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Área de Uso Restrito

Docente: Priscila Costa Carvalho

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CAPÍTULO III
DAS ÁREAS DE USO RESTRITO
Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25º e
45º , serão permitidos o manejo florestal sustentável e o
pantanais e planícies
• Art. 10. Nos exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a
pantaneiras, é permitida a exploração manutenção da infraestrutura física associada ao
ecologicamente sustentável, devendo-se desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas
considerar as recomendações técnicas dos agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas,
órgãos oficiais de pesquisa, ficando novas excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse
supressões de vegetação nativa para uso social.
alternativo do solo condicionadas à
autorização do órgão estadual do meio
ambiente, com base nas recomendações
mencionadas neste artigo. (Redação dada
pela Lei nº 12.727, de 2012).

Áreas de inclinação entre 25º e 45º. Foto:


Marcelo Muller. Fonte: EMBRAPA, 2017.

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Estado de São Paulo – áreas de inclinação

• Precisam ser
inseridas no SICAR-
SP.

• Essas áreas devem


ser inseridas como
polígonos.

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• Delimitar as áreas de uso restrito, APP, vegetação nativa sobre a imagem de satélite.
• Ortofoto de 2010 é usada como referência para as avaliações de uso consolidado

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Artigo 26 da lei estadual 15.684/15
• A identificação de área de uso restrito, com topografia de inclinação
entre 25º (vinte e cinco graus) e 45º (quarenta e cinco graus), terá
como base a situação fática de 25 de maio de 2012 e
se dará a partir da identificação no plano horizontal determinado por
planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados,
pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação.

“Delimitação legal, porém inaplicável tecnicamente para


a finalidade que se destina”.

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Delimitação técnica – Manual SICAR
• Observação: Para melhor identificar as áreas de encostas com
inclinação entre 25º e 45º é aconselhável que se realizem verificações
em campo ou consultas a material cartográfico.

• No portal DataGEO dentro da pasta Relevo está disponível um


mapa de declividade do Estado de São Paulo que auxilia na
identificação destas áreas (esse material, entretanto, não é definitivo, de
modo que eventualmente pode ocorrer tal área de uso restrito sem haver
indicação, em função da escala ou metodologia, e vice-versa, sendo importante a
verificação em campo).

Página 80 https://smastr16.blob.core.windows.net/sicar/2019/02/manual-sicar-sp-30-jan-2019.pdf
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https://jumk.de/calc/angulo-pt.shtml

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Adequação Ambiental:
conceito e adesão ao PRA

Docente: Priscila Costa Carvalho

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O que é Adequação Ambiental?

• A Adequação Ambiental do imóvel rural é o conjunto de


atividades desenvolvidas e implementadas que visem
atender ao disposto na legislação ambiental e, principalmente,
relacionadas com a manutenção e restauração de Áreas
de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito
nos imóveis rurais.

“Colocar a casa em ordem ambientalmente”

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Maneiras de Adequar Ambientalmente o
imóvel rural
Sem aderir ao PRA * Aderindo ao PRA *
voluntário

Programa de Regularização Ambiental – conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos


proprietários e posseiros rurais com o objetivo de promover a regularização ambiental do imóvel
cedendo benefícios em relação às supressões e intervenções irregulares que ocorreram até
22/07/2008.

• Independente da maneira escolhida pelo proprietário ou posseiro, a inscrição do imóvel no SICAR é


o primeiro passo para obtenção da adequação ambiental.
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Sem adesão ao PRA
• Recompor as faixas integrais de APP.
• Instituir a RL integralmente de acordo com o artigo 12 e 66 da lei federal
12.651/12 (ex: 20% em SP).
Artigo 10 do Decreto Estadual 64.842/2020

• Revisão de termos quando há vícios na lavratura.


• Pode incluir a APP dentro da RL de acordo com o artigo 15 da Lei Federal 12.651/12.

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Com adesão ao PRA - benefícios
• Regras mais flexíveis para a adequação ambiental do imóvel:

• Possibilidade de continuidade do uso consolidado em áreas de preservação permanente que já


estavam com atividade antes de 22 de julho de 2008 e áreas de uso restrito antes de 25/05/2012 de acordo
com a Lei Estadual 15.684/2015.

