o braço de Érica.

— Você tem que descobrir se ele realmente vai vir para aqui ou
não — Ela olhou para mim, assustada.

— O quê?

— Descubra se ele está vindo aqui para ficar. — Eu era insistente.

Talvez fosse para o próximo ano. Talvez eu tivesse um ano inteiro para o
burburinho da mídia desaparecer. Mas não. Eu estava enganando a
mim mesmo. Se ele viesse aqui, de alguma forma, eu seria descoberta.

— Tudo bem, mas estávamos pensando em fazer isso de


qualquer maneira. — Ela inclinou a cabeça em um ângulo estranho. —
Você não é uma daquelas assediadoras, é? Certo, nós sabemos que ele é
perfeito. Ele é lindo e mortal, e ele salvou aquela garota. Eu sei que
esses tipos de meninas, os acediam, isso é uma grande razão pela qual
queremos entrevistá-lo. Queremos a atenção, mas, por favor, me diga
que você não é uma daquelas meninas.

— Oh — Eu estou limpa. — Não. Eu sou a coisa mais distante


disso.

— Bom. — Seus ombros relaxaram novamente, e fomos nos


afastando do mercado e voltando para a calçada.

— Eu acho que você teria que competir com Susan por ele, se
esse fosse o caso.

Caminhando lado a lado com Érica, olhei para ela.

— Susan? — Érica apontou para seu próprio olho.

— Toda vez que temos reuniões sobre a entrevista, porque há


muito para trabalhar fora, ela recebe este brilho nos olhos. Eu não
ficaria surpresa se ela encurralar ele ou algo assim. Tenho certeza que o
cara é acostumado a ter meninas jogando-se para ele. Mas com Susan,
quem sabe? Ela podia drogá-lo apenas para se certificar de que ela teria
seu caminho com ele.

— Ela não iria puxar alguma coisa sobre ele na entrevista, iria?

De repente, Érica parou. Seu braço foi jogado para fora, e eu


andei para ela sob o seu movimento abrupto.

— O que... — A pergunta morreu em minha garganta.

Érica estava pensando. Suas sobrancelhas foram fixadas em


conjunto, e seus lábios estavam beliscando enquanto ela estava
mastigando o interior de sua bochecha. Esse foi o debate que eu vi a luz
no olhar em seu rosto, e eu me sentei e esperei ela pensar e a lâmpada
acender. Às vezes, as suas ideias eram geniais. Outras vezes, elas não
eram.

Ela murmurou.

— Oh. Meu. Deus. — Eu teria normalmente falado: — O Que? —


Mas não o fiz. Não teria importância. Érica estava em seu próprio
mundo. Se Wanker estivesse lá com a gente, ele e eu já teriamos
trocado um olhar.

Esperei novamente.

Seus dedos se virou para pegar a ponta da minha manga.

— Você está certa, Jo. Você está totalmente certa. Ela vai fazer
uma jogada. Na reunião de amanhã à noite, ela disse que deveria haver
um jantar com a faculdade e seus superiores e sua equipe.

— Oh? — Eu fiz uma careta.

— Sim, e eu tenho uma sensação de que ela não vai me querer lá.
— Sua cabeça se sacudiu com atenção, e ela olhou diretamente para
mim. — Nós temos que estar lá.

— Uh, o quê?

— Sim, nós faremos. — Ela apontou para mim. — Você também.


Susan me odeia. Eu sei o que você está pensando.

— Eu não acho que você faz.

— Não é como eu quero ser uma empata foda de outra garota.


Para cada um o seu próprio, mas não o dela. Eu odeio Susan. Ela é tão
condescendente, e ela faz todo mundo se sentir como eles fossem
sujeira debaixo dos seus pés. Eu odiaria se ela tivesse esse cara,
embora, ele é um assassino, talvez isso seria Karma para ela. Mas ainda
assim, eu odeio a ideia de ela ficar com esse cara. Eu a odeio por sequer
tentar. — Ela estalou os dedos. — Estou indo na entrevista e você vai
comigo de alguma forma. Isso será grande. Basta você estar lá, isso já
vai irritar o inferno fora dela. Se ela acha que pode me jogar fora de
alguma forma, não no inferno, isso não acontece.

Érica começou a avançar, mas meus pés pararam de funcionar.


Eu fiquei ali, olhando para ela falando sozinha, como se ela não tivesse
notado que eu não estava ao seu lado. Ela me queria na entrevista com
ela e Kian. Assim, muitos cenários foram correndo pela minha mente.
Isso poderia ser ruim, muito ruim, para mim. Mas Érica teve sua mente
definida. Eu tinha ouvido a determinação em sua voz. Ela estava indo
para vê-lo passar, não importa o que eu fizesse.
Kian não podia contar a ninguém. Eu teria que suplicar-lhe, fazê-
lo ver a razão, mas mesmo essa ideia, gelou e mergulhou pelas minhas
veias. Isso significava que eu teria que vê-lo. Eu tenho que falar com
ele. teria que ser em privado. Ele não podia agir como se ele me
conhecesse. Se ele fizesse, toda a atenção iria para mim. O primeiro
passo para Blame Jordan seria bem sucedido.

Meu Deus.

Meu coração começou a correr novamente. A tempestade da mídia


que poderia acontecer na descoberta de que eu estava na mesma
faculdade que ele estava sendo entrevistado por que eu estaria no
quarto quando tudo acontecer seria desastroso.

— Jo? — Érica tinha andado e eu não estava ao seu lado.

Eu olhei para baixo. A partir da distância de sua voz, eu tive


alguns segundos para limpar a minha mente e fazer todo o pânico ir
embora.

Três.

— Hey — Ela falou para mim.

Dois.

— Jo? — Um riso estranho saiu dela.

Um.

Eu olhei para cima, e ela estava bem em frente de mim, franzindo


a testa para mim, quando ela franziu o seu nariz, sacudindo seus
óculos de volta. Ela perguntou:

— Você está bem ?— Ela olhou em volta.

— Você estava falando com alguém ?

— O quê ?

Mentir, Jo. Faça o que você é melhor. Forcei um sorriso para a


minha companheira de quarto. A voz de Snark soou na minha cabeça.
— Atenha-se a verdade, mas seja vaga. É a melhor forma da mentira que
existe.
Eu disse: — Eu não sei se eu posso ir para a entrevista com você.

— Por que não ? — O jornal ainda estava na minha mão, e eu


segurei.

— Porque ele assusta a merda fora de mim. — Verdade.

— Oh — Sua carranca se aprofundou — Outros vão estar na sala.


Você não vai ficar sozinha com ele. Eu prometo. Você não precisa nem
falar com ele. Eu só tenho que lhe perguntar questões gerais fáceis e
conseguir que a câmera pegue. Ele vai ficar com o repórter sênior para
as perguntas mais difíceis. Susan vai ser a suposta mulher dos
comprimentos e saudações. Você pode tomar um fôlego e assistir da
sala verde tudo.

Eu balancei minha cabeça.

— Não, Érica. Eu não quero estar lá. Eu não quero estar perto
dele — Não é verdade.

— Por favor, Jo — Seus olhos estavam me suplicando — Ok, sim,


eu acho que seria incrível se você estivesse lá. Susan te odeia. Ela vai
ficar na borda se você estiver na mesmo mesma sala, mas a sério, eu
poderia usar um amigo também. Esta entrevista vai ser enorme, e
quanto mais aliados eu tiver ao redor, melhor seria. Estou com medo
que Susan vá levar todo o crédito. Isso não pode acontecer.

Ela precisava de mim. Ela precisava de sua amiga. Eu tinha que


ir, mas porra, eu não queria.

— Eu não sei…

— Ótimo! — Ela me puxou para ela e me abraçou. — Muito


obrigada, Jo. Você é a melhor pessoa que existe no mundo. Agora, era
suficiente sobre mim e o plano de Susan Destroy. Vamos para a outra
parte, que você está esfregando sua virilha no Jake. Ou.. — ela
brincando cutucou meu braço — a amizade que todos nós sabemos que
vai tornar-se mais entre você e ele. Que está conduzindo suas porcas já.
Ele tem indo para o nosso lugar todas as manhãs.

— Não há nada, de verdade.

— OK. De verdade, eu deveria estar preocupada? Você não está


agindo tão obcecada como da última vez, então se eu não ficar em pé
de guerra, tudo bem, mas se eu preciso, é só me dizer uma palavra.
Jake Monroe vai cair.

Eu balancei minha cabeça.

— Nós somos amigos. Eu não podia... — Eu hesitei no que eu


deveria dizer aqui. — Eu terminei com ele. Tem sido muito cedo depois
de como tudo terminou. Foi apenas sete meses atrás. Eu... nós somos
apenas amigos.

— Ok — Ela segurou o meu olhar, certificando-se.

Eu balancei a cabeça. Ela deixou cair.

— Diga a palavra, e eu sou puro ódio por Jake. Vou fazer o meu
próprio flutuador, se tiver que fazer.

Eu sorri, dizendo levemente.

— Obrigado — Ela assentiu com a cabeça quando começamos a


andar novamente.

Eu não poderia fazer a entrevista. Não havia nenhuma maneira


que eu poderia até arriscar a exposição, mas eu tinha alguns dias para
pensar em uma desculpa. Eu precisava de uma boa. Érica não se
deixava influenciar por nada, exceto se fosse no meu leito de morte. Eu
esperava que não chegasse a isso.

Depois guardarmos a comida, ela foi para o trabalho, e eu


precisava me trocar antes de ir para o restaurante. Depois de tomar o
banho e me trocar, peguei minha bolsa. Quando eu peguei, o telefone
celular que estava escondido embaixo, encravado ao lado de um livro.
Eu tinha esquecido que estava ali. Eu tinha puxado para fora da gaveta
na noite anterior para verificar se Snark não tinha tentado entrar em
contato comigo, e ele não tinha. Na minha mente, eu percebi que sua
conversa com os pais de Kian tinha falhado.

Mas eu vi uma mensagem sobre isso agora. Havia apenas uma


palavra nele.

Esta noite.
Duas horas mais tarde, os nervos começaram a se movimentar.
No momento em que o meu turno acabou, minhas entranhas estavam
dando cambalhotas completas. Henry assumiu para mim, e eu estava
saindo quando vi Jake fora da porta.

— Oi — Ele abriu a porta para mim. Eu me abaixei por debaixo


do seu braço, saindo para a calçada.

— Você está esperando por mim ? — Ele soltou a porta e


apareceu ao meu lado, sorrindo para mim. Seus olhos enrugados nos
cantos de uma forma adorável.

— Eu estava esperando para levá-la para casa novamente.

— Oh — Eu pisquei para ele — Certo. Obrigado.

Passando pelas calçadas, andando pelas poucas quadras ao meu


apartamento. À medida que giramos em torno de um grupo de pessoas
rindo saindo de um bar, Jake tocou a parte de trás do meu cotovelo. Ele
apertou seus braços e me firmou quando o ombro de uma mulher
esbarrou em mim.

Ela virou-se para nós, com uma mão em sua boca, e deu uma
risadinha.

— Com licença — Comecei a dizer a ela que estava tudo bem, mas
um cara que estava com ela de repente deu um passo errado, e se
arremessou para nós. Meus olhos se arregalaram. Ele era enorme, e ele
estava caindo rápido, mas Jake me puxou para trás e deu um passo na
minha frente. Ele pegou o cara e o empurrou para trás. Antes o cara
poderia ter caído para o outro lado, mas Jake o pegou, ainda segurando
ele, e o endireitando, então ele não atingiu ninguém.

A mulher ao meu lado fez um som apreciativo enquanto o


cara parecia aturdido.
Jake deu um tapinha no ombro dele duas vezes e murmurou.

— Fique firme em seus pés, companheiro.

— Obrigado — O cara olhou para mim — Eu sinto muito. Eu


quase caio em você. — Um dos outros homens em seu grupo soltou
uma gargalhada.

— Isso é o que ela disse.

O cara que Jake tinha ajudado a não cair se virou, e seus olhos
escurecendo de raiva. Ele atirou de volta.

— Um mau momento, Bart. Eu poderia ter realmente batido na


menina — A mulher ao meu lado começou a rir, e sua mão cobriu a
boca mais uma vez.

Todo o grupo, todos provavelmente estavam na casa dos trinta


anos, eram mais velhos, estavam rindo, ou os ombros estavam
tremendos com tanta risada reprimida. O cheiro de bebida exalava
sobre eles, e eu peguei os selos de barras em suas mãos. Eles estavam
no Pub Crawl.

— Vamos — O primeiro palhaço avançou, segurando sua mão


para fora para Jake — Obrigado, senhor. Vamos ficar de olho nele pelo
o resto da noite. Ele não vai mais empurrar a sua namorada. Nós
prometemos — O canto de sua boca mergulhou em um sorriso — Ele
estava mordendo duro seu lábio para não dar risada.

Jake estreitou os olhos.

Registrei a piada, mas era velha agora. O tom desrespeitoso teve


meu ritmo cardíaco aumentando.

Essas pessoas estavam todos vestidos em ternos de negócio ou


saias para as mulheres de negócios, e eu reconheci seus tipos. Eles
vieram para o happy hour2 de seus empregos de colarinho branco de
classe média. Na verdade, eu reconheci um dos casais, uma vez que
muitas vezes paravam no restaurante para obter uma reserva, mas eles
nunca seguiam o conselho de ligar com antecedência durante o dia para
reservar uma mesa. Estávamos sempre reservando com um dia de

2
hora feliz
antecedência, mas este casal nunca escutou. Eles iriam ficar ofendidos
quando fossem negados para eles.

Como os dois estavam me observando, eu sabia que eles tinham


me reconhecido também. Eu fiquei rígida e tentei me impedir de ficar
olhando para eles, mas eu não acho que eu estava conseguindo. Os
olhos da mulher estavam afiados, e eles começaram a brilhar para mim.
O cara não pareceu gostar de mim muito também. Lentamente, um por
um, o seu grupo de amigos percebeu a troca, e eles ficaram em silêncio.

Um dos rapazes perguntou:

— Você conhece esses dois, Harold? — Harold. Eu bufei. Ele


parecia um velho Harold e abafado com um ego que não combinava com
a sua conta bancária.

A esposa de Harold assobiou para mim.

— Você tem algum problema, menina? — Eu me endireitei na


posição vertical, indo devagar para ficar na minha altura máxima.

—Você é apenas uma garota que vai ser uma menina que
desapareceu.

A Provocação doente de Edmund tomou conta de mim. Eu


comecei a tremer.

Esta mulher não tinha ideia do que ela disse, mas eu estava bem
lá atrás.

Eu estava no quarto quando Edmund começou a avançar,


mas Kian estava lá. Ele entrou. Eu o vi, vi a calma completa sobre
o seu rosto, e eu não conseguia desviar o olhar. Seus olhos
estavam mortos. Uma parte de mim sabia que eu deveria ter
ficado com medo. Eu deveria ter também, fugido, mas não o fiz.
Eu fiquei lá, e eu sabia que, de alguma forma, que eu estaria
segura. Quando Edmund percebeu que outra pessoa estava no
quarto, já era tarde demais.

Para ele.
O flashback rasgou através de mim. O medo antigo subiu dentro
de mim, misturando com a raiva que foi realmente dirigida a Edmund.
Eu empurrei para frente, minhas narinas dilataram, e minhas mãos
estavam em punhos. Esta mulher e seu marido haviam se tornado
Edmund para mim. Eu não iria tomar o seu desrespeito. Eu tinha
tomado por muito tempo com ele, e eu nunca o faria novamente.

Eles estavam falando.

Mas todas as vozes desapareceram à distância.

Acabei de ouvir as suas risadas. Eu vi a zombaria olhei em seus


rostos. Eles pensavam que estavam acima de mim. Eles pensaram que
eu era a sujeira debaixo deles, porque essa era a maneira como
tratavam as pessoas. Eles pensaram que poderiam me machucar.

Nunca.

Mais uma vez.

Então eu estava balançando. Eu estava pronta para levá-los


também, todos eles, mas esse casal em particular. De repente, houve
gritos, mas eu ainda não conseguia distinguir as palavras. Eles estavam
se afastando de mim. Alguém gritou. Satisfação passou por mim. Bom,
eu queria que eles tivessem medo. Eu tinha estado com medo por muito
tempo.

Um braço estava em volta da minha cintura, e eu estava sendo


levantada. Alguém me levou, e uma mão começou a esfregar as minhas
costas. E alguém, quem quer que esteja me segurando, estava tentando
me acalmar enquanto nós nos apressamos para longe do grupo em
passos rápido. O grupo estava quase correndo, vindo atrás de nós.

Senti a tensão de quem estava me segurando. Reagi a ele, indo


com ele e, lentamente, a raiva começou a me deixar. Um zumbido
dissipou em minha cabeça, e eu me tornei consciente do meu arredor.

Jake estava correndo pela calçada com um braço dobrado em


volta da minha cintura. Ele manteve uma mão de ferro em mim, e sua
outra mão tocou o topo da minha cabeça, cobrindo-o de vez em
quando. Ele abaixou-se em torno de grupos e depois para a entrada de
um edifício. Ele me derrubou, mas manteve as mãos na minha
cintura. Eu as senti cavando em mim.

Ele estava dizendo algo para mim.

A necessidade de me proteger ainda era forte, e eu olhei para ele,


incapaz de entender totalmente o que ele estava dizendo. O zumbido
ainda estava lá. Eu balancei minha cabeça. Eu precisava deixá-lo saber,
mas ele gritou algo e cavou os meus bolsos. Meu telefone caiu, mas ele
puxou minhas chaves e começou a procurar por todos eles. Ele pegou a
minha chave do edifício e empurrou na porta. Após o desbloqueio, ele
nos levou para dentro.

Meu telefone estava na varanda da frente.

Eu não podia deixá-lo lá. O Número de Kian estava lá.


Esquivando-se de seu abraço, eu corri para fora. Foi quando eu ouvi os
gritos vindos da rua.

— Onde eles estão?

— Essa cadela vai pagar — Eles estavam em plena perseguição.


Eu não podia acreditar nisso.

Jake me puxou para dentro e nos girou para trás da porta, para
que o grupo não nos visse. Assim como ele fez, eles passaram correndo
por nós. Ele me apertou nele, um braço segurando firmemente a minha
cabeça em seu ombro e outro na minha cintura. Ele não estava me
deixando ir. Eu não lutei com ele. Quando tudo começou a registrar, eu
senti a luta começando a me deixar, e eu me tornei esgotada.

O que eu tinha quase feito?

Comecei a puxar para trás, mas ele me puxou de volta contra ele.

— Aguenta — Ouvimos do lado de fora da porta.

— Para onde eles foram? — Outra pessoa respondeu:

— Quem sabe? Bart e Harold estão tão longe lá para baixo.


Mesmo se eles encontram essas crianças, o que eles vão fazer? Não é
como se nós pudermos machucá-los. Acho que podemos denunciá-la
para o que ela tentou fazer. Tentativa de assalto, certo?
— Eu gostaria de arranhar aquela pequena cadela. Ela estava
prestes à agarrar meus olhos — A mulher riu.

— Você parecia o Casper3. Honestamente, Renee, eu pensei que


você estava prestes a fazer xixi nas calças. — A outra mulher riu, mas
sussurrou ao mesmo tempo.

— Cala a boca, Helen. Essa menina metida trabalha no Escape.


Harold e eu vamos lá às vezes.

— Sério? — A outra mulher soou invejosa. — O meu Deus, oh


Deus meu, eu amo esse restaurante. Fui há um tempo. Meu chefe
reservou a mesa para uma pequena festa natalina. É divino.

— Eu sei; Eu estou indo para relatar esta merdinha. Ela vai


perder o emprego, e Harold nós estamos indo para obter um tratamento
vip. Se não fizerem, eu vou processar o estabelecimento.

Eu fiquei tensa contra Jake, mas ele balançou a cabeça.

Ele abaixou a boca para baixo e disse para mim.

— Não — Eu não fiz. O que eu ia fazer, eu não tinha idéia, mas eu


não fiz isso. Eu fiquei em seus braços, e eu prendi a respiração, ainda
escutando.

— Você pode fazer isso?

— Por que não? Você a viu. Ela deve ter vindo do trabalho. Ela
ainda tinha nela o crachá de funcionário.

— Oh meu Deus, Renee. Se você conseguir... bem, pelo menos,


me leve com você — Ambas riram dessa piada, e elas seguiram em
frente. Nós ainda esperamos, mas nós não ouvimos quaisquer outros de
seu grupo para os próximos minutos.

Jake deslizou sua mão na minha e sussurrou em meu ouvido,


colocando a parte de trás da minha cabeça:

— Me siga. Nós podemos escorregar para as escadas, e eles ainda


não vão nos ver.

3
gaspazinho – branca
Eu balancei a cabeça e deixei ele me puxar da entrada e para a
escada. Se tivéssemos esperado o elevador, eles poderiam ter nos visto.
Estávamos em plena vista das portas de vidro, mas eu morava no oitavo
andar, e eu não me importava com a subida.

Jake começou a abrir a porta no segundo andar, e eu balancei


minha cabeça.

— Nós podemos usar o elevador aqui — disse ele.

— Eu preciso me exercitar. Eu tenho que me acalmar — Ele fez


uma pausa, me estudando, e depois deu de ombros. Deixando de lado a
porta, ele seguiu o passo atrás de mim.

— Ok.

— Você pode usar o elevador.

— Não. Onde você for eu vou — Minha garganta inchou, e eu


agarrei o corrimão da escada duro. Eu consegui sair.

— Obrigado — Seus olhos escuros tomaram conta de mim,


aquecendo como eles fizeram, e ele falou baixinho:

— Não tem problema. Vamos chegar lá em cima. Sua varanda tem


vista para a rua. Se eles ainda estiverem na rua, nós podemos jogar
balões de água neles — Eu ri, meu peito se sentindo um pouco mais
leve.

— Ou fruta podre. Tenho certeza que Érica tem algo podre que ela
não jogou fora ainda.

— Ou isso também — Jake riu atrás de mim.

Nós viajamos por todo o caminho para o meu andar. Uma vez que
chegamos lá, nenhum de nós estava fora do ar. Ficamos em silêncio
enquanto eu destranquei a porta e fomos para dentro. Estendi a mão
para a luz, mas Jake segurou minha mão.

— Vamos ver se eles estão lá primeiro — disse ele — Eu balancei


a cabeça.

— Boa ideia — Quando saímos na minha varanda, nós não os


vimos. Em vez disso, era só eu e ele, só havia nós dois, no escuro,
sozinhos, e as arremetidas da nossa fuga tinham me dado falta de ar.
Bem, talvez isso fosse só comigo. Provavelmente era só eu.

Eu deveria sair. Eu deveria acender uma luz, não permanecer no


escuro com Jake, que me salvou de um grupo de classe média de trinta
anos de idade aspirantes a gangster.

Ele perguntou tão baixinho.

— Você está bem? — Meu coração mergulhou em um mar. Ele


parecia preocupado, e eu não tive alguém se preocupando ou sentindo
isso por mim por um longo tempo.

Sentindo minha garganta inchar novamente, eu assenti.

— Sim.

Ele passou a mão pelo cabelo, sorrindo para mim, e seus olhos
ficaram tristes. Ele encostou-se ao lado do balcão e colocou uma mão
em seu bolso. Ele parecia casual, fresco, e um pouco preocupado.

— Eu não sei o que era, mas você pode querer chamar seu chefe.
Chegar à frente do comboio, passar a informação antes, sabe? — Limpei
a garganta e passei para fora, recusando a preocupação.

— Paul odeia aquele casal. Eles sempre causam problemas, e eu


estava fora da propriedade. Eles não têm nada contra mim. Ele não vai
me demitir.

— Tem certeza?

— Eu tenho.

— Então... — Jake começou quando comecei dizendo:

— Então... — Paramos e rimos. Foi estranho. Se ele sabia ou não,


ele tinha apenas um vislumbre do lado real de mim.

Que o homem e a mulher não havia registrado comigo. A única


coisa que eu sabia era a dor e a humilhação. Edmund tinha me
aterrorizado, mas ele riu de mim, da mesma forma como eles tinham.
Eu não tinha sofrido ou fui alvo de uma piada em um longo tempo,
então eu tinha atacado. Se Kian tivesse estado lá, ele teria entendido.

— Bem…
Eu ri para mim mesmo, olhando para trás para o chão.

Talvez Kian não tivesse. Ele entendeu a humilhação de Edmund.


Ele viu a tortura que meu pai adotivo me fez passar. Talvez eu estivesse
romantizando, o que Snark tinha me advertido a não fazer. Eu não
sabia.

O que eu estava fazendo?

Jake me salvou deles, e eu estava pensando sobre Kian.

Então ele começou a vir para mim. Ele ia me beijar. Eu vi a


intenção em seus olhos. Eu vi como ele estava olhando para os meus
lábios.

Eu estava dividida. Para ficar ou me esconder, para ser beijada ou


não para ser beijada. Essas foram as minhas escolhas.

Este era Jake.

Ele estava aqui. Ele me ajudou a passar por isso a partir de uns
pretensiosos ricos que se achavam acima de tudo.

Ele estava tão perto agora.

Fechei os olhos. Era agora ou nunca. Eu deveria sair ou deixar


que isso aconteça. Eu sabia tudo do Jake. Ele estava familiarizado. Não
era por ele que meu estômago estava em nós ao longo de toda a noite,
que eu não deveria mesmo estar vendo naquela noite.

Sua mão pegou a minha, e eu olhei para cima quando ele disse:

— Jo — Eu mordi meu lábio. Se Érica estivesse aqui, ela teria me


parado por mim, mas ele era a melhor escolha.

Ela não sabia disso ainda.

Sua voz estava rouca, enquanto tentava permanecer no controle.

— Eu realmente quero... — Sua mão se levantou e segurou a


parte de trás da minha cabeça. Ele inclinou meu rosto, meus lábios à
espera do seu. Ele continuou:

— Eu realmente, realmente quero te beijar agora.


Ele estava de pé em cima de mim, seus olhos escuros pretos
quando eles olharam para mim. Eu vi a luxúria lá. Fechei os olhos. Eu
estava esperando. A decisão foi tomada.

Jake era bom. Jake estava sã. Jake foi...

Meu telefone tocou no meu bolso.

E a decisão foi tomada. Uma parede bateu dentro de mim. Eu


sabia quem tinha acabado de me mandar uma mensagem.

Érica estava no jornal. Ela não teria enviado uma mensagem. Se


ela quisesse alguma coisa, ela teria chamado. Havia apenas uma pessoa
que teria me mandado uma mensagem, alguém que eu sabia que ia me
chamar, e eu estava esperando por ele todo dia.

Afastei-me devagar de Jake.

O momento se foi. Eu não podia beijá-lo, não sabendo o que eu


estaria puxando para fora. Eu puxei meu telefone e depois li a
mensagem escrita.

Telhado.
— O que é isso?

— Huh? — Eu ainda estava olhando para o meu telefone.

Ele estava aqui. Ele estava esperando por mim. Jake cutucou
suavemente meu quadril com o sua mão.

— Jo? Você está bem?

Olhando para ele respirei. Meu pescoço parecia que estava


puxando a minha cabeça e estava molhada com cimento. Quando eu
finalmente pude me concentrar nele, seu olhar voltou para o meu
telefone.

— Algo está errado?

Sim, muito errado.

Coloquei o telefone contra a palma da minha mão, então ele não


poderia ler o que estava na tela, e eu deslizei para o meu bolso.

— Uh, sim, não, eu quero dizer, não. Nada, não há nada de


errado.

— Você tem certeza?

— Sim — As mentiras foram derramadas dos meus lábios, mas eu


precisava tirar Jake daqui. Mesmo sabendo que ele estava tão perto de
Kian enviou uma explosão fria pelo meu corpo.

— Hum, eu quero te agradecer por me acompanhar andando de


volta para a minha casa.

— Andando? — Jake sorriu, seguindo-me de volta para fora da


varanda.
Havia algo fora sobre sua resposta ao meu comentário. Um
zumbido estava enchendo minha cabeça, então eu não podia parar e
prestar atenção, mas eu registrei isso. Eu balancei minha cabeça. Não
conseguia me concentrar sobre o que aconteceu entre nós. Meu sangue
estava correndo através de mim, ganhando velocidade, como eu fiz meu
caminho até a porta.

As luzes ainda estavam apagadas, e havia uma sensação diferente


no meu próprio apartamento. Senti-me estranha, surreal. Eu sabia que
era porque Kian estava aqui em cima. Medo foi uma mistura com um
sentido de urgência, e eu só queria que Jake fosse embora. Isso era
tudo que eu queria naquele exato instante.

— Sim. — Abrindo a porta, eu fixei um sorriso falso no rosto.

— Eu, uh ... nós devemos fazer isso de novo algum dia. — A


cabeça de Jake recuou quando ele olhou para mim, parando na minha
frente pela porta aberta.

— Fazer isso de novo? Tem certeza que está bem?

— Eu estou bem. — Mais mentiras. — Completamente.

— Tudo bem... — Ele foi para o corredor, ainda me olhando.

— Você está bem, mesmo?

— Absolutamente. — Eu comecei a fechar a porta, ainda sorrindo


para ele.

— Obrigado, Wanker.

— Wanker? — Suas sobrancelhas se ergueram.

Eu fechei a porta com um clique, virando as costas contra ela.


Deixei escapar uma lufada de ar, em seguida, chamei outra ainda mais
lentamente. Fechei os olhos. Eu precisava me acalmar. Ele estava lá em
cima. E ele estava me esperando. A reunião iria finalmente acontecer.

Não havia nenhuma maneira de me acalmar.

Peguei minha chave e dei um tapinha no meu bolso para ter


certeza que meu telefone estava lá, e eu permaneci na porta do meu
quarto. Eu tinha um Taser lá. Érica nunca soube disso, mas os velhos
hábitos persistiam. Eu mantive apenas no caso de algo, e Kian era um
assassino.

Eu engoli, e se tivesse que usar nele? Não.

A voz soou na minha cabeça. Ele afinal era forte.

Assim que eu o ouvi, alguma clareza começou a espreitar através


da tempestade em mim.

Era um pouquinho, o suficiente para acalmar algum do


nervosismo no meu estômago. O Taser permaneceu escondido no meu
quarto, e eu saí para o meu corredor antes de trancar a porta do
apartamento. Andando para o corredor lateral e, em seguida, subi as
escadas para a saída no telhado, havia dois lados dentro de mim.

Um estava gritando comigo para virar, e sair do meu prédio, e


chamar Snark, chamar a polícia, chamar a cavalaria. O outro lado tinha
uma calma como zen para ele. Eu estava indo para onde eu deveria ir.
Vendo Kian era a coisa certa. Ele não me machucaria. Ele nunca faria.
Ele só tinha me protegido.

Ambos os lados não foram bastante racional, mas eu continuei


subindo as escadas até que eu estava em pé na frente da porta do
telhado. Parecia que estava trancada, mas eu sabia que podia passar
por isso.

Eu tinha estado lá uma vez, antes de me mudar para esse


edifício. Eu tinha vindo com Érica para olhar para o apartamento. Após
a insistência do Snark de ter certeza que eu conhecia todos os
caminhos dentro e fora do edifício, eu tinha ido para trás uma segunda
vez, por si só, e encontrei a porta do telhado que tinha estado na
agenda para ver.

A porta era velha e pesada. Saí e olhei em volta. O telhado estava


vazio, exceto por duas espreguiçadeiras baixas e gastas criadas pela
borda do telhado, com vista para a cidade, com duas grandes pedras no
fundo para ancorá-los para baixo dos ventos fortes. Ao lado da porta
tinha outra grande rocha. Eu não sabia se ele era usado para sustentar
a porta aberta, bem, que tinha de ser a única razão, então eu comecei a
rolar no lugar. A porta estava aberta por um bom pé de comprimento, e
eu dei um passo adiante.
Arrepios repletos passaram pelos meus braços, para cima e para
baixo, e eu comecei a tremer antes de passar os braços em volta de
mim, tentando abraçar o frio.

— Kian?

Dei um passo mais longe da porta e olhei em volta. A cidade


lançou um matiz de baixo, dando margem ao telhado, uma luz que
parecia que estava abraçando o edifício. Era bonito. A noite estava clara
com estrelas que piscam em cima. Eu teria apreciado a visão mais se eu
não estivesse focada em todas as formas de sombras do telhado.

— Kian?

Ele não estava aqui. Eu dei um passo ainda mais longe da porta
e, lentamente, me senti reunir meu corpo. A alta de euforia que estava
passando por mim, se misturou com o pânico, e estava começando a
diminuir, me tornei mais fundamentada.

Ele não estava aqui. Tudo isso tinha sido para nada.

Meus ombros estabeleceram a uma polegada, e eu me virei de


volta para a porta.

— Eu estava esperando o seu namorado sair.

Eu dei um passo em sua direção e o vi. Ele estava na borda, e ele


se moveu em minha direção. Suas palavras foi clicando comigo. Ele
estava de pé ao lado do prédio que dava para a minha rua. Ele estava
esperando para ver se Jake deixou o prédio ou não.

— Ele não é meu namorado. — Minha voz não soava ligada ao


meu corpo. Ela estava rouca e estridente, eu estava nervosa e ofegante
ao mesmo tempo.

Kian ainda estava nas sombras. A tonalidade da rua estava atrás


dele, então eu não podia ver seu rosto, mas ele estava virado para mim.

Eu caí para trás e, em seguida, me segurei. Meus dentes se


afundaram no lado interior da minha bochecha. Obriguei-me a ficar ali,
esperando por ele, mas metade de mim queria fugir enquanto a outra
metade estava se inclinando em direção a ele.
Ele se aproximou, e a luz da porta iluminou seu rosto. A porta
estava atrás de mim, para que a luz ficasse principalmente bloqueada,
mas não havia uma pequena fenda de onde a porta estava ligada ao
batente da porta. Não era muito, e a pequena luz desapareceu quando
ele se moveu ainda mais perto, parando apenas na minha frente. eu
ainda não podia ver plenamente sua face, mas por fração de segundo a
visão tinha sido suficiente.

Escuro.

Surpreendente.

Mortal.

Lindo.

Junto com olhos escuros, maçãs do rosto altas angulares, uma


mandíbula forte, lábios que pareciam descansar apenas perfeitamente
enquanto esperava para se curvar um alto sorriso ou ser puxado para
baixo em uma careta.

Quando ele veio em minha direção, seus lábios não mostraram


nem uma emoção. Ele só estava me olhando de volta. Meus olhos
traçaram sua silhueta. Ele ainda era alto e magro, mas seus ombros
eram maiores do que eu me lembrava. Sua camisa abraçou à sua
forma, mostrando como forte e grande ele era. Ele parecia ainda mais
como uma arma mortal do que tinha sido antes de ir para a prisão.

Seus olhos se estreitaram, e eu podia sentir que ele me avaliar.


Olhei para o chão, imaginando o que ele estava pensando quando ele
me avaliou. Os postes estavam atrás dele, mas de frente para mim. Ele
podia ver meu rosto, meu corpo, meu tudo.

Meus dentes se afundaram ainda mais na minha bochecha. O


que ele viu quando ele olhou para mim?

Ele murmurou:

— Ele não é?

— Ele não é — Isso veio como uma bufada irritada. Corei, não
pretendendo que fosse assim.
Eu podia ouvir Snark gritar comigo na minha cabeça. Eu
precisava fugir. Eu não podia ver Kian. Ele era uma parte de sua
equipe, os advogados do mal que queriam colocar toda culpa em mim.

Comecei a ir para a porta. O que eu estava pensando?

— Você parece diferente. — Eu parei.

— Você também. — Através da escuridão, eu peguei quando o


lado de sua boca levantou em um meio-sorriso. Ele se mudou de volta
para baixo, e ele se aproximou de mim. Ele estava olhando para mim.
Ainda havia espaço entre nós. Eu não podia sentir o calor do corpo.
Outra pessoa poderia ter firmado o caminho entre nós.

— Por que você veio me ver? Como você mesmo sabe onde eu
estava? Ou me reconheceu? — Não. Finalmente, eu estava soando como
um adulto. Havia a pergunta de ouro que eu queria respondida. Ele não
respondeu.

Ele continuou a me estudar. Eu não podia ver seus olhos, mas eu


senti seu escrutínio.

— Para me certificar de que você estava bem. Eu contratei um


detetive particular, e eu o ajudei. Eu pensei que você poderia estar aqui.
Lembrei-me de um de seus discursos na escola era sobre o quanto você
amava esta escola, e quando eu te olhei eu sabia que era você.

Eu estava atordoada.

— Sério? — Ele se lembrou disso? E ele só sabia que era eu? Como
faço para digerir tudo isso?

— E para que você saiba você não precisa ter medo de mim. —
Sua voz se suavizou, e ele fechou a distância.

Eu podia sentir o calor de seu corpo, e eu podia ver seu rosto.


Aqueles olhos, engoli em seco novamente, eu tinha esquecido o poder
que ele tinha na sala do tribunal. Ele estava olhando para mim, como
só ele podia ler meus pensamentos, saber meus sentimentos, e
compreender-me. Ele me conhecia. Isso foi como eu estava sentindo
novamente. Um senso de sentimento antigo fluiu através de mim. É
empurrado para fora do medo e frieza. Eu estava começando a ficar
quente, querendo fechar a distância.
Eu nunca o toquei antes.

Não um abraço. Não um aperto de mão. Absolutamente nenhum


toque. Bem, isso não era verdade. Ele me deu sua camisa depois de
matar Edmund. A minha tinha rasgado, então ele me emprestou a sua.
Eu nunca devolvi. Era um segredo que eu nunca compartilhei com
ninguém. Essa camisa ainda estava no meu quarto, na mesma caixa
com o meu Taser. A ironia não foi perdida em mim. Uma lembrança
dele ao lado de uma arma para usar contra ele.

Ele continuou.

— Meus pais e meus advogados não me querem em qualquer


lugar com você, mas eu tinha que vir. Eu precisava ter certeza de que
você sabia que não devia ter medo de mim. Eu... o que eu fiz, eu sei que
foi chocante. Eu me choquei. Eu ainda não sei bem o que aconteceu. Eu
me lembro do que eu fiz. Lembro-me de fazê-lo, mas antes de acontecer
e os acontecimentos que levaram a tudo, aqueles que ainda são um
borrão, mesmo após dois anos.

Ao ouvi-lo agora, fiquei surpresa. Os advogados não tinham o


deixado assumir o posto.

— Eu vi os médicos que me disseram que meu cérebro não queria


sentir o que eu estava sentindo antes de tudo acontecer. Lembro-me de
ouvi-lo abrir a porta. Então é tudo branco. Eu-Eu só não quero que
você fique com medo de mim. Isso é tudo.

Eu estava de volta naquele quarto, não no telhado com Kian.

As mãos de Edmund estavam em mim novamente. Então a


porta se abriu ...

Eu comecei a me afastar novamente.

— Eu não posso.

Edmund tinha uma mão em torno de minha garganta.

— Jordan — Kian estendeu a mão para mim.


— Não, eu não posso fazer isso. Desculpe-me. As suas... Estou
me sentindo novamente naquele dia, Kian.

Eu sabia que era Kian. Eu sabia que ele estava lá, me dizendo
para não ter medo, mas eu não estava sentindo que era ele. Os
flashbacks eram demais, e eles estavam chegando a uma velocidade
vertiginosa. Eu não poderia lidar com todos eles, não todos de uma vez.

Eu balancei minha cabeça e minhas costas bateram na porta. Eu


cheguei por trás e senti a maçaneta da porta, em seguida, mudei em
torno da porta. A parte de trás das minhas pernas bateu na pedra.

Eu comecei a cair para trás, mas Kian me pegou. Ele me levantou


e me segurei nele por um segundo. Eu o senti chutando algo, e então
ele me colocou de volta para baixo. Ele tinha movido à pedra fora do
caminho. E ele estava segurando a porta aberta, por isso não iria me
bater.

— Tudo bem — disse ele. — Eu só queria conversar com você


antes... — Ele hesitou. Ele acariciou o meu rosto. — Não importa. Eu
não tinha intenção disso. Sinto muito, Jordan.

— É Jo — murmurei. — Eu estou usando o nome Joslyn.

— Isso é certo. — Um suspiro de resignação escorregou de seus


lábios. Ele olhou assombrado. — Continue. Vou esperar e fazer o meu
caminho a partir do telhado. Sinto muito. Eu não sabia que a minha
presença traria todas aquelas memórias de volta. Eu nunca quis que
isso.—

Ele parecia com dor, e por um segundo, eu parei.

Tudo foi deixado de lado por uma fração de segundo, e eu poderia


claramente vê-lo. Ele se sentiu mal, mas eu ainda me sentia em perigo à
espreita dele. A imagem dele, logo antes ele havia tomado uma faca na
garganta de Edmund, estava no fundo da minha mente.

Eu queria sair. Eu queria ficar.

— Obrigado por ter vindo. — Ele balançou a cabeça, seu rosto se


tornando uma máscara.
— Você não precisa ter medo de mim, e eu sei o que o seu agente
do FBI pensa. Minha equipe não vai te culpar. Eu vou voltar a
julgamento, e eu sei o que ele disse para você. Nada disso é verdade.
Você era a vítima. Eu não iria deixá-los vitimiza-la novamente.

— Você sabe? — Ele balançou a cabeça novamente.

— Eu sei que você está se escondendo, e eu entendo o porquê. A


mídia iria te crucificar.

— Eu não poderia ter uma vida normal novamente.

— Eu sei. Eu faço. É por isso que desapareceu naquela primeira


vez na rua. Seu namorado, ou quem quer que seja, teria me visto. Eu ...
— Ele fez uma pausa e olhou para longe por um segundo. — Eu acho
que eu só queria falar com você por mim. Eu precisava tranquilizar-me
que você não estava com medo de mim.

— Nunca. — Seu olhar empurrou de volta para o meu, e eu fui


pega, mais uma vez realizada por ele. Algo mais profundo estava
acontecendo entre nós, mas eu não poderia nomeá-lo. Eu não acho que
eu mesmo queria. Se eu fizesse, eu teria que tomar a decisão de deixar
isso acontecer ou parar completamente. Eu não quero fazer qualquer
uma dessas coisas, então eu deixei ir. Eu silenciei a voz questionei tudo
na minha cabeça. Ele tinha matado para me proteger. Eu precisava
estar grata, e era só isso.

— Se eu não tivesse nascido na família que tenho, isso não teria


sido tal um grande frenesi da mídia. Por tudo isso, a culpa é minha. O
que eu fiz quem eu sou tudo isso criou essa coisa toda. Eu sei que a
notícia está começando a se concentrar em você, e eles estão fazendo
perguntas sobre onde você está, e tudo mais. Eu só queria vir e pedir
desculpas por isso, também. Eles colocaram uma rotação romântica
sobre ele, mas agora que você está perdendo, eu estou preocupado que
eles vão se voltar contra você. Espero que não.

Eu sabia o que ele estava dizendo. Eu estava esperando para que


isso aconteça, também, mas foi por isso que eu ainda estava me
escondendo. Estendi a mão e toquei-lhe o braço.
— Se eles me transformarem e se eles me encontrem, eu vou ter
que lidar com isso. Até então, obrigado, Kian. Por tudo o que você fez,
muito obrigado.

— Você não está com medo de mim? — Eu balancei minha


cabeça. A maior parte do medo dissolveu-se.

— Você me salvou.

— Ele jogou fora o seu futuro, enquanto você tem um novo.

As palavras de Snark estavam me provocando. Eu deveria ter


pego mais atenção, mas eu não podia. A tempestade dentro de mim era
para Kian. Meu cérebro estava me dizendo para ir embora o mais rápido
possível. A lógica não estava ganhando agora.

Meu telefone tocou, e eu puxei para fora. Érica estava me


chamando.

— Desculpe-me. Devo atender. Ela não costuma chamar a menos


que o mundo esteja terminando, ou ela precisa de vinho o mais rápido
possível.

Ele riu.

— Ela parece divertida, quem quer que seja. — Eu comecei a ir


para as escadas, mas eu não queria ir. Eu queria ficar aqui em cima, e
eu queria ficar e conhecer alguém que eu sentia como se eu conhecesse
toda a minha vida.

Eu suspirei. Meu telefone não parava de tocar, e eu cliquei em


atender quando eu estava indo descer as escadas.

— E ai, como vai?

— Você nunca vai acreditar no que ela fez. — A raiva de Érica era
como um chicote batendo.

Eu continuei descendo as escadas, mas minha mente e tudo


ainda estava no que tinha acontecido no telhado. Ele queria ter certeza
que eu estava bem, que eu não estava com medo dele. Eu nunca tinha
considerado essa possibilidade.

— Ela é uma vadia. — Eu me concentrei de volta para o que Érica


estava dizendo quando eu cheguei ao meu andar e atravessei a porta.

— Quem é uma cadela? — Espere, ela já tinha dito isso. Eu tinha


ouvido falar dele. — Susan. O que ela fez de novo?

— Em primeiro lugar, ela é uma enganosa, desleal repórter


sênior. Ela está fora. Susan foi expulssa do projeto, e eu não tenho
nenhuma ideia de como ela fez isso, mas ela está tentando a mesma
coisa comigo. Susan está tentando me tirar.

Eu fiz uma careta quando cheguei ao nosso apartamento e tirei


minhas chaves. Tateando através deles, eu encontrei o caminho certo e
abri a porta. Quando eu fiz, eu parei. Os cabelos na parte de trás do
meu pescoço se levantaram, mas eu não senti medo. Eu o senti.
Lentamente, eu me ajeitei na posição vertical. O telefone caiu, e eu olhei
para onde eu tinha acabado de chegar.

Kian estava lá. Ele estava me observando.

Este teria me assustado se fosse qualquer outra pessoa, mas


lembrando a necessidade gritante em seu rosto, enquanto no telhado
como ele disse que queria ter certeza que eu não estava com medo dele
empurrei tudo para fora de mim. Eu levantei a mão para ele.

Ele acenou de volta.

— Certificando-me de que você.. está.. tudo bem. — Eu balancei a


cabeça.

— Eu sei.

— Jo? — Érica estava falando no telefone.

Segurei-o de volta no meu ouvido, mas eu estava fascinada pelo


Kian. Eu podia vê-lo melhor agora no corredor. Com o corte magro de
seu corpo, o jeans que ele usava os sapatos pretos nos pés, e até
mesmo como o branco dos seus olhos parecia estar sobressaindo para
fora de como sua pele era, ele era lindo.
O canto de sua boca se elevou, e eu sabia que ele tinha me pegou
verificado para fora. Abaixando minha cabeça, meu rosto ficou
vermelho, e eu empurrei dentro do meu lugar. A porta se fechou atrás
de mim, e eu me inclinei para trás contra ele.

Eu era tão estúpida, verificando depois de tudo. Eu balancei a


cabeça para mim, mas, em seguida, ouviu a voz de Érica novamente.

— Jo! Olá? Jo, onde está você?

— Desculpe. Havia um cara no corredor.

— Você não estava em casa? Achei que você estava fora do


trabalho há uma hora. Onde você estava? Espere. — Ela fez uma pausa
— Ele é quente? Por favor, me diga que ele é um novo vizinho.

— Estou em casa agora, e não, eu não acho que ele é um vizinho.

— Oh. — Ela pareceu desapontada. — Aguarde. Como você


chegou em casa? — Eu suspirei, abrindo a geladeira para pegar uma
água.

— Jake me trouxe pra casa.

— Isso foi Jake? Por favor, diga-me que era porque eu gostaria de
esfregar no rosto de Susan. Eu juro, ela é tão possessiva que ele não é
mais o namorado de Tara mais do que quando ele era o namorado.

Afundando em uma cadeira, eu coloquei a minha água na mesa e


agarrei o telefone com mais força.

— Érica, você me chamou por uma razão. Você não costuma


chamar para desabafar quando você está trabalhando.

— Oh, sim, eu não estou trabalhando —. Estou na adega de


vinho. Eu estava ligando para você quando vim até aqui, para que eu
pudesse desabafar com você pessoalmente. Wanker não pôde vir. Ele
disse algo sobre vomitar. Eu não sei o que ele quis dizer. Ele nunca está
doente, por isso não poderia ser por causa da bebida, mas o que quer
que seja. Você pode vir para cá?

— Para a adega de vinho? — Kian provavelmente tinha deixado o


prédio agora.
Érica continuou falando. Sem parar. Wanker. Adega. Foi
misturando tudo junto.

Eu me virei para a varanda. Eu podia vê-lo?

— Uh-huh — murmurei para o telefone enquanto eu estava na


mesa.

Não havia nenhum pensamento consciente. Meu corpo mudou-se


dessa forma. A luz foi deixada acesa. Se ele olhasse para cima, ele iria
me pegar. Eu não me importava, e eu afundei em uma das cadeiras. Eu
apenas estive lá, nem mesmo uma hora atrás, escondendo-me de
pessoas que tinham me perseguindo. Eu estava de volta, e eu era a
caçadora agora.

Lá estava ele.

Debrucei-me sobre o parapeito, e Kian saiu pela porta lateral.


Quando ele fez, ele parou na calçada. Suas mãos procuraram nos
bolsos das suas calças de brim, e, em seguida, a cabeça endireitou. Ele
virou-se. Ele estava olhando para cima. Eu abaixei para baixo, mas eu
ainda podia ver um pouco.

Ele estava olhando diretamente para o meu apartamento.

Eu estava no oitavo andar, e era escuro, mas ele continuou a


olhar para cima. Minha testa pressionada contra a grade, e agarrei meu
telefone tão perto de minha cabeça que Érica provavelmente poderia
ouvir os sons da rua através dele.

— Jo? — Ela disse.

— Sim? — Murmurei, limpando a garganta.

Voltando aos meus joelhos, eu olhei de novo, mas ele não estava
mais lá. Eu não podia vê-lo pela rua. Eu não deveria ter sido
surpreendida. Ele era um fantasma agora.

— Você poderia? — Eu amaldiçoei. Eu tinha perdido muito nessa


conversa.

— Sim. Certo. Não tem problema. — Com o que eu tinha


concordado?
— Ótimo! Eu vou te guardar uma cadeira, mas eu tenho que
avisá-la que alguns dos outros, do jornal estão aqui, também.

Eu tinha concordado em ir até a adega de vinho.

— Oh. Sim, dá-me dez minutos para chegar ai. — Eu olhei para o
meu uniforme. Fazer o que.

— Eu vou deixar um drinque pronto para você. Obrigada, Jo!

— Sim. Ok. — Eu desliguei, e eu não poderia me ajudar. Olhei


uma última vez para a rua antes de voltar para dentro.

Não tinha um Kian lá.


Foi na manhã seguinte.

Érica estava de ressaca, e eu estava atrasada para o trabalho.


Corri do meu quarto, mas parei com a visão de Wanker que estava
estendido em nosso sofá. De alguma forma, Wanker tinha dormido
mais. Seus sapatos tinham sido expulsos de seus pés. Sua camisa
estava empurrada para cima como ele estava de braços cruzados
arranhando seu peito, e ele teve seu outro braço arremessado sobre seu
rosto, o nariz preso em seu cotovelo. Ele estava roncando, também.

Érica saiu de seu quarto naquele mesmo tempo. Ela fez um


caminho mais curto para o pote de café.

Eu levantei dois dedos.

— Um, eu preciso de uma xícara de café, também. E, dois, como é


que ele chegou lá? Ele não estava na adega de vinho conosco na noite
passada. — Ela sorriu, enchendo um copo. Antes de colocar o segundo
copo para mim, ela levantou a caneca e tomou um bom cheiro dele.

— O Céu. Meu Deus. — ela gemeu, inclinando a cabeça para trás


com um sorriso sonhador. — Eu preciso disso para me manter
acordada hoje.

— Hey. — Eu levantei minha mão. — Não me faça ciúmes. Me de


uma xícara, também.

Ela me serviu um também, e quando eu o agarrei, Wanker gemeu


do sofá. Ele sentou-se com seu cabelo espetado no ar e uma agradável
protuberância na frente de suas calças. Ele olhou para ela, e nós, de
volta para ele, e então suspirou.

Ele murmurou, caindo de volta a inclinar-se contra o sofá.

— Ele disse bom dia, também.

Adorável.
Eu ignorei o bom dia do seu membro.

— Como é que você chegou aqui? Você não estava na adega de


vinho na noite passada. — Eu me encostei no balcão.

Eu tinha escolhido o turno da manhã, então eu estava atrasada,


mas uma boa xícara de café não pode ser apressada.

Érica revirou os olhos.

— Ele me chamou algumas horas atrás, convencido de que ele


precisava ir para o hospital. — Ontem à noite, Érica tinha sido capaz de
cair desperdiçada. Perguntei-lhe:

— Você estava bem o suficiente para leva-lo? — Ela bufou.

— De jeito nenhum. Eu o convenci a pegar um táxi e vir para cá,


e quando ele chegou aqui, de repente ele se sentiu melhor.

Ele resmungou, bocejando e se espreguiçando ao mesmo tempo.

— Eu pensei que estava morrendo. Obrigado pela simpatia,


também. Como uma boa amiga que você é. — Havia bastante café no
pote para mais uma pessoa.

— Nós somos o melhor tipo de amigos que existem, se você quiser


a ultima xícara.

— Ao melhor. O melhor. — Ele se levantou e começou a arranhar


o seu peito novamente, quando ele continuou.

— Um de cada tipo a melhor e única e rara e... — ele se


aproximou do pote, inclinou-se e deu um grande cheiro no aroma antes
de um sorriso sonhador surgir em seu rosto. — Do tipo que... Eu só
quero te abraçar.

Ele tinha hálito matinal.

Antes que eu pudesse recuar, Érica levantou uma mão.

— Vá para longe da minha companheira de quarto. Você está


doente. Você estava vomitando. — Ela fez uma pausa e alterou. — Nós
dois estávamos revezando ao mesmo tempo. Ele pegou o vaso sanitário.
Tomei a lata de lixo. — Ela estremeceu. — Não é uma boa jogada.
A imagem passou pela minha cabeça.

— Bruto — Eu não precisava saber disso.

Érica sorriu por cima da xícara.

— É uma das vantagens de ser minha companheira de quarto.


Estando perto, Jo. Você começa a conhecer tudo sobre mim.

Wanker grunhiu, movendo-se de volta para o sofá com todo o pote


de café.

— Eu faço, também, e eu não sou seu companheiro de quarto.

— Não, você não faz.

— Eu não faço? — Ele olhou para ela com surpresa.

— Não. — Érica pegou seu material, em seguida, sua bolsa.


Colocando os braços através das alças, ela garantiu sua bolsa e, em
seguida, pegou sua xícara. Parando na porta com as chaves na mão, ela
franziu a testa para ele. — Eu tenho que ir. É o nosso último dia para a
preparação antes da entrevista. — Suas sobrancelhas se ergueram, e
ela me disse: — Você tem que estar lá hoje.

— Eu?

— Sim. Oh meu Deus, que era a outra coisa que eu precisava


desabafar com você. Susan remarcou a entrevista. Ela vai se encontrar
com ele amanhã. Eu descobri isso ontem à noite. Era para eu fazer
minhas perguntas sobre a data original, daqui a dois dias. Oh, meu
Deus. — Sua palma atingiu sua testa. — Essa foi à razão pela qual eu
tinha você para sair na noite passada.

Ela tinha contado tudo sobre os outros repórteres quando eu


cheguei lá, então eu não tinha entendido o que estava errado.
Lembrando que, eu conheci o seu olhar, e ela olhou para Wanker antes
de me dar uma ligeira vibração da cabeça.

Mensagem recebida. Gostaria de manter minha boca fechada, por


isso, tomei mais um gole de meu café em vez.

Depois de uma pausa e um segundo de silêncio, Érica continuou


mais baixinho:
— Então, sim, foi por isso que eu estava chateada. Susan não ia
me dizer. Ela estava indo para ter seu assistente fazendo as perguntas
de fundo.

— Aquele outro repórter está fora?

— Susan, todos completamente expulsos do projeto. É uma colher


grande para Susan. Ela tentou dizer que ele foi movido para cima um
dia por causa do pedido do seu time, mas ela podia ter me contado. Isso
é tudo o que temos vindo a trabalhar no último mês. — As extremidades
de sua boca beliscaram juntas, e as linhas ao redor dos olhos ficaram
tensas. — Mas nós estamos fazendo uma reunião hoje para passar por
cima de tudo uma última vez. Ela sabe que eu tenho você na lista
aprovada para ser minha assistente, então você tem que estar lá.

— Tenho de trabalhar.

— Você tem que estar lá.

— Mas — Lembrei-me de me lançar no casal e as ameaças da


mulher que ela estava indo para me ferrar. Pensando melhor…

Levantei um ombro.

— Eu poderia falar que estou doente.

— Perfeito. — Érica sorriu para mim. — Ok, a reunião começa as


três, por isso, quando você vier para o edifício, apenas passe uma
mensagem para mim. Eu vou descer e pegar você no lobby.

Eu balancei a cabeça.

— Parece perfeito. — A porta se fechou, e era até dois dias. Olhei


para Wanker. Ele olhou para mim sobre a caneca de café.

Ele fez uma careta, sua mão se movendo para seu estômago. Ele
murmurou.

— Eu deveria ter mantido o café fora.

— Cedo demais? — Ele se levantou me passando a caneca, e


dirigiu-se para o outro lado.

— Muito cedo. Muito. — Uma segunda porta estava totalmente


fechada, deixando-me sozinha. Eu disse baixinho:
— E é para baixo o andar um pessoal.

Quando o som se espalhou e iniciou, foi a minha deixa para sair,


mas primeiro, eu precisava fazer esse telefonema. Paul não iria
acreditar em mim, não se aquela mulher já tinha chamado ou mesmo
se ela chamaria mais tarde. Ele saberia que eu estava mentindo, mas
eu queria evitar a tempestade, embora eu estivesse indo para ser
indiferente.

Depois de colocar a xícara de café na pia, eu fui para o meu


quarto com meu telefone na mão quando Wanker abriu a porta do
banheiro atrás de mim. O lavabo foi toda velocidade antes que ele
desligou a pia.

Ele voltou para o sofá, limpando as mãos molhadas sobre a boca.

— Desculpa. Eu ... desculpe você ter que ouvir isso.

— Você vai ficar bem? — Ele não respondeu a essa pergunta. Em


vez disso, ele se inclinou para trás contra o sofá.

— Eu sei que ela estava com alguém ontem à noite.

Oh, uau.

Encolhi-me contra o batente da porta do meu quarto.

Ele esfregou levemente a mão sobre o estômago.

— É por isso que eu vim. Eu tinha que ver por mim mesmo. Eu
acho que é por isso que eu me sentia mal. — Ele se encolheu, virando
uma sombra clara de verde. — Ou por que eu me sentia mais doente.

Ele olhou para mim. Ele não sabia, não importa se ele tivesse dito
o que ele fez. Eu sabia que ele não o fez, e um olhar para mim, ele
estava verificando uma confirmação. Eu me fortaleci pronta para sua
inspeção, mas quando aqueles olhos encontraram os meus, eu não
estava preparada para a tristeza lá.

Ele estava falando a verdade. Ele realmente sabia.

Meus ombros relaxados.

— Eu sinto muito, Wanker — Ele me dispensou.


— Não. Confie em mim, eu entendo. Ela não tem esses
sentimentos por mim. Ela fez isso perfeitamente claro. — Com seus
ombros levemente caídos, ele se levantou e foi até a pia. Ele jogou fora o
resto do café que ele não tinha bebido e lavou o copo. Ele secou-o,
também, e em seguida, colocá-lo de volta para dentro do armário. Todo
o tempo, ele não olhou para mim. Eu não falei nada. Eu não tinha ideia
do que dizer. Eu ainda não fiz quando ele pegou suas chaves, carteira e
telefone.

Indo para a porta, ele fez uma pausa antes de abri-la. Suas costas
permaneceram na minha direção.

— Eu acho — ele começou, em voz baixa. — É hora de eu me


afastar um pouco. Ela deve ser capaz de ter um cara e não se preocupar
que seu melhor amigo pode cair e ficar com ciúmes.

— Wanker. — Eu dei um passo em direção a ele. Ele acenou de


volta, ainda virado. — Cuida dela quando ela estiver fazendo essa
entrevista, você faria? Esse cara é perigoso.

Deixei escapar um suspiro silencioso.

— Sim, eu vou.

— E você não pode dizer qualquer coisa para ela. Sobre o que eu
disse a você. Ele olhou por cima do ombro para mim. A dor era
evidente. Seus olhos foram atingidos.

Eu balancei a cabeça, sentindo um nó na garganta.

— Obrigado.

Em seguida, ele se foi.

Eu não estava doente, mas eu me sentia um pouco doente


quando cheguei ao edifício para dar a notícia a Érica. Quando entrei, fui
na recepção para a pessoa saber quem eu era e, cinco minutos depois,
Érica estava chamando meu nome por uma porta lateral.

Corri e sussurrei:

— Vocês não vão encomendar comida, não é?


Ela se virou e começou a subir as escadas, mas franziu a testa
por cima do ombro para mim.

— Uh, sim. Geralmente fazemos se a reunião for longa. Por quê?


Nós vamos pedir para você, também. Você não tem que se preocupar
em pagar.

— Diga-me você não está requisitando de Escape.

— Oh. — Ela parou quando ela estava olhando para o próximo


nível de escadas e virou com olhos grandes. — Não. — Ah não.

— Merda. Eu nem sequer pensei nisso, e já houve um pedido para


colocar no Escape. Um dos chefes cabeça aqui é amigo dos novos donos
do Escape. É por isso que vocês entregam para nós.

Ela começou a subir, mas eu peguei o braço dela.

— Pera. Os novos proprietários?

— Sim. — Ela franziu a testa para mim. — Você não sabia?

— Não. — E por que não eu? Mas eu não tive tempo para refletir
sobre isso.

Érica foi até a porta e continuou indo para a sala de conferências.


As tabelas formado um U com a abertura que tem um pódio e uma
placa de marcador na parede. Susan estava de pé atrás do pódium,
conversando com algumas outras pessoas. Ela olhou para a nossa
chegada e endureceu. Senti seus olhos em mim, mas eu ignorei e
escorreguei para a cadeira ao lado da Érica.

Eu não conseguia lembrar o motivo que Érica me queria la - há-


oh, sim, eu estava lá para distrair Susan por apenas estar lá. Minha
presença a irritava, e como ela ficou me olhando, eu poderia dizer que
estava trabalhando nisso já.

Ponto para Érica.

Susan limpou a garganta e levantou uma mão, chamando a


atenção de todos na sala. Ela apontou para a porta.

— Marcus, você pode fechar a porta? Vamos começar a reunião


agora, não é?
Um cara fez o que ela pediu.

Érica se inclinou para mim e sussurrou:

— Eu disse que ela está em uma viagem em sua cabeça. Espero


que você esteja pronta para alguma náusea. Sua viagem de ego me faz
querer vomitar em uma base diária.

— Érica — Susan gritou, seus olhos redondos direito fixo na


minha companheira de quarto.

Érica se endireitou em seu assento.

— Sim? — Oh, pressão. Eu estava pronta para algum drama a


seguir.

