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PROJETO MODELO DE COMPOSTAGEM LOCAL

PARA PARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS


DO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL, RJ

1. RESUMO
O presente projeto propõe uma estratégia de sustentabilidade para a Gestão de Resíduos do município de
Paraíba do Sul, a partir de sua escala urbana, contemplando os benefícios ambientais e a possibilidade real
de um tratamento mais adequado de parte de seus resíduos sólidos urbanos (RSU). O objetivo deste projeto
é solucionar o tratamento e destinação final de uma parte da fração orgânica do RSU de Paraíba do Sul/RJ
por meio da Compostagem Municipal em modelo descentralizado. A metodologia aplicada baseia-se na
experiência do município de Garopaba/SC (descrita em INACIO & MILLER, 2009), considerando a coleta
seletiva dos resíduos sólidos orgânicos nos grandes geradores locais (restaurantes, feiras, mercados etc),
com encaminhamento a um pátio de compostagem municipal, a ser construído. O composto orgânico
biofertilizante gerado no processo deverá ser comercializado a um valor simbólico aos pequenos
agricultores da região. Assim, o principal produto do projeto é a implantação de um sistema que permita o
fechamento local do ciclo de parte dos resíduos orgânicos, fazendo com que o material que seria
descartado vire nutriente para a agricultura, além de ser desviado do aterramento ou disposição final em
vazadouro – o que seria um desperdício, sobretudo no contexto agrícola do município. Além disso, acredita-
se que o projeto possa contribuir no sentido de difundir as práticas e experiências de Compostagem na
região, bem como promover a conscientização da sociedade em relação a tratamentos mais adequados
para resíduos.

2. INTRODUÇÃO
Utilizando a dissertação de mestrado da autora como base de dados práticos e teóricos, buscou-se adapta-la
a um projeto com possibilidades reais de execução, com o intuito de promover iniciativas sustentáveis na
região.

2.1. CONTEXTO
O estado do Rio de Janeiro possui 92 municípios, dentre os quais 29 enviam seu RSU para vazadouros a
céu aberto (lixões) - sendo um deles Paraíba do Sul (INSTITUTO TRATA BRASIL, 2017). Este é um tipo
inadequado de destinação final de resíduos sólidos, pois acarreta grandes impactos ambientais, devendo ser
substituído pela destinação em aterros sanitários (AS) - conforme prevê a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Porém, ressalta-se que, no contexto internacional atual, o aterramento é visto como a última
instância do RSU, devendo ser consideradas alternativas de retorno à cadeia de produção e de tratamentos
para redução de volume dos resíduos, antes de utiliza-lo.

Tal contexto traz a necessidade de maior atenção em relação às estratégias para a Gestão dos RSU no
Brasil, bem como o direcionamento de políticas municipais ao incentivo da redução, reutilização e

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reciclagem, fomentando práticas de sustentabilidade no setor. Assim, ressalta-se a importância de
considerar outras soluções antes da disposição final em aterros:

“Nunca é demais recordar que os aterros [...] são parte de estratégias mais amplas de gestão de RS [...].
Deve-se esperar que uma parte dos resíduos destas localidades seja constituída de matéria orgânica, que
recomenda e favorece a compostagem. Aparecem pequenas proporções de outros materiais (metais, vidros,
plástico, papel), cuja viabilidade econômica de reciclagem e/ou reaproveitamento precisa ser avaliada.”
(BARROS, 2012, p.242)

Neste sentido, Massukado (2008, p.22) também defende a compostagem como uma das técnicas mais
vantajosas para a valorização de resíduos e para seu desvio dos aterros sanitários - sobretudo pelo fato de
gerar o composto orgânico, que é um excelente condicionador de solos. A autora comenta que, em algumas
regiões da Itália, o governo subsidia os agricultores que utilizam o composto para uso em solos
empobrecidos.

Paraíba do Sul possui uma área rural significativa, que demanda condicionadores e fertilizantes em suas
culturas e pastos, pois boa parte do solo foi erodida devido ao cultivo extensivo de café, no século XIX.
Sendo assim, a escolha da Compostagem para a fração orgânica do RSU se apresenta como uma
alternativa adequada a seu contexto.

2.2. HISTÓRICO
A destinação ambientalmente correta do RSU sempre foi um problema para os gestores municipais de
Paraíba do Sul. O RSU coletado no município já foi disposto inadequadamente em um terreno no bairro do
Inema, antes de começar a ser enviado aos arredores da Estrada da Barrinha, onde se localiza o vazadouro
atual, conhecido como “lixão da Barrinha” - figura 1.

Figura 1: mancha urbana de Paraíba do Sul, com indicação da localização do vazadouro da Barrinha.
Fonte: Google Maps, 2017, com indicação da autora.

