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1a Edição
Sumário
Capa
Ficha Técnica
DEDICATÓRIA
Versículo
INTRODUÇÃO
PARTE 1 - Questões da Alma
Capítulo 1 - Isso Não Pode Estar Acontecendo! (Lidando com o
Choque)
Capítulo 2 - Fases: A Recuperação do Luto é um Processo
Capítulo 3 - Não Há Problema em Chorar
Capítulo 4 - Lidando com a Culpa
Capítulo 5 - Por que Estou Irado?
Capítulo 6 - Adaptando-se à Nova Realidade
Capítulo 7 - Como Ajudar e Não Ferir: Percepções sobre Dar e
Receber Consolo
PARTE 2 - Percepções da Palavra
Capítulo 8 - A Origem da Morte
Capítulo 9 - O Que Acontece Quando Nós Morremos?
Capítulo 10 - Lidando com as Perguntas Difíceis
Capítulo 11 - Libertação do Temor da Morte
Capítulo 12 - O Céu: A Esperança do Crente
Capítulo 13 - Vida Eterna: Saiba para Onde Você Está Indo
Capítulo 14 - A Gloriosa Ressurreição
Apêndice A - Jovem Demais para Morrer
Apêndice B - Espiritualismo: Falando com os Mortos?
Apêndice C - Lidando com o Suicídio
Apêndice D - Ressuscitando os Mortos
Apêndice E - Versículos de Consolo e Força
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Kenneth e Barbara Cooke... Obrigado pelo
amor, pelo apoio e pelos valores que vocês plantaram em
minha vida.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai
de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos
conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar
os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação
com que nós mesmos somos contemplados por Deus.
— 2 Coríntios 1:3-4
INTRODUÇÃO
Você pode ter escolhido este livro por várias razões. Talvez
alguém que você ama tenha morrido e você precisa de consolo
neste momento desafiador, de sabedoria para olhar as
circunstâncias pela perspectiva correta e de força para prosseguir
com a vida. Quem sabe esteja tentando entender o que aconteceu e
se pergunte se, algum dia, as coisas voltarão ao normal.
Talvez tenha um amigo que perdeu um ente querido e você não
se sente seguro para ajudá-lo. Seu coração se compadece do seu
amigo, mas você simplesmente não sabe o que dizer. Também é
possível que você simplesmente deseje estar mais preparado e
equipado para ajudar outros quando as perdas inevitáveis da vida
ocorrerem.
Este livro não responderá a todas as perguntas do seu coração;
bem como não é uma varinha mágica que fará a dor desaparecer
instantaneamente. Também não lhe dará uma solução rápida para
oferecer a um amigo que está sofrendo. Mas aqui você encontrará
percepções da Palavra de Deus e reflexões daqueles que trilharam
o caminho que você está trilhando agora. Creio que essas
percepções serão uma fonte de força, consolo e informação valiosa
para sua jornada.
Em mais de trinta e cinco anos de ministério, estive com muitas
famílias antes, durante e depois da morte de seus entes queridos.
Testemunhei tanto a dor humana da perda quanto o consolo divino
oferecido pelo Espírito Santo. Com gratidão, também pude incluir a
sabedoria que outros adquiriram por meio de suas experiências com
a perda. Muitas pessoas ofereceram histórias e visões pessoais que
estão compartilhadas ao longo deste livro. Valorizo enormemente a
confiança e a disposição delas de dividir suas experiências para que
possamos nos beneficiar com elas.
Há diferentes tipos de perdas na vida que nos afetam. Algumas
pessoas perdem o emprego, outras passam pelo divórcio, algumas
têm bens valiosos roubados, e outras têm o lar destruído pelo fogo
ou por desastres naturais. Embora este livro enfatize questões
pertinentes à morte de um ente querido, deve-se observar que
qualquer tipo de perda pode dar início a reações em nossa vida.
E ainda que cada um de nós experimente diferentes tipos de
perdas, o consolo e a força de Deus estão disponíveis a todos. Ao
ler estas páginas, minha oração é para que você permita que Deus
lhe fale por intermédio da Sua Palavra e pelo Seu Espírito. Só Ele
compreende as características únicas da sua personalidade e a
natureza específica do que você está passando.