Susan ia chamá-la, mas ela apontou para mim e perguntou em


voz firme.

— Você gostaria de introduzir Jo e explicar a sua presença para a


equipe? E enquanto ela está fazendo isso, todos colocaram seus pedidos
na folha? Nós desfazemos o pedido para o Escape. Estamos
encomendando pizza em vez disso. Vou fazer a chamada agora. — Ela
ergueu um pedaço de papel. — Parece que Pepperoni, queijo, taco, e
Hawaiian? Quaisquer outros pedidos?

E eu perdi um sucesso com isso.

Ninguém expressou uma opinião diferente. Susan estreitou os


olhos, me fitando.

— Vá em frente, Érica. Faça a sua introdução. Desde que eu sei o


que você e Jo estão fazendo, eu já volto.

Ela parecia educada. Ela olhou educada.

Mas eu não tive a vibe educada dela. Susan saiu da sala, mas
minha tensão permaneceu em meus ombros. De jeito nenhum eu ia ser
a tola e relaxar em torno dela. Isso seria como uma cobra que se joga
nos mortos, fingindo ser um colar feio e burra. De jeito nenhum.

Érica levantou a mão e apontou para mim.


— Esta é Jo. Ela vai ser minha assistente durante a entrevista
amanhã. — Alguém começou a levantar a mão, mas ela atirou-o com
um olhar.

— E, não, ela é minha assistente, não a sua, Geoff. Ela não vai
trazer café para você ou sanduíches durante o dia.

Sua mão foi para baixo.

Alguns do grupo riram, e alguém perguntou:

— Que tal esfregar as costas? Ela parece uma boa massagista.

Eu enruguei meu nariz.

— De jeito nenhum. — Eles riram novamente quando uma pessoa


gemeu.

— Todas as garotas bonitas não gostam de dar massagens nas


costas. Onde é que os bons assistentes foram parar?

— Nos Recursos Humanos — uma mulher gritou — Para


denunciar o assédio sexual, contra Bob. — Ele resmungou, sorrindo,
enquanto ele acenou com a mão, dispensando-a.

— Sim sim. E sobre os homens? Eu nunca iria reclamar de


assédio sexual. O que vocês dizem, senhoras? Nova garota? — Ele olhou
diretamente para mim, assim como todos os outros. — Quando quiser
alguém para ser sua assistente, você avisa-me.

Eu tinha a sensação de que isso era algum tipo de trote. Eu


nunca olhei para Érica. Eu sabia que ela não ia dizer nada, então eu
levantei meu queixo e olhei de volta para ele, e eu fui honesta.

— Eu vou te dizer agora. Se algum dia eu me encontrar em uma


posição em que eu precisar de uma assistente, você será a última
pessoa que eu vou considerar.

O grupo permaneceu em silêncio. Eles ainda estavam me


testando. Bob perguntou:

— Por que? — Eu não me contive.

— Porque eu absolutamente odeio massagear as costas.


O grupo riu então, e Bob assentiu com a cabeça, sorrindo para
mim.

— Está tudo bem, garota nova. Érica, você fez uma boa escolha
com a sua assistente, não que você realmente precisasse de uma
assistente. Mas, hey, se a minha melhor amiga queria vir ver a nova
celebridade, eu teria ido por esse caminho, também.

Érica ficou tensa em seu assento.

— Jo está aqui para me ajudar, e é isso. — Alguém soprou.

— Não é como ela poderia até mesmo chegar perto de Kian


Maston. — O cara vai ser cercado por sua equipe de advogados e seu
agente.

Era a minha vez de endurecer na cadeira.

Érica fez um gesto para a outra pessoa.

— Exatamente. Minha assistente não estará deixando o meu lado.


Bob, você esta apenas irritadiço porque o meu pedido para ter um
assistente foi aprovado, ao contrário de seu pedido. Todo mundo sabe
que qualquer assistente seu vai te processar por assédio sexual dentro
da primeira semana.

Bob soltou um suspiro sonhador.

— Ah, mas isso seria uma gloriosa semana. — O grupo começou a


rir de novo, mas eu não estava ouvindo-os. Eu não estava gostando da
camaradagem todos eles pareciam ter enquanto provocavam um ao
outro.

A equipe de advogados de Kian e seu agente (acessor)? Ou


talvez ele tenha mais de um?

Ele não viria sozinho amanhã. Ele teria uma equipe com ele e
talvez até mesmo sua família, e todos me conheciam.

Eu não poderia estar lá. Não havia nenhuma maneira.

Olhei para Érica. Como eu poderia acabar antes que este desastre
aconteça? E eu estava vendo agora que seria um desastre de trêm. Eu
era o naufrágio. Isso iria arruinar minha vida. Eu estaria exposta, e
Kian não poderia fazer nada com isso. Seria eu própria a fazer, porque
eu ia deixar minha colega de quarto me convencer a ir a sua entrevista
e porque a verdade era que eu queria vir por mim.

Eu queria ver Kian novamente.

Uma dor de cabeça violenta foi chegando. Eu senti que


empurrando minhas têmporas, e foi crescendo cada vez mais no
momento em que Susan voltou e começou a reunião.

Eu não estava prestando atenção. Eu estava ferrada.


Eu estava no telhado de novo naquela noite, mas eu não estava lá
porque Kian havia me chamado. Eu liguei para ele, e eu o fiz com as
mãos trêmulas. Ter obtido o texto era uma coisa, mas para ser a única
a iniciar a reunião era outro nível.

Era eu.

Eu tinha ido a esse nível, e eu ainda podia imaginar Snark gritar


comigo. Antes, era como se eu tivesse cometido um crime por omissão.
Houve a manobra de espaço para uma equipe de defesa. Agora não. Eu
estava planejando, inventar, e ser a mentora do meu próprio crime. Não
haveria espaço para uma defesa se eu fosse pega em flagrante.

E por que eu estava pensando que eu iria ser processada? Para


quê? Uma mensagem de texto? Porque eu tinha esquecido que Kian
provavelmente seria cercado por uma equipe de pessoas amanhã?
Porque eu ainda tinha que ir para essa entrevista com a minha
companheira de quarto, ou ela teria minha cabeça em uma estaca?

Eu estava tão ferrada.

— O que está errado?

Eu gritei, balançando no ar, enquanto eu pegava no meu peito.


Eu estava onde tinha estado, esperando ao lado do edifício, situado na
borda, para que eu pudesse ver quando ele chegou. Ele deveria ter me
dado tempo para me preparar. Não, isso não tinha acontecido. Eu não
tinha tempo para me preparar.

Girei os olhos aquecidos para ele.

Kian estava atrás de mim com um sorriso divertido no rosto. Ele


inclinou a cabeça para o lado, com as mãos em seus lados, e ele parecia
relaxado. Quando eu bati no meu peito novamente, sentindo as
palpitações do meu coração começando a diminuir, depois do meu
coração tentar sair do meu peito, eu não pude deixar de verificar ele
novamente.

Ele realmente era tão lindo.

Eu não reconheci a marca de suas roupas, mas eu sabia que eles


eram sob medida. Ele usava jaqueta de couro igual antes. estava
fechada acima com um botão que se estendia do outro lado da gola,
dando-lhe uma aparência magra e elegante. Ele usava jeans novamente.
Os outros tinham sido escuros, enquanto estes estavam desbotados,
mas essas eram elegantes desvanecidas, e caíram sobre as pernas
perfeitamente. Elas moldavam para o topo das suas coxas, e mesmo
que eu só tivesse obtido um vislumbre de sua parte traseira, eu poderia
dizer que sua calça jeans suavizou sobre sua bunda de uma forma
deliciosa.

Isso ... isso foi porque eu queria vê-lo amanhã. Eu estava atraída
por ele, e santa merda, eu não poderia estar. Isso não é bom, não em
tudo.

Seus olhos se estreitaram quando ele deu um tapinha na lateral


do rosto.

— Será que cresceu duas cabeças em mim?

— Não. — Eu soltei um sorriso trêmulo. — Desculpa. — Obtê-lo


junto, Jo. Vocês dois não são calouros colocados juntos para uma projeto
de classe.

— Eu, uh ... não importa. Eu liguei porque eu não sabia mais o


que fazer, e eu pensei que talvez a única coisa que eu podia fazer era
ver se você tinha alguma ideia.

— Ok. — Ele se aproximou um pouco.

Eu deveria ter feito checagem, mas eu não queria. Foi


emocionante estar de pé tão perto de Kian. Eu estava começando a soar
como uma idiota apaixonada. Snark teria amaldiçoando minha cabeça
se ele pudesse nos ver agora.
Kian acrescentou:

— Diga-me o que está acontecendo.

— É sua entrevista amanhã. — Senti sua surpresa. Ele não


mostrou tanto. Seu rosto ainda era ilegível, mas eu senti que ele estava
assustado.

Eu continuei:

— Eu sei sobre isso. Na verdade, este é o problema. Uma amiga


minha é uma das repórteres, e ela me pediu para estar lá para ajudar.

— Ah. — Sua cabeça balançava para cima e para baixo. — E a


minha irmã vai estar lá.— Fiz um gesto para o meu rosto.

— Eu sei que eu pareço diferente, mas...

— Se ela olhar duramente e diretamente para você, ela vai te


reconhecer. — ele preencheu o resto.

— E você não quer arriscar.

— Eu tenho uma vida aqui, uma normal. Eu não posso ... — Oh,
rapaz. Aqui vieram as emoções novamente. Eu parei e desviei o olhar
por um segundo. — Eu não posso arriscar perder isso, mas eu também
não posso correr o risco de não ir lá para a minha amiga.— Eu descobri
mais tarde por isso que eu tinha referido a Érica como só minha amiga,
não a minha companheira de quarto. — Esta entrevista com você é um
grande negócio para ela.

— Não, eu entendo. — Um pequeno sorriso cruzou seu rosto. —


Eu tenho um monte de ofertas para entrevistas, mas minha equipe foi
seletiva de quem eles escolheram. Eles não entendem por que eu quero
uma entrevista nesta faculdade. Ninguém faz.

Meu peito estava ficando apertado.

— Por que você fez? Por que você quer, eu quero dizer?

Ele ergueu um ombro e deslocou-se para o lado, de modo que ele


estava olhando para fora sobre a cidade.

— Eu não sei. Eu acho que talvez porque este era o lugar onde
eu queria ir para a faculdade. — Ele olhou para baixo, chutando uma
pequena pedra no chão. — As suas mãos formaram em punhos antes
dele empurrar nos bolsos. — Eu acho que me ver aqui foi uma maneira
de enganar a mim mesmo, como eu poderia ainda ter uma vida normal
depois de tudo. — Ele olhou de volta para mim. Seus olhos traçaram em
cima de mim e caiu aos meus lábios, demorando lá. — Mas mesmo que
haja um novo julgamento, eu estou começando a perceber que algumas
coisas têm que se deixar ir.

Lambi meus lábios e me senti inclinada a ele. Ele ainda estava


olhando para os meus lábios, e seus olhos escureceram quando a
minha língua sacudiu para fora. Estava escuro, mas ele estava perto o
suficiente para que eu pudesse ver seus olhos fundindo com a
escuridão. Minhas mãos começaram a chegar. Eu estava indo para
tocar seus lados, quase como se eu quisesse ancorá-lo e ir para ele.

Eu me peguei, e minhas mãos caíram dos meus lados. Eu tive


que puxar meus olhos longe dele, mas doeu. Tudo o que eu queria fazer
era olhar para trás para ele, me aproximar dele, senti-lo, tocá-lo.

Mas eu não fiz nada.

Eu acalmei minha respiração, que eu ainda segurava. As emoções


se dissiparam. Elas tinham que fazer. Foi isso nós. Ele e eu? Não havia
nenhuma maneira ...

Ele disse que se houvesse um novo julgamento ...

Eu olhei de volta para cima.

— Você quer dizer, talvez não haja um novo julgamento? — Os


olhos dele com os meus. O lado de sua boca levantou novamente, e um
sorriso apareceu por um segundo.

— Disseram-me que eles podem me repetir, então me disseram


que eles não podem, e o mais recente é que o promotor está apenas
blefando. Eles querem ir atrás de mim para algo mais.

— Eles podem fazer isso?

— Quem sabe? — Uma pontada dura soou. — Tudo o que sei é


que minha vida está fodida.

E isso foi culpa minha.


Afastando-me, eu precisava de algum espaço. Eu precisava
pensar claramente novamente.

Engolindo ao longo de um caroço na minha garganta, eu


perguntei.

— Você acha que pode fazer esse trabalho amanhã? Então, eu


posso estar lá e não me preocupar.

Olhei para cima e fui pega por seus olhos. Ele estava olhando
para mim com uma borda dura para ele. Eu senti como se uma mão
estava dentro do meu peito, apertando a vida fora de mim. Minha boca
estava seca de repente de novo, e eu tive que morder meu lábio para
não dizer algo ou lambê-lo. Calor levantou-se no meu corpo. Eu senti
que se espalhando para minhas bochechas, e o nó na garganta dobrou
de tamanho.

Ele culpou-me ...

Será que ele?

Eu estava com muito medo de perguntar.

Ele quebrou em primeiro lugar, seus olhos arremessando para


longe.

— Eu vou fazer funcionar. Você não deveria ter que se preocupar


com a sua vida que está sendo abalada por causa da minha equipe. Vou
pedir a todos que me deixem ir sozinho.

— Será que eles vão estar lá? Quero dizer, do lado de fora da
sala? Eles ainda estão indo para estar perto de você?

— Eu vou fazer a minha irmã ficar em casa. Ela é a única pessoa


que poderia reconhecê-la. Meu advogado e um dos publicitários estarão
lá, mas você não precisa se preocupar com eles. Eles já pré-
selecionaram que perguntas serão feitas, para que eles não estejam
esperando nenhuma surpresa. Sua amiga ela é a repórter principal ou
um dos outros?

Eu ri. Susan.

— Não. Uh, a principal repórter me odeia. — Seu olhar afiou.


— Ela faz?

— Eu não estou muito certa do porque, mas ela faz. Érica diz que
tem algo a ver com Jake.

Ele não sabia de Jake. Bem, ele fez, mas ele não sabia as
circunstâncias. Eu não sabia se eu queria que ele soubesse ou.

— Jake. — Kian murmurou. — Esse é o cara que eu vi com você


ontem?

— Uh ...

— Ele é. — Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios quando ele


disse baixinho: — Você não precisa ter medo por eu saber essas coisas.
Você não precisa ter medo de mim em tudo já lhe disse. Só estou ...
Estou curioso. Nossas vidas estão entrelaçadas tanto, mas você é quase
uma estranha para mim. Parece errado não saber certas coisas sobre
você, como as coisas cotidianas, quando eu sei ... outras coisas.

Ele sabia os meus segredos mais escuros e mais profundos.

Ele sabia o que tinha feito para Edmund e a mim.

A risada trêmula escapou. Eu não conseguia segurar a vantagem


em meu tom.

— Você está certo. Você faz. Você sabe coisas que ninguém deve
saber. Você sabe que as coisas que eu sou de verdade, uma vergonha.

Ele chegou mais perto de mim. Sua mão agarrou o meu ombro, e
ele disse vigorosamente:

— Você nunca tem que se envergonhar. Nunca, Jordan.

Edmund estava lá. Senti sua presença entre nós.

Eu olhei para baixo, mas eu não passei e nem esperei por Kian,
mesmo que eu devesse ter ficado com medo dele.

Eu não estava. Ele continuou sua voz amolecendo.

— Ele fez isso com você. Foi o que aconteceu com você, não por
você, não por causa de você, mas para você. Você não tinha escolha.
Você não tem responsabilidade do que foi feito para você. Seu pai
adotivo era um bastardo doente. Eu não poderia me lembrar de matá-
lo, mas eu nunca vou me arrepender do que eu fiz. Ninguém deveria ter
que viver com horror e acontecer com eles. Pessoas como Edmund não
se reabilitam. Eles só aprendem a escondê-lo melhor. Parecia que ele
queria dizer mais, mas ele me soltou e recuou um passo.

Senti uma batalha feroz dentro dele. Foi para mim, não por causa
de mim.

Bem ali, ouvindo isso, as minhas reservas sobre Kian


desapareceram. Ele me protegeu. Ele não me culpou. As advertências
de Snark foram para nada. Eu não poderia explicar. Não havia palavras
que eu pudesse dizer para fazer outra pessoa sentir, também, mas eu
sabia então.

Eu não tinha nada a temer de Kian.

Uma lágrima se formou no canto do meu olho, e eu escovei antes


dele ver. Eu não queria que ele visse que ele havia me afetado. Eu
queria ser vista como eu via ele, forte.

— Obrigada — eu sussurrei. Eu não só estava agradecendo-lhe a


entrevista. Ele balançou a cabeça, afastando-se novamente.

— Sim — ele murmurou. Ele tomou uma respiração profunda e


expirou para fora. — Eu vou fazer funcionar amanhã. Você não tem
com o que se preocupar. Sua amiga é a outra repórter? Érica?

— Ela vai ser a única mal-humorada. — Ele sorriu.

— Estou ansioso para conhecê-la.

Aqui foi estranho dizer adeus. Nós tínhamos falado sobre o que eu
lhe pedi para vir fazer. Não havia nenhuma razão para mais conversa.
Eu sabia que ele deveria ir, mas eu não queria que ele fosse, e eu sabia
que eu deveria deixá-lo ir, mas eu não queria. Eu queria que ele ficasse
pelo menos por mais um pouco.

Ele estava certo. Ele sabia que as regiões mais profundas da


minha alma e do que tinha acontecido comigo que tocou dentro de mim,
mas éramos quase estranhos. Isto não parecia certo.

Ele suspirou.
— Este é o lugar aonde eu vou embora. — Eu assenti.

— Eu sei. — Ele não deixou. Eu também não.

Ficamos e olhamos um para o outro por mais um minuto, e então


ele começou a recuar.

Eu me virei e olhei para fora sobre a cidade. Eu ouvi a porta do


telhado abrir e fechar, e eu sabia que ele tinha ido embora, mas eu iria
vê-lo novamente amanhã.
Kian
A suíte de hotel estava escura quando eu cheguei, mas havia um
brilho suave vindo do quarto da minha irmã e outro da sala de estar. Ao
passar pela porta, notei que as portas francesas tinham sido deixadas
abertas, e uma pequena lâmpada sobre a mesa escondida atrás no
canto tinha sido deixada acesa.

Eu compartilhava essa suíte com Felicia.

Nosso pai não queria se afastar de seus escritórios por muito


tempo, e não tinha havido problemas viajar, para fazer a entrevista a
partir do Primetime e todos os tribunais de apelação. Ele permaneceu
em casa com a nossa mãe.

Era apenas a minha irmã e eu nesta suite, enquanto os meus


advogados e todos da equipe de relações públicas de Laura ficaram em
seus próprios quartos. Havia os seguranças, também, mas apenas um
permaneceu dentro da suíte, enquanto os outros permaneceram no
corredor.

Eles saiam a cada poucas horas, e um novo conjunto de guardas


viria pela manhã, para trocar.

Felicia gostava da troca no início, ou que era o que ela reclamava


antes de se retirar para o seu quarto as nove a cada noite. O cheiro de
bebida que emanava debaixo da porta disse o contrário. Eu estava
bastante certo de minha irmã era uma alcoólatra no armário. Eu só
esperava que fosse álcool e que ela não era viciada em qualquer outra
coisa.

Depois de passar no quarto dela, eu estava prestes a fechar a


minha porta quando sua porta se abriu.
— Kian? — Parei e fechei os olhos.

Ela me forçou sobre esta viagem. Eu não queria ela aqui. Meus
advogados também não, e eu sabia que Laura pensava que minha irmã
era um pesadelo das relações públicas. Mas Felicia tinha exigido que ela
viesse, e eu não tinha tido tempo para lutar contra ela, por isso aqui
estava ela, esperando por mim.

Eu me preparei para uma de suas palestras. Eu disse:

— Eu estou aqui. — Ela saiu para o corredor, para que ela


pudesse me ver. Os nossos quartos ficavam à direita do outro lado, e eu
não tinha andado de volta para responder a sua pergunta. Eu a fiz vir a
mim. Como ela ficou entre as nossas portas, ela colocou seu cobertor
em torno de seu corpo. Sua maquiagem estava manchada, e ela estava
instável em seus pés, oscilando um pouco antes dela pegar o equilíbrio
totalmente.

Ela perguntou, e o cheiro da tequila flutuando em cima de mim.

— Onde você estava hoje à noite?

— Eu sai para uma caminhada. — Ela torceu o nariz.


Caminhadas foram embaixo dela.

— Você não deveria fazer isso. Ou você deve levar alguns dos
caras com você. Todo mundo estava preocupado com você. — Ninguém
estava preocupado comigo.

— EU estava bem, querida irmã. — Ela revirou os olhos e pegou


um copo sobre a mesa.

— Você está me acalmando.

— Claro que eu estou.

— Pare de fazer isso. — ela advertiu em um tom baixo. Seus olhos


azuis brilharam com raiva. — Eu não sou impotente, e eu não sou
estúpida. Você está desaparecendo muito desde que chegamos a esta
cidade. Se você estiver indo para caminhadas — ela apontou para o
meu rosto — pelo menos, use um chapéu.

Virei o capuz do meu moletom e puxei para baixo. Olhei


sinistramente e ameaçadoramente.
— Eu sei que você está com medo das meninas que se
arremessam para mim, mas quando eu estou vestido assim, elas
tendem a fugir.

— Você é tão irritante.

— E você está perdida. — eu respondi, mas me arrependi. A


minha irmã tinha razão por se preocupar. — Eu estou bem, Felicia.
Nada vai acontecer comigo. Eu não irei a lugar nenhum. — Isso é o que
ela estava preocupada comigo. Demorei-me sobre o vidro em sua mão.
Eu não sabia se ela estava bebendo mais desde que eu a deixei para
prisão e mais uma vez que eu saí. Tudo que eu sabia era que era firme e
constante. Ela era um problema que a família teria que enfrentar mais
cedo ou mais tarde, mas não agora. O que aconteceu com ela não era
meu problema, pelo menos não mais. A pequena luta que eu tinha em
mim se foi. Eu passei a mão sobre o meu rosto. — Vá para a cama,
Felicia. Vou buscá-la na parte da tarde para o almoço.

— Almoço? — Suas sobrancelhas franziram juntas, e ela puxou o


cobertor mais apertado. — Você não está fazendo essa entrevista
amanhã?

— Não. Foi transferida para outro dia. Você pode dormir e ir às


compras mesmo. Eu estarei de volta ao hotel por volta das duas para o
nosso almoço juntos.

— Onde você vai estar antes disso? — Ela parecia aliviada,


ansiosa ao mesmo tempo. Eu adicionei a minha mentira.

— Eu estarei no ginásio, e depois vou me encontrar com Parson e


Ethan. Tenho certeza de que Laura vai se juntar a nós também. —
Felicia bufou.

— Seus advogados. Eu não sei por que eles enviaram dois deles
com a gente. Um teria bastado.

— Tenho certeza que o fato de que Ethan recentemente parou de


sair do seu quarto pela manhã não tem nada a ver com a sua atitude?

Ela congelou, seu olhar procurando os meus.

Eu levantei uma sobrancelha.


— Eu poderia ter estado na prisão por dois anos, mas isso me fez
mais consciente das coisas aos meus arredores. Sou capaz de
reconhecer cujos passos que eu estou ouvindo passando na ponta dos
pés pela porta do meu quarto às seis da manhã. — Ela bufou, revirando
os olhos

— Paramos, ok? Você não tem que me dar palestra sobre isso.

Fiquei calado. Eles tinham apenas recentemente parado, e eu


estava indo para ter uma palavra com Parson na parte da manhã. Eu
não tinha dúvida de seu associado estaria voltando para o seu escritório
de advocacia dentro das próximas vinte e quatro horas, e eu estava
esperando que eu ia inventar um plano para enviar Felicia voando atrás
dele. Eu tinha outros planos para permanecer na cidade, pelo menos
por mais alguns dias, se não mais algumas semanas, se eu pudesse
fazer isso acontecer de alguma forma.

Ninguém sabia que Jordânia vivia aqui. Ninguém saberia. Vi o


interesse por ela hoje à noite. Ela queria me conhecer. O sentimento era
mútuo, eu queria entendê-la mais do que já fiz.

— Tudo bem, — Felicia gemeu. — Eu vou parar de vê-lo


completamente. Isso faria você feliz, meu irmão?

Eu ainda não disse uma palavra. Ela estalou para fora.

— O que você quer. Bem. Fique bravo comigo. Eu não me


importo. Vou voltar para a cama. Estou tão feliz que você está bem,
você sabe? Me preocupo com você. Eu sou sua irmã, e você não está
exatamente não sendo conhecido. Você está malditamente famoso.
Gostaria que você apenas aceitasse isso e parasse com esse ato de
desaparecimento que você sempre faz. Eu só estou preocupada, é tudo.
Isso é um crime? Por uma irmã ter medo que alguém poderia tentar
ferir seu irmão? Porque algumas pessoas querem matá-lo, Kian. Eles
não te amam ou te adoram como todas aquelas mulheres insípidas que
escrevem para você. Há algumas cartas ameaçadoras em sua pilha de
caixa de email. Você simplesmente não quer aceitar que eles estão lá ou
que você não é invencível, mas você é. Você é fraco. Você pode se
machucar, também.

Ela continuou, mas eu bloquiei as palavras. Esta foi uma


ocorrência noturna, e quando ela perder a força, ela iria começar a
chorar. Em seguida, ela diria que ela estava sofrendo, também, que sua
vida tinha sido destruída pela família e por mim deixá-la. Ela nunca
chegou a simpatia. Todo mundo me deu atenção. Ninguém prestou
atenção nela.

E quando ela começou a hesitar, eu não aguentei mais para a


noite.

Fui para o meu quarto e fechei a porta, mas parei no meu lado e
esperei. Ela teria que ir de volta para seu quarto, chorando, ou ela iria
invadir o armário de bebidas na sala principal.

Quando ela bateu a porta e ouvi o clique do bloqueio, eu sabia


que ela deve ter se abastecido no início da noite.

Isso foi quando eu saí da suíte novamente, em direção a porta do


meu agente (acessor). Bati uma vez e dei um passo atrás. Laura tinha
um sono leve, e ela nunca usou qualquer coisa para ajudá-la a dormir.
Sua porta se abriu dentro de momentos.

— Kian? — Ela olhou para mim com surpresa.

— Eu menti para minha irmã. Eu não quero que ela vá com a


gente amanhã. Você pode espalhar isso para que ninguém vá a nossa
suíte ou informe ela de que estamos fazendo a entrevista?

— Oh. — Ela franziu a testa, apertando a mão para sua tempora.


Ela esfregou. — Uh, qual foi a mentira que você disse a ela? Precisamos
garantir que todos saibam as respostas, se ela fizer perguntas.

— Eu estarei no ginásio amanhã de manhã, depois de uma


reunião com meus advogados. A entrevista foi transferida para outra
dia.

— Você disse a ela que dia?

— Não importa. Minha irmã estará voando para casa amanhã à


noite de qualquer maneira. — Mesmo que ela mesma não sabia.

— Obrigado, Laura.

— Não tem problema. — Sua mão caiu de sua testa. — Isto é o


que eu faço, e eu vou deixar Parson saber, também. — Eu balancei a
cabeça.
— Obrigado.

Voltei para a minha suíte e para o meu quarto, mas não para a
cama, ainda não. Da minha janela, eu olhei para fora sobre a cidade.
Amanhã era mais um passo no meu plano.

Eu veria Jordan novamente.


Quando me levantei na manhã seguinte, os nervos me bateram
duro, mas eu ignorei-os e fiquei pronta. Eu estava fazendo um bom
trabalho de fingir ser normal.

Érica não estava. Ela voou para fora de seu quarto e fez um gesto
para o café com um movimento selvagem.

— Eu preciso disso. Agora. Agora. Agora. — Ela estendeu a mão


para ele. Segurei para longe dela.

— Eu acho que não. Você está pronta para a entrevista. Você


precisa se acalmar.

Olhei para o sofá. Sem Wanker. Ele não estava aqui quando ele
era necessário. Quando Érica soltou uma maldição e, em seguida, um
grito reprimido antes de pegar uma bebida energética da geladeira, eu
sabia que ele teria conhecimento exatamente de como lidar com ela. Ele
sempre sabia de uma piada e de como iria funcionar e que tipo de
piada, também, ou se ele precisava irritá-la. De qualquer maneira, ele e
Érica eram os cochichadores (murmuradores, inseparaveis,
segredistas).

Ela bateu com a lata vazia.

— Temos de ir. Agora. Estamos atrasadas. Por que estamos


sempre atrasadas?

Peguei minha bolsa e entrei na fila atrás dela. Depois de


desbloquear a nossa porta, ela atravessou e segurou-a aberta para
mim. Quando eu não saltei imediatamente atrás dela, sua mão
começou a acenar para mim uma rotação contínua. Eu fiz uma careta
para ela, mas segurei minha língua. Uma companheira de quarto
sábia sabia quando entrar numa batalha ou quando o adversário era
muito louco de bater. Érica era um julgamento desgastante, seus
cabelos estavam em linhas selvagens em torno de seus olhos, e as
pupilas dilatadas, poderia pedir para uma pessoa sem-teto para
compartilhar seu espaço na calçada.

Eu era muito sábia naquele momento.

E eu continuava, e a isso, Érica soprou e bufou ao longo de todo o


percurso de ônibus. Quando ela puxou a corda, eu olhei para fora da
janela, mas não vi o edifício do jornal. O hotel Ritziest na cidade
apareceu, e Seton, estava lá em vez disso.

Eu agarrei o braço de Érica depois chegamos e ela estava


desligada.

— O que? — Fiz um gesto para o hotel. — O que nós estamos


fazendo aqui?

— Este é o lugar onde a entrevista será feita.

— Aqui? — Eu lutei para manter o pânico da minha voz. — Será


que ele vai ficar aqui? — Ele não podia ser. Se ele estava, sua irmã
também estava.

— Eu não sei, mas eu duvido. Sua família é dona daquele outro, e


não me pergunte porquê nós não estamos entrevistando lá. Quando
grandes celebridades fazem entrevistas, mesmo com a gente de jornais
humildes, eles pegam em algum lugar que não vão ficar. Mais
anonimato dessa forma.

Seus lábios contraíram juntos.

— Ou eu imagino. Eu não sei. — Ela encolheu os ombros. — Eu


não sou uma celebridade, e eu provavelmente nunca vou ser rica, então
quem se importa? — Ela pegou minha mão e me puxou atrás dela. —
Vamos lá.

Eu não podia me mover. Eu estava com medo de que ele não


havia mantido sua promessa, e as câmeras estavam indo para apontar
o meu caminho em vez disso.

No entanto, Érica não se importava. Ela me arrastou atrás dela,


através das portas giratórias e passando o luxuoso átrio. Havia sofás,
estátuas banhados a ouro, uma fonte, e muitas pessoas conversando.
Este parecia ser um hotel onde a família de Kian ficaria.

Érica passou pela recepção e no elevador. Nos rodeou para um


piso intermédio, e quando saímos, eu vi um monte de salas de
banquetes. Érica desacelerou, esticando o pescoço para olhar para as
salas de conferências menores, até que ela agarrou a minha mão mais
uma vez e foi para a direita, entrando abruptamente em um dos
quartos.

— Aqui. — A mesa estava posta contra a parede com água,


refrigerante, suco e café, juntamente com diferentes opções de pizza
pronta, sanduíches, pratos de vegetais, pratos de frutas, e muitos
outros pratos que eu teria salivado sobre eles se eu não estivesse pronta
para fazer xixi nas calças. Não é a maneira literal, da forma nervosa.
Meu estômago parecia que ainda estava montando no Érica Crazy
Train.

— Ok. — Susan limpou a garganta da parte de trás da sala. Ela


bateu palmas para chamar a atenção de todos. — Todos os olhos em
mim. Aqui mesmo.

Quando as pessoas se acalmaram, ela sinalizou para alguém.

— Você pode fechar a porta? — Ela se voltou para nós. — Ok.


Aqui está o plano de jogo. Temos falado sobre isso antes, mas nós
estamos fazendo isso novamente. Kian Maston está indo para chegar na
próxima hora. Quero todas as equipes configurado e pronto para ir.
Assim que a sua equipa andar por essas portas, você coloquem as
câmeras em cima dele. Os seus gravadores estejam preparados e
rolando. Os lápis estejam prontos. Vocês me entendem?. Nós não
estamos aqui para uma exposição ou um trabalho sujo ou mal feito e
manchado. Vamos contar a história de Kian com respeito. Ele é amado
por uma nação, e nós estamos indo para capitalizar o amor. Todo
mundo vai estar olhando para nós e perguntando por que chegamos na
história que eles queriam. Temos, porque somos uma maldição boa
para o papel. Nós vamos provar isso para a nação. Nós vamos fazer um
grito para os psicopatas. Eu estou fodendo Barbara Walters hoje. Érica?
— Ela estalou os dedos na direção da minha companheira de quarto.

— Sim?
— Você é Meredith Vieira. Você entendeu? Você está canalizando-
a? — A mandíbula de Érica definida em uma linha firme. Seus olhos
ficaram determinados, e as narinas queimando.

— Estou pronta. Eu acordei com o meu chapéu Meredith nesta


manhã. Nós vamos fazer um trabalho incrível.

— Droga em linha reta. — Susan continuou, convidando cada


indivíduo, recebendo cada um e preparado e pronto.

Eu fiquei maravilhada. Se ela me chamasse, eu ficaria atordoada


demais para responder. Esta não era a Susan que eu tinha conhecido
como o melhor amiga de Tara, que me odiava, e que queria manter o
controle sobre a minha amizade com Jake. Esta era uma líder. Ela
tinha carisma. Ela ficou lá com confiança, e um zumbido foi enchendo a
sala. Era contagiante. Todo mundo queria fazer o seu melhor trabalho,
mesmo Érica, que odiava Susan, mas não odiá-la neste dia. A cada dois
dias, sim, mas não hoje.

Eles eram uma equipe naquele dia.

Eu quase queria ser uma parte de sua equipe, mas depois


lembrei-me esta era a mídia, e minha sanidade retornou.

Alguém bateu no meu cotovelo, e eu olhei para ver um


funcionário do hotel.

Ele se inclinou mais perto que Susan ainda estava convocando


pessoas.

— Você é Joslyn Keen?

— Sim. — Ele entregou um envelope para mim.

— Fui convidado para dar isso para você. — Depois que eu


peguei, ele saiu, correndo para longe com os ombros curvados para a
frente. Eu fiz uma careta para ele e, em seguida, olhei para baixo. O
envelope com o papel do hotel.

Érica se inclinou.

— O que foi aquilo? — Eu dei de ombros.

— Eu não tenho idéia. — Afastando-me, fui para um canto antes


de abri-lo. Não era que eu não confiava em Érica, mas eu estava em
uma sala de mídia. Eu arranquei e abri o envelope, e eu estava grata
que não havia olhares indiscretos. Um cartão-chave estava dentro junto
com uma nota.

Eu reservei este quarto para o dia. Ninguém sabe sobre ele. É


destinado a ser usado se eu precisar me esconder das pessoas,
mas você pode usá-lo também. Este dia pode ser difícil para você.
Eles sempre são para mim.

Quarto 914 K

As portas para a sala de conferências se abriram naquele


momento. Um homem corpulento correu para dentro, fechando-os atrás
dele. Ele ofegava, o peito arfando de cima para baixo. Todo mundo se
acalmou, esperando por ele.

Ele disse: — Eles estão aqui. — Kian tinha chegado.

A sala ficou louca, mas em uma espécie de maneira controlada.


Eles já estavam fazendo o seu trabalho, mas numa zona calma,
concentração intensa penetrou o quarto. Eles estavam nervosos.

Érica me encontrou no meio da multidão. Seus olhos foram


iluminados e dilatados. Ela se agarrou ao meu lado, a mesma que
realizou a nota de Kian, e ela apertaram.

— Você está pronta? Está acontecendo. E, puta merda, — ela se


aproximou, baixando a voz — ele está realmente em pânico quente.
Caramba. Ele é lindo na TV e nas fotos, você sabe, mas é outra coisa em
pessoa. — Ela puxou a gola para fora e fingiu se abanar. — E eu vou
estar sozinha em um quarto com ele em breve. Bem — ela cutucou meu
cotovelo. — Você e eu vamos estar naquela sala com ele.

— E câmeras, e pessoas, certo? Pessoas para o som e as pessoas


para a iluminação? Certo?

— Oh, sim. — Érica esticou o pescoço enquanto uma multidão se


formou em torno de Kian pela porta. — Eles, também.

De repente, todo mundo parou. As portas se abriram novamente,


e foi surreal. Um manto de silêncio caiu sobre todos, mesmo para
algum servidor no canto, que estava dando uma registrando da mesa
do buffet.
Kian entrou.

Todos na sala pareciam estar segurando a respiração, apenas


observando-o.

Ele olhou refrescante, para ser honesto. Ele estava relaxado e


confiante. Um grupo foi para ele, e eu só podia ver o topo de sua
cabeça. Havia algumas pessoas com ele, e eu estava tensa, tentando ver
se ele tava seguido. Eu não podia ver sua irmã.

Quando Susan se juntou ao grupo, eles migraram para frente da


sala onde duas cadeiras tinham sido postas. Toda a produção foi de alto
nível e profissional. Eu não estava brincando sobre a iluminação, som,
câmera e pessoas. Luzes brilhantes foram centradas sobre as duas
cadeiras na frente, e os cabos correndo por todo o lugar, levando à
câmeras e outras máquinas de vídeo.

Isso foi quando eu andei. Eu perguntei:

— Vocês estão gravando a entrevista?. — Eles eram um jornal. Eu


não tinha considerado que câmeras estariam lá, mas eu estava agora.
Eles geralmente faziam videotape nas suas grandes entrevistas.

— Sim. Com isso, nós somos. Estamos fazendo uma entrevista


normal, o que significa que nós estamos indo para escrever e lançar,
mas Susan quer ver se um vídeo traria mais informações. — Sua cabeça
se aproximou de novo, e ela sussurrou. — Pessoalmente, eu acho que
ela quer fazer compras ao redor e ver se pode chegar a uma grande rede
e tê-los para mostrar isso.

— E a equipe de Kian esta bem com isso? — Érica levantou um


ombro, rebitada, quando Kian foi mostrado para uma das cadeiras.
Susan estava de pé junto e próxima a ele tocando seu braço, sorrindo
para ele, rindo, inclinando-se para mais perto dele, mostrando a lateral
de seu seio para ele. Eu estava rangendo os dentes antes que eu
percebesse.

Érica me respondeu.

Registrei a voz, mas não suas palavras.

Kian estava sorrindo de volta para Susan, ou foi assim que


olhava para todos os outros.
Meus olhos afiados. Eu vi o achatamento em seus olhos, e eles
começaram a digitalizar pelo lugar, movendo-se de pessoa para pessoa.
Ele estava olhando para mim. Realização inundou o meu corpo,
aquecendo-a, e antes que eu percebesse, os formigamentos estavam
atirando em mim também. Elas começaram de baixo no meu estômago,
mas eu sinto-los espalhados por todo o caminho até o fundo da minha
garganta. Ele não podia me ver, estava bem distante e para trás, e os
meus pés começaram a se mover por conta própria. Eu fui para a
periferia da multidão. Érica estava ao meu lado, segurando firmemente
o meu cotovelo. Eu estava tão absorta com Kian quanto ela.

Então, ele me viu. Seus olhos aqueceram.

Não havia nenhuma outra mudança em seu rosto. Ele ainda


estava sorrindo para o que quer que Susan estava dizendo, mas, sem
dúvida, eu sabia que ele não estava prestando atenção nela.

Todo o seu foco estava em mim, e ele viu o envelope na minha


mão. Seus olhos escureceram ainda mais. Um alarme começou a sair
na parte de trás da minha mente, mas eu ignorei. Parecia à coisa certa
para estar lá quando ele estava prestes a ser entrevistado e tê-lo tão
cativado comigo enquanto eu estava com ele.

Eu dei um passo para trás, me dissipando do feitiço e olhando, e


eu desviei o olhar. Ninguém estava prestando atenção em mim, exceto
para Kian. Mesmo que o pequeno pedaço de olhar para si não deveria
ter acontecido. Este foi errado. Eu não deveria estar aqui. Nós
estavamos indo para ser descoberto, não, eu estava indo para ser
descoberta.

Eu comecei a ir para a porta, mas Érica apertou seu aperto no


meu braço.

— Onde você está indo? — Ela sussurrou baixinho.

— EU… — Kian ainda estava me observando. Um lampejo de


preocupação mostrou em seus olhos, e ele parou de sorrir para Susan.
Ela iria notar e depois olhar para a razão de sua atenção. A sala era de
repente tão quente, e eu comecei ofegar. Eu não conseguia recuperar o
fôlego. Gotas de suor se formaram na minha testa. Eu me senti o
quarto começando a borrar nas bordas da minha visão.

Eu tinha que sair daqui.

— Eu ... — Minha garganta não estava funcionando.

— Você não pode sair. — Ela segurou firmemente em mim.

Seus pés eram como cimento, me segurando no lugar.

— Jo! O que você está fazendo? Você está resgatando em mim.

— Eu ...— Eu ia desmaiar. Eu percebi isso. Empurrei-a para


longe e descruzei nossos braços. — Eu sinto muito, Érica. Eu tenho que
ir.

Eu não pensei sobre onde eu estava indo.

Eu estava no elevador e pressionando o botão para o nono andar


antes que eu pudesse recuperar o fôlego. Havia outras pessoas no
elevador comigo. Quando eu tropecei fora no nono andar, eu inclinei e
respirei escancarando. Eu estava sozinha, no momento, mas eu sabia
que alguém poderia vir atrás de mim a qualquer momento. Alguém do
hotel poderia vir atrás de mim.

Eu não poderia ficar aqui, então eu encontrei o quarto 914. Uma


vez lá dentro, eu liguei o ar condicionado e parei sobre ele. Eu não
prestei atenção no ambiente. Eu precisava de ar frio no meu rosto. Eu
precisava me acalmar. Meu Deus, se alguém estivesse prestando
atenção mim? Ou pior, uma vez que todos os olhos estavam sobre Kian
e ele estava focado em mim, alguém poderia ter notado e, em seguida,
comecei a me perguntar por que ele estava olhando para mim com tanta
intensidade.

E se Érica descobrisse, eu podia perdê-la. Eu perderia Wanker


também. Eles nunca questionaram minhas mentiras, então eles eram
meus únicos amigos que tinha realizadas sobre tudo isso. Todos os
outros tinham sido dispensados. Se as pessoas ficaram muito perto,
eles iriam querer saber demais.

Eu era tão estúpida. Não.

Eu fui imprudente.
Era tudo para ver Kian novamente, tudo apenas para estar perto
dele.

Este foi o erro. Isso era perigoso. Não há mais visitas.

Quando eu comecei a me acalmar, eu me sentei em uma cadeira e


limpei as lágrimas do meu rosto. Minhas pernas ainda tremiam.

Minha cabeça dobrada em meu colo, e eu deixando as lágrimas


livre. Eu estava soluçando em breve. Eu não conseguia parar. Eu não
queria me parar. Eu caí no chão e enrolei meus braços em volta dos
meus joelhos, abraçando-os para o meu peito.

Eu ainda chorei.

Eu tinha parado de viver a mentira por um momento. Foi por isso


que eu tinha ido vê-lo, porque eu poderia ser Jordânia Emory
novamente, não Jo Keen. Por uma fração de segundo, eu tinha parado
de sentir como eu estou me escondendo.

Eu estava enganando a mim mesmo.

A nação o amava, e quem iria me amar. Aquilo tinha acontecido


uma e outra vez. Vítima iria ser culpada, e o público já culpou a mim.
Ia acontecer de novo.

Esta coisa que eu estava fazendo com ele, encontrá-lo no telhado,


então encontrá-lo novamente, e, em seguida, vê-lo em casa na casa que
eu compartilhava com a minha companheira de quarto e a entrevista;
Tinha que parar.

Kian tinha de deixar de existir para mim novamente.


Eu queria ficar naquele quarto.

Quanto mais tempo eu fiz, quanto mais eu pensava em Kian que


ele viria me encontrar. Eu queria isso, e estar em um quarto que era um
segredo entre nós, ele estava me machucando ao escrever a carta que
eu fiz.

Deixei-o sobre a mesa, então ele iria vê-la imediatamente. Não


demorou muito. Eu agradeci a ele por me oferecer o quarto. Eu
agradeci-lhe para me tranquilizar sobre o telhado, por ter certeza que
eu estava bem. Mas eu tinha que voltar para minha antiga vida, e que
significava Jordan não existia, e nem Kian, e certamente nenhuma
história que poderia prejudicar qualquer um de nós.

Eu queria assiná-la como Jo, mas eu assinei com o meu nome


real. Tinha passado tanto tempo desde que eu tinha escrito Jordan, e
me senti bem, mas como Kian, eu tive que deixar isso ir também. Que
também incluiu vendo Snark desde que eu não estava tecnicamente no
Programa de Proteção a Testemunhas. Ele usou seus recursos para me
ajudar a conseguir uma nova vida. Eu precisava para não vê-lo
novamente e me manter firme em quem Jo Keen era, não quem Jordan
Emory tinha sido.

Evitando os elevadores, deixei o hotel e desci às escadas. Quando


cheguei ao lobby, uma das pessoas do jornal estava lá. Ele era o cara
que me tinha dado um tempo difícil, Bob, e ele foi à digitalização de
todo o lobby. Eu estava adivinhando que Érica tinha enviado ele para
me olhar, mas eu não queria ouvir nenhuma mensagem que ela poderia
ter enviado por ele. Érica pensava que sua vida ia morrer se eu não
estivesse lá apenas porque Susan iria encontrar alguma maneira de
esfaqueá-la na parte de trás. Era uma mentira. Érica faria muito bem.
Sua entrevista seria maravilhosamente. Érica não precisa de mim para
segurar a mão dela para fazer isso acontecer.
Quando Bob foi ao banheiro, eu escorreguei através do lobby. Eu
não vi um ônibus se aproximando, e eu não queria esperar, então eu
peguei um táxi. Uma vez eu dei-lhe o endereço, enviei a Érica um texto
rápido.

Estou bem. Ataque de pânico. Indo para casa Já estou me


sentindo melhor.

Eu bati Enviar e, em seguida, acrescentei outro um.

Você vai fazer uma grande entrevista! De um pontapé na


bunda dela!

Eu estava a poucos quarteirões do meu apartamento quando eu


vi que tinha uma mensagem de volta. Esperando uma resposta de
Érica, eu vi que era Jake.

Você está bem? Fui para o seu trabalho anterior. Eles


disseram que você estava doente.

Jake.

O Bom Jake.

Jake normal.

O Jake que fugiu de um bando de jovens de trinta anos.

A Jo do Jake, Jake não da Jordânia.

Eu mudei minha mente e enviei um texto rápido para ele.

Onde está você?

- Em casa.

Inclinei-me e disse ao motorista de táxi.

— Eu preciso ir para outro lugar. — Depois de lhe dar o novo


endereço, eu mandei uma mensagem para Jake.

Estou chegando.

Eu esperava um texto de volta, mas nunca chegou.


Quando o carro parou na casa de Jake que ele compartilhava com
um bando de caras, eu vi o por que. Dez carros estavam alinhados na
rua, e outros seis foram esmagados na entrada da garagem.

Jake estava tendo uma festa.

Uma vez que o táxi deixou e eu fui para a porta da frente, eu


tinha dúvidas. Talvez eu devesse sair? Ele não havia mandado uma
mensagem de volta.

Ao ouvir música alta e gritos de dentro, eu o abri e contornei a


campainha. Eu duvidava que alguém pudesse ouvi-lo de qualquer
maneira.

Tinha passado tanto tempo desde que eu estava na casa de Jake.


Ele tinha outros quatro companheiros de quarto. Eu conheci dois deles
durante a nossa breve aventura, mas não os outros. Jake não tinha
sido próximo a eles, apenas os dois que eu conheci. Entrando na sala
de estar, que eu não conhecia ninguém aqui. Um jogo de beisebol
passava na televisão, mas apenas três caras estavam prestando
atenção. Eles descansavam no sofá enquanto outras pessoas na sala
estavam conversando entre si. Um grupo ficou em um canto, e outro
estava na porta que conduzia à cozinha. Vislumbrei uma cozinha
completa e, em seguida, afastei quando mais quatro rapazes desceram
as escadas correndo atrás de mim e deram a volta para a cozinha,
através da cozinha, e pela porta dos fundos.

Esta era uma festa completa, como um partido real. Não era um
baile ou uma reunião.

Entrei na cozinha, peguei uma mini garrafa de vinho, e sai para o


quintal. Jake me convidou para isso? Era por isso que ele tinha parado
no meu trabalho? Eu duvidava. Eu ainda não tinha visto alguém que eu
reconheci.

Notei que Jake estava na frente de sua garagem. A cesta de


basquete estava pregada na parte superior dela, e ele estava alinhado
para um tiro. A bola passou por entre as malhas e saltou, e então ele foi
pego por um cara e passou de volta para Jake. Ele não havia mandado
uma mensagem de volta, porque ele estava jogando.
Mas então eu vi Tara de pé na margem, observando ele.

Fiquei ali, apenas olhando.

Eu deveria sair, mas ele veria meu texto quando ele checasse seu
telefone. Ele tinha que saber que eu estava lá, ou pelo menos que eu
estava indo para a sua casa.

Sério, o que eu estava fazendo aqui em primeiro lugar?

Eu vim para que eu não pensasse sobre Kian, a entrevista, ou


com raiva de Érica. Era por isso. Eu estava usando o Jake, e
lembrando-me da última vez que o vi, vergonha me inundou.

Eu precisava ir embora. Eu não deveria estar aqui. Antes que eu


pudesse, porém, Jake virou-se me viu. Seus olhos ficaram grandes, e
ele pegou a bola, congelando na posição.

Outro cara veio para cima, e bateu a bola para fora de suas mãos,
e avançou para fazer uma cesta. Ele apontou para Jake.

— Em seu rosto, Monroe! — Jake não estava prestando atenção.


Ele começou a andar para mim, erguendo a mão, como se fosse me
tocar.

— Jo.

A cabeça de Tara se virou. Um reflexo imediato se formou em seus


olhos, e ela cruzou os braços sobre o peito. As duas meninas com ela
olhou também. Todos eles pareciam confusos, até que ela se inclinou, e
seus lábios se moviam. Eu tinha certeza que meu nome foi
pronunciado, e os outros dois brilharam semelhantes. Todos os três se
levantaram como se eles estivessem me enfrentando fora contra mim.

— Hey. — Jake levantou os braços, como se quisesse me abraçar.


Hesitou por um segundo, e então ele fez. Recuando, ele olhou por cima
do ombro e, em seguida, tocou no meu braço. — Quer uma bebida?

Eu levantei minha pequena garrafa de vinho no ar.

— Ah. Uh ... — Ele me deu um sorriso, me mudei de volta para a


casa. — Quer vir comigo enquanto eu pego uma bebida?

— Certo.
— Obrigado. — Ele riu perto da minha orelha enquanto sua mão
caiu para minhas costas.

Atingindo mais de mim, ele abriu a porta. Eu passei embaixo.


Mudou-se em volta de mim novamente. Ele pegou uma caixa de cerveja,
abrindo com o dedo, e pegou a minha mão com a sua mão livre.

Alguns de seus amigos na cozinha disseram Olá, chamando-o e


batendo-lhe no braço ou nas costas enquanto ele nos manobrava
através da cozinha. Nós fomos para baixo das escadas para o porão. Foi
a mesma cena abaixo. A banda estava montando em um canto com
sofás ao redor. Numa extremidade, uma estação de mídia foi criada.
Uma televisão de tela plana foi montada na parede com as prateleiras
cheias de DVDs e jogos de vídeo. E a mesma coisa aconteceu quando
ele me levou pelo corredor até um quarto de volta. Todos eles gritaram
Olá para Jake, e ele ergueu a mão para cima, a caixa da cerveja
pendurada a partir dele, em cumprimento de volta para eles.

Nós chegamos ao seu quarto, mas a porta estava trancada. Jake


soltou a minha mão, e sentiu acima do batente da porta, e veio para
baixo com uma chave. Ele sorriu para mim antes de inseri-la em sua
porta. Depois, estávamos no interior, e a porta estava trancada
novamente.

Ele jogou a chave para o criado-mudo por sua porta e gesticulou


ao redor da sala.

— Minha Casa.

O quarto consistia de uma mesa, uma cama grande, estantes


construídas em suas próprias paredes, e seu próprio banheiro que
tinha uma entrada para o closet.

Eu empoleirei em cima da cadeira.

— É um bom quarto.

— Obrigado. — Ele ficou parado no meio da sala, passando a mão


pelo cabelo, quando ele olhou para a porta. — Eu não sei o que dizer.
Eu acho que estou apenas surpreso de ver você aqui. — Ele olhou para
a porta, para mim, e depois de volta para a porta. — Merda. Eu esqueci
meu telefone lá em cima. Eu estarei de volta. Não vá a qualquer lugar.
Prometa-me, você não vai a lugar nenhum.
Eu ri.

— Vá pegar o telefone.

— Eu volto já. Eu juro. — Ele correu para fora, mas bateu de


volta para o quarto. — Sério, não fuja.

— Eu não vou. Pegue seu telefone antes que alguém faça isso.

Ele gemeu, mas desapareceu em um flash.

Tinha passado tanto tempo desde que eu estive em seu quarto.


Naquela época, eu já teria sido tão nervosa, e agora ... Kian apareceu na
parte de trás da minha mente. Isso foi estúpido. Eu estava usando ele
para me ajudar a tirar um outro cara fora da minha cabeça. Isso não
estava certo. Eu estava perdendo o tempo de Jake, e eu estava indo
embora. Eu cheguei até as escadas Jake voltou para de baixo.

— Aonde você vai?

— Isso foi um erro, vir aqui. Eu deveria ir. Sinto muito, Jake.

— Espere. — Ele pegou meu braço e, em seguida, olhou para a


plateia que estavamos atraindo. Ele me puxou em direção a seu quarto
novamente. — Basta entrar e falar comigo. Isso é o que os amigos
fazem, certo?

O meio-sorriso que ele me deu era com um olhar atraente, mas


parecia triste. Eu não sabia porque Tara estava na festa, mas Jake
ainda estava interessado em mim. Eu vi-o em seguida. E a minha
decisão foi reafirmada.

— Jake, eu realmente deveria ir.

— Ok, ok. — Ele me soltou, mas pulou na minha frente. Ele


recuou enquanto eu caminhava para frente. — Que tal isso? Se você
quer sair do meu quarto, eu vou com você. Não vai ser como você vindo
me encontrar, se você sabe o que quero dizer. Pense nisso como me
marcando junto, e você não está fazendo nada de errado, porque, hey,
— ele bateu em seu peito. — Sou eu a segui-la. Não o contrário. — Ele
tentou por seu sorriso mais encantador. — O que você diz?
Estávamos no topo das escadas e andando através da cozinha.
Tara estava no interior da porta do quintal. A expressão de dor estava
do seu rosto.

Eu não sabia o que pensar sobre esse olhar dela. Ela ainda estava
apaixonada por ele. Eu entendi. Eles namoraram desde o ensino médio,
então eu realmente entendi a história, mas não havia uma nota de
desespero na voz de Jake.

Eu me perguntei se ele estava fazendo a mesma coisa comigo que


eu estava fazendo com ele utilizar uns aos outros para esquecer
alguém.

Antes de nos mudarmos para a sala, Jake viu, também. Ele


parou, endireitou-se, e deixou cair às mãos de volta para seu lado. Um
olhar escuro passou entre os dois.

Decisão tomada.

Ele estava machucando. Eu faria a amiga lá uma coisa, e levá-lo


lá fora. Eu agarrei sua mão, liguei nossos dedos, e puxei ele atrás de
mim.

— Vamos. — Ele seguiu atrás de mim, os ombros e a cabeça caiu


ligeiramente, enquanto sua mão apertou a minha. Ele murmurou perto
de minha orelha:

— Obrigado.

Eu balancei a cabeça. Ele estava tentando tirá-la do seu sistema.

— Eu posso entender.

Uma vez fora, eu chamei um táxi, mas Jake levou meu telefone
longe e terminou a chamada. Ele disse:

— Meu carro está na rua. Eu posso dirigir.

— Você andou bebendo? — Ele balançou a cabeça.

— Tara apareceu muito cedo para eu começar a festa.


Ele tirou as chaves do bolso enquanto nos dirigíamos para o seu
carro. Ele foi para o lado do motorista, e eu pata o lado do passageiro.

Após as portas se fecharem atrás de nós, ele acrescentou,


colocando a chave na ignição.

— Quando a Ex aparece, eu sei que a coisa normal seria a


começar a beber, mas eu não podia. Minha mente estava correndo
demais para eu ficar bêbado. Eu fico hiper inquieto. — Ele puxou para
a rua.

— Além disso, eu gostaria de ter a cabeça limpa para o caso de


entrar em uma briga. — O canto de sua boca se elevou. — E como que é
para você, vc tem um Ex eu não tinha ideia sobre isso?

Eu ri. Ele não estava chateado. Eu relaxei em meu assento e dei


de ombros.

— Ele não é um Ex, mas sim, há outra pessoa.

— Gostaria de saber sobre isso.

— Você faz?

Nós paramos em um cruzamento.

Então, ele puxou para frente.

— Eu estou indo para soar como um burro aqui, mas eu meio que
me perguntei sobre isso desde o início, especialmente quando nós
corremos longe daquelas pessoas velhas. Você parecia diferente naquela
noite, e, em seguida, quando chegamos ao seu lugar, você recebeu essa
mensagem, e não havia nada para mim. Você me chamou de Wanker.

— Eu fiz? — Minha boca se abriu.

Ele riu, virando para o interestadual agora.

— Foi uma espécie de golpe para o meu ego, mas, hey, eu sou o
único que fodi tudo. Eu tinha uma chance com você, e eu voltei para
Tara. Foi um erro. Para nós dois ... — Ele balançou a cabeça. —
Estamos ruim. Eu pensei que ela sabia, e também aceitou. Eu não sei
por que ela veio hoje, mas ela é amiga de alguns dos meus amigos. Eles
a convidaram. Ela conseguiu ficar amiga dos meus amigos.
— Ela quer você de volta, mas eu não tenho que informá-lo sobre
isso. — Eu olhei para ele com um olhar compreensivo. — Você já sabia
disso.

— Sim. — Ele suspirou. Sua mandíbula firmada, e suas mãos


apertaram mais apertado no volante. — Não importa. Não importa o
quanto nos amávamos, acabou. — Ele olhou pelo lado do olho para
mim. — Para o nosso bem. Eu tenho que seguir em frente.

Agora, eu sorri. Antes, eu teria me contorcido me perguntava se


ele me queria e dizia, mas eu balancei minha cabeça neste momento.

— Você está falando sério? Nós apenas dissemos uns aos outros
que estávamos tentando esquecer outras pessoas, e você está flertando
comigo de novo?

Ele riu, suas mãos relaxada.

— Você está certa, mas eu não posso resistir. Você é linda, Jo. E
sério. Todos aqueles caras lá atrás foram verificar você.

E me contorci.

— Ninguém reparou em mim, exceto você. — Fiz uma pausa. E,


em seguida, cedi. — Bem, eles notaram quando nós caminhamos para
fora, segurando as mãos.

Ele soltou outra risada.

— Você está certa. Tara vai ser vaporizada sobre isso por meses.
Tenho certeza que ela está ao telefone, reclamando com a Susan já.

Susan.

A entrevista. Érica.

Eu amaldiçoei.

— O que?

— Eu estou em apuros.

— Por quê?
— Era para eu estar naquela entrevista, e então eu fugi. — Eu me
encolhi. — Eu disse a Érica que fui para casa porque eu estava doente.

— Bem ... merda. — Ele ligou o pisca-pisca e virou à direita para


a minha rua.

— Ela é o tipo de ouvir que eu fui para a sua festa em vez de estar
lá para ela, então ela vai saltar à conclusão de que eu a abandonei para
sair com você em vez disso. — Eu gemi. — Estou em grandes
problemas. Foda Ki... — Minha mão tapando minha boca. Eu quase
disse Kian.

Meu Deus. Meu coração começou a bater. Eu senti o sangue


escorrendo do meu rosto enquanto eu gaguejei.

— Uh... foda isso parece um inferno.

Jake ficou quieto, girando em um estacionamento no local a uma


quadra do meu prédio. Esperei meu coração batendo forte, para ver
como ele reagiria a esse deslize.

Depois ele virou o carro, ele pegou as chaves e me olhou por um


momento.

— Ki, hein? Diga-me a verdade. — Meu Deus.

Ele inclinou a cabeça para cima e sorriu um brilho sedutor em


seus olhos.

— Será que você vai e se apaixonar por Keetan Vidoeiros pelas


minhas costas?

Keetan Vidoeiros?

Ele clicou. Keetan estava em nossa classe, e ele me deu uma rosa
um dia. Foi quando Jake e eu começamos a ver um ao outro. Jake não
tinha pensado que era engraçado, mas Keetan era um palhaço. Ele
fingiu propor casamento no final da classe, também, tudo por um show
e tudo para chegar ao Jake.

Comecei a rir e agarrei o braço de Jake.

— Não não. Puta que pariu. Eu quis dizer, 'Puta que pariu.
— Não Keetan. Mas você sabe que era tudo para te chatear
naquela época, certo?

Ele começou a rir comigo.

— Eu sei. Ele tinha uma coisa por Tara durante nosso primeiro
ano.

Ele saiu do carro e retomado quando nos aproximamos da minha


porta da frente. — Para ser honesto, eu acho que ele é o único que nos
ferrou.

Abri a porta, e fomos para o elevador.

— O que você quer dizer? — Jake se inclinou contra a parede


enquanto eu apertei o botão.

Ele cruzou os braços e encolheu os ombros.

— Eu acho que Keetan levou Tara para um encontro. Quando ela


lhe contou sobre nós, ele disse a ela sobre você e eu. Foi por isso que
ela de repente queria voltar a ficar comigo de novo. Esse é o meu palpite
de qualquer maneira.

O elevador chegou, e esperamos até que chegamos ao meu andar.


Enquanto caminhávamos para o meu apartamento, eu não conseguia
afastar a sensação de conforto. Nós parecíamos amigos reais. Quando
eu abri minha porta e fomos, eu comecei a sorrir. Eu não conseguia
parar.

— O que é que procura? — Jake abriu a geladeira e pegou uma


água. — Foi quando eu deveria ter escutado meus instintos, você sabe.

Joguei minha bolsa e as chaves sobre a mesa.

— Como assim?

— Eu sabia que não deveria ter deixado você ir. Eu era mudo
naquela época.

Minhas sobrancelhas se arquearam.