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Em épocas passadas houveram tentativas de adequar a disposição final, algumas inclusive com sucesso,
como o envio do RSU ao AS do município de Sapucaia, durante algum tempo. Estudou-se também a
possibilidade de destinação dos resíduos ao AS do município de Vassouras, com auxílio da SEA e do
Governo do Estado, mas o modelo não foi aplicado.

Assim, há anos a disposição final é feita de forma inadequada, no lixão da Barrinha. Atualmente existe um
termo de referência para remediação do vazadouro, mas esta ação continua aguardando a definição de um
novo local para disposição do RSU do município, para ser executada. Agrava o contexto o fato de Paraíba
do Sul ainda não possuir Plano Municipal para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS); o processo
para execução do estudo está em fase de licitação através do Comitê Médio Paraíba do Sul.

O município participa do Consórcio Serrana 2, para gerenciamento dos resíduos sólidos, juntamente com os
municípios de Três Rios, Areal, Vassouras, Petrópolis, Com. Levy Gasparian e Sapucaia. O consórcio previa
a construção de um AS público em Três Rios, com recursos estaduais, até o ano de 2014; porém, no
contexto da crise financeira em que se encontra o Estado, tais recursos nunca foram liberados. Desta forma,
foi construído um AS privado na mesma cidade, com capacidade de recebimento de 10 mil toneladas de
resíduos por mês. Porém, Paraíba do Sul não está utilizando este equipamento para a destinação final de
seus resíduos.

2.3. VANTAGENS, DESVANTAGENS E PARALELOS COM OUTROS LOCAIS


O envio do RSU de Paraíba do Sul para o AS de Três Rios traria muitas vantagens ao município, tanto em
aspectos de saúde e meio-ambiente, como também em aspectos financeiros, já que a Prefeitura Municipal
de Paraíba do Sul (PMPS) poderia requerer o remanejamento tributário do Imposto Sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços – conhecido como “ICMS Verde”. Segundo simulação da Secretaria de Estado do
Ambiente (SEA) para o município, os recursos provenientes do ICMS Verde seriam da ordem de R$
449.522,91 anuais (SEA, 2013, p. 98). Tal recurso poderia auxiliar no financiamento da própria gestão de
RSU e em melhorias para o sistema, inclusive.

Contudo, conforme já exposto, o aterramento de resíduos vem sendo visto como a última dentre as opções
de gestão de RSU. A tabela 1 compara diferentes tipos de gestão de RSU (tratamento e disposição final) em
relação a seus impactos - de onde infere-se que o aterramento de RSU é a solução que tem a maior
significância de impactos, comparada às demais alternativas

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Tabela 1: Significância dos impactos de diferentes opções de gestão de RS.

Fonte: Barros (2012), adaptado pela autora.

Por conta disso, no contexto internacional - sobretudo na Europa -, as formas de tratamento de resíduos são
amplamente incentivadas, sendo o encaminhamento para um AS, de fato, a última instância de um material,
em grande parte dos casos – conforme mostra a tabela 2.

Conforme Hogland et al. (2011), no futuro, os aterros de países da União Europeia não receberão mais
material orgânico, e serão apenas de três tipos: i) para resíduos inertes; ii) para resíduos não-perigosos; e iii)
para resíduos perigosos. Tal direcionamento orienta a gestão de RSU para sistemas de valorização dos
resíduos orgânicos.

Tabela 2: Destino dos RS (kg/hab/ano) no ano de 2006.

Fonte: Cempre (2008) apud Barros (2012), adaptado pela autora.

A partir do exposto, entende-se que, preferencialmente, apenas rejeitos devem seguir para a disposição final
em aterros. Sendo o AS um dispositivo que, além de custar caro (sobretudo para os pequenos municípios),
possui curta vida útil (20 anos, em média), a compostagem aparece como uma boa estratégia para o
tratamento de RSU, evitando sua disposição em aterros (INÁCIO e MILLER, 2009, p. 18).

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Além disso, na maior parte dos municípios brasileiros, em torno de 50% do RSU é de orgânicos (MMA,
2017). Então teríamos uma redução em cerca de metade da quantidade de resíduos encaminhada à
disposição final, caso fosse possível compostar toda a fração orgânica do RSU de Paraíba do Sul.

Desta forma, a compostagem é duplamente recomendada no gerenciamento integrado de RSU: além de


reduzir a carga orgânica a ser enviada aos aterros, gera o composto para nutrir o solo – podendo ser
utilizado no paisagismo urbano, auxiliando na arborização e em jardins e parques públicos. (BARROS, 2012)

Diversos nutrientes são retirados do solo nas colheitas agrícolas, como Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Ferro,
Manganês, Zinco etc. Quando o material gerado pelo processo de compostagem é utilizado como fertilizante
nas culturas, tais nutrientes são devolvidos ao solo, caracterizando um modelo de reciclagem orgânica, que
promove também a aeração e a drenagem do solo, como vantagens diretas. Além disso, tem-se como
benefícios ambientais indiretos: a mitigação das emissões de metano gerado pela decomposição de RSU
sem controle, e a redução da poluição dos recursos hídricos (INÁCIO & MILLER, 2009, p.15-16, 21).