Deus entende o momento que você está passando em sua
situação específica. Ele não espera que alguém se recupere de uma
dor exatamente da mesma maneira que outra pessoa. Ele o ama
por quem você é, e Ele entende os tempos e as estações da sua
vida — assim como cada característica que faz de você um
indivíduo único.
Que o Pai de misericórdia e Deus de toda consolação ministre a
você por intermédio deste livro. Que Ele lhe fortaleça e lhe permita
consolar outros com a mesma consolação com a qual Ele o
consolou (ver 2 Coríntios 1:3-4).
PARTE 1
QUESTÕES
DA ALMA
CAPÍTULO 1
ISSO NÃO
PODE ESTAR
ACONTECENDO!
CHOQUE OU GRAÇA?
Ao longo dos anos, ouvi muitas pessoas testemunharem que a
presença e a graça de Deus foram especialmente fortes para com
elas nos primeiros dias seguintes à morte de um ente querido. Elas
realmente ficaram surpresas com o quanto se saíram bem nos dias
imediatos à morte do seu ente querido. Foi como se Deus estivesse
dando a elas uma medida especial de graça para um momento
realmente desafiador na vida. Embora emoções fortes possam vir
mais tarde, algumas dessas pessoas mencionaram não sentir
perturbações intensas no começo.
Alguns poderiam argumentar que essas pessoas estão apenas
em estado de choque e que essa realidade “ainda não as atingiu”.
Não creio que seja importante debater se a pessoa está “apenas em
estado de choque” ou se ela está verdadeiramente experimentando
a presença consoladora e protetora de uma forma singular. No
entanto, parece totalmente compatível com a natureza de Deus que
Ele console sobrenaturalmente Seus filhos e lhes permita
experimentar a Sua paz, “...que excede todo o entendimento”
(Filipenses 4:7).
Em Salmos 46, o salmista descreve uma situação muito
tumultuada e turbulenta, mas a sua consciência da presença e do
consolo sobrenatural de Deus é evidente nessa passagem.
1. Choque
2. Expressão externa da emoção
3. Sentimentos de depressão e solidão
4. Sintomas físicos de sofrimento
5. Sentimentos de pânico
6. Sentimentos de culpa
7. Sentimentos de ira e ressentimento
8. Dificuldade de voltar às atividades normais
9. Ressurgimento gradual da esperança
1
0. Estabelecimento de uma nova realidade3
Devemos ler essa lista e presumir que é obrigatório que toda
pessoa que passe pela perda deva experimentar cada uma dessas
fases? Certamente não. Lembre-se, são descrições, e não
prescrições. Mas uma pessoa que perdeu um ente querido pode se
sentir consolada caso esteja passando por alguns dos problemas já
descritos. Ela pode encontrar alívio ao saber que não é louca,
anormal, que não está perdendo a lucidez, nem está fraca na fé. Ela
também pode encontrar força ao saber que essas reações
específicas não durarão para sempre.
Outros usaram uma terminologia diferente na tentativa de
descrever o processo ou o padrão típico que as pessoas
experimentam ao passarem pelo luto. Alan D. Wolfelt, um
conselheiro especializado em trabalhar com pessoas que estão se
recuperando do luto, descreve três “dimensões” do que as pessoas
experimentam em seguida à morte de um ente querido: evasão,
encontro e reconciliação.
A evasão é descrita como aquela fase em que uma pessoa está
emocionalmente devastada e se esforça para evitar a dolorosa
realidade do que aconteceu. Essa dimensão é marcada pelo
choque, pela negação, pelo entorpecimento e pela incredulidade.
A dimensão do encontro ocorre quando a dolorosa realidade da
perda se instala e tem início o processo de selecionar e de lidar com
uma série de problemas. Alguns dos problemas que uma pessoa
pode enfrentar e com os quais precisa lidar durante esse processo
incluem:
EXISTE UM PRAZO?
