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1ª QUESTÃO
As medidas de caráter preventivo de emissões atmosféricas visam à utilização de recursos e ações que
contribuam para evitar os poluentes e/ou reduzi-los a patamares aceitos como adequados ou, ainda, a fim
de afastar esses poluentes para locais com baixo potencial de exposição e pouco risco à saúde pública e ao
meio ambiente. O planejamento territorial e o zoneamento, medidas preventivas de controle da poluição do
ar, devem priorizar o afastamento das fontes significativas de poluição dos receptores potenciais, de tal
forma que haja tempo e espaço para que os fatores meteorológicos diluam o material particulado e
gases emitidos a baixas concentrações na atmosfera.
I. Deve-se limitar o número de fontes de poluição por unidade de superfície territorial, assim como a
proibição de tipos de indústrias em certas áreas e haja uma limitação no número de fontes em função dos
padrões de emissão e qualidade do ar.
II. O planejamento urbano visa à melhor distribuição espacial das fontes de poluição do ar, aumentando a
distância fonte-receptor, por meio do estabelecimento das zonas industriais, por exemplo, afastando
as zonas residenciais.
III. Em algumas áreas, deve ser proibida a presença de certos tipos de fontes que emitam material
particulado, com fixação de placas informativas.
IV. Deve-se providenciar o planejamento, a instalação e a operação de sistemas de controle de poluição,
bem como a mitigação de emissões de material particulado e gases.
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
2ª QUESTÃO
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Os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) representam um perigo à saúde e ao meio ambiente se não
forem gerenciados adequadamente O controle de tratamento desses resíduos é imprescindível devido
à presença de materiais altamente contaminantes e, por vezes, radioativos. Em 2020, em decorrência do
aumento no número de internações hospitalares e atendimentos de saúde por conta da pandemia da
Covid-19, cerca de 290 mil toneladas de RSS foram coletadas nos municípios brasileiros, com um índice
de coleta per capita em torno de 1,4 kg por habitante no ano (ABRELPE, 2022). No gráfico a seguir é
apresentado o destino final dos RSS coletados pelos municípios brasileiros em 2020.
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA. Panorama dos Resíduos Sólidos no
Brasil 2021. São Paulo: ABRELPE, 2022. Disponível em: https://abrelpe.org.br/panorama/. Acesso em: 14 set.
2023 (adaptado).
Considerando o destino final dos RSS, conforme ilustrado no gráfico, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
O tratamento dos RSS por incineração é o mais utilizado pelos municípios brasileiros, pois reduz o volume de rejeito
a ser destinado aos aterros sanitários.
A esterilização dos RSS por autoclave é uma forma de tratamento de baixo custo e mais eficiente que a incineração
para tratamento de resíduos radioativos.
O tratamento dos RSS por microondas é adequado para resíduos químicos, os quais podem ser, posteriormente,
dispostos em aterros sanitários, sem risco à saúde e ao meio ambiente.
O tratamento dos RSS por incineração exige mecanismos de controle ambiental das emissões atmosféricas,
regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A destinação dos RSS para aterros, valas sépticas e lixões representa a segunda opção mais utilizada pelos
municípios para tratamento desses resíduos, em consonância com a Politica Nacional de Resíduos Sólidos.
3ª QUESTÃO
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BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 2010. Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 14 set. 2023.
Considerando o conteúdo mínimo do PGRS de acordo com a PNRS, assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
Requer a apresentação de documentação de passivos ambientais apenas quando houver o gerenciamento de
resíduos.
Deve contemplar diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a
caracterização dos resíduos.
Permite o lançamento de resíduos sólidos in natura a céu aberto, desde que esta forma de disposição final seja
prevista e descrita no plano original.
Dispensa a apresentação de ações preventivas e corretivas relacionadas a acidentes de trabalho, pois esta é uma
competência do setor de segurança do trabalho.
4ª QUESTÃO
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O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), instituído por meio do Decreto nº 11.043/2022, é um
importante instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010.