Cita-se também a maior conscientização da população, como um benefício social indireto: por conta do
reconhecimento da divisão de responsabilidades pela poluição urbana, a compostagem funciona como um
potencial de integração entre os setores da sociedade na gestão de RSU (SANTOS & BARROS, 2005).

Apesar de tantas vantagens, é preciso destacar que a compostagem pode gerar impactos negativos na
vizinhança, quando mal gerenciada. A tabela 1 anterior destaca a emissão de odores no processo, que é o
principal motivo de abandono do processo e fechamento das unidades (SIQUEIRA & ASSAD, 2015, p.256;
INACIO & MILLER, 2009, p.129). Para evitar tal desequilíbrio é necessária a fiscalização constante das leiras
de compostagem por profissional capacitado, e rápida correção dos problemas.

Além disso, outra desvantagem é que a compostagem sozinha não soluciona o gerenciamento municipal de
RSU, pelo fato de contemplar apenas os resíduos orgânicos, - deixando de fora os recicláveis e rejeitos.
Porém, a gestão de RSU deve integrar as soluções mais adequadas aos diversos tipos de resíduos
presentes na coleta municipal, conforme seu contexto urbano, ambiental e econômico.

Diversos países desenvolvidos vêm utilizando sistemas de compostagem em sua gestão de RSU, conforme
mostra a figura 2 a seguir.

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Figura 2: gráfico com a estimativa das quantidades de RSU enviadas à compostagem, em países desenvolvidos.
Fonte: ABRELPE, 2008 (utilizando dados de Agências Nacionais Ambientais e European Compost Network)

No contexto brasileiro, destaca-se o modelo de Compostagem em Leiras Estáticas, desenvolvido na


Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e aplicado inicialmente no município de Garopaba/SC -
também conhecido como “Método UFSC”. Tal modelo adequa-se ao contexto da maioria das cidades
brasileiras por sua simplicidade e, sobretudo, pelo fato de não requerer grandes investimentos nem alta
qualificação da mão-de-obra.

Ainda em relação a modelos de compostagem, deve ser analisado o sistema de implantação e gestão da
unidade: centralizada, descentralizada, comunitária, institucional etc. Siqueira e Assad (2015) pesquisaram
diversos modelos de implantação/gestão no estado de São Paulo, tendo identificado 115 experiências, das
quais 49 eram centralizadas e 66, descentralizadas. Neste universo, 18% das centralizadas e 73% das
descentralizadas ainda se encontravam em funcionamento, à época da pesquisa. Dentre as experiências
descentralizadas, as autoras apresentaram 14 unidades do tipo que convencionaram nomear de “Pátio
Urbano de Compostagem” (PUC), sendo 8 geridas por prefeituras ou subprefeituras, e 5 por empresas
privadas ou arranjos entre estas e o poder público. Entre as 8 experiências geridas por prefeituras ou
subprefeituras apenas 2 haviam encerrado suas atividades à época do estudo, contra 3 dos demais arranjos.
Estes dados parecem apontar o sucesso da implantação descentralizada com gestão pública.

Contudo, Massukado (2008, p.46) ressalta também alguns obstáculos às opções descentralizadas: podem
haver restrições de orçamento, devido ao fato de que as prefeituras destinam poucos recursos a programas
ambientais; e o sistema pode se tornar gerencialmente complexo em municípios maiores, que teriam que
implantar várias unidades – principalmente quando existir a necessidade de licenciamento.

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Em contrapartida, a autora destaca como vantagens das opções descentralizadas gerenciadas pelo poder
público: tais unidades tendem a focar na redução do material a ser disposto em aterros e na economia com o
transporte de resíduos, além de fornecerem composto para utilização em áreas verdes municipais
(MASSUKADO, 2008, p.47). Também Siqueira e Assad (2015, p.255) citam como vantagem o fato de que as
experiências descentralizadas podem ter papel disseminador, auxiliando a gestão de resíduos.

Neste sentido, Fehr (2006) observou a implantação de unidades descentralizadas em diversos países do
mundo, verificando, inclusive, casos de sucesso em países em desenvolvimento, como Índia e Brasil.
Siqueira e Assad (2015, p.258) apontam o fato de tal modelo se basear “mais em mudança de paradigmas e
tecnologia social e menos em obras de engenharia” como principal causa de sua eficiência, em detrimento
do modelo centralizado.

3. JUSTIFICATIVA
O principal motivo para a execução do projeto é o fechamento local do ciclo de resíduos (parte da fração
orgânica do RSU) de Paraíba do Sul, o que se configura em uma estratégia de desenvolvimento sustentável
para o município, bem como um modelo para a região.