Lamentei não ter passado mais tempo com meu avô e não
ter valorizado o tempo que passei com ele. Eu estava
sempre correndo, enquanto ele estava envelhecendo. Minha
avó diz que ele sabia que eu o amava, mas eu ainda me
sentia culpado.
Nessa situação, ninguém pode culpar a filha por seus atos. Nem
Deus, nem a mãe, nem a família, nem os amigos tomariam uma
atitude julgadora com relação a ela. Na verdade, ela seria elogiada
por sua devoção e seu comprometimento para com a mãe.
Entretanto, por causa da intensidade do seu envolvimento
emocional na situação, a interpretação da filha sobre os próprios
atos pode ser ampliada negativamente de forma desproporcional em
sua mente.
Algumas vezes podemos julgar a nós mesmos com expectativas
irrealistas e, obviamente, deixamos a desejar no quesito perfeição.
Quando isso acontece, temos um sentimento de culpa, seja ele
verdadeiramente merecido ou não.
JESUS E A IRA
Embora seja verdade que possamos agir com base na ira de uma
maneira pecaminosa, a ira em si não é necessariamente um
pecado. Sabemos que Jesus nunca pecou, no entanto, Ele se irou.
Considere a seguinte passagem bíblica:
“VOU GRITAR!”
Uma viúva expressou sua ira sobre o fato de que as pessoas lhe
diziam repetidamente que seu marido estava no céu com Jesus.
Embora estivessem tentando ser solidárias, elas não percebiam que
suas palavras estavam afetando aquela viúva da maneira errada.
Ela falou: “Se mais uma pessoa me disser que meu marido está
com Jesus, vou gritar! Sei que ele está com Jesus, e sei que ele
está experimentando as maravilhas do céu. Mas eu não estou!
Estou presa aqui com todas as contas e com todos os problemas
que ficaram para trás. Sei que eu deveria estar feliz por ele, mas, na
verdade, estou furiosa porque ele está podendo desfrutar toda a
glória do céu, enquanto eu estou presa aqui, lutando com todos os
problemas da terra. Como ele pôde me abandonar assim? Preciso
tanto dele, e agora ele se foi. Fico zangada; depois me sinto culpada
por estar zangada. Sei que o que estou sentindo é totalmente
egoísta, mas estou muito sobrecarregada neste momento”.
Quando estamos sofrendo, podemos dizer coisas que não
refletem nosso melhor. Essa mulher estava falando movida por uma
grande dor emocional. Ela entendia que estava sendo egoísta, mas,
ao mesmo tempo, estava enfrentando um tremendo ajuste na sua
vida, e obviamente era um grande desafio para ela lidar com todos
os problemas dessa transição.
Ela realmente não precisava ser criticada e corrigida àquela
altura. Em vez disso, sua situação requeria que um amigo a
apoiasse e a encorajasse enquanto ela lidava com a ira e com esse
momento avassalador de mudança em sua vida. Ela precisava que
alguém a amasse e a aceitasse — apesar dos seus sentimentos
nada agradáveis — e que a guiasse gentilmente “de volta ao rumo”
enquanto se recuperava da dor e do sofrimento.
Ao ajudar pessoas a atravessarem esse tipo de situação é
importante não se ofender quando elas fazem afirmações não tão
gentis. Quando as pessoas estão passando por um grande
sofrimento ou aflição, o julgamento e as habilidades normais podem
ser prejudicados significativamente. Talvez seja por isso que os
escritos no Talmude judaico indiquem que uma pessoa que está
sofrendo não deve ser considerada inteiramente responsável pelos
seus atos, especialmente imediatamente após a perda.12 No fim das
contas, todos nós precisamos ser responsáveis por decisões,
atitudes, palavras e atos que concebemos. Mas, ao mesmo tempo,
devemos ter misericórdia e não nos ofender quando percebermos
que há pessoas que estão falando movidas por uma grande
angústia.
O PODER DO PERDÃO
TUDO MUDA
OS PROBLEMAS DE DEPENDÊNCIA
Devemos avaliar se há problemas de dependência — o quanto
dependíamos dessa pessoa, e o quanto ela dependia de nós; o
papel que ela exercia na nossa vida. Talvez nos sentíssemos
altamente valorizados por cuidar dessa pessoa e agora ela não está
mais conosco. Será que encontraremos valor próprio e propósito em
outro lugar, ou nos sentiremos como se não tivéssemos mais valor?
