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PORTUGUÊS

Derivação parassintética: não é possível tirar os afixos, senão palavra fica incompleta. Ex:
ENcorajAR. Já na derivação prefixal e sufixal, pode. Ex: INdependenteMENTE.

- A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra
melhor. Ex: Embarcou há pouco no avião. (Embarcar é colocar-se a bordo de um barco;
como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado.)

Arrojado: atrevido, audacioso, corajoso, destemido, decidido, impetuoso.

Coesão dêitica: é aquela que é entendida pelo contexto. Ex: Quero que você venha hoje.
Nesse caso, o termo “hoje” só pode ser entendido através do contexto, pois sem essa
ideia não há como precisar que dia é esse“hoje”.

- Predefinido não tem mais hífen.

- Remeter exige 'a'.

- webconferência: hibridismo, que é a mistura dos vocabulários de duas ou mais línguas.

Ocaso: pôr do sol, crepúsculo. Também significa final, derradeiro.

Ele contém; eles contêm. Ele mantém, eles mantêm.

Modalização: momento em que autor do texto exprime sua posição em relação àquilo que
diz. Ex: no consumo da água, é vital que haja economia.

- Hiperônimo: palavra de sentido mais geral, usada para evitar repetição. Ex: o cavalo, esse
quadrúpede...

-A perífrase/antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a


identifique. "o rei das selvas", "o filho de deus".

- A palavra 'estratégia é uma proparoxítona eventual; pode ser proparoxítona ou


paroxítona (es-tra-té-gia). Depende se queremos que última sílaba forme ditongo ou
hiato.

- Aquilatar= aperfeiçoar. Deixar igual uma 'águia'.

Variação do verbo NÃO é derivação sufixal. Se chama isso de desinência verbal. Ex: reuní,
reunissem, reuniria...
Separação silábica de 'excessivamente'. ex.ces.si.va.men.te

-O polissíndeto é o uso repetido de conectivos (e, ou, nem). "As crianças cantavam e
falavam e riam".

-O anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase. "Eu, parece que estou ficando
zonzo." Pode ser quebrar uma frase no meio. Ex: eu, porque fui demitido, fico em casa.

-A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular. "se você for, se você
sair, se você ficar..."

- Não cabe colocar o intensificador "mais" para o verbo preferir, pois o prefixo "pre" já
possui tal função.

- ‘Vai se tornando’ é incorreto; linguagem informal.

- Se fala ‘acarreta a possibilidade, e NÃO ‘acarreta na possibilidade...

- 1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se


alteram. Chame-o agora. Deixei-a mais tranquila. Em verbos terminados em r, s ou z, estas
consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior
sonho. Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a,
os, as alteram-se para no, na, nos, nas. Chamem-no agora.

- Porcentagem e acentuação. 75% prefere ou 75% dos viajantes preferem (ver questão
para ver com o que concorda).

Todas as proparoxítonas, sem exceção, são acentuadas.

- Alugam-se casas tem sujeito; só inverter para voz ativa (casas são alugadas); o se é
pronome apassivador. Já precisa-se de casas tem sujeito indeterminado; casas seria
adjunto adnominal (não dá para escrever 'casas são precisadas').

- Paráfrase - reescritura de um texto já existente, uma espécie de ‘tradução’ dentro da


própria língua.

- Intenção de difamar e intenção em difamar estão corretos.

- “Embora” e “Posto que” são equivalentes, pois são conectivos concessivos


(=conquanto).

- Silepse (S de senil); concordância da ideia e não do termo utilizado na frase; não obedece
regras de concordância gramatical e sim uma concordância ideológica. Silepse de Gênero:
A velha São Paulo cresce a cada dia. Silepse de Número: O povo se uniu e gritavam muito
alto nas ruas. Silepse de Pessoa: Todos os pesquisadores estamos ansiosos com o
congresso.

- Advérbio modifica verbo, adjetivo e advérbio; não modifica e nem acompanha


substantivo. Assim, muito engraçada: muito é advérbio. Correr muito: muito é advérbio.
Muito prazer: muito não é adverbio, e sim pronome adjetivo (porque prazer aqui é
substantivo). Pessoa gentil; pessoa é substantivo, gentil é adjetivo.

- ‘deparar’ é vti; seria possível escrever se depara com e depara com; o se seria
unicamente uma palavra de realce.

- Em ‘a prova foi realizada pelo candidato’, a prova é sujeito paciente e candidato é agente
da passiva.

- Expressões explicativas podem aparecer na frase entre vírgulas, entre travessões e entre
parênteses. Podem ser trocadas umas com as outras.

- É possível que o verbo ‘ser’ deixe de concordar com o sujeito para concordar com o
predicativo. A casa eram umas folhas. A sua paixão eram filmes de terror.

- O correto é paraquedas e guarda-chuva, inter-racial e micro-ondas.

- Fui eu que falei/fui eu quem falou.

- As orações subordinadas adjetivas explicativas fazem exatamente o que o nome indica;


explicam ou esclarecem, dando uma qualidade ou uma informação adicional ao termo
antecedente. Além do sentido explicativo, a principal característica das adjetivas
explicativas é o fato de serem isoladas por vírgulas. Ex: este carro, que é meu, não está à
venda.