O projeto possui também função educativa, no sentido de desmitificar a ideia de que o processo de
compostagem é caro e sofisticado, não podendo ser realizado por mão-de-obra local e nem financiado com o
próprio recurso gerado pela comercialização de seu produto final (o composto orgânico). Soma-se a isto o
fato de trazer experiência para a mesorregião Centro-fluminense, podendo transferir conhecimento para
outros municípios.

Por fim, o projeto se justifica por fornecer dados para esclarecer a municipalidade a respeito da eficácia e
integração de suas diretivas e ações na gestão do RSU, bem como oferecer visão crítica a respeito das
prioridades financeiras do município e de suas escolhas em relação ao manejo do RSU, enfocando aspectos
de sustentabilidade do setor.

Cita-se a seguir trecho pertinente do documento sobre Licenciamento Ambiental de Aterros Sanitários, do
Ministério do Meio Ambiente (2009), sobre os serviços de limpeza pública:

“Uma característica importante é que esses serviços são de titularidade do Município, ou seja, a
participação do Município é decisiva para que tais serviços sejam adequadamente prestados à população.
Entre os principais problemas ambientais relacionados ao saneamento básico, temos a falta de tratamento
de esgoto e a ausência de destinação final adequada de resíduos sólidos urbanos.” (MMA, 2009)

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4. OBJETIVO
O objetivo deste projeto é o tratamento de uma parte da fração orgânica do RSU de Paraíba do Sul por meio
da Compostagem Municipal em modelo descentralizado. Assim, serão recolhidos diariamente os
resíduos orgânicos (segregados na fonte) dos grandes geradores de um recorte espacial específico do
município, e encaminhados ao Pátio de Compostagem Municipal (PCM). Lá serão compostados, por meio do
Método UFSC, e após o final do processo, o composto orgânico gerado será comercializado aos pequenos
agricultores da região - pretendendo-se assim financiar o modelo.

5. METAS
A primeira meta seria a implantação do modelo de compostagem municipal, em parceria com a
Prefeitura e/ou com comerciantes locais. Escolheu-se um terreno dentro do limite espacial proposto no
projeto para a construção do Pátio de Compostagem - então seriam necessárias negociações com a PMPS
primeiramente em relação ao terreno.

Após isso, em nova rodada de negociações, seria avaliada a possibilidade de usar veículos e maquinário
preexistentes e disponíveis na PMPS, para transporte dos resíduos e montagem das leiras de
compostagem. Além disso, seria avaliada também a necessidade e possibilidade de compra de novos
equipamentos, desta vez em parceria com a PMPS e/ou comerciantes locais.

Por fim, seria avaliada, junto à PMPS a possibilidade de contratação ou remanejamento de mão-de-obra
para as funções previstas no PCM e na logística dos resíduos.

A segunda meta seria realizar campanha educativa junto aos grandes geradores de resíduos orgânicos
(mercados, restaurantes etc), para a correta utilização do sistema - informando como deverão ser
segregados e acondicionados os resíduos até a coleta, e fornecendo os recipientes para transporte dos
mesmos.

A terceira meta seria o levantamento do mercado local para o composto orgânico biofertilizante, gerado
ao final do processo de compostagem. Da mesma forma que a campanha educativa para os grandes
geradores, seria feita outra junto aos pequenos agricultores, para informar sobre os benefícios do composto
orgânico para a produção agrícola, além da vantagem do baixo custo de venda – já que serão
comercializados a um valor simbólico, para garantir sua absorção pelo mercado.

A quarta meta seria a construção do PCM. E por fim, a entrada do projeto modelo em operação plena.

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6. PRODUTOS
O principal produto do projeto é o fechamento local do ciclo de resíduos orgânicos (fração orgânica dos
resíduos produzidos nos grandes geradores de resíduos orgânicos, como mercados e restaurantes locais) -
permitindo que o que seria descartado vire nutriente para a agricultura, além de ser desviado do aterramento
ou disposição final em vazadouro.

Outro produto pretendido é a difusão das práticas e experiências de Compostagem na região. Devem ser
organizadas 2 visitas técnicas por mês, para que outras prefeituras possam observar o projeto-modelo de
Paraíba do Sul e reproduzi-lo em seus municípios. Ressalta-se que o modelo proposto possui alta propensão
à replicabilidade no contexto das cidades brasileiras - por conta de sua simplicidade e baixa necessidade de
investimento e qualificação da mão-de-obra.

Propõe-se, por fim, a conscientização da sociedade em relação a tratamentos mais adequados para
resíduos, por meio de visitas educativas no local (5 por ano), e campanha incluindo um evento de
apresentação do PCM à sociedade e 4 palestras por ano para a contínua informação e educação nas
associações comunitárias e escolas.