• Revisão de termos (artigo 9 do Decreto Estadual 64.842/2020).

• Suspensão de sanções (multas) aplicadas por supressão de vegetação em APP, área de uso de restrito e
Reserva Legal (RL) antes de 22/07/2008.

• Possibilidade de isenção da responsabilidade de restauração de RL.

• Acesso à apoio técnico e incentivos financeiros criados em âmbito federal, estadual ou municipal que
poderão incluir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, às pequenas
propriedades ou posses rurais familiares, nas iniciativas de Recomposição de Áreas de Preservação
Permanente, Reserva Legal e áreas degradadas; e promoção de assistência técnica para regularização
ambiental.

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Quando surgiu o PRA?
• Foi criado na lei federal 12.651/12, artigo 59, e regrado pelo
Decretos Federais nº 7.830/12 e nº 8.235/14.

No Estado de São Paulo foi instituído no pela Lei 15.684/2015 e


regulamentado Decreto Estadual 64.842/2020 alterado Decreto
Estadual 65.182/2020.

O conteúdo da Portaria CBRN 03/2018 entra em conflito com Res.


SAA 55/20, SAA/SIMA 03/2020 e Decreto Estadual 65.182/2020
publicados entre 16 e 18/09/2020. Logo, aplica-se apenas o que
Lista de legislação atualizada no Módulo específico no Hotmart. não entrar em conflito com as legislações elencadas.

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PRAZOS?
• Na lei Federal 12.651/12, o artigo 29, § 4º determina que os
proprietários e possuidores dos imóveis rurais que os
inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2020
terão direito à adesão ao Programa de Regularização
Ambiental (PRA), de que trata o art. 59 desta Lei.

Curiosidade: Art. 59 - § 7º Caso os Estados e o Distrito Federal não implantem o PRA até 31 de
dezembro de 2020, o proprietário ou possuidor de imóvel rural poderá aderir ao PRA implantado
pela União, observado o disposto no § 2º deste artigo. (Incluído pela Lei 13.887, de 2019)

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Decreto Estadual 64.842, DE 05 DE MARÇO DE 2020
São Paulo

• Artigo 2º - A adesão
ao PRA poderá ser realizada até 31
de dezembro de 2022, através de sistema eletrônico
administrado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento,
mediante requerimento que deverá conter Projeto de
Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas - PRADA, a
ser apresentado nos termos da Lei nº 15.684, de 14 de janeiro
de 2015.

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ETAPAS NO SICAR- SP (22/09/2020)

• 1 Passo: A inscrição do imóvel rural no CAR e finalizar.

• 2 Passo: Desta forma, a aba do Adequação Ambiental irá ser disponibilizada no


SICAR-SP.

• 3 Passo: Cadastrar TODAS as informações da Adequação Ambiental e clicar na


adesão ou não no PRA na aba “Passivos Ambientais” e finalizar.

• 4 Passo: Complementar as informações do projeto de restauração e finalizar.

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Porém...
• Res. SAA 55 publicada no sábado dia 19/09/2020 indica que
Art. 7º. Após ser notificado da homologação do CAR, o
proprietário ou possuidor de imóvel rural poderá apresentar
requerimento de adesão ao PRA, contendo o Projeto de
Recomposição de Áreas Degradadas ou Alteradas – PRADA a ser
elaborado nos termos da Resolução vigente, em relação aos
passivos ambientais que concordar.

Enquanto o sistema não for alterado para atender a regra acima, seguir a
orientação do Manual do SICAR vigente (slide anterior).

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Edição de normas.
SIMA SAA

• regularização ambiental dos imóveis • Demais imóveis rurais


rurais localizados em Unidades de
Conservação de domínio
público pendentes de regularização
fundiária.
• territórios de povos e comunidades
tradicionais.
Artigo 20 do Decreto Estadual 64.842/2020 ALTERADO pelo
artigo 9º, inciso V do Decreto Estadual 65.182 de 16/09/2020

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Decreto Estadual 64.842/2020
• Artigo 19 - Concluídas as ações voltadas para a regularização ambiental do imóvel rural, a
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente será comunicada visando a conversão definitiva
das multas suspensas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do
meio ambiente, regularizando o uso de áreas rurais consolidadas conforme identificadas no
PRA, nos termos do artigo 59 da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.