- Se fala O herpes e A acne.

- Metafonia: palavras que, quando no plural, mudam timbre tônico de õ para ó. Abrolho e
abrolhos. ‘MELHORES DO MUNDO’ (plural metafônico).

- Palavras com 3 elementos ou mais. Pés-de-moleque, águas-de-colônia. Como segundo


elemento é uma preposição, só o primeiro se flexiona. Se não for preposição, só última se
flexiona. Ex: bem-me-queres. Sendo palavras repetidas, só segunda se flexiona. Quero-
queros.

- Dígrafo não tem nada a ver com separação silábica. São duas letras juntas na palavra que
geram um único som, de consoante (diSSe) ou de vogal (qUEm).

- O certo é ‘"deve haver fatos" e não ‘devem haver fatos’. Haver no sentido de existir.
- Conforme, consoante e segundo são conjunções.

- Usa-se, obrigatoriamente, a próclise quando há ‘pronomes relativos ‘(que, cujo, quem,


onde, o qual...). Ex: Em Niterói, há um museu que se ergue como.../estaria errado o
‘ergue-se como’. Também se usa próclise quando há, antes, advérbio ou palavra negativa
(ex: ninguém se sentia assim).

- ÊNCLISE É OBRIGATÓRIA se se trata de VERBO NO GERÚNDIO (salvo se precedido de ‘em


se’)... Exceção: *Próclise é obrigatória quando houver verbo no futuro. Ex: deverão se
encontrar. Eu me farei rei.

- Para o ‘para’ +verbo no infinitivo, se pode usar próclise ou ênclise. Ex: para lhe fazer,
para fazer-lhe

- Metonimia é usada para nomear ‘uma parte do todo’. Ex: vou ler machado de assis (na
verdade, um livro dele). Vou beber um copo de leite (na verdade, vai beber leite).

- ‘Proscrever’ tem o sentido de abolir. Ex: vou proscrever frituras da alimentação.

- Verbo haver, no sentido de existir, não se flexiona, mas existir se flexiona. Ex: há coisas,
existem coisas. Haver não tem sujeito (mas é VTD). Existir, tem.

- Se fala ‘eles reouveram’ (pretérito perfeito do indicativo).

- O verbo "ticar" significa assinalar, marcar com um tique. Não é linguagem informal/gíria.

- ‘Providenciaremos bebidas bastantes’ está correto.

- Polissemia é a multiplicidade de sentidos de uma palavra/locução. Ex: prato pode ser


vasilha, instrumento musical, refeição...

- ‘Em breve, irá fazer trinta e dois anos que comecei a trabalhar nesta empresa’ é correto.

- Se escreve autoajuda e anti-inflamatório.

- Se escreve bem-humorado e bem-nascido, mas malnascido e malvisto.

- Use “ao invés de” quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”,
“avesso”, “inverso”. Use “em vez de” quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em
lugar de”.

- Vestidos cinza / Bonés laranja / Carros prata/ Anéis turquesa.

- Derivação regressiva (r de reduzir): criação de uma nova palavra a partir de supressões


de termos da palavra antiga. Jantar- janta. Combater- combate. A palavra era um verbo e
é ‘substantivada’. Já na derivação ‘imprópria’ a palavra muda de classe, mas não é
reduzida fisicamente. (ex: judas é ele/ele foi o judas da classe).

- Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do verbo; ocorre
por ênfase, para se evitar ambiguidade ou por necessidade do próprio complemento. Ex:
amo A deus.

- Palavras denotativas: eis, salvo, menos, apenas, até. Muito confundidas com advérbios.

- Parônimos (p de parecido): delatar/dilatar, iminente/eminente.

- ‘Deve haver vários problemas na empresa’ é uma frase sem sujeito (haver no sentido de
existir); ‘vários problemas na empresa’ só complementa o sentido do verbo. Já o verbo
‘ser’ tem uma concordância peculiar; concorda com o número, mesmo que não haja
sujeito. Ex: hoje são dez horas.

- Destratar é maltratar; distratar é desfazer.

- Nas orações coordenadas assindéticas, uso de vírgula é obrigatório. Ex: fui em casa,
voltei tarde.

- Orações subordinadas substantivas (substituíveis por ‘isso’) não podem ser separadas
por vírgula; se fossem, seriam coordenadas. Orações adjetivas podem ser restritivas (sem
vírgula) ou explicativas (com vírgula).

- Muitas vezes, nas questões, me, lhes, nos vai fazer papel de objeto direto/indireto; ficar
atento.

- A crase é obrigatória nas locuções conjuntivas adverbiais proporcionais ( à medida que,


à proporção que).

- ‘O país aonde vou está em guerra’. ( A preposição cabível ao verbo IR é "a", pois quem
vai, vai a algum lugar. É devido a essa preposição exigida pelo verbo que a palavra ONDE
ganha o "a" e vira AONDE). Assim, para ser ‘aonde’, se depende da necessidade de ir +
preposição ‘a’.

- Paralelismo sintático: estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes
ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere
clareza, objetividade e precisão ao discurso. Ex: eu pedi que ele viesse e que trouxesse
copos (orações coordenadas aditivas).

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