7. METODOLOGIA
O projeto modelo de compostagem proposto contempla um recorte espacial específico do município, e os
resíduos serão coletados previamente segregados nos estabelecimentos grandes geradores.

Ressalta-se que será obrigatório o uso de bombonas plásticas com capacidade para 50 litros, onde serão
depositados os resíduos orgânicos nas fontes geradoras (restaurantes, hortifrútis e mercados), e
acondicionados com tampa, para proteção dos resíduos. As bombonas cheias serão ofertadas à coleta diária
pelos geradores, e esvaziadas no PCM pelos funcionários da coleta. No momento da coleta, bombonas
vazias serão entregues aos geradores pelos funcionários da coleta, para que encham e novamente
entreguem no dia seguinte, configurando um ciclo de recipientes cheios e vazios, que não são descartáveis.
Tais recipientes deverão ser adquiridos pelos geradores, não compondo custos para a gestão de RSU
municipal.

As instalações necessárias para o PCM são simples, compondo-se de um pátio descoberto para as leiras de
compostagem e um pequeno escritório administrativo com 3 salas: uma para o auxiliar administrativo, outra
para o consultor de compostagem e a terceira para uso geral (almoxarifado, guarda de equipamentos etc).
Além disso, deverão ser construídos também ambientes de apoio (copa, banheiro e vestiário) e uma guarita.
Por fim deve-se cercar o local e plantar vegetação ao lado da cerca, para evitar que resíduos escapem com
o vento.

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7.1. RECORTE ESPACIAL DO PROJETO E QUANTIDADE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
Primeiramente foi definido um recorte espacial para o projeto: um universo de 10 bairros que fazem parte do
núcleo-sede do município, escolhidos intencionalmente, segundo a continuidade do tecido urbano. São eles:
Bela Vista, Brocotó, Centro, Cerâmica D’Ângelo, Grama, Jatobá, Lavapés, Niágara, Palhas e Parque
Morone, conforme mostra a figura 3.

Figura 3: Mapa das áreas urbanas de Paraíba do Sul, indicando os bairros de maior adensamento.
Fonte: Souza, 2018 – a partir do PDDT Paraíba do Sul.

Conforme dados de Souza (2018), a área estudada possui 4,61 km², e sua respectiva população é de
17.910 habitantes. A autora também identificou os estabelecimentos grandes geradores de resíduos
orgânicos do recorte proposto, dentre restaurantes, hotéis, mercados, lanchonetes e comércio alimentício em
geral, chegando ao total de 95 estabelecimentos. A partir de tais dados, a autora definiu a quantidade de
1,9t/dia, convertendo-se em 58,9 t/mês de resíduos orgânicos a serem encaminhados ao PCM.

7.2. ESTIMATIVAS DE CUSTO DA COLETA SELETIVA


Após isso foram estimados os custos da coleta seletiva de orgânicos dos grandes geradores, bem como sua
logística até o PCM, em terreno escolhido junto à Estrada da Barrinha, próximo ao atual vazadouro,
conforme a figura 4.

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Figura 4: Localização do terreno escolhido para o PCM.
Fonte: Google Maps, 2017, adaptado pela autora.

Definiu-se a utilização de 2 caminhões modelo Ford F-4000 com carroceria aberta de medidas 6,5m x 2,5m,
onde cabem 96 bombonas de 50L por viagem. Os resíduos orgânicos serão ofertados à coleta seletiva em
tais recipientes, que possuem base com diâmetro de 40,5cm. Desta forma, definiu-se a quantidade de
bombonas a serem transportadas em cada viagem, conforme a figura 5 a seguir.

Figura 5: esquema da carroceria do caminhão de coleta seletiva, com capacidade para 96 bombonas de 50L.
Fonte: Souza, 2018.

A partir da quantidade de bombonas definida acima, e utilizando o valor médio de 300kg/m³ para a
densidade do RSU (PROSAB, 2003, p.69), obteve-se a capacidade de 1,44t de resíduos por viagem no
caminhão Ford F-4000. Como a geração de resíduos orgânicos deste estudo é de 1,9t/dia, serão
necessários 2 caminhões para a coleta seletiva – ou 1 caminhão fazendo 2 viagens diárias.

Por fim a autora definiu o consumo médio de 1.515 L/mês de óleo diesel para a coleta seletiva (dividida entre
2 caminhões ou referente a 2 viagens de apenas 1 caminhão), chegando ao custo médio estimado para o
consumo de combustível de R$ 5.000,00/mês.

A seguir, serão descritos os custos dos salários dos funcionários, conforme as médias salariais corrigidas
apresentadas em Souza (2018), a saber: R$ 937,00 para coletores, e R$ 955,23 para motoristas. Para a
estimativa deste trabalho tem-se 1 coletor e 1 motorista por caminhão, totalizando 2 coletores e 2 motoristas.