O Planares apresenta um caminho para se alcançar os objetivos e materializar a PNRS por meio de diretrizes,
estratégias, ações e metas para melhorar a gestão de resíduos sólidos no País, em um horizonte de 20
anos. Além do encerramento de todos os lixões, é previsto o aumento da recuperação de resíduos para
cerca de 50% em 20 anos. Assim, metade dos resíduos gerados deverão deixar de ser aterrados e passarão a
ser reaproveitados por meio da reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética.
Como uma das metas do Planares, a Meta 7 - Aumentar a reciclagem da fração orgânica dos resíduos
sólidos urbanos (RSU), trata-se de uma meta alinhada com a Meta 4 - Reduzir a quantidade de resíduos e
rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Em que prevê a incorporação de
rotas tecnológicas no gerenciamento de resíduos, como compostagem e digestão anaeróbia,
compreendendo em dois indicadores, conforme apresentado a seguir.
I. Esta meta visa recuperar 13,5% da fração orgânica, em relação à massa total de RSU, até 2040.
II. No Brasil, a fração orgânica representa cerca de 50% dos RSU e possui grande potencial de valorização
por meio de iniciativas descentralizadas e em diferentes escalas, podendo ser implementadas por
municípios de todos os portes.
III. Esta meta contribui para a redução de custos associados ao transporte e disposição final dos resíduos,
bem como para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
IV. Todos os municípios do Brasil deverão ter alguma iniciativa de valorização de resíduos orgânicos, como
coleta seletiva de orgânicos, compostagem e digestão anaeróbia em escala piloto ou comercial, unidades de
tratamento mecânico-biológico, dentre outros, até 2040.
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ALTERNATIVAS
II, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
5ª QUESTÃO
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No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) instituída pela Lei nº 12.305/2010, dispõe sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos (BRASIL, 2010). Neste
contexto, sobre os resíduos sólidos, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (ABRELPE, 2022) apresentou que a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil durante o
ano de 2022, alcançou um total de aproximadamente 81,8 milhões de toneladas, o que corresponde a 224
mil toneladas diárias. Com isso, cada brasileiro produziu, em média, 1,043 kg de resíduos por dia. Com
relação à coleta de RSU, em 2022 o país registrou um total de 76,1 milhões de toneladas coletadas, levando
a uma cobertura de coleta de 93% (ABRELPE, 2022).
A imagem a seguir apresenta um comparativo entre 2021 e 2022 sobre a disposição final dos RSU coletados
no Brasil.
I. A disposição final ambientalmente adequada, como no caso dos aterros sanitários para os RSU, refere-se à
distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
II. A quantidade de resíduos que segue para unidades inadequadas (lixões e aterros controlados) reduziu,
passando de aproximadamente 30,18 milhões de toneladas por ano em 2021 para 29,70 milhões de
toneladas por ano em 2022.
III. No Brasil, a maior parte dos RSU coletados continua sendo encaminhada para aterros sanitários,
considerada a forma de disposição final, e uma das alternativas de destinação final ambientalmente
adequada previstas na PNRS, no entanto, trata-se da última opção na ordem de prioridade na gestão e no
gerenciamento dos resíduos sólidos estabelecida na PNRS.
IV. As áreas de disposição inadequada, incluindo lixões e aterros controlados, ainda seguem em operação
em todas as regiões do país e receberam 39% do total de resíduos coletados em 2022.
V. Para Municípios com população inferior a 50.000 (cinquenta mil) habitantes, de acordo com a PNRS
instituída pela Lei nº 12.305/2010, alterada pela Lei nº 14.026/2020, que atualizou o marco legal do
saneamento básico, o prazo final para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser
implantada até 2 de agosto de 2024.
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ALTERNATIVAS
II e III, apenas.
I, III e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
6ª QUESTÃO
A qualidade do ar é resultado da interação entre diversos fatores, como as características das emissões, a
topografia local, as condições climáticas, entre outros. Para definir e informar a qualidade do ar para a
população em geral, utiliza-se o Índice de Qualidade do Ar (IQAr). A Resolução do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA) nº 491/2018, define o IQAr como o valor que relaciona as concentrações dos
poluentes monitorados aos possíveis efeitos adversos à saúde, sendo calculado com base em concentrações
de dióxido de enxofre, material particulado, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
PORQUE
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
7ª QUESTÃO
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Diversos métodos de prevenção e controle da poluição atmosférica podem ser aplicados, os quais incluem o
planejamento territorial e o zoneamento ambiental; a eliminação e a redução de poluentes; a diluição de
poluentes; e os equipamentos de controle de poluentes (EPC).