— Isso foi há sete meses. — Ele deslizou em uma cadeira em


frente de mim.
— Sim, eu era uma pessoa totalmente diferente naquela época.
Eu pensei que era um presente de Deus para as mulheres. Ele inclinou
a água para mim. — Pensei que eu poderia deixar você ir e levá-la de
volta com o estalar de dedos. — Eu fiz uma careta.

— Isso é ... ligeiramente um insulto. — Ele acenou para e fora e


piscou.

— Não seja. Eu sou o único com um bom pontapé para no meu


ego. Eu não sei o que o outro cara é, mas ele é um idiota. Ele não deve
deixá-la ir. Você vai ficar agarrada a um cara. Ele bateu-se no peito. —
Eu não sou tão sortudo.

— Cale a boca. — Mas eu estava sorrindo. Era bom, ouvir tudo


isso, embora eu soubesse que era fumaça subindo na minha bunda. —
Você é o único que vai estar de volta com Tara até ao final do mês.

— Não. — Ele fez uma careta e balançou a cabeça. — De jeito


nenhum. — Essa é a minha previsão. Eu fui apenas inteligente,
sabendo que sai do caminho de sua história de amor épica com ela.

— Não, não, não. — Ele continuou balançando a cabeça. — Isso


nunca vai acontecer. Nunca mais.

— Nunca mais, Jordan. — A voz de Kian soou na minha


cabeça.

Ele estava de pé ao lado de Edmund, e ele fez uma pausa,


dizendo essas palavras para mim, antes dele segurar a faca com
mais força. Eu sabia que ele estava indo para fazê-lo. Eu vi. Eu
senti. Eu tive um momento para detê-lo. Eu poderia. Eu sabia. Eu
não poderia explicar como.

Eu sabia disso, mas ele iria parar se eu pronunciasse


apenas uma palavra. Eu não sabia, e se ele não fizesse. Fechei os
olhos agora, empurrando-me na cadeira, como o braço de Kian
movendo em um movimento suave, cortando a garganta de
Edmund. Tinha acontecido tão depressa, nem mesmo em um
piscar de olhos. Tinha sido mais rápido. Em seguida, foi feito.
Edmund ficou lá com um olhar confuso em seus olhos. Era como
se ele não percebesse o que tinha acontecido. Ele não havia
sentido em seguida. Mais um segundo, e então ele fez. Eu vi a dor
encher os seus olhos. Suas mãos levantaram para sua garganta.
Ele fez um som borbulhante, e, em seguida, ele caiu de joelhos.

Ele desmoronou no chão depois disso.

— Ei, terra para Jo. Volta, Jo.

Eu balancei a cabeça, empurrando a memória para longe. Jake


estalou os dedos na frente do meu rosto e acenou com a mão para cima
e para baixo.

— Olá lá. — Ele gentilmente tocou o lado da minha cabeça com os


nós dos dedos. — Toc, toc.

Empurrei a mão dele, mas sorri levemente.

— Quem está aí?

— Uh ... — Ele estreitou os olhos para mim de outra maneira


sedutora. — Algum pervertido que quer entrar em suas calças.

Eu gemi, levantando-me para pegar uma garrafa de água.

— Você tem um saudável senso de realismo, jogador, e confiança.


Você sabe disso?

— Como você disse. — Uma segunda piscadela para mim, — Eu


sou um realista. Eu não poderia estar na frente, mas eu estou bem
atrás de quem é o cara. Eu vou estar no seu encalço durante o tempo
que você vai me deixar.

— Eu só estava pensando que nós éramos amigos reais quando


estávamos vindo pelo corredor.

— Vindo, hein? — Um sorriso manhoso apareceu na sua face. —


Eu posso fazer você ver uma forma diferente de chegar, se você me
entende?

— Eu entendo e isso não vai acontecer. — O semáforo de


brincadeira entre nós desapareceu.
Jake se inclinou para frente, as sobrancelhas se juntas, e uma
expressão intensa cruzou suas feições.

— Brincadeiras à parte, eu penso que nós devemos fazer um


pacto, responsabilizarmos mutuamente sobre os nossos Exs.

— O que você quer dizer?

— Você mesmo disse. Eram ambos tentando esquecer alguém.


Vamos ajudar um ao outro.

Eu levantei minha cabeça para o lado. Soava bem, mas eu mordi


meu lábio. Algo sobre ele não parecia certo para mim.

— Eu não sei. — Ele fez uma careta.

— Tara é como o meu calcanhar de Aquiles. Ela é um hábito de


fumar que não vai embora. Preciso de ajuda para chutar o meu vício, e
parece que você precisa da mesma da coisa.

— Jake ...

— Pense nisso. Basta pensar nisso. Sem mentiras. Sem esconder


ou evitar. UMA cem por cento a honestidade entre nós. Se nós
sentirmos vontade de falar com os Exs, chamamos um ao outro em seu
lugar. Nós ajudamos um ao outro para obter a outra pessoa fora de
nossas cabeças. Há uma grande parte de mim que não quer nem vê-la
ou falar com ela. Eu comecei a lembrar dos anos, o sexo ... você sabe
como é.

Eu não faço. Trazendo a minha garrafa de água, eu pressionei


contra a minha cabeça. Talvez a condensação fosse limpar meus
pensamentos, porque ele estava começando a fazer sentido para mim.

— Eu não sei, Jake.

— Ok. — Ele empurrou a cadeira para trás e levantou a mão. Seu


dedo mindinho foi estendido para mim. Mostrou o dedo mindinho em
sinal de eu juro. Se começarmos a lidar com o nosso povo, nós dizemos
o outro. Essa é a única maneira que isso vai funcionar. Você precisa de
ajuda também. Você não teria vindo me ver hoje, se você não o fizesse.
O meu olhar saltou para o dele, e eu vi o olhar sabendo que não. Ele
baixou a mão. — Não é preciso ser um gênio para saber que você
estava fugindo de um cara hoje. Você nunca aparece. Você nunca fez
isso quando estávamos realmente namorando antes. E você não foge da
Érica. Você é uma boa amiga. Você é leal. Você nunca mente tanto, Jo.

Oh garoto. Ele estava tão errado.

Sua mão estendida para mim de novo, seu pequeno dedo


mindinho apenas esperando para o meu balançar.

— Vamos. O que você me diz? — Eu não tinha ideia do que isto


iria acarretar.

— Esta é a pior ideia do mundo. — Eu subi e envolvi meu dedo


mindinho em torno do dele, e nós apertamos. Seu sorriso cresceu.

— Vamos chutar essas cadelas juntos.

Eu fiz uma carranca.


Jake e eu estávamos saindo até que meu telefone começou a
tocar. Eu tinha ele sobre a mesa lateral ao meu lado desde que
estávamos na sala de estar e agarrei-o, não querendo pensar sobre ele.
Hesitei antes de pegá-lo. Eu estava pronta para obter uma mensagem
dele? Meu estômago deu um duplo nó e, em seguida, deu uma guinada
para o fundo da minha garganta.

Aqui vai.

Apanhei-o e olhei para a tela.

O nome do Wanker estava piscando.

Eu fiz uma careta e, em seguida, respondi:

— Wanker? E aí? — Uma explosão de música alta veio no fim


quando ele gritou ao telefone. — Eu preciso uma ajuda! — Gelo
mergulhou nas minhas veias. Eu me empurrei ereta no sofá e apertei o
telefone apertado contra o meu ouvido.

— O que está errado?

— É Érica. — A música alta desbotada abruptamente, e sua voz


tornou-se mais clara. — Ela me chamou horas atrás. Ela já estava no
Sids, e ela está ficando louca. Eu nunca a vi tão chateada. Oh, não. —
Sua voz suavizou. — Ela não está mesmo fazendo mais sentido. Algo
aconteceu na entrevista de hoje.

— Isto é tudo culpa minha.

— O que? Ela não disse nada sobre você. — Minha cabeça voltou-
se. Espere o quê? — Ela está chateada com Susan.

— Ela não disse nada sobre mim? — Eu precisava ter certeza. —


Como, nem um pio sobre mim?
— Ela disse algo sobre um ataque de pânico, e ela se sentiu mal,
mas foi isso. Ela foi direta e delirante sobre Susan. Eu nunca vi esse
lado dela. Jo, eu estou preocupado. Ela ri histericamente para quase
tudo, e está chorando além de estar planejando o assassinato de Susan.
Eu não sei exatamente o que Susan fez com ela, mas esta não é a Érica
normal ou até mesmo a puta-desligada Érica normal. Você pode vir e
ajudar?

Fiz um gesto para Jake e depois para a porta.

— Sim, eu estou indo. Você está no Sids?

— Estamos no canto esquerdo pelas grandes cabines. Eu


consegui ela lá de volta desde que ela estava gritando. Achei que ela
poderia enlouquecer. Lá é mais privado, você sabe. — Ele soltou um
suspiro. — Eu tenho que voltar. Eu entrei em um armário, assim que
eu poderia chamá-la.

— Ok .— Eu peguei minha bolsa e as chaves. Jake já tinha ido


para fora da porta e estava esperando por mim. — Nós estamos no
nosso caminho.

Logo antes de eu desligar, Wanker disse:

— Nós? — Desligando, fechei a porta e tranquei. Eu disse para


Jake. — Susan fez algo para deixar Érica louca e em parafusos. Nós
temos que ir e acalmá-la.

— Vou ficar fora. Se ela me vê, ela pode obter toda vingança. Nós
dois sabemos que ela não é uma grande fã minha.

Eu não acho que Érica se importava com Jake muito mais, mas
eu não disse nada.

Quando chegamos lá, olhei ao virar a esquina novamente. Eu não


era uma regular. Eles me deixaram naquele tempo por causa de Érica.
Eu não acho que eu teria a mesma sorte.

Quando Jake ia me deixar, eu perguntei.

— Você vem muito aqui, não é?


— Uh... — Suas sobrancelhas agrupadas. — Uma quantidade
razoável. Tara e Susan conhecem as pessoas que trabalham aqui.

— Você vai ter que vir comigo. Eu preciso de você para entrar.

Ele fez que sim, acenando para os seguranças, e nós fomos


autorizados a passar por eles. Ele debruçou mais perto de mim, quando
nós fomos através da porta.

— Isso não vai ajudar a situação. Érica realmente não vai querer
me ver.

— Vamos. — Eu fiz a varredura na boate. Era exatamente como a


última vez escuro com a musica techno e luzes de neon piscando por
toda parte, enquanto multidões de pessoas foram entrando.

Vi as grandes cabines pretas na parte de trás e agarrei a mão de


Jake, puxando-o atrás de mim. Ele virou a mão para baixo para nossos
dedos entrelaçados. Ele me puxou para uma parada e ficou perto
quando ele olhou para mim.

— Você sabe que ela não vai me aprovar. — Eu murmurei.

— Um dilema de cada vez. — O primeiro a lidar é a minha


companheira de quarto e quando vi Érica, suas mãos estavam voando
no ar como ela falava. Ela estava tentando perfurar um buraco na mesa
com o dedo quando chegamos à cabine e estava olhando para Wanker,
que estava sentado em sua frente.

— Isso é o que ela pensa, mas ela está errada. — Seus lábios se
curvaram em um olhar ameaçador. Ela deu um soco na mesa
novamente com que um único dedo. — Ela está errada, Wanker.
Errada. — Mudei-me para dentro da visão dela, mas eu ainda estava
cautelosa. Ela era louca e escondê-la? Seus olhos ficaram brilhantes e,
em seguida, saiu do foco. Apertando os olhos, ela balançou a cabeça e
tentou se concentrar novamente em mim. Quando ela fez, o
reconhecimento iluminou seu rosto. Um sorriso esticado de orelha a
orelha. — Minha companheira de quarto! — Ela estendeu os braços e
alargou, mas caiu para trás contra seu assento e começou a lançar para
o lado.

Wanker atirou sobre a mesa e agarrou seu braço direito. Eu


empurrei para frente e agarrei seu braço esquerdo. Nós a firmamos, e
então eu deslizei ao lado dela. Jake sentou-se ao lado de Wanker. Érica
olhou para Jake. Seus lábios presos em um biquinho. — Vocês. — Jake
suspirou. Um garçom estava passando, e ele ergueu a mão no ar.

— Beba, por favor.

— Você. — Ela começou a se levantar, subindo para ficar onde


estava sentada na cabine. Seu dedo apontou outro lado da mesa. — É
sua culpa. — Jake baixou a mão e me lançou um olhar.

— Eu disse que minha presença seria uma má ideia. — Acenei


para fora e puxei a mão de Érica para baixo.

— Pare. O que quer que esteja acontecendo não tem nada a ver
com Jake.

— Sim, é verdade! — Ela fechou os olhos, levantou a cabeça e


gritou: — Eu estou bêbada, Jo! Eu estou bêbada. Bêbada. E você ...
você teve um ataque de pânico, e eu não sabia. — Ela bateu no meu
braço, ainda com os olhos fechados. — Sinto muito que você teve um
ataque de pânico. Eu não sabia. Que eu sabia?

Eu peguei a mão dela e segurei.

— Você não sabia.

— Ok. — Seus olhos se abriram, e quando ela viu Jake, eles


acenderam juntando tudo. — Vocês! — Sua mão começou a subir mais
uma vez, mas eu peguei e ela estalou os dedos na frente de seu rosto.

Eu disse:

— Bem aqui. Aqui. Estou aqui.

— Você está aqui. Oh, Jo! Você está aqui. Você está se sentindo
melhor? Eu estava preocupada, mas eu não podia sair, e você teve um
ataque de pânico. Onde você foi? Enviei Dickhead para olhar você.

— Uh... — Lembrei-me que Bob tinha estava no salão. — Ah sim.


Nós devemos ter perdido um do outro. Fui para casa, ou eu estava indo
para casa. Eu comecei a me sentir melhor, e depois fui para a casa de
Jake. Eu pensei que ele poderia ... — O que eu ia dizer aqui?
Jake levantou uma sobrancelha, um sorriso leve que espreitou no
canto de sua boca.

Revirei os olhos para ele e disse a minha companheira de quarto.

— Eu pensei que ele poderia ter remédio especial para a minha


ansiedade. Jake ergueu a mão em frustração e murmurou.

— Oh meu Deus.

Os olhos de Érica ficaram grandes novamente.

— Ele faz. Ele tem drogas. Eu sabia! — Ela apontou para ele
novamente. — Você é do tipo que tem esses esteróides de merda.
Espera, Susan sabe? Eu poderia usar isso contra ela. Será que ela toma
esteroides, também? As mãos de Jake se espalharam, palmas para
cima.

— Eu não tenho esteróides. Ninguém tem esteróides. Jo queria


bebidas. Eu tinha bebidas, mas saímos e fomos para o seu
apartamento.

Érica prendeu a respiração.

— Você trouxe esteróides para o nosso lugar? — Eu comecei a rir.


Eu não poderia ajudá-lo. Jake me lançou um olhar.

— Obrigado. Esta é provavelmente a única coisa que ela vai se


lembrar desta noite.

— Você... — Érica levantou-se de seu assento. — Você deu


esteróides para minha companheira de quarto. Ela está com esteróides,
também?

— Oh, pelo amor de Deus. — Wanker explodiu, em pé. Ele


agarrou as mãos de Érica e empurrou-a de volta para baixo, e então ele
lançou um olhar para Jake e para mim. Olhos dele foram sob os óculos
lustrosos. — Vocês dois não estão ajudando. Você deveria vir e ajudá-la.
Jake franziu a testa.

— Ela está bêbada. O que mais você quer que façamos?


— Cinco minutos antes de você chegar, ela estava planejando
assassinato. Disse que seria uma exposição dupla, uma vez que apenas
entrevistou aquele cara assassino.

A carranca de Jake se aprofundou.

— Aquele cara assassino? Que cara assassino?

Érica resmungou, deslizando para baixo no assento de modo que


seus pés estavam quase no colo de Wanker.

— O cara quente assassino. Você sabe de quem estou falando.


Estou sóbrio o suficiente para admitir que eu estou bêbado o suficiente
para não me lembrar o nome dele. Aquele cara.

— Oh. — Jake assentiu. — Aquele cara. Eu me lembro. — Seu


tom era sarcástico. Sua mão levantou no ar, e seus dedos se
espalharam. — Tudo faz sentido agora. Perfeitamente.

Érica olhou ameaçadoramente para ele quando ela se curvou para


baixo, e o lábio inferior preso para fora.

— Eu não aprecio o seu tom. Eu não sei o que é agora, mas eu


não apreciei.

Eu queria bater minha testa. Esta era minha companheira de


quarto. Este foi Wanker, que estava bem. E este era eu olhando para
Jake meu amigo e parceiro de prestação de contas. Esta era a minha
equipe, a quem eu tinha escolhido para me esconder com a minha nova
vida, e eles estavam discutindo sobre ... Eu não tinha ideia do que eles
estavam discutindo. Por alguma razão, eu estava farta, e minha
paciência tinha ido embora.

Comecei a levantar-me. Eu queria começar alguma palestra, e de


novo, eu não tinha ideia do que eu estava indo para falar, mas Wanker
me pegou.

Ele empurrou para frente em seu assento e abriu as mãos no ar.


Seu movimento foi dramático, como foi o olhar de desgosto em seu
rosto. Ele olhou de Jake para Erica e de volta.

— Vocês dois, cale a boca. — O lábio inferior de Érica bateu para


trás e fez um beicinho.
Jake revirou os olhos.

— Quero dizer. Vocês dois estão sendo horríveis um para o outro.


E por quê? — Ele me indicou, também. Jake expulso uma lufada de ar
e recostou-se.

Érica estreitou os olhos. Ela murmurou.

— Wanker, qualll é o seu ponto?

Ótimo. A pronunciação está sobre nós, Jake resmungou.

Wanker começou a virar em cima dele.

Eu o venci neste momento. Eu assobiei para Jake.

— Pare com isso. Susan ferrou-a, e ela só tem raiva de você


porque você me ferra mais, lembra?

Calei-me.

Érica colocou um punho no ar.

— Yeah! — Wanker lhe disse:

— Largue essa mão agora mesmo. — Ela fez. Sua mão pousou
com um baque sobre a mesa, e ela parecia hipnotizada pela atitude de
maior responsabilidade do Wanker. Eu tinha que admitir, fiquei
impressionada também.

Ele se inclinou para frente, apoiando os cotovelos sobre a mesa, e


ele empurrou os óculos para cima com um movimento selvagem. Ele
apontou para a mesa.

— Agora. — ele bateu na mesa com o dedo, como Érica tinha feito
quando cheguei. — Eu não tenho ideia do que aconteceu. Ela ainda não
explicou isso para mim, mas eu voto vamos para casa, e todos nós
participamos de uma rodada bastante apaixonada de Go Fish (vamos
peixe – vai pescar).

— Yeah! — O Punho de Érica voltou no ar. Ela abaixou


imediatamente. — Não, não podemos. Susan está aqui. Eu estou
espionando ela.

Que tem toda a nossa atenção. Jake sentou-se.


Eu congelei.

Os óculos de Wanker deslizaram para baixo de seu nariz, e ele


deixou-os ali.

— Espere. — Jake se inclinou sobre a mesa. — Susan está aqui?

— Sim. — Érica apontou para o segundo nível. — Ela veio aqui


com essa cara assassino e alguns outros.

— Onde? — Eu estava perto de hipervetilar. Kian estava aqui?

— Em um camarote lá em cima. Esse cara foi sorrateiramente


para dentro através da parte traseira. Ele é famoso. Pessoas iriam estar
fora de se soubessem que ele esta aqui.

— Você tem certeza que ele está aqui? — Eu tinha que ter certeza.

— Acho que sim. Quero dizer, ele poderia ter ido já.

Se ele fez, um pensamento me ocorreu, foi ele quem me mandou


uma mensagem?

Eu senti o contorno do meu telefone na minha bolsa. Eu queria


retirá-lo e verificar. Kian estava aqui? Ou ele fez? Eu não tinha ideia de
como eu me sentia sobre qualquer um. Eu só queria saber se ele me
mandou uma mensagem. Érica disse.

— Susan entrou com um bando de chefes cabeças no papel. Eles


têm uma sala privada aqui. Eu já ouvi coisas no papel, que eles usá-lo
com seus maiores patrocinadores, ou seja, quem for. Eu pensei que era
apenas toda a conversa no escritório, mas quando vi que ela tinha vindo
aqui com toda a equipe editorial, eu sabia que tinha que ser verdade.

— Mas você não viu se ela chamou o cara do assassinato com


eles?

— Não. — Um suspiro longo, desenhou fora do ar e saiu. — Mas


eu ouvi o motorista dizer que sua próxima parada era aqui. Ele estava
conversando com um dos caras advogado de Kian.

Jake fez uma careta.

Eu mordi meu lábio. Meu estômago estava em nós.


— Eu sei que eles estão lá em cima. — Érica apontou acima de
nós. — Vá, e faça sua presença conhecida. Eu não tenho nenhuma
dúvida de que Susan vai recebê-la de braços abertos.

Eu? Não. Não havia nenhuma razão. Aguarde. Ela estava


conversando com Jake.

Jake fixa-la com um olhar sombrio.

— Pela décima milésima vez, eu não estou com Susan. Eu não


estou com Tara também. — Ele apontou para mim. — Eu estou com ela
agora. — A cabeça de Érica virou para mim. Suas sobrancelhas
levantaram.

A cabeça de Wanker caiu para o seu lado, e ele começou a sacudi-


la para trás e para frente.

— Oh Deus, não. — Jake continuou, com uma mordida extra


para a sua voz.

— Acostume-se com isso, Érica. Eu não vou a lugar nenhum. —


Ele fez uma pausa. — Eu sou seu parceiro de responsabilidade. Você
sabe o que isso significa?

— Você quer entrar em suas calças. — Érica revirou os olhos. —


Todo mundo sabe disso.

— O que? — a boca de Jake se abriu e fechou. Ele puxou o


colarinho da camisa, inclinando-se sobre a mesa. — Não. Quero dizer,
sim, mas estamos segurando cada um responsávelmente. Isso significa
que somos amigos, e você não pode fazer nada sobre isso. De agora em
diante, eu vou estar em torno muito mais. — Ele parecia tão orgulhoso
quando ele disse isso, até que ouvimos alguém falar do lado da mesa.

— É mesmo? — A voz suave e feminina falou por trás do meu


ombro.

Fechei os olhos. Este foi o pior momento de sempre.

Jake ficou tenso e amaldiçoou em voz baixa.

Wanker continuou a sacudir a cabeça. E Érica sentou rígida por


um segundo, e, em seguida, lançou-se no ar, passando por cima de
mim.
— Você! — Ela gritou. — Você me deu início à história! — Susan
deu um passo para trás, e a pessoa que falou estava de pé ao lado dela.
Era Tara. Seu rosto estava pálido, e um flash de dor brilhou em seus
olhos.
Tara e Susan não estavam sozinhas. Todo um grupo de amigos se
pôs atrás deles.

Susan estava vestida com esmero.

Eu recolhi o vestido preto elegante que parecia que tinha sido


criado apenas para seu corpo. Um pendente foi tecido no material
descansando entre seus seios, e sua embreagem combinada com a cor
turquesa do pingente perfeitamente. Ela era a imagem de sofisticação e
riqueza. Seu cabelo loiro foi varrido para o lado onde uma massa de
cachos descansou em seu ombro.

Atrás dela, Tara deve ter mudado do partido em Jake até agora.
Ela não parecia tão fina e elegante como Susan, mas ela estava perto.
Ela usava uma camisa azul de fluxo que havia luz suficiente para que
uma camisola preta podia ser vista por baixo, e sua saia de couro preta
tinha uma fenda até o topo de sua coxa esquerda. Ela ficou lá, olhando
como se estivesse posando para uma sessão de modelagem, com a
perna empurrada para fora de modo que a maior parte era visível para
nós.

Eu não reconheci os outros.

Érica estava acima da cabine, apontando para Susan.

— Você é um colega de trabalho horrível. — Susan revirou os


olhos, olhando com desdém para ela. — Seu trabalho era fazer-lhe
perguntas de fundo. Era isso, e antes de ficar toda dobrada fora de
forma, fui promovida. O escritor sênior não era o objetivo, então, em
seguida, tornou-se o meu projeto. Meu. Projeto. Você foi trazida sobre
isso porque sua equipe solicitou você. — Ela apertou os lábios. — E nós
duas sabemos que você passou pelas minhas costas para ser feito.

Aguarde…

Érica chegou a sua máxima altura.


— Eu não tinha nada a ver com isso. Eu nunca lhes enviei um e-
mail ou chamada ou o que você está me acusando de fazer. Eu juro.
Eles me pediram porque eles devem ter feito sua lição de casa e
descobriu o quanto de uma cadela insípida você era.

Érica foi solicitada?

— Hey. — Jake se levantou. — Uau. — Susan atirou seus


punhais mais uma vez.

— Nós não precisamos de sua interferência, Jake. Obrigado. Você


já fez bastante dano para o dia. Ela olhou por cima do ombro para Tara,
que se mudou de volta a um passo. A cabeça de Tara reduziu. Susan
acrescentou: — Você não tem que convidá-la, você sabe. — Com o tom
mordaz, era óbvio que ela quis dizer com 'ela.' EU. Mas minha cabeça
estava girando E prestando atenção.

A equipe de Kian solicitou a minha companheira de quarto para a


sua história?

Não, isso não podia ser. Isso não faz sentido.

Jake olhou para mim.

— Eu não sabia, mas isso não significa que ela não é bem-vinda.
Jo pode vir sempre que ela quiser me ver. — Ele disse a Tara. — Nós
não estamos mais juntos. Eu não devo nada a você.

— Exceto por alguma decência. — Susan atirou nele. — E eu não


estava falando sobre Jo. Você convidou Tara para a sua festa, e depois
que você saiu com ela depois que ela abandonou a ajuda que ia dar a
Érica com a entrevista, como o que ela fez para ajudar. Eu não tenho
ideia o que era ou até mesmo por que ela estava lá.

— Não ataque minha companheira de quarto e ela estava lá


porque eu precisava de ajuda. — Se olhares pudessem matar, Susan
iria sangrar por todo o chão. Érica acrescentou: — Ela teve um ataque
de pânico.

— Ela foi para a festa de Jake. Ela abandonou você.

Não.
Eu estava ficando ciente dos olhares em meu caminho. Este ia ser
mais confuso, que eu estava pensando. Kian tinham efetivamente
solicitado Érica. Mas o que isso significa? Eu tinha falado com ele. Ele
disse que não sabia dela.

— Quando? — Minha voz se destacou dos demais.

Eles eram quentes e com raiva, mas não a mim.

Eu estava estranhamente calma ....

— Eu fiz a matemática. O período de tempo que partiu de quando


você desapareceu da entrevista e apareceu no Jake não era mesmo uma
sobreposição hora. Você estava vestida desse jeito no hotel, então eu
estou supondo que você foi direto para Jake. — Susan zombou, me
ajuntar de cima e para baixo.

— Não, não. — Eu precisava lidar com isso, também, mas eu não


conseguia me concentrar. Eu tinha que saber. — Quando eles pediram
Érica para estar à história?

Diga que na última semana. Por favor, diga na última semana.

Susan bufou, revirando os olhos.

— Quem se importa? Ela foi solicitada. Sim. — Ela mandou e a


última palavra a minha companheira de quarto. — Você foi. Eu nunca
prometi que não estaria na câmera. Você foi designada para fazer-lhe
perguntas de fundo, e você fez.

— Por trás da câmera. — Érica argumentou. Susan fingiu um


bocejo e deu de ombros.

— Minha promessa foi cumprida. Eu nunca disse que estaria na


câmera. Você só assumiu.

— E você não me corrigiu.

— Eu não tenho que corrigir. Ninguém pensou que você estaria


na câmera. Por que você teria ido? Quero dizer, olhe para você. — Eu
fiquei tensa. O argumento foi ficando sujo. Senti o insulto vindo para
Érica. Todo mundo fez, também. Todos eles pareciam congelar quando
Susan fez um gesto de cima e para baixo na forma de Érica.
— Você tem que olhar bem diante das câmeras. A câmera tem que
te amar. Eu não estou dizendo que isso seja mau, mas a câmera não te
ama.

— Hey. — Jake deu um passo adiante, franzindo a testa. — Isso


foi desnecessário, Susan. — Ele olhou para Tara. — Você vai deixá-la
insultar direto alguém? Eu não achava que você era assim.

Tara ergueu um ombro antes de dobrar os braços sobre o peito.

— Como você disse, não estamos juntos. Eu não devo nada a


você, e eu realmente não devo nada a sua nova namorada também.

Namorada? Somos parceiros de prestação de contas.

Érica parecia paralisada. Ela não conseguia desviar o olhar de


Susan, que ainda estava olhando para ela. Eu esperei, esperando
alguma observação cinica da minha companheira de quarto, mas ele
não veio. Cheguei mais perto para olhar para ela. Ela estava lutando
contra as lágrimas. Uma onda de fúria rolou através de mim, e eu
levantei minha cabeça, pronta para explodir em Susan. Foda-se tudo
aquilo que estava acontecendo. Ela não podia falar com alguém assim.

Wanker tirou os óculos, chamando a atenção de todos. Ele era o


mais alto, e ele se endireitou o seu máximo de altura. Ele limpou a
garganta quando ele colocou os óculos de volta e deslizou até o topo do
nariz com o dedo médio. Ele segurou antes de alargar o dedo médio
para Susan.

— Isto. — disse ele, movendo-o mais perto de seu rosto, é assim


que eu sinto por você agora.

Sua boca se abriu. Nenhum som saiu. Fechou-a de volta,


piscando algumas vezes.

Um pequeno sorriso cresceu no rosto de Érica. Eu sorri também.

Wanker acrescentou, ainda segurando o dedo médio para o rosto


dela.

— Você pode ter um desacordo no trabalho. Isso é bom, mas você


bateu abaixo da cintura com seu último insulto. E, minha querida, —
Ele tomou o seu óculos de novo e olhou de cima e para baixo antes de
colocá-los de volta — Não se engane. Você pode olhar agradável na
câmera, mas você não está na mesma liga como outros aqui.

Érica me cutucou com o cotovelo.

— Isso significa que, você e Tara.

Eu não me importava que o ele quis dizer.

— Parece não importo. — eu disse a Susan — Talvez você vá para


o topo, mas você vai fazê-lo por ser uma pessoa cruel e horrível. Érica é
uma pessoa melhor do que você em qualquer dia da semana.

— Não insulte minha amiga. — Tara se esgueirou para o lado de


Susan.

— Ela não deveria ter insultado a minha. — eu mandei de volta.

— Hey, uh ... whoa. — Jake se moveu entre nós novamente. Seus


braços levantou como se estivesse indo para apartar uma briga.

Érica revirou os olhos e derrubou um de seus braços.

— Calado, menino amante. Elas não vão chegar a vias. Nós não
somos tão baixas.

Jake encontrou o meu olhar. Nós dois estávamos lembrando


outra vez quando eu me lancei na velha senhora.

Limpei a garganta.

— Eu acho que nós todos devemos seguir o nosso caminho de


maneira separada — Érica interrompeu.

— Ele ainda está aqui? — Eu ainda fui novamente. Érica não


estava falando sobre Jake ou Wanker.

Susan balançou a cabeça.

— Ele saiu pela parte de trás.

— Oh. — Érica olhou para o chão.

— Bem. — Susan queimou todos nós uma última vez com seu
olhar. — Acho que este é um bom momento para nós irmos às nossas
respectivas formas. Você está certa. Insultos estão abaixo de nós,
todos nós. Érica podemos discutir a sua reclamação ainda pelo
trabalho amanhã a tarde. Estamos todos celebrando esta noite, e todos
nós temos razão para isso. Seu nome ainda será anexado à história,
mesmo que você não estava na câmera.

A Garganta de Érica estava se movendo para cima e para baixo, e


ela mordeu o lábio. Ela estava segurando um comentário de volta.
Susan esperou, mas Érica guardou, e em seguida, eles se mudaram por
nós, um por um. Quando Tara passou por Jake, ela olhou diretamente
para ele, mas ele se virou. Ele não cumpriu seus olhos. Ela trocou seu
olhar para o meu lado, e eu senti um aviso de passagem dela para mim.
Eu não sabia que tipo de aviso que era, e eu não me importava. Eu não
devia nada a Tara.

Quando eles foram embora, ninguém disse uma palavra.

Trinta segundos se passaram até Érica olhar para trás para baixo
na cabine e Jake olhou para mim. Evitei seu olhar, e foquei em minha
companheira de quarto nesse momento.

Wanker quebrou o silêncio. Ele xingou baixinho.

— Bem, você ouviu a mulher maldita. Vamos todos ficar bêbado.


Champagne ou direto para as garrafas de vinho?

Érica olhou para cima. Um pequeno sorriso brincou no canto da


boca. Jake riu, inclinando-se para aplaudir Wanker no ombro.

— Você colocou Susan em seu lugar.

— Eu fiz, não foi? — os ombros de Wanker estavam esticados. Ele


balançou a cabeça para si mesmo. — Eu gostaria de um merlot para
mim mesmo.

— Não muitos cruzaram e saíram ileso. — Jake ergueu o braço


para uma garçonete. Suas próximas três bebidas são por minha conta.
Eu queria colocar Susan em seu lugar há anos.

— Ela acha que ela tudo pode, não é? — Érica murmurou. — Eu


a odeio. Eu odeio tanto ela, e eu odeio que ela está certa. Ela nunca
prometeu que eu ficaria na frente da câmera. Eu apenas assumi. Eu
não posso nem lutar contra isso.
— Isso é um grande negócio, certo? Para que você possa estar na
câmera para esta entrevista? — Perguntou Jake.

Érica assentiu.

— Um grande negócio. Esse cara é notícia nacional, e ele só


concordou com três entrevistas. Somos uma delas. Ela vai fazer
compras e entrevista ao redor, e isso poderia fazer sua carreira. — Ela
pareceu encolher quando ela acrescentou: — Ele poderia ter feito a
minha carreira, também, mas não agora. Meu nome estará nos créditos,
mas é só isso.

— Desculpe-me. Isso é sério, Érica. — Wanker e eu balançamos a


cabeça, concordando com Jake. Eu suspirei.

— Eu estou pronta para ficar bêbada agora. — A cabeça de Érica


subia e descia.

— Tragam os tiros. Eu quero chafurdar.

— Eu quero beber. bebam comigo, amigos.

Eu deslizei para fora da cabine.

— Salve-me de alguns desses tiros. Eu tenho que ir para o


banheiro em primeiro lugar.

— Você vai fazer xixi, você perde. — Érica sorriu para mim. —
Diga a sua bexiga que tem um homem lá em cima. Você tem que chegar
primeiro se você quer ser servida considerando o jeito que as coisas
estão hoje em dia.

Eu ri. Por alguma uma razão, Érica não estava com raiva de mim.
Eu não tinha certeza que eu iria dizer, mas eu não estava indo para
questioná-la.

— Eu estarei de volta. — Susan e seu rebanho e Tara foram para


o lado direito do clube, então eu fui para o lado esquerdo. Eu estava
passando por um corredor para os banheiros para o lado de trás que a
maioria das pessoas não sabia que tinha porque eles foram obstruídas
pelas escadas traseiras quando eu fui agarrada por trás e puxada para
um armário escuro.

Tentei gritar, mas uma mão tapou a minha boca.


Uma voz sussurrou em meu ouvido:

— Sou eu.

Era Kian.

Eu parei de respirar por um segundo quando tantas sensações


lavadas sobre mim o choque, medo e emoção. Eu o empurrei para trás e
tentei olhar para ele, mas eu não podia. Estava muito escuro. Sua
silhueta era a única coisa que eu podia ver agora.

— Eles disseram que você foi embora.

— Quem falou?

— Susan e suas víboras.

Seus dentes apareceram quando ele sorriu.

— Viboras? Acho que você não é um fã de Susan... qual é o seu


sobrenome?

— Hollister, e não, eu não sou. Ela ferrou minha amiga. Falando


de Érica. — eu aproveitei para falar — Susan disse que pediu para
trabalhar com ela. Foi depois que eu falei com você sobre a Érica?

Ele pegou minha mão e segurou na ele. Ele murmurou,


aproximando.

— Eu não sabia nada sobre ela até que você trouxe o nome dela,
mas eu perguntei a Laura sobre ela. Ela poderia ter solicitado Érica por
uma razão.

— Quem é Laura? — Isso não era o ciúme na minha voz.

Seus dedos deslizaram contra os meus, entrelaçando as mãos


ainda mais.

— Ela é minha chefe publicitária, e ela corre para tudo, desde o


aspecto PR. Ele bateu no meu queixo. — levantando minha cabeça. —
Eu tenho te acompanhado.

Minha respiração ficou presa e eu segurei na minha garganta.

— Você faz?
— Eu fiz. — houve uma nota mais clara em seu tom, mas sua voz
caiu baixo. — Você quis dizer isso? Você não quer mais me ver?

— Sim.

Ele não tinha feito à pergunta certa. Ele não tinha perguntado se
eu queria dizer isso. Eu não fiz.

Bem ali, estar em um armário escuro com ele, segurando sua


mão, o desejo de estar com ele estava aumentando em mim. Eu não
queria dizer isso, não em tudo, mas eu mordi de volta essas palavras. A
Vida normal não tem Kian nela. Eu queria ser mais normal do que eu
queria estar com ele.

Eu murmurei.

— Eu sinto muito. — O dedo que tocou meu queixo descansou lá


antes de ser transferido para alisar minha bochecha em uma carícia
suave.

Um arrepio acumulou atravessou o meu corpo, preenchendo


todos os poros e células com prazer. Eu queria passar para esse toque,
passar para ele, mas me segurei. Eu precisei.

Eu sussurrei.

— Kian.

— Eu não deveria estar aqui com você, então. — Eu ouvi o


arrependimento dele. Eu ouvi o anseio, também. Meu próprio deu uma
guinada no meu peito e começou a montar.

— Por que você me pegou? — Estremeci com o som disso. — Você


sabe o que eu quero dizer.

Ele riu, soltando minha mão, apenas para a colocar do lado do


meu rosto. Senti-o inclinar-se cada vez mais perto até que sua
respiração revestiu meu rosto, meus olhos, meus lábios. Sua testa
suavemente tocou a minha, e ele descansou lá.

Ele murmurou.

— Eu não deveria estar tocando você, gosto disso. É escuro e


privado aqui, e eu não posso me ajudar. Seu polegar tocou meu lábio.
Meu coração queria estourar fora de mim.

Esse toque... Eu estava lutando contra lambendo o dedo. Foi ali


mesmo. Comecei a ofegar.

Ele continuou.

— A Senhorita Hollister insistiu em me trazer aqui para o seu


camarote para uma bebida. Eu não queria, mas Laura fez por mim.
Disse que iria ajudar com a obtenção de um ângulo positivo na história.
Eu fiquei por tanto tempo quanto eu poderia lidar com isso, mas eu
tenho vontade de encontrá-la desde que eu vi sua nota. Você está
absolutamente certa, Jo?

Com a testa descansando na minha, ele me guiou para trás até


que eu toquei a parede. Eu me senti no espaço entre nossos peitos, mas
assim que eu me sentia a parede e eu não poderíamos voltar mais, ele
começou a fechar a distância. A costura da calça jeans roçou contra as
minhas coxas. Eu podia senti-lo através das minhas calças. Foi apenas
um leve toque. Ele não estava pressionando contra mim, mas eu queria
ele. Eu queria sentir tudo dele.

— Kian. — eu sussurrei. Eu estava começando a não pensar.

O polegar esfregou e para trás sobre minha bochecha.

— Quando estávamos saindo, um de seus amigos chegou. Eles


disseram que você estava aqui com aquele cara que você disse não era
seu namorado.

— Jake? O que?

— Eu escapei de volta. Eu tinha que tentar. Mas... — Minha


mente estava confusa.

O que ele estava falando?

Eu não poderia me ajudar. Eu toquei a mão em seu peito. Ele


prendeu a respiração, e senti seu coração guinando ao meu toque.

— Se você quer que eu vá embora, eu vou. — Enquanto ele falava,


eu sentia o coração disparado como o meu.
Ele moveu sua boca, então ele estava sussurrando no meu ouvido
direito, seus lábios acariciando o meu ouvido:

— Mude sua mente. Por favor, altere sua mente, Jo. Estou
mostrando todas as minhas cartas aqui. Eu não tenho nenhuma
vergonha. Estamos conectados, não importa o quanto à distância ou
nomes falsos estão entre nós. Naquele dia, em seu quarto colocou nossa
vida juntas, e nós não temos nada a dizer sobre isso. Eu sempre
lamentei o que você viu o que eu fiz, mas se eu fosse colocar na mesma
situação novamente, se eu o visse fazendo o que ele estava fazendo com
você, eu faria tudo de novo. — Fechei os olhos. Ele estava dizendo a
palavras que eu me perguntei sobre sempre.

Ele continuava a sussurrar.

— Nós não sabemos nada um do outro, não realmente, mas eu sei


como me sinto agora. — A última energia da minha força cedeu.
Inclinei-me para ele, afundando contra seu corpo, e Kian ajustou. Ele
agora estava me segurando no lugar. Ele estava segurando tudo de
mim.

Sua mão esquerda nos meus lábios e curvada em torno da volta


do meu pescoço.

— Eu entendo porque você está com medo. Estou com medo de


você, mas eu nunca faria algo para machucá-la.

Minha mão enrolada em um punho, descansando em seu peito.

— Você não entende. Eu só quis sempre protegê-la. Desde


Edmund, cada vez que eu via você no tribunal, tudo que eu soube é que
eu tenho que te proteger.

Oh Deus.

Ele estava dizendo tudo o que eu queria ouvir. Tudo.

Uma pequena voz sussurrou no fundo da minha mente, Mas ...

Com Kian veio a ameaça de ser exposta. Mesmo que todas as


fibras de mim queria concordar com o que ele queria, para ir com ele,
para conhecê-lo, em algum lugar em mim era uma noção da força que
me puxou para longe. Eu tinha de me agarrar a essa última e pouca
reserva e torná-la mais forte. Fazendo isso, eu senti que espalhar
dentro de mim, e eu olhei para cima.

Olhei para ele e disse:

— Eu não posso, Kian. Eu... só... não posso.

Esta era a segunda vez que eu estava dizendo adeus.

Meu queixo endureceu. Eu sussurrei, segurando seu rosto como


ele estava segurando o meu.

— Eu quero, você sabe que eu faço, mas eu não posso. Por favor,
por favor, não me empurre a isso.

Eu sabia então, se ele me encontrasse de novo, eu não teria a


força para mandá-lo embora novamente. Eu iria sucumbir.

Saí do armário, mas eu tive que admitir que eu queria que ele
tentasse novamente.
Kian
— Você é um idiota. — Felicia cumprimentou-me enquanto me
dirigia dentro da nossa suíte.

Suas malas estavam feitas e pela porta, e ela estava olhando para
mim com ódio em seus olhos. Eu andei por ela e falei lentamente
quando tirei o meu casaco no meu quarto.

— E você deveria estar em um avião neste momento.

— Oh, eu irei. Você tudo certo para isso, não é? — Ela zombou de
mim. — Você chamou o papai e ele me chamou para casa, você seu
idiota.

— O que você está fazendo aqui?

— Adiei meu vôo para mais tarde. Eu queria ter certeza de que eu
estava aqui para entregar a minha mensagem em pessoa. Você deveria
estar de volta uma hora atrás. — Ela se aproximou, seus olhos
assumindo um brilho perigoso. Quando ela estava perto, perto demais
para o meu gosto, ela sussurrou enquanto seus olhos se estreitaram —
Eu sei que você teve Ethan enviado para casa. Eu sei que você está me
mandando para casa. E você sabe que eu vou estar de volta. Eu vou
voltar para você, meu irmão.

A ameaça dela teria me assustado quando eu era um menino,


mas eu não era um menino por muito tempo. Estendi a mão para
agarrar seu pulso. Ela engasgou, mas eu só a empurrei para longe.

— Vá. logo. Se você acredita em mim ou não, você precisa de


ajuda. Você é uma bêbada, e eu estou cansado de ser uma parte disso.
Eu não dou a mínima se você está dormindo com Ethan, mas eu dou a
mínima se você está dormindo com o meu advogado. Então, sim, irmã
minha, ele foi deixado fora do meu caso. Vá para casa. Foda-se com ele
de lado, por tudo que me importa, porque eu não me importo quem você
tem em sua cama apenas contanto que essa pessoa não esteja em
condições de me ferrar, também.

— Você está doente, Kian.

— Não. — Eu balancei a cabeça, afastando-me dela.

Eu vi a dor em seus olhos agora. Ele agarrou-se ao coração dentro


dela, e eu sabia que alguns era por mim, pelo que eu ia colocar a família
através, mas eu sabia que alguns deles era só ela, sobre coisas que eu
não tinha ideia.

— Vá para casa, Felicia. Melhore. Seja feliz com Ethan se ele é o


único para você. — Magoa cortou através dela. Ele brilhou sobre os
olhos antes que ela desviou o olhar. Quando ela fez, a porta se abriu e
fechou. Laura entrou, as sobrancelhas se juntaram. Vendo a visão de
Felicia e a garrafa de vinho que oscilava em seus dedos, Laura parou e
me lançou um olhar interrogativo.

Dei um passo mais longe de minha irmã.

— O que é isso? — Laura cortou os olhos para Felicia novamente.


Minha irmã pigarreou, mas faltava o fogo habitual que ela tinha.

— Oh, por favor. Qualquer coisa que você tem que perguntar a
ele, você pode fazê-lo na minha frente. Ao contrário de sua bunda
publicitária, eu sei de toda a sujeira do meu irmão, e confie em mim, ele
não é o santo que todo mundo acha que ele é.

— Eu fui para a prisão por matar um homem. — Ela revirou os


olhos, tomando um longo gole a partir da garrafa de vinho e limpou a
boca com as costas de sua mão.

— E mesmo com todos os detalhes, eles ainda amam você. Se eles


soubessem a merda que eu sei sobre você. — ela acenou com a mão
para mim, a garrafa de vinho chaqualhou para frente e para trás a
partir do movimento de volta. — Eles veriam você em uma luz
totalmente diferente, Kian.

— Você não tem nenhuma razão para me odiar, Felicia.


— Por favor. Suas palavras podem ser bonitas, mas eu vi as fotos
da cena do crime. — Ela ergueu o queixo, desafiando-me.

Por que, eu não tinha certeza. Laura suspirou.

— Não queria interromper sua adorada irmã aqui, mas eu vim


para perguntar se há alguma coisa que eu deveria saber desde que
você voltou para o clube e enviou o nosso carro para casa. Você estava
lá sozinho.

Felicia desatou a rir, fingindo bater a perna em um movimento


exagerado.

— Você está só agora descobrindo que ele sai por conta própria?
Kian esta desaparecendo todas as horas por noites decorrentes.

— Kian. — Laura ignorou minha irmã, me olhando com as


sobrancelhas levantadas. — Eu preciso me preocupar com algo?

— Cale a boca, Felicia. — Eu falei. Então, eu suavizei o meu tom


para Laura. — Eu gosto de sair sozinho. Sim, eu não deveria. Sim,
estou ciente dos perigos. E, sim, você deve se preocupar, talvez, mas eu
sou muito bom em me locomover, sem ser descoberto.

— Reflexos de gato. — Felicia apontou para mim. — Foi irritante


na escola, e é uma porra de um pesadelo agora.

Ignorei Felicia.

— Ela está chateada que minhas habilidades felinas têm


estendido a minha audição também. Mandei seu recente namorado
para casa. — Eu dei a minha irmã um olhar significativo. — Onde eu
sei que ela pode retomar seu relacionamento com ele lá, não aqui.

— Foda-se. — Finalizando o resto de seu vinho, ela atirou a


garrafa do outro lado da sala e pegou suas malas. Ela jogou por cima do
ombro, abrindo a porta da suíte. — Eu tenho um vôo para pegar. Eu sei
o que está me esperando em casa, mas eu juro, Kian, eu vou voltar. Eu
vou tirar você de volta por isso.

A porta se fechou atrás dela, mas não foi suficiente para ela.
Abriu de volta e soltou-a fechada, mais uma vez, assim que bateu
contra o batente da porta.
— Bem. — observou Laura baixinho. — Você poderia me odiar se
eu fosse e trancasse apenas para me certificar que ela não ia fazer isso
de novo? — Ela apertou a mão na orelha. — Tenho audição sensível.

— De modo nenhum. — Enquando ela fazia, eu peguei a garrafa


do chão e coloquei sobre o balcão.

Laura se mudou para a área de estar e empoleirou no braço de


uma cadeira. Ela estava usando um suéter grande envolvente que
engolfou a maioria de seu corpo pequeno. Ela tinha se vestido para a
noite já, vestindo calças de pijama de seda por baixo da camisola.

Laura não foi minha primeira publicitária. No início, minha


família tinha contratado um diferente que ajudou a girar tudo para que
todos focados no meu rosto e o fato de que eu tinha guardado e
protegido Jordan. No entanto, esse publicitário não tinha sido para
outra tempestade na mídia, dizendo que tinham colocado tensão
indevida sobre seu casamento. Então, meu pai tinha contratado Laura.

Ela não parecia muito irritada com a birra da minha irmã, mas eu
ainda sentia a necessidade de me desculpar. Sobre a minha irmã

Ela acenou para fora.

— Não se preocupe. Para ser honesta, eu só permiti a ela vir


porque eu achei que você ia precisar do apoio da família. Se eu
soubesse como ela era com as portas fechadas, eu teria proibido ela
desde o início. Ela sempre foi tranquila e educada para mim.

— Sério?

— Se você não tivesse feito a chamada para o seu pai, eu teria.


Dito isto, porém, estou feliz que você é o inimigo em sua mente e não
eu. — Ela estremeceu.

— E por falar em chamadas telefônicas. — Eu lembrei da Jo


falando sobre isso. — A repórter, Érica, você pediu para ela contar
história? Ela não era permitida para câmera hoje à noite.

Laura franziu a testa, apertando seu suéter em torno de sua


forma.
— Isso é um problema? Ela é tenaz. Ela é uma boa para ter na
equipe. Você quer solicitar uma nova entrevista apenas com ela?

Será que eu? Não. Mas eu deveria?

Ajudando a colega de quarto de Jo seria ideal a ajudar Jo, mas


lembrei-me de suas últimas palavras. Ela já disse adeus a mim uma
vez. O segundo tempo foi esta noite.

Deixei escapar um suspiro.

— Não, nós devemos apenas deixá-la sozinha.

— Ok. — Ela bocejou e cobriu-o com uma mão. — Você sabe que
eles vão fazer compras ao redor e obter uma grande rede para mostrá-
lo?

— Eu sei. Isso é bom, contanto que a universidade receba os


créditos.

— Você está fazendo uma coisa agradável. Você não tem a


entrevista para o jornal da escola, especialmente depois que eles já
tinham rejeitado o seu pedido para vir aqui como um estudante.

— Eu sei. — Eu queria vir aqui para estar perto de Jo. Essa foi a
única razão. — Isto era uma maneira fácil de obter o meu lado lá fora.
Ele restringe qualquer rotação uma grande rede poderia ter feito .

— Isso é verdade. — Outro bocejo escapou dela. — Ok. Estou


começando a falhar depois de toda a loucura hoje. Vejo você na parte da
manhã.

— Eu não vou voltar com todo mundo. — Ela tinha começado


para o corredor, mas virou-se.

— O que?

— Eu vou ficar para trás. — Ela levantou uma sobrancelha. —


Sozinho.

— Kian. — ela começou. — Por favor, me diga que eu não preciso


me preocupar com outra história bater a mídia? Que você não está
fazendo algo para causar a atenção desnecessária sobre você? Diga-me
que, pelo menos, para que eu possa tomar um Valium para a viagem de
avião para casa. Se não, eu vou estar na borda todo o caminho de casa,
dizendo a mim mesmo que eu nunca deveria ter deixado você.

— Eu vou ficar bem. Eu prometo.

— Sua irmã disse que você está desaparecendo à noite. Há mais


alguma coisa aqui que eu preciso me preocupar? — Ela fez uma pausa
e pensou. Seus olhos escureceram, e eu sabia que ela estava indo para
trazer a próxima. — Se há uma certa pessoa... precisamos estar
cientes... — Ela quis dizer Jordan.

— Não.

— Eles tinham um monte de perguntas sobre ela hoje. — E eu


tinha tratadas cada uma com perfeição.

— Mais uma vez, não.

— Uma última vez. — Ela me nivelou com um aviso sinistro. —


Você. Está. Certo?

— Tenho certeza, Laura.

— Ok. — Tanto as mãos levantadas no ar, se rendendo. Ela deu


um passo para trás. — Esta sou eu, recuando, mas por favor, se
acontecer alguma coisa, você me ligue imediatamente.

— Eu vou, mas nada vai acontecer.

— E eu também estou supondo que Parson está tudo bem com


isso? — Ele não tinha sido.

— Claro. — Mas ele não teve nenhuma palavra nele.

Ela foi todo o caminho até a porta agora e ela chegou por trás
dela, girando o botão.

— Tudo certo. Eu acho que não vou vê-lo na parte da manhã,


então.

— Boa noite, Laura, minha agente. — Ela me deu um sorriso.


— Boa noite. Kian, meu cliente mais burro que dói, que eu espero
que não será uma dor na bunda no futuro. — Então, ela deu um passo
para o corredor e fechou a porta atrás dela.
A história foi escrita bem e recebeu atenção nacional.

O nome de Érica estava na ala a direita, e ela levou todos do


jornal para a adega de vinho para celebrar a sua parte da história. A
parte gravada ainda estava para ser vendida em torno.

Uma noite de drinques, Jake perguntou por que estava


demorando tanto. Fazia duas semanas desde a entrevista de Kian com
eles, e Érica explicou que não havia muita pressa. Ele não tinha
marcado qualquer novas entrevistas para eles para ser escavada, e eles
queriam esperar a mais tempo para colocar entre a sua última
entrevista e uma com ele. Ela disse:

— Se ouvirmos que ele entrevistou com mais alguém, confie em


mim, que a fita vai ser comprada, paga, e lançada dentro de um dia.
Eles vão querer ouvir o que ele disse na entrevista.

Eu tinha ficado intrigada por essa última afirmação, mas eu não


tinha nenhuma pergunta. Quando Jake deixou ir, eu me senti aliviada.
Eu não queria saber o que mais Kian tinha dito. E desde que ele deixou
a cidade, eu voltei para evitar a notícia e até mesmo o meu e-mail.

Seu rosto não estava em toda parte, tanto quanto ele tinha
estado. Não houve notícias sobre um novo julgamento, por isso, a
cobertura estava começando a morrer e desaparecer, mas eu sabia
quando eles venderam sua entrevista, ele poderia causar outro
zumbido. Érica prometeu que houve coisas naquela entrevista que ele
não tinha compartilhado em qualquer lugar ... e mais uma vez, eu não
estava me perguntando. Eu não quero saber. Bem, eu fiz, mas eu
estava mantendo uma cabeça clara sobre os meus ombros. Não
sabendo foi o melhor.
Sem Kian significava nenhum risco de perder a minha
normalidade.

Eu gostava de ser normal. E normal significava que eu não


poderia estar atrasada para o trabalho. Olhei para o meu telefone e vi
que já estava cinco minutos atrasada. Eu gritei.

— Qual é o drama? — Érica apareceu na minha porta.

Voei para o armário, peguei a primeira camisa do uniforme que vi


e enfiei braços nas mangas, puxando-a sobre a minha cabeça. Minhas
calças jeans foram apressadamente vestidas.

— Eu estou atrasada para o trabalho.

— Oh. — Eu podia ouvi-la sorrindo. — Eu não. Estou de férias


esta semana. — Ela suspirou. — Tem sido maravilhoso.

Dei-lhe um aviso de dois segundos.

— Eu vou estar correndo fora daqui, por isso, se você estiver na


porta, eu sugiro que você se mova para o lado.

Erica riu, mas recuou quando eu passei relando nela.

Chaves. Bolsa. O quê mais?

Um telefone começou a tocar no apartamento, mas eu tinha o


meu telefone. Ele não era meu, e eu não tinha tempo para descobrir
isso. Eu corri para fora da porta.

— Tenha uma boa noite e fique bêbada!

— Vou fazer! — Érica gritou atrás de mim. — Aguarde.

Eu já estava na escada e me apressando para baixo. Para pular


no ônibus, eu peguei o dinheiro extra e chamei um táxi.

Quando eu comecei a trabalhar, eu travei na entrada.

Henry tinha tomado o meu lugar. Ele me viu chegando e tinha um


sorriso de satisfação para mim.

— Você dormiu, você perdeu.


Não haviam clientes esperando.

— Foda-se. Onde está Paul?

— Não importa. Ele mesmo que me nomeou, e ele disse que você
está de plantão nos talheres quando você entrasse, então, prepare-se
para ser furada para o resto da noite. — Ele cantou a última parte. —
Com nenhuma dica. — Rosnei.

— Você parece um mosquito. Você é uma praga como eles, mas é


uma pena que não posso pisar em você. — Ele revirou os olhos.

— Tanto faz. Você pode ser minha inimiga agora, mas quem sabe
o que vai acontecer em um ano? Você ainda tem dois anos de estudos,
enquanto eu tenho mais de três anos para subir a escada aqui. Se você
voltar no próximo ano, eu serei seu chefe.

— Certo. Você vai ser o Chefe Busboy. — Então ameacei.

Ele cheirou e olhou por baixo do nariz para mim.

— Ameaça a distância, Jo, mas você tem que admitir, eu tenho


um ponto. Se você voltar como uma anfitriã de novo, depois de se
formar em um par de anos, eu não vou ser aquele patético.

O idiota tinha um ponto, mas eu tomei uma página do livro de


Wanker e virou-lhe o pássaro de qualquer maneira. Se apenas eu
tivesse um par de óculos para empurrar para cima do meu nariz, seria
a cereja no topo. Como era, eu só estendi o meu braço enquanto eu
caminhava para a seção do bar.

O barman estava polindo um copo de vinho quando eu joguei


minha bolsa em um armário e peguei o saco de talheres. Bruce me deu
um olhar estranho quando eu pulei em cima de uma banqueta.

Alcançando um par de seus panos, eu perguntei.

— O que? Não há clientes aqui. Eu vou para a parte de trás


quando eles aparecerem.

— Não é isso. — Ele gesticulou na direção do escritório de Paul. —


Ele está perguntando de você a manhã inteira.
— Eu estou apenas trinta minutos de atraso.

— Quarenta minutos atrasada.— Eu atirei-lhe um olhar.

— Obrigado pela correção.

Ele piscou, sorrindo para mim, antes de colocar o copo longe e


inclinou-se para ambos os braços sobre o balcão. Bruce já estava apto
desde que o seu outro trabalho foi modelar para revistas de fitness, mas
que representavam os seus músculos do braço saltar ainda mais, e ele
assumiu um ar imponente.

— Estou falando sério, Jo.,Ele não parecia chateado. — Ele olhou


preocupado.

— Sério? Sei que ele está chateado porque a senhora louca está
ameaçando processar por causa de mim, mas eu pensei que ele tinha
superado isso.

— Jo! — Paul tinha me visto. De pé na abertura do corredor que


levava ao seu escritório, sua mandíbula estava cerrada. Ele apontou
atrás de si. — Meu escritório. Agora.

Bruce me deu um olhar de pena, deslizando os talheres para o


seu lado do bar.

— Vou colocar estas aqui para você.

— Obrigado. — Deslizei para fora da banqueta, eu não podia


pensar por que Paul estava com tanta raiva. Ele tinha sido irritado com
a senhora por uma semana, mas tinha vacilado fora no início desta
semana.

É, realmente, porque eu estou com quarenta minutos de atraso?

Chegar atrasada não era uma norma para mim. Esta foi a minha
primeira vez estar atrasada.

Quando cheguei ao seu escritório, eu me recusei a sentar. Eu


estava contra a parede e cruzei os braços sobre no peito.

Ele apontou para a cadeira em frente a sua mesa.

— Sente-se.
— Eu vou ficar em pé. Este tratamento é porque eu estou
atrasada uma vez? — Meus dentes cerrados contra o outro. — A sério?

— Sente-se. — Ele suavizou seu tom. — Eu não estou chateado


com você. Eu estava preocupado.

— O que? — Ele apontou para a cadeira novamente.

— Por favor, sente-se, Jo.

— Tudo bem. — Uma vez que eu fiz, eu perguntei. — O que está


acontecendo? Por que você estava preocupado?

Em vez de responder, ele se recostou na cadeira e observou seu


telefone. Assim eu fiz. Nada aconteceu.

— Uh, Paul. — Em seguida, ele tocou, e ele agarrou. Agarrando


contra seu ouvido, ele disse:

— Sim. Sim, ela está bem aqui. — Ele estendeu-o para mim. —
Um cara chamado Snark tem chamado por você nos últimos vinte
minutos.

— Oh ... merda. — Eu não tinha tempo para reagir. Meus dedos


ficaram dormentes quando peguei o telefone. — Snark?

— Onde está você? Uh ...

— Você me ligou chamou aqui. — Ele me cortou:

— Não importa. Fique aí. Eu estou indo para você.

— Por quê? Quero dizer, o que aconteceu?

— Eles estão indo atrás de você. Você não assisti ao noticiário?

— Não, eu evito a notícia. Você sabe por que.

— Bem, se você tiver uma televisão por perto, ligue. Você olha
como seu velho rosto, e graças a Deus. Eu estarei aí em dez minutos.
Espere por mim.

Desligando, eu vi a televisão montada no canto do escritório de


Paul.

— Você pode ligar isso para mim?


— Você está bem? — Eu assenti.

Eu teria que sair do trabalho, mas eu queria ver o que estava


acontecendo em primeiro lugar. Pedras grandes de chumbo forraram o
fundo do meu estômago. Eles não estavam se movendo, apenas ficando
mais e mais pesado. Eu sabia o que eu estava indo para ver, mas
quando Paul ligou a televisão, eu não estava preparada.

Eu estava olhando para mim, como Jordan Emory, não Jo Keen.


A menina na tela tinha longos cabelos negros. Eram em linha reta, sem
enrolar como o que eu usava agora, e minhas bochechas foram
afundadas. Meu rosto estava agora mais preenchido, mas o velho ainda
tinha um rosto em forma de coração com maçãs do rosto salientes e os
olhos - Chupei minha respiração. Graças a Deus eu tinha usado as
minhas lentes de contatos castanhos todo o tempo na universidade. Se
alguma coisa me denunciaria, isso teria sido meus velhos olhos.

Quando eu vi minha velha imagem, a minha mão contra o meu


estômago achatou. Eu não poderia fazer isso ir embora. Ele tinha
acontecido. Como Snark previu. Eles estavam vindo atrás de mim.

Paul murmurou.

— Lindo.

— O quê? — Eu pulei, esquecendo-me de que ele estava lá. Minha


mão apertou ainda mais apertado. Isso não estava acontecendo.

Ele ergueu o controle remoto para a televisão.

— Eu sempre me senti mal por ela durante o julgamento na


época, mas aqueles olhos, no entanto.

Olhos para a alma.

Edmund tinha sussurrado tantas vezes para mim.