Talvez a pessoa fosse competente em certas áreas — como na
administração das finanças, por exemplo — de modo que
permitimos que ela cuidasse de nós nessas áreas. Podemos ter nos
tornado completamente dependentes do nosso ente querido,
contando de forma integral com suas habilidades. De repente, nos
vemos não apenas sem essa pessoa, como também temos de
enfrentar novas responsabilidades para as quais talvez nos
sintamos inadequados e despreparados.
Nas seguintes declarações, você pode sentir a luta que o enlutado
enfrenta enquanto se ajusta à nova realidade de viver sem o ente
querido:
PROBLEMAS DE IDENTIDADE
Quando estamos nos ajustando à nova realidade após sofrer a
perda de um ente querido, pode haver problemas com a
dependência e problemas de identidade. Talvez nossos objetivos e
nossos sonhos girassem em torno dessa pessoa — e agora ela se
foi! Será que todas as nossas esperanças e aspirações morrerão
com ela ou seremos capazes de descobrir um novo propósito e uma
nova direção na vida? Algumas vezes a perda é tão drástica e tão
devastadora que parece não haver uma maneira possível de
prosseguirmos.
Paulo ensinou que não devemos nos afastar das pessoas que
estão sofrendo, nem devemos evitá-las e deixá-las isoladas na sua
dor. Embora Deus tenha prometido consolar aqueles que choram, é
importante sabermos que Ele pretende trazer pelo menos uma parte
desse consolo através de nós. Nós somos o Corpo de Cristo, e
somos os representantes dele na terra. Ele deseja expressar Sua
graça e Seu consolo através de nós, assim como para nós.
ALIVIANDO A PRESSÃO
Talvez uma das melhores coisas que podemos fazer para tirar
essa pressão de nós mesmos é entender que não é nossa função
fazer a dor de alguém desaparecer. Se estivermos inquietos com a
manifestação das emoções ou com as lágrimas de alguém,
podemos nos esforçar para dizer algum tipo de “palavra mágica” a
fim de fazê-lo parar de chorar e eliminar-lhe a expressão emocional.
Nesses casos, o que realmente estamos fazendo é tentando
controlar a situação — e a pessoa — a fim de minimizar nosso
desconforto. Mas e as necessidades de quem estamos procurando
suprir nesse momento? O fato é que a outra pessoa pode precisar
chorar ou liberar emoções naquele momento. É nossa função fazê-
la parar de chorar para não nos sentirmos desconfortáveis? Não, um
verdadeiro consolador está focado em suprir necessidades de
outros, e não em servir ao próprio conforto pessoal.
As pessoas que estão sofrendo podem sentir rapidamente quando
sua dor está sendo “sufocada” por alguém que esteja se sentindo
desconfortável. Quando o enlutado sente isso, muitas vezes reprime
a dor porque está consciente de que o outro não está lhe dando
“permissão” para sofrer. As pessoas que estão sofrendo muitas
vezes acabam se sentindo isoladas porque não sabem se vão
encontrar essa reprovação. Como resultado, não querem correr o
risco de se sentirem condenadas pelos amigos.
Se entendermos que uma pessoa que perdeu um ente querido vai
sofrer e passar por certas emoções por algum tempo, podemos
aceitar esse fato, relaxar e simplesmente sermos os amigos que a
apoiam enquanto ela trabalha essas emoções ao longo do tempo e
faz os ajustes necessários. É importante tirarmos a pressão de nós
mesmos para não exercermos uma pressão negativa sobre a
pessoa que estamos querendo ajudar.
Não é uma questão de ter uma varinha mágica para tornar tudo
instantaneamente perfeito e isento de dor para o enlutado. Podemos
demonstrar amor, consolo e apoio sem achar que temos de dar uma
solução rápida para o que está acontecendo.
Não tenha medo de dizer: “Não sei”. Quando seu amigo fizer
perguntas difíceis, não tenha medo de não ter todas as respostas.
