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Legislação e Políticas Públicas
Legislação e Políticas Públicas
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
9 BIBLIOGRAFIA: ....................................................................................... 37
INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
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Logo a Constituição de 1988 estabelece objetivos fundamentais necessários a
implementação de um Estado Social, que garanta aos cidadãos mecanismos tanto de
controle como de fiscalização, visando a efetivação das políticas públicas sociais.
A política democrática elaborada pela CF/88, reivindica a existência de um
Estado que por meio de regras e procedimentos internos assegurem os direitos
materiais buscando sempre o bem-estar e a igualdade.
Ressalte-se que pela necessidade de promover políticas que acompanhem o
desenvolvimento social, a CF/88 passou por diversas Emendas, tornando-a ainda
mais respeitada, pois se renova e atualiza, sem prejudicar as normas existentes,
fortalecendo assim o seu status de Carta Magna.
Observa-se que tais Emendas Constitucionais possibilitam que se realize
relevantes alterações institucionais cujo efeito se expande a todo o ordenamento
jurídico.
Exige-se um processo de tramitação especial, bem como quórum qualificado
para a aprovação de tais mudanças, com o fim de proporcionar segurança jurídica em
relação à possibilidade dessas alterações.
Além disso o STF – Supremo Tribunal Federal, faz o controle constitucional
bem como impõe limites às Emendas à Constituição.
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Brasileiro sejam realmente efetivados, ou seja, é por meio das políticas públicas que
se coloca em prática tais direitos.
Assim, as políticas públicas são as medidas e programas criados pelo governo
que tem como fulcro garantir o bem-estar da população brasileira.
É por meio das políticas públicas que se conhece a necessidade real da
população fazendo surgir então outros direitos que anteriormente não existiam.
Assim, o planejamento bem como a criação e execução das políticas públicas
se trata de um trabalho em conjunto entre os três poderes do Estado: Legislativo,
Executivo e Judiciário, são eles que possuem competência para propor as políticas
públicas.
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FRIGOTTO (2010, p. 41), nos seus estudos sobre a Teoria do Capital Humano,
salienta que:
Eventos estes nos quais o Brasil era solidário e signatário, o autor supracitado
menciona ainda que houve a Reunião de Kingston, que tinha como objetivo um projeto
de melhoria da educação mundial pela solidariedade universal.
Desde 1990, após todos os embates mencionados anteriormente em relação a
políticas sociais, no Brasil e no mundo surgiram diversas transformações relativas a
educação, mudanças essas que se encontram inseridas em um processo de
desenvolvimento de políticas públicas.
SANTOS (2020) elucida que o foi implementada uma reforma no país, pelo
então ministro da Fazenda do governo de FHC, Luíz Carlos Bresser Pereira, que
buscou fazer uma reforma gerencial a fim de aumentar a eficácia e eficiência dos
órgãos do Estado, melhorar a qualidade das decisões estratégicas do governo e
garantir a democracia da administração do Estado.
A reforma do Bresser - Pereira, cuja estratégia para a administração pública é
o novo modelo de gestão, sofreu alterações desde o seu início.
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Resumidamente, o atual modelo de gerencialismo apresenta-se da seguinte
forma: a) incentivo às parcerias; b) adoção de mecanismos de avaliação de
desempenho; c) maior autonomia em todos os níveis hierárquicos do sistema;
d) descentralização; e) adoção do planejamento estratégico; f) flexibilização
das regras que regem a burocracia pública; g) profissionalização do servidor
público; h) desenvolvimento de habilidades gerenciais. Esse novo modelo de
governo não tem sido aplicado no Brasil em sua plenitude. (SANTOS, 2020)
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O anteprojeto se propõe a avançar nesse sentido, estabelecendo
parâmetros, ferramentas e incentivos para a gestão colaborativa,
horizontal e verticalmente, dos serviços educacionais. Nesse sentido, a
Proposta apresenta duas inovações principais.
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serem realizadas em dia de guarda religiosa, ou seja, se trata de uma conscientização
religiosa.
Alteração está contida no art. 7º da Lei, observa-se que estas já eram posturas
adotadas pelas escolas a lei apenas regulamentou aquilo que na prática já ocorria.
Art. 7º- A Ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública
ou privada, de qualquer nível, é assegurado, no exