Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
π 2
x + 1 6= 0 ∧ x − 1 ≥ 0 ∧ πx 6= + πk ∧ x > 0, k ∈ Z ⇔
2
1
⇔x 6= −1 ∧ x ≥ 1 ∧ x 6= + k ∧ x 6= 0, k ∈ Z ⇔
2
1
⇔x ≥ 1 ∧ x 6= + k, k ∈ Z a x 0 1 x 1 1 1
2 x x x x 4 3 2 1 4 3 2
1
Logo, Df = [1, +∞[\ 2 + k : k ∈ Z .
4.Continuidade
2.Limites de Funções A função f é contı́nua em x = a ∈ Df se e só se lim f (x) = f (a).
x→a
lim f (x) existe Em particular, quando f está definida tanto à esquerda como à
x→a
⇔ direita de a, é contı́nua se e só se
lim f (x) = lim f (x) = f (a),
se a ∈ Df lim f (x) = f (a) = lim f (x)
x→a− x→a+ x→a− x→a+
lim− f (x) = lim+ f (x),
se a ∈
/ Df Se a ∈
/ Df então f é descontı́nua nesse ponto.
x→a x→a
Uma função é contı́nua se for contı́nua em todos os pontos do seu
onde a é um ponto aderente ao domı́nio de f . domı́nio.
Se a função só estiver definida à esquerda de x = a então lim f (x) y y
x→a f
é igual a lim f (x) (se este for igual a f (a) no caso de a ∈ Df ). f
x→a−
Se a função só estiver definida à direita de x = a então lim f (x) é
x→a
igual a lim f (x) (se este for igual a f (a) no caso de a ∈ Df ).
x→a+ 0 x
y y Contı́nua em R\ {0}
f f
0 a x
Contı́nua no seu domı́nio (a ∈
/ Df )
y y
f f
0 a x 0 a x
lim f (x) existe lim f (x) existe
x→a x→a
lim f (x) = lim f (x) lim f (x) = f (a) lim f (x)
x→a− x→a+ x→a− x→a+
y y
f f 0 a x 0 a x
Descontı́nua em x = a Descontı́nua em x = a
lim f (x) 6= f (a) = lim f (x) lim f (x) 6= f (a) 6= lim f (x)
x→a− x→a+ x→a− x→a+
Mı́nimo
f (a) Mı́nimo
0 a b
x 6.2.Assintotas Não Verticais
6.2.1.Onde podem existir?
5.2.Passos Habituais Existem no máximo 2: uma para +∞ e outra para −∞.
Para aplicar o Teorema de Bolzano, é necessário verificar: • Se o domínio for majorado, não existe assintota para + ∞.
1. Continuidade no intervalo [a, b] (limitado e fechado), • Se for minorado, não existe para −∞.
atendendo às operações com funções contı́nuas;
• Se for majorado e minorado (limitado), não existem assintotas
2. Valores da Função nos Extremos do Intervalo; não verticais ao gráfico da respectiva função.
3. Concluir que, como f (a) < k < f (b) ou f (b) < k < f (a), o
Teorema de Bolzano garante que ∃x ∈]a, b[: f (x) = k.
6.2.2.Quando existem?
Para aplicar o Teorema de Weierstrass basta verificar o ponto 1.
Se existirem assintotas não verticais ao gráfico de f são do tipo
anterior e concluir que o Teorema de Weierstrass garante que a
y = mx + b, com m = lim f (x) e b = lim [f (x) − mx], com
restrição de f a [a, b] tem máximo e mı́nimo absolutos. x→±∞ x x→±∞
m, b 6= ±∞.
5.3.Comentários Se m = 0, então só pode existir assintota horizontal de equação
Para mostrar que a equação f (x) = g(x) é possı́vel num intervalo y = b, sendo b = lim f (x).
x→±∞
[a, b] onde f e g sejam contı́nuas, é necessário considerar uma função Se m 6= 0 e se existir assintota, é oblíqua.