Ouvi-o mais uma vez. Ele estava lá novamente. Sua voz e o hálito
quente revestido no meu rosto. Eu podia senti-lo.

— Jo?
— O quê? — Meu coração estava tentando saltar para fora do
meu peito.

Paul estava franzindo a testa para mim.

— Você está próximo de um colapso e tremendo como uma folha.


O que há com você? — Ele não esperou por uma resposta. — E quem
era aquele cara? Ele disse que era urgente que ele pegasse você. Você
tem problemas ou algo assim?

Paul não sabia.

Ele não me reconheceu também.

Até aquele momento, eu não sabia que existiam diferentes


camadas de alívio. Eu estava me sentindo sete tons diferentes deles
naquele momento.

— Hum. — Eu peguei meu braço, e ele estava certo. Eu estava


tremendo contra o meu corpo. — Eu não me sinto bem.

— Você nunca fica doente, e você esteve doente duas vezes no


mesmo mês. — Ele olhou para mim da cabeça aos pés, demorando na
minha seção do meio. O canto de sua boca se contorceu-se, em seguida,
recuou. Ele estava lutando para não sorrir. — Você vai precisar de uma
licença de maternidade no futuro?

— Não! — Minha mão estava pressionando contra o meu


estômago. Eu tirei para fora agora e limpei algum suor na minha testa.
— Eu não sei. Eu não estou grávida, eu sei disso, mas eu não me sinto
bem. Talvez eu tenha um problema estomacal que não vai embora.

— Tem certeza que não está grávida? Eu preciso saber se você


estiver. Você tem que avisar antes do tempo para licença de
maternidade.

— Eu não estou grávida.

— Está bem está bem. Eita. — Ele virou sua cadeira para trás e
levantou as mãos no ar. — Eu só estou dizendo, Jake Monroe tem vindo
a visitá-la em seus intervalos muito ultimamente. Tudo bem se você
está. Eu não vou olhar para você de forma diferente.
— Pare de falar. — Eu apertei a mão na minha testa. Eu ainda
estava suando, e meu chefe não estava torná-lo melhor. — Eu estou
saindo do trabalho. Eu estou doente. Eu não estou grávida, no entanto.
Apenas doente. Isso é tudo.

Ele assentiu.

— Entendi. — E eu estava fora da porta quando ele me chamou.

— Mas quando você decidir que está grávida, deixe-me saber o


mais cedo possível. Eu preciso de uma pessoa para a sua licença de
maternidade, ou seja, se você ainda estiver indo para o trabalho
durante a escola.

— Cale a boca! — Eu gritei por cima do meu ombro.

Minha bolsa.

Eu precisava disso antes de ir para a porta dos fundos. Snark


provavelmente ja estava lá. Bruce tinha a minha bolsa no ar, esperando
por mim, quando eu cheguei no balcão. Eu abaixei, puxando uma das
tiras sobre o meu corpo, e ele só sorriu para mim.

Revirei os olhos.

— Não pode ser, você também não pensa isso.

Ele ficou em silêncio. Inteligente ele.

A Palavra tinha viajado rápido. Um par dos cozinheiros perguntou


sobre a data de nascimento, e eu lancei-lhes para todos o dedo do meio
também. Henry estava vindo da seção de volta depois de instalar alguns
novos clientes na sala privativa.

Ele me ignorou, bem antes de eu chegar à porta, ele volta, e me


dá o polegar para cima.

— Eu aprovo, também, minha nêmesis. E você está certa. Eu não


vou ser promovido quando você sair de licença a maternidade.

A violência é ruim. Tentei dizer a mim mesmo isso, em seguida,


entrei em parafuso.

Ele estava de costas para mim, mas eu taquei meu pé para fora
e bati nele contra o tornozelo.
Henry tropeçou e quase caiu. Ele se conteve, agarrando sua perna
na parede, mas ele me lançou um olhar.

— Isso não é maduro.

Eu estava fora da porta, e ela se fechou atrás de mim. Eu estava


sorrindo quando Snark puxado para cima e acenou de dentro.

— Entre. Nós temos que conversar.

Então, eu me lembrava. Meu velho rosto estava estampado em


todos os jornais agora.

Oh garoto.
Snark não disse muito quando entrei. Quando ele não me levou
para o meu apartamento ou para jantar, perguntei:

— Onde estamos indo?

— Para ver o seu namorado. — Eu gemi.

— Jake não é meu namorado, e nós não somos fixos.

— Kian Maston. — Ele me nivelou com o cenho franzido. — E eu


espero que você não esteja grávida, porque você já tem um pesadelo em
suas mãos. Um garoto faria dez vezes pior.

— Bom. Não é bom, eu quis dizer. E eu não estou. Eu não estou


grávida, é isso.

— Eu não estava dizendo que você esta.

— Eu sei. Os caras lá piraram. — eu calei a boca. Snark não deu


a mínima para as minhas questões de trabalho. — Você disse que nós
vamos ver Kian?

— Sim, e nem sequer pensar em mentir para mim. Eu sei que


você já o viu algumas vezes, e você esteve em contato através do
telefone.

— Ele não é assim, e ele se for. Não importa de qualquer maneira.

— Isso não importa, e ele não é.

— Seu garoto não fez check-in no hotel quando sua equipe


jurídica e seu PR foram embora. E, sim, Jo, eu sei tudo sobre a
entrevista que ele fez com o sua companheira de quarto e jornal da
escola. — Ele abriu o console e tirou um papel dobrado, jogando-o para
o meu colo. — Será que você realmente leu o que escreveu sua amiga?

— Um... — Érica achava que eu tinha.


Meu hobby de verão foi evitando a todos os canais de notícias.

— Por quê?

— Porque há uma seção enorme todo dedicado a você, e eu estou


supondo que sua equipe legal teve sucesso em transformar a
investigação em seu sentido, não dele.

— O que? Como isso pode até ser? Ele disse que matou Edmund.
Isso é irrefutável.

— Não se ele foi criado. — quando ele puxou para um


estacionamento, ele me deu um olhar significativo.

— Por mim? Kian e eu nem sequer realmente conhecemos um ao


outro antes de Edmund. Eu sabia dele. Ele era popular, mas eu não
era. — Eu tentei vislumbrar a frente do edifício. Eu achava que era um
hotel porque é onde Kian estava hospedado, mas não havia nenhum
sinal na frente. Não havia nada que realmente identificou que hotel era,
e eu estava distraída com o que estava dizendo Snark para estudá-lo
mais. Ele Conduziu rapidamente para a parte de trás do hotel.

— Você estava convidada para suas festas?

— Meu namorado era. Eu fui uma vez por causa dele.

— Será que as outras meninas saim com você?

— Não, elas não gostavam de mim. Eles zombavam de mim, me


chamavam de “caso de caridade” naquele festa. É por isso que eu só fui
uma vez com meu namorado.

— As crianças podem ser cruéis. Eu tenho certeza que é o mesmo


hoje em dia. — Depois de estacionar, ele fez um gesto para a porta. Eu
segui o seu jesto e saí quando ele fez o mesmo. — Na verdade, eu aposto
que eles são piores hoje em dia. Eu tenho uma criança na escola, mas
ela está na sexta série. Eu não sei o que vou fazer quando ela ficar mais
velha.

— Você é do FBI. Eu duvido que ela vai ser encarada como um


caso de caridade. — eu murmurei enquanto eu estiquei minha cabeça
de volta para analisar todo o hotel. Todo o hotel era composto de vidro
espelhado escuro. — Verdade. — Snark chegou à porta e segurou-a
aberta para mim.

Quando chegamos aos elevadores, perguntei:

— Onde estamos?

— Pompos Place do “Seu novo namorado. O Maston.”

— Oh. — Minhas sobrancelhas se ergueram.

Eu tinha esquecido a empresa familiar de Kian não era apenas


sobre restaurantes, mas também hotéis. Eu pensei que o Seton era o
dono na cidade, mas eu tinha esquecido tudo sobre O Maston. Se um
hotel poderia ser um de seis estrelas, este teria sido. isso foi exclusivo.
Mesmo algumas celebridades não poderia obter quartos aqui.

A porta do elevador se abriu e revelou uma caixa de vidro. A


piscina brilhava até nós a partir de baixo, refletindo a luz do céu acima
de nós. Como temos viajado para o piso superior, notei cada andar
tinha um tema diferente. O lobby era extravagante com fontes e
revestimento de ouro em todos os lugares. Essa foi a única visão que eu
tinha. Então, nós estávamos passando para o segundo andar, que era
azul. O terceiro era vermelho. O quarto era prata. O quinto…

Fiquei tonta de tentar levar tudo, e eu fechei os olhos. Quando


paramos, havia três portas em um pequeno corredor.

Uma delas estava aberta.

Kian estava ali.

— Snark. — Esquecendo o cenário impressionante ou como lindo


Kian parecia em um moletom com capuz leve que o moldava para
acentuar seus ombros largos e caia na cintura, olhei entre os dois
quando fomos para o interior da suite penthouse de Kian.

— Vocês dois se conhecem? — Snark não respondeu. Ele entrou


em uma sala de estar, completa com dois sofás, uma lareira, uma mesa,
uma parede inteira de livros, e um bar na outra extremidade.

Kian o seguiu e deu um pequeno suspiro. Seus olhos se


estreitaram, descansando em Snark.
— Só por reputação. — Snark grunhiu, olhando de volta.

— Sua família precionou o suficiente meus superiores para


descobrir se eu poderia ter sido um dos agentes que tinham ajudado
você desaparecer. Mas, não, nós nunca formalmente nos conhecemos.

— Até hoje. — Kian escondeu um sorriso. Os lábios de Snark


pressionados em uma linha reta e ele reconheceram, com um aceno de
cabeça cortado.

— Até hoje.

— Ok. — A dor de cabeça estava pressionando contra minhas


têmporas. — Kian, o que você ainda está fazendo aqui?

— Eu queria ficar por aqui.

— Por quê?

Snark resmungou.

— Para estar por perto quando sua equipe joga-la para os lobos.

Os olhos de Kian se estreitaram. Seu rosto tinha uma máscara


ilegível, mas eu peguei a agitação do calor escuro em seus olhos. Um
arrepio percorreu minha espinha ferida, mas eu não tinha certeza se
era o tipo ruim ou não.

Sua voz era baixa e controlada.

— Eles estão à procura de Jordan, não Joslyn. Eles não têm ideia
de quem ela é agora.

— Eu recebi um telefonema esta manhã de um dos meus


supervisores.

— Você fez? — Meu peito estava tão maldito apertado. — O que o


seu supervisor quer?

— Para mim desistir de você, mas eu não tenho que seguir, e meu
supervisor sabe disso. Eu não tenho nenhuma obrigação legal de
entregá-la, e mesmo se a polícia tiver um mandado para a sua prisão...
— Kian interrompeu.
— Que é altamente improvável. Não há nada para incriminar
Jordan, para o ponto que eles estão indo. — Snark continuou falando
como se ele não tivesse sido interrompido.

— O FBI não tem que ajudar o departamento de polícia local, mas


tendo dito isso, você não está oficialmente no Programa de Proteção a
Testemunhas.

— Eu fui deixado pendurada. Assim... O que isso significa? Eu sei


que não estou oficialmente no programa, mas você ajudou a esconder-
me de qualquer maneira. O que isso significa?’

Kian deu um passo em minha direção, virando-se para me


encarar de frente. Ele estava de costas agora para Snark.

— Isso significa. — sua voz suave virou um arrepio de um tipo


ruim, muito ruim o tipo bem ruim. — Que eles podem encontrá-la.

— Foda-se. — Snark veio ao redor. — Eles vão encontrá-la. Eu


encontrei. Eu tomei, o cara que você utilizado, não está na folha de
pagamento do seu pai?

Kian lançou-lhe um olhar de desdém.

— Não. Eu aprendi há muito tempo a empregar o meu próprio


pessoal e... — mostrou um vislumbre de um sorriso — Meu pessoal são
melhores.

— Você não a entregou ainda, ou seu novo nome poderia estar


exposto em todos os noticiários. Por que não?

— Por que não quero que isso aconteça, então o que?

— Então, isso está ok? Foi a sua equipe que obteve o DA de ir


atrás dela. Foi sua equipe que girou em torno de tudo, e foi você quem
fez essa entrevista.

Essa entrevista... A entrevista de Érica. Eu ainda estava


segurando o papel. Eu olhei para ele. O que Kian tinha falado nela? O
que eu tinha evitado que eu poderia ter estado preparada para agora?

Kian tirou o papel de mim e atirou ele no sofá. Ele apontou para
ela, sua mandíbula apertada com força.
— O que eu disse não significava nada. Eles estão chegando para
um jogo de dados.

— Eles têm uma testemunha. Eles falaram para alguém que está
fazendo uma análise de novo do inquérito.

— Eles não têm nada. Se o fizerem, é alguém do ensino médio que


tem uma agenda e quer ser famoso. É isso aí. A testemunha será
desacreditada. É só uma questão de tempo antes que isso aconteça, e,
não, eles não vão encontrar Jo. Tenho a certeza disso.

— Espere, o que você quer dizer? — Um zumbido começou entre


meus ouvidos. Eu balancei a minha cabeça, tentando clareá-la, mas ela
só ficou mais alta.

Snark me ignorou, sua voz se levantou.

— Sua equipe está por trás disso.

— Não é a minha equipe. Eu já instruiu-os a deixar Jordan


sozinha.

— Então, eles tentaram ir atrás dela?

— Eles pediram no início, mas eu deixei claro que eu não iria


arruinar a vida de Jordan. Esta é a minha vida. Eu matei Edmund, e
ela não tinha nada a ver com isso. Se eles estão indo para tentar culpá-
la, eles vão falhar.

Snark começou a discutir.

— Uma testemunha ocular...

— Pare! — Minhas mãos taparam os ouvidos. Esse som de


zumbido foi demais. Minha dor de cabeça estava pulsando contra
minhas têmporas agora. — Parem, vocês.

Kian mudou-se para mim, pegando uma das minhas mãos. Ele
me puxou para ele, envolvendo seu outro braço em volta das minhas
costas. Ele começou a esfregar no minha témpora, aliviando a dor de
cabeça para longe, e eu deveria ter me afastado. Isso era estranho, ou
deveria ter sido estranho, mas não foi. Essa era a parte estranha dele.
Ele parecia tão certo de eu estar em seus braços, para que ele puxe
para o seu peito, para tê-lo a aliviar a minha dor. Como no armário na
casa noturna, eu não queria me afastar. Eu queria cavar mais perto
contra ele.

Kian vai me proteger. Minhas entranhas estavam bombando esta


mensagem para mim. Eu queria acreditar. Eu realmente fiz.

Como se sentisse a minha luta, ele me segurou mais apertado.

Eu relaxei contra ele, desligando-me tudo, quando sua mão


continuou a esfregar em um círculo sobre a minha témpora.
Lentamente, muito lentamente, a dor de cabeça começou a se dissipar.
Meu peito afrouxou, e eu me agarrei ao seu lado enquanto ele falava
com Snark.

Sua voz ecoou quando meu ouvido foi pressionado contra o seu
peito enquanto ele disse:

— Eu não disse nada naquela entrevista para incriminá-la. Confie


em mim, ninguém sabe que ela está aqui. Ninguém. Nem a minha
equipe, e nem a minha família. O único que sabe, além daqueles nesta
sala, é o meu investigador privado, e ninguém sabe sobre ele também.

— Seu pai nunca chegou a ele?

Pela primeira vez desde que tínhamos chegado, Kian relaxou. Ele
estava se divertindo.

— Meu pai é a última pessoa que iria ajudar a mim.

Eu fiz uma careta e me afastei.

— O que você quer dizer? — Ele franziu o cenho para mim,


esfregando o meu braço.

Snark distrair-nos.

— Se você está dizendo a verdade, por que está aqui?

Kian olhou para mim. Ele parecia rasgado.

Eu puxei todo o caminho de volta, afastando-me, por isso ele não


podia me tocar. Cruzando os braços sobre o peito, eu disse:

— Responda ele, Kian.


— Ficando neste hotel não foi pensado. Eu precisava da melhor
segurança, o hotel do meu pai tem, mas você está certo. Vou fazer o
check-in e ir para outro lugar esta noite.

Snark apontou para mim.

— Você precisa de todas as filmagens e à partir disso limpe esse


lugar.

— Você veio pelo caminho de volta?

— Como você me instruíu.

Então, eles tinham se falado, pelo menos antes de termos chego


hoje. Eu queria saber o que mais tinha sido dito entre eles.

Kian passou a mão sobre seu cabelo e mudou-se para o telefone.

— As únicas imagens teriam sido do elevador e a rampa do


estacionamento. Eu vou ter o meu investigador apagando as filmagens.
Qualquer ordem direta de mim vai ser suspeito. Ele estará se
esgueirando para fazê-lo.

— Será que ele pode fazer?

— Ele pode. — Kian era grave quando ele ligou para a recepção.
— Sim, eu vou estar fazendo o check-in dentro de uma hora. Vou
precisar de transporte providenciado. Não. Eu vou instruí-los a partir
do veículo. Obrigado. — Ele me estudou. — Você precisa de um chapéu.

Ele começou a sair da sala.

Snark o deteve.

— Não. — Ele tirou a jaqueta e deu para mim. — Coloque isso, e


puxe a capa para cima. Quando sair, você mantenha sua cabeça para
baixo.

Eu balancei a cabeça. Porra. Quanto mais falamos, mais isso


estava ficando muito real.

As pedras estavam de volta no meu estômago. Snark parou na


porta, e eu segui, mas Kian pegou meu braço. Antes de abrir a porta,
Snark olhou para trás e fez uma pausa.
Kian perguntou-lhe:

— Se importa se tivemos um momento? — Os olhos de Snark


foram os planos e duros, mas ele disse:

— Bem. Um minuto, e então ela está saindo comigo.

Assim que a porta se fechou atrás dele, eu girei para Kian.

— O que você disse naquela entrevista? — Ele hesitou.

— Você não leu, o que eu falei?

— Não, eu evitei tudo sobre a notícia. Desde que você foi saiu, é
tudo que eu tenho feito. Eu joguei a minha cabeça para fora de tudo.

Um lampejo de um sorriso apareceu, mas desapareceu quando


ele pegou o papel e empurrou-o de volta na minha mão.

— Leia em seu caminho onde você esteja indo. Chame-me, se você


quiser.

— Kian?

— Leia. Em seguida, me chame. — Ele fez uma pausa e


acrescentou: — Se você quiser.

— Você está agindo de forma estranha. O que você poderia


possivelmente ter dito lá para obter o DA para querer me encontrar,
para obter Snark agindo como se tivesse sido picado na bunda por uma
abelha, e você agindo quase... Auto-consciente.

— Não importa. — Eu engoli mais um nó na garganta.

— Leia. Entendi. Eu vou ligar.

— Você está bem?

— Eu não tenho nenhuma ideia de como eu estou. — essa era a


verdade, mas eu estava com medo em sua maioria, apavorada mesmo.
— Eu vou ficar bem.

— Eles não sabem onde você está. E tudo o que eles estão
dizendo sobre a notícia não é verdadeira. Nenhum mandado foi emitido
para você. Eles só querem falar com você. Isso é tudo. Eles querem
fazer perguntas, mas se eles não podem encontrá-la, eles não podem
arruinar a sua vida. — Ele fez uma careta visivelmente. — Sinto que
isso está acontecendo.

— Mais uma vez.

Ele considerou a palavra de volta, mas eu sabia o que ele queria


dizer. Eu ouvi isso de qualquer maneira. UMA frenesi da mídia estava
vindo em minha direção. Se eu me anunciasse ou não, eles me
encontrariam.

— Eles vão me crucificar, não vão? — Ele me puxou para ele e me


segurou firme.

— Não se eu puder ajudá-la.

— Aonde você vai? — Eu perguntei depois que eu me afastei e fui


para a porta.

— Eu ainda não tenho certeza. Eu teria ido ao Seton, mas eles


sabem que eu fiz a entrevista lá. Muita atenção.

Eu segurei o papel para cima.

— Chamarei depois que eu ler, certo?

— Se quiser.

— Ok. — Eu acenei com o papel na mão. — Acho que vou vê-lo


mais tarde, agora? Nós seguimos para isso.

O canto de sua boca se elevou.

— Acho que sim. — Ele fez uma pausa, e depois o outro canto
levantou também. — É uma sensação agradável.

Um nó apertado na minha garganta novamente, e eu não podia


falar em torno dele. Conforme eu puxei a porta atrás de mim, eu sabia
que eu chamaria, não importa o quê. Eu iria vê-lo novamente.

Que parecia certo, também.

Snark estendeu a mão e me puxou para cima e o capuz de sua


jaqueta. Cabeça baixa, e aqui vamos nós.

Foi mais tarde, quando Snark puxou uma quadra do meu


apartamento, que eu pensei em perguntar:
— Por que você me levou com você? Por que você foi vê-lo?

— Porque eu tinha que saber.

— Saber o que? — Ele segurou o meu olhar firme.

— Se ele era o único nisso. — Eu engoli com força.

— E... ?

— Eu ainda não tenho ideia. — Ele me deu um sorriso triste.

— Mas isso significa que...

— Você acha que ele está fingindo?

— Eu não sei o que pensar. Eu realmente não sei.

O sentimento certo que tive com Kian foram lavados com essas
poucas palavras. Eu estava de volta para um quadrado novamente. Eu
ainda não sabia se podia confiar em Kian ou não. Eu amassei o papel
em minhas mãos. Eu precisava lê-lo, eu sabia disso, e eu o faria, mas
caramba, eu só queria evitá-lo por enquanto.

— Eu não posso me esconder a partir disso, posso?

— Pode tentar. Eles podem cair em seu ângulo, e sua vida não
pode ser abalada. Isso pode acontecer por isso queixo para cima,
garota. — Ele bateu debaixo do meu queixo. — Ninguém vai começar a
olhar para você como se você fosse Jordan Emory a menos que você
vista uma camisa que diz que você é Jordan Emory.

— Certo. Nenhuma camisa com o meu nome antigo.

— Droga siga em linha reta. Ele apontou para a calçada. Agora,


comece a andar. eu Soltei você, para que você possa caminhar sem meu
carro e estar em qualquer filmagem.

— Obrigado, Snark.

— Ned.

— O que?

— Meu nome real é Ned.


— Ned. Ned Snark. — Eu sorri para ele. — O nome cabe a você
seu velho e ranzinza. Obrigado, Ned.

— Sim sim. Estou indo, você é um pouco atrevida. E fique fora de


problemas. Oh ...

Fiz uma pausa, novamente. Ele estava falando sério.

— Eu sei que você não está pedindo, e eu sei que minha opinião
pode não ter qualquer peso com você, mas eu escolheria o outro cara.

Jake. Não Kian.

Eu sabia o que ele queria dizer, mas eu não respondi quando eu


saí e fechei a porta. Quando eu andei através de meu apartamento pela
porta alguns minutos depois, Jake se levantou do meu sofá.

Parei, surpresa.

Ele estava em meu apartamento, esperando por mim, com uma


expressão séria no rosto.

Em seguida, ele disse duas palavras.

— Jordan Emory.

Ah, porra.
A voz de Kian vinha da tela da televisão antes que eu pudesse
dizer qualquer coisa. — As pessoas querem culpar Jordan, mas eu
nunca vou.

O que…

Jake me deu um sorriso e se sentou no sofá. Érica estava na


mesa de café. Sua perna estava descansando em seu joelho, e ela estava
segurando um bloco de notas, debruçado sobre ele.

Jake disse novamente.

— Jordan Emory. Esse é o nome dela?

— Sim. — Érica estava escrevendo algo sobre o papel.

A voz de Kian continuou a partir da televisão. — Ela não teve


nenhuma parte em nada. As pessoas estão fixadas com o que eu
pareço, o meu último nome, quem é meu pai, e meu futuro
promissor, meu suposto futuro promissor. Mas essas pessoas estão
erradas. Eles estão esquecendo-se de um pequeno detalhe.
Jordânia.

— O que você está assistindo? — Minha respiração estava travada


na minha garganta.

Érica pegou o controle remoto e apertou o botão de pausa.

— Eu vou assistir ao longo da entrevista, antes de enviá-la.

— Indo sobre ela? — Engoli em seco dolorosamente, chegando


mais perto deles.

— Nós vendemos. Estou apenas fazendo as edições finais por


outra peça que eu vou escrever. Eu estou indo para um papel diferente
com ele.
— Você pode fazer isso? Susan não vai ficar brava? — Érica deu
de ombros. Suas sobrancelhas bloqueadas para frente, e seu queixo
endurecido.

— Eu não me importo. Sua equipe me pediu, não ela. Esta


história é tanto minha como dela, e eu posso escrever a minha própria
rotação sobre a coisa toda. — Ela apertou Play.

A voz de Kian soou novamente. — Ela não era rica. Ela não
tinha família. Sua casa era a sua prisão. Ela namorou Justin
Cavers por causa de uma coisa. Ele levou-a do inferno. Minha vida
não é mais importante do que a dela. Quem é meu pai não
importa quando comparado com a falta dela.

Jake bufou, cruzando os braços sobre o peito.

— Coisa fácil para ele dizer. Ele tem um futuro privilegiado na


frente dele, não importa o que ele faz. — Érica levantou uma mão.

— Shh.

Kian continuou: — Meu futuro teria significado nada se eu


não tivesse feito nada. Ela não teria um futuro. Eu acredito. Ela
não estaria aqui se eu não tivesse entrado Eu sei que todo mundo
está perguntando onde ela está, mas não importa. Ela está
segura. Sua vida é tão importante quanto a minha, e
honestamente, acho que seu futuro é mais importante do que o
meu. Quem sou eu? Eu cresci rico. Eu cresci mimado. Foram-me
dadas todas as bênçãos no mundo de aparência, carisma,
personalidade, inteligência. Tudo.

Jake revirou os olhos.

— O que idiota. As meninas se apaixonam por essa merda? —


Érica fitou-o com um olhar e parou a gravação novamente.

— Você se importa? Eu preciso obter todas essas informações


antes de Susan perceba que ela se foi.

Eu cerrei os dentes. Érica, aperte o play. Aperte o play. Eu


precisava ouvir o que ele tinha a dizer.
Jake levantou, passando a mão pelo cabelo. Sua camisa
levantada a partir do movimento. Sete meses atrás, eu teria salivado por
uma olhadinha, mas agora, eu estava paralisada na tela.

Mesmo quando Kian fez uma pausa, seus olhos estavam


hipnotizantes. Ele não estava olhando para quem tinha feito às
perguntas. Ele estava olhando direto para a câmera. Havia uma
melancolia em seus olhos, e era como se ele estivesse falando comigo.
Eu sabia que milhões de outras meninas se sentiriam da mesma
maneira que eu fazia. Aquele olhar dele cavou fundo no meu peito. Era
como se ele estivesse cavando um lugar para si direito dentro do meu
peito.

— Isso é irreal. As mulheres são idiotas.

— Cara. — Érica deu um tapa no braço. Empurrou-o. — Este é


ouro jornalístico. Ele tem razão. A única razão pela qual a sua história
chamou a atenção nacional é por causa de seu rosto e a riqueza de sua
família. É isso aí. Há uma série de assassinatos que acontecem, mas
nenhuma obteve a atenção que ele recebeu.

— E então o que? — Ela deu de ombros novamente.

— Quem se importa se ele está nos alimentando de besteira? Por


que vale a pena, eu acho que ele quis dizer o que disse. Ele se preocupa
com essa menina.

— Então, onde diabos ela está?

— Esse é o ponto de nossa história. Ele abriu o jogo sobre ela, e


ele nunca fez isso antes. Essa é a grande questão. Onde está Jordan
Emory? Ele não é realmente a história mais. Sim ela é. As pessoas
querem saber sobre essa garota, e ela esta ausente.

— Você pode culpá-la? — Jake me lançou um olhar severo


quando ele falou para Érica. — Eu me esconderia, também, se eu
tivesse que lidar com esse cara.

— Bem. — Érica levantou o controle remoto novamente. — É a


mídia. Quero dizer, seriamente, a menina vai ficar com a sua bunda
rasgada quando encontrá-la.
— Você acha que ela entrou na Proteção à Testemunha? — Jake
ainda estava me estudando.

— Quem sabe? Ele vai vir para fora eventualmente. — Ela apertou
Play. — Eles sempre fazem.

Kian continuou: — Eu não poderia ter sobrevivido se ela não


fizesse. Ela foi perseverante...

Jake se aproximou de mim, me puxando mais longe da televisão.


Ele baixou a voz, dobrando-se perto de mim.

— Ei, você está bem? — Érica estava certa. Ele estava indo para
sair. Eu tinha que parar de de me esconder e enfrentá-los. Meu queixo
tremia. Eu senti a umidade nas minhas bochechas, e eu levantei a mão,
sentindo as lágrimas lá.

— Hey, hey. — Jake pegou meu rosto e limpou-as. Ele estava


olhando para mim. — O que está errado? Fale comigo. Espere, você não
deveria estar no trabalho? Eu estava indo para ir e tomar um tempo
com você da sua pausa.

Érica olhou por cima, mas ela estava distraída com a entrevista.
Uma pequena carranca desfigurada em seu rosto quando ela retornou a
tomar notas.

Chupei uma respiração apressada. Se Érica percebesse que algo


estava errado, ela grudaria em mim e exigiria saber o que era.

Virando as costas para que ela não pudesse ver meu rosto, eu
olhei para o chão, mantendo minha voz baixa.

— Estou bem. Eu ... espere, você estava indo ao meu trabalho, o


que você está fazendo aqui? — Jake endireitou abruptamente e recuou
um passo.

— Eu vim aqui para ver você.

— Não, ele não fez. — Érica olhou por cima. — Ele não está
dizendo a verdade. Ele estava no caminho para ver Susan. Eu o fiz se
sentir como merda por isso, então eu pedi para trazer o DVD aqui.

— Por quê? — Eu fiz uma careta. — Eles não revistam você, não
é? — Ela bufou.
— Susan adoraria se eles fizessem. Não. Eu incriminaria o seu
namorado por duas razões. Um, ele me deve, e dois, quando Susan me
perguntar se eu peguei o DVD e levei para casa, por qualquer razão, eu
posso honestamente dizer que eu não fiz.

— Você está falando sério? — Eu não poderia saber, por vezes


com ela. — Ela resmungou, voltando-se para a televisão.

— Como um ataque cardíaco. Eu preciso tanto de vantagem extra


sobre Susan quanto possível. Estou na batalha da minha carreira...
Antes da minha carreira realmente começar.

Houve uma pausa na conversa quando a voz de Kian falou. — Ela


não me persuadiu a fazer nada. Ela não me fez uma lavagem
cerebral para fazer nada. Ela não me chantageou. Ela nem sequer
me perguntou. Ela não fez absolutamente nada.

Um nódulo estava sentado na parte de trás da minha garganta.


Ficou permanentemente ali a noite toda.

Ela não fez nada.

A voz de Érica adicionou a sua.

— A menina está indo para obter sua bunda rasgada quando eu


encontrar ela. Ela veio com tudo quando tudo acabou.

Uma imagem de Kian me segurando passou pela minha mente.

— Eles vão me crucificar, não vão? — Ele me puxou mais apertado


para ele.

— Não se eu puder ajudá-la.

— Eu tenho que ir, eu botei pra fora.

— O quê? — Perguntou Jake.

Érica parou a fita de novo. Ela não disse nada. Voltei-me para a
porta.

— Espere. Jo, vamos lá. — Jake estava bem atrás de mim.

— Não.
Sua mão desceu sobre o meu ombro. Eu encolhi os ombros,
abrindo a porta.

— EU tem que ir. — Mas Érica estava de pé na mesa de café. Ela


estava franzindo a testa para mim, mas ela não estava tão preocupada
como Jake. Uma onda de medo começou dentro de mim. E se ela estava
começando a juntar às peças?

Eu bloqueei Jake de me seguir.

— Não faça isso. Eu tenho que ir.

— Aonde você vai? — Comecei a descer o corredor. Ele estava


vindo atrás de mim.

— Pare, Jake! — Eu gritei por cima do meu ombro. — Quero


dizer. eu ... — Pense, Jordânia, acho. — Eu tenho que ir e fazer alguma
coisa. Voltarei mais tarde.

Eu não acho. Que irei.

Pegando um táxi, eu não acho irei novamente quando eu disse ao


motorista para onde ir. Quando ele puxou para fora do Maston, avistei
um carro em direção à parte de trás do hotel.

— Siga aquele carro.

— Tem certeza disso?

Não.

— Sim.

E eu estava certa. O carro puxou até uma porta traseira. Um


motorista saiu, foi para o lado, e abriu a porta traseira. A porta do
hotel, em seguida, abriu, e Kian saiu. Cavei algum dinheiro, joguei para
o motorista, e disse:

— Obrigado. — E eu estava do lado de fora, em seguida,


apressando-me para frente. — Kian.

Ele entregou sua mala para o motorista e abaixou-se para subir


na parte traseira, mas ele fez uma pausa. Vendo-me, ele se endireitou e
analisou. Ele não disse nada até que eu estava bem na frente dele. Seus
olhos escuros correram sobre mim, mas não houve reação por me ver.

Eu hesitei em seguida. Talvez eu não devesse ter vindo?

Sua cabeça baixou uma fração de uma polegada. Seus olhos


ficaram como uma tampa.

— O que você está fazendo aqui?

— Eu estou liberado. — Seu tom era calmo, mas ele não parecia
chateado. Ele parecia preocupado. O caroço na minha garganta foi
engolido, e eu senti como se eu pudesse respirar mais fácil.

— Eu estou indo para ser encontrada, não estou?’

Ele não respondeu. Essa máscara era tão ilegível.

Eu queria que ele me desse alguma coisa.

— Kian? — Ele suspirou seus ombros caindo.

— Provavelmente.

— Eu quero ir com você. — eu soltei para fora. Que diabos?

Eu deveria ter lamentado minhas palavras. Eu não fiz. Elas eram


verdadeiras. Se eu estava indo para ser descoberta, eu precisava estar
com alguém que tinha sofrido antes de tudo, também.

— Nós podemos ser uma equipe, você sabe? Se você está me


apoiando, talvez eles não vão me destruir, ou tanto quanto eles teriam
se não fosse comigo. Poderia funcionar. — Eu estremeci, ouvindo uma
pontada de medo na minha voz. Eu não podia esconder o medo.

— Jo ... — Eu balancei minha cabeça.

— Estou com medo, Kian. Vai acontecer. — Eu ecoei as palavras


de Érica na minha cabeça. — Isso vai vir tudo para fora eventualmente.

Ele olhou atrás de mim e franziu a testa. Sua mão veio ao meu
ombro, e ele pediu-me para a porta.
— Entre. — Quando eu comecei, ele não se mexeu para me
seguir.

— O que você está fazendo? — Perguntei.

Seu cenho franzido e se aprofundou.

— Eu estarei de volta.

Lançando-se para o outro lado do carro, eu torci por perto, então


eu podia ver pela janela traseira. Ele era sombra preta, como todas as
janelas. Ninguém podia ver dendro, mas eu podia ver perfeitamente
Kian. Ele se aproximou da cabine, com a mão no ar, em uma saudação.
O motorista de táxi rolou a janela para baixo, e Kian apontou para o
painel.

Merda.

Havia uma câmera apoiada lá, e que tinha sido destinada


diretamente para nós.

Minha mão enrolada na parte de trás do assento enquanto eu


esperava.

O motorista acenou com a cabeça e, em seguida Kian enfiou a


mão no bolso. Ele pegou um maço de dinheiro de sua carteira e
entregou. O motorista de táxi puxou para fora a câmera e entregou-o a
Kian. Minha mão deixou de apertar o banco, e eu comecei a relaxar
novamente, mas, não, Kian não deixou. Ele apontou dentro o carro
novamente. O taxista balançou a cabeça. Kian não se mexeu. O
motorista continuou a sacudir a cabeça, e Kian inclinou-se ainda mais
para baixo. O motorista ficou completamente imóvel, e ele não desviou o
olhar de Kian. Lentamente, o motorista se abaixou e, em seguida,
entregou algo para Kian. Levando isso, Kian colocou no bolso e voltou.

Quando ele veio para dentro, ele tocou um botão na porta.

— Você pode ir, Emile.

Nosso carro deslizou para frente.

Algo sobre sua conversa com o motorista de táxi passou calafrios


pelas minhas costas. Eu esperei, imaginando se ele iria compartilhar o
que estava em seu bolso. Ele não o fez. Ele descansou para trás e
fechou os olhos. Nesse momento, Kian não era o cara que eu tinha
encontrado no telhado. Não houve alteração para fora, para a sua
aparência, mas um sexto sentido apareceu em mim. A promessa de
violência se agarrou a ele. Borboletas chutaram para cima no meu
estômago de novo, mas a cautela estava lá, também.

— O que você tirou do cara? — Ele não olhou para mim, mas ele
enfiou a mão no bolso e estendeu uma unidade flash. Ele segurou a
câmera entregou para mim, também. — Então, não há nenhuma
evidência de você comigo. Você o subornou.

— Em primeiro lugar. — Seus olhos encontraram os meus.

Eu estava errada. Este era o Kian que havia matado Edmund. Ele
estava bem perto de mim. Tudo isso na mesma intenção fria foi
embalada em seus olhos. O arrepio ferido em seu caminho através do
meu corpo novamente, mas havia algo mais. O medo tinha
desaparecido. Arrepio que era um tipo diferente. Isso foi intoxicante.

— Em Primeiro...? — Minha voz estava rouca.

— Se eu só pagasse, ele teria vendido algo que você olhou como


agora, onde você mora você tinha que lhe dirigi-lo atrás do meu hotel
para encontrar-se comigo. — Sua mandíbula apertou, e ele virou-se
para olhar para fora a janela. — Eu fiz o que tinha que fazer.

Ele ameaçou o motorista.

Eu esperei um pouco, mas não havia medo, nenhum julgamento,


nenhum aviso. Nenhuma coisa.

Ele olhou de volta para mim.

— Você está bem com isso? — Eu disse a verdade:

— Você me protegeu. — Ele segurou o meu olhar. Ele estava me


testando, vendo se eu queria dizer o que eu disse. Eu fiz. Eu teria sido
descoberto e por causa de um motorista de táxi. Eu tinha feito à
bagunça, e Kian tinha limpado tudo para mim.

Eu me inclinei para ele.

— Obrigada. — Ele não respondeu. Ele não precisava.


A tensão estava no ar levantado.

Enquanto seu carro nos levou para seu novo lugar, pela primeira
vez em muito tempo, eu me senti como se eu não estava sozinha. Quase
sentida apenas para a direita.
Kian
Ela veio até mim.

Essa percepção ecoou dentro de mim. Eu estava com muito medo


de dizer muito. Eu não queria assustá-la.

Que motorista de táxi... Eu reconheci o olhar em seus olhos. Foi a


oportunidade.

O que eu tinha dito a Jordan estava correto. UM suborno não


teria funcionado. Eu perguntei o seu nome. Eu perguntei se ele sabia
meu nome. Eu perguntei se ele sabia o nome do hotel, o nome da
empresa da minha família, o nome do meu pai. Eu esperei uma vez que
ele respondeu a todas as perguntas. Não levou muito tempo até que ele
começou a ligar os pontos. Eu poderia ficar com ele, através de seu
trabalho, por meio de seu chefe, através de sua casa. Eu poderia ficar
com ele. Essa foi à linha de fundo, por isso a ameaça real tinha sido
emitida. Era apenas o conhecimento de que poderia haver uma ameaça.

Foi o suficiente.

Ele tinha me dado o cabo USB, juntamente com a garantia de que


ele não iria dizer qualquer coisa. Foi o suficiente, pelo menos até que eu
poderia chamar o meu investigador privado.

Quando chegamos para o outro hotel, fomos para a entrada de


trás. Ele tinha sido discutido antes que Jo veio até mim. Gostaríamos
de ser tomada através de um galpão de manutenção para trás e através
de um túnel subterrâneo que levava e abria uma garagem muito cheia.
A partir daí, um elevador para a cobertura ia para o lado. A gerente do
hotel estava esperando por nós, apenas para mostrar-nos o caminho.
Havia dois elevadores para o chão, e este era o lado mais privado. Não
havia câmeras que estavam presentes uma vez perto do elevador, mas
eu tomei uma página do livro de Snark.

Eu dei a Jo um moletom para vestir com o capuz puxado sobre a


cabeça. Óculos escuros escondiam o seu rosto, cobrindo a maioria de
suas bochechas. A gerente do hotel olhou para ela algumas vezes, mas
não disse uma palavra. Eu estava lá para privacidade e exclusividade.
Se a minha presença vazasse, eu iria processar eles.

O quarto tinha um assoalho maciço com uma grande sala de


estar, uma cozinha de jantar e quarto se estendiam contra uma das
paredes do andar, uma varanda acondicionada em torno de todo o
andar, um escritório, três quartos, quatro banheiros, e nossa própria
piscina. As paredes circundantes eram feitas de vidro matizado, mas
para que ninguém pudesse ver o interior.

A mão de Jo agarrou a minha com a visão da piscina. Olhei para


baixo, mas ela tinha sido cativada pela água. Ela não sabia que ela
estendeu a mão para a minha.

Isso significava algo. Ele tinha que dizer alguma coisa.

Lutei contra tudo apertando sua mão. Temeroso que ela


percebesse o que tinha feito e se afastasse, eu deixei nossas mãos
oscilar livremente. E eu me senti como um estudante com sua paixão.
Era ridículo. Era o seu efeito sobre mim.

Quando a turnê tinha sido feita e o gerente ficou nosso pedidos


para comidas e bebidas, Jo apareceu pelo lugar. Ela não parava de
olhar para cima e para baixo. Ela continuou mordendo o lábio, tentando
esconder seu sorriso, mas eu a peguei. Eu não fiquei surpreso.

— Eu não tenho ideia do que fazer agora. — Jo tinha andado para


trás, ainda abraçando-se.

O elevador tocou.

— Essas são as minhas malas. Um segundo. — Emile trouxe as


malas para dentro, colocando-as à direita no interior da porta. Ele fez
uma pausa, seu olhar varrendo para Jo.

— Existe alguma coisa que você precisa Kian?


— Não, obrigado. — Eu bati em seu ombro. — Pegue a noite de
folga.

— Um... — Jo avançou, mas se conteve. Sua mão cobriu sua


boca. — Desculpa.

Emile franziu o cenho em sua direção. Ele queria saber se ele


precisaria para levá-la para casa mais tarde ou não.

Eu expliquei para os dois.

— Ela pode ficar aqui, se ela quiser, ou posso levá-la para casa.

Seu olhar agarrou o meu.

— Kian.

— Vai ficar tudo bem. — Eu dei um tapinha no seu ombro mais


uma vez. — Vá para casa. Vá ver sua pequena neta.

Meu motorista balançou a cabeça, me dando um olhar triste.

— Eu sou muito jovem para ter netos, mas... — Eu terminei por


ele, batendo no botão do elevador.

— Mas você faz, e eu sei que você está gastando todo o seu tempo
livre com eles desde que nós estivemos na cidade. É bom ter a sua
família aqui. — As portas se abriram e ele entrou.

— Você tem certeza que eu tenho a noite de folga?

Um olhar passou entre nós. Emile estava preocupado. Ele sabia


quem era Jo, e ele desaprovava a sua presença.

— Divirta-se esta noite. Eu vou ficar bem. Nós vamos ficar bem.
— eu disse.

— Kian. — ele começou.

As portas se fecharam antes que ele pudesse dizer mais nada.


Demorei-me lá. A preocupação de Emile significou mais para mim do
que eu gostaria que ele soubesse.

— Ele sabe quem eu sou.

Eu balancei a cabeça, virando-me. Jo estava encostada no


batente da porta. Um de seus braços estavam cruzados sobre o peito,
segurando o outro braço. Era como se ela estivesse protegendo-se de
mim, mas ela tinha vindo para mim.

Dito isto tanto.

— Kian? — O canto de seu lábio mergulhou para baixo.

— Sim, ele sabe quem você é.

— E ele não aprova que eu esteja aqui? — Minha sobrancelha


levantou-se.

— Qualquer um em seu campo não deve aprovar que você esteja


aqui? — Suas bochechas picaram, e ela olhou ausentemente.

— Stark é o meu porto seguro. — Eu levantei minhas


sobrancelhas. Ela riu uma pequena risada.

— Ponto tomado. — Não era muito, mas seu poder se espalhou


através de mim, aquecendo toda frieza dentro de mim. Eu me senti
descongelando em lugares que eu não tinha percebido que estavam lá.
Esse foi o efeito que ela teve sobre mim enquanto na minha junto a
mim, enquanto no meu apartamento, onde eu estaria vivendo para as
próximas semanas.

— Kian?

Ela mordeu o outro lado de sua bochecha. Eu estava quase


hipnotizado, vendo todos os seus pequenos detalhes. Cada pequeno
gesto disse muito sobre ela. Eu queria aprender todos eles. Eu queria
entender tudo sobre ela, por que ela se manteve a falar às vezes, por
que ela ainda estava protegendo-se de mim, por que ela pegou minha
mão eu não tinha ideia sobre isso.

Forcei um profundo suspiro de ar. Uma coisa de cada vez.

— Eu confio em Emile. Ele tem sido meu motorista desde que eu


era pequeno. — Ela franziu a testa.

— Você faz parecer como se ele fosse a babá que te criou.

— Ele fez de certa forma. — Ouvindo a porta, passei por ela para
a entrada da frente. Eu murmurei. — Ele é o único que me aturou.
Minhas babás todas me odiavam.
— Por quê? — Ela riu, girando de modo que ela ainda pudesse me
ver quando eu atravessei a sala de estar.

Fazendo uma pausa antes de me mudar para o corredor que foi


até a entrada da frente, eu atirei-lhe um sorriso.

— Elas foram contratadas pelo meu pai, então eu gostava de


chamá-las e fazia.

— Fazia?

— A forma plural para faz4. Eu pensei que eu era tão inteligente,


acrescentando papai e enxada juntos.

Dois segundos depois, ela começou a rir. Eu fui para a porta e a


abri para encontrar a comida e as bebidas haviam sido trazidas. A
gerente começou a empurrar o carrinho todo o caminho para dentro,
mas eu a parei na porta, porque Jo tinha tirado o meu moletom.

— Eu posso fazer isso. Obrigado por trazer tudo isso você mesmo.

A gerente se mudou de volta para o carrinho.

— Oh. Claro. — Ela voltou para a porta. — Existe mais alguma


coisa que você gostaria?

— Isto tudo está ótimo. Obrigado mais uma vez.

Ela permaneceu antes de sair, olhando por cima do ombro para


mim. Se eu estivesse em pé ao lado de meu pai, eu acharia que ela
estava dando em cima dele. Eu não estava, porém, o interesse sexual
era evidente. Meus olhos brilharam um aviso. Ela precisava ir. Registrá-
lo, ela me deu um último sorriso profissional antes de deslizar pela
porta.

Jo estava encostado no balcão da cozinha quando eu trouxe o


carrinho para nós.

4
ele se refere a palavra “doe”, é uma palavra que o personagem inventou
ela não existe que é uma junção das palavras Dad e Hoe que significam
papai e enxada.
— Deixe-me adivinhar. Ela escorregou-lhe o seu número?

Eu balancei a cabeça, levantando uma das capas para revelar


um prato de legumes e frutas.

— Uh, não.

— Ela era jovem o suficiente para ser interessante.

Minhas sobrancelhas franziram juntas.

— Eu aprendi que a idade não importa. Muitas mulheres mais


velhas são seduzidas pelo meu nome de família.

— Mesmo que você foi para a prisão?

— Jordan. — Eu estendi a mão e a toquei na parte inferior do


queixo. Eu não poderia me ajudar. Eu estava segurando com tudo para
não usar o seu nome de batismo, mas quando ele passou pelos meus
lábios, me senti bem. Parecia natural.

Uma pequena fissura estava lá, e que se acentuou quando ela


estava preocupada. Lembrei-me de vê-la durante o processo judicial
inteiro e percebi. Eu disse baixinho:

— Às vezes, eu acho que a coisa da prisão me transformou ainda


mais. Eles sabem que eu não sou um psicopata. Eu matei um homem, e
foi para salvar uma menina. — Ela ainda segurava seus olhos nos
meus. O meu olhar caiu sobre os seus lábios. — Elas gostariam de se
iludir pensando que eu faria o mesmo por elas.

— Você não? — Seu peito subiu mas nunca voltou para baixo.
Aproximei-me dela.

— Não. Eu fiz isso apenas para uma pessoa. — Eu olhei para


cima, e para a direita em seus olhos. — E eu faria isso de novo. — Sua
garganta apertada, deglutição. Seu peito caiu abruptamente para baixo
e empurrou em segurança. Eu estava respirando pesadamente,
também. O telefone começou a tocar em seguida. Claro. Era como um
relógio.

— Desculpe. — ela exalou para fora, passando a mão pelo cabelo.


Cruzando o espaço para a sua bolsa, ela apontou para um dos
quartos.
— Eu vou atender isso ali.

Eu balancei a cabeça e esperei até que ela fechou a porta. Ela não
era a única que precisava fazer uma chamada. Eu fui para o pátio de
volta e puxei o meu telefone.

Cal pegou no primeiro toque, como ele sempre fazia. Ele me


cumprimentou.

— Como você gosta das novas intalações?

— Até agora, eles estão trabalhando bem: pequeno, privado,


exclusivo. Enquanto a equipe permanecer discreta, eu poderia usá-las
novamente. — Ele resmungou, estourando algo em sua boca e
mastigando. — Você sabe o que mais você deve usar? Seguranças. Eles
seriam úteis ao seu redor.

— Eu posso me movimentar mais fácil por mim mesmo. — Outro


grunhido. Ele manteve a mastigação.

— Não esteja chamando meu rabo no meio da noite quando você


tem algum perseguidor quebrando para estuprar você na parte trás. Eu
faço um monte de serviços para você, mas a segurança pessoal não é
uma delas.

Um pequeno sorriso formou ao lado da minha boca.

— Você é um dos melhores detetives particulares que eu conheço,


mas eu posso segurar minha própria merda em uma luta.

— Sim claro. Todo esse tempo na prisão realmente endureceu


você, hein? — Uma leve risada saiu.

— Ela não me fez mais suave. — Sua própria risada desapareceu,


e que era hora de negócios.

— Então, como vai? Você não me chama para conversas sociais.

— Eu tive um incidente anterior. Um motorista de táxi


reconheceu a Jordan.

— Você está brincando comigo? Ela está ai? — Eu ignorei essa


parte. — Eu tenho o seus dados e câmera e seu cabo USB, mas ele
poderia ser um problema.
— Você tem o número do carro? — Depois que eu disse a ele, ele
disse: — Tudo bem. Vou localizá-lo e ver se precisamos colocar
precauções no lugar ou não. — Ele ficou em silêncio por um instante.
— Se eu fosse a sua família ou em sua equipe legal ou, inferno, até
mesmo em sua equipe publicitária, eu aconselharia você a ir contra e
não ter essa menina em qualquer lugar perto de você. Mas eu não sou,
e eu sei que você vai fazer o que quiser. Basta ser inteligente, Kian.
Você é um bom garoto. Inferno, você não é um miúdo com a merda que
você atravessou. Você é muito esperto. Eu não quero que você jogue
fora sua liberdade por um pedaço de vagina.

Eu sorri, verificando sobre o meu ombro. Jo estava na sala com a


televisão ligada.

— Cal, se eu estivesse indo para jogar fora a minha liberdade por


um pedaço de vagina, ele teria que ser seu. Encolhido, malcheiroso...

— Cale a boca. — Ele riu. — Tudo certo. Vou verificar sobre tudo
isso. Quero dizer que, seja esperto. Eu sei que você quer proteger essa
garota. Ela desembarcou no problema, mas às vezes, você tem que fazer
o que é do seu interesse. Ela não tem ninguém para machucá-la desta
vez.

Depois de dizer adeus, eu esperei do lado de fora. Jo estava


sentada em um sofá de lado, para que eu pudesse ver seu perfil. Ela
não sabia onde eu estava. Ela não parava de olhar para o corredor da
frente e, em seguida, de volta para o corredor que leva ao elevador de
volta. Ela não estava guardada em uma presente instância. Eu absorvi
cada polegada dela, tanto quanto eu podia.

Cal estava certo. Não havia mais um Edmund para machucar ela.

Seu atual namorado ou quem ele era para ela, não era violento.
Ele veio de uma família de classe média alta. O pior segredo que ele
tinha era um engano de pai, ou assim o relatório que Cal tinha me
passado. Ela não estava em perigo e ela ou sua companheira de quarto,
a repórter estavam em zelo.
Eu menti para Jo antes. Eu sabia da sua companheira de quarto
e foi muito antes de eu decidi a entrevistar na escola. Eu defini tudo no
lugar. Não importava se, Jo tivesse de ser cuidada.

E aqui estávamos.

Eu era o perigo para ela agora.

Eu precisava decidir o que fazer ou o que não fazer. Se ela ficasse


ao meu lado, eu não seria capaz de impedir de tocá-la. Então,
novamente, se eu lhe disse que a verdade sobre tudo, isso não seria um
problema.

Ela não iria querer nada comigo.

Jake estava preocupado e Érica queria ter certeza de que estava


tudo bem. Nenhum deles parecia suspeitar, e Snark me disse que eu
precisaria usar uma camisa com meu antigo nome nele para que as
pessoas colocassem dois mais dois juntos.

— Está tudo bem?

Kian apareceu de algum canto de outro lugar. O telefone dele


estava em sua mão quando ele se se sentou à mesa de café na minha
frente.

Porra. Eu não podia olhar para longe dele. Aqueles olhos escuros
de seu poder olharam pra dentro de mim e me conheceram. Com tudo
sobre ele, eu queria estar certo de onde eu estava com ele. Minha mente
estava me dizendo para ir. Discovery não era iminente, pelo menos,
ainda não. Eu trabalhei para cima. Eu tinha entrado em pânico e corri
para ele.

O que eu estava fazendo?


Minhas pernas não se mexeram. Meus braços não se mexeram
para empurrar-me para cima do sofá. Meus pés não estavam indo para
sair de lá. Minha bunda ficou no lugar. Eu não queria sair.

Ah, dane-se. Eu disparei:

— Eu me sinto atraída por você. — Suas sobrancelhas se


ergueram, e ele se inclinou nas costas.

— Oh. — Essa foi à reação dele, uma palavra. Era isso.

Prendi a respiração. É isso aí? Eu pisquei.

— Hum. — Recuei. Retirei-me. Executei. — Desculpe-me.

— Não. — Ele atirou para frente, sua mão levantou, atingindo


entre nós. Ele olhou para ela. Eu olhei para ele, e ele voltou para o seu
colo. — Uh. — Ele balançou a cabeça, pisquei algumas vezes. O riso
começou com uma pequena risada. Um segundo e um terceiro que era
mais alto. Ele continuou balançando a cabeça antes de olhar para cima.
Ele viu o não riso vindo de mim e suspirou. — Desculpa. Eu estou rindo
de mim mesmo, não de você Isto é... — Suas mãos entrelaçadas no colo.
— Eu estou tão controlado, e você deu um soco direito através de tudo.

— Não é, e eu estou aqui pensando o quanto eu quero te abraçar,


mas eu estou com muito medo de te dizer.

Esperei.

Ele continuou, e eu ouvindo essas palavras, eu estou... Como


uma perda.

Ele disse...

— Mas essa coisa toda, com a mídia, é a sua vida, agora que nós
estamos olhando. Minha equipe vai sair. Eles vão argumentar que eu
nunca deveria ter sido condenado em primeiro lugar. Foi legítima
defesa, quero dizer, era defesa para você. Isto foi provado. UMA juíza
suja era a verdadeira razão eu fui condenado, e, sim, talvez eles vão a
rota dupla desvantagem. Eu não sei o seu ângulo, mas eu confio neles.
Eu não vou ser condenado de novo, mas, Jordan...

Ele continuou falando, mas sua voz tornou-se distante e baixa.


Ele queria me segurar. Isso foi o que ele disse. O calor das
palavras começou a se espalhar através de mim. Eu tinha conhecido.
Eu pensava isso, mas para ouvir aquelas palavras... E ele estava tão
perto, mas ainda estava tão longe.

Ele continuou falando, algo sobre o sua agenda da equipe


jurídica. Sua voz ficou clara novamente, e ele terminou com uma nota
de resignação final. — Eu não quero que nada aconteça que poderia
machucá-la.

— O que você está falando?

— O quê?

Eu soltei novamente.

— Eu me sinto atraída por você.

— Eu sei.

Minhas sobrancelhas se ergueram. É isso aí?

— Você só me disse que queria me segurar. Quero dizer, não quer


dizer alguma coisa?

Ele cresceu cauteloso, e seus lábios se moveram em uma linha


reta. Suas mãos apertaram uma na outra, como se estivesse segurando-
se para trás.

Eu não entendia nada disso.

— Eu não me importo sobre os aspectos legais. Eu não me


importo sobre o ramificações...

— Mas você deveria. — ele disse tão suavemente quando ele me


cortou. Ele se inclinou para frente novamente. — Esta é a sua vida,
Jordan. Sua. Vida. Sim, eu estou atraído por você. Sim, eu quero te
abraçar. Sim, eu quero te beijar. Sim, eu quero pega-la e levá-la para
esse quarto.

Meus olhos ficaram grandes. Cada palavra que ele tinha dito foi
falada com convicção. Meus dedos curvados para a borda inferior do
sofá. Eu queria pular em seus braços. Eu estava segurando-me de
volta. Houve um, mas vindo após ter dito essas palavras bonitas, e as
emoções estavam construindo em minha garganta. Outro nódulo estava
se formando lá.

Ele se inclinou ainda mais perto do outro lado da pequena


distância entre nós. Seus olhos estavam espreitando para a direita no
meu quando ele disse em um sussurro feroz.

— Eu quero te proteger. Eu quero cuidar de você...

Fechei os olhos. Eu sabia que havia um “mas” próximo. Ele


estava chegando.

— Mas...

Lá estava

— Temos de pensar muito bem antes de fazer qualquer coisa.

Eu estava segurando a minha respiração.

Houve um silêncio.

Eu espiei uma olhada nele. Ele estava olhando para mim,


estudando cada polegada do meu rosto, e seu olhar caiu para meus
lábios. Ele permaneceu lá.

Eu os lambi. Seus olhos empurraram para o meu, escurecendo na


luxúria.

Eu queria ele. Eu não dou à mínima sobre o que mais ele disse.

— Kian. — Eu comecei a subir no sofá.

Ele murmurou sua voz rouca.

— Você não sabe o que você está pedindo.

— Eu faço. — Foi por isso que eu continuava voltando para ele.


Eu deveria ter feito assim que ele me encontrou, mas não deu em nada.
Fui até ele. Foi por isso que eu ignorei os avisos de Snark. Eu queria
uma justificação, não, eu queria desculpas para ir até ele.

Meus dedos se fecharam em minhas palmas.

Eu nem sequer pensei que eu tinha que me preocupar com o


motorista de táxi. Talvez uma parte de mim quisesse ser apanhada.
Estaria feito. O divulgado. O esconderijo. Tudo. Eu queria tudo feito, e
se isso significasse que eu poderia estar com Kian, que assim seja.

Você é uma idiota, Jordan. Uma voz interior riu de mim.

Eu silenciei.

— Eu quero você. — eu disse de novo, fugindo para a borda da


minha almofada.

— Jordan. — Sua cabeça caiu para baixo, mas seus olhos se


agarraram nos meus. Seus ombros estavam tensos, e ele estava lutando
contra si mesmo. Eu vi a luta nele. Sua mandíbula se apertou. O pomo
de Adão subia e descia.

— Eu não me importo com que acontecer. — Seus olhos se


estreitaram.

— Você deve.

Prendi a respiração e inclinei sobre o último e pouco de espaço


restante entre nós. Eu estava bem ali, bem na frente dele. Uma pequena
polegada e seu dedo estariam descansando contra mim. O calor
irradiou para fora dele. Seus olhos estavam grudados ao meu, feroz,
como eles pareciam estar desafiando-me a tocá-lo. Mas suas mãos
nunca levantaram. Ele não se inclinou para mim. Mantiveram-se ainda,
apenas me observando.

Eu levantei a mão.

Nós dois olhamos para ele e depois para o outro.

Estendi a mão para ele, e quando eu mordi meu lábio, eu toquei


seu peito. Seu coração estava correndo, batendo debaixo da minha mão.
Ele estava tremendo. Eu não tinha notado isso antes, mas eu senti. Isso
foi por causa de mim, do meu toque. O poder surgiu através de minhas
veias. A adrenalina de saber que ele tinha reagido assim fez meu sangue
fluir rapidamente através de mim. Eu estava quase bêbada da sensação
dela.

Ele não me afastou. Eu cresci mais ousada, deslizando minha


mão em seu peito, sentindo o mergulho de seus músculos. Meus dedos
roçaram sobre cada um deles, e mesmo que sua camisa estava eu
sabia que ele era uma obra-prima. Meus dedos caíram para o topo da
sua calça jeans, e eu olhei para cima. Seus olhos estavam fechados.
Sua testa estava perto da minha, quase descansando em cima de mim,
se eu fosse para me mover na ponta dos pés. Ele estava respirando de
dentro para fora, deixando-me explorar ele como eu queria.

Meu peito se levantou e para baixo. Eu comecei a respirar


profundamente, e eu engoli enquanto meus dedos deslizaram para
dentro de seu jeans. Eu fui dizendo-lhe o que eu queria. Inferno, eu não
sabia o que eu queria, com certeza. Eu só o queria. Eu sabia que muito,
mas eu queria que ele me tocasse novamente. Eu o queria para
pressionar contra mim. Eu o queria para tocar seus lábios nos meus.

Seus olhos se abriram. Ele estava olhando pra dentro de mim,


seu olhar caindo em cima de mim. Seus olhos se voltaram para o preto,
e suas mãos levantadas para cima do lado do meu rosto. Seu polegar
descansou no canto da minha boca. Ele não tocou em meus lábios. Ele
me segurou lá, olhando para mim.

Um flashback do tribunal cruzou minha memória. Ele estava


sempre olhando para mim, e quando eu pisei dentro da sala, com os
olhos nele me realizei quando ele olha no meu, e era como se ele me
conhecesse intimamente. Foi ele e eu. Nós éramos um.

Eu vi o mesmo olhar agora. Ele podia ver dentro de mim.

Era como se ele fosse uma parte de mim. Mais uma vez.

Ele abaixou a cabeça, e eu fechei os olhos. Seus lábios pairaram


sobre os meus.

Meu coração estava tentando sair do meu peito. A sala estava


girando. Minhas bochechas estavam vermelhas brilhantes. Eu me
sentia febril, e caramba, eu queria um toque dele.

Foi ali, bem ali... e então ele se foi.


Kian rasgou-se e afastado.

— Não, Jordan. Não. — Ele se levantou, movendo-se em direção à


cozinha.