Você não é onisciente — só Deus sabe todas as coisas. Nas
primeiras conversas, não tenha medo de dizer coisas do tipo:
• “Não sei o que dizer, mas sinto muito pelo que você está
passando. Quero que você saiba que eu o amo e estou orando
por você”.
• “Não posso imaginar o que você está passando, mas eu
realmente me importo com você e quero ajudá-lo da maneira
que puder.”
• “Embora eu tenha certeza de que o que estou sentindo é
apenas uma fração do que você está sentindo agora, estou
sofrendo com você e estou ao seu lado.”
PERCEPÇÕES
DA PALAVRA
CAPÍTULO 8
A ORIGEM
DA MORTE
PARTIDA E MORTE
Observe que em Filipenses 1:23 Paulo disse que ele se sentia
inclinado entre duas direções diferentes. Parte dele queria ficar na
terra e continuar no ministério, mas ele também estava sentindo
uma forte inclinação em direção ao céu. Paulo não ficou nessa
posição de indecisão para sempre — chegou um ponto na sua vida
em que ele estava totalmente pronto para “ir para casa”.
“POR QUÊ?”
Vamos observar uma terceira pergunta que é feita com muita
frequência: “Por quê?” ou “Por que isso aconteceu?”. Mais uma vez,
essa pergunta trata principalmente com a confusão. É uma pergunta
que tem mantido filósofos e teólogos ocupados por séculos.
É normal e natural perguntar: “Por quê?”. Se você encontrar
respostas que o ajudem, e em alguns casos você certamente
encontrará, isso é ótimo. Se adquirir um nível de sabedoria que o
ajude a lidar com a perda e a viver o restante da vida de uma forma
mais produtiva, é maravilhoso. Mas se você tem dificuldade em
encontrar uma resposta satisfatória, quero encorajá-lo a não ficar
preso ao porquê. Esteja preparado para deixar a situação nas mãos
de Deus, por mais difícil que isso possa parecer, e a prosseguir com
sua vida.
Orei por uma pessoa e ela morreu. Mas, graças a Deus, ela
conhecia Jesus, e está em um lugar muito melhor. Ela não
voltaria para cá se pudesse. Não entendo por que ela não
recebeu a cura, mas tudo bem — não tenho de entender
tudo. Vou confiar no Senhor com todo o meu coração, e não
me apoiar no meu próprio entendimento. É decepcionante
do ponto de vista natural, mas estou contando com o Senhor
para me consolar, pois ainda creio na Palavra de Deus. Sei
que Deus ainda é Deus. Escolho não me sentir amargurado
ou ficar ofendido com Deus por isso. Deus é fiel
independentemente de como essa situação terminou, e vou
continuar andando com Ele.
Paulo não tinha medo da morte porque sabia que a morte não
podia e não iria separá-lo do amor de Deus. Paulo disse: “Porque eu
estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem
os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra
criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). Paulo não apenas não
temia a morte, como ele realmente tinha a confiança, a segurança e
a expectativa de que iria para o céu.
A FÉ DIANTE DA MORTE
APENAS DE PASSAGEM
Por que o cristão deve ter a mente voltada para o céu? Nossa
vida com Deus no céu esteve na mente de Deus por muito tempo.
O céu não é uma ideia tardia. Ele é um lugar que foi preparado
para nós de maneira deliberada e intencional por um Deus que
sempre nos amou. Com essa verdade em mente, reflita sobre os
seguintes versículos:
Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre
eles o sol, nem ardor algum.
— Apocalipse 7:16
Querido Deus
Venho a Ti e reconheço que pequei. Preciso da Tua
misericórdia e do Teu perdão. Eu me volto para Ti agora e
me arrependo dos meus pecados.
Creio que Teu Filho Jesus veio a esta terra e morreu na cruz
pelos meus pecados. Creio que Ele ressuscitou dos mortos
para que eu pudesse receber perdão e o dom da vida
eterna. Aceito Jesus como meu Salvador e o confesso agora
como meu Senhor.