Lei Federal 12.651/12 – artigo 59 - § 5º A partir da assinatura do termo de compromisso, serão


suspensas as sanções decorrentes das infrações mencionadas no § 4º deste artigo e, cumpridas as
obrigações estabelecidas no PRA ou no termo de compromisso para a regularização ambiental das
exigências desta Lei, nos prazos e condições neles estabelecidos, as multas referidas neste artigo serão
consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do
meio ambiente, regularizando o uso de áreas rurais consolidadas conforme definido no PRA.

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Área de Rural Consolidada

Artigo 3, inciso IV
Lei Federal 12.651/12

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Conceito de área rural consolidada
• Lei Federal 12.651/12 - Art. 3º, inciso IV -
área de imóvel rural com ocupação
antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações,
benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último
caso, a adoção do regime de pousio.

• Também inclui ecoturismo e turismo rural.


Prática de interrupção
temporária das atividades por
no período máximo de 5 anos.
Prática inerente a cultura, não
confundir com abandono da área.

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Uso consolidado
• Se localiza em:

• Áreas de Preservação Permanente.

• Áreas de Uso Restrito.

Não é possível na RL

No SICAR-SP as áreas de uso rural consolidado devem ser inseridas como polígonos.

Utilizar a ortofoto no SICAR-SP de 2010 para análise.

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Uso consolidado em área de
uso restrito

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Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25º e 45º , serão permitidos o
manejo florestal sustentável e o exercício de atividades
agrossilvipastoris, bem como a manutenção da infraestrutura física
associada ao desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas
agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as
hipóteses de utilidade pública e interesse social.

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Uso consolidado em APP

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Áreas consolidadas em APP
Artigos 61 A e 61 B

Art. 61 A - Nas Áreas de Preservação Permanente é


autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em
áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008.

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Atenção

Ao se alternar o gênero da atividade, nova exploração se inicia,


logo, não pode haver alternância entre os gêneros
“agrossilvipastoril”, de “ecoturismo” e de “turismo rural”

O gênero “agrossilvipastoril” engloba as seguintes espécies de


atividades: agricultura, silvicultura e pecuária.

Logo, ao alternar espécies de atividades agrossilvipastoris há


continuidade de gênero da atividade que estava consolidada.

Relatório da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) nº 18487-403348/2013 de 21/05/2013.

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Recomposição da faixa de APP de curso d´água
Art. 61 A, § 1 ao 4 e art. 19 do Decreto Federal 7830/12, § 4

Largura do curso
Módulo fiscal Faixa de recomposição (m)
d´água (m)

Até 1 indiferente 5
Entre 1 e 2 indiferente 8
Entre 2 e 4 indiferente 15
Entre 4 e 10 * Até 10 m 20
metade da largura do curso
Superior a 4 * Acima de 10 m d´água, respeitando os limites
entre 30 e 100 m.

* Decreto Federal 7830/12


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Recomposição da faixa de APP de nascente
Art. 61 A, § 5 e art. 19 do Decreto Federal 7830/12, § 5

Faixa de
Módulo fiscal
recomposição (m)

indiferente 15

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Recomposição da faixa de APP de lagos e lagoas
naturais
Art. 61 A, § 6 e art. 19 do Decreto Federal 7830/12, § 6

Faixa de
Módulo fiscal
recomposição (m)
Até 1 5
Entre 1 e 2 8
Entre 2 e 4 15
Superior a 4 30
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Recomposição da faixa de APP de veredas
Art. 61 A, § 7 e art. 19 do Decreto Federal 7830/12, § 7

Faixa de
Módulo fiscal
recomposição (m)
Até 4 30
Superior a 4 50

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Áreas consolidadas em APP
Artigos 61 A da Lei Federal 12.651/12

§ 8o Será considerada, para os fins do disposto no caput e


nos §§ 1o a 7o, a área detida pelo imóvel rural em 22 de
julho de 2008.