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
8ª QUESTÃO
No Brasil e no mundo, o problema da poluição do ar provocada por veículos automotores é extremamente
crítica, principalmente, nas grandes cidades, e um dos principais poluentes é o monóxido de carbono. No
país, tanto os veículos leves como os pesados, assim como motociclos e veículos similares, vêm sofrendo
alterações de projeto nos motores ou recebendo equipamentos de controle nos pontos de
emissão, limitando a emissão de diversos poluentes.
Considerando o método para determinação do grau de enegrecimento da fumaça de fontes móveis e fontes
fixas, avalie as afirmações a seguir.
I. A Escala de Ringelmann se trata de uma ferramenta utilizada para medir a emissão da fumaça preta
de motores a diesel, bem como de chaminés.
II. O grau de enegrecimento da fumaça de fontes fixas ou estacionárias, como de dutos e chaminés, não
poderá exceder o Padrão nº 1 - Densidade colorimétrica máxima de 20% da Escala de Ringelmann.
III. Para realizar a análise, a Escala de Ringelmanné mirada para a fonte de fumaça e é realizada uma
comparação entre a fumaça e as tonalidades da escala.
IV. A Escala de Ringelmannpode ser utilizada para monitoramento periódico em organizações para a
determinação do grau de enegrecimento da fumaça emitida em chaminés, em frota própria de caminhões
e/ou de terceiros, fazendo parte dos monitoramentos ambientais de rotina.
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ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
II e III, apenas
I, II e III, apenas.
9ª QUESTÃO
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A digestão anaeróbia é um processo com ampla aplicabilidade para a conversão de resíduos e efluentes
orgânicos em biogás e biofertilizante, associando o tratamento adequado a geração de energia renovável.
Devido a presença majoritária de metano em sua composição, o biogás caracteriza-se como um gás
energético, configurando-se como um biocombustível com grande potencial de ampliar a participação das
energias renováveis na matriz energética brasileira. Sua utilização pode ser direcionada a geração de energia
térmica, elétrica ou para produção de biometano (após purificação do biogás), sendo suas especificações
reguladas por meio das resoluções da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A figura a seguir mostra as plantas de biogás em operação e a aplicação energética no Brasil em 2021.
I. O uso do biogás para geração de energia elétrica apresenta-se como a principal aplicação energética
realizada nas plantas de biogás brasileiras.
II. O aproveitamento térmico do biogás é feito em 11% das unidades em operação para as mais diversas
utilidades. Alguns exemplos são a queima em caldeira para produzir vapor, a secagem de grãos para
produzir ração, o aquecimento de aviários e a secagem de lodo de esgoto.
III. Unidades que possuem sistema de purificação de biogás com geração de biometano para autoconsumo
ou comercialização, somam 10 plantas, o que equivale a 1 % do total nacional.
IV. A produção de biometano para fins comerciais é regulamentada pela Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
V. Além dos benefícios decorrentes do tratamento adequado dos resíduos e geração de energia renovável, o
material digerido resultante da digestão anaeróbia (digestato) pode ser utilizado como condicionante de
solo, biofertilizante ou mesmo como combustível solido para a geração de calor.
ALTERNATIVAS
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I e II, apenas.
II e III, apenas.
IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
10ª QUESTÃO
A poluição da água pode ser definida como o resultado das alterações em seu padrão de qualidade que a
tornam inapropriada para o consumo e prejudicial aos organismos vivos que nela possam habitar.
REIS, L. F. R.; BRANDÃO, J. L. B. Impactos ambientais sobre rios e reservatórios. In: ASHBY, M. F.; CALIJURI, M.
C.; CUNHA, D. G. F. (org.). Engenharia Ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.
I. As águas subterrâneas.
II. O excesso de nutrientes.
III. Os sólidos em suspensão.
IV. Os poluentes orgânicos recalcitrantes.
ALTERNATIVAS
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
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