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Derivação parassintética: não é possível tirar os afixos, senão palavra fica incompleta. Ex:
ENcorajAR. Já na derivação prefixal e sufixal, pode. Ex: INdependenteMENTE.
- A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra
melhor. Ex: Embarcou há pouco no avião. (Embarcar é colocar-se a bordo de um barco;
como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado.)
Coesão dêitica: é aquela que é entendida pelo contexto. Ex: Quero que você venha hoje.
Nesse caso, o termo “hoje” só pode ser entendido através do contexto, pois sem essa
ideia não há como precisar que dia é esse“hoje”.
Modalização: momento em que autor do texto exprime sua posição em relação àquilo que
diz. Ex: no consumo da água, é vital que haja economia.
- Hiperônimo: palavra de sentido mais geral, usada para evitar repetição. Ex: o cavalo, esse
quadrúpede...
Variação do verbo NÃO é derivação sufixal. Se chama isso de desinência verbal. Ex: reuní,
reunissem, reuniria...
Separação silábica de 'excessivamente'. ex.ces.si.va.men.te
-O polissíndeto é o uso repetido de conectivos (e, ou, nem). "As crianças cantavam e
falavam e riam".
-O anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase. "Eu, parece que estou ficando
zonzo." Pode ser quebrar uma frase no meio. Ex: eu, porque fui demitido, fico em casa.
-A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular. "se você for, se você
sair, se você ficar..."
- Não cabe colocar o intensificador "mais" para o verbo preferir, pois o prefixo "pre" já
possui tal função.
- Porcentagem e acentuação. 75% prefere ou 75% dos viajantes preferem (ver questão
para ver com o que concorda).
- Alugam-se casas tem sujeito; só inverter para voz ativa (casas são alugadas); o se é
pronome apassivador. Já precisa-se de casas tem sujeito indeterminado; casas seria
adjunto adnominal (não dá para escrever 'casas são precisadas').
- Silepse (S de senil); concordância da ideia e não do termo utilizado na frase; não obedece
regras de concordância gramatical e sim uma concordância ideológica. Silepse de Gênero:
A velha São Paulo cresce a cada dia. Silepse de Número: O povo se uniu e gritavam muito
alto nas ruas. Silepse de Pessoa: Todos os pesquisadores estamos ansiosos com o
congresso.
- ‘deparar’ é vti; seria possível escrever se depara com e depara com; o se seria
unicamente uma palavra de realce.
- Em ‘a prova foi realizada pelo candidato’, a prova é sujeito paciente e candidato é agente
da passiva.
- Expressões explicativas podem aparecer na frase entre vírgulas, entre travessões e entre
parênteses. Podem ser trocadas umas com as outras.
- É possível que o verbo ‘ser’ deixe de concordar com o sujeito para concordar com o
predicativo. A casa eram umas folhas. A sua paixão eram filmes de terror.
- Metafonia: palavras que, quando no plural, mudam timbre tônico de õ para ó. Abrolho e
abrolhos. ‘MELHORES DO MUNDO’ (plural metafônico).
- Dígrafo não tem nada a ver com separação silábica. São duas letras juntas na palavra que
geram um único som, de consoante (diSSe) ou de vogal (qUEm).
- O certo é ‘"deve haver fatos" e não ‘devem haver fatos’. Haver no sentido de existir.
- Conforme, consoante e segundo são conjunções.
- Para o ‘para’ +verbo no infinitivo, se pode usar próclise ou ênclise. Ex: para lhe fazer,
para fazer-lhe
- Metonimia é usada para nomear ‘uma parte do todo’. Ex: vou ler machado de assis (na
verdade, um livro dele). Vou beber um copo de leite (na verdade, vai beber leite).
- Verbo haver, no sentido de existir, não se flexiona, mas existir se flexiona. Ex: há coisas,
existem coisas. Haver não tem sujeito (mas é VTD). Existir, tem.
- O verbo "ticar" significa assinalar, marcar com um tique. Não é linguagem informal/gíria.
- ‘Em breve, irá fazer trinta e dois anos que comecei a trabalhar nesta empresa’ é correto.
- Use “ao invés de” quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”,
“avesso”, “inverso”. Use “em vez de” quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em
lugar de”.
- Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do verbo; ocorre
por ênfase, para se evitar ambiguidade ou por necessidade do próprio complemento. Ex:
amo A deus.
- Palavras denotativas: eis, salvo, menos, apenas, até. Muito confundidas com advérbios.
- ‘Deve haver vários problemas na empresa’ é uma frase sem sujeito (haver no sentido de
existir); ‘vários problemas na empresa’ só complementa o sentido do verbo. Já o verbo
‘ser’ tem uma concordância peculiar; concorda com o número, mesmo que não haja
sujeito. Ex: hoje são dez horas.
- Nas orações coordenadas assindéticas, uso de vírgula é obrigatório. Ex: fui em casa,
voltei tarde.
- Orações subordinadas substantivas (substituíveis por ‘isso’) não podem ser separadas
por vírgula; se fossem, seriam coordenadas. Orações adjetivas podem ser restritivas (sem
vírgula) ou explicativas (com vírgula).
- Muitas vezes, nas questões, me, lhes, nos vai fazer papel de objeto direto/indireto; ficar
atento.
- ‘O país aonde vou está em guerra’. ( A preposição cabível ao verbo IR é "a", pois quem
vai, vai a algum lugar. É devido a essa preposição exigida pelo verbo que a palavra ONDE
ganha o "a" e vira AONDE). Assim, para ser ‘aonde’, se depende da necessidade de ir +
preposição ‘a’.
- Paralelismo sintático: estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes
ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere
clareza, objetividade e precisão ao discurso. Ex: eu pedi que ele viesse e que trouxesse
copos (orações coordenadas aditivas).