— O que? O que aconteceu? — De jeito nenhum. Levantei-me e


fui atrás dele. Ele estava prestes a me beijar. Ele queria me beijar. Eu
senti isso dele.

Sua mão se levantou, como se quisesse me avisar imediatamente,


mas isso mudou. Tudo sobre ele mudou. Seu rosto se iluminou, seus
olhos encontraram os meus novamente.

— Não, Jordan foda-se. — Suas mãos pegaram meu rosto e seus


lábios estavam nos meus no instante seguinte.

Engoli em seco, mas seus lábios estavam tocando os meus com


uma pressão suave. Eu estava perdida nos sentimentos. Suas mãos
eram gentis sobre o meu rosto, e então ele fez uma pausa. Eu sinto-lo
sorrindo contra os meus lábios.

Ele suspirou.

— Está tudo bem? — Enrolando os meus braços em volta do seu


pescoço, eu subi contra ele.

— Oh sim.

Ele pegou minha cintura e me levantou para cima da mesa. Sua


boca se tornou mais exigente, aplicando mais pressão, e o desejo estava
construindo por todo o meu corpo. As chamas estavam lambendo
dentro de mim. Elas estavam girando, aumentando e se espalhando no
meu rosto para os meus dedos. Ele se inclinou para mim, inclinando a
cabeça para um melhor acesso. Meus lábios se abriram e ele entrou,
mas eu o senti hesitar novamente. Eu quase suspirei de
contentamento.
Pareceu tão certo.

Eu não questionei, não mais. Isto era o certo. Não poderia haver
nada de errado.

Minhas pernas se separaram, e ele se moveu entre elas. Quando


sua língua deslizou contra a minha, a mão pegou as costas do meu
pescoço para me segurar. Mesmo ancorada, eu estava escapando.
Minha mente estava desligando. Eu só estava sentindo-o, sentindo a
nós dois. Isso era o que eu queria fazer desde que eu soube que ele
tinha sido liberado.

Sua outra mão caiu no meu quadril, e ele esticou ainda mais
contra mim. Ele ainda estava tremendo, tentando ser gentil. Sua língua
descansou contra a minha, e sua mão voltou a embalando meu rosto.
Seu polegar roçou minha bochecha.

— Jordânia. — Eu balancei minha cabeça, minha boca contra a


sua juntas. Não há palavras. Só ele. Apenas eu. Somente nós.

Agarrando sua camisa, eu abracei-o, em seguida, deslizei minhas


mãos por baixo. Ele prendeu a respiração, e eu senti como ele estava
tenso. Ele ainda estava segurando-se para trás. Rosnei. Eu queria parar
de pensar. Eu queria que ele parasse de pensar.

— Pare. — Ele se afastou ofegante, quando ele descansou sua


testa na minha.

— Kian.

— Jordan. — Sua mão pegou as costas do meu pescoço de novo, e


ele me segurou ainda, forçando-me a olhar em seus olhos.

Desejo rondando lá junto com a fúria, arrependimento e algo


mais... Controle? Eu engoli com força. Ele mal estava se segurando. Eu
vi-o em seguida. Ele me queria, também, talvez até mais do que eu
queria. Por que.

Ele aproximadamente e me respondeu:

— Eu não quero nada mais do que te rasgar e cair em você e foda-


se me afogar em você, mas — sua voz suavizou — Temos de nos
acalmar e pensar sobre isso.
— Não. — Sua mão apertou meu pescoço.

— Sim, ele grunhiu.

— Não. — Eu empurrei o braço para baixo.

Este não era eu. Eu não era a cabeça quente e exigente, mas por
alguma razão, eu estava gostando dessa nova Jordan. Pela primeira vez,
eu sabia o que eu queria. Pela primeira vez, eu não estava me
segurando. Eu queria Kian. Ele me queria também. Qual era o
problema?

Estendi a mão para ele novamente, mas ele pegou minha mão e
segurou-a em um aperto apertado.

Engoli em seco. A corrida passou por mim. Isso era um cabo de


guerra entre nós e foi uma batalha de quem ia dominar quem. A
intoxicação por estar com ele chutou para cima um entalhe. Meu
sangue estava zumbindo.

Eu tentei com o meu outro lado. Ele pegou esse, também, e um


olhar de aço veio. A mandíbula apertada com uma nova expressão, que
trouxe tensão ao ar. Eu acalmei, esperando para ver o que ele faria em
seguida.

Lá estava ele. O lado perigoso de Kian estava sendo desmascarado


para mim. Ele estava furioso, mas ele me queria. Eu não sei por que ele
estava louco. Talvez eu devesse saber, mas uma parte inata de mim
sabia que ele não iria me machucar. Ele não estava nele. Não para mim.
Outros poderiam, sim, mas nunca eu.

— O que você vai fazer?

Ele ainda tinha minhas mãos fixadas para baixo, e então seus
olhos se mudaram para fendas. Ele baixou a cabeça, me olhando de
cima a baixo. Eu senti seu olhar, o desejo estava quase me cegando de
tudo. Seus olhos voltaram para os meus, e um predador estava olhando
de volta para mim. Se fosse qualquer outra pessoa, eu teria lutado para
trás. Eu teria empurrado a pessoa para longe e corrido, mas não Kian.

Eu queria isso. Inferno, eu estava saboreando este momento.

Ele se mudou para mim. Ainda segurando minhas mãos, ele


puxou meus quadris para fora da borda da mesa, e então ele
lentamente se aproximou de mim, me dominando. Eu comecei a cair de
volta, mas ele me pegou. Ele baixou-me até que eu estava deitada na
mesa diante dele. Eu fui apresentado a ele. Ele podia fazer o que
quisesse.

Minha mão ainda estava presa à mesa ao lado da minha cabeça


enquanto ele agarrou minha outra, ainda no meu quadril. Seu polegar
começou a se mover para cima e para baixo sobre a minha camisa,
deslizando sobre o meu estômago e meus jeans. Meu pulso estava
acelerado. Uma dor tinha formado entre as minhas pernas. Eu queria
mais dele lá, e como se sentisse meu último pensamento, ele esfregou-
se contra mim.

Engoli em seco novamente, mas mordi meu lábio, silenciando-me.


Eu não queria que ele fosse embora. Eu queria mais.

Sua mão repousava sobre meu zíper. Eu o queria para levá-lo


para baixo. Eu queria a mão para ir para dentro, para me tocar. Eu
queria mais, mas eu estava próxima ao orgasmo apenas por esse
contato íntimo.

— Kian. — O nome dele escapou de meus lábios.

Sua cabeça levantou, e ele me viu olhando para ele. Um pequeno


sorriso apareceu, e quando o fez, ele transferiu a minha mão para
minha outra. Sua mão esquerda pegou minhas mãos, então eu estava
presa e espalmada para fora para ele. Suas mãos livres voltaram para
minha calça, e ele puxou o zíper para baixo.

Oh Deus.

Fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás. Eu queria ficar


perdida em seu toque.

— Não. — ele disse, pegando minha cabeça.

Meus olhos se abriram, e ele estava me observando. Ele disse:

— Eu quero que você veja.

Eu olhei para baixo quando a sua mão esquerda segurou meu


queixo e a outra mão abriu meu jeans. A dor estava construindo. Sua
mão repousava em cima da minha calcinha, e, em seguida, ele se
mudou de lado também. Olhei para ele. Ele não estava olhando para o
que ele estava fazendo. Ele estava apenas olhando para mim. Que
enviou uma onda de novo prazer através de mim, e eu abri as minhas
pernas ainda mais para ele.

Seu dedo esfregou contra o topo de mim.

Sim.

Ele se abaixou seus olhos ainda segurando os meus. Ele


transferiu para os meus lábios no último segundo. Sua boca tocou a
minha novamente quando o seu dedo deslizou dentro de mim, e eu
gritei em sua boca. Ele mergulhou seu dedo profundamente em mim, e
eu quase levantei da mesa pelo poder dele. Eu gritei em sua boca, e ele
era o tipo primitivo. Eu queria que ele fosse mais duro, mais profundo.
Eu não queria que ele fizesse uma pausa, mas quando ele fez, eu
comecei a ofegar. Eu queria pedir-lhe para voltar, e ele o fez, dentro e
fora. Seu dedo se mudou para mim quando ele continuou me beijando.
Sua língua deslizou para dentro quando um segundo dedo entrou em
mim. Senti-lo a alcançar todo o caminho para de volta, e ele aumentou
o ritmo.

Eu fui me desfazendo, e eu não podia fazer nada sobre isso. Eu


não poderia participar. Ele me segurou para baixo com a sua mão.
Minhas pernas levantaram para ir ao redor de sua cintura. Ele se
mexeu, então seu quadril me impediu de fechar a distância para
enterrar seus dedos em mim, mas eu queria isso. Eu o queria dentro de
mim.

Ele continuou, dentro e fora. Sua boca continuou se movendo


sobre a minha. Ele estava me segurando prisioneira do seu toque. Logo
antes de eu vir, ele fez uma pausa, e seus dedos deslizaram para fora de
mim.

— Não. — Eu puxei uma mão livre e a agarrei. Eu empurrei-o de


volta. — Faça. Não. Pare.

Ele levantou a cabeça, olhando para mim em questão.

Eu lhe dei um aviso. Eu quero dizer isso. Os cantos de sua boca


lentamente curvaram em um delicioso sorriso, mas em vez de empurrar
de volta para dentro de mim, sua mão deslizou sob o meu quadril, e ele
me levantou em um movimento. Minhas pernas seguraram apertado
em torno de sua cintura. Sua mão esquerda liberou minhas mãos e
pegou a parte de trás do meu pescoço. Ele me segurou rígido em seus
braços enquanto ele me levou para o quarto. Ele me deitou na cama, e
eu ainda estava ofegante.

Eu precisava dele.

Ele pegou minha camisa, mas fez uma pausa, olhando para mim
de novo. Um interruptor aconteceu. Ele franziu a testa. Um lampejo de
algo, arrependimento?, apareceu em seus olhos, escurecimento com a
fúria, e ele balançou a cabeça. Ele se afastou.

— Kian. — Eu agarrei seu pulso. Eu estava dominando-o agora.

— Não.

— Sim. — Seu peito estava subindo e descendo.

A necessidade para ele estava arranhando a minha garganta, mas


eu reconheci nele isso. Ele precisava de mim, também, mas sua mão
gentil no meu pescoço. Ele ficou longe da cama.

— O que eu fiz? E se eu te machucar? — Ele começou a sacudir a


cabeça. — Sentei-me e peguei o seu braço.

— Kian, não. Eu ainda quero isso. Você não me machucaria. —


Ele continuou balançando a cabeça.

— Não, eu não, Jordan. Eu... — Ele vacilou. Olhos dele se


fecharam, e ele esfregou a testa.

— Pare com isso, Kian. — Eu o puxei. Meu pulso ainda estava


pulsando. Meu sangue ainda estava zumbindo.

Puta merda, eu ainda queria ele, mas ele pensou que tinha me
machucado. Foi o oposto.

— Eu poderia ter te machucado. — Sua mão levantou em um


gesto impotente antes de cair de volta para o seu lado. — Eu queria te
foder. Duro.

— Bom. — Eu puxei meu queixo para cima. — Quanto mais


difícil, melhor.

Ele franziu a testa, e, em seguida, um sorriso apareceu.


— O que? — Sua mão subiu para agarrar seu cabelo, e ele
segurou lá. — Meu Deus, Jordan. Você não obtê-lo. Eu não acho que
você nunca será.

Ele queria enlouquecer.

Eu não vejo o problema.

— Do que você está falando?

— Eu poderia ter perdido o controle. Eu? Eu não posso perder o


controle. Nunca. Você não entende.

— Perder o controle é todo o propósito de merda. Não, eu não


entendo. Eu quero que você perca o controle. Eu ainda quero você.

— Eu perdi o controle uma vez e fui para a prisão.

Eu parei.

Um arrepio passou por mim agora, e eu vi o desespero em seus


olhos. Ele ainda estava tremendo. Eu balancei minha cabeça.

— Não, não é o mesmo. Não seria da mesma forma.

— Você não sabe do que eu sou capaz.

Avancei para ele, tocando o seu peito.

— Eu sou a única que sabe o que você é capaz e, assim como você
é o único que me viu no meu momento mais vulnerável. Você viu-me
despida. — Ele poderia ter feito o que quisesse. — Era o momento mais
indefeso que eu estava na minha vida. — Uma bola cresceu na minha
garganta.

As palavras não queriam vir. Inferno, eu não queria dizê-las, mas


isso era importante. Tudo em mim estava gritando para deixar isso. Ela
precisava ser dita, e de alguma forma, eu esperava que ira ajudar a
ambos. De alguma forma, ele tinha que fazer.

— Kian. — murmurei, movendo-me com cautela na direção dele.


Eu estava chegando um animal selvagem encurralado, aquele que foi
ferido. Eu precisava ir tão cuidadosamente. — Você perdeu o controle
com Edmund porque ele estava me machucando. Você o deteve.
Perdendo o controle naquele dia, e perder o controle comigo e com ele
são duas coisas muito diferentes. Isso é outra coisa. É a vida. O que
você fez para Edmund foi para puni-lo. Você me salvou. Você terminou
com uma vida. Duas coisas completamente distintas.

— Eu não posso te machucar. — Ele balançou a cabeça. — Eu


estive na prisão por dois anos. Pensando em você... Eu queria estar com
você mesmo assim. Você foi a primeira coisa que pensei quando eu saí.
Eu poderia finalmente vê-la. Eu percebi que você estava se escondendo,
e eu tive que encontrar você. Parecia como na escola. — Ele mordeu
suas próximas palavras.

— O que? — Eu fiz uma careta. Minha voz estava rouca de novo.


— Termine essa frase.

Ele não o fez. Ele esperou, segurando meu olhar firme.

Parecia o que ele fez na escola, eu comecei por ele. Isso era
importante, o que ele estava segurando.

— E quanto à escola? Como era na escola?

Seu olhar estava achatado enquanto me observava. Havia


ansiedade lá, mas provocou a ira também. Que se se inflamou, e sua
mandíbula apertou, mais uma vez, mas ele ainda não disse nada.

Eu tinha que saber.

— Kian.

— Nada.

— Kian. — Estendi a mão para ele.

Ele me soltou, retirando-se do quarto. Ele mudou-se com rapidez


e eu parei de ir atrás ele. Não tinha sido um grande movimento, mas era
como ele tinha se movido.

Lembrei-me de quão rápido ele tinha cortado a garganta de


Edmund. Em um momento, Kian olhou para mim. Eu já tinha visto a
intenção em seus olhos, mas antes que eu pudesse registrá-la e dizer
algo ou mesmo considerar dizendo algo, ele tinha feito já. Ele pegou
Edmund na frente dele, seu braço paralisando Edmund contra si
mesmo, e, em seguida, seu braço tinha o cortado em um movimento
suave. Ele tinha feito. Edmund tinha me observado, também, seus
olhos selvagem e frenético. Ele tentou lutar contra o domínio de Kian,
mas Kian trouxe a faca pela garganta de Edmund e, em seguida, o
deixou cair.

Kian era um assassino.

O lembrete estava olhando para mim. Atenção e advertência


misturadas com o desejo de uma roda dentro de mim.

Não importava. Eu ainda o queria.

— Kian. — Minha garganta estava cheia de emoção. Doeu para


chamar por ele. Quando eu pisei fora da sala, ele estava puxando um
casaco pela porta dos fundos. — Onde você está indo? — Perguntei,
apoiando uma mão contra a parede.

Seus olhos estavam torturados. A fúria e o desespero tinham ido


embora. Ele estava assombrado agora.

— Eu preciso me acalmar porque eu estou a dois segundos de


distância de pegar você e levá-la contra a parede.

Sim!

Meus olhos se iluminaram. Eu comecei a sorrir. Eu não queria


nada mais, mas ele inclinou a cabeça para o lado e estendeu a mão
para a porta. Ele estava do lado de fora no próximo segundo. Corri para
a porta, pegando a maçaneta. Ele não iria abrir. Ele continuou
segurando do outro lado.

Sua voz veio através da porta, baixa e calma.

— Você não pode me seguir.

— Kian. — Eu bati na porta com o meu punho.

— Quando eu estiver com você, não será quando estamos nos


escondendo. Não vai ser quando eu não posso segurar sua mão durante
o dia. Não vai ser quando eu tenho que chamar-lhe por um nome
diferente. E vai ser foda. Vamos chegar a um acordo. Ele vai dizer
alguma coisa.

Fechei os olhos, descansando minha testa contra a porta. Com


cada declaração, a luta me deixou.
Ele acrescentou, com a voz áspera.

— Vai ser quando eu puder chamar você de minha para o mundo.


Até então, deixe-me refrescar. — Ele acalmou em uma batida. — Eu
estarei de volta. Não irei a qualquer lugar.

Senti sua falta mais do que ouvi-lo caminhando para longe da


porta.

Eu tomei uma respiração ofegante, sentindo as lágrimas ardentes


nos cantos dos meus olhos, à espera de ser derramada. Eu não deixei
elas caírem, mas elas me queimaram, assim como suas palavras
tinham me chamuscado. Voltando-me contra a porta, eu deslizei para o
chão e me inclinei para frente, com a cabeça pendurada sobre os meus
joelhos.

Eu deixei cair às lágrimas.

Elas não estavam caindo porque Kian tinha me deixado. Elas


estavam em declínio devido, por uma vez, eu não tenho que esconder.
Kian tinha ido por uma hora quando meu telefone começou a
tocar. Mudei-me para o sofá mais cedo e peguei um cobertor. Meu
telefone estava ao meu lado na mesa de cabeceira, e eu o agarrei,
trazendo-a para o meu ouvido.

Eu bati a tecla na Atender.

— Olá? Cara, onde está você? — Era Érica. Eu bocejei no telefone.

— Que horas são?

— É uma da manhã meu.

— É? — Sentei-me no sofá e verifiquei meu telefone.

Ela estava certa. Kian tinha ido embora mais de uma hora.

— Eu devo ter caído no sono.

— Sim, onde quer que você adormeceu, você precisa me dar uma
resposta para dar a Jake, como, em dois segundos.

— Por quê? — Alarme filtrou em mim. — Ele está aí?

— Uh, sim. Ele está ficando louco desde que você saiu.

— Ele me ligou mais cedo, mas eu lhe disse que estava bem. —
Eu fiz uma careta, tentando lembrar o que eu tinha dito a ele. Eu tinha
sido muito distraída por Kian. Meus pensamentos tinham sido
atrapalhados quando eu estava no telefone com Jake. — Eu não disse?

Sua voz baixou.

—Você disse que você voltou ao trabalho, mas, Jo, eu liguei para
o seu trabalho. Você não estava lá, e eles me disseram o que aconteceu.
Cobri para você, mas eu não sei o que dizer a Jake mais. Você está em
um hotel ou algo assim? Quero dizer, você não vai fazer algo louco, não
é?
— O que?

— O bebê. — ela sussurrou ao telefone.

Eu olhei para os meus pés, pressionando o telefone ainda mais


apertado contra o meu ouvido.

— O que?

— Jo, não minta para mim. Eu sei sobre a gravidez. Aquele cara
anfitrião me contou tudo. Ele parecia preocupado com você, mas entre
mim e você, eu não confiaria àquela criança tanto quanto você poderia
tirar e colocá-lo. Ele tinha um olhar perverso em seus olhos a única vez
que eu o conheci.

Eu queria me bater na testa. Minha cabeça caiu para trás, e eu


gemi.

— Oh meu Deus, que rumor estúpido.

— Vamos.

— Não não não. Isso é tudo um boato, Érica. Eu juro.

Ela ficou em silêncio na outra extremidade.

— Eu liguei avisando que tinha ficado doente duas vezes no mês


passado, e meu chefe saltou para a pior conclusão possível. Eu acho
que ele fez isso em parte para brincar comigo. Pior piada do mundo. —
Eu ri. — Eu ainda não tive sexo desde Jake.

Ela permaneceu em silêncio.

— Ah não! — Tristeza, porque a ultima vez com Jake foi no Natal


passado. — Você tem certeza?

— Sim.

— Bem, você e Jake eu não sei o que você está fazendo, mas você
está fazendo alguma coisa.

— Não, não, não. — Eu não poderia dizer o suficiente. — Nós


somos parceiros de prestação de contas, mas nós temos apenas
pendurado para fora. Isso é tudo o que é. Ele, — eu hesitei ao que
revelar aqui. — Ele precisava de ajuda para ficar longe de Tara.
— De verdade? — Sua voz era de repente mais alta e mais clara.
— Você tem certeza que não há nada acontecendo?

Segurei o telefone mais apertado.

— Nada está acontecendo. Quer dizer, — não havia, e era o Kian


o meu problema — e Jake ainda não acabou com Tara. E, eu não sei,
eu não venho sentindo a mesma atração como eu fiz antes.

— Oh. Entendi.

— Você faz?

— Uma vez mordido, duas vezes timido. Esse tipo de coisas.

— Sim, eu acho.

— Ok. Bem, tanto faz. Vamos voltar para o problema na mão. Seu
brinquedo de menino, que não é realmente um brinquedo de menino,
está aqui e olhando para você. O que devo dizer a ele? E onde está você,
para a minha própria sanidade?

— Eu... Eu olhei em volta. Eu precisava de uma mentira e rápido.

Kian falou atrás de mim. Sua voz era suave o suficiente para que
Erica não ouvisse.

— Você teve uma dor de estômago, de modo que você parou para
comer alguma coisa. — Eu me virei, tendo a visão dele, quando sua
mentira saiu dos meus lábios.

Seu cabelo estava molhado. Suas roupas estavam encharcadas,


mas ele nunca pareceu tão bom. Seus olhos eram como uma
tempestade e aquecido, segurando o meu olhar. Sua mandíbula
apertada, tornando o ar em pressão com a tensão entre nós. Lambi
meus lábios e desviei os olhos. Érica ouviria o desejo na minha voz. Eu
não preciso de um novo interrogatório dela.

Érica acreditava e questionou mais uma vez se eu estava grávida.


Ela queria ter certeza.

— Não. — eu disse ao telefone, olhando de volta para Kian. — Eu


não estou. Eu só tive uma dor de estômago. Estou bem agora.
— Você está voltando para casa em breve? Se você não for, eu
estou saindo para comer com você. Onde você está?

— Uh... — Eu não tinha ideia.

Meus olhos ficaram grandes, e Kian se aproximou.

Ele murmurou em meu outro ouvido, sua mão tocando a minha


mão, ao mesmo tempo.

— Você não foi descoberta ainda. Você deve voltar para casa e
estar lá por tanto tempo quanto puder.

— Eu-eu estou voltando para casa. — eu gaguejei ao telefone.

— Bem, bem, então. — Seu alívio era evidente. — Eu tenho que


avisá-la sobre a outra parte. Se o seu estômago está realmente bem,
Jake queria que todos nós fossemos para uma festa em sua casa com
ele. Aparentemente, nós somos seus novos melhores amigos, mesmo
Wanker, também. Eu estou supondo que Susan e Tara foram
oficialmente cortadas do circulo. Será que ele não tem outros amigos?
Ele está convencido de que nós vamos com ele. O que é isso? Espere, eu
sei. Não importa o que ele diz, é você. Ele ainda quer entrar suas calças.

Minha língua estava pesada na parte inferior da minha boca. Eu


não tinha palavras para ela. Kian estava tão perto de mim, me olhando
o tempo todo. Ele podia ouvir tudo o que minha colega de quarto disse.
O olhar torturado desde antes tinha ido embora. Foi substituído com
outra coisa, algo sinistro, algo que eu não ia gostar.

Sua mão esquerda na minha mão caiu para o meu quadril. Um


formigamento começou quando o seu polegar deslizou sob minha
camisa e esfregou sobre a minha pele, para trás e para frente. E Érica
ainda estava falando. Eu não podia ouvi-la mais. Meu pulso estava tão
alto com o meu sangue correndo através de mim.

— Diga a ela que você vai estar em casa em poucos minutos. Vou
te dar uma carona.

As palavras caíram dos meus lábios.

Ela disse adeus, e assim eu fiz. O telefonema foi desligado e, em


seguida Kian pegou o telefone de mim. Notei tudo isso no fundo da
minha mente, mas a atenção estava totalmente focada em Kian. Ele
estava tão perto. Eu queria fechar a distância novamente.

Em vez disso, eu perguntei.

— Onde você foi?

— Fui limpar a minha cabeça. — Seu olhar permaneceu nos


meus lábios. Seus olhos escureceram, e, em seguida, a mão pegou a
parte de trás da minha cabeça em um aperto de comando.

Eu não fiz nada. Eu esperei, meu coração arrebentou fora do meu


peito.

— E...?

— E... — a sua testa descansou contra a minha — Eu quis dizer o


que eu disse. Se eu pegar você, eu quero que você seja minha por todo o
caminho. Não na minha clandestinidade. Não quando você tem uma
vida separada. Minha. Só minha.

— Kian. — eu sussurrei. Minhas mãos encontraram seus braços,


e eu me agarrei a ele. — Esse...

Ele me cortou, com o peito arfando de cima para baixo.

— Não pode ser feito até que você for forçada a ir a público. —
Sua mão apertou meu pescoço.

Ele fez uma pausa, mergulhando para baixo, de modo que seus
lábios tocaram os meus. Era tão breve, tão rápido. Foi um arranhão
fugaz. Meu coração pulou em uma batida.

Ele acrescentou:

— E eu nunca poderia fazer isso com você. Eu não vou. Eu vou


fazer tudo ao meu alcance para ajudar você a se esconder.

— Kian? — Eu me afastei. O que ele estava dizendo? Senti uma


urgência diferente dele.

Inclinando a cabeça para o lado, eu olhei para ele. Ele fez uma
aparência diferente. A demissão tinha liquidado em seus ombros, e ele
chutou para cima um alargamento em mim.
O que aconteceu?

— O que está acontecendo? — Sua mão me puxou para perto.

— Eu vim aqui para cuidar de você. Eu queria estar perto de você,


e, sim, eu queria estar com você. Eu estava errado.

O que nao…

Sua mão gentil passou pelo meu pescoço, o polegar e começou a


esfregar de cima para baixo em uma carícia suave.

— Eu não devia ter vindo aqui. Eu deveria ter deixado uma vez
que eu sabia que você estava bem. Você era feliz, Jo, e eu estraguei
isso.

— Você não fez. — Uma voz dentro da minha cabeça disse. Ele o
fez. Deixe-o ir. Você ainda pode ser livre.

Fechei-o.

— Todas às vezes no tribunal, eu me senti como se me


conhecesse, como se você fosse à única pessoa que poderia me
conhecer. Eu queria que você fosse deixado livre. Eu não quero que
você vá para a prisão, e você está fora agora. E você disse que sua
equipe fará todo o possível para mantê-lo fora.

— Essa é a sua vida.

Não.

Meu coração pressionou contra minhas costelas. Ele queria sair.

Ele acrescentou:

— Se você for encontrada, sua vida será arruinada. Se você se


esconder novamente, eu não vou te encontrar uma segunda vez. Eu vou
ter que deixar você ir, então eu estou fazendo isso agora. Eu estou
deixando você ir. Reservei meu voo. Eu vou voltar para casa, e eu vou
fazer uma declaração pública.

— O que você vai dizer?

— O verdadeiro escândalo é o juiz sujo. O DA está tentando


encobri-lo, fazendo o olhar da mídia ir para você. Vou contar-lhes a
história real. Um juiz sujo é uma história maior do que onde você está.
Você vai ser esquecida em uma semana. E eu vou ficar longe.

— Não. — Meu coração estava dividindo em dois. Fechei os olhos.

— Eu vou ficar longe e certificar que você nunca vá se preocupar


com a mídia encontrá-la.

— Não, não, não. — Eu agarrei-me ele. Ele me segurou para ele,


sua mão deixando o meu pescoço para suavizar as minhas costas em
conforto. Ele apoiou o queixo no topo da minha cabeça, o outro braço
segurando meu ombro, me segurando para ele.

— Isso é o melhor.

Eu estremeci, fechando os olhos ainda mais apertados, quando


eu afundei em seu peito. Eu não queria deixá-lo ir e até mesmo pensar
sobre isso, eu passei meus braços apertados em torno dele.
Kian
Eu dirigi-me para casa de Jo. Ela ficou em silêncio no caminho, e
algumas vezes eu olhei. Eu senti como se eu devesse dizer algo,
qualquer coisa, para aliviar sua dor, mas estava pesando sobre mim,
também. E quando ela segurou meu olhar, antes de sair do carro, eu vi
a mesma dor em seus olhos.

Não havia nada a dizer. Qualquer coisa que eu dissesse já teria


barateado a situação, ou tirado o que nós dois estávamos sentindo, mas
quando ela saiu sem dizer uma palavra, foi como uma rejeição
silenciosa.

Eu respirei estremecendo, agarrei o volante com mais força, e


tentei não pensar para onde eu estava dirigindo e fiz o caminho mais
longe do quando eu voltei para o meu apartamento. Assim que cheguei
lá dentro, meu telefone tocou. Era Cal, e ele nunca chamou com uma
boa notícia, não esta tarde da noite.

— O que há de errado?

— Ela é pública.

Meu sangue gelou.

— Como?

— Você não me disse que ela tinha deixado uma nota para você
no quarto de hotel. — Seu tom era acusador.

Meus olhos se estreitaram. Eu me irritei.

— Porque que não era da sua conta.

— Sim, bem, é meu negócio agora. A camareira teve que voltar


para a sala. Ela deixou algo para limpá-lo na parte da manhã e, em
seguida, viu a nota. Ela foi tão gentil para tirar uma foto dele, e Jo
tivesse assinado como Jordan.

— Tem sido dias. Por que isso esta indo a público agora?

— Levou tempo. Ela vendeu a nota para uma estação de notícias


local. Eles foram para o hotel e com as fitas. Há uma fita dela saindo do
quarto. Eles voltaram atrás dela, e você adivinhou.

— Merda!

— Eles descobriram Jo Keen, e eles acham que é divertido que


sua companheira de quarto era um das repórteres que o entrevistou. —
Cal fez uma pausa, grunhindo ao telefone. — Encontre-a. Chame seus
advogados. Feche isso para baixo agora.

— Eu a deixei em seu lugar. Será que você pode localizá-la pelo


aplicativo de rastreamento em seu telefone?

— Ela estava dormindo quando voltei antes, e eu não fiz isso,


então.

— Aguente. Eu posso localizá-la de lá, e... ela está em movimento.


Ela não está no apartamento dela.

— Sua colega de quarto mencionou uma festa. Dê-me o endereço.


Eu vou buscá-la.

— Não, eu vou pega – lá. — Cal argumentou.

Eu já estava fora da porta e correndo para as escadas.

— Eu já estou no meu caminho.

— Droga, Kian. Seu rosto está indo para tornar isso pior. Deixe-
me fazer isso. Eu não o alertei, para que você possa correr atrás dela.
Liguei para você, então você poderia chamar sua equipe e começar a
elaboração de um plano.

Não importava. Eu já estava descendo as escadas e atravessei a


porta da garagem. A cobertura era mais próxima do estacionamento
pontual e regalias dos ricos. Então, eu estava no carro em poucos
minutos. Jo não queria ir à festa, mas ela teria ido para fazer seus
amigos felizes.
— Eu preciso das coordenadas. — eu falei para Cal.

— Isso é loucura. Você está indo para tornar isso pior. Deixe-me
busca lá.

— Eu já estou no carro. Coordenadas, Cal. — Depois que ele deu


para mim, ele resmungou:

— Eu vou conhecê-la. Você vai precisar de ajuda lá.

Eu não discuti. Eu poderia precisar dele depois de tudo, mas eu


aprendi algumas coisas na prisão, como forma de ser discreto e como
desaparecer.

Quando eu puxei para baixo da rua, não foi difícil encontrar a


festa. Trinta carros alinhados aos lados das ruas junto com oito carros
lotaram a entrada e uma iluminada, grande casa. A música não era
muito alta, mas depois de estacionar e indo pela calçada em direção à
casa, conversa e risos se tornaram mais claras. Na parte de trás tinha
uma competição ping-pong e cervejas e um grupo jogando futebol ao
redor. Eu fiquei do lado de fora da casa, mas perto das sombras. As
maiorias das janelas estavam abertas, e eu agradeci aos foliões para
essa pequena bênção. Isso faria o meu trabalho muito mais fácil.

Eu vi Jo, e o aspirante a namorado pairava sobre ela. Sua mão


estava nas suas costas, e meus dentes cerraram. A necessidade de
arrancar a mão dele estava subindo rapidamente em mim. Eu cheguei
mais perto de uma janela. Eles estavam se movendo para a cozinha. Eu
segui. Um grupo tinha tomado o espaço pela porta dos fundos. Uma
menina me viu, mas eu puxei meu capuz na minha cabeça e iluminei
com o meu telefone. Segurando-o ao meu ouvido, eu virei de costas
para ela e esperei. Olhando para trás, eu vi sua atenção havia retornado
ao seu grupo, e eu me aproximei ao lado da casa.

Ela não seria capaz de me ver do seu ângulo, mas eu ainda podia
ver Jo. Eu não poderia, então. Ela não estava mais lá. Percorrendo a
cozinha do meu ponto de vista, o namorado aspirante estava lá. Outro
cara que eu vi com Jo antes estava lá.

Wanker?

Eu olhei para a companheira de quarto. Eu a vi mais cedo,


também, mas não a via agora. Jo devia estar com ela. Deixando minha
vista para a cozinha, mudei-me mais para frente da casa. Eu não
poderia encontrá-la. Isso despertou meu alarme. Eu teria que ir para
dentro. Eu estava lamentando que eu não tivesse agarrado um boné de
beisebol, mas eu teria que continuar sem ele.

Espiando uma janela aberta no segundo andar, eu pisei em uma


moldura da janela fechada e me icei o resto do caminho, agarrando um
domínio do cais da casa ao balançar as pernas para cima. Uma vez eu
estava em uma posição segura, me mudei para a janela pulei para
dentro. Eu escorreguei para dentro de um quarto. O corredor estava
iluminado, e eu ouvi vozes.

Uma menina deu uma risadinha.

— Oh, Rob. — O cara riu e apertou-a contra a porta. A maçaneta


da porta começou virar. Eu rapidamente tranquei.

— Que diabos? Trent trancou-a? Isso foi inteligente dele.

— Porra. Aguente. Eu estarei de volta. Não vá a qualquer lugar.

— Eu não vou. — Ela riu novamente. — Volte depressa.

Eu tinha que mudar o meu caminho, peguei um boné de beisebol.


Um banheiro que ligava para o outro quarto e segui em frente. Uma
rápida examinada mostrou que estava vazio, e eu corri para a porta ao
lado. Era apenas uma questão de tempo antes de Trent viria dessa
maneira para chegar ao seu quarto. Espreitar no corredor vi que a
menina não estava olhando no meu caminho. Eu escapei pelo outro
lado do corredor para outro quarto. Era o mesmo layout. O banheiro era
anexado ao quarto ao lado.

Eu teria que esperar até o corredor mais vazio.

O cara voltou. Sua voz flutuava através da porta.

— Trent disse que não trancou, mas podemos ir por este


caminho.

— Oh, bom. Oh. Oi! — A resposta veio em seguida guardada.

— Olá.
Era Jordan. Eu ainda segurava. Ela estava aqui. Ela estava ao
meu alcance. Nós poderíamos fugir e voltar para o carro.

— Você é a namorada de Jake, certo?

Estendi a mão para a maçaneta, mas fiz uma pausa.

— Uh ... bem ... é complicado.

A menina riu.

— Bem, bem e você. Sério, eu estou cansada do show Susan-e-


Tara.

A Susan-e-Tara? Jordan não parecia impressionada.

— As duas pensam que executam o campus. Susan continua a se


gabar de que ela vai direto para uma grande rede porque entrevistou o
cara, mas eu ouvi que o cara só que ser entrevistado aqui por causa de
outra garota. Qual o nome dela?

— Érica. — Jordan parecia ainda menos divertida.

— Sim, ela. Ela é uma coisinha desconexa, não é? Espere, eu a vi


com Jake no piso térreo. Vocês são todos amigos?

— Algo como isso. Bem, o que quer.

— Gabby. — o cara gemeu. — Nós estávamos no meio de alguma


coisa.

— Fica frio, Rob. Eu quero dar a esta menina o meu apoio. Você
tem isso, você sabe. — disse ela a última parte para a Jordânia. — Tara
e Susan não são queridas por todos. Elas pensam que são, mas elas
não são. Sei que elas estão ambas tentando sabotar você e Jake, mas
você tem amigos. Basta estender a mão. Minhas meninas e eu vamos
estar a sua volta.

— Oh. Bem, obrigado. Quando o confronto acontecer, eu vou


gritar para você. — A menina riu.

— Faça isso. Meu nome é Gabby.

— Vamos, Gab.

— Ok, ok.
— Isso soa agradável. Uh, o banheiro é por aqui?

— Você deveria estar aqui? — Sua voz mergulhou para baixo. O


cara era suspeito. — A área no andar de cima está fora dos limites.

— Um cara me disse que eu poderia vir até aqui.

— Quem?

— Não Trent mas outro cara. Cabelo loiro. Sua camisa disse ... eu
não sei ... Mass U?

— Oh. Esse é Erik. Ele é um cara bom. Sim, o banheiro é no final


do corredor.

— Obrigado.

Eu queria agarrá-la, mas o casal ainda estava no corredor. Eles


iriam me ver se eu abrisse a porta. Sua sombra passou pela porta,
enquanto ela ia ao banheiro. Eu ouvi uma porta abrir e fechar, seguida
por uma segunda porta, e então não havia vozes no corredor. Todo
mundo estava em um quarto, portanto, o corredor ficou vazio.
Debrucei-me contra a porta.

Eu teria que esperar até que ela saisse para fora, e então eu
agarraria ela.
Minutos Antes
Eu não tinha ideia por que Jake insistiu em eu vir para a festa,
mas isso tinha algo a ver com a Érica. Ela queria comemorar, porque
ela terminou seu pedaço da entrevista de Kian.

Wanker tinha vindo junto para o passeio, ou que era o que eu


tinha assumido até que nós chegamos até a casa que estava lotada até
a borda, e Wanker foi o primeiro a obter uma bebida. Ele derrubou três
tiros antes que o resto de nós poderia chegar a nossas próprias
cervejas.

Querendo escapar, eu cutuquei o braço de Érica. Eu estou indo


para o banheiro.

Ela me seguiu para a cozinha.

— Você está bem?

— Sim, eu tenho que ir ao banheiro. — Suas sobrancelhas


ficaram altas.

— Não… está doente... De qualquer tipo? Nada disso? — Ela


sentiu minha testa e franziu a testa. — Você parece que está um pouco
suada. Você tem certeza? Você sabe a coisa de não criança?

Tirei-lhe a mão.

— Érica.

— Sim? — Antecipação, animação encheram seus olhos, e ela se


inclinou ainda mais perto.
— Eu teria que ter relações sexuais para engravidar.

— Oh. — Suas sobrancelhas mergulharam para baixo. — Mas...

— Há sete meses era isso. — Eu bati no meu abdômen. — E você


teria definitivamente visto um calombo por agora, se eu estivesse
prestes a parir em dois meses.

— Eu suponho. — Ela suspirou. — Desculpe-me. Você apenas


esteve distante ultimamente. Você é mais silenciosa e me deixando
sempre. — Ela deu de ombros para si mesmos. — Então, novamente, eu
não estive por aí muito também. Devemos fazer um jantar de
companheira de quarto ou um fim de semana de companheira de
quarto. Espere. — Ela se agarrou ao meu braço. — Que tal uma festa do
pijama companheira de quarto? Vamos beber vinho, ver '80s filmes, e
comer muita pizza. Nós podemos dormir no quarto, ou na nossa sala.
Talvez devêssemos conseguir um bom hotel com suíte, e fazer isso?
Sim, vamos fazer naquele.

Ela ainda estava inventando novas ideias, mas eu vi a melancolia


em seus olhos. Ela estava faltando à velha camaradagem que tivemos, e
por isso fui eu. O excesso de Kian. A Demasiada de Susan. Muito sobre
entrevistas. Mesmo muito de Jake, o que estava acontecendo com ele.

Eu peguei a mão dela do meu braço e segurou-a, apertando-a.


Precisávamos voltar ao básico. Eu poderia usar a distração de Kian de
qualquer maneira.

Eu disse:

— Quando você vende a sua parte para um grande papel, você e


eu vamos comemorar, e vamos fazer a nossa coisa de companheira de
quarto no fim de semana.

— Você e eu?

— Você e eu.

Seus olhos se encheram de lágrimas, e ela enxugou uma lágrima


com as costas da mão.

— Obrigado por dizer isso. Às vezes, eu acho que nunca vou sair
da sombra de Susan. Ela é tão má.
Eu ri.

— Você é uma boa pessoa. Ela não é. Você vai ficar bem ao longo
prazo. Eu realmente acho isso.

— Você acha que um grande jornal vai comprar a minha história?

— Eu sei que eles vão. Você tem uma perspectiva diferente sobre
isso.

— Obrigado, Jo. Às vezes, eu acho que Susan me deixa de fora


dos projetos do jornal. Ela tem uma grande promoção no The Forum.
Eu tinha ido para ele, também, mas eles tinham escolhido. Ela terá ido
embora no próximo ano.

— Bem, então, o próximo ano é seu quando você vai brilhar.


Esqueça a Susan. Ela terá ido embora.

— Sim. — A cabeça de Érica levantou. — Você está certa. — Ela


suspirou, olhando por cima do ombro. — Eu tenho que voltar para
Wanker. Ele me disse que quer falar esta noite. Ele já tem três copos
fora. Não consigo imaginar como essa conversa vai.

O canto da minha boca se curvou para baixo.

— Seja gentil com ele.

— O que você quer dizer?

— Somente, ele está apaixonado por você seja fácil com ele. Tudo
o que ele quer falar com você deve ser difícil para ele, se ele já está
bêbado. — Ela gemeu.

— Ele não deveria fazer as conversações sérias quando ele está


mijando no vento. Essa foi a nossa última conversa séria. Ele ficou
bêbado apenas assim quando ele me disse e não estava. Você pode
imaginar como que ele passou por cima? Com seu pau na mão
enquanto regou o campus na lagoa. Os seguranças não estavam se
divertindo.

— Ele aconselhou contra você viver comigo?

— Sim. — Ela revirou os olhos. — Não se preocupe. Ele tinha


alguma ideia inventada que você estava escondendo algo. Ele é um
idiota. Ele pediu desculpas cinco vezes para mim desde então. Ele
percebeu que eu teria perdido uma boa companheira de quarto e amiga.

Eu tinha me esticado, e relaxado. Ainda assim, ao ouvir Wanker


tinha suspeitado de mim, não me senti bem. Ele pegou que eu tinha um
segredo.

— Uh, sim. Ainda bem que você não o ouviu.

— Vá fazer xixi. Eu vou ter um drinque pronto para você. — Ela


fingiu me empurrar em direção ao corredor de volta.

— Não. De jeito nenhum, senhoras. — Um cara grande


materializou-se na nossa frente, bloqueando o corredor. Ele estendeu as
mãos a ambos os lados do muro, uma mão ainda segurando sua
bebida. Com cabelos loiros encaracolados, uma camisa que dizia missa
U, e bermudas cargo, ele se parecia com um dos amigos de Jake. —
Todos os quartos estão bloqueados. Se você precisa usar um, você tem
que ver Trent.

Ele apontou para um cara com cabelo negro na sala de estar,


segurando um grupo de rapazes e meninas como se fosse um tribunal.
Ele estava vestindo shorts de cargo semelhantes e uma camisa que
dizia Boston. Ambos eram altos e bonitos, com um físico atlético.

— Eu tenho que fazer xixi.

— Oh. — Ele franziu a testa, me olhando de cima para baixo. —


Estamos usando o banheiro do primeiro andar para outra coisa. A
maioria dos filhotes é enviada para o andar térreo, mas há um banheiro
no andar de cima. Você pode usar esse, se quiser.

Eu dei de ombros.

— Contanto que haja um banheiro, eu não me importo.

— Use um no andar de cima. É no final do corredor, e, se não


tiver ninguém, apenas seja discreta e tranquila. Alguns dos quartos
estão ocupados, se você me entende. Eu sou Erik, por sinal.

Érica e eu compartilhamos um olhar. Isso era uma festa ou um


bordel?

Ela apontou para a cozinha.


— Eu vou, uh ... você quer um drinque, então.

Eu balancei a cabeça, dirigindo-me para as escadas.

— Jo! — Jake estava vindo na minha direção, segurando duas


bebidas no ar enquanto se movia por entre a multidão.

Érica me dispensou.

— Vá. — disse ela. — Vou dizer a ele que você está voltando.

Quando eu subi as escadas, vislumbrei Érica colocando uma mão


no peito de Jake, parando-o. Ele ouviu-a e, em seguida, olhou para
mim. Ele acenou com uma das bebidas com um grande sorriso no
rosto. Eu balancei a cabeça, deixando-o saber que eu recebi a
mensagem. A bebida estava esperando por mim. Boa. Eu precisaria de
mais do que aquela.

Logo antes que eu desaparecesse de vista, Wanker correu para


Érica e empurrou o telefone na cara dela.

Então, eu estava lá em cima. O corredor estava escuro e


silencioso. Um casal estava em pé no corredor, e a menina era muito
faladora para o meu gosto.

Eu tenho que ir, as pessoas. Sim, sim, muito amor no meu caminho.
Ela odeia Susan e Tara. Não fazemos nós todos?

Eu escorreguei até o banheiro e me afundou no vaso sanitário.

Eu precisava de um respirador.

Kian me deixou um quarteirão da minha casa. Érica me avisou,


mas eu não tinha percebido o quão insistente Jake seria quando eu
cheguei no meu apartamento. A única coisa que ele continuou falando
sobre era a festa. Eu não tinha ficado ansiosa para isso, mas Érica
prometeu que se pudéssemos sair depois de uma hora. Uma vez que
tinhamos chegado aqui, a ideia de obter um zumbido sobre tudo e
esquecer Kian começou a tornar-se mais tentador.

Kian foi demais para a minha cabeça. Estar aberta com ele, ouvir
meu nome novamente, despertou um ninho de vespas em mim. Eu
queria vir limpa. Eu queria ser eu mesma. Mas a mídia, a mídia
maldita, iria me caçar. Eles me perseguiriam.
Eles iriam invadir a minha privacidade e outra vez e, em seguida,
fazer tudo mais um avez.

Érica, Wanker, Jake, todos eles iriam. Eu nem sequer sei se eu


teria o meu trabalho. Henry ficaria extasiado.

Eu chequei meu telefone. Eu estive aqui por dez minutos. Eu


precisava terminar e ir para encarar a música. Depois de lavar as
minhas mãos, eu estendi a mão para a porta, mas fiz uma pausa. Eu
respirei fundo.

Mais uma noite. Não há nada de diferente esta noite. Mais um


show para o Oscar, assim como eu estive realizando desde que me tornei
Joslyn Keen.

Minha mão abriu a porta.

E aqui vou eu.

Parei.

Érica, Wanker, Jake, juntamente com outros dez pessoas atrás


deles estavam todos em pé no corredor. Olhei por cima do meu ombro,
mas seus olhares estavam focados em mim. Eles estavam esperando
por mim. Uma sensação desconfortável começou em mim. Todos eles
tinham expressões diferentes. Os olhos de Érica estavam arregalados,
acusadores, com raiva... E então eu olhei mais perto para ver...

Ferida.

Ah não.

Quando meus olhos encontraram os de Wanker, ele desviou o


olhar. Sua mão pousou no ombro de Érica. Ele estava lá para ela, não
para mim. Os olhos de Jake estavam com a mesma raiva que Érica,
mas ele parecia mais machucado do que ela. E-Eu fiz uma careta, um
pouco animada? Isso não fazia sentido.

— O que está acontecendo? — Perguntei. Mas eu sabia.

Mesmo antes de eu chegar até o banheiro, um sexto sentido


estava me incomodando. Foi no fundo da minha mente, quase rindo de
mim. Meu tempo acabou. Eu senti-lo, mas empurrei de volta.
Talvez tenha sido por causa do motorista de táxi. Talvez tenha
sido por causa do gerente do hotel. Talvez fosse porque eu só queria que
isso acontecesse.

Eu sabia o que eu iria ver antes mesmo que Érica levantou seu
telefone em resposta à minha pergunta.

Lá estava eu, bem no meio. Não era o meu velho rosto. Foi a
minha imagem do anuário da faculdade a partir deste ano passado. E
acima da foto foram às palavras, Jordan Emory foi encontrada.

Meu nome antigo. O meu novo rosto.

E meus entes queridos olhando para mim com as acusações.

Eu já não era Jo. Eu tinha que pensar.

Eu estava em uma festa. Havia muitas pessoas, e eu estava presa


no segundo andar. Eu precisava para obter a segurança. O circo da
mídia tinha sido notificado. Eu tinha alguns minutos, pela minha
estimativa.

— É verdade? — Érica parecia ferida, suas sobrancelhas franzidas


juntas. — É?

— Eu... — Um nó se formou na parte de trás minha garganta. Eu


não podia falar. Eu só podia olhar para ela.

Traição olhou para mim.

Meu Deus. Meu pior pesadelo estava se tornando realidade. Eu


estava vivendo isso agora.

Quanto mais tempo eu estava ali, pasma de volta para eles, a


mais culpada eu olhava. Eu sabia que precisava dizer alguma coisa,
pedir desculpas, vir a limpo, dizer que foi um erro. Eu tinha que dizer
alguma coisa, mas nada saiu da minha boca. Eu tentei lembrar o
discurso que preparei há muito tempo para quando isto acontecesse, se
isso fosse acontecer.

Minha memória falhou.

— Eu sinto muito, Érica.

Mágoa inundado seu olhar antes que ela desviou o olhar.


Vergonha e culpa tomou conta de mim. Ela se foi. Eu vi naquele
instante, senti-lo em meu intestino. Não importa o que, do que a
amizade foi feita. Eu tinha mentido durante um ano enquanto minha
companheira de quarto e mais um ano como sua amiga.

Olhei para Wanker ao lado dela. Eu esperava o mesmo olhar de


traição nele, para ela, mas eu parei. Não havia nada em seu olhar, pelo
menos para mim. Ele estava preocupado quando ele olhou de mim para
Érica.

Bateu-me então. Ele sabia, mas eu não tive tempo para processar
isso.

Estendi a mão para Érica, e, em seguida, uma porta se abriu


atrás de mim. Uma mão enrolada no meu braço, e eu fui puxada para
um quarto.

— Jo! — Alguém gritou do corredor.

Eu gritei. Uma mão tapando minha boca como a porta estava


trancada.

Tentei agarrar na mão até que uma voz disse no meu ouvido.

— Sou eu. Pare.

— Kian. — Eu me afastei.

Era ele. Ele estava vestido com a mesma roupa moletom preto
com um capuz sobre sua cabeça. Debaixo do capuz, um boné de
beisebol foi puxado para baixo sobre os olhos. Um arrepio envolto no
seu caminho até minha coluna me despertou.

Eu perguntei:

— O que você está fazendo aqui?

— Eles sabem.

— Deixem-nos entrar! — Gritou uma voz do corredor. Alguém


estava batendo na porta. — Deixe-a ir!

Isso não era a Érica.

Prendi a respiração, à espera de sua voz, mas ela não veio.


Jake estava gritando. Havia outros gritando. Eu desliguei-os para
fora e perguntei a Kian.

— Qual é o plano? — Eu iria ver eles mais tarde. Nós


precisávamos escapar primeiro.

Kian agarrou meu braço e foi até a janela. Estava aberto, ele me
soltou quando ele pegou a tela e fechou. Apontando para uma árvore,
ele disse.

— Eu vou descer. É esperar e depois saltar. Eu vou pegar você.

— Uh... — Eu estava magra, mas eu não era um peso leve.

— Ele vai ficar bem. — Ele deu um beijo na minha testa. —


Espere pelo meu sinal.

O van de notícia corria pela rua.

Quando Kian fez o seu caminho para a árvore, saltando por cima
e pegou um galho, a van puxou para o gramado. A mídia estava indo
para nos pegar. Kian envolveu as pernas ao redor do tronco e, em
seguida, deslizou para baixo em segundos. Ele estava debaixo da janela,
levantando os braços. Antes que ele dissesse alguma coisa, eu apontei
para a frente da casa. Vendo os meios de comunicação, ele esperou.

Um repórter e um cara correram para dentro com a câmera.

Kian gritou:

— Pule. Eu vou pegar você. — Eu respirei fundo e subi na


moldura da janela. Meus olhos agarraram ao dele.

— Você tem certeza? — Seus braços se elevaram mais. Sua voz


era forte.

— Confie em mim.

Depois de um segundo fôlego, eu empurrei para fora e pulei.

Kian me pegou. Uma vibração encheu meu estômago. Ele subiu


para a minha garganta, espalhando-se para os meus dedos das mãos e
pés, enquanto eu deslizava para baixo do seu corpo. Sua mão segurou a
minha, e nós começamos a ir para baixo.
Um homem apareceu na nossa frente, e Kian travou.

— Sou eu. — disse o estranho.

Kian balançou a cabeça, puxando-me atrás dele. Ele sorriu com


tristeza para o homem.

— Timing perfeito.

— Sim, bem, nós ainda podemos ser pegos. Alguém do hotel deve
ter alertado os meios de comunicação. Há outra van de notícia na parte
de trás. Eu acho que eles já entraram, mas mais dois canais estão se
dirigindo para nós. Temos de avançar rápido.

— Jo! — Olhei por cima do meu ombro. Jake estava na janela,


olhando para nós com incredulidade. Quando seu olhar tocou em mim,
outra onda de culpa tomou conta de mim. Ele olhou para Kian, e, em
seguida, seus olhos caíram para nossas mãos ligadas. Uma segunda
onda caiu sobre mim.

Eu não poderia pensar sobre isso, não agora.

— Temos de ir. Agora.

O estranho digitalizado um olhar perspicaz sobre mim. Seus


lábios se levantaram em um sorriso leve.

— Nós estamos cientes. Siga-me.

Ele se virou e liderou o caminho. Ninguém estava no quintal, mas


o estranho e Kian mantinham ao lado do pátio. Eles se encostaram na
cerca do vizinho e, em seguida, fizeram uma pausa quando chegamos
ao beco.

O estranho acenou-nos à frente.

— Meu carro está lá no fim. Vá, e fique na parte de trás.

— Eles estarão de volta aqui! — Gritou alguém da casa.

Eu não olhei para trás. Kian começou a descer a rua, e eu estava


bem atrás dele. A van de notícia não parecia que tinha alguém lá
dentro, mas a porta lateral se abriu. Eu não tive tempo para reagir.
Kian reagiu por mim. Ele pegou minha cintura e me puxou por trás de
uma porta da garagem. Ela nos bloqueou de tudo, quem quer que fosse.
Ele nos manteve ali. Enquanto esperávamos, ele foi pressionado contra
mim, me protegendo. Ele se aninhou em meu ouvido.

— Eles não viram agente. Nós vamos ir quando eles se forem.

Fechei os olhos, inalando o cheiro dele por um segundo. Isso foi


em todos os tipos errado, todos os tipos de mau momento, mas eu
agarrei a frente de sua camisa e me pressionei contra ele. Era um
pequeno gesto, mas era ainda Kian, e ele olhou para baixo, olhando
para mim sob os olhos me fitando. Sua mão levantou para a minha
bochecha. Seus olhos escureceram, e ele começou a se abaixar. Seus
lábios pairaram sobre os meus, a respiração dentro de mim, mas ele
não os tocou. Eu queria. Minhas mãos seguraram mais apertadas.
Nenhum de nós conseguia desviar o olhar.

Nós ouvimos um sussurro.

— Limpo. Vá. — Kian caiu para trás, de volta para o presente. Eu


caí com ele. Era como romper o cimento para puxar o meu olhar do
dele. Então, nós estávamos fora e correndo para o carro. Kian chegou lá
mais rápido e tinha a porta dos fundos aberta e pronta para nós. Eu
mergulhei dentro, e ele estava bem atrás de mim, sua mão indo para o
meu quadril. Ele guiou-me para baixo, todo o caminho abaixou o
assento, e ele encostou-se sobre mim.

Sua boca estava acima da minha. Seu rosto estava bem ali. Meu
coração estava batendo A partir do salto, a partir do corredor, e agora
da proximidade.

— Jordânia?

— Sim? — Minha respiração estava presa na minha garganta.

— Há um cobertor debaixo de você. Eu vou pega-ló.

— Oh, sim. — Eu me mudei quando ele chegou embaixo para


pegar, levantando o meu corpo para que ele pudesse puxar.

Kian estendeu sobre nós dois, e nós esperamos.

— Você acha que eles vão nos ver?


— Não, eles não vão olhar aqui. — Ele fez uma careta. — Espero
que não de qualquer maneira.

— Quem é aquele cara?

— Cal, meu investigador privado, mas ele é meu cara para tudo.

— O que ele está fazendo?

— Ele está esperando por trás para ver o que eles sabem. Isso vai
nos ajudar a obter um salto no controle dos danos. — Uma segunda
careta dele. — Eu espero.

Isso fazia sentido. Uma segunda questão formada.

— Kian?

— Hmm? — O rosto de Érica passou pela minha mente de novo


junto como quando Jake olhou para nós enquanto eu corria com Kian
enquanto estávamos de mãos dadas.

— O que eu vou fazer agora?

Eu já não era mais Jo Keen.

Eu era Jordan Emory.

Em notícias de última hora, jordan Emory, a menina que


Kian Maston salvou antes e que ele foi absolvido pela morte de seu
pai adotivo, foi descoberta a algumas horas mais cedo. Temos
confirmado que ela passou a se esconder depois de que Maston foi
enviado para prisão. Ela tem vivido sob o pseudônimo de Joslyn
Keen Ou Jo, como alguns de seus amigos chamá-la. Mais detalhes
para vir com este caso é rapidamente se desenrolando diante dos
nossos olhos, mas em primeiro lugar, uma palavra de nossos
patrocinadores.
Cal não ficou por aqui.

Ele nos deixou, ou ele me deixou. Kian permaneceu no carro, e


tudo o que tinha a dizer, não demorou muito tempo. Eu esperei na
porta antes de entrar no hotel através do caminho de volta.

Quando Kian se aproximou, ele tomou o seu capuz e deu para


mim. Com uma mão orientadora nas minhas costas, ele caminhou ao
meu lado. Eu mantive minha cabeça baixa e curvei à medida que
manobramos para o elevador privativo. Uma vez dentro do apartamento,
eu fui direto para o armário de bebidas.

Kian puxou o telefone para fora, mas ele segurou-o na mão


enquanto eu colocava um tiro saudável de uísque. Queimou mas não foi
suficiente. Mudei para a tequila, e três tiros depois, algumas das
tempestades que tinham surgido começaram a diminuir. Eu estava
esperando para ser insensível.

Kian mudou-se, então ele estava encostado no balcão, logo atrás


de mim. Ele levantou uma sobrancelha.

— Melhor? — Engoli em seco.

— Não. — eu ainda podia sentir isso. Eu derramei outra dose. —


Chegarei lá. — Eu disse asperamente para fora.

— Jordan. — Ele pegou a garrafa. Segurei para longe do seu


alcance, usando meu quadril para ficar entre ele. Ele teria que chegar
ao meu redor para pegar. Nossos olhos se encontraram e se
conectaram.

Eu estremeci, vendo a simpatia em seu olhar.


— Pare com isso. — eu moí para fora.

Nenhuma simpatia. Nenhum partido de pena. Não me desculpe.


Nada dessa merda faria. Minha vida estava feita, mas eu estava indo
para ficar bêbada antes que eu tivesse que enfrentá-la.

Estendi a mão para o telefone. Seus dedos apertados sobre ele,


mas ele usou o toque para se mover mais perto de mim. Ele estava
agora me pressionando contra o balcão. Desejo reunido dentro de mim,
e eu engoli, lambendo meus lábios, quando eu reagi à latente em seus
olhos.

Eu murmurei.

— Uma noite. Dê-me uma noite antes de chamar a cavalaria.

Seus dedos se moveram, então ele estava segurando minha mão


quando eu estava segurando seu telefone agora.

— Uma noite? — Eu balancei a cabeça.

A tequila estava finalmente trabalhando. Eu senti que o mundo


estava se esvaindo. As chamas que tinham sido acesas dentro de mim
estavam ficando mais e mais fortes. Elas estavam me queimando de
dentro para fora, e eu estava tão perto de esquecer por que eu estava
pedindo por uma noite.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Eu queria esquecer. Eu


queria tudo para ser empurrada na baía.

— Kian. — eu sussurrei. — Tudo o que eles sabem.

Ele segurou o lado do meu rosto.

— Isso só significa que eles vão saber a verdade.

Talvez. Talvez não. Eu estava com muito medo sem esperança.

Coloquei o telefone no balcão, e minha mão foi para o seu lado, e


eu agarrei ele, como se estivesse indo escapar.

— Eu preciso ligar para os meus advogados e meu agente. —


Pressionei-me contra ele. Ele passou a mão nas costas do meu cabelo,
me acalmando. — Mas é só para lhes dizer onde estou. Eles têm que ter
tudo pronto e voar pra cá. Eles estarão aqui pela manhã.

Manhã.

Eu não estava pronta. Quando chegaram, o pequeno refúgio que


tínhamos teria ido, mas eu balancei a cabeça, deixando de lado o seu
lado.

— Chame-os. — Ele não se afastou. A mão dele ainda me apertou


a ele quando ele pegou o telefone e discou o número. Ele me puxou para
o seu peito.

Eu podia ouvir sua voz através dele, quando ele chamou os


advogados primeiro. Uma pessoa um tal de Ethan não tinha permissão
para vir. O advogado no telefone estava bem com isso. A segunda
chamada foi para Laura e sua equipe publicitária. Ela perguntou sobre
Felícia. Kian hesitou e depois disse que ligaria para ela mais tarde. Sua
terceira ligação foi para Cal, e ele só retransmitiu que sua equipe
estaria vindo.

Quando ele terminou, eu esperava que ele colocasse o telefone no


balcão, mas ele não fez. Depois de discar outro número, ele segurou o
telefone para mim.

— O quê? — Eu peguei.

— Ligue para Snark. Diga a ele o que quiser.

Fiquei estupefada. Eu não tinha família nem amigos agora, mas


ele estava certo. Snark estaria preocupado.

Quando ele respondeu, ele grunhiu no telefone:

— Eu já estou no meu caminho. Onde ela está?

— Sou eu. — Eu alisei a mão pelo meu cabelo, virando de lado,


mas ainda nos braços de Kian.

Meu ombro e lateral descansaram contra seu peito. Uma de suas


mãos caiu para o meu quadril, me ancorando no lugar.

Snark ficou em silêncio e, em seguida, perguntou:

— Você está bem?


— Eu estou bebendo tequila.

— Isso é um não? — Eu bufei.

— Eu estou no Kian.

— Eu já estou no meu caminho.

— Você vem?

— Eu estava indo ter uma palavra com ele de qualquer maneira.