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Desta forma, o custo total com os salários dos 4 funcionários será de R$ 3.784,46/mês.

Por fim, calculou-se o custo mensal com a coleta seletiva somando os custos do consumo de combustível
com os salários dos funcionários, conforme descrito na tabela 3 a seguir - que pode ser arredondado para
R$ 9.000,00.

Tabela 3: custos estimados para a coleta seletiva

Fonte: Souza (2018).

7.3. ESTIMATIVAS DE CUSTO DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO MENSAL DO PCM


Conforme Souza (2018), estimou-se a implantação do PCM utilizando o Sistema de Leiras Estáticas com
Aeração Passiva (Método UFSC), sob o Modelo Descentralizado de implantação/gestão a um custo total de
R$ 90.000,00, incluindo a compra dos equipamentos.

Os equipamentos necessários ao processo de compostagem municipal variam muito conforme o modelo a


ser adotado, podendo ser utilizada maior tecnologia – como no caso dos reatores -, ou métodos mais
simples – como em sistemas de leiras. A escolha da tecnologia influenciará diretamente nos custos do
projeto.

Os equipamentos utilizados em pátios de compostagem menos mecanizados (como o proposto neste


trabalho), são simples e de baixo custo, tais como pás carregadeiras leves e instrumentos que se acoplam a
tratores simples, além de ferramentas como pás e garfos agrícolas, conforme as figuras 6, 7 e 8.

Figuras 6, 7 e 8: equipamentos utilizados em um Pátio de Compostagem Municipal pouco mecanizado.


Fonte: Souza, 2018.

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Cabe ressaltar que existe a possibilidade que a PMPS já possua tais equipamentos em seu quadro, podendo
ser utilizados em esquema de revezamento entre 2 ou 3 atividades da prefeitura.

Para os custos de operação mensal, a autora definiu os valores conforme a tabela 4 a seguir, chegando ao
valor final arredondado de R$ 5.000,00/mês.

Tabela 4: Custos estimados para a operação mensal do PCM.

Fonte: Souza (2018), a partir de MMA (2010) e CAOPMA (2012).

7.4. RECEITA ESTIMADA COM A COMERCIALIZAÇÃO DO COMPOSTO ORGÂNICO


Por fim, definiu-se o retorno financeiro através da comercialização do composto. Conforme MMA (2010),
para cada 1kg de resíduo orgânico que entra no processo de compostagem, é gerado 0,5kg de composto.
Assim, para a quantidade estimada de resíduos orgânicos recebida no PCM (58,9 t/mês) tem-se a produção
estimada de 29,4 t/mês de composto.

Conforme levantamento nos mercados e floriculturas locais, obteve-se a média de preço do saco com 1kg de
composto orgânico de R$15,00 – dado de novembro de 2017. Porém, para este projeto, optou-se por usar
um preço abaixo do valor de mercado, até por que o composto seria vendido aos pequenos agricultores da
região, como forma de incentivar negócios locais e o fechamento do ciclo de resíduos orgânicos também
local. Desta forma, estipulou-se o valor de R$ 2,00 para a comercialização do saco de 1kg de composto
orgânico produzido no PCM.

Então, a partir da quantidade total estimada para o mês e do valor estipulado para sua comercialização, tem-
se a receita média mensal estimada de R$ 55.000,00/mês (valor arredondado para menos).

8. PÚBLICO BENEFICIADO
Os principais beneficiados com a execução do projeto são os habitantes de Paraíba do Sul, que serão
contemplados com uma estratégia local de sustentabilidade, promotora de uma conscientização que pode
alterar profundamente as relações dos mesmos com seus resíduos e com o meio ambiente de sua cidade.

Em segundo lugar, os agricultores locais receberão o benefício de ter acesso a um composto orgânico de
ótima qualidade para seus cultivos, a um valor simbólico e de produção local – não tendo portanto a
necessidade de investir em logística para buscar tal componente, tão necessário à prática agrícola.

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Em terceiro lugar, a PMPS seria beneficiada com a possibilidade de recolhimento do ICMS Verde,
fomentando, além disso, a aquisição de saberes e técnicas e o empodeiramento de seus gestores em
relação a boas práticas de gerenciamento do RSU.

Por fim, seriam beneficiados também os comerciantes grandes geradores e seus funcionários, já que
farão parte de um sistema de compostagem municipal, obtendo informações sobre segregação de resíduos
e técnicas de compostagem.

Indiretamente, toda a sociedade da região será beneficiada, por meio da difusão da técnica de
compostagem aplicada em Paraíba do Sul, além de obter acesso a alimentos de qualidade, produzidos a
partir do composto orgânico biofertilizante.

