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O PROFISSIONAL DE SAÚDE
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O PROCESSO DE LUTO
Luto: Conjunto de respostas a uma perda irrevogável. É uma experiência
pessoal e única.
. Reações do luto normal:
¾Dimensão emocional do luto: choque, sensação de perda, negação, tristeza,
apatia, angústia, agitação, raiva, ansiedade, medo, culpa, alívio, solidão.
¾Dimensão intelectual do luto: descrença, preocupação, baixa concentração,
desorganização, déficit de memória, confusão, desorientação.
¾Dimensão física do luto: aperto no peito, vazio no estômago, boca seca, nó na
garganta, falta de ar, distúrbios do sono, distúrbios alimentares.
¾Dimensão espiritual do luto: sonhos, perda da fé, raiva de Deus, dor
espiritual, questionamento de valores, traição de Deus.
¾Dimensão social do luto: perda da identidade, isolamento, falta de interação,
perda da habilidade para se relacionar socialmente.
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FASES DO PROCESSO DE ENLUTAMENTO
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CLASSIFICAÇÃO DO LUTO COMPLICADO
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FATORES DE RISCO INIBIDORES DO LUTO
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A PERDA DE SI MESMO
O PACIENTE,
O LUTO E A
MORTE.
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Segundo Klubler-Ross (estudo com pacientes com câncer,
1998):
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Segundo Souza (estudo com pacientes com aids, 2008):
EVENTOS FASES PERDAS PRINCIPAIS SENTIMENTOS E SERVIÇO DE
ESTRESSANTES (PERDAS PRINCIPAIS) SECUNDARIAS EMOÇOES SAÚDE
1º Impacto do PERDA DA - choque - CTA
diagnostico IMORTALIDADE ------- - descrença - Atenção
- fantasias de morte Básica
- medo
- angústia
2ºComunicação da PERDA DA - afetivas - insegurança - SAE
soropositividade a IDENTIDADE - sexuais - baixa auto-estima
parceiros, amigos e - sociais - medo da discriminação
familiares. - profissionais - repressão da afetividade
- desgaste emocional causado
por incertezas
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ASSISTÊNCIA NO LUTO
Relações do paciente:
com a equipe : vínculo + (acolhimento)
com a doença : vínculo - (dor total e insucesso no tratamento)
com a família : vínculo + (família deve ser suportiva)
¾ participação nas diferentes fases da doença
(diagnóstico/aguda/crônica/terminal/morte);
¾ auxiliar na elaboração do luto, novas formas de enfrentamento e
reorganização da vida;
¾ buscar sistemas de apoio formal e informal (rede de suporte social);
¾ ajudar o paciente e a família a expressarem seus desejos e sentimentos;
¾ ajudar o paciente a resolver pendências;
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A MORTE E OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
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ADOECER E MORRER
Perez on Medicine
De onde provém o Sofrimento Psíquico no
trabalho com a saúde ?
DO OUTRO ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO ANGÚSTIA
17 STRESS
A DOR DO OUTRO
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RESULTADOS DO STRESS:
“A dor é inevitável neste caso e não pode ser evitada...” (Parkes, 1972)
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DEFESAS:
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¾Empatia genuína - envolvimento com o paciente sem estabelecer
qualquer tipo de barreira, o profissional não resguarda limites de sua
vida pessoal.
Camon - 2002
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CLASSIFICAÇÃO DAS DEFESAS
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MECANISMOS PARA ADAPTAÇÃO AO STRESS
Nogueira-Martins - 1991
24
Como cuidar do profissional da saúde?
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“PODEMOS ATÉ NÃO LEMBRAR DE
QUEM PARTILHOU NOSSA ALEGRIA,
MAIS JAMAIS ESQUECEREMOS QUEM
CHOROU DIANTE DE NOSSA DOR...”
26 CAMON - 2002
BIBLIOGRAFIA:
• Bowlby, J. Formação e Rompimento dos laços afetivos. Martins Fontes, SP, 1979.
• Bromberg, M.H.P.F. A Psicoterapia em situações de Perdas e Lutos. Psy II, Campinas,
1998.
• Bromberg, M.H.P.F. Estudos Avançados sobre o Luto. Editora Livro Pleno, Campinas,
2002.
• Camon, V. A. A. Urgências Psicológicas no HOSPITAL. Pioneira, São Paulo, 2002.
• Kovács, M. J.Morte e Desenvolvimento Humano. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1992.
• Kúbler-Ross, E. Sobre a Morte e o Morrer. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1987.
• Parkes, C. M. Luto: Estudos sobre Perdas na Vida Adulta. Summus, São Paulo, 1998.
• Pitta, A. Hospital – dor e morte como ÓFÍCIO. Editora Hucitec, São Paulo, 1994.
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TANIA REGINA CORREA DE SOUZA
Email: tania@crt.saude.sp.gov.br
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