Obrigado por levar meus pecados, por fazer de mim Teu
filho e por me colocar em uma posição de justificado diante
de Ti.
Em nome de Jesus eu oro. Amém.
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem
a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
— João 6:37
Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a
vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de
Deus.
— 1 João 5:13
NO FIM...
BUSCAMOS RESPOSTAS
EXISTEM EXCEÇÕES?
Já houve alguma exceção a esta regra — o princípio de que não
existe comunicação entre os vivos e os mortos? Creio que sim. O
capítulo 28 de 1 Samuel nos traz o estranho relato do rei Saul
tentando estabelecer contato com o falecido profeta Samuel. A
natureza muito excepcional desse evento é acentuada no
pronunciamento final do juízo que veio sobre a vida e a liderança
fracassada de Saul. Em 1 Crônicas 10:13 a Bíblia diz: “Assim,
morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o
S , por causa da palavra do S , que ele não guardara; e
também porque interrogara e consultara uma necromante”.
Sim, um encontro sobrenatural ocorreu, mas ele não era de modo
algum a norma; e esse certamente não é um exemplo a ser imitado.
ÊXODO 34:6-7
NÚMEROS 6:24-26
DEUTERONÔMIO 7:9
DEUTERONÔMIO 29:29
DEUTERONÔMIO 33:27
JÓ 19:25-27
SALMOS 12:5
SALMOS 23:1-6
SALMOS 27:13-14
SALMOS 28:8-9
SALMOS 29:11
SALMOS 30:10-12
SALMOS 32:7
SALMOS 34:17-19
SALMOS 42:1-3, 5
SALMOS 46:1-2
SALMOS 48:14
SALMOS 56:8-10
SALMOS 57:1
SALMOS 71:3, 5, 14
SALMOS 73:25-26
Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me
compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu
coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a
minha herança para sempre.
SALMOS 84:1-12
SALMOS 91:1-4
O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à
sombra do Onipotente diz ao S : “Meu refúgio e meu
baluarte, Deus meu, em quem confio”. Pois ele te livrará do
laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com
as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua
verdade é pavês e escudo.
SALMOS 92:1-2
SALMOS 94:17-19
SALMOS 130:3-7
SALMOS 145:8-9
PROVÉRBIOS 3:5-6
Confia no S de todo o teu coração e não te estribes
no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus
caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
PROVÉRBIOS 14:32
PROVÉRBIOS 18:10
ISAÍAS 25:6-8
ISAÍAS 41:10
ISAÍAS 43:1-2
ISAÍAS 46:4
ISAÍAS 49:15-16
ISAÍAS 54:10
ISAÍAS 57:1-2
ISAÍAS 60:20
ISAÍAS 61:1-3
JEREMIAS 17:7-8
JEREMIAS 29:11-13
LAMENTAÇÕES 3:22-24
MATEUS 11:28-30
JOÃO 5:24-30
JOÃO 6:37
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem
a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
JOÃO 10:27-29
JOÃO 11:25-27
JOÃO 12:24
ROMANOS 15:4, 13
Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi
escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança... E o Deus da esperança
vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que
sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.
1 CORÍNTIOS 13:9-13
2 CORÍNTIOS 1:3-4
2 CORÍNTIOS 5:1-8
FILIPENSES 1:20-23
FILIPENSES 3:20-21
FILIPENSES 4:6-9
1 TESSALONICENSES 4:13-18
1 TESSALONICENSES 5:8-10
2 TESSALONICENSES 2:16-17
2 TIMÓTEO 1:12
2 TIMÓTEO 4:7-8
TITO 1:2
TITO 2:13
HEBREUS 4:14-16
HEBREUS 11:13-16
HEBREUS 13:5-6
1 PEDRO 5:6-7
1 JOÃO 5:11-13
APOCALIPSE 1:17-18
Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs
sobre mim a mão direita, dizendo: “Não temas; eu sou o
primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis
que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves
da morte e do inferno”.
APOCALIPSE 14:13
APOCALIPSE 7:15-17
APOCALIPSE 21:1-7
APOCALIPSE 21:22-26
APOCALIPSE 22:1-5