9. EQUIPE TÉCNICA
A equipe será composta dos profissionais a seguir. Sugere-se que sejam contratados a partir de concurso
público municipal, sendo este também uma forma de divulgar a implantação do projeto e gerar interesse
sobre o tema.
 Um consultor do Método UFSC de Compostagem - preferencialmente agrônomo ou engenheiro
químico, ou ainda profissional devidamente capacitado para esta função, com experiência no método
proposto.
 Um revirador de leira – profissional sem demanda de qualificação, bastando apenas o devido
treinamento com o consultor.
 Um auxiliar de pátio – profissional sem demanda de qualificação, bastando apenas o devido
treinamento com o consultor.
 Um auxiliar administrativo – profissional com Ensino Médio completo, com curso técnico ou
graduação em Administração, ou experiência na área.

10. VALOR
A partir do estudo de Souza (2018), tem-se as estimativas abaixo para o projeto:
 Custo mensal da coleta seletiva (resíduos orgânicos dos grandes geradores): R$ 9.000,00/mês;
 Custo de implantação do PCM: R$ 90.000,00;
 Custo mensal de operação do PCM: R$ 5.000,00/mês;

É importante ressaltar as receitas que se pretende utilizar para financiamento do projeto. Uma delas é o
ICMS Verde, estimado para o município em cerca de R$ 449.000,00 pela SEA. A outra seria a receita com a
comercialização do composto: R$ 55.000,00/mês (SOUZA, 2018).

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11. PRAZO
CUSTO (em
ATIVIDADE PRAZO INÍCIO PRAZO FIM R$)
Implantação do PCM
Negociação com a prefeitura - terreno 15/jan/19 31/mar/19 -
Negociação com a prefeitura - equipamentos 15/jan/19 31/mar/19 -
Construção das instalações 15/abr/19 15/jun/19 90.000,00

Operação mensal do PCM 15/jun/19 - 5.000,00

Levantamento do mercado local para o composto 15/abr/19 15/jun/19 a definir

Coleta seletiva mensal 31/jun/19 - 9.000,00

Campanha educativa junto aos grandes geradores 01/mai/19 (contínua) a definir

Campanha educativa junto à população 30/jun/19 (contínua) a definir

12. RESULTADOS
A metodologia de avaliação deste projeto utiliza como base os indicadores de sustentabilidade propostos
por Santiago e Dias (2012), em suas matrizes Tecnológica e Ambiental/Ecológica. A seguir apresenta-se
uma prévia de cada um dos indicadores propostos.

12.1. Matriz Tecnológica


Para o indicador I2a, “Utiliza mão de obra local”, marca-se 3 pontos, pois o projeto prevê que a mão de
obra local esteja presente, pelo menos, na coleta e na administração. Como a gestão técnica do PCM
precisará ter um consultor especializado em solos e técnicas de compostagem – e não se sabe se este
profissional será encontrado na cidade – optou-se por marcar apenas coleta e administração.

O segundo indicador desta matriz, I2b, “Manutenção dos equipamentos realizada localmente”, obteve
pontuação 5, referente a todas as fases da gestão - já que os equipamentos utilizados são simples e sua
manutenção é encontrada na cidade facilmente.

O indicador I2c, “Tecnologia de reaproveitamento com baixo consumo de energia, não atrelado a
pagamento de patentes e royalties; fácil manuseio; emprega mão de obra local” marcou 5 pontos, pois
o modelo de aproveitamento proposto na simulação (Método UFSC de Compostagem) contempla todos os
itens descritos.

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Por último, o indicador I2d, “Veículo coletor específico e apropriado em termos de capacidade,
tamanho para as necessidades de geração local” marcou 2 pontos, pois o caminhão da coleta seletiva de
orgânicos (carroceria aberta) poderá ser utilizado para outras funções municipais.

Desta forma, a pontuação total do projeto para a Matriz Tecnológica será de 15 pontos.

7.5.2. Matriz Ambiental / Ecológica


Os indicadores I4a, I4b, I4c, I4f, I4g, I4i, I4j, I4l, I4m e I4n não se aplicam a este projeto.

Para o indicador I4d, “Existência de coleta seletiva no município”, marcou-se 5 pontos, referente à
existência plena da coleta seletiva.

O indicador I4e, “Abrangência da coleta seletiva no município”, marcou 1 ponto, já que a coleta de
orgânicos atende apenas alguns bairros da área urbana (recorte proposto no projeto).

No indicador I4h, “Recuperação de resíduo orgânico”, marcou-se 3 pontos, referente à alternativa “Entre
5,1% e 30%” de recuperação. Estima-se que a porcentagem de recuperação de resíduo orgânico do projeto
represente cerca de 16,2% do total de resíduos orgânicos gerados no município - devido ao fato de serem
contemplados apenas os resíduos dos grandes geradores de um recorte espacial específico (SOUZA, 2018).