π y y
auxiliar h, definida por h(x) = f (x) − g(x) e aplicar-lhe o Teorema 2 √
f (x) = x2 + 1
de Bolzano, pois f (x) = g(x) ⇔ f (x) − g(x) = 0 ⇔ h(x) = 0.
f (x) = arctg(x)
O Teorema de Bolzano permite verificar que uma equação tem
solução, mas não permite justificar que não tem. Para justificar
que a solução é única, é necessário também verificar a monotonia x
0
da função.
y = −x y=x
Da mesma forma, o Teorema de Weierstrass permite verificar que
uma função tem extremos num dado intervalo limitado e fechado, − π2
mas não permite justificar que não tem. Para calcular os extremos, 0 x
f 00 (x) > 0
f 0 (x) = 0
f 0 (x) > 0
↑
f 0 (x) < 0
f 00 (x) = 0
f (x)−f (0) f (x)−f (0) x
lim x−0
= −1 lim x−0
=1 0 a x x
x→0− x→0+ f 0 (x) > 0
↓
f (x)−f (a)
lim x−a
é finito f 0 (x) = 0
x→a+
0 x lim f (x)−f (a)
= ±∞
x−a
x→a−
0
f (x) = 1
√
2 x
⇒ Df 0 = R+
−a 0 a x 0 x
em pontos de mudança
lim f (x) 6= delim framo.
(x) Nos restantes pontos,
lim f (x) 6= lim f (x) poderão
x→a− x→a+ x→a− x→a+
ser utilizadas as regras de derivação.
7.4.Continuidade e Diferenciabilidade
⇒
Diferenciabilidade Continuidade
6⇐
• Se existir f 0 (a) ∈ R então f é contı́nua em x = a;
• Se f não for contı́nua em x = a então não existe f 0 (a);
• Se f for contı́nua em x = a pode ou não existir f 0 (a
(f (x) = |x| é contı́nua mas não diferenciável em x = 0).
9.Exemplos
(
xex + 1, se x ≤ 0 9.3.Assintotas
f (x) = x
ln x
, se x > 0 ∧ x 6= 1 • Assintotas Verticais :
Df = R\ {1} tem um ponto aderente que não lhe pertence,
9.1.Continuidade x = 1, e f pode ser descontı́nua em x = 0 (ponto de
mudança de ramo).
f tem domı́nio R\ {1} e é contı́nua em R\ {0, 1} atendendo às
operações com funções contı́nuas. Só podem existir assintotas verticais em x = 0 ou em
Continuidade em x = 0: x = 1.
lim f (x) = f (0) = 0e0 + 1 = 1 – x=0
x→0−
x 0 lim f (x) = f (0) = 1 6= ±∞
lim f (x) = lim = =0 x→0−
x→0+ x→0+ ln x +∞
Como lim f (x) = f (0) 6= lim , f é descontı́nua em x = 0. lim f (x) = 0 6= ±∞
x→0+
x→0− x→0+
Logo não existe assintota vertical para x = 0.
Logo, f não é contı́nua (no seu domı́nio).
– x=1
9.2.Teoremas de Bolzano e de Weierstrass x 1 1
lim f (x) = lim = = − = −∞
9.2.1.Teorema de Bolzano x→1− x→1− ln x ln(1− ) 0
x 1 1
Mostre que a equação f (x) = x é possı́vel em ]2, 3[. lim f (x) = lim = +)
= + = +∞
x→1 + x→1 + ln x ln(1 0
0. Função Auxiliar: Logo, a recta de equação x = 1 é assintota vertical
x ao gráfico de f (basta que um dos limites laterais seja
Para x ∈ [2, 3], seja h(x) = f (x) − x = − x.
ln x infinito para existir assintota).