Você está no hotel? Eu estou chegando na recepção agora.

Kian sentiu minha tensão e murmurou em meu outro ouvido.

— O que há de errado?

Cobrindo o telefone, eu respondi.

— Ele está lá embaixo. — Uma maldição deixou, e ele se


endireitou longe de mim. Enquanto ele ainda estava segurando meu
quadril, seus olhos não deixaram meu.

— Eu preciso chamar meus advogados mais uma vez. Você pode


atender ele?

Eu balancei a cabeça.

Minhas sobrancelhas beliscaram juntas, mas eu desliguei e lhe


dei o telefone. Ele foi para a parte de trás com ele quando eu fui para
pegar Snark dentro do elevador. Ele passou correndo por mim, olhando
ao redor. Ele estava vestindo um casaco marrom, e seu cabelo estava
furando no ar, como se tivesse sido agarrado. Linhas de preocupação
cercavam seus olhos e foram nos cantos de sua boca. Ele parecia ter
envelhecido dez anos. O cheiro de cigarros e colônia se agarrou a ele.

— Onde ele está? — Ele começou a andar pela sala de estar e, em


seguida, para a primeira porta aberta do quarto.

— No telefone. — Ele sorriu, com o arredondamento de volta para


mim.

— Com seus advogados? Eu levantei uma sobrancelha.

— Sim. Por quê? — Ele revirou os olhos, pegando em seu cabelo.


Ele me analisou e, em seguida, fez um gesto para a porta.
— Vamos. Eu quero que você venha comigo.

— Com você? — Eu dei um passo para trás contra o balcão.

Kian ainda não tinha voltado. A porta estava fechada, mas a ideia
de deixá-lo me cortava fatias por dentro.

— Não.

— Isso é o suficiente! — Sua voz se levantou. — Esta besteira


romântica que você tem em curso com ele vai colocá-la na prisão. Eu
não me importo o que ele disse para você, mas sua equipe está por trás
do vazamento. Eles são sua equipe, não a sua. Você não é sua cliente.
Eles querem que você na frente e no centro do público, e eles estão
dispostos a crucificá-la. Ele está voltando-se perante um júri, e é lá
fora. Ele é para deixar o mundo saber que ele matou Edmund.

— Isso nunca esteve em debate. — Eu o interrompi.

A festa. O olhar no rosto de Érica. Escondendo-me novamente.


Correndo. A tequila.

Tudo isso estava subindo juntos como um furacão com uma raiva
em mim. Minha voz começou a tremer, mas não de medo.

— Ele só disse que ele me defendeu. Edmund estava me


torturando. Eu lutei e lancei um livro na cortina. Kian estava lá. Ele foi
para o lado de fora e teve um vislumbre do que estava acontecendo. No
lugar certo, na hora certa. Um segundo depois, e ele não teria visto
nada. Apenas um segundo depois. Mas ele estava lá, e ele salvou a
minha vida.

— Bom. — Snark soltou para fora. — E você pode testemunhar,


quando você for chamada para depor porque ele vai voltar a julgamento.

— Não. — A voz de Kian foi baixa e suave. Ele se moveu por trás
de Snark, o passando para ficar ao meu lado.

O rosto de Kian era como granito, fechado, mas tão forte. Seus
ombros estavam tensos. Suas mãos estavam em punhos dobradas
sobre o peito, e ele estreitou os olhos para o agente do FBI.

— Eu não vou realmente. O promotor só tem que desligar o


telefone com os meus advogados. O caso foi descartado. Isto faz a
fronteira demais para uma dupla penalização, e — ele deslizou sobre o
meu rosto e olhou nos meus olhos e eles não estão indo atrás de Jordan
também.

Snark jogou as mãos no ar.

— Mas a mídia sabe quem ela é agora! — Um nervo abaulado


para fora no lado de seu pescoço. — Eles sabem o seu nome. Eles
sabem seu novo rosto. Ela está arruinada, Maston. Não há como voltar
como era antes. — Ele empurrou para frente, mas seu corpo balançava
para trás tão rápido. Ele estava balançando a cabeça, olhando. — Por
que você soltou a tecla? Por que você liberou o nome dela?

— Eu não fiz. — A voz de Kian se elevou, mas ainda era baixa. Ela
ainda era mortal.

Um arrepio atormentado passou pelas minhas costas. Ele estava


se tornando mais frio a cada acusação que Snark lançou sobre ele.

— Você não quer que ela viva sem você? Isso é o que teria
acontecido, certo? Você teria que deixá-la ir. Não pode estar com ela
quando ela tem um nome diferente um novo rosto. Não pode ser quando
ela deveria estar com outro cara. — Snark continuou balançando a
cabeça. Nojo encheu seu tom. — É por isso, não é? Não é jogá-la aos
lobos, nem para fixar a morte de Edmund sobre ela. Não era para salvar
o seu próprio rabo. Foi tudo sobre ela, e você não está fazendo a coisa
certa.

Meu coração estava afundando mais e mais. Fechei os olhos e


comecei a me virar.

Snark continuou.

— Você não poderia deixá-la ir. Isso é do que se trata. Por que
você foi o único a salvá-la de seu pai adotivo? E, novamente, você
salvou-lhe uma segunda vez. Por quê? Ambos não podem ser
coincidência. — Ele parou, deixando suas palavras pairar no ar.

— Você está certo. — Snark ficou em silêncio, piscando para


Kian. Mudei-me para frente, meu coração cambaleando até a minha
garganta.

— Ele tem razão?


Kian girou aqueles olhos escuros no meu caminho, fazendo meu
peito sentir um soco.

Ele disse tão calmamente.

— Não foi uma coincidência. Quero dizer, pela primeira vez. Eu


não estava apenas andando pela sua casa naquele dia.

— Você não estava?

Meu coração estava batendo forte.

— Justin Cavers. — Minha cabeça inclinou para o lado.

— Meu ex-namorado?

Seus olhos estavam presos ao meu, tão intensos e tão hipnóticos.

— Eu estava vindo para avisá-la sobre ele. — Minha boca estava


de repente tão seca. Lambi meus lábios.

— Por quê? Ele e eu tínhamos nos separado algumas semanas


antes.

— Porque ele estava indo para pedir-lhe uma segunda chance


outra vez. — Ele olhou na direção de Snark, como se avaliando a reação
dele. Quando não havia nenhuma, ele olhou de volta para mim. —
Justin era um idiota com você.

Eu quase bufei. Ele não tem que me dizer isso. Eu sabia


plenamente. Ele acrescentou:

— Ele estava se vangloriando para um monte de caras em uma


festa no fim de semana antes. Ele estava indo para pedir-lhe uma
chance outra vez, mas ele tinha outros planos para você.

Um segundo tremor deslizou pela minha espinha. Eu queria


perguntar-lhe o que ele queria dizer, mas eu tinha a sensação de que eu
já sabia. Justin não tinha sido o mais sensível ou mais gentil dos
namorados.

— Os caras estavam provocando Justin que você tinha escapado.


— A voz de Kian mergulhado baixa mais uma vez.
Minha cabeça abaixada. Eu não tinha certeza se eu queria mesmo
ouvir o que ele tinha a dizer.

— Ele disse que estava indo para mudar isso em uma festa no
próximo fim de semana. Ele disse ao meu melhor amigo que ele ia te
convidar para sair naquela noite. É por isso que eu fui a sua casa
naquele dia. Algumas horas mais tarde, e ele esteve lá. Eu só cheguei lá
primeiro.

Snark perguntou:

— O que ele iria fazer com ela?

Senti o olhar de Kian elevar da minha cabeça enquanto respondia


Snark.

— O que você acha?

Eu sabia. Justin tinha sido tão áspero tantas vezes.

E eu teria ido. Eu estava rasgada por dentro quando eu percebi


isso. Eu teria ido. Eu estive em êxtase ao sair de casa e ficar longe de
Edmund. E isso teria acontecido porque Justin sempre me teve onde ele
queria.

Kian não respondeu Snark, mas eu levantei minha cabeça.

Minha voz estava rouca quando eu disse.

— Ele teria me estuprado. — Os olhos de Snark se arregalaram.


— É por isso que nós terminamos. Ele tentou me forçar outras vezes.
Eu sempre o parei, mas na última vez — Eu estremeci, lembrando a
sensação de suas mãos no meu corpo — Ele era muito áspero. Eu
terminei com ele por causa disso.

Snark acenou para Kian.

— Como você sabia que ele teria feito isso? Será que ele disse
essas palavras?

— Ele deu a entender isso muito claramente. — Kian hesitou a


elevação de seu peito em uma pequena respiração. — E porque eu sabia
que ele já havia estuprado alguém.

Meu olhar chicoteou ao seu.


— Ele fez?

Ele estava me observando, remorso encheu seus olhos, e os


cantos de sua boca curvada para baixo. Ele estava fazendo uma careta.

— Eu não podia deixá-lo fazer isso com você, também.

— Quem? — A voz de Snark aumentou. — Quem ele estuprou? E


ela vai testemunhar?

— Minha irmã, e não, ela não vai.

— Sua irmã... — Eu parei lembrando dos tempos em que Felícia


foi para o tribunal. Ela estava sempre com a mãe, sempre com a cabeça
baixa, e seus ombros caídos ligeiramente. Ela nunca olhou para mim.
Nunca. Eu pensei que ela me odiava, ela e sua mãe.

— Felícia sabia por que eu estava indo para o seu lugar, mas isso
nunca foi falado novamente em minha família. Eu disse a meus pais e
os advogados por que, mas meu pai proibiu deixando minha verdadeira
razão sair.

— Eu nunca vi seu pai no tribunal. Por que seu pai não foi na
audiência? Eu não me lembro de vê-lo lá.

— Porque ele estava chateado comigo. Ele não fez nada quando
Cavers estuprou Felícia. O pai de Justin era... — ele fez uma careta —
um colega de trabalho do meu pai. Isso não significava que eu poderia
deixar Justin fazer novamente. É por isso que eu fui à sua casa.

— Você testemunhou que você estava indo para casa de uma


menina embora. — Snark cruzou os braços sobre o peito. — Foi uma
coisa amigos com benefícios entre você e essa outra menina. Ela estava
esperando que você aparecesse, também. Ela deu uma declaração
apoiando-o.

Kian ergueu um ombro.

— Eu poderia ter ido para a casa dela. Ela morava na frente da


casa de Jordan. Teria sido uma desculpa boa o suficiente do por que eu
estava na casa de Jordan.

— A outra garota realmente não sabia que você estava vindo?


— Alguém a chamou mais tarde, disse a ela que eu tinha
pensando em ir até a casa dela. Ela foi informada a testemunhar sobre
isso. Era como era. Eu poderia passar por cima sempre que eu
quisesse. Ela não tinha problema em me apoiar. Tenho certeza que ela
ainda acreditava nisso, também.

Snark grunhiu, sacudindo a cabeça.

— As dificuldades de ser jovem rico e de boa aparência.

Os lábios de Kian pressionaram juntos em uma linha reta.

— Meu pai me proibiu de testemunhar com a verdadeira razão eu


fui para a casa de Jordan. Não foi possível colocar 'a tensão indevida'
em uma “aliança benéfica.” Essas foram às palavras reais do meu pai.

Minha cabeça estava nadando.

Ele salvou-me de Edmund e de Justin. Apenas Um me torturou, e


o outro queria me estuprar. O que era pior era que eu não sabia se eu
teria ido para a polícia sobre qualquer um. Se Edmund tivesse parado,
eu teria me convencido de que ele tinha apenas retrucado. Ele teria se
desculpado, e nada teria sido dito sobre ele novamente. Sua esposa,
seus dois filhos, eles me culparam pela morte de Edmund, e eles nunca
teriam me apoiado, se eu tivesse ido à polícia. A mesma coisa com
Justin. Teria sido a minha palavra contra a dele.

Vergonha encheu-me, fazendo nós dentro de mim no meu


interior.

Eu me permiti ser vitimada. Eu não teria me levantado se não


fosse Kian.

Sentindo a queimação na minha garganta e lágrimas ameaçando


derramar, eu disse com voz rouca.

— Obrigada.

Ele estava esperando, e com as minhas palavras, os ombros


abaixaram lentamente. Um suspiro deixou-o ao mesmo tempo. Como
seu Pomo de Adão se ergueu e parou no topo de sua garganta, ele me
deu um aceno de cabeça dura.

— Você não me odeia?


Como eu poderia? Ele salvou-me mais uma vez.

Eu balancei minha cabeça.

— Nunca.
— Isto é tudo muito bom e refinado, mas temos sérios problemas
para falar. — O Tom agudo do Snark quebrou meu devaneio. Eu fui
retirada do passado e trazida de volta à realidade. Ele acrescentou.

— Você tem uma companheira de quarto e um apartamento com


todas as suas coisas. Eu sugiro que você lide com isso antes de sua
equipe chegue aqui. — Ele apontou o polegar na direção de Kian e, em
seguida, lançou-lhe um olhar astuto, sua sobrancelha arqueando-se. —
Eu estou supondo que você está indo para exigir que ela fique aqui e
não ir embora comigo? — Kian me lançou um olhar interrogativo, mas
sua mandíbula endureceu.

— Isso é com Jordânia.

Jordânia.

Essa foi à segunda vez que ele me chamou pelo meu nome real. O
sentimento tomou conta de mim, o envio de calor pelo meu corpo. Era
meu nome, dado a mim pelos meus pais verdadeiros. Foi bom, ouvi-lo
novamente, e eu deixei-me saborear a sensação.

— Jordan? — Snark acrescentou, com a voz rouca.

Saboreei o momento. Estava na hora de lidar com a vida real.


Prendi minha cabeça em um aceno de cabeça firme.

— Eu corri dos meus amigos, das pessoas que eu conhecia, de


tudo, mas pode não ser uma má ideia voltar para o meu apartamento
antes que os meios de comunicação apareçam, se eles já não estiverem
lá. Eu posso não ter outra chance. — Eu olhei para Kian. — Você
provavelmente não deve vir com...

Ele não me deixou terminar.

— Estou indo.

— Bem, então, tudo bem, eu acho.


Ele não deveria ir, mas eu estava feliz que ele iria. Não fazia
sentido, e eu não me importava. O que era a merda de uma tormenta a
chamar que a mídia estava prestes a descer sobre a minha vida mais
uma vez. Eu estava indo para suportar tudo o que eu tinha antes. Eu
estava prestes a ser responsabilizada por Kian ir para a cadeia.

Eu precisava ir para o inferno. Eu era uma prostituta. Eu era


horrorosa. Eu era uma sedutora a partir do nono nível do inferno. Eu
não merecia a felicidade ou estar viva. Eu deveria ter morrido. E aqueles
eram todos os comentários que seriam gritados das pessoas e não da
mídia. A mídia iria me pintar como eles tinham antes e durante o
julgamento, mostrando que eu manipulei Kian para Edmund. De
alguma forma, foi tudo culpa minha.

Eu estava prestes a ser odiada mais uma vez.

— Eu irei. — Snark mudou-se para pegar o meu braço. — Você


fica. — Ele varreu os olhos para Kian, também. — Tanto você fica
também. Vou pegar uma equipe lá. Eu posso mexer uns pauzinhos no
trabalho.

— Tem certeza que pode? — Ele assentiu.

— Eu vou ligar quando estiver feito. Nós vamos tirar tudo de lá.

Depois que Snark saiu, Kian e eu olhamos um para o outro. O ar


estava tão pesado e grosso que eu não acho que eu poderia falar. Ele
sabia sobre Justin. Ele veio para me salvar do meu ex. Eu não
conseguia tirar isso da minha cabeça.

Eu me ouvi falando a Kian, minha voz estava rouca.

— Você sabia sobre ele? — Ele já tinha respondido, mas de


alguma forma, eu precisava perguntar novamente. Ele sabia como ele
era. Outros sabiam. Justin me machucou naquela época.

Ninguém se importava, ou eu pensei que ninguém se importava.

Ele balançou a cabeça, com os olhos cerrados.

— Ele não te merecia. — Minha boca estava seca.

— Você nem me conhecia antes do que aconteceu? Eu pensei


que era um acidente, e que você me viu através da janela.
Kian encontrou meu olhar. Foi-se o cara frio, misterioso e quase
mortal Eu sabia que nos últimos três anos. Era o velho Kian, do ensino
médio Kian. Mas, mesmo assim, ele sempre foi reservado, um solitário
às vezes, mas um líder respeitado. Não, este era um lado diferente para
ele.

Inclinei a cabeça para o lado, estreitando meus olhos, e eu me


aproximei. Ele foi exposto para mim, quando ele abriu uma janela e eu
estava vendo o menino que existia dentro dele.

Ferido e um pequeno grau de raiva crua queimado em suas


profundezas antes de mudar para a incerteza. Ele estava me deixando
ver dentro dele. Senti no meu coração uma onda contra o meu peito, em
seguida, querendo sair com ele. O sentimento era esmagador.

Perguntei tão calmamente.

— Por quê? — Ele olhou para mim, me questionando.

— Por que ele não me merecia?

De repente eu precisava ouvir algo amoroso, algo que eu não


tinha ouvido alguém falar por toda a minha vida. Mudei-me em um
passo mais perto, então eu estava a uma curta distância dele. Eu podia
ver seu pulso batendo através de uma veia no pescoço.

Se manteve ainda, apenas me olhando de volta, antes que ele


murmurou.

— Porque você era boa. Ele não era. Ele estava abaixo de você.

—Você não passa de uma prostituta—, disse Edmund. —Eu vi você


com aquele garoto rico. Eu vi vocês dois se beijando. Sua língua indo para
baixo da sua boca. Eu vi tudo, e eu sabia que ia ser o meu trabalho para
salvá-la.

Sua respiração era quente, áspera, quando ele trouxe a faca na


minha garganta. Ele estava animado e excitado. Senti-o pressionando
contra a minha perna.

Ele cobriu o rosto com sua saliva, dizendo: —Você vai ser salva
hoje, menina. De uma forma ou de outra, você será.—.
Eu pisquei de volta com uma lágrima e engoli um repentino nó na
minha garganta.

— Como você sabe? — Eu só podia sussurrar. Como ele sabia que


eu era boa?

A mão de Kian levantou, colocando na parte de trás do meu


pescoço, e ele se inclinou para baixo, de modo que descansou sua testa
contra a minha. Eu senti a luta nele então. Ele estava segurando-se
para trás, tentando manter no controle.

Eu queria arrancá-lo fora dele. Quaisquer que sejam as


consequências, do que aconteceu, eu queria que isso acontecesse. Uma
dor estava em mim, e eu queria que ele preenchesse. Havia um buraco
dentro de mim, que suas palavras, seu toque, e sua proteção poderiam
curar. Eu estava inclinando-me para ele, minha testa pressionando
para trás, e meus olhos se agarraram ao seu. Eu estava morrendo de
fome por ele.

Ele disse tão baixinho e gentilmente.

— Porque eu não sou bom. Porque eu sou como Justin, como


Edmund. Eu feri. Eu matei. Eu estava junto quando pessoas que eu
amava estavam se ferindo. — Sua mão arrastou em volta do meu
pescoço numa carícia suave e subiu para descansar contra a minha
bochecha. Ele não estava me segurando. Ele só estava me tocando. —
Eu não poderia fazê-lo novamente. Eu não podia deixar você se
machucar, não quando você não era como o resto de nós. Você é boa.
Você era então. Você é agora.

Meu coração apertou ainda mais para o meu peito, querendo ir


para ele se pudesse. Ele disse.

— Ele machucou minha irmã, e depois que isso aconteceu, eu


não podia fazer nada. Eu queria fazê-lo sofrer. Meu pai não permitiria
isso. E quando Justin começou a namorar você, e eu sabia que ia
acontecer novamente. Eu sabia que você era da escola. Você estava
tranquila e ficou em si mesma sempre, ficou em seu segundo plano. Foi
por isso que Justin escolheu você, porque ele poderia machucá-la e
fugir com isso. Ninguém estava indo para protegê-la. Mas você era boa.
Eu vi isso na época, e ainda vejo isso em você. Você ainda é boa,
Jordan. Quando você terminou com ele, fiquei aliviado, mas não foi
porque ele não tinha machucá-la.

Sua cabeça levantou. Dor transpareceu e o lamento irrompeu. Ele


era feroz em seus olhos quando ele disse.

— Eu fiquei aliviado, porque eu não tinha que parar ele. — Sua


voz quebrou quando a culpa inundou.

Sua cabeça abaixou. Seus olhos deixaram os meus, mas eu


estendi a mão. Eu peguei o lado de seu rosto, e eu o fiz olhar para mim
de novo. Nossos olhos se encontraram, e eu vi uma necessidade gritante
de que algo estava lá, dentro dele. Eu não poderia colocá-lo, mas ele
bateu dentro de mim, como se eu poderia curá-lo como se ele tivesse me
permitido curar, também.

— Termine. Por favor.

— Ele machucou minha irmã, e eu não podia fazê-lo pagar por


isso. Se ele te machucasse, também, eu não poderia ter vivido com isso.
Qualquer outra garota... — Ele olhou para longe novamente. — Eu não
deixaria fazer isso como você. Eu o fiz olhar para mim, meus dedos
afundando-se em sua pele.

— Há algo sobre você. Seus olhos arredondados, olhando com


espanto para mim agora. Eu não sei o que é. Eu senti de volta isso. Eu
não me importava com outras garotas, mesmo as meninas no meu
grupo. Eles eram todos iguais. As pessoas simplesmente feriram as
pessoas. Eu não me importava. Mas quando ele começou com você, eu
me importava. Eu me importava muito. Eu não podia deixá-lo te
machucar, mas significava ir contra o meu pai e minha família. Eu
pedi-los. Se eu dissesse ou fizesse qualquer coisa, eu teria sido exilado
deles.

Kian foi para minha casa naquele dia, sabendo o que iria
acontecer.

— Eles teriam te chutado para fora? — Ele balançou a cabeça,


sua cabeça se movendo contra a minha mão.

— Eu não deveria ter dado à mínima, mas você terminou com ele,
e eu estava tão porra aliviado que eu não teria que lutar contra meu
pai. Justin começou a se gabar de novo. Ele estava indo para jantar e
beber vinho com você e levá-la para a festa no próximo fim de semana.
Ele estava indo para terminar o que tinha começado. Essas foram suas
palavras.

Eu estremeci, mas soou como meu ex-namorado. Que teria sido


meu estuprador.

— Como eu disse antes, ele estava indo para sua casa naquele dia
lhe perguntar. Eu ia dizer-lhe para não sair com ele. Eu não sabia se ele
já estaria lá. Eu não sabia o que eu estaria caminhando para encontrar,
mas eu tinha que pará-lo. Você não podia se machucar. — Ele balançou
a cabeça, dizendo para si mesmo. — Não você.

Eu não sabia o que sentir. Tantas emoções estavam passando


por mim, alívio, gratidão, raiva, dor. Mas havia outros, que eu não
queria nomear. Então, eu não fiz.

Eu me mudei, pressionando meus lábios contra os dele.

Foi um beijo suave, quase como o nosso primeiro, mas este era
diferente. Havia algo de novo sobre ele, algo em concurso. Calor passou
por mim, enchendo cada parte do meu corpo, e ele empurrou todas as
outras emoções para fora. Era apenas nós, apenas este toque. Essa era
à única coisa que importava.

E, meu Deus, eu queria mais.

Aproximei-me dele e abri minha boca. Ele assumiu então. Sua


mão me segurou ainda, e ele moveu a cabeça, a boca veio na minha. Ele
queria mais. Sua boca aterrou na minha, mas eu queria. Meu corpo
estava sedento por ele.

Kian
Jordan achava que isso era só sobre sexo. Não era.

Quando eu assumi o beijo e guiei-a ao redor, trocando nossas


posições, eu sabia que isso era muito mais.

Eu não estava mentindo quando eu disse a ela sobre Justin. Ele


era um animal, e ele merecia ser colocado para baixo. Eu não poderia
fazer isso. Eu não poderia fazer qualquer coisa que eu queria. As
pessoas se machucaram. Elas permaneceram feridas, e as pessoas que
fizeram isso, aqueles que as prejudicam, iria sempre andar livre. Isso
era tudo o que eu vi uma e outra vez. Ao ouvir Justin, sabendo o que ele
ia fazer.

Eu não conseguia ficar quieto por mais tempo.

E agora sentindo Jordan abaixo de mim, sua boca se arqueou


para cima, movendo-se contra mim sei que valeu a pena. Tudo tinha
valido a pena.

Senti-me mais por ela do que ela estava pronta para ouvir.

Sentindo-a agora, sentindo essa emoção e essa necessidade de


possuí-la de muitas maneiras, eu comecei a tremer. Eu queria levá-la
para a cama, rasgar a roupa dela e fazê-la esquecer do toque de
qualquer outra pessoa. Eu queria ser impresso sobre ela, para que
ninguém tocá-la novamente. Eu sempre estarei lá. Eu ficaria no fundo
de sua mente. Quando outra das mãos estendeu para a mão dela, ela
sentiria a minha. Quando alguém a pressionasse na cama, seria a
minha presença assombrando ela.

Eu queria tanto ela.

Eu quis por tanto tempo.

Se Justin tinha estado lá, se tivesse a machucado, eu teria feito o


mesmo com ele como eu fiz com Edmund. Nada nem ninguém iria
prejudicar Jordan. Ela não percebeu isso, mas ela nunca estaria
sofrendo novamente. Eu não permitiria isso se eu estivesse com ela ou
não.

Mas, agora, tê-la em meus braços, eu nunca queria que isso


acabasse. Eu queria levá-la uma e outra vez. Eu queria fazê-la voltar
novamente, durante o tempo que ela me deixou.

Pensando nisso, sentindo a necessidade de varrer e quase me


sufocando, me mudei-a contra a parede.

A parte de trás de sua cabeça descansou lá, e, em seguida, seu


corpo seguiu até que ela estava completamente colada entre a parede e
eu. Não havia como escapar. Eu e ela. Ela estendeu a mão, e sua mão
deslizou em volta do meu pescoço. Ela começou a puxar para baixo, e,
ao mesmo tempo, o corpo deslocou para cima. Inclinei-me e agarrei a
parte de trás de sua perna. Ela levantou-se comigo, e suas pernas
enrolaram em torno da minha cintura.

Eu podia tocá-la agora. Meus dedos poderiam ir entre nós e


desfazer seu jeans, e eu poderia deslizar para o lado. Mas me segurei.
Eu queria saborear tudo, e eu queria que ela saboreasse isto.

Como seu corpo estava ondulando com necessidade, sua boca


nunca deixando a minha, os meus dedos ficaram debaixo de sua
camisa. Um permaneceu em sua coxa, mesmo que eu não tivesse que
segurá-la no lugar. Ela não estava me deixando. Minha outra aliviou
sobre sua pele, até o lado de suas costas, e ela resistia. Seu corpo
sacudido, e um gemido deixaram-a como suas pernas se apertaram
ainda mais ao redor da minha cintura.

Ela tentou ir mais alto, seu corpo se movia contra o meu.

Eu me afastei e descansei minha testa contra a dela. Nós dois


estávamos ofegantes. Nossos pulsos estavam correndo.

Segurando seu olhar, eu disse simplesmente.

— Eu quero ficar com você.

Seus olhos escureceram.

Queria essas lentes de contato fora de seus olhos. Eu queria ver


seus belos olhos que ela estava escondendo do mundo. Eles
enfeitiçaram Edmund. Eu quase não podia culpá-lo. Ela nunca soube o
poder que ela tinha. Ela pensou que era uma ninguém, mas ela era a
alguém que todo mundo queria.

Justin a reivindicou primeiro. Esse foi o seu erro. Eu teria levado


ela, não importa quem poderia ter tentado me parar. Mas eu a segurei
agora. Eu estava reivindicando ela agora. Eu não acho que eu poderia
desistir dela, não mais, não depois de segurar ela ou tocá-la e não
depois de estar dentro dela.

Meu polegar descansou em seu lábio inferior. Ela engasgou a


partir do toque, seus olhos agarrado aos meus, e ela balançou a cabeça.
Ela engoliu em seco e, em seguida, murmurou.
— Eu quero você, também.

Eu fiquei para trás a partir da parede, segurando-a para mim, e


eu a levei para o quarto colocando em cima da cama, ela pôs-se de
joelhos. Nós paramos por uma fração de segundo. Eu precisava ter
certeza de que era isso que ela queria. Eu não sabia o que ela estava
procurando, mas seus olhos estavam grudados no meu. Ela estava
olhando dentro de mim, talvez pela mesma razão.

Eu estava lá. Eu estava a bordo. Eu queria mais do que isso.

Levantando uma mão, Eu coloquei o lado do rosto para ter


certeza que ela sentia o mesmo. Apareceu. Qualquer hesitação dela
deslizou para longe, e em seu lugar foi à mesma necessidade que estava
dentro de mim. Eu não podia esperar mais depois disso.

Eu tornei-me perdido em seu toque quando a minha boca se


curvou para a dela. O cheiro dela, como sua pele era suave, como se
sentia debaixo de mim enquanto se contorcia querendo mais e isso
seria todas as memórias que ficariam queimando em mim. Eu nunca
iria esquecer isso. Eu era dela. Se ela percebeu ou não, eu estava dando
tudo de mim para ela agora.

Quando eu deslizei dentro dela, eu assisti como ela se deliciava


com as sensações. Eu pensei que ela iria fechar os olhos, mas não o fez.
Ela olhou para mim. Não havia muros entre nós. Eu abaixei os meus.

Eu era um cara mau. Eu tinha feito coisas ruins, mas nunca para
ela. Eu queria que ela soubesse disso. Ela era a exceção. Ela foi à única,
a única, que a minha alma iria defender acima de tudo.

Quando ela descobrisse o quão ruim era, eu só esperava que ela


não fosse me deixar. Porém, se o fizesse, eu não iria impedi-la.
Estar com Kian mudava tudo. Meus dedos enrolaram em minha
coxa.

Depois da noite passada, eu não podia deixá-lo. Eu tinha tantas


emoções sobre estar com ele, mas elas teriam que ser processadas mais
tarde. Tudo o que eu sabia era que eu não podia ir embora ou me
esconder mais. Isso significava que eu teria que lutar. E isso significava
que eu teria que enfrentar esta tempestade em meus próprios pés, mas
a equipe de Kian não era a minha equipe. Eu precisava da minha
própria equipe que seria Érica e Wanker.

Olhei para Kian, que estava dormindo ao meu lado. Seu corpo
delicioso longo estava ligeiramente curvado em a direção a mim.
Empurrando o lençol de lado e escapando por baixo, por isso estava mal
cobrindo os seus quadris, e seu braço estava levantado, deitado no
travesseiro, amortecendo sua cabeça.

Caralho. Ele é lindo.

No início da manhã, a luz estava começando a rastejar pela


janela.

As cortinas estavam puxadas e fechadas, mas não


completamente. Uma pequena fresta permitiu que a luz passe. Não era
muito. Ainda era muito cedo pela manhã, mas foi o bastante para que
eu pudesse ver suas tatuagens no braço. Seu braço estava cheio delas.
O braço que estava apoiado no meu próprio braço estava deitado na
cama agora entre nós.

Mudei-me um pouco quando eu fiz uma nota mental para


perguntar a ele sobre os significados por trás de suas tatuagens, todas
e cada uma delas. Uma tatuagem tribal fundia–se com um lobo. A
arma estava apontada para sua mão.

Kian não teria essas tatuagens a menos que elas quisessem dizer
algo mais profundo, e um dia me falaria, meus olhos empurraram para
seus lábios. De repente eu estava com fome de ouvir seus significados.
Eu queria saber tudo sobre ele. Eu queria entender tudo sobre ele. Mas,
primeiro, eu comecei a sai da cama. Eu tinha uma amiga que eu
esperava ainda seria minha amiga.

Uma mão me pegou antes que eu saísse da cama. Olhei para trás.

Os olhos de Kian estavam abertos, e ele estava me observando.


Um pequeno sorriso ergueu no seu lábio quando ele perguntou.

— Onde você está indo?

Oh garoto. Mesmo ali, com ele estava me observando, com toda


dor e escuro e mortal que era só para ele e agindo normal novamente.

Limpei a garganta, me endireitei, e agarrei o lençol que havia sido


expulso em uma bola para o pé da cama. Enrolei ao meu redor,
certificando de que minhas meninas estavam agradáveis e apertadas, e
bem.

— Uh... — Eu precisava de uma mentira. — Eu que vi o meu


telefone estava piscando e achei que podia ser uma mensagem. —
Depois de pegar ele, eu li em voz alta.

— Tudo que tem está fora do seu apartamento. Chame-me


para obter informações de armazenamento. Sua chave foi deixada
por baixo da porta do hotel. Snark.

— Isso foi sem contratempos. — Kian sentou-se. Sua barriga lisa


dobrou facilmente, deslizando seus músculos debaixo de sua pele.

Desviei meus olhos.

— Sim. — Isso não estava ajudando minha fuga em tudo.

— Onde você estava indo quando eu acordei? Diga a verdade. —


disse ele.

Olhei para ele e vi o olhar compreensivo dele.


— Eu tenho que ir fazer as coisas direito com Érica. Eu preciso
saber se ela me odeia ou se eu posso confiar nela. Eu não posso virar as
costas para ela até que eu saiba com certeza. Nós temos sido amigas
durante os últimos dois anos. Eu tenho que tentar.

Sua sobrancelha levantaram enquanto sua mão esfregou sua


mandíbula.

— Agora? — Ele começou a levantar-se e olhou para o relógio.

São 5:24 da manhã.

Minha cabeça balançava para cima e para baixo.

— Sim. Não há tempo como o presente.

Seu sorriso subiu em um entalhe.

— Você quer chegar lá antes que minha equipe chegue?

— Sim. — Eu balancei a cabeça novamente.

Ele se levantou e estendeu a mão para seu jeans.

— Ok. Aguente. Eu vou com você. — Ele desapareceu no


banheiro, mas colocou a cabeça para trás para fora um segundo depois.
Seus olhos me prenderam. — Não saia. Quero dizer.

Eu pretendia fazer, mas eu dei de ombros, olhando para longe.

— Sim, não há problema. Claro.

Ele voltou para o banheiro, e sua voz chamou, sobre o som de


água corrente.

— Eu quero dizer isso. Todo mundo está lá fora. Eles conhecem o


seu rosto. Eles vão olhar para você, e eu posso manobrar em torno de
pessoas. Eu posso levá-la a sua companheira de quarto sem que eles
saibam.

Porra.

Suas palavras trouxeram o mundo real de volta para mim. Ele


caiu aos meus pés com um crescimento retumbante. Cruzei os braços
sobre o meu peito, segurando o lençol ainda mais apertado, enquanto
o pensamento da tempestade da mídia que estariam acampados na
frente do meu prédio.

— Você estava meio que me perseguindo, se escondendo nas


sombras antes. Como você chegou ao telhado do meu prédio?

Ele voltou um momento depois, em suas calças de brim seu


cabelo estava um pouco molhado, como se ele tivesse torcido as mãos
com ele algumas vezes. Sacudindo a mão através das costas, ele deixe-
os secar em uma confusão, mesmo que eu tivesse que admitir que era
uma bagunça sexy.

Indo até o armário, ele disse por cima do ombro.

— Através da porta principal.

Meus olhos caíram em suas costas, observando seus músculos


mudando, quando ele acendeu a luz e pegou uma camisa. Sim, meus
hormônios não estavam me ouvindo. Ele voltou com uma camisa preta
e puxou para ele. Quando o material caiu contra o seu corpo, eu vi que
foi um ajuste perfeito. Ele enfiou a mão dentro do armário de novo e
tirou mais algumas peças de roupa.

Ele colocou-os sobre a cama.

— Você vai ter que se misturar como eu faço.

Meu corpo teria que se misturar.

— Huh? — Seus olhos se estreitaram.

— Eu não tenho quaisquer truques de salão. Ainda é um pouco


escuro, o que significa que pode se vestir com roupas escuras. Coloque
a camisa branca por baixo do capuz. Você pode retirar o capuz quando
não estivermos do lado de fora.

Indo para uma cômoda, ele puxou um boné de beisebol branco e


um escuro. Ele levantou o preto. Você usa este debaixo de seu capuz e
puxa os dois para baixo. Quando deixarmos. — ele ergueu o boné
branco. — Você coloca este no lugar. São as tonalidades. Você sempre
tem que usar óculos de sol.

— Nós ainda vamos ser reconhecidos.


Ele balançou a cabeça, um sorriso lento puxando os cantos de
seus lábios perigosos.

— Confie em mim.

Eu fiz isso, e foi assim que eu encontrei-me no banco do


passageiro de um sedan preto, usando um crachá de imprensa e
assistir a um exército inteiro de mídia que acampou em frente do meu
prédio.

— Se nós corremos para dentro, eles nos vêem. — Nós estávamos


ferrados.

— Como é que vamos entrar lá?

Kian pegou seu celular e começou a escrever sobre ele.

— A imprensa são pessoas, assim como você e eu, mas quando


eles têm que comer, eles não estão prestando atenção. Então... — ele
ergueu a telefone. — Nós vamos dar-lhes algo para escrever. — Quando
ele disse isso, o seu polegar bateu no Enviar no botão do seu telefone.
— Agora, nós sentamos e esperamos.

Já tinha passado trinta minutos. E continuamos a esperar


novamente.

— Kian. — O que ele fez?

Então, eu vi. Um carro de entrega de pizza chegando em torno do


bloco e se dirigindo para a mídia. Eu fiz uma careta, pensando que ele
iria para o meu prédio, mas não o fez. Ele estacionou bem na frente das
mais próximas equipes de mídia e começou a caminhar com eles. O
telefone de Kian tocou, e, ao mesmo tempo, um frenesi veio sobre eles.
Câmeras que tinha sido apontada para meu prédio foram chicoteadas
ao redor. Repórteres tomaram seus lugares na frente deles, estudando
seus telefones por um momento. E em meio a isso, um segundo, um
terceiro e depois um quarto carro de entrega de alimentos desceram
perante a mídia. Todos os motoristas estavam andando por aí,
entregando alimentos para a tripulação da mídia surpresa.

O que aconteceu, eu sabia Kian tinha algo a ver com isso. Por um
segundo, nós tínhamos uma abertura.
Kian disse baixinho.

— Agora. — Nos movemos como se estivéssemos sincronizado


juntos, saímos do seu sedan, silenciosamente e fechamos as portas, e
fomos para a porta da frente do meu prédio. Na unidade para o meu
apartamento, Kian disse que estaria usando a porta da frente. Eles não
estariam esperando por isso. Quando eu inseri minha chave e abri a
porta para nós, eles não estavam lá. Ninguém gritou. Não havia
câmeras piscando e nem imagens. Não houve uma debandada vinda do
outro lado da rua para nós.

Eu levei as escadas, correndo no andar de cima com apenas o


som dos nossos sapatos de sonda entre nós. Quando chegamos ao meu
andar, Kian me parou antes de atravessar a porta.

— Você está pronta para isso?

Meu coração estava disparado. Eu deveria estar fora do ar, mas


eu não estava. Eu estava em uma adrenalina alta. Estávamos prestes a
esgueirar-se para o meu antigo apartamento, e de alguma forma, eu ia
falar isso com Érica. Essa era a minha esperança.

Poderia ter sido uma grandiosa, mas quando eu tinha acordado


ao lado de Kian esta manhã, eu tinha que tentar. Eu só tinha que fazer.
Estar com ele na noite passada fez alguma coisa para mim. Ele me
mudou de alguma forma. Minha visão sobre a vida não estava mais
escondida. Eu não me importava se a nação ia me odiar ou me culpar
ou me crucificar. Eles fizeram isso antes, e eu sobrevivi, e foi quando eu
não tinha ninguém. Eu tinha pessoas neste momento. Ou eu esperava
que eu fizesse. Eu tinha uma companheira de quarto. Eu tinha um
amigo que era obcecado com a minha companheira de quarto, e Jake ...
bem, eu não sei onde ele se encaixa, mas eu comecei a amá-lo.

Bem…

Talvez a amizade era um objetivo nobre com ele.

De qualquer maneira, eu precisava falar com Érica cara a cara, e


eu precisava pedir desculpas por mentir durante todos estes anos. E a
parte de fugir não era boa.

Pensando nisso tudo, sobre falar com Érica, a minha mão


alcançou a de Kian. Elas se encaixam perfeitamente, e eu apertei.
— Eu estou pronta. — Lembrei-me de seu telefone quando ele
estendeu a mão para a porta do corredor. — Espere o que você mandou
na mensagem antes? Para fazer com que os repórteres reagissem
assim?

Uma risada baixa lisa foi a minha recompensa quando ele abriu a
porta. — Eu tive Cal enviar uma denúncia anônima credível que fomos
vistos na estação de trem.

A estação de trem?

Mas isso não importava.

Kian abriu a porta, e ele me puxou bem atrás dele. Quando


chegamos ao meu apartamento, era a minha vez. Enviei uma pequena
oração para que Érica não tivesse mudado as fechaduras nas últimas
horas, e fui recompensada quando a minha chave entrou, abrindo a
porta.

Ela não tinha.

Dois grandes obstáculos estavam a seguir. Mais um para passar.

Eu teria que acordar Érica sem causar...

À medida que deslizei para dentro, ela foi para cima e para a
porta do pátio. As cortinas foram puxadas, mas ela estava espreitando
para fora. Quando ela ouviu a porta aberta, ela virou-se, e um grito
horripilante saiu de sua garganta.

Kian reagiu diante de mim.

Ele correu para frente, apertando a mão sobre sua boca. Sua
outra mão pegou a parte de trás de sua cabeça, segurando-a no lugar
para que ela não caísse para trás a partir da pressão súbita contra o
seu rosto. Quando ele acalmou, eu fechei a porta e tranquei. Corri para
ela.

Seus olhos estavam arregalados e esticados, olhando para Kian,


mas ficou ainda maior quando me viu. Seus olhos estavam colados no
capuz do meu moletom, e eu percebi que ela não sabia quem éramos.
Eu estava levantando um dedo na minha boca, prestes a dizer-lhe,
quando outro problema aconteceu.
Duas portas abertas ao mesmo tempo, e mais dois corpos
apareceram na sala de estar. Wanker veio do quarto de Érica. Jake veio
do meu. Ele parou e viu a cena em um segundo, seu olhar deslizando
sobre mim e pousando em Kian, que ainda estava segurando Érica. Um
rosnado formado sobre a boca de Jake.

Eu vi isso acontecendo e tentou parar Jake. Eu segurei minhas


mãos no ar e dei um passo em direção a ele.

— Não, Jake

— Fique longe dela! Ele se lançou para Kian e começou a


empurrá-lo contra a parede.

Kian reverteu a postura. Ele deu um passo para o lado, deixando


o corpo de Jake passar por ele, e, em seguida, bateu Jake na parede em
vez disso. Ele estava atordoado por um momento.

Eu levantei minha voz.

— Pare! Sou eu. — Todos se viraram para mim.

Ninguém reagiu.

Eu amaldiçoei. Era meu disfarce. Arrancando meus óculos de sol,


eu puxei o boné e o capuz da minha cabeça e deixei eles me verem.

— Sou eu. A Jo. — Eu me virei, meus braços estendidos para


fora, assim todos eles podiam me ver. Wanker ainda estava de pé na
entrada do quarto de Érica.

— Santo meu... — Érica começou. Jake terminou por ela.

— Foda-se. — Ele olhou para Kian em silêncio, ainda parado


contra a parede.

Eu disse a Kian.

— Ele está bem. Deixe-o ir.

Ele deu um passo para trás. Sua mão afrouxou seu domínio sobre
Jake, e quando começou a soltar, Jake empurrou-o para longe,
bufando.
— Então, este é Kian Maston. — Ele olhou Kian de cima e para
baixo, seu grunhido de voltar para sua boca. — O assassino infame.
Ótimo em conhecê-lo.

Eu ignorei Jake, e assim fizeram todos os outros.

Em vez disso, eu olhei de volta para Érica. Quando ela percebeu


que era eu, mágoa brilhou em seus olhos antes que ela baixou a
cabeça.

— Érica? — Eu dei um passo em direção a ela. Sua cabeça se


voltou para cima.

— Fique longe de mim. — Ela estava fervendo.

— Érica. — eu comecei de novo.

— Saia. — Ela apontou para a porta. — Uma equipe de agentes


federais levou todas as suas coisas. Não há mais nada para você aqui.
Vá.

Avancei um segundo passo.

— Eu não ia a lugar nenhum. Você está aqui. Meus amigos estão


aqui.

— Ah, é? — Suas narinas dilataram. — Os amigos que você


perdeu. — Ela jogou um olhar sombrio na direção de Kian e disse. — E
os que ele veio para salvá-la. Sim, seus amigos, hein?

Kian tirou os óculos de sol, boné, e o capuz também.

— Eu não vim para tirar–la de você. Eu vim para levar ela longe
da mídia.

O nível de hostilidade em seu olhar diminui um pouco, mas ela


mordeu de volta.

— Eu sou a mídia.

— Não mais. — Kian apontou as janelas. — Você é a história.

Os lábios de Érica achataram juntos. Ela não tinha uma resposta


para isso.

Olhei para todos eles.


— Me desculpe, eu ia fugir. A mídia fez minha vida um inferno, e
eu sinto muito que eu tinha que continuei...

Um alerta do telefone do Jake disparou.

Ele o verificou, apertou um botão em seu telefone, e enfiou-o de


volta no bolso. Ele disse a Érica.

— Ela novamente. — Érica xingou em voz baixa, passando as


mãos pelos cabelos.

— Ela não vai deixá-lo sozinho.

— Quem? — Eu perguntei minha cabeça olhando de Jake para


Érica e de volta. — Quem te mandou uma mensagem agora?

— Ah, certo. — Jake me deu um olhar gritante. — Porque nós


somos amigos ainda? Isso significa que, devo-lhe uma resposta. — O
brilho se transformou em gelo enquanto seus olhos mudaram para
Kian. — Eu não te devo porra nenhuma, Jo.

— Jordânia. — Todos olharam para Érica. Ela cruzou os braços


sobre o peito, o queixo subindo em um desafio, enquanto seus olhos
centrados apenas em mim. — O nome dela não é Joslyn.

Oh garoto. Minha mão apertou contra o meu lado, tentando me


acalmar.

Não daria certo embora. Eu sabia que isso não ia ser fácil. Eles
estavam com raiva. Eles ficaram feridos. E eles tinham toda a razão de
ficar.

— Eu sinto muito. — Eu olhei para cada um deles nos olhos,


Érica, Wanker, Jake, e de volta para Érica novamente. Eu nunca confiei
em uma pessoa na minha vida. Nunca. As pessoas que eu deveria ter...
bem, meu pai adotivo tentou matar-me, e minha mãe adotiva deixou
que isso acontecesse. — Eu apontei para Kian. — Ele é a única pessoa
que me protegeu. E ele fez isso uma e outra vez. Eu menti para você
tudo porque eu não tinha ideia se eu poderia ir contra tudo o que eu
tinha sido ensinada na minha vida, e que foi não confiar em ninguém.
— Eu me aproximei dela. Eu estava perto do seu braço agora. — Eu
sinto muito se eu te machuquei. Eu realmente sinto.
Ela estava oscilando. Eu vi isso em seus olhos. A suavidade
estava entrando lá. Seus braços caíram do seu peito, e sua cabeça foi
para trás para baixo, mas ela não disse nada. Ela ainda estava tão
silenciosa.

Talvez isso fosse um erro?

Desde acordar, eu sabia que tinha que tentar, mas talvez minhas
mentiras foram demais para vencer. Olhei para Kian, e eu comecei a ir
em direção a ele.

Érica disse, me parando.

— Ok, ok. Nós realmente não temos muito porque estar chateado
sobre isso. — Meus olhos se arregalaram. Um peso saiu do meu peito.
— Você está surtan...

Jake murmurou.

— Foda-se. — Ele foi para a porta, balançando a cabeça. Seus


ombros estavam tensos de raiva.

Quando ele estendeu a mão para a maçaneta da porta, Érica


gritou para ele. — Você não pode dizer uma palavra, Jake!

Ele parou, mas ele não se virou.

— Eu não vou, mas isso não significa que eu tenho que ficar aqui
ouvindo essa merda também. — Arrancando a porta aberta, ele jogou
por cima do ombro. — Está seguro o seu segredo. Não vou contar a
ninguém que você está aqui. — Ele se foi, em seguida, a porta se fechou
atrás dele.

Érica sacudiu a mão para ele de uma forma de desprezo. Ela


revirou os olhos, dizendo.

— Seu ego está machucado. Sério, como ele tem uma perna para
se sustentar. Ele estava com você quando ele voltou com sua ex-
namorada, e vocês dois apenas começaram a sair novamente. A
maneira que eu vejo, a única pessoa que pode ficar chateada sou eu.

Wanker pigarreou.

Ela lhe disse.


— Ela é minha companheira de quarto e amiga. — Ele cruzou as
mãos e olhou para eles, mas sua voz suave soou.

— Ela é minha amiga também.

Meu coração se derreteu em seguida.

Este era o Wanker. Wanker que sempre esteve lá; o Wanker que,
se tivéssemos sempre que necessário para qualquer coisa, ele estaria lá
num piscar de olhos; o Wanker que tinha amado Érica por dois anos e
nunca disse uma palavra, nunca ficou chateado quando ela pegou
outro cara uma e outra vez; e o mesmo cara que sempre estaria ali para
ela, não importa o que ela escolhesse.

Érica tinha muito sorte de ter Wanker em sua vida, e olhando


para ela agora, eu vi o amolecimento no seu rosto.

Ele tirou os óculos, limpou-os com a parte inferior de sua camisa,


e colocou novamente. Um aceno de cabeça triste veio em meu caminho,
e o canto da boca levantou.

— Obrigado por ter vindo de volta, Jo. Mesmo se ela não diz, fez
Érica feliz também.

— Obrigado, Wanker.

Kian estava assistindo a troca, e eu encontrei o seu olhar agora,


mas ele estava focado em Wanker. Eu estava surpresa. Em vez da
expressão reservada e fechada que eu pensei que ele teria, seus olhos
estavam ligeiramente estreitado, e sua cabeça estava inclinada para
frente. Ele estava curioso sobre Wanker. Quando ele se virou para mim,
um olhar de aprovação brilhou em seu rosto, e ele me deu um menor de
sorrisos. Kian gostou de Wanker.

Eu gostava de saber disso. Eu queria que ele gostasse dos meus


amigos, e pensando nisso, eu ainda devia a Érica uma explicação de
todas as explicações.

Perguntei Kian, quando tempo para Laura chegar?

Érica franziu a testa.

— A publicitária, Laura?
Kian me respondeu.

— Ela está aqui. Ela mandou uma mensagem. — Ela está no


hotel, esperando por mim.

Eu. Não nós.

Eu não acho que ele quis dizer ou talvez eu estivesse sendo


sensível, mas eu me lembrei das palavras de Snark.

— Eles são a sua equipe, não sua. — Você não é seu cliente.

Ele estava certo.

Laura era assessora de Kian, não minha.


— Bem. — disse Érica, logo que a porta se fechou atrás de Kian.
— Ele estava muito quente quando estava na entrevista, mas vê-lo de
perto e pessoalmente, quando ele olhou para você, — ela fingiu se
abanar. — Um vulcão derreteria as geleiras. A química entre vocês dois
é quente. — Revirei os olhos, mas não conseguia parar de sorrir. Érica
estava confiante de que a mídia não sabia que eu estava lá. Eles sabiam
que eu não tinha ido antes. O rumor era que eu estava escondida em
algum lugar com Kian, então eles estavam esperando por um golpe de
sorte. O plano era que eu iria ficar e me esconder. Kian saiu porque era
o que ele fazia, e ele estava indo se encontrar com sua equipe. Teremos
que ligar mais tarde durante o dia com um melhor plano de como lidar
com minha vida a ser abalada.

Sentei-me à mesa da cozinha quando Érica começou a fazer o


café.

— Eu sei que há um monte de coisas sendo dita na mídia, mas o


que é a coisa real? — Perguntou ela.

Eu segurei minha língua, sem saber o que todos diziam.

Quando ela ouviu o silêncio, ela olhou para mim.

— Eu estou pedindo como uma amiga. Eu não vou compartilhar


nada disso para ninguém. Eu prometo, Jo ... rdan.

Wanker puxou uma cadeira e se sentou. Rastreou a mão pelo


cabelo, fez cair para a mesa com um baque.

— Ela é Jo. Nós a conhecemos como Jo, e ela ainda é Jo para nós.
— Sua cabeça balançava meu caminho. — Nós vamos chamá-la de
como ela quer ser chamada.

Ambos ficaram quietos agora, esperando a minha escolha.

Levei um momento para processar isso.


Jordan ou Jo?

Por muito tempo, eu tinha sido forçada a ser Jo. Por muito tempo,
Jordan foi recebida com escárnio e julgamento. Não havia nada de
qualquer um deles. Minha garganta se fechou quando eu botei pra fora,

— Você pode me chamar Jordan novamente.

— Jordan será. — Érica terminou o café e tomou a terceira


cadeira à mesa. Ela olhou para Wanker e para mim e balançou a cabeça
para si mesma. — Isso parece certo, nós três juntos novamente.

E... Comecei uma litania de desculpas e explicações.

— Érica, estou tão, tão triste...

Ela levantou a mão.

— Olha, eu não nasci ontem. Eu assisti o caso na escola. Você foi


crucificada naquela época. Era como se você matou o seu pai adotivo,
não aquele deliciosamente quente cara misterioso que acaba de sair
daqui. Entendi. Eu faço. Eu só estava... — ela levantou um ombro em
um encolher de ombros — Magoada porque eu não sabia. E posso dizer
elogios para uma saída dramática da festa? Que teve todos girando.
Quero dizer, veio de Kian e te salvou novamente. — Ela fingiu se abanar
mais uma vez. — Se eu tivesse um osso romântico em meu corpo, eu
estaria desmaiando.

As sobrancelhas de Wanker beliscaram juntas.

— Sim. — Ele franziu a testa sobre a mesa para ela.

Eu mordi meu lábio. Fazendo as coisas direito com Érica foi o


primeiro gol, mas depois disso, eu era ignorante. Pela primeira vez em
muito tempo, eu não tinha ideia para onde se virar ou para onde correr,
se eu deveria mesmo continuar.

Limpando a garganta, Wanker perguntou em voz baixa:

— O que vai acontecer agora, Jordânia?

Uma leve risada me deixou, saltando meus ombros para cima e


para baixo. Demoraria um pouco ate que o meu nome real iria tornar-
se normal para eles, mas isso era o de menos as mudanças que eu
teria que me acostumar agora. Deixei escapar um suspiro e cai para
trás contra a cadeira, olhando ao redor da mesa.

Wanker estava tranquilo. Érica parecia perturbada quando ela


estava mordendo uma de suas unhas.

Eu balancei minha cabeça.

— Eu não tenho absolutamente nenhuma idéia. — A mão de


Érica caiu de sua boca. Ela de repente empurrou para frente em seu
assento, pousando os cotovelos sobre a mesa, com o pote de café
jorrando atrás dela. E quase feito com o primeiro pote.

— O que é exatamente o problema? Quer dizer, eu entendo. Você


estava se escondendo da mídia.

Eu interrompi:

— E a nação. — Ela continuou, acenando com a mão para mim.

— E da nação. Entendi. Mas as pessoas não podem culpá-lo


mais. Kian está fora. Ele saiu mais cedo, e eles não estão processando
mais ele, então isso significa que você está limpa também. Sua cabeça
mudou-se para trás e olhou para Wanker e para mim ao mesmo tempo.
— Certo?

Ele levantou os ombros. O público não está perdoando. Eles


culpavam quando o caso se desenrolou. A partir dos relatórios, que
pegamos mais cedo, parecia que ele estava indo na mesma direção.

Snark disse que ia ser apontada como uma distração do novo


julgamento de Kian, mas isso não ia acontecer. Ele disse que a polícia
não estava me procurando mais. Essas preocupações foram feitas e
guardadas. Houve uma grande embora. Wanker tinha atingido-o na
cabeça, o público.

— Eu poderia ser chutado para fora da escola.

— De jeito nenhum. — Érica franziu a testa. — Eles não podem


fazer isso. Você foi uma vítima, há três anos. E você tinha que ir para a
escola, enquanto o caso estava em julgamento, também. Eles não
podem expulsá-la por ser uma vítima.

Vítima. Estremeci com essa palavra.


— Eu provavelmente vou perder meu emprego.

Ela começou a protestar.

Wanker a deteve.

— Ela vai causar uma erupção, se ela trabalha lá. Eles poderiam
demiti-la por isso. Eu não sei sobre a escola, mas eu imagino que
podiam chutá-la para fora. — A razão inventada é tudo que eles
precisam, e eu não tenho nenhuma dúvida de que o governo poderia
encontrar uma para justificar suas ações.

Nenhuma escola. Sem emprego. O que eu teria então?

Essas pessoas. Isso é o que teria.

E Kian, uma voz disse na minha cabeça. Mas e eu?

Nós tínhamos estado juntos. Ele me salvou muitas e muitas


vezes, mas as palavras de Snark estavam na minha cabeça também.

Será que a equipe de Kian tem nada a ver com a nota que foi a
público? Ela conduziu a minha descoberta. Não.

Fechei para baixo.

Eu não poderia ir lá.

— O público a odeia. — disse Érica. A pulverização do pote de


café morreu. — Vamos mudar as suas mentes.

Minha cabeça começou a cair, minhas mãos dobradas juntas no


meu colo, mas eu olhei para cima. Seus olhos eram claros e brilhantes,
determinados.

Ela olhou para mim e para Wanker e de volta.

— O que você acha? — Sua voz era quase otimista.

Wanker franziu o cenho, tirando os óculos.

— O que você quer dizer?

— Quero dizer... — Ela procurou as palavras. — Nós fazemos uma


entrevista ao vivo. Sim, isso poderia funcionar. Susan entrou em
contato com a estação de notícias local quando fizemos essa entrevista
e quando ela estava fazendo compras ao redor. Eles queriam comprá-
la. Meu e-mail foi anexado em um monte dessas mensagens de grupo.
Eu conheço um dos caras da câmera. Nós fomos à adega de vinho
juntos. Ele nos ajuda, ou ele nos coloca em contato com quem poderia
nos ajudar.

— Você quer dizer, você faria ao vivo a entrevista? — O cotovelo


de Wanker estava apoiado sobre a mesa, e ele apontou seus óculos para
Érica na minha direção. — Você iria entrevistar Jo ... rdan?

Sua cabeça balançava para cima e para baixo. — Sim. — Quando


a ideia cresceu, assim como a sua excitação. Seus olhos estavam cheios
com ele. — E nós iríamos ao vivo, então nada poderia ser editado. Esta
é uma ótima ideia, de vocês. — Ele juntou as mãos e estendeu no ar. —
Por que não está mais animada? Isso poderia mudar a opinião de todos
sobre Jo- Jordan. Ela nunca falou antes.

— Eu não tenho permissão para isso. — Eu tinha sido


aconselhada contra isso.

— Mas você não é mais uma criança. Você é maior de idade.


Devemos fazê-lo. Isso poderia cuidar de tudo, se o seu lado está lá fora.
Nenhum fogo será iniciado, e ninguém pode torcer suas palavras se elas
já estão lá fora. — Ela fugiu de volta para a sua cadeira. — Eu acho que
é a única opção, ou a Jordânia vai ter que viver com medo de novo. —
Ela levantou-se para tomar um café.

Eu já podia ouvir Snark na minha cabeça, me dizendo para não


fazê-lo. E Kian e sua equipe... Eles iriam protegê-lo primeiro. Eu
duvidava que quisessem que eu dissesse alguma coisa. Eu não sabia o
que diria Kian, e um lado de mim não queria perguntar. Eu deveria. Ele
merecia a chance de expressar sua opinião, mas, naquele momento, eu
estava cansada.

Todos os anos de clandestinidade.

Todos os anos de estar com medo.

Todos os anos segurando minha língua. Érica estava certa. Eu


nunca tinha tido permissão para falar antes. Eu me senti abafada, por
ambos os lados do caso, pelo assistente social, pela polícia, por todos.
Eu estava cansada de ficar calada. Eu estava cansada de ouvir todo
mundo, e à direita, em seguida, ali mesmo, a minha decisão foi tomada.

Olhei para Érica. Trazendo uma xícara de café derramada para a


mesa e no meio do caminho curvando-me para sentar na cadeira, ela
fez uma pausa. Ela ainda segurava no ar, com a mão algumas
polegadas da tabela.

Antes que eu dissesse uma palavra, ela leu a minha decisão. Um


largo sorriso apareceu em seu rosto.

— Sim? — Eu balancei a cabeça.

— Sim — eu disse para os dois. — Eu quero fazer isso.

Érica deixou cair o copo de café na mesa, deixando o líquido


derramado para fora, mas ela não se importava. Ela colocou um punho
no ar.

— Sim! — Wanker foi o único franziu a testa. Ele só lentamente


colocou seus óculos de volta, deslizando-os em seu nariz.

Senti-me bem sobre isso. Eu estava fazendo a coisa certa ...


certo?

Érica queria fazer o mais rápido possível. A mídia já estava a todo


vapor sobre mim, e mais e mais jornalistas estariam chegando ao longo
do dia. A tempestade estava indo para triplicar, mas ela não tinha
necessidade de me dizer isso.

Eu já vivi esse pesadelo.

Depois que ela falou com o cara da câmera, ele nos deu uma hora
e local para nos encontrar. Tudo estava a ser criado em sua
extremidade. Ele estaria trazendo uma repórter junto, mas ela jurou
segredo, e era alguém que Érica confiava. Se Érica estava bem com a
presença da pessoa, eu também estava. Eu estava dando a ela toda a
minha confiança.

Como nós estávamos nos preparando para deixar o apartamento,


eu verifiquei meu telefone pela quinta vez nas últimas horas.

Nenhuma chamada ou mensagem de Kian.


Eu não tinha certeza se isso era bom ou não, mas eu ainda ia
fazer isso. Eu estava feita de ficar escondida. Eu estava feita fazer o que
outros queriam. Dizer meu lado, isso era o que eu queria fazer. Era o
que eu tinha que fazer. Era a minha maneira de lutar pela minha vida
de novo, ou pelo menos tentar.

Uma hora mais tarde, o telefone de Érica tocou com um texto. O


outro repórter e câmera-man estavam enviando um carro, mas no
mesmo instante que ela leu essas palavras para nós, uma comoção
soou a partir da rua. Ele tinha vindo a construir o mais longo, era
sábado, mas eu estava ignorando tudo. Eu não queria pensar o que isso
significava.

Quando uma sirene de polícia rasgou o ar, eu sabia que estava


acontecendo tudo de novo.

Eu estava lá na delegacia quando eles Transportaram o corpo de


Edmund fora. Kian estava sendo interrogado em uma sala separada, e
fui levada de volta para o hospital para fazer mais exames.

Um detetive abriu a porta, e eles estavam todos lá a mídia e as


pessoas da cidade. Eu senti o ódio deles. Eu senti imediatamente.