Desta forma, a pontuação total do projeto para a Matriz Ambiental/Ecológica será de 14 pontos.

13. REFERÊNCIAS

13.1. Livros e Trabalhos:


SOUZA, Alice M. G. Comparação de custos e sustentabilidade entre dois cenários de gestão de
resíduos sólidos no município de Paraíba do Sul – RJ. Dissertação apresentada ao Programa de
Engenharia Urbana - Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para obtenção do título
de Mestre em Engenharia Urbana. UFRJ, 2018.
Disponível em: <https://drive.google.com/drive/folders/1Rd4xL5GL2pQc8X3Z_9jqaaV-oYz3-
GRi?usp=sharing>
Acesso em junho de 2018.

BARROS, Raphael Tobias de Vasconcelos. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. Belo Horizonte:
Tessitura, 2012.

FEHR, M. A successful pilot project of decentralized household waste management in Brazil. The
Environmentalist, v. 26, p. 21-29, 2006.

16
HOGLAND, William; HOGLAND, Marika; MARQUES, Marcia. Enhanced Landfill Mining: Material
recovery, energy utilisation and economics in the EU (Directive) perspective. 2011.
Disponível em < https://www.researchgate.net/publication/267711055 > Acesso em junho de 2017.

INACIO, Caio de Teves; MILLER, Paul R. M. Compostagem: Ciência e prática para a gestão de resíduos
orgânicos. Embrapa e Universidade Federal de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009.

MASSUKADO, L. M. Desenvolvimento do processo de compostagem em unidade descentralizada e


proposta de software livre para o gerenciamento municipal dos resíduos sólidos domiciliares. Tese
(Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.

SANTIAGO, Leila Santos; DIAS, Sandra Maria Furiam. Matriz de indicadores de sustentabilidade para a
gestão de resíduos sólidos urbanos. Engenharia Sanitária e Ambiental, v.17 - n.2 - 203-212. abr/jun, 2012.

SANTOS, Fabiana Lucia Costa; BARROS, Rafael Tobias de Vasconcelos. Metodologia para Mobilização
de Pequenas Comunidades visando a Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos. 23º Congresso Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental - Campo Grande/MS, 2005.

SIQUEIRA, T.M.O.; ASSAD, M.L.R.C.L. Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos no Estado de São
Paulo (Brasil). Revista Ambiente & Sociedade. São Paulo v. XVIII, n. 4, p. 243-264. out.-dez. 2015.

13.2. Documentos:
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos
Resíduos Sólidos no Brasil 2007. São Paulo, 2008.

CAOPMA - Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente. Unidades de


Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos. Apostila para a gestão de municipal de resíduos
sólidos urbanos. Ministério Público do Paraná. Curitiba, outubro de 2012.

CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem. Reciclagem: ontem, hoje e sempre (coordenação
editorial: Sérgio Adeodato), São Paulo, 2008.

MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de


Resíduos Orgânicos – Manual de Orientação. Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo -
Cepagro; Serviço Social do Comércio – Departamento Regional de Santa Catarina - SESC/SC. Brasília:
2017.
__________________ Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais. Módulo Específico:
Licenciamento Ambiental de Estações de Tratamento de Esgoto e Aterros Sanitários. Departamento

17
de Coordenação do Sistema Nacional de Meio Ambiente; Programa Nacional de Capacitação de Gestores
Ambientais; Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental; Secretaria de Mudanças Climáticas e
Qualidade Ambiental; Departamento de Ambiente Urbano; Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente
Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Brasília: 2009.
__________________ Manual para Implantação de Compostagem e de Coleta Seletiva no Âmbito de
Consórcios Públicos. Projeto Internacional de Cooperação Técnica para a Melhoria da Gestão Ambiental
no Brasil – BRA/OEA/08/001. Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio
Ambiente. Brasília, 2010.

PMPS - PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍBA DO SUL. Plano Diretor de Ordenamento Territorial de


Paraíba do Sul, RJ.

PROSAB 3. Resíduos Sólidos Urbanos: aterro sustentável para municípios de pequeno porte.
Armando Castilho Jr. (coord.). Florianópolis, SC, 2003.

SEA - SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.


Consultoria e Assessoria Técnica de Engenharia à SEA para Elaboração do Plano Estadual de
Resíduos Sólidos (PERS) - Volume 3: Arranjo Regional. SEA Secretaria do Ambiente e Ecologus
Engenharia Consultiva. Agosto, 2013.

14. SIGLAS
AS – Aterro Sanitário
ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
PCM – Pátio de Compostagem Municipal
PMGIRS – Plano Municipal para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PMPS – Prefeitura Municipal de Paraíba do Sul
RSU – Resíduo Sólido Urbano
SEA – Secretaria de Estado do Ambiente
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Paraíba do Sul, 18 de junho de 2018.

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Alice Magalhães Garcia Souza

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