Como f (x) = x ⇔ f (x) − x = 0 ⇔ h(x) = 0, provar que
f (x) = x é possı́vel em ]2, 3[ é equivalente a provar que • Assintotas Não Verticais :
f (x)
h(x) = 0 é possı́vel no mesmo intervalo. Se existirem, são do tipo y = mx + b, com m = lim x
x→±∞
1. Continuidade: e b = lim [f (x) − mx], com m, b 6= ±∞.
x→±∞
h é contı́nua em [2, 3] atendendo às operações com funções
contı́nuas (já vimos que f é contı́nua em R\ {0, 1}, que – x → −∞
contém [2, 3]). f (x) xex + 1 (∞×0)
m = lim = lim =
2. Valores da Função nos Extremos do Intervalo: x→−∞ x x→−∞ x
2
1
1
h(2) = f (2) − g(2) = − 2 ' 0, 9 = lim ex + = e−∞ + =0+0=0
ln 2 x→−∞ x −∞
3
h(3) = f (3) − g(3) = − 3 ' −0, 3 (∞×0)
ln 3 b = lim f (x) = lim xex + 1 =
x→−∞ x→−∞
3. Conclusão:
x −y
= lim +1 = lim +1=
• Recorrendo ao Teorema de Bolzano: x→−∞ e−x y→+∞ ey
y = −x
Como h(3) < 0 < h(2), o Teorema de Bolzano ga-
rante que ∃x ∈]2, 3[: h(x) = 0. 1 1
=− ey +1=− +1=0+1=1
• Recorrendo ao Corolário: lim +∞
y→+∞ y
Como h(2)h(3) < 0, o Corolário do Teorema de Bol- Logo, a recta de equação y = 1 é assintota horizontal
zano garante que ∃x ∈]2, 3[: h(x) = 0. ao gráfico de f quando x → −∞.
9.2.2.Teorema de Weierstrass – x → +∞
f (x) 1 x 1
Mostre que a restrição de f ao intervalo [2, 3] tem máximo e m = lim = lim × = lim =
x→+∞ x x→+∞ x ln x x→+∞ ln x
mı́nimo absolutos.
1
1. Continuidade: = =0
+∞
f é contı́nua em R\ {0, 1} atendendo às operações com
x (∞∞) 1
funções contı́nuas, portanto é contı́nua em [2, 3]. b = lim f (x) = lim = ln x
=
x→+∞ x→+∞ ln x lim x
2. Conclusão: x→+∞
x −∞ −1 0 1 e +∞ x −∞ −2 0 1 e2 +∞
x
ex + + + e + + +
1+x − 0 + 2+x − 0 +
ex (1 + x) − 0 + ex (1 + x) − 0 +
ln(x) − 1 − − − 0 + 2 − ln(x) − − − 0 +
(ln x)2 + 0 + + + x(ln x)3 − 0 + + +
2−ln x
ln(x)−1 x(ln x)3
+ − 0 +
(ln x)2
− − 0 +
00
0 f (x) − 0 + + − 0 +
f (x) − 0 + − − 0 +
f (x) ∩ P.I. ∪ ∪ ∪ ∩ P.I. ∪
f (x) & MIN % MAX & & MIN %
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
f é decrescente em ] − ∞, −1[, em ]0, 1[ e ]1, e[, é crescente em
] − ∞, −2[ e em ]1, e2 [, voltada para cima em ] − 2, 1[ e em
] − 1, 0[ e em ]e, +∞[, tem um máximo em x = 0 e dois mı́nimos,
]e2 , +∞[ e tem dois pontos de inflexão, de abcissas x = −2 e
um em x = −1 e outro em x = e.
x = e2 .
9.5.Reta Tangente ao Gráfico em x = −2
t : y = mx + b
Em x = −2, f 0 (x) = ex (1 + x), logo
1
m = f 0 (−2) = e−2 (1 − 2) = − 2 .
e
1
t : y = − 2x+b
e
Como f (−2) = −2e−2 + 1 = 1 − e22 , o gráfico de f e a reta tan-
gente ao mesmo
no ponto de abcissa x = −2 passam no ponto
−2, 1 − e22 . Substituindo na equação da recta...
2 1 2 2 4
1 − 2 = − 2 × (−2) + b ⇔ 1 − 2 = 2 + b ⇔ b = 1 − 2
e e e e e
Logo, a equação da reta tangente é
1 4
t : y = − 2x+1− 2.
e e