— Kian Maston é um bom menino! — Alguém gritou comigo. — Por


que você arruinou sua vida?

— Você estava dormindo com os dois?

— Deus não vai te salvar. Você está indo para o inferno.

— Você é a assassina!

Uma vez que o nome e o rosto de Kian tinham sido liberados para a
imprensa, a minha vida tinha deixado de existir.

Ouvindo essa sirene, eu sabia por que eles estavam lá, e eu fiquei
dormente. Virei- tudo fora.

Wanker foi para o pátio e espiou para fora. Ele franziu a testa de
volta para nós.
— Está completamente lotado. Há dois carros de polícia lá
embaixo-

O interfone do apartamento tocou. Wanker parou, voltando-se


para ele.

— Bem ... — Sua mão se levantou para tirar os óculos, e sua


outra mão passou pelo cabelo.

Ele não disse mais nada.

Érica olhou atentamente para mim.

— O que eu faço? — Tudo estava me aborrecendo, mas eu


respondi:

— Deixe-os entrar. — Eles sabiam que eu estava lá.

Snark mandou uma mensagem mais cedo, perguntando se eu


voltei para o meu antigo apartamento. Eu tinha razão. A palavra estava
fora, e eu respondi com um,

— Sim.

Seu próximo texto veio.

— Enviei-lhe um presente. Deixe-os entrar. Eles estarão com


você para o dia para sua proteção. Isso é tudo que eu poderia dar
a você.

Eu perguntei onde ele estava, mas ele não respondeu. Os dois


policiais foram os que me informaram que Snark tinha sido chamado de
volta para a sede federal. Isso era tudo o que sabiam e todos eles
poderiam dizer. Eu estava em conflito. Snark odiaria que eu estava com
Kian agora, mas eu também queria falar com ele sobre a entrevista. Eu
precisava da aprovação de Snark ou talvez apenas sua tranquilidade.

Um oficial acrescentou:

— Alguém avisou da sua localização. O Circo que só vai dobrar


mais a sua estadia. Vocês têm outro lugar para esconder?
— Sim — disse Érica antes dela desaparecer em seu quarto.
Quando ela voltou, ela despejou três sacos em seus pés. As malas
estavam feitas ao máximo, saindo. Ela pegou meu olhar e ergueu um
ombro. — Eu não tenho nenhuma ideia de quando eu posso voltar aqui.
Você ouviu Kian. Eu sou uma parte desta história agora, também.
Imaginei que teríamos que sair em algum momento. Eu queria estar
preparada. — Seus braços cruzados sobre o peito. — Eu estou pronta
para ir. E eu sei onde é a nossa primeira parada.

Érica foi até a porta em primeiro lugar, e suas malas ficaram para
trás. Quando ela abriu o caminho para fora, Wanker pegou uma. O
segundo oficial pegou a segunda, e eu levei a terceira. Se qualquer coisa
acontecesse, eu percebi que eu poderia usá-la para empurrar as
pessoas de volta ou bloquear qualquer coisa atirada em mim.

Fomos até o piso principal e estávamos nos dirigindo para a porta


da frente, quando paramos mais uma vez. Susan apareceu com uma
câmera na mão. Ela apontou para mim.

Eu tinha dois segundos para um abraço.

— Jordan Emory, você está em um romance com Kian Maston?

Érica foi para ela.

— Foi você, não foi?

Wanker xingou baixinho ao meu lado, e ele mudou de modo que


eu estava atrás dele. Érica levantou a mão, como se fosse agarrar a
câmera, mas Susan se esquivou dela. Ela voltou atrás, dizendo:

— Vamos, Érica. Eu tenho de fazer alguma coisa. O papel está


sendo ridicularizado. Tivemos ela bem debaixo do seu nariz. Você
sabia? — Ela balançou a câmera para Érica, e seu dedo apertou um
botão. Ela estava zombando sobre Érica.

— Você estava mentindo para ela o Tempo todo?

Um grunhido gutural veio de Érica, soando a partir do fundo de


sua garganta.

— Cai fora, Susan.


Wanker empurrou para a frente mais duas etapas. Ao mesmo
tempo, o policial que estava atrás de mim mudou-se na frente com uma
mão estendida em minha direção. Ele estava me segurando para trás
sem me tocar. O outro diretor estava assistindo a troca.

Wanker bufou.

— O texto para Jake. Não era um texto, não é?

As Narinas de Susan queimaram. Os olhos dela estavam


dilatados, como se ela estivesse em alguma coisa. Suas bochechas
estavam vermelhas, e as pontas dos cabelos estavam molhadas de suor.

Eu vi-o em seguida. Ela pensou que teria a colher.

Ela estava usando um sorriso presunçoso.

— Eu estava chamando Jake o tempo todo. Ele não sabe o que ele
fez, mas ele não rejeitou a minha chamada. Ele aceitou e enfiou o
telefone no bolso, ou eu estou supondo que ele fez. Eu podia ouvir tudo.
Imagine minha surpresa quando ouvi a voz dela. — Ela apontou a
câmera para mim, levantando-o mais alto para me ver através dos
ombros do oficial. — E eu ouvi a voz de Kian, também. Onde ele está?
— Ela ergueu o tom, enviando a pergunta para mim. — Ele estava aqui
antes. Onde ele está agora?

Érica murmurou uma maldição e, em seguida, começou a


avançar.

— Foda-se.

— Você não pode me tocar! — Susan andou para trás, de costas e


bateu na parede.

Érica ignorou, alcançando a porta atrás dela. Susan percebeu seu


erro então. Ela tinha sido empurrada para um canto. A porta se abriu, e
ela bloqueou ainda mais. Ela era plana atrás da porta. Érica começou a
segurá-la, mantendo ela naquele canto, mas Wanker cutucou para
frente. Ele segurou a porta aberta quando o resto de nós formou uma
fila, passando um por um. Todo o tempo, ela estava de costas para nós.

Quando eu passei, Susan virou a câmera para seguir-me, e eu


olhei por cima do meu ombro. Eu tive um vislumbre do rosto de
Wanker. Ele estava olhando fixamente para Susan. Seus olhos eram
planos quando seus lábios se moviam. Ele estava dizendo alguma coisa
para ela, mas quando Érica abriu a porta da frente, os sons da rua
inundaram-nos. Eu não conseguia ouvir o que ele estava dizendo, e ela
encolheu e abaixou. Seu braço caiu, e ela quase deixou a câmera cair
no chão. Sua mandíbula afrouxou, e a sua boca caiu aberta. Ela só
podia olhar para Wanker antes que ele se virou e seguiu atrás de nós.

Depois disso, tudo aconteceu tão rápido.

As pessoas estavam gritando o meu nome que eu fui levada em


um carro da polícia. Eu deslizei no lado de Érica, Wanker se jogou ao
meu lado, e a porta estava totalmente fechada. O segundo oficial correu
para o seu carro da polícia, e, depois, foram se movendo. A multidão foi
forçada a mudar de lado para nós, mas realmente não havia como
voltar atrás.

Eu tinha que fazer a entrevista.


Kian
Depois de uma reunião de três horas com os advogados e Laura,
toda gente estava a bordo. Meu corpo estava cansado, mas eu queria
encontrar Jordan novamente. Eu sabia que ela estava a salvo com
Érica, ou pelo menos escondida, mas eu ainda queria abraçá-la. Eu
estava deixando o quarto, depois tomar um banho e trocar de roupa, e
eu estava prestes a chamá-la quando Laura me parou no corredor.

— Você sabia disso? — Seu tom de voz estava agudo.

Eu fiz uma careta.

— Saber o que? — Meu telefone se iluminou. Por uma fração de


segundo, eu pensei que era Jordan, mas não era. Era Cal. Ele nunca
me chamou a menos que ele tinha que fazer.

Eu segurei o dedo para cima para Laura quando eu respondi à


chamada.

— Cal? — Laura pegou o telefone de mim.

— Laura — Ela escutou por um segundo e, em seguida, andou


para a sala de estar. Ela pegou o controle remoto e apertou o botão e
Aumentou volume. Quando ela fez, eu parei. Jordan estava lá na tela.
Em alguma sala privada e escura, ela estava sentada sozinha com uma
lâmpada que brilhava atrás dela. Laura me disse, ainda segurando meu
telefone na mão:

— Tem uma câmera sobre ela. Uma pessoa está fazendo-lhe


perguntas. Sua garota, que você protegeu agora o está vendendo. Ela
lançou o controle remoto no ar em direção à televisão. Ela está fazendo
uma entrevista ao vivo, Kian.

Meu queixo endureceu, e eu peguei meu telefone dela.


— Você não sabe se ela está me vendendo para fora. As acusações
do julgamento foram retiradas. Eu estou limpo, que é por isso que ela
está lá.

— É a opinião do público. Ela vai os fazer ficarem contra você. O


que então? Você vai ser louco se ela fizer.

Eu não estava escutando. O que quer que Jordan esteja fazendo,


não era isso. Jordan tinha sentimentos por mim. Eu os senti algumas
horas mais cedo. Eu os senti dentro dela. Não havia nenhuma maneira.

Peguei minhas chaves, e eu fui para a porta. Ninguém me parou.


Eles não se atreveram. Quando eu me apressei pelo corredor, eu trouxe
o meu telefone de volta ao meu ouvido. Cal ainda estava lá.

Eu perguntei

— Onde ela está?

— Você pode falar comigo e olhe para mim. Pode ser como se nós
estivessemos tendo a nossa própria conversa privada. — disse Érica,
sentando ao lado da grande câmera.

Era fácil para ela dizer, e eu entendi. Eu fiz. Ela queria que eu
fosse a mais genuína que eu poderia ser. Ia ser ao vivo, e eu não tinha
dúvida de que outros canais iriam buscar imediatamente, mas isso não
era sua vida. Era minha, e estas eram as minhas palavras.

Havia uma luz acima, brilhando em mim. Um cobertor foi jogado


sobre o pano de fundo atrás de mim, cobrindo duas pinturas em nosso
quarto de motel. Senti os olhares vindos do resto das pessoas na sala.
Os dois oficiais permaneceram ao lado de fora. Este não era o seu
trabalho. Eles foram designados para me manter segura durante o dia,
mas mesmo com sua ausência, no quarto minúsculo, me senti
apertada. Wanker se sentou na cama, ao lado. O cara da câmera
estava por trás dela, tomando direções de Érica, e a outra repórter que
era da confiança de Érica estava atrás dela alguns pés de distância,
perto da porta aberta do banheiro.

Todos os olhos estavam em mim. Eu já estava quente.

Milhões de olhos estaria em mim dentro de minutos.

Meu pulso acelerou, e eu tive que me abanar com uma revista.

Será que eu realmente quero fazer isso?

Eu nunca tinha falado antes. Eu queria falar com Snark sobre


isso, mas seu telefone estava desligado. Eu não sei o que aconteceu com
ele, mas ele tinha sido o único e constante na minha vida durante tudo
isso. Kian era o outro.

Kian.

Eu tinha que chamá-lo, mas não, eu estava ficando confusa. Eu


balancei a cabeça, sentindo um nevoeiro vindo sobre mim.

Eu o havia chamado. Eu mandei uma mensagem para ele e em


seguida, liguei novamente.

O repórter disse que precisávamos ir ao vivo agora. Quanto mais


cedo melhor. Nós temos que chegar à frente da história agora, foi como
ela mesma disse. Érica concordou. Então, aqui estávamos prestes a ir
ao ar ao vivo.

Eu ia desmaiar.

— Jo? — Eu olhei para cima, ouvindo Érica. Ela era a repórter


agora, não minha companheira de quarto, mas ela me deu um leve
sorriso. Lá. Ela ainda era minha melhor amiga. Ele foi pequeno, mas foi
o suficiente.

Eu balancei a cabeça, limpando a garganta.

— Eu estou Pronta. — Meus dedos cavaram no lado de baixo da


minha cadeira.

Ela ainda olhou para mim por um longo momento, estudando-me,


e, em seguida, assentiu ela mesma. Ela sinalizou para o cara da
câmera.
— Ok, vamos fazer isso. — Ela se virou para a outra repórter. —
Sua estação esta pronta?

A senhora virou a cabeça em um movimento rápido, para cima e


para baixo.

— Eles são bons. Você pode começar quando quiser, e eles vão
saltar depois de uma introdução rápida para o seu fim. Ele vai ficar
bem. — Seus olhos corriam ao meu então, alargando com a mesma
corrida animada que Susan teve mais cedo. — Eu não queria que ela
estivesse aqui, mas Érica disse que era necessário. Eles não iriam
transmitir a entrevista, se um dos seus repórteres não estivesse
presente.

Eu só queria acabar logo com isso.

— Ok. — Érica suavizou sua voz. — Jo, você pode começar


quando quiser. Isto é para você. É o seu tempo para nos enfrentar.
Diga-nos o que você quiser o que quer que saibamos.

A luz da câmera passou de claro para vermelho. Ele estava me


gravando. Este era o momento.

E eu não podia falar.

Minha garganta não estava funcionando.

Érica fugiu para frente. Sua cadeira protestou, gemendo, e o


outro repórter prendeu a respiração.

Érica não se importava. Ela disse tão calmamente.

— Vamos começar com uma fácil. Qual o seu nome?.

— Jordan Emory. — Meu coração estava tentando bater em seu


caminho para fora do meu peito, um batimento cardíaco após o outro.
Eu precisava me acalmar a porra.

Uma respiração. Duas.

Fechei os olhos e visualizei.

Existia só Kian e eu, só nós dois, assim como no início do dia.


Eu comecei de novo, a minha voz mais forte desta vez quando eu
abri meus olhos.

— Eu tenho me escondido como Joslyn Keen nos últimos três


anos. Eu tentei terminar meu último ano, mas não consegui. Acabei por
desistir e terminando com o meu GED.

— Por que você teve que se esconder? — Érica perguntou.

Ela estava tentando me tirar da concha, mas ela não podia. Eu


tinha que optar por sair.

Minhas unhas se enterraram ainda mais em minha cadeira, mas


eu estava tentando. Eu realmente estava.

— Eu tive que me esconder, porque as pessoas me odiavam.

— Por quê — Eu não precisava dela buscando mais.

— Porque, muito tempo atrás, um rapaz muito rico e de boa


aparência salvou minha vida. Ele matou meu pai adotivo, mas em vez
das pessoas se concentrar no que meu pai adotivo fez ou porque o
menino rico e bonito teve que matá-lo, em primeiro lugar, eles se
concentraram em mim. Eles me culparam.

— Eles culparam a vítima.

Érica limpou a garganta, remexendo em sua cadeira. Eu não


sabia o que a estava fazendo desconfortável. Eu não me importava. Eu
continuei, olhando direto para a câmera neste momento.

— Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu era


pequena. Eu fui adotada, então eu fui de casa em casa. É o mesmo
velho sistema que só as crianças adotivas entendem. Fui morar com a
família de Edmund durante o verão, e na primeira parte do ano foi tudo
bem. — Eu respirei. Aqui foi a parte mais difícil. — Até que eu arrumei
um namorado. Eu não tinha amigos, então quando Justin começou a
prestar atenção em mim, eu estava grata. Alguém cuidava de mim.
Alguém estava interessado em mim. Talvez alguém iria me amar.

Minha voz caiu para um sussurro, mas eu nunca olhei para longe
daquela lente.
— Edmund não gostava que eu estivesse saindo para encontro.
Ele e sua esposa estavam tendo problemas, e ele gostava de olhar para
mim, mas isso era tudo o que era. Ele apenas me observava.

Eu podia senti-lo novamente e sempre. Ele estava no quarto. Ele


estava me vendo mais uma vez, apenas como naquela época. Ele estava
sempre lá, sempre esperando, sempre observando.

Eu tive que parar de falar por um momento. Minha respiração


engatou na minha garganta. eu puxei minhas unhas para fora da
cadeira e alisei as palmas das mãos para baixo no meu jeans para
limpar o suor fora de lá.

—Ele começou a beber, e então ele começou a beber no trabalho.


Isso o levou a ser demitido, e, em seguida, ele bebia todos os dias em
casa. Ele iria passar por uma garrafa a cada noite. Às vezes mais. Sua
esposa escondeu tudo. Ela se mantinha fora da casa quando o
assistente social vinha, o que não era frequente. Foi o que aconteceu
mais no início, mas depois não tão frequentemente no final. Sua esposa
era agradável e acolhedora... para os outros. — Recusei-me a dizer o
nome dela. Meu tom endureceu. — Eles tiveram dois filhos biológicos,
que mantiveram o segredo também. Nenhum deles falou.

— E sobre o dia que Kian te salvou? — Érica se inclinou para


frente, apoiando os cotovelos sobre suas pernas. A cabeça baixa, seu
foco tão concentrado em mim. — Conte-nos sobre aquele dia.

— Aquele dia…

Senti-me esvaindo. Eu estava no meu quarto novamente.

Eu estava lá, não no quarto do hotel. Eu podia ouvir a minha fala


na minha voz, soando muito longe.

— Eu tinha terminado com meu namorado algumas semanas


antes. Ele começou a ficar cada vez mais exigente quando estávamos
juntos. Ele não pedia. Ele apenas ia e pegava no meu corpo quando
quisesse. Edmund me perguntava todos os dias se aquele garoto estava
voltando. Eu disse que ele não iria que eu tinha terminado com ele. Ele
estava me perguntando sobre Justin novamente naquele dia, mas eu
não me lembro do por que...

espere.
Eu parei.

— Eu estava lendo um livro na minha cama quando as tábuas do


assoalho rangeram de fora da minha porta. Não havia nenhuma razão
para ter medo. Edmund ficava fora da minha porta o tempo todo. Ele
nunca fez nada. Ele nunca veio para dentro, mas naquele dia, eu estava
com medo. Eu sabia que, de alguma forma, eu sabia, mesmo antes dele
abrir a porta e vir para dentro. Eu não me lembro de me mover, mas
então eu estava na janela.

Eu estava vendo isso acontecendo novamente. Eu fui retirada do


meu corpo, olhando como se estivesse do outro lado da janela, e foi
quando eu me tornei uma espectadora para o que estava acontecendo.

Eu assisti de onde eu estava segura.

Virei-me para que minhas costas ficasse pressionadas na janela.


Edmund estava dentro do meu quarto. Ele estava fechando a porta. Ele
nunca fechou a porta quando ele vinha para dentro. Ele sempre deixava
aberto. Isso foi uma coisa que sua esposa insistia sempre, mas ele virou o
bloqueio sobre ela agora.

Eu cheguei por trás de mim e agarrei a moldura da janela.

Eu disse a Erica.

— Eu estava tão assustada.

— Diga-nos o que aconteceu. O que você está lembrando agora?

Eu disse a ela como eu lembrei novamente.

— Ele estava bebendo. Eu podia sentir o cheiro da cerveja em seu


hálito. Sua camisa tinha duas manchas de cerveja sobre ele, como se ele
tivesse usado-o para limpar seu rosto. Seu rosto estava suado. E, meu
olhar mergulhado para baixo, suas calças estavam desfeitas. Houve um
brilho adicionado em seus olhos. Ele estava torcido e escuro, e eu sabia
então. Eu sabia o que ia acontecer comigo.

Um interruptor desligou na minha cabeça.

Eu disse:
— Eu não sabia se eu iria viver. — Minha voz estava tão quieta
agora.

— O que você fez?

Eu tinha que sair de lá. Como?

Lembrei-me forçando meus dedos para deixar de ir a moldura da


janela, mas eu não liberei.

Eu ainda segurei.

A janela estava fechada. Edmund manteve todas as janelas


trancadas, mas havia dois bloqueios. Um deles estava no topo, e eu
mantive que desbloqueado por força do hábito. Quando ele verificava as
janelas, ele só iria verificar o bloqueio inferior. Ele era muito preguiçoso
para mover a cortina para verificar o topo.

Eu disse:

— Abri a janela atrás de mim, mas ele estava olhando


diretamente para mim.

— Ele disse alguma coisa para você?

Eu fiz uma careta. Ele tinha dito? Tinha passado tanto tempo
desde que eu me lembrasse de tudo isso.

— Eu acho... Espere ... Lembrei-me de algo novo. Ele veio porque


eu recebi um telefonema. Esse menino que falei hoje. Justin me ligou
mais cedo. Foi por isso que ele estava no meu quarto. Edmund estava
com raiva de mim, dizendo a mesma coisa de sempre.

— O que ele sempre disse?

— Ele gostava de divagar sobre meus olhos.

— Seus olhos?

A confusão de Érica me puxou de volta.

Eu deslizei para longe do meu antigo quarto e voltei para o


quarto de hotel. Eu estava mais uma vez sentada na minha cadeira,
olhando para uma câmera e uma amiga, mas parecia que eles não
estavam lá. Eu tremia, sentindo que Edmund estava lá.
Fiz um gesto para o meu rosto.

— Tenho lentes de contato coloridas, mas a minha cor dos olhos


real é única. Ele pensava que eu era um demônio quando ele estava
realmente bêbado. Ele tinha um discurso retórico sobre ele e como eu
fui enviada para tentá-lo. Meu instinto deslocou, afundando para baixo.
Eu me sentia doente. Alguns dias, ele diria que eu era uma deusa, e
outros dias, Lúcifer enviado por mim. Mas naquele dia... — Eu parei.
Minha boca ficou seca. Eu estava quase com medo demais para
continuar. — Ele não estava dizendo nada disso naquele dia.

— O que aconteceu, Jo?

Jo. Não Jordan.

Sacudi-me e acordando. Eu estava fazendo uma entrevista ao


vivo. Acorde. Eu tinha que me concentrar.

Desenhei uma respiração curta, eu empurrei as memórias de lado


e concentrei novamente na câmera.

— Ele estava dizendo coisas sobre como ele precisava para


erradicar a sua tentação uma vez por todas. Ele não seria infiel. Ele era
um servo leal, mas ele estava no seu final. Ele tinha que cuidar de mim.
Eu sabia que não tinha muito tempo, mas então eu ouvi a porta da
frente se abrir. Pensei que alguém estava vindo para me salvar, e eu
esperava. Olhei, mas...

Senti algo molhar a minha bochecha

Olhei para baixo. Uma lágrima caiu para o meu braço.

— Ninguém estava por vir. Ela estava saindo. Era sua esposa e as
crianças. Eles estavam com pressa, porque ela sempre os vestia
agradável quando eles saiam, mas não naquele dia. Eles estavam com
moletom e camisetas.

Houve um silêncio mortal, tanto no quarto do hotel quanto nesse


dia no quarto.

Ela tinha me abandonado. Eu ia morrer. Eu sabia disso, então.

— Como fez — A voz de Érica sufocando antes que ela tossisse,


limpando. — O que o Kian viu naquele dia?
— Eles entraram no carro ao mesmo tempo que ele estava
atravessando a rua. Ele os viu saír. Eu pensei que era o que o fez vir e
ver o que estava acontecendo. Eu seu melhor agora. Ele olhou para
cima e me viu na janela.

Eu vacilei. Tinha sido apenas por um segundo, mas eu ainda me


lembrava de quando nossos olhos se encontraram.

Ele me viu, e algo desligou nele. Sua boca achatada. Seu rosto ficou
duro e impassível, mas foram os seus olhos. Eu sabia o que ele ia fazer
quando ele veio, e quando ele foi para a porta, eu virei para trás.

Kian estava por vir.

Edmund não percebeu isso. Ele estava atrás de mim. Ele não sabia
que eu vi que em um ligeiro momento ele estaria aqui. Mas então ele se
aproximou de mim, trazendo a faca até a minha garganta e sussurrou: —
Eu não posso levá-la mais.

Ele se inclinou perto, assim que sua respiração estava cobrindo


meu rosto. Mordi meu lábio para não xingar ele. Eu precisava que ele
esperasse. Eu precisava de tempo para fazer uma pausa.

— Ele começou a me cortar. — Eu olhei para baixo para o meu


colo. Minhas unhas estavam sangrando, então eu dobrei-las sob
minhas pernas. Eu não podia olhar para a lente mais. — Ele estava se
divertindo me torturando. Ele queria que o demônio em mim saísse, e
então ele estava indo para derramar o sal em minhas feridas. Ele
pensou que iria enraivecer o demônio ainda mais.

Um pequeno corte para as mãos. Um corte leve para os pulsos.


Quando ele continuou, os cortes cada vez mais fundos. Os topos dos
meus braços. Edmund levantou minha camisa. Ele me fez tirá-la, e ele
cortou onde minhas costelas ficavam. Através de meu estômago. Meus
ossos do quadril. Ele me virou em seguida. Ao mesmo tempo, ele chegou
ao redor e puxou a cortina por todo o caminho para a moldura da janela.
Ninguém podia nos ver. Onde estava esse menino?

Lembrei-me de perguntar isso.


Ele começou a cortar minhas costas. Ele estava esculpindo um
padrão em minha pele. Quando ele terminou, ele me virou outra vez, e
deu um passo para trás para admirar o seu trabalho.

Seu olhar caiu para meus seios.

— Eu acho que ele teria cortado eles. — Eu cruzei os braços sobre


o peito. — Foi quando Kian chegou ao quarto.

— Ele viu o sangue. O que aconteceu então?

Eu não queria lembrar, mas eu me forcei a olhar para trás até a


câmera.

— Ele matou Edmund. Isso foi o que ele fez. Edmund ameaçou
me matar e Kian não deixou. Ele me agarrou e trouxe a faca na minha
garganta. Ele ia cortar minha garganta e, em seguida, foi...

— Mas ele não fez?

Eu balancei minha cabeça. Tudo era tão doloroso.

— Kian se lançou para Edmund, e eles lutaram. — Eu fechei os


olhos. Kian derrubou-o, em seguida, ele se mudou tão rápido. Ele pegou
a faca e cortou a garganta de Edmund uma vez. — Kian estava vivo. Eu
estava viva. Edmund estava morto. Ninguém precisava me ouvir recitar
o que aconteceu depois disso.

— Os relatórios da polícia dizem que Kian esfaqueou Edmund


dezessete vezes.

— Eu não me importo. — Essa era a verdade. — Kian salvou


minha vida. Eu não lhe pedi para fazer isso. Eu não o seduzi. Eu nem
sequer realmente conhecia ele antes desse dia. Eu não tinha ideia de
que ele mesmo sabia que eu existia, mas eu sou grata que ele fez. Ele
salvou minha vida. Todo mundo quer achar algo mais, mas não tem.
Mesmo se Kian não tivesse matado ele, Edmund poderia ter matado
alguém. Ele estava doente. — E maluco. Ele merecia morrer. — Kian
provavelmente salvou a vida de alguém, também, naquele dia. É isso aí.
Isso é tudo o que existe.

O silêncio foi tão ensurdecedor. Era grosso, pesado como o meu


coração.
Érica apontou para a câmera e perguntou baixinho:

— Existe alguma coisa que você quer dizer? A nação está


escutando.

Estava lá? O retumbante sim soou na minha cabeça. Tenho a


certeza que eu estava olhando diretamente para a câmera, e eu me
sentei. Eu queria que as pessoas ouvissem isso. Era o meu apelo de um
tempo para eles, mas havia algo faltando, algo que eu precisava fazer.
Bateu-me então. Meus olhos. Eu ainda estava escondida, e eu não
podia. Sem me deixar adivinhar a mim, estendi a mão e tirei minhas
lentes de contato pra fora. Houve um suspiro suave na sala. Folheei um
olhar fugaz para Erica, cujos olhos se arregalaram, mas eu olhei
firmemente para a câmera. Eu não podia medir as palavras.

— Esta sou eu. Isso é tudo o que há em mim. — Eu acenei com a


mão na minha cara. — Eu não estou me escondendo mais, e eu não vou
ser culpada pelo que aconteceu comigo. De agora em diante, eu gostaria
de viver como normal e ter uma vida se possível. Isso é tudo que eu
quero. Eu só quero ser normal.

— E, — a outra repórter avançou, sinalizando para o cara da


câmera, que é um envoltório. (embrulho) — Corta.
Érica ainda tinha que terminar algo com o cara da câmera para
Wanker e eu estava esperando na porta quando a repórter se
aproximou. Ela sorriu, olhando para cima a partir de seu telefone.

— Você fez muito bem. Honestamente, você foi incrível. Eu


verifiquei, e sua entrevista já está atingindo uma mídia social alta.

Eu balancei a cabeça. Ela estava dizendo palavras, e eles tinham


o que significa, mas eu estava oca. Nada que estava dentro tinha
ficando lá. Foi tudo que saltam ao redor e em seguida, me deixando
novamente. Eu acho que eu teria que lidar mais tarde, depois que eu
pudesse processar o que eu fiz.

— E a maioria é positiva. — ela continuou, percorrendo seu


telefone novamente. Ela estava sorrindo para ela. — Com o nome de
Érica sobre ele, eu sei que você acabou de fazer a carreira dela. — Ela
fez uma pausa para olhar para cima, e acenou para os meus olhos. — E
esses são de tirar o fôlego. Você vai ser um sucesso. Se a nossa estação
pode fazer nada mais para você, por favor, nos avise. Nós apenas
queremos apoiá-la.

Wanker resmungou.

Ela olhou para mim, franzindo a testa ligeiramente.

— O que?

— Nada. — Disse Wanker com à mão enrolando em volta do meu


ombro, e ele me puxou para o seu lado.

Por agora, ele estava me protegendo dela. E cuidando de mim. Eu


me inclinei contra ele, tão extremamente grata que eu tinha voltado
para o apartamento. Ela nos deu outro sorriso e caminhou de volta para
Érica e o cara da câmera.

Wanker murmurou baixinho.


— Oh, sim. Tenho certeza de que adoraria apoiá-la, e colher os
benefícios a partir dele, também.

Fechei os olhos.

— Nós tivemos que usar alguém.

— Eu sei. Érica disse que eles eram os melhores para trabalhar,


mas ainda assim. Eles estão usando Érica, sua amizade com você, e
você acima de tudo. Eu vou ser feliz quando tudo isso acabar.

Eu olhei para cima, o canto da minha boca virando para baixo.

— Você não obtê-lo. — Eu me afastei, encarando-o diretamente.

— Conseguiu o que?

Eu balancei minha cabeça.

— Não há como voltar atrás, Wanker. Isso é para mim. — Fiz um


gesto para a câmera e onde eu estava sentada momentos atrás. — Eu
fiz tudo isso por uma razão. Eu preciso fazer as coisas um pouquinho
melhor. É isso aí. Eu não era muda. Eu sabia como as pessoas
reagiriam. Eu era conhecida. Eu sempre fui conhecida. Eu fiz isso para
talvez para conseguir com que as pessoas façam com que coisas não
sejam tão explosivas. Não me odeiem tanto. Não me incomodem tanto.
Não queriam me chamar de nomes quando me veem pessoalmente. É
isso aí. Eu não estou enganando a mim mesmo. Não vai tudo ir embora,
mas eu quero um pouco vá embora. Apenas uma pequena parte disso.
Isso era tudo que eu poderia pedir, isso era tudo que iria acontecer de
forma realista.

— E quanto a você e Kian?

Eu levantei minha cabeça para o lado.

— O que você quer dizer?

— Eu vi os olhares entre vocês dois. Vocês estão juntos.

Não era uma pergunta. Ele sabia, assim como ele havia me
reconhecido antes.

Deixei escapar um suspiro.


— Quando você descobriu isso?

— Quando ambos chegaram a Apartamento.

Acenei para fora, balançando a cabeça.

— Não, não é isso.

— Oh. — Sua cabeça se endireitou, e seus ombros reverteram. —


Eu sabia que você tinha um segredo. Você não gosta de multidões ou
pessoas no início. Eu percebi que algo aconteceu. Você parecia um
pouco mais como seu antigo auto no nosso primeiro ano, mas não o
suficiente para onde eu ia colocar dois mais dois juntos. Quero dizer,
quem o faria? Esse caso foi falado em cada casa, e por que eu iria
questionar uma garota que se parece com você? — Seus oculos
deslizaram para baixo, e ele os empurrou de volta. — Sua lente saiu
fora um dia.

— Minha lente?

Ele assentiu.

— Foi rápido e real. Saiu na biblioteca quando estávamos


estudando. Você tirou de imediato, e você manteve sua cabeça para
baixo, mas eu vi a cor de seus olhos. É inconfundível.

Eu fiz uma careta, lembrando que dia foi. Isso foi há um ano.

— Você já tinha me reconhecido todo esse tempo?

Ele nunca disse uma palavra.

— Sim. Quer dizer, eu entendi por que você estava mantendo


silêncio. — Ele ergueu um ombro antes de olhar para Érica sobre meu
ombro. — Eu ia dizer a ela. Eu tinha tudo planejado, em seguida, uma
história sobre você veio na televisão. Era uma coincidência. Eles
estavam correndo essas histórias com mais frequência na época, mas
eu assisto-lo de forma diferente naquela época. Eu sabia quem você era
e eu me coloquei em sua pele. Deixa comigo. Eu fiz. Eu sabia por que
você estava se escondendo, mas Érica começou a sair com você. Ela
achava que havia mais na sua história, como você deve ter manipulado
a coisa toda e eu sabia que não podia dizer uma palavra. Ela não teria
entendido naquela época. — Ele fez uma pausa, contornando de mim
para ela e para mim novamente antes de dizer: — Ela ainda não vê
você sabe.

— O que? — Eu fiquei confusa. Érica tinha dito que ela estava


bem com isso, entendeu por que eu menti... Mas ela passou sobre tudo
tão rapidamente. Fiquei surpresa, mas eu não queria abusar da sorte.

Ele balançou a cabeça, tirando os óculos. Notei as bolsas sob os


olhos então. Ele murmurou:

— Ela está tentando ser uma amiga solidária, mas ela está
machucada.

Érica estava apertando a mão da repórter e, em seguida, a do


câmera. Todo mundo estava sorrindo. Eles pareciam quase vertiginoso.
Eu não via uma amiga ferida, mas se Wanker disse que ele via , era
verdade. Ele sabia e conhecia-a melhor.

— Bem, merda.

— Érica ama você. Ela está ferida que você mentiu para ela, mas
ela entende por que você mentiu. — Ele olhou por cima do meu ombro,
também assistindo a mulher que amava. — Se serve de consolo, acho
que não vai demorar muito para fazê-la se sentir melhor. Provavelmente
algumas palavras extras sobre como sua amizade significa o mundo
para você.

Ela faz. Ela era minha família. Percebi isso agora.

— É realmente faz.

— Diga a ela, e ela vai te amar para sempre. — Sua voz caiu cheia
de orgulho. — Ela é uma boa pessoa.

Eu olhei para ele e vi o amor por ela em seus olhos.

— Você precisa dizer a ela como se sente.

Ele olhou para baixo, encontrando o meu olhar. Ele soltou seu
próprio suspiro.

— Eu sei. Talvez um dia. Talvez quando eu achar que ela vai


voltar às mesmas palavras para mim. — Sua mão apertou meu ombro.
— Eu vou esperar lá fora, falar com os oficiais, e ver onde eles sugerem
vamos agora.
Eu concordei e ele escorregou para fora da porta, e eu não esperei
por muito tempo. Érica veio logo depois. Ela viu Wanker deixando.
Apesar de soar fora do ar, ela foi brilhante.

— Onde ele está indo?

— Ele saiu, para que eu pudesse dizer-lhe como me sint...

— Ah. — Ela levantou uma mão, me parando. Sua cabeça


balançava para cima e para baixo. — Deixa comigo. E eu sei o que você
vai dizer, mas você não precisa.

Bem maldita.

Ela acrescentou: — Fiquei magoada, sim, mas eu entendo. Eu


faço. Depois de ouvir o que você disse há pouco, como eu não poderia
entender? Eu só estou magoada que você foi ferida e sentiu como se não
pudesse confiar em mim, se isso faz qualquer sentido. — Um sorriso
triste apareceu, e ela revirou os olhos. — Não ao som do meu próprio
chifre, mas eu fiz uma boa com essa entrevista. Eu estava no ponto, e
agora me escute. Idiota desastrada. — ela apontou para si mesma. —
Aqui. — E eu não a teria de nenhuma outra maneira.

— Obrigada. — Ela pegou minha mão e apertou-a, então me


puxou para um abraço apertado. Ela me segurou perto. — Você é tão
bonita e gentil e incrível, e eu só queria te dizer isso. — Ela me soltou e
abanou-se, piscando rapidamente. — Eu não posso chorar não na
frente dos dois atrás de nós, mas Jo, — Suas mãos caíram para os
meus braços. — Quando você tirou suas lentes para fora, eu não podia
acreditar! Isso foi incrível. — A expressão Apaixonada entrou em seus
olhos. — Obrigada por confiar em mim.

Eu era o sortuda. Ela não tinha ideia.

— Ok. Sério. Temos que ir ou eu vou quebrar.

Eu balancei a cabeça.

— Eu estarei bem atrás de você. Eu preciso verificar meu telefone


rápido.

Ela levantou a voz, chamando sobre a minha cabeça.


— Obrigado por tudo, pessoal!

Eles acenaram.

Eu queria ver Kian. Ele era o próximo na minha lista para se


certificar que tudo estava bem entre nós. Eu liguei para ele e mandei
uma mensagem. Não houve resposta antes da entrevista. Verifiquei o
meu telefone agora quando Érica foi até a porta, um nódulo em si
depositou na minha garganta quando eu vi uma mensagem de texto
simples e solitária.

Lado de fora.

Havia algo quente e delicioso sobre essa palavra, mas eu estava


também nervosa como o inferno. Se ele estava com raiva, se ele estava
desapontado, se ele foi ferido, eu não podia pensar sobre esses cenários.

Segui Érica para fora, mas me inclinei assim que a porta se


fechou atrás de nós.

— Ele está aqui.

Suas sobrancelhas se ergueram.

— Quem? — Mas ela inclinou a cabeça fim, soltando sua voz. —


Kian?

Eu balancei a cabeça.

Ela olhou para a porta.

— Vamos antes que eles façam. Eles vão usar ele por estar aqui
como parte do seu pacote.

— Pacote?

— Sim. — Seus olhos se estreitaram um pouco. — A entrevista


foi ao ar, mas eles vão usar essa filmagem em seu próprio programa,
também. Eu tenho certeza que eles vão transmiti-la esta noite.

— Oh. — Isso fazia sentido. — Ok.

— Não se preocupe. Eu tenho certeza que eles vão girar de uma


forma positiva.
Os dois policiais estavam de pé ao lado da porta. Wanker estava
encostado na parede, com as mãos nos bolsos. Todos os três me
olhavam. Não havia sinal de Kian, mas ele estava aqui. Ele estava em
algum lugar. Eu podia senti-lo.

Eu comecei a ir para o canto, mas fiz uma pausa.

— Érica? — Eu olhei para ela.

Ela me dispensou.

— Vá. Encontre com o seu homem. Vou ficar bêbada para


comemorar.

Isso era tudo que eu precisava, e imediatamente, o calor de saber


que eu veria Kian logo me encheu. Eu comecei a andar em torno do
canto.

— Uh ... — Wanker começou a dizer.

Érica silenciou. Ela disse: Ele está aqui. Ela está procurando por
ele .

— Uh ... — Um segundo. — Oh!

— Senhorita Emory. — Um dos oficiais pigarreou. Ele estava atrás


de mim. — Devemos entrar no carro. Eu não parei. Eu sabia Kian
estava aqui. — Minha senhora?

Eu estava quase na esquina. A entrevista estava feita. Eu fiz o que


tinha que fazer. Era hora de ver Kian novamente. A sensação de
zumbido baixou e começou no meu estômago. Eu não podia esperar
para vê-lo. Eu não podia esperar para estar em seus braços mais uma
vez.

— Senhorita Emory, eu vou ter que insistir que volte para o meu
carro. — O oficial estava ao meu lado agora.

Ele estava se movendo para a frente, e eu senti ele se fechando.


Ele ia tentar me impedir. Ao mesmo tempo, a mão levantou para o
rádio. Então eu dobrei a esquina.

Lá estava ele.
Não havia nenhum carro. Em vez disso, ele usava uma jaqueta de
couro, e ele estava esperando em uma motocicleta. O pé de apoio estava
para fora, e sua moto estava descansando sobre ele. Seu rosto estava
escondido debaixo de um capacete, mas era ele.

Eu andei em sua direção, não pensei mais. Eu não estava mais


pensando.

— Senhorita Emory, — o policial chamou novamente. Eu fui para


Kian. Enquanto eu caminhava em sua direção, senti-o em mim. Eu não
sabia quando isso aconteceu. Eu não sabia o que iria acontecer no
futuro, mas ele estava lá. Um capacete estava em sua mão e eu sabia
que era para mim. Estendi a mão para ele, começando a puxar para
mim. Ele me parou. Sua mão caiu sobre a minha, e ele virou meu rosto
para ele. Ele olhou nos meus olhos e depois de um momento, um
sorriso suave puxou o canto dos seus lábios para cima. Um olhar de
orgulho encheu seu olhar, e ela inchou em mim também. Eu realmente
estava feita de ficar escondida.

Sua mão caiu da minha e quando eu puxei o capacete, o policial


suspirou.

— Nós deveríamos mantê-la segura durante todo o dia de hoje.


Vamos segui-la, então?

Eu balancei minha perna para cima e subi atrás de Kian. Meus


braços em volta dele.

Ele falou para mim:

— Nós vamos estar no meu hotel.

Eu parei de ouvir. Ele disse ao polícial onde estaríamos. Eles


viriam. Eles fariam o seu trabalho, seja em torno de mim para que o
público não pudesse me machucar. Eles fizeram isso antes, e eles
poderiam novamente. Até que as coisas se acalmaram, eles iriam
continuar fazendo isso, mas eu não estava considerando mais. Após a
entrevista, dizendo o meu lado, e tendo Kian esperando por mim, tudo
ficaria bem.

Tinha que ficar.


Ele tinha vindo para mim, e quando eu fui para ele, eu sabia que
ali mesmo ... Eu estava apaixonada por Kian Maston.

Se alguém me dissesse há três anos, quando eu estava coberta de


sangue e sentada na parte de trás de uma ambulância, enquanto
observa o corpo coberto de Edmund sendo rodado e passado para uma
maca, que eu estaria andando na traseira de uma motocicleta com Kian
Maston, eu teria rido pra caramba. A partir de um ataque de histeria, a
uma perplexidade absoluta dele, que nós dois seriamos infame, que
estaríamos escondidos debaixo dos capacetes e sendo motociclistas
pretos, e eu acabei de perceber que eu estava apaixonada por ele, eu
teria rido gritado e daria um soco em quem me dissesse isso.

Mas lá estava eu.

A mão de Kian cobria a minha sempre que nós paravamos em um


sinal de trânsito, esperando em um cruzamento. isso era
completamente ridículo, o que nós dois estávamos fazendo, mas eu não
me importei. Se estivéssemos juntos, a mídia nunca iria parar. Se nós
seguimos nossos caminhos separados, talvez tivessem uma chance de
ter uma vida normal, mas eu não podia andar longe dele. Isso era tudo
que eu conhecia. Tinha sido assim por um tempo, desde que ele voltou
para a minha vida. Eu não tinha sido capaz de ficar longe, muito menos
a pé.

Voltamos para o hotel. Eu estava tensa ao entrar, mas ninguém


estava lá.

Vendo o meu olhar, Kian riu. Ele ainda segurou a minha mão, e
ele me puxou mais para dentro.

— Quando eu vi a entrevista, pedi a todos para sairem. Eles


foram para os seus quartos para a noite.

— A noite toda? — Ele assentiu. Uma sombra caiu sobre seu


rosto. Ele perguntou quase com ternura.

— Tudo bem?

Eu não podia falar. Minha garganta fechou, mas eu mudei a


minha cabeça para cima e para baixo. Era mais do que bem.
Sentindo seu olhar em mim, eu me senti tímida por algum
motivo. Minhas bochechas aquecidas, e eu olhei para o chão, tocando o
fundo da minha camisa e puxando-o para baixo. Isso era ridículo.
Tivemos relações sexuais. Eu só fui à televisão nacional e mostrei a
minha alma, mas agora, depois de perceber que eu estava apaixonada
por ele...

Eu olhei para o chão debaixo dos meus pés. Poderia me engolir


agora? Era absurdo demais eu desejar ele?

— Jordan? — Kian se aproximou sua voz mergulhando baixo.

Reuni um sorriso, olhando para cima. Deus, ele era lindo.

Seus olhos eram intensos e focados em mim. Seus lábios estavam


pressionados juntos. Eu me lembrei de como eles sentiram e provei
antes, como suas mãos tinham me acariciado e arrastado pelo o meu
corpo, quando o seu corpo se sentiu em cima do meu. Cada pequena
carícia, ministério, beijo, toque macio dele, eu estava me lembrando de
tudo isso nesse momento, foi esmagador. Será que eu o amei esse
tempo todo? Se eu não soubesse disso?

— Eu fiz essa entrevista hoje.

— Eu vi. — Seu dedo tocou ao lado do meu olho. Foi o menor dos
toques. — Você tirou suas lentes.

— Eu precisava dar tudo de mim, eu senti que era a coisa certa a


fazer. — Mais emoção varreu e se alojou na minha garganta. — Eu não
fiz isso só para mim. Eu fiz isso por você, também.

Sua voz mergulhou ainda mais baixa, tão suave.

— Como assim?

— As pessoas pensam que eu te seduzi. Isso sempre me


incomodou. Não era justo que eles me culpassem. Eles estavam
colocando a rotação errada sobre você. Você não foi à minha casa
porque você era estúpido ou teve uma lavagem cerebral, como se
estivesse sob o meu encanto ou algo assim. Isso é abaixo do que você
fez. Você entrou e me salvou. Era isso. Não havia mais nada alem disso.
— Jordan. — Sua mão se levantou de volta para mim, mas ele
segurou-a ainda.

Prendi a respiração, sabendo que ele ia me tocar. Eu estava


pronta para isso. Eu quase fechei os olhos, esperando para saborear a
sensação de sua mão em mim de novo, mas ele se afastou no último
segundo. Olhei para cima para encontrá-lo olhando para mim com um
olhar querendo saber sobre o seu rosto.

— O quê? Eu falei algo errado?

Sua cabeça deu a menor das trepidações, mas ele ainda voltou
mais um passo.

— Nenhuma coisa. Eu... meus pais odeiam o que eu fiz. Minha


irmã também. Justin a estuprou, mas quando ouviu o que eu fiz e a
verdadeira razão por trás disso, ela estava com raiva. Como eu poderia
salvar você e não ela? Ela tem sido ressentida desde então, mas só
agora, ouvindo você... Obrigado.

— Para quê? — Meus lábios se separaram da confusão.

— Eu não sou o herói.

— Você me salvou.

Sua cabeça cortou de lado a lado. Ele não se moveu, mas eu


sinto-lo recuar ainda mais.

— Eu sou o cara mau. Você não entende?

— Que tipo de cara mau que salva as pessoas?

— O tipo como eu. Eu não faço fora da bondade no meu coração.


— Um olhar aflito passou em seus olhos. — Eu não dava a mínima para
ninguém até que você veio para a escola. Eu não me importei com
qualquer garota, algum amigo, ou até mesmo com os meus próprios
familiares.

— As pessoas ferem as pessoas. Esse era o meu lema. Todos e


qualquer pessoa merecia o que estava vindo para elas, mas você veio
para a escola, e tudo isso foi embora para a mim. Você era boa. Você é
boa. Teria sido a pior coisa maldita para acontecer. Você importa. Sua
vida. A tua alma. Seu coração. Tudo sobre você importa: a respiração
que você respira as lágrimas que você chora os sorrisos que você dá o
som de sua risada, como sua mente pensa, os valores que são segue —
Ele era feroz.. — Eles não importam, Justin e Edmund. Você deu tudo
de si. Eles levaram. Eles magoaram. Você se curou. Você vale tanto
mais que eles, mil vezes mais. Você, Jordânia. Você é a pessoa digna
que eu conheço, inclusive que eu. Você é pura. Você não usa as
pessoas. Você não tem agendas ocultas. Você não abusa das suas
amizades. Isso é tudo que eu vi enquanto crescia, até que você. O que
você me diz, você quer dizer. Não há nada oculto com você. Você é boa.

Eu fiz uma careta, olhando para ele.

— Edmund era mau, mas eu ainda sou um cara mau. Eu apenas


feri alguém que era pior do que eu. Isso é tudo que eu fiz naquele dia.
Eu não posso deixar você me transformar em um herói que eu não sou.

— Pare. — Minha cabeça estava zumbindo. — Então, o que se


você fez coisas ruins? E daí se você fosse uma pessoa de merda em
algum momento de sua vida? Isso não define você. Você fez uma coisa
boa. Salvou a minha vida, que era ruim. Não torça isso. Por favor. —
Meu peito estava doendo. — Se você diz que não era uma coisa boa,
então o que sou eu? Se você baratear o que você fez, você me barateia
também. Você não vê isso?

Ele abriu a boca, mas não saiu nenhum som. Suas sobrancelhas
se franziram juntas.

Ele era bom.

Salvando-me era bom.

Portanto, o fez bom.

Era tão simples em minha mente. Eu não queria isso tirado dele.

Eu botei pra fora.

— Me desculpe, eu não lhe disse anteriormente sobre a


entrevista. Aconteceu tão rápido. Eu só queria uma chance de uma vida
normal.
— Minha assessora me disse. — Alguma intensidade diminuiu
um pouco, e ele me deu um sorriso triste, passando a mão pelo cabelo.
— Ela pensou que você ia me jogar debaixo do ônibus.

— O quê? — Eu comecei a balançar a cabeça. — Nunca.

Ele balançou a cabeça, me parando.

— Eu sei, e foi uma boa jogada. Você precisava de sua mensagem


para estar lá fora. Entendi. Mas quando eles descobrirem que estamos
juntos... — ele começou, adiando.

Meu estômago revirou. Eu sabia o que ele estava dizendo. Eu já


me preocupava com a mesma coisa.

— E então?

O que estamos fazendo não é errado. — Mas eu estava errada.


Era o seu negócio. Eu tinha acabado de ir à televisão nacional e
projetado como tudo aconteceu. Nós já não éramos apenas os dois de
nós. — Talvez nós poderíamos.

— Você contou a sua história. — disse ele.

Eu segurei seu olhar, franzindo a testa ligeiramente.

Ele acrescentou, inclinando a cabeça na minha direção.

— Talvez pudéssemos contar a nossa história agora? — Ele fez


um gesto de mim para ele. — Ou seja, se temos uma?

Minha língua estava pesada, e encontra-se na parte inferior da


minha boca. Oh, sim, tivemos uma história. Era uma que eu não podia
deixar de pensar, não importa o quão duro eu tentasse.

— Diga às pessoas que estamos... — Eu parei. Era isso. Esta era


a conversa. Minhas bochechas estavam quentes agora, mas eu tinha
que dizer. — Que nós estamos juntos? — Eu queria desviar os olhos,
mas não o fiz. Eu segurei rápido e assisti-lo de volta.

Ele balançou a cabeça, seu sorriso triste de cair para algo íntimo,
que começou uma vibração animada no meu estômago.

— Estamos, se você quiser isso?


— Eu faço. — eu disparei.

— Bom. — Seus ombros levantaram, como se um peso tivesse


desaparecido. — Eu quero isso também.

— Você faz?

Ele Mudou-se para mim, e sua mão tocou o lado do meu rosto.
Ele inclinou minha cabeça para trás, seus olhos estavam tão suave.

— Estar com você à noite passada foi a melhor noite que eu já


tive.

— Sério?

Ele se inclinou para baixo, de modo que sua testa estava


descansando na minha. Ele gentilmente moveu a cabeça para cima e
para baixo, balançando-me com ele.

— Sim. — E isso significava mais do que você jamais poderia


imaginar. Sua mão caiu e descansou sobre o meu coração. — Eu não
sei quando isso aconteceu, mas eu me apaixonei por você.

Meu coração se apertou. Ele disse:

— Eu estava com raiva naquele dia porque Justin te queria de


volta, mas eu queria uma chance com você. Eu não queria que ele
tirasse isso de mim. Eu vi Edmund machucando você, em seguida, e eu
apaguei.

Estendi a mão e agarrei sua mão, meus dedos enrolando em torno


dele.

— Você testemunhou tudo.

— Eu sei. — Sua testa estava fortemente descansando na minha.


— Eu disse ao tribunal exatamente o que aconteceu. Eu te vi, fui lá, e
tudo o que eu pensava era salvar sua vida. Isso é o que eu disse, e até
certo ponto, isso é o que eu me lembro. Eu não testemunhei que eu
queria matá-lo. Quando eu chutei a porta e vi a faca na sua garganta,
eu sabia que iria usá-la contra ele. — Seus olhos seguraram os meus.
— Ele estava indo para tirar sua vida, por isso, tomei a sua. Eu ainda
sou um assassino. Você não pode com isso.
Eu balancei minha cabeça, minhas mãos acariciando o seu rosto,
e eu levantei meus lábios nos dele.

— Cale a boca. — Eu toquei sua boca, e eu fechei os olhos. Eu


estava indo para mostrar-lhe que ele era uma boa pessoa.
Quando ele deslizou dentro de mim pela segunda vez naquela
noite, meus quadris se moveram para baixo sobre ele, e eu ainda
segurava. Eu vi a luxúria escurecendo os seus olhos antes do seu olhar
deslizar pelo meu corpo, demorando em meus seios. Suas mãos foram
para os meus quadris, e eu comecei a mover-me, para cima e para
baixo. Eu comecei o ritmo, e eu guardei.

Isso era o que eu queria. Quão rápido, quão difícil, quão profundo
era tudo para mim.

Kian mudou comigo, sentando-se para beijar meu ombro e


arrastando sua boca até minha garganta. Sua outra mão deixou meu
quadril para a nuca na parte de trás da minha cabeça. Ele inclinou
minha cabeça para baixo, e seus lábios estavam lá. Ele estava
esperando por mim.

Sua boca se moveu sobre a minha enquanto eu ficava revirando


os quadris para frente, para trás e para frente novamente. Minha boca
se abriu, e ele deslizou para dentro, varrendo a minha língua. Ele
estava morrendo de fome por mim. A corrida passou por mim,
endurecendo os meus mamilos.

Eu nunca tinha suficiente dele. Naquela noite, ambas às vezes e


um terceiro tempo mais tarde nas primeiras horas da manhã, que o
tempo era o nosso santuário. Nós criamos nosso próprio universo, e
ninguém poderia nos intrometer. Quando acordei de novo, eu ainda
estava. O amanhecer estava rastejando em nossa direção por baixo das
cortinas. Olhei para o relógio e vi que era por volta das seis.

Baque!

Ouvindo isso, sentei-me. Meu coração batia um pouco mais


difícil, e eu fiz uma careta, ouvir uma segunda pancada. Isso foi o que
tinha me acordado. Alguém estava dentro da suíte de Kian.
Escorregando para fora de seus braços, eu peguei uma das suas
camisas. Puxei para mim, mas um flash me chamou a atenção do
criado-mudo.

O telefone dele tinha uma mensagem. Eu toquei a tela apenas


para ver se era alguém importante. Se fosse, eu iria acordá-lo, mas eu
não podia ver quem era, então eu deixei ele sozinho. Não era o meu
negócio.

Ouvindo uma terceira pancada, eu virei para quem ou o que fosse


e escapei do quarto. O intruso estava tentando ficar quieto. Uma
maldição feminina soou próxima.

Eu estava forçando-me a manter a calma. Kian tinha toda uma


equipe de advogados e publicitários. Poderia ser qualquer um deles, e
uma voz no fundo da minha mente me disse para acordá-lo, deixá-lo
lidar com esta pessoa. Meus pés não estavam ouvindo. Eles
continuavam movendo-se pelo tapete de pelúcia, com os pés descalços e
preenchendo silenciosamente pelo corredor. Aproximei-me até que eu
estava contra a parede que separava a cozinha, onde a pessoa estava.

Eu segurei por um segundo.

— Merda. Mãe de... — Ela calou-se, gemendo em voz alta. —


Sério, o mínimo que poderia fazer é ter um bom vinho ou até mesmo um
merlot.

Minhas sobrancelhas beliscaram juntas. Ela estava olhando para


o álcool?

— Foda-se. — Ela continuou resmungando. — Eu estou pedindo.


Obrigado, irmão mais novo, para o seu American Express.

Meus olhos ficaram grandes. Prendi a respiração. Essa era Felicia


Maston.

Memórias sua durante o julgamento passou pela minha mente.


Ela era linda. Lembrei-me a partir de Fosston. Dois anos mais velhos do
que Kian, ela se parecia com ele de cabelo escuro e elegante. Seus olhos
eram azuis, e ela tinha modelado brevemente. De repente, ela parou de
modelar um dia, mas depois de ouvir a explicação de Kian sobre Justin,
eu me perguntava se meu ex tinha sido a razão para o falecimento de
sua carreira. Se ele tivesse quebrado ela?
Percebendo que eu estava prestes a ficar cara-a-cara com a irmã
de Kian, uma enorme quantidade de nervos estourou. Eu quase senti
vontade de vomitar, mas era o que era. Se Kian e eu estávamos indo
para estar juntos, eu não deveria ter medo de falar com um membro da
família.

Ela estava ordenando mimosas para ser entregue ao seu quarto,


que não eram na suíte de Kian. Eram algumas portas para baixo. Ela
parecia tão picadora até que ela desligou o telefone. Outra maldição
brusca deixou seus lábios antes dela virar-se do balcão, e lá estava eu.
Minha mão estava achatada contra a parede. Era óbvio que eu tinha
sido pega com a cabeça dobrada para baixo. Meus dentes se afundaram
em meu lábio.

Oh! Ela recuou a mão achatando contra o peito.

— Merda. Eu não esperava um pintinho estaria aqui. Meu irmão


não costuma deixá-las dormir mais... — A voz dela desapareceu, e ela
inclinou a cabeça para o lado, para obter um olhar melhor de mim. —
Espere um minuto.

Eu me orientei. Ele estava chegando...

Seus olhos se iluminaram em reconhecimento, e sua cabeça


levantou para trás.

— Puta merda. Você é... — Sua boca se abriu. — Ele está


realmente com você agora? Eu não posso acreditar. — Ela balançou a
cabeça antes do riso saír dela. — Oh meu Deus. — Seus ombros
começaram a tremer com mais risos.

Aparentemente, eu era engraçada, só de estar aqui.

— Como você chegou aqui?

Ela continuou rindo.

— Eu sou uma Maston, querida. Eu posso ir a qualquer lugar que


eu quero apenas por causa do sangue que está em mim. É o mesmo
com Kian. Ele pode ir a qualquer lugar, fazer qualquer coisa... Fazer
com qualquer um.
Os nervos estavam deixando-me. Irritação foi tomando em seu
lugar.

Ela levantou a mão e limpou o canto do olho com a mão.

— Eu não consigo superar isso. Quero dizer, é você. — Sua mão


fez um gesto para mim, de cima para baixo. — Eu... só ... uau. — A
diversão estava diminuindo, mas ela prendeu sua atenção mais uma
vez. — Meus pais estão indo para virar tudo.

Meus dentes aterraram uns contra os outros. A irmã de Kian era


uma cadela. Obriguei-me a ser boa. Eu tinha que tentar.

— É bom conhecê-la formalmente. — Eu não seguraria a sua mão


e nem estenderia a minha.

Os olhos dela olharam para baixo em direção as minhas mãos,


mas ela não indicou de me cumprimentar também.

— Sim. Você também. Eu acho.

— Adivinha? — A borda dura saiu de mim.

Seus olhos atiraram para minha agora. Ah sim. Ela ouviu isso de
mim. Ela engoliu em seco e assentiu.

— Vamos cortar o papo furado entre nós. Eu não estou tentando


ser um pé na bunda aqui, mas você é uma piada.

Risos forçados saíram de mim desta vez.

— Sério?

— Eu não estou dizendo isso por ser uma cadela, mesmo que eu
sei que posso ser. — Seus olhos rolaram para cima, procurando por
mim. — Como, oitenta por cento do tempo, eu sou uma ingrata dor na
bunda e hipócrita. Eu sou mimada. Meus pais pagam por tudo para
mim. Eu estou tendo um caso com um homem casado, e eu sou uma
alcoólatra no armário.

— Armário?

Ela ergueu um ombro, a cabeça balançando para cima e para


baixo.
— Eu vou dar isso a você. Estou bastante na sua cara sobre ser
um alcoólatra, mas eu não sou nenhuma dessas coisas agora. Eu estou
sendo uma boa pessoa quando eu digo que você é uma piada.

A fervura dura começou dentro de mim. Sua mão achatou contra


o peito.

— Eu sou a culpada pela maior parte disso. Queria dizer-lhe


sobre Kian e Justin?

Meu pescoço estava duro, mas minha cabeça cortou para frente
um pouco.

— Kian sentiasse horrível sobre o que aconteceu comigo. Ele


queria rasgar a cabeça de Justin fora dos seus ombros. Eu queria isso
também. Nosso pai o proibiu. Teria desarrumado um negócio de
milhões de dólares, e eu não tinha ajudado a matéria em tudo. Eu
chorei por Kian todas as noites por tanto tempo. Eu implorei para ir e
matar Justin. Eu não estava pensando em Kian ou sobre o nosso pai.
Eu estava sendo egoísta. Eu me machuquei, então eu queria que todos
se machucassem.

Meus olhos olharam para trás e para o chão. Eu murmurei.

— Isso é compreensível. Justin te estuprou.

— Sim. — Seu tom era irônico. — Nossa família não vê dessa


forma. Eu estou lhe dizendo isso para ajudar você a entender a cabeça
de Kian. Ele salvou você naquele dia de Justin, mas foi realmente eu
que ele estava salvando. Toda a agressão era dirigida a Justin e acabou
saindo em seu pai adotivo. Eu sou a culpada para a maioria dessa
merda. Eu.

Ela falou para ela mesma: Eu quase me pergunto se você já


pensou se teria acontecido com qualquer garota, ou se você apenas fosse
sortuda?

Eu levantei minha cabeça, sentindo aversão e repugnância por


essa pessoa que estava na minha frente.

Você não usa as pessoas. Você não tem agendas ocultas. Você não
abusa das suas amizades. Ouvi a voz de Kian novamente.
Sua irmã era detestável. Isso era o que estava acontecendo aqui.
Ela estava brava. Ela queria machucá-lo me machucando. Eu não era
apenas uma garota.

Isso é tudo que eu vi enquanto crescia - até você. O que você diz,
você quer dizer. Não há nada oculto com você.

Eu murmurei,

— Você está errada.

Ela parou.

— Oh, querida. — Uma risada genuína saiu dela.

Essa palavra novamente. Ele foi condescendente.

Ela acrescentou:

— Eu vou admitir que eu vim aqui para ser uma dor na bunda do
meu irmão. Eu vi sua entrevista, e eu tinha que vir e felicitá-lo. Eu sou
boa em irritá-lo. Se ele falou sobre mim, eu tenho certeza que ele lhe
disse que nós dois não nos damos bem, em tudo, na verdade. Ele me
chutou para fora do hotel um par de semanas atrás. Bem... — Ela fez
uma pausa, sorrindo para si mesma. — Ele me chutou para fora da
cidade, mas ele fez o impossível, ou eu pensei que era o impossível. Eu
tinha que vir e ele pagar suas dívidas.