§ 12. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada


às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o
acesso a essas atividades, independentemente das determinações contidas no
caput e nos §§ 1o a 7o, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida
ou à integridade física das pessoas.

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• Caso tenha edificações em APPs ou em áreas com declividade
entre 25° e 45°, é muito importante desenhá-las de forma separada
dos demais usos consolidados.

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Delimitação do
uso consolidado

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Art. 61-B. Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de
julho de 2008, detinham até 10 (dez) módulos fiscais e desenvolviam
atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em Áreas de Preservação
Permanente, é garantido que a exigência de recomposição, nos termos desta
Lei, somadas todas as Áreas de Preservação Permanente do imóvel, não
ultrapassará:

I - 10% (dez por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área de
até 2 (dois) módulos fiscais; e

II - 20% (vinte por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área
superior a 2 (dois) e de até 4 (quatro) módulos fiscais.

O SICAR calcula tal dispositivo.

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Demais APP´s consolidadas em área rural

Art. 63. Nas áreas rurais consolidadas nos locais de que tratam os incisos V

(declividade), VIII (bordas de tabuleiro), IX (topo de morro) e X (altitude

superior a 1800 metros) do art. 4o, será admitida a manutenção de atividades


florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, bem como da
infraestrutura física associada ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoris,
vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo.

Não há exigência de recomposição

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Ocupações regularmente
implantadas em APP

Registra na Adequação Ambiental no SICAR-SP?


SIMMMMM

Docente: Priscila Costa Carvalho

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Autorização: Temporalidade
utilidade pública e da ocupação
interesse social.
Baixo impacto está em outra camada na aba Passivos Ambientais
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• Utilidade pública • Interesse social
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa,
a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de
invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;
b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos
serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele
b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse
necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos
rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a
Municípios, saneamento, gestão de resíduos , energia,
cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;
telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de
competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais , bem
como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades
argila, saibro e cascalho; (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas
4.903) as condições estabelecidas nesta Lei;

c) atividades e obras de defesa civil;


d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por
d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições
proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo; estabelecidas na Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;
e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e
motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de
alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e
em ato do Chefe do Poder Executivo federal; essenciais da atividade;

f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas


pela autoridade competente;

g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento


administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta,
definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;
Artigo 3º da Lei Federal 12.651/12
No SICAR é obrigado a apresentar a Autorização/ Documento no Anexo.
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Temporalidade da ocupação
Alteração da legislação ao longo do tempo.

Sempre avaliar a legislação revogada, ela nunca morre para essa análise,
como o Highlander, guerreiro imortal.

Quando a área protegida atual foi ocupada não havia


restrição legal.

O guerreiro imortal Atenção! Todas as atividades vinculadas à atividades agrossilvopastoris,


ecoturismo e turismo rural, incluindo a moradia do proprietário/possuidor,
https://eagoracast.com/2020/06/30/remake-de-highlander-esta-em-desenvolvimento/ existentes em 22/07/2008, devem ser cadastradas na camada Uso Consolidado
da aba Mapa do Cadastro e não na camada “ocupações regularmente
implantadas em APP”.

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Temporalidade de ocupação

Entendimento do conceito de ocupação:


Reconhecimento da temporalidade da ocupação do local, além das áreas
impermeabilizadas (edificações) pode-se aceitar pátios, estacionamentos, atividade
ao livre, áreas compactadas com terraplanagem. Importante destacar que o direito
a temporalidade da ocupação se dá pelo uso da área ao longo do tempo.

Usou a área no passado, abandonou e a vegetação nativa se desenvolveu não


aplica-se a temporalidade.

Por exemplo: o estacionamento de uma empresa agroindustrial


localizado atualmente em APP de nascente, mas na época de
sua implantação, em 1970, não havia delimitação da citada APP
na legislação. Neste caso é permitida a manutenção da
ocupação após avaliação da temporalidade.
https://www.geoportal.com.br/MemoriaPaulista/

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Documentação
Quando houver indícios de ocupação total ou parcial da APP por parte das
instalações, verificar inicialmente a data da ocupação na APP, por meio da
apresentação de, no mínimo, um dos seguintes documentos:

❑ Fotografias aéreas datadas e com escala;


❑ Imagens de satélite datadas e com escala;
❑ Cópia da carta planialtimétrica: EMPLASA, IGC, DAEE ou outras
cartas oficiais em escala 1:10.000 ou mais detalhadas, quando houver,
com a exata localização do terreno e das edificações em APP;
❑ Outros documentos que o interessado possuir que comprovem a
data da ocupação na APP.

