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LÍNGUA PORTUGUESA

PROF FABIANO CHAGAS

CONCORDÂNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito.

Exemplo:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser.


Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Algumas regras a saber:

SUJEITO SIMPLES

▪ REGRA GERAL: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.

O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concorda com o sujeito (nós).

SUJEITO COMPOSTO

▪ REGRA GERAL: O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

O verbo (foram) está na terceira pessoal do plural para concordar com o sujeito (João e Maria).

Obs.: se sujeito estiver posposto (depois), permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais
próximo do verbo.

Ex.: Chegaram João e Maria à festa.


Chegou João e Maria à festa.

PARTÍCULA SE

a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto ou transitivo direto ou indireto) concordará com o sujeito passivo.

Ex.: Vende-se carro.


Vendem-se carros.

b - Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto, ligação e intransitivo) ficará, obrigatoriamente, no
singular.

Exemplos: Precisa-se de secretária.


Era-se feliz aqui.
Come-se com fartura.

2) Verbos impessoais - são aqueles que não possuem sujeito. Portanto, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.

Exemplos: Havia sérios problemas na cidade.


Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.

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Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Dicas: os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.

O verbo existir não é impessoal.

Veja:

Existem sérios problemas na cidade.


Devem existir sérios problemas na cidade.

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