— Do que você está falando?

— A entrevista, como você passou na TV e proclamou a todos o


quanto de um herói que ele era. Um trabalho bem feito para Kian. Ele
tem você para fazer a entrevista, certo?

Eu balancei minha cabeça.

— Eu falei a verdade. Isso é tudo o que eu fiz.

— Oh ... — Ela era tão malditamente sínica.

Ela estava me fazendo querer rasgar o cabelo fora de sua cabeça.

Todo o seu comportamento mudou. Seus olhos eram arrogantes.

— Ele não disse nada sobre o negócio da família para você? —


Sua voz tornou-se um murmúrio quieto, como se ela se arrependesse
de dar a notícia para mim. — O negócio, o mesmo negócio que meu pai
não correria o risco de pôr em perigo quando Justin me estuprou, é o
mesmo para Kian. Meu pai ficou furioso quando Kian matou esse cara.
Minha mãe e eu sabiamos por que ele fez isso, mas nosso pai não o fez.
Ele chutou Kian para fora da família “extraoficialmente”. — Ela levantou
os dedos para fazer aspas no ar. — Tem sido assim desde que Kian foi
para a prisão. Papai tinha grandes esperanças para ele, e meu irmão
jogou essas esperanças no vaso sanitário, mas o tempo passou. E Kian
percebeu o erro que ele fez, e desde que ele saiu da prisão, ele está
tentando encontrar um caminho de volta. Ele ainda está fora da família,
no entanto.

Seus olhos rolaram para o teto.

— Extraoficialmente. Que piada, hein? — Ela estremeceu. —


Desculpe por essa palavra. Suponho que é dura. Você não é a piada.
Meu irmão é a piada. Meu irmão foi dito que ele tinha que mudar as
mentes dos investidores sobre ele. Se ele não o fizesse, não teria
emprego de bilhões de dólares para ele.

— O que você está falando? — Minhas mãos enroladas dentro das


mangas da camisa. Puxei para baixo sobre elas tão duro quanto eu
podia. Eu odiava ouvir as coisas que ela dizia, mas eu tive que esperar.
Eu queria ouvir tudo antes de eu me recuperar para ela.

— Se ele Não for condenado ele vai ser o CEO do Império Maston.
— Seu lábio enrolou. — Você pode imaginar isso? O que teria que fazer
para as ações? A empresa do meu pai iria falir na bolsa tudo por conta
própria se Kian tomasse seu lugar, mas isso é o que ele vem
trabalhando para ter desde que saiu da prisão.

Eu não acreditava nela.

Mas, Felicia me deu um sorriso brilhante que parecia hediondo,


que está tudo acabado agora.

— O público amou Kian antes, mas os investidores não. Tudo isso


mudou agora. Quero dizer, ele tem você para ir à televisão nacional e
proclamar que tudo que ele fez foi salvar uma menina. É assim que você
colocou? Droga. Com um endosso como o seu, você apenas entregou
Kian as joias da família novamente. Os investidores se reuniram ontem
à noite. Eu estava vindo para brincar com Kian um pouco, dizer-lhe
que ele precisava fazer melhor do que isso, mas ele deve estar ouvindo
do nosso pai em breve. — Suas sobrancelhas beliscaram juntas. Uns
brilhos especulativos se formaram em seus olhos. — Pode até haver
uma mensagem no telefone de Kian agora. — Ela assentiu com a cabeça
atrás de mim, em direção ao quarto. — Verifique o seu telefone. O
código para entrar é de 2012. Humor sombrio de Kian. Esse é o ano em
que ele foi para a prisão. Eu aposto que você nada, uma vez que o papai
e os membros do conselho deixá-lo de volta, ele vai mudar seu código
para 2015, ano em que voltou a sua vida. Isso é como ele vê-lo de
qualquer maneira.

— Você está mentindo. — Mas mesmo quando eu disse isso,


havia um olhar em seus olhos. Eu cresci com mentirosos, e havia algo
verdadeiro vindo dela. E eu odiava isso. Eu não queria saber que parte
era verdade. Recusei-me a acreditar que tudo isso era.

Ainda. Eu não tenho que levá-la com a condescendência de um


sorriso.

Ela riu, dizendo:

— Eu posso ver isso em seus olhos. Eu não estou mentindo, e


você sabe disso.

Ela passou por mim, mas eu me mudei assim que eu cheguei à


porta pela primeira vez. Ela fez uma pausa, uma pergunta em seus
olhos enquanto ela observava quando eu agarrei a maçaneta da porta,
mas eu abri um belo sorriso falso estampado em meu rosto. Suas
sobrancelhas levantaram juntas. Ela perguntou o que eu estava
fazendo, então eu recuei ainda mais. O caminho estava aberto. Ela
poderia sair livremente.

Suas sobrancelhas apagaram depois, e ela avançou alguns


passos. Uma vez no corredor, ela se virou.

— Sou um monte de coisas, mas agora, eu estou sendo a melhor


amiga que você nunca teve. Deixe-o. Não deixe que ele te usar mais...

Eu fechei a porta na cara dela, e eu bati com força suficiente para


fazer um estrondo.

Então eu olhei para ele. Ela era irmã de Kian, e uma parte de
mim se sentiu obrigado a deixá-la falar, mas depois de ouvir o que ela
disse, eu não gostei. Eu não gostei dela. Eu não gostei de como ela
dirigiu uma faca nas costas de seu próprio irmão. Justin a estuprou.
Eu me senti mal por isso, mas o resto de sua ações, eu cruzei meus
braços sobre o peito. De jeito nenhum. Eu não tenho que sentir pena
para o tipo de pessoa que ela havia se tornado. Um passado ruim não
faz uma má pessoa. Ela poderia ter feito melhor, mas mesmo quando eu
estava pensando de tudo isso, uma voz irritante estava na minha
cabeça.

Kian não estava me usando. Não havia nenhuma maneira.


Lembrei-me o que ele disse anteriormente.

— Você é boa.

Mas então eu ouvi suas palavras na sua despedida.

— Não deixe ele te usar mais.— E lembrei-me outra coisa que ele
disse. — Meu pai é a última pessoa que iria me ajudar.— As palavras de
Snark estavam próximas. — Não confie em ninguém.

Meu estômago caiu aos meus pés porque eu sabia que, ali
mesmo, que eu ia ler essa mensagem. Eu precisava. Eu tinha que me
certificar de que não estava sendo usada, mas quando eu fui para a
cama, meu corpo começou a desligar. Eu não tinha certeza que eu ia ler
em seu telefone, mas o que quer que fosse eu não poderia deixar isso
me impedir.

Kian ainda estava na cama, dormindo. Esparramado, deitado de


bruços, sua cabeça estava voltada para o meu lugar vazio. Ele tinha um
braço para fora, como se ele procurou por mim, mas voltado a dormir
antes de perceber que eu não estava lá.

O quarto estava quente, mas eu não sentia isso. Um tremor de


pleno direito não parava de subir e descer na minha espinha, e meus
dentes eram batiam perto tagarelar, mas meu foco era sobre o telefone e
tudo o que dizia a mensagem.

Minhas mãos estavam escorregadias. Eu esfregue-los fora da


camisa e peguei o telefone. Minhas mãos tremiam, também. Eu quis
para parar, quando eu introduzido o código. O telefone desbloqueou, e
eu bati na mensagem não lida. Ela tinha sido enviada de Carl Maston.
Parei por um segundo, os olhos passando rapidamente para Kian mais
uma vez. Senti uma pontada no meu peito, mas abri a mensagem. Eu
tinha que saber.

Funcionou. Você está dentro e de volta. Chame-me o mais


rápido possível para passar por cima tudo.

Uma segunda mensagem veio quando eu estava segurando o


telefone. Eu quase deixei cair no chão, mas apertei com força na minha
mão o telefone.

Foi a partir do mesmo Carl Maston.

Muito bem, filho.


Eu o deixei.

Eu liguei Snark, mas ele não podia vir me pegar. Ele não sugeriu
para eu ir para Érica e Wanker. Eles eram conhecidos como os meus
amigos agora, a mídia iria para eles agora. Quando Snark perguntou
por que eu precisava de outro esconderijo, eu não respondi. Ele apenas
ouviu um leve soluço de mim e disse que eu deveria ir para o um lugar
que ninguém pensaria em me procurar.

Eu chamei Jake.

Ele pareceu surpreso quando eu liguei, mas ele disse que estaria
lá em dez minutos. Eu estava esperando na entrada de trás do hotel. Se
alguém olhasse para mim, eles poderiam facilmente me reconhecer.
Minhas unhas estavam cavando através das minhas mangas e nas
palmas das minhas mãos enquanto eu esperava. Eu precisava que Jake
chegasse aqui agora.

Eu liguei para Snark volta. Eu não queria que ele se preocupasse.

— O que ele fez? — Perguntou Snark, me distraindo.

Eu sabia que ele não estava falando de Jake.

— Ele me usou. — Ele ficou em silêncio na outra extremidade.

Minha careta se aprofundou. Eu não sabia o que pensar de sua


não resposta.

Ele perguntou:

— Você tem certeza?

— Snark.

— Eu só... — Ele soltou um suspiro. — Olha, eu não tenho sido


um fã daquele garoto desde que eu ouvi dizer que ele queria falar com
você, mas desde que vi ele lidar com tudo o que aconteceu, ele não me
parece o tipo de que ia te usar.

— Eu sei, — eu cortei fora. Mas eu tinha que lhe fazer uma


pergunta. — Você disse que o pai de Kian o queria de volta na empresa.
Você estava indo ver seus pais e falar sobre como manter Kian longe de
mim. Você fez?

— Oh. — Ele ficou quieto. Minhas sobrancelhas levantaram.

— Oh?

— Eu não sei o que isso significa, mas eu nunca te disse sobre


essa reunião porque isso não aconteceu.

— Você não acha que eu deveria saber essa informação?

— O que Quer e o que deveria são completamente diferentes. Eu


acho que você deveria saber, mas eu não acho que você queira saber.
Ele não nos disse nada, exceto que seu pai é um idiota. É isso aí, mas
nós todos já sabíamos.

— E você está me dizendo que você não acha que Kian me usou
depois disso?

— Que ele usou você?

— Para dar-lhe uma recomendação ou algo assim. Sua irmã disse


que os investidores da empresa de seu pai não queriam Kian, mas agora
que eu falei tudo em rede nacional, eles estão o deixando voltar.

— A Irmã dele?

— Sim, Felicia Maston.

— Ah, entendi. Ela é um pedaço de merda que trabalhar sozinha.


Tem certeza que você acredita nela?

Eu me inclinei para trás, descansando minha cabeça contra a


parede.

— Não. Ela é sombria. Posso dizer que muito, mas ela estava
dizendo a verdade sobre isso. Ela não me parece o tipo de amor de irmã,
mas... — Eu não poderia agitar meu interior. — Ela disse a verdade.
Eu estou cansada de ser ferida.
Não por Kian, e não depois de tudo que eu lhe dei.

— Bem, tudo bem. — Snark estava resignado. — Quero dizer, se é


isso que você quer fazer, eu vou voltar o mais rápido possível para
ajudá-la.

— Não. — O carro de Jake virou a esquina.

Me afastei da parede.

— Estou bem. Minha carona chegou aqui.

— Escute, eu fui chamado de volta para a sede. Eu não sei. Talvez


esse fosse o garoto, ou talvez seus esforços (detonadores – estouraram)
me chamaram como um favor e me puxaram de volta para aqui, mas
meu supervisor está parado. O caso é que eles me querem em não estão
me garimpando para fora, e eu estou em licença. Tecnicamente, eu não
tenho que ficar aqui. Você quer que eu vá ai? Eu vou lutar com eles
aqui, se você quiser que eu vá te encontrar.

— Não. — Isso era seu trabalho. — Fique. Faça o que é preciso


fazer. Eu vou ficar bem.

O carro de Jake deslizou até parar, e ele abriu a porta do


passageiro, esperando por mim.

— Obrigado, Snark. — Eu disse antes de desligar e colocando o


meu celular no bolso. Apressando-me para entrar no carro, perguntei a
Jake antes de fechar a porta.

— Você respondeu o telefonema de Susan intencionalmente


antes?

— Não. — Ele segurou o meu olhar. Ele não pareceu surpreso


com o que eu perguntei-lhe, e ele não estava sendo defensivo. Não
houve ânsia em seus olhos.

— Ok. — Essa resposta daria por agora. — Você pode me levar


tão longe quanto possível?

Ele assentiu.

— Feche a porta. — Eu fiz.

E ele me levou a um parque.


Uma vez que o carro parou, virei em direção a um rio que cercava
o parque, eu joguei minhas mãos.

— O Parque? Você me trouxe a um parque? Jake.

Sua boca se contorceu. Ele estava tentando esconder um sorriso,


e então ele parou de tentar. Um grande sorriso estourou juntamente
com uma ligeira gargalhada.

— Vamos. É meio engraçado.

Não mesmo.

— Eu não estou me divertido. Eu preciso ficar escondida.

— Oh, sim. — Ele destravou o cinto de segurança e inclinou seu


banco para trás. Sua mão descartou essa noção. — A sua entrevista fez
com que todos te amassem. Você não tem que se preocupar sobre a
obtenção de tomates serem jogados em você. Você é ouro. Você se
levantou em seus próprios ombros. Você é apenas uma pessoa
conhecida. Além disso, — ele me olhou de cima para baixo sorrindo,
você tem todo o seu disfarce em você.

Eu não tinha pensado sobre o que eu peguei quando eu saí, mas


eu estava vestida com uns dos moletons pretos do Kian e meu jeans. Eu
odiava a admiti-lo, mas o cheiro de Kian estava me deixando louca. Eu
tentei bloqueá-lo para fora. Ele estava começando a doer demais.

— Não entendi o porquê daqui? Por que não o seu lugar?

— Porque Tara esta lá.

Eu só podia olhar para ele. Essas palavras...

Eu bati no braço dele.

— Depois de todo esse tempo comigo, você está de volta com ela?

Ele deu uma risadinha. Seu sorriso se transformou em um sorriso


real, e ele deu de ombros. EU reconheci.

— Eu percebi que eu era um idiota, e pela maneira, que Tara


terminou sua amizade com Susan.

— Ela fez?
Ele assentiu.

— Tara descobriu o que tinha acontecido que Susan me ligou


para obter informações sobre você para uma história. Tara não ficou
feliz com isso. Ela viu no noticiário. A coisa toda estava lá, Susan
tentando emboscar vocês. Alguém pegou na câmera.

— Sério?

E Wanker a encurralou e teve um embate contra ela. Susan


estava fervendo.

— Ela estava tão chateada, ela disse que vai processar.

Revirei os olhos.

— Oh, por favor. Quem é que ela vai processar?

Ele deu de ombros.

— Alguém. Vocês? Ela está dizendo que você arruinou sua


carreira, mas ela é uma idiota sem fim, não você. — Ele se acalmou, e
ficou sério. — Quero dizer, sim, um monte de pessoas ficaram
chateadas no início, mas eu entendo. Eu sei por que você se escondeu.
Todo mundo sabe por que você se escondeu, especialmente depois de
ouvir a sua entrevista. Tara estava gritando como um bebê. Ela disse
que eu não tinha o direito de estar bravo com você, e ela seguiu com
uma ameaça, dizendo que eu nunca poderia tentar voltar com você de
novo, mesmo que eu e ela terminassemos.

Ele estava sorrindo novamente. Ele era contagiante.

Eu encontrei-me sorrindo de volta, e eu brinquei.

— Vamos enfrentá-lo... — Ele esperou por mim.

— Você provavelmente vai quebrar em seis meses.

Ele levantou alguns dedos.

— Três. Minha aposta é três.

— Claro. Eu deveria saber. E nós estaremos juntos novamente em


seis meses.

Fingi-me atingir na testa.


— O que eu estava pensando?

Ele fingiu estar desapontado, balançando a cabeça e fazendo um


som tsk de desaprovação em sua garganta.

— Eu não sei. O que eu vou fazer com você? É como se nós nem
sequer conhecemos uns aos outros.

Isso justifica a minha primeira risada real em um longo tempo,


muito tempo. Senti-me bem.

— Obrigado.

— Pelo quê?

— Por me pegar e me fazer relaxar, fazendo-me pensar que o


mundo não vai acabar.

— Você poderia fazer isso para mim, você sabe.

Minhas sobrancelhas arquearam de novo, e eu esperei meu


sorriso ainda no lugar.

— Oh sim?

— Da próxima vez que você fizer uma entrevista, deixe escapar


que eu sou o maior garanhão que você teve na cama. Meu credito vai
atravessar o telhado. Tara e você vão ser a garota mais invejadas, ou eu
vou ser o cara mais sortudo, dependendo se estaremos em uma ruptura
naquele momento ou não.

Minhas entranhas doíam de tanto rir. Eu balancei a cabeça,


pressionando uma mão para uma das minhas costelas.

— Temos de parar de brincar. Estou começando a sentir dor de


tanto rir.

— Eh. — Jake piscou para mim, seu tom implacável. — Você é a


pessoa que me ligou. Você deveria saber.

— Eu deveria ter?

— Sim. — Ele fez uma daquelas tsks de desaprovação novamente.


— Quero dizer, especialmente a última vez que você me viu ... dois dias
atrás? Se você não sabia que estaríamos rolando no riso aqui, você é
apenas estúpida.

Eu soltei uma gargalhada. Eu não estava mesmo tentando


segurá-la no momento. Nenhum outro carro estava no estacionamento,
e era cedo. Quaisquer corredores ou caminhantes das manhãs iria se
distrair com seus fones de ouvido ou cães.

Jake ficou furioso comigo a última vez que o vi. E agora, vê-lo
assim. Ele estava com Tara, e ele estava feliz. E foi assim que nós
estávamos em nosso melhor modo, como amigos.

Depois que o meu riso desapareceu, eu perguntei:

— Você não está com raiva de mim?

— Não. — Ele balançou a cabeça, crescendo sombrio comigo. —


Meu ego foi ferido. Inferno, meu ego teve uma queda livre subterrânea,
uma vez que te vi com ele, mas não, eu não sou louco mais. Eu não
estava louco antes de qualquer um. Eu estava furioso comigo mesmo.
Eu sabia que havia um cara, lembra?

A voz de Kian veio a mim novamente. Um cara sabe. Ele sabia que
alguém estava na vida.

Jake começou a pegar no seu volante.

— Quero dizer, que era toda a nossa coisa. Nós estávamos indo
para ser parceiros de prestação de contas.

— Eu sei, mas... — Ele queria mais. Eu sabia. Ele sabia disso.

— Eu não tinha razão de ficar com raiva. — disse ele com mais
força. Ele queria ter certeza que eu entendi.

Segurando seu olhar, eu assenti.

— Obrigado.

Ele assentiu.

— Sim, não há problema. Mas já que estamos aqui, o que o idiota


fez? Você não me ligou para dar um passeio às seis da manhã.
Foi-se a provocação e camaradagem preciosa. Foi direto ao
assunto agora.

Eu pressionei meus lábios juntos.

— Ele me usou.

— Besteira.

Eu fiz uma careta, minhas sobrancelhas se ajuntaram para


frente. Eu não sabia o que eu esperava, mas não era isso, não dele.

— Huh?

— Eu chamo besteira. Esse é o maior pedaço de merda que eu já


ouvi. Quem te contou isso?

— A Irmã dele.

— Ela é uma cadela real ou algo assim? Uma princesa mimada ou


algo assim?

Eu tentei descobrir se ele estava brincando. Eu não acho que ele


estava.

Deslocando no meu lugar, eu cruzei meus braços sobre o peito.


Eu os descruzei em seguida, e peguei no fiapo imaginário no fundo do
moletom. Minha cabeça dobrada para baixo. O que significava que tanto
Snark e Jake não foram comprá-lo?

— Quero dizer que, Jo-rdan... Qualquer nome que você quiser ser
chamada. Eu quis dizer o que eu disse. Eu vi quando ele olhou para
você no apartamento. E eu vi como ele olhou para mim. Eu estava em
uma competição. Ele estava com ciúmes de mim. Desde que foi a
primeira vez que o vi se fechar, eu estou inclinado a pensar que ele
estava com ciúmes sobre o tempo que eu tenho passado com você. Lá
houve algo nele. Tudo o que foi dito a você, que tem feito você sair do
seu lugar há esta hora profana da manhã, é besteira. Volte, e escute. O
cara é obcecado com você. Eu poderia dizer. Mesmo que eu não
estivesse no mesmo nível que ele, eu poderia ter sido se tivéssemos
dado um tiro real. Se eu tivesse matado alguém por você e, em seguida,
encontrei novamente mais tarde, eu poderia ter sentido o que estava
sentindo por você. Eu não sei ao certo o que é, mas é real.
Eu ... não podia falar. Minha garganta se fechando. Meus dedos
enrolado em nós, e eu só sentei lá, sentindo uma pequena semente de
esperança se lançar em raízes profundas.

Isso era tudo que eu queria.

Eu estava com muito medo de acreditar, no entanto. Jake ligou o


carro e recuou antes de puxar para a estrada novamente. O seu
apartamento estava na direção oposta.

— Para onde estamos indo? — Até a minha voz era quase um


sussurro, e eu pensei que realizei em um anseio, também.

— Onde você acha?

Eu sabia. Eu não tinha que pedir por mais. Quando ele puxou até
a mesma porta que eu tinha deixado momentos antes, ele soltou um
sopro de ar.

— Sinto muito por estar com raiva antes. Sinto muito por
acidentalmente deixando Susan saber onde você estava. Mas para isso.
— ele gesticulou para o hotel, Eu não sinto muito por trazer você de
volta. Vá buscar o seu cara. Ele deu um tapinha na minha perna. Vá
buscar o seu feliz para sempre.

Kian
Eu acordei porque a cama estava vazia, e então ouvi a porta se
fechar. Eu sabia que era ruim mesmo antes de eu me levantar da cama.

A julgar pelas roupas no chão, ela saiu com pressa. Nenhuma


nota tinha sido deixada na suíte. Liguei para Laura e meus advogados,
mas ninguém sabia de nada. Ninguém a viu, e Jordan não tinha me
mandou uma mensagem. Eu senti meu interior se contorcer. Ela se foi.

Eu estava me trocando para ir procurá-la, quando eu vi a minha


carteira no peitoril da janela. Eu fui para pegar, e foi quando eu o vi.
Jake Monroe. Ele estava no banco do motorista de seu carro, e ele
estava dirigindo para longe. Eu peguei um vislumbre antes do seu
carro virar a esquina.

Minhas mãos agarraram a cortina da janela.

Foda-se isso. Se ela o chamou. Eu balancei a cabeça e fechei os


olhos com força.

Se ele a chamou, se ele estava atrás dela. Ela decidiu atender a


chamada. Ela decidiu deixar minha cama, para ir com ele. Ela era a
Jordan. Eu não poderia culpá-lo.

Merda, eu esperei dois anos na prisão por ela. Eu tinha tantos


motivos para deixá-la sozinha, mas eu não tinha. Eu deveria ter, e eu
ainda deveria, mas eu não ia. Com que, eu sabia que minha decisão
estava tomada. Foda-me se eu estava parecendo um idiota apaixonado,
mas era o que eu era. Eu a amava.

E eu nunca disse a ela.

Eu cerrei os dentes. Eu disse a ela que tinha sentimentos. Eu


balancei a cabeça e fui para a porta. Eu estava indo atrás dela. Eu
estava trazendo o telefone até minha orelha. Cal poderia usar o
rastreador para encontrá-la, mas a minha porta se abriu então. Minha
irmã entrou.

Vendo o olhar complacente em seus olhos e o sorriso no rosto, ele


clicou. E tudo fez sentido. Fosse o que fosse, o que quer que tenha sido
dito, eu sabia que Felicia tinha algo a ver com a saída de Jordânia.

Eu eviscerado para fora,

— Você fez isso, não é?

— Inferno a porra sim. — Ela levantou a cabeça. Ela não estava


nem mesmo indo para negá-lo. Ela estava exultante.

— Sua cadela.

Ela ergueu um ombro frio.

— Em minha defesa, não era como se eu vim aqui, procurando


por ela. Eu queria pedir um pouco de comida e bebida por sua conta,
mas lá estava ela. Quando cheguei à esquina, ela estava na porta,
pronta para vir e me encontrar. — A covinha mostrou em seu rosto. —
Eu não poderia me parar.

Porra.

Ela me olhou. Ela engoliu, firmemente.

— Ela engoliu, anzol, linha e chumbada. Talvez eu te salvei dela.


Talvez eu esteja realmente sendo uma irmã agradável?

— Você está iludida.

— Meh. Ela ergueu o outro ombro e se dirigiu para a cozinha. — A


vida poderia ser pior. Pense no que você tem no seu futuro. Papai me
ligou esta manhã. Ele disse que sua proposta para o prédio para as
crianças adotivas foi aprovada. Parabéns. Isso é uma boa notícia, não
é? — Ela chamou da cozinha, — Você está agindo como se seu gato
acabasse de morrer.

— Felicia. — Meus dentes estavam permanentemente moendo


uns contra os outros agora. — Saia da minha suíte.

— Relaxe. — Ela voltou ao virar da esquina, com os braços cheios


de comida que eu pedi para a Jordânia na noite anterior a comida que
nunca tivemos tempo para comer.

Eu estava furioso por dentro, mas esta era Felicia. Isto era como
ela era tinha sido desde o processo judicial.

— O que você disse a ela?

— Nada. — Ela mudou-se para a porta. Eu também.

Eu a bloqueei.

— Felicia — Ela recuou um passo e reajustado seu domínio sobre


a comida.

— Kian.

Eu estava feito.

— Eu sinto muito que o seu namorado te machucou. Sinto muito


que ele forçou-se sobre você e que você amou alguém que te machucou
da pior maneira possível. — Ela se encolheu, olhando para longe. Eu
continuei, — Eu sinto muito que nossos pais nada fizeram para
levantar-se para você. — Seus olhos se fecharam, e seu peito ergueu,
segurando lá. Seus dentes se afundaram em seu lábio. — Desculpe-me,
eu fui para a prisão. Eu realmente peço desculpas. — Eu quis dizer
tudo isso, mas eu tinha terminado com ela. — Mas, por favor, pare de
me machucar novamente. Você precisa me dizer o que você disse a ela.

— Por quê? — Seu rosto amassado em confusão. — Não é como


se você ama a menina. Você a quer para te ajudar com a imprensa para
o novo edifício da assistência social. Entendi. É por isso que você está
aqui. A sério, porém, Kian, qualquer que seja esta pequena obsessão
que tem com ela, você precisa deixá-la ir. Mamãe e papai não estão se
divertido.

— Mamãe e papai não têm dizer nada.

E não era uma obsessão. Isso é amar. Quanto mais eu me sentia


escapulindo, mais eu percebia quão real e avassalador que era. Eu
amava Jordan com quase tudo dentro de mim.

Felicia revirou os olhos, movendo-me para a porta. Ela começou a


abri-la, e...

Foda-se.

Eu estava lá em um segundo e fechei a porta de repente.

Ela recuou um passo, os olhos arregalados, quando ela só poderia


bocejar para mim.

— O qu... — ela começou.

Rosnei sobre ela.

— O que você disse a ela?

— Kian? — Ela não olhou para longe de mim. Ela não ousaria.

— Quero dizer. Eu deixei você vir aqui. Eu paguei todo o seu


álcool, filmes de hotel, comida, roupa, tudo o que você queria no meu
cartão de crédito. Bem. Eu percebi que eu lhe devia. Eu não estava lá
para você, não quando você precisou de mim, e depois eu fui preso.
Você começou a dormir com meu advogado, e eu tive o suficiente.
Voltou aqui agora, e o que? Ela não me deixou desde que eu saí, e você
foi capaz de mandá-la para longe após uma conversa. O que você disse
Felicia?

Seu lábio inferior começou a tremer antes que ela retrucou.

— Eu fiz-lhe um favor. Sim, eu gostei de enfiar uma faca em seu


peito e mandá-la embora. A menina estava agindo como se ela fosse
apaixonada por você, o que é ridículo. Você vai agradecer-me por ter
tirado ela de sua vida um dia. Confie em mim. — Ela estendeu a mão
para a porta.

Eu me mudei de volta.

— Felicia. — Eu dei-lhe mais um grunhido de advertência.

— Ok. Você está louco, você sabe? Como se você... — Ela parou
quando a compreensão apareceu em seus olhos. Uma luz ligou, e sua
boca se abriu novamente. — Oh meu Deus, você a ama, não é?

Meus olhos se estreitaram.

— Se você não começar a falar...

Ela acenou que fora.

— O que, Kian? Você vai me machucar? Desculpe-me. Você acha


que é o pior pedaço de merda ao redor, mas eu tenho de vencer por um
tiro longo. Você pode gritar ameaçar e fazer uma chamada para lançar o
seu peso ao redor, mas isso é tudo o que você vai fazer. — Sua voz
suavizou. — Eu sei que você nunca vai me machucar. Você nunca vai
fazer. Eu não sabia que você a amava. Eu pensei que você estivesse
aqui ... Eu não sei ... obter a sua ajuda com o edifício da assistência
social. Eu sabia que você queria ela para ajudar com o planejamento e
promoções por ele. Me desculpe. Não é muito, mas para o que vale a
pena, eu sinto muito.

Uma dor de cabeça estava se formando. Ela ainda não tinha me


dito.

— Felicia! — Eu menti para ela. — Eu disse que não tinha sido


aceito de volta para a empresa, e você precisava dela para fazer a
saraivada de todas as Ave-Marias, proclamando como grande de um
cara que você fosse para mudar as mentes dos investidores.
— Você fez o que?

— Eu sei. Eu sei. Sinto muito.

— Eu já estou na...

— Eu sei, mas ela não sabia disso. Nem o público. E... — Ela fez
uma careta, olhando para longe, antes de dizer: — Eu sabia que papai
mandou uma mensagem para você. Eu disse-lhe o código para entrar
em seu telefone, e...

Fechei os olhos. Jordan precisava saber se era verdade, se eu


estava usando ela ou não. Ela teria olhado, e ela teria colocado dois e
dois juntos, mas formou o final errado.

Eu gemi.

— Você sabe o que você fez?

Ela revirou os olhos.

— Chega de drama. Vá encontrá-la. Eu sei que você tem um


rastreador em seu telefone, e pelo jeito. — ela foi até a porta novamente,
sua mão fechando a porta de entrada. — se você não quer que ela pense
que você é algum perseguidor louco, você pode querer se livrar do
programa.

Eu nem sequer perguntei como ela sabia sobre isso. Nada me


surpreende agora. Era por sua segurança.

— Eu estava preocupado com ela.

— Sim, bem, falando como uma menina, eu recomendo que você


venha limpo sobre isso o mais rápido possível. — Ela abriu a porta, mas
parou mais uma vez. — Quando você se apaixonou por ela?

Eu não respondi. Quando viu que eu não ia, ela saiu. Eu estava
sozinho com os meus pensamentos.

Eu estive apaixonado por Jordânia desde que eu a salvei. Eu


nunca percebi disso.
Kian estava sentado na ponta do sofá, encostado na parte de trás
dele e de frente para a porta, quando eu entrei. Suas mãos estavam no
sofá, com a cabeça para baixo, e era como se ele estivesse esperando
por mim. Ele levantou a cabeça, e seus olhos foram atingidos como uma
assombração. Fiz uma pausa por um momento. Meu peito se apertou.

Minha garganta engasgou, mas eu tinha que saber.

— Você me ama? — Eu tinha duas perguntas a fazer. Essa era a


primeira.

Não houve hesitação.

— Sim. — Ele quis dizer o que ele disse.

Meus joelhos quase dobraram.

Eu tinha mais uma.

— O suficiente para deixar sua família por mim?

Lá estava à segunda questão. Eu tinha que saber. Sem


arrependimentos. Se ele mentiu, eu ia ver. Eu teria que vê-lo, então eu
me aproximei, observando seus olhos. Não poderia haver qualquer
lampejo de emoção lá.

Esquecendo tudo o resto, foi por isso que eu voltei.

— Sim.

Foi tão rápido, de modo instantâneo, e não houve hesitação a


partir dele. Ele quis dizer isso.
Kian estava olhando de volta para mim, deixando-me ver dentro
dele. Eu vi o amor lá. Era poderoso e consumidor. Eu senti vir em mim,
e ele tomou conta de mim. Lágrimas caíram pelo meu rosto, ele fechou
a distância.

Se ele estivesse mentindo...

Se ele fosse, então eu lidaria com isso. Eu o amava pra caramba.

Ele perguntou em um sussurro.

— Você me ama também?

— Sim. — Mil vezes sim. Seus olhos escureceram. O canto de sua


boca se levantou antes de cair plana novamente.

— Eu sei o que minha irmã lhe disse. Foi tudo uma mentira.

Meus joelhos realmente cederam então. Kian me pegou. Sua mão


agarrou meu braço e me amparou. Eu me agarrei a ele.

— Havia alguns investidores que não me aprovam, mas eles


deixaram a empresa. Eles foram comprados, e a proposta de que o meu
pai me parabenizou é para um novo edifício da assistência social. Eu
quero construir um edifício completamente novo, apenas para a sede
para crianças adotivas serem cuidadas, e eu quero a sua ajuda. É algo
que eu gostaria que você tivesse. Eu quero que ele seja um lugar onde
crianças adotivas podem ir se elas precisarem e quiserem. Vai ser a sua
casa constante ao longo dos anos, como você deveria ter tido.

Ele me puxou para mais perto dele, então eu estava de pé entre


as suas pernas. Uma mão pousou no meu quadril, e a outra em uma
concha do lado do meu rosto.

— Foi por isso que eu vim aqui, ou que foi a primeira razão. Eu
queria obter a sua ajuda. Eu quero que você me ajude com a
sensibilização sobre o edifício, deixando todos saberem sobre ele.

Minha mão se fechou sobre a sua no meu rosto, e meus dedos se


afundaram entre os nossos dedos. Nossas mãos ficaram entrelaçadas.

— Por que você não apenas disse no começo?


— Porque você estava se escondendo. Como eu poderia pedir-lhe
para deixar a sua vida normal?

Fechei os olhos, respirando. Meu Deus. Eu tinha quase o deixado.

Ao ouvir isso... Uma dor aguda passou pelo meu peito.

— Me desculpe.

— Não, Jordan. — Ele se inclinou para frente, descansando sua


testa na minha. — Eu não disse a você, e eu deveria ter. Eu deveria ter
preparado você para minha irmã também. Ela até pediu desculpas para
mim da sua forma.

Uma leve risada me deixou. Eu olhei de volta para ele.

— Sua irmã é uma cadela.

Ele sorriu.

— Isso é um eufemismo. — Minha mão apertou em torno dele.


Isso, aqui, era meu agora.

Seu polegar acariciou a minha bochecha, ternamente se movendo


para cima e para baixo.

— Jordan, eu tenho algumas coisas que tenho que falar. — Prendi


a respiração, mas eu esperei. Ele começou tão baixinho: — Quando eu
salvei você, não era tudo sobre você. Algo foi sobre como salvar minha
irmã, ou pelo menos era por isso que eu fui a sua casa. Eu vi você
nessa janela, e algo veio sobre mim. Eu não sabia o que era então, e
para ser honesto, eu nunca analisei. Eu só sabia que eu tinha que
protegê-la. Se não o fizesse, eu sabia que iria perder algo essencial para
mim. Era como se eu estivesse perdendo uma parte de mim. Quando eu
fui para o seu quarto, eu parei de pensar, e eu só sentia. Eu estava
atuando em um nível primal profundo em mim. O julgamento
aconteceu em seguida, e você veio para assistir. Você estava lá na
maioria dos dias. Eu nunca disse o quanto eu apreciei você chegando,
mas eu fiz. Você nunca me disse nada, mas eu sabia que você estava
me apoiando.

Eu estava. Ele me salvou.


Ele continuou, seu peito subindo como ele desenhou em um
bolsão de ar.

— Eu estava assistindo quando eles deram o veredicto. Você


começou a chorar quando disserem que eu era culpado.

Mais lágrimas caíram pelo meu rosto.

Ele enxugou-as e sorriu para mim.

— Isso significava mais do que tudo para mim. Honestamente.

— Você me deu uma vida. — eu sussurrei para ele, olhando para


longe. — E eles estavam tomando a sua.

Sua mão apertou a minha cabeça. Ele me inclinou para trás para
vê-lo. Não havia nada nenhum ressentimento, nenhuma raiva,
nenhuma amargura. Nenhuma coisa. Apenas calor. Apenas amor. Eu
estava me tornando uma idiota chorosa por causa disso.

Seus olhos percorreram sobre mim.

— Ir para a prisão foi dificil. Eu não posso dizer o contrário.


Quando eu estava na prisão, eu nunca te culpei. Eu o esfaqueei
dezessete vezes. Uma parte de mim deveria ter estado lá na prisão.
Dezessete vezes é excessivo. O veredicto foi correto. Eu não estou
dizendo que eu queria estar lá, mas eu entendi. Obteve e fui lançado no
início era um presente, e não é que eu estou tomando ânimo leve. Eu
tenho coisas ruins dentro de mim. O que fiz foi ruim. Que estava escuro
e talvez até mesmo o mal, mas eu quero fazer direito. Eu tenho. Isso é o
que o edifício da assistência social é para mim. É a minha maneira de
retribuir. Parece brega, mas é verdade. Eu quero construir um lugar
onde é melhor, onde crianças adotivas podem ir a qualquer momento.
Vai ser constante para elas quando se deslocam de casa em casa. Eu
queria a sua entrada no prédio, e eu ia perguntar se você ia me ajudar a
aumentar a consciência para ele, mas depois eu encontrei você e eu
sabia que se eu te pedisse para “sair do armário”. Eu estaria arruinando
sua vida novamente.

— Você não faria isso.

— Pedindo-lhe para sair do esconderijo? Você não seria normal.


Você não vai ser agora também, mas em algum lugar abaixo da linha,
ele deixou de ser sobre o prédio, e tornou-se sobre a vista de você. Eu
estava caindo para você mais e mais. Eu queria protegê-la, então e
agora. Enviei a minha equipe visitante. Eu não queria a sua entrada.
Eles estavam lá para ajudar a proteger-me no caso do promotor que
tentou me cobrar novamente. Eles queriam ter certeza de que eu não
faria nada que pudesse me incriminar. Eles nunca iriam feri-la. Juro
por Snark, eu nunca teria permitido isso.

Eu balancei a cabeça, deixando que suas palavras me lavassem.


Meus lábios tremeram. Snark teria amado esse comentário.

— Eu caí mais e mais profundamente no amor por você.

— Sério?

Ele balançou a cabeça, colocando ambos os lados do meu rosto


agora.

— Sim. Eu acho que eu me apaixonei por você no momento em


que te vi nessa janela.

Esse momento... foi o pior na minha vida. Agora era o melhor.

Minha garganta não estava funcionando. Nenhuma palavra


poderia sair. Todo o meu rosto estava molhado de lágrimas. Eu não
podia levá-los a parar também. Nada estavam funcionando, por isso as
minhas mãos fechadas sobre a dele, e eu só segurei.

— Eu amo você, Jordan — disse ele. — Eu deveria ter dito tudo


isso para você na noite passada, ou o inferno, mesmo antes disso.
Quando eu acordei esta manhã, eu senti com se minha alma tivesse ido
embora. Eu só não posso te perder. Isso é tudo que eu sei. Eu amo
você, Jordan Emory.

Um caroço do tamanho de uma bola de beisebol estava no fundo


da minha garganta, mas eu precisava dele para dizer o quanto eu sentia
o mesmo. Minhas mãos agarraram a sua tão difícil.

— Eu também te amo. Eu não sei quando isso aconteceu, mas eu


percebi que após a entrevista. Eu não tenho sido capaz de ficar longe de
você. — Alívio mostrou em seu rosto antes de seus lábios estarem nos
meus.

Depois disso, eu coloquei os meus braços apertados em volta do


seu pescoço, apertando-me a chegar o mais próximo possível dele,
nada mais importava. Tudo estaria bem. O público, a mídia, a escola e
até mesmo o meu trabalho iria dar certo. Teria que dar, porque, por
uma vez, desta vez, eu não estava indo para esconder mais. Eu amava
Kian. Eu estava indo para ficar ao seu lado, não importa o que veio
depois de nós. Não havia nenhum outro modo. Eu não podia ficar longe
dele.

Eu me agarrei a ele com mais força, e eu não ia deixá-lo ir. Como


se sentindo tudo o que eu estava pensando, Kian me levantou. Seus
lábios nunca saíram dos meus. Eu sabia onde ele estava me levando, e
minhas pernas enroladas em torno de sua cintura. Eu ia ficar o dia todo
com ele na cama. O Dia todo. A noite toda. A semana toda. Somente
nós. Era isso. Loucamente como todos os outros.

Quando ele me levou para o quarto, colocando-nos na cama, eu


me deliciei com o seu peso. Eu saboreava porque ele estava aqui.

Ele era meu.


Quando Kian me disse que queria me levar para algum lugar, eu
questionava o tempo todo. Três da manhã era quase normal para nós
agora. Isso foi quando fomos a lugares, como no início da semana. Nós
filmamos nossa primeira entrevista juntos. Ela foi mantida em segredo.
Eu estava nervosa, mas Laura disse que foi ótima. E se a agente de
Kian aprovava isso era tudo que importava. Eu estava aprendendo era
melhor conviver com a bomba pequena e mal-humorada, do que, ir
contra ela. Ela provou ser inestimável. Desde a minha própria
entrevista, quando eu mencionei Justin por nome, a mídia social
explodiu. Alguém descobriu que o seu nome completo, e o tirou do
armário onde ele foi para a faculdade. Uma menina veio para frente,
dizendo que ele a estuprou. Um segundo. Uma terceira, e mais duas.
Laura mandou alguém de sua equipe para a cidade para acompanhar a
situação. Ela se preocupava que Justin iria falar contra Kian ou eu
mesma. Ele não tinha motivos para falar publicamente contra nós e ela
não tinha ideia do que ele dizia, mas ela estava esperando para ver se
ele jogasse qualquer retribuição em nosso caminho.

Essa foi à razão que saimos esta manhã. Kian disse-me que tinha
uma reunião com Laura, mas ela se transformou para o estacionamento
subterrâneo do meu velho emprego.

Eu estava perplexa.

— Vamos nos encontrar com ela aqui?

Kian sorriu.

— Vamos. — Minha carranca cresceu quando ele tirou as chaves


para o restaurante. E aprofundou quando ele me levou a uma sala de
banquetes de uma sala privada. — Eu não quero encontrar com Laura,
onde eu costumava trabalhar. — Era depois da hora de encerramento,
mas às vezes os funcionários ficavam até mais tarde. Alguém poderia
nos encontrar e escutar. Abri a boca, pronta para contar a Kian meus
pensamentos quando ele acendeu a luz.
Érica estava à cinco pés de mim.

— Surpresa, Jordan! — Suas mãos bem abertas no ar.

Fazia cinco meses desde a minha entrevista, e a vida tinha


mudado. Em vez de ser odiada e culpada, as pessoas estavam
apaixonadas por mim. Bem, elas estavam encantas por Kian. Ele nunca
saiu do meu lado. Sempre que eu tive que sair do hotel para alguma
coisa, ele estava sempre ao meu lado, segurando minha mão e me
protegendo, se pudesse. Nós contratamos um oficial de segurança,
também, mas todos podiam ver seu amor por mim. Eles estavam
fascinados com ele, muito parecido como eu estava.

Um monte de coisas mudou ao longo dos meses. Eu me


preocupava que eu perderia meu emprego e minha bolsa de estudos
para a escola, mas eu estava tranquila por tanto que minhas posições
ainda estavam lá sempre que eu poderia voltar à normalidade.

Érica riu quando ela descobriu que eu queria voltar a ser a


anfitriã do Escape. Ela balançou a cabeça e acenou o dedo para mim,
dizendo:

— Se você pensa que você vai ser uma anfitriã de novo, você não
está olhando em torno de você, Jordan. Você é uma celebridade
desabrochando. A atenção não desapareceu, e eu não acho que isso
nunca vai acontecer, especialmente porque você não quer isso. Isso é
tão óbvio. — Ela resmungou em gargalhadas. — Eu juro, que faz com
que o amor do público cresça ainda mais.

Eu suspirei quando ela disse meu nome. Havia ainda algumas


confusões com ela, Wanker, e até mesmo Jake. Todos eles começaram a
dizer Jo primeiro, hesitou então anexado o resto do meu nome. Esta foi
a primeira vez que Jordan veio facilmente dos lábios de Érica, e que
trouxe lágrimas aos meus olhos. Parecia uma parte da minha vida
antiga ainda estava lá, comigo. Foi como o meu velho eu não tinha
desaparecido completamente.

E Érica disse meu nome agora, ela sorriu para mim.

Minha boca caiu.

Ela não estava sozinha. Todo um grupo de pessoas estava atrás


dela. Wanker estava ao lado de Érica, sorrindo, enquanto ele reajustou
seus óculos. Jake foi atrás deles ao lado de Tara, que me deu uma
olhada e um sorriso.

Olhei em torno do grupo.

Meu antigo chefe, Paul, estava de pé ao lado. Bruce, o bartender,


levantou sua bebida no ar. Mesmo Henry estava lá. Ele estava de pé ao
lado do bar. Não houve boas-vindas em seu rosto embora. Ele tinha um
olhar vidrado em seus olhos, e sua boca estava torcido, então ele era
um meio sorriso e uma testa franzida. Bruce notou o olhar e limpou a
garganta. Quando Henry olhou para ele, Bruce me deu um olhar
aguçado. Os olhos de Henry se arregalaram, e um sorriso forçado estava
estampado em seu rosto imediatamente. Ele estava vestido com o
uniforme do Escape. Uma bandeja estava definida no bar entre Bruce e
ele, e eu percebi então que ele não estava lá para a festa
independentemente do partido que era. Ele estava lá para trabalhar.

Risos genuínos borbulhavam em seguida. Henry tinha de me


servir. Eu estava indo para fazer seu inferno essa noite. Bem, eu o faria
buscar algumas bebidas no bar para mim. Bruce sabia que ele não
tinha nada a ver com as bebidas, mas fazendo Henry suar um pouco.
Meu antigo inimigo de trabalho tinha que vir.

Érica veio me abraçar, em seguida, sussurrando.

— Feliz aniversário! — Ela me apertou mais forte. — Kian nos


disse o dia do aniversário verdadeiro.

— Oh. — Eu ri levemente. Que tinha sido outra mentira de mim.


Pessoa nova, vida nova, até mesmo um novo aniversário. — Se isso faz
você se sentir melhor, eu esqueci que era meu aniversário hoje.

Afastando-se, ela apertou minha mão.

— Não se esqueça de algumas coisas, não as coisas importantes.


Você não tem que se esconder mais, Jordan.

Segurei a mão dela de volta.

— Obrigada. — Eu quis dizer isso.

Uma onda de emoções se levantou em minha garganta,


sufocando-me, mas ela mudou de lado. Wanker estava ao lado, em
seguida, Jake, e, finalmente, Tara, que parecia hesitante ao me abraçar.
Seu corpo relaxou quando eu a abracei de volta.

Antes que ela desse um passo para o lado, ela disse:

— Eu sei que Jake disse a você, mas eu queria te dizer eu mesma.


Susan e eu não somos mais amigas. Eu só queria que você soubesse.

Eu balancei a cabeça.

— Obrigada.

Susan não tinha ido longe como eu esperava. Mesmo que todo
mundo tenha sobre o fato de que eu tinha sido direita sobre tudo,
Susan não tinha. Ela estava tentando desenterrar toda a sujeira que
podia de mim, apesar de que todos sabiam que meu pior segredo era
Edmund. Isso não era bom o suficiente para ela.

Eu estava preocupada com o quão longe ela iria, e eu disse a


Kian, também, depois de receber um e-mail ameaçador de um endereço
desconhecido na outra noite.

Ele dizia:

— Você vai pagar.

O Detetive particular de Kian encontrou o computador que foi


enviado a mensagem era partir de um dos computadores da
universidade, e a pessoa mais óbvia que enviou era Susan.

Kian tranquilizou-me que Susan iria ser cuidada. Quando


minhas sobrancelhas se arquearam ante essas palavras, ele me deu um
pequeno sorriso antes de colocar um beijo carinhoso na testa. Ele
acrescentou seus lábios e uma carícia antes de se afastar.

— Não dessa maneira, mas ela vai ser cuidada. Ela não pode feri-
la. Eu não vou deixar.

Eu não tinha perguntado, e eu não tinha ouvido falar de Susan


novamente, mas nunca se sabe com ela tudo pode acontecer.

— Eu admito... Snark deu um passo na minha frente, me


trazendo de volta ao presente. Dobrei-me em seus braços, ele me
segurou por um segundo antes de deixar ir. — Eu não era um fã de
seu namorado, mas ele cresceu em mim.

Olhei por cima do meu ombro. Kian havia ido para o canto para
trás. Ele me viu olhando para ele e me deu um aceno tranquilizador.
Paul deu um passo em direção a ele, e a atenção de Kian foi puxada em
direção ao meu antigo patrão.

Vê-los agora por um momento, eu não estava surpresa que Kian


retirou-se para a parte de trás. Era assim que ele operava. Ele estava
sempre ao meu lado, mas se eu estava bem, ele iria voltar para as
sombras. Não que ele realmente estava nas sombras com a forma como
ele olhou com os traços escuros, seu cabelo preto, as maçãs do rosto
altas, a sua compleição física magra, e a pura aura mortal que se
agarrou a ele. Ele era poderoso. As pessoas eram atraídas a ele. Ele
gostava de dar um passo atrás quando era possível, mas ele nunca
ficava realmente escondido.

Olhando ao redor da sala, mesmo agora, todo mundo ficava


olhando para ele. Eles assistiram como se ele fosse um lindo, mas
perigoso predador. Apanhei um ligeiro olhar que Tara lhe enviou, uma
onda de posse e orgulho rolou em cima de mim.

Ele era meu. E eu era dele.

Snark refletiu em meu ouvido, me distraindo.

— Ele é dono desse lugar.

— O que?

— Oh sim. Você não sabia? — Snark balançou a cabeça, e um


sorriso bem-humorado apareceu em seu rosto. — Por que não estou
surpreso com esse fato? Comprou tudo antes que ele foi lançado. Eu
não acho que ele sabe que eu sei, mas eu segui a trilha de papel de
volta para ele. Você pode querer falar com ele sobre isso.

— Eu vou. — Sentindo que Snark estava indo para o lado e outra


pessoa era a próxima na minha direção, eu agarrei o braço dele. —
Obrigado por ter vindo à minha festa de aniversário.

Um pequeno suspiro deixou. Seus olhos tomou conta de mim, um


olhar diferente apareceu neles. Ele murmurou, quase baixo demais
para eu ouvir.
— Você se tornou como uma filha para mim. Eu não estaria em
qualquer outro lugar.

Nós dois estávamos começando a quebrar, então ele mudou de


lado.

Depois disso, tudo se tornou um borrão. Alguns dos meus velhos


colegas de trabalho estavam lá. Alguns dos funcionários do jornal que
Érica chamou também estavam lá. Não era nada muito grande, mas
Érica me disse mais tarde que os telefones não foram autorizados a
entrar. Cada pessoa tinha prestado atenção com a segurança, e eles
foram pesquisados. Se alguém se recusou a ser pesquisado, eles foram
convidados a sair. Era tão simples. Siga as regras e participe da festa,
ou saiam.

Um bolo trazido eles fizeram Henry cantar. Sua voz era boa e
surpreendeu a todos, mas, em seguida, as bebidas realmente
começaram a fluir e todos se esqueceram a minha historia. UM segundo
bartender, Kami, escorregou atrás do bar para ajudar Bruce, e eu tive
alguma satisfação de ver Henry sendo colocado através do espremedor.
Ele estava suando dentro de uma hora.

Ele trouxe ao longo de um único drinque em sua bandeja e


estendeu-o para mim.

— Feito apenas para você, a partir de Bruce.

— Obrigado. — Eu peguei. — Diga a Bruce obrigada, também.

Henry balançou a cabeça, colocando a bandeja debaixo do braço.


Ele começou a sair, mas voltou.

— Eu não tinha ideia de quem você era.

— Esse foi o ponto.

— Eu sei, mas... — Suas sobrancelhas se juntaram. — Eu era um


idiota para você. Desculpe-me. — Ele estava se desculpando. — Eu
estava tentando me tornar necessário tanto que eles não poderiam me
demitir.

Minha cabeça voltou.

— Por que eles teriam demitido você?


— Porque eu não era necessário. Você trabalhou aqui por muito
mais tempo. Eu sabia antes de te conhecer. Eu estava intimidado por
você.

— Henry. — Eu me inclinei para perto. Assim ele fez. — É um


trabalho de hostess. Não é como a presidência, onde só há espaço para
um. Você não precisa se preocupar.

— Estou consciente agora. — Suas bochechas pálidas coraram, e


tornaram-se um pouco mais vermelhas. — E obrigado por não pedir ao
seu namorado para me demitir. — Ele olhou para Kian, que ainda
estava conversando com Paul.

A julgar pela forma como Kian estava encostado contra a parede,


com os braços cruzados sobre o peito, enquanto ele estava me olhando
para trás, eu tinha a sensação de que ele estava usando Paul como um
escudo para que ninguém mais fosse abordá-lo. Paul não pareceu se
importar, se ele estava mesmo ciente disso. Sua cabeça foi jogada para
trás, e seus braços estavam se movendo ao redor no ar para fazer seu
ponto. O que quer que Paul esteja dizendo, era importante... Para Paul.

Eu dei a Kian um sorriso. Ele voltou seus olhos escurecendo.

Só assim, com aquele olhar, o mundo se derretia. Estávamos de


pé à largura de uma sala à parte, mas estávamos juntos. Estávamos
ligados e na mesma página.

Eu queria estar com ele e ao seu lado. A festa estava boa. Eu


gostava de sair para ver meus amigos, mas eu realmente só queria estar
enrolada ao seu lado, como estava antes de deixar o hotel.

— Vá para ele.

— O quê? — Érica estava de pé onde Henry tinha estado antes.


Ele desapareceu em algum lugar.

Érica assentiu com a cabeça na direção de Kian.

— É óbvio que você quer algum tempo longe com ele, então vá.

— A festa é para mim. Ela acenou para fora.

— Isso o imbecil já cantou para você. Você cortou o bolo. Todo


mundo disse algumas palavras para você, e seu amigo barmen está
fazendo com que todos fiquem bêbados. Se você sair, eu não acho que
ninguém notaria.

Eu comecei a sorrir para ela. Eu realmente sentia falta de ser sua


companheira de quarto.

Érica terminou sua bebida quando ela olhou para o lado.

— Estou me sentindo um pouco brincalhona comigo mesma.

— Brincalhona? — Eu me virei.

Ela estava olhando diretamente para Wanker, que estava olhando


para baixo em sua bebida, quando Jake e Tara foram falar com ele.

— Sim, então... — Érica deu em Kian um olhar aguçado. — Nada


contra ninguém aqui, mas eu só confio em Kian ou a mim ao seu lado,
e... — seus olhos foram para Wanker. — Eu estou pensando que eu
estou muito atrasada para fazer um movimento para mim, então, por
favor, vá e faça o seu movimento. Leve o seu ainda misterioso cara
quente para algum escritório vazio aqui e faça amor com ele. — Ela
murmurou baixinho. — Eu sei que eu estou prestes a fazer.

Eu não disse uma palavra. Eu não ousaria. Se eu fizesse, eu


estava com medo que ela mudasse de ideia, e essa coisa toda com ela e
Wanker, fosse como ela disse. Muito atrasada. Eu contive minha
emoção para eles até o dia seguinte, mas quando ela ficou enraizada na
minha frente, eu empurrei-a para Wanker. Um empurrão firme. Era
isso.

Ela soltou um suspiro.

— Oh, rapaz. — Ela me entregou o copo vazio. Puxando sua


camisa para baixo, ela alisou as mãos para baixo na sua frente antes de
começar para ele. — Ok. Aqui vou eu.

Ela me lançou um último olhar por cima do ombro.

Eu ainda estava com muito medo de má sorte, então eu dei-lhe


dois polegares para cima. Ela riu, mas revirou os olhos. Eu segurei
minha respiração até que ela deu um passo ao lado de Jake e Tara. Eu
andei em direção Kian então, mas esperei para ver o que aconteceria.
Kian assistiu comigo quando Érica pegou a mão de Wanker, deu a
sua bebida para a Tara. Ela não disse nada. Ele começou a chegar para
os óculos, mas ela agarrou a mão demais e segurando ambos atrás de
suas costas, ela o arrastou para fora da sala.

Kian murmurou perto da minha orelha.

— É sobre o tempo, certo?.

Eu balancei a cabeça. Ele não tinha ideia de como verdadeira sua


declaração foi.

— Obrigado por isso.

— Feliz aniversário. — Seus olhos foram para os meus lábios e


ficaram lá por um momento antes de saltar de volta para os meus
olhos.

Eu sorri. Ele sabia o que eu queria. Ele queria a mesma coisa,


mas ele disse:

— Você tem certeza?.

— Eu tenho certeza. — Peguei a mão dele.

Paul ainda estava ali. Seja qual for conversa que estava tendo
com ele deslizou para longe. Ele estava olhando para nós com uma
confusão.

Eu disse a ele:

— Obrigado pela festa.

Seus olhos voltaram para Kian.

Eu ignorei o olhar.

— E por favor, faça Henry se sentir seguro. Meu antigo inimigo


disse que está preocupado que ele vai ser mandado embora. Quem
sabia que ele era chato por causa de suas inseguranças?

— Embora? — Paul ainda estava olhando para Kian antes de ele


limpar a garganta. Ele bebeu todo o resto de sua bebida e fez um gesto
para o bar. — Ok. Sim. Bem. Feliz aniversário, Jo ... rdan. E eu não
tenho nenhuma dúvida que vai ser bom a partir de agora, e lembre-se,
dá-me uma chamada sempre que você quiser que o seu emprego esta
de volta. — Ele tentou esconder um sorriso.

Era bobo, querendo voltar para o meu trabalho de hostessing,


mas ouvir essas palavras me fez me sentir bem. Talvez um dia eu
pudesse ser uma garota normal novamente.

— Obrigada, Paul. — Ele puxou o colarinho da camisa. — Na


mesma nota, preciso de outra bebida. Eu estou fora hoje à noite.
Poderia muito bem fazer mais do mesmo.

Eu esperei até que ele se foi e sinalizei para um dos guardas. Ele
desencostou da parede imediatamente e veio para o nosso lado,
transformando de forma que ele estava bloqueando todos. Kian me
observava, sabendo que não era algo em minha mente.

Mudei para mais perto dele.

— Você já possui este lugar?

Kian acalmou, segurando minha mão.

— Quem te contou?

Eu dei-lhe um olhar. Se você tivesse que adivinhar?

— Snark. — Seus olhos rolaram para cima. — Ele realmente é a


sua figura paterna.

— O que você quer dizer?

— Ele me confrontou sobre isso há um tempo. Pedi-lhe para ficar


quieto. Eu estava indo para dizer-lhe, mas eu queria o momento certo.

— Por quê? — Eu me inclinei para mais perto.

Eu quase podia sentir os olhos de todos sobre nós, mas eu estava


me acostumando com isso. Mesmo nesta sala, eu sabia que essas
pessoas, mas a visão de Kian e estar juntos ainda chamava a atenção.
Foi uma daquelas coisas que eu não acho que iria mudar tão cedo.

Kian olhou nos meus olhos, colocando uma mecha de cabelo


atrás da minha orelha. Sua mão permaneceu lá por um momento antes
de ir para tocar meu lábio por uma fração de segundo. Ele ergueu um
ombro.
— Eu não queria assustá-la.

— Sendo o meu verdadeiro patrão teria me dado medo? — Mas eu


pensei sobre isso. Teria me feito desconfiar, se eu não tivesse conhecido
seus sentimentos.

Ele assentiu.

— Comprei-o por duas razões. A primeira foi para chatear o meu


pai.

Seu pai tinha dado sua aprovação sobre mim ultimamente, mas
Kian disse-me que ele não tinha feito no começo. Ele ainda não queria
seu pai perto de mim.

— Será que isso?

— Sim. — Sua mão repousava em meu quadril, me puxando um


pouco mais perto dele. — Meu pai não entendia por que eu queria ver
você ou por que eu queria sua ajuda com o prédio. Ele apenas ouviu
seus assessores, e, nesse momento, os seus conselheiros não eram pró-
Jordan. Eles queriam que eu não tivesse nada a ver com você.

Eu sabia de tudo isso.

Os conselheiros mudaram de ideia quando Kian afirmou que ele


não iria me deixar. Eles o aceitariam comigo ou ele deixaria a empresa.
Ele tinha um confronto semelhante com seus pais, e foi o suficiente
para mudar suas mentes. Seus pais relutantemente se tornaram pró-
Jordan.

— E a outra razão?

Sua mão apertou no meu quadril, seus dedos afundando na


minha pele. Seus olhos escureceram com a luxúria.

— Porque eu queria ter certeza de que você sempre tivesse um


emprego, se você quisesse.

Um nódulo estava no fundo da minha garganta.

— Eu não estava trabalhando aqui quando você foi liberado.

— Eu comecei alguns dias mais tarde.


— Cal me disse que você trabalhou aqui todos os verões. Se você
voltou, não seria sempre um ponto. — Uma risada tranquila me deixou.
— Eu não estava olhando para você que primeiro dia, quando nos
esbarramos fora daqui.

Inclinei a cabeça para ele.

— Você não estava?

— Eu nem sabia que você começou a trabalhar aqui. Eu estava


vindo para olhar sobre o lugar. — Seus olhos ligados, arrastando sobre
meus ombros. Ele acenou com a cabeça na direção de onde Paul estava
no bar, conversando com os barmen. — Eu tive um intermediário entre
seu chefe e eu, por isso, mesmo que ele não sabia sobre mim, não até a
sua verdadeira identidade saiu. No dia seguinte, ele descobriu quem eu
era. Eu estou feliz que eu comprei. É um bom investimento, não
importa o que, e você sempre pode trabalhar aqui.

— Como uma hostess? — Eu provoquei.

— Não. — Ele se tornou solene de novo, olhando para trás em


meus lábios. Ele se aproximou, seu rosto apenas algumas polegadas do
meu. — Você pode controlá-lo com ele, se você quiser. Eu não me
importo. Eu só queria que você não precisasse se preocupar com mais
nada. Isso é tudo. Eu queria cuidar de você.

— Obrigado. — De repente, eu não queria estar lá. Eu não queria


estar em uma sala cheia de pessoas, mesmo se eles eram pessoas que
eu conhecia. Eu queria estar com ele e só ele. Eu levantei meus lábios e
sorri para ele. — Podemos sair?

Os olhos de Kian escureceram, e ele sorriu. Ele murmurou para


mim antes de tocar seus lábios nos meus.

— Eu pensei que você nunca pediria.

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