Inserir no Anexo do
SICAR-SP
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Curso d’água

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LARGURA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

(em metros)
Entre 15/09/65* Entre 08/07/86** Entre 20/07/89***
Largura De 25/05/12**** em
e e e
do curso diante
08/07/86** 20/07/89*** 24/05/12
d’água (a contar da borda Tabela – Alterações dos
(a contar da faixa (a contar da faixa (a contar do nível
(em da calha do leito limites das APP’s de
marginal marginal mais alto
metros) regular) cursos d’água segundo a
do curso d’água) do curso d’água) do curso d’água) largura do mesmo, de
até 10 5 30 30 30 acordo com a
entre 10 e metade da largura do
50 50 50
legislação:
50 curso d’água
entre 50 e metade da largura do
100
100 curso d´água
entre 100 metade da largura do
150 100 100
e 150 curso d´água
entre 150 metade da largura do
150
e 200 curso d´água

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LARGURA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

(em metros) Tabela – Alterações


Entre 15/09/65* Entre 08/07/86** Entre 20/07/89*** dos limites das
Largura De 25/05/12**** em
e e e APP’s de cursos
do curso diante
08/07/86** 20/07/89*** 24/05/12 d’água segundo a
d’água (a contar da borda largura do mesmo,
(a contar da faixa (a contar da faixa (a contar do
(em da calha do leito de acordo com a
marginal marginal nível mais alto
metros) regular) legislação:
do curso d’água) do curso d’água) do curso d’água)
entre 200 Igual a largura 200 200
e 600
superior a
100 do curso
d’água 500 500
600

* Data da publicação da Lei Federal nº 4771/1965


** Data da publicação da Lei Federal nº 7511/1986
*** Data da publicação da Lei Federal nº 7803/1989
**** Data da publicação da Lei Federal 12651/2012

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Tabela –
LARGURA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Temporalidade da
(em metros) APP de nascentes

De
APP Entre 20/01/86** Entre
25/05/12****
Entre 15/09/65* e e 20/03/2002***
em diante
20/01/1986** 20/03/2002*** E 24/05/2012
(apenas para
(faixa mínima) (raio mínimo)
nascentes)

Sem delimitação
Nascente 50 50 50
de metragem.

*Data da publicação da Lei Federal nº. 4771/1965


**Data da publicação da Resolução CONAMA 004/1985
***Data da publicação da Resolução CONAMA 303/02
https://cetesb.sp.gov.br/pdf/Tab_temporalidade.pdf
****Data da publicação da Lei Federal 12651/2012

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No cálculo do passivo as áreas de
temporalidade e que possuem
autorização NÃO serão incluídas
nos passivos para recompor.

Nessa Aba exige documentos no


ANEXO.

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Intervenções de baixo
impacto em APP

Inciso X do Artigo 3º
da Lei 12651/12

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As intervenções de baixo impacto previstos no artigo 3º da lei 12.651/12 são específicas para as intervenções
em APP e RL.

As áreas já ocupadas por essas atividades devem ser desenhadas. Algumas delas podem ser desenhadas em
sobreposição à vegetação nativa e outras não, de acordo com a natureza da atividade (vide Tabela 2).

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Página 169 https://smastr16.blob.core.windows.net/sicar/2019/02/manual-
sicar-sp-30-jan-2019.pdf

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• Baixo impacto antes de 22/07/2008: se regulariza no âmbito do PRA.

• Baixo impacto depois de 22/07/2008: deverá regularizar a


intervenção na CETESB, se não houver dispensa na Lei Estadual
15.684/15 (art. 36) e outras normas que estiverem vigentes (exemplo
Resolução Conjunta SMA-SAA-SJDC 01/2011 alterada pela Resolução Conjunta SMA-SAA-SJDC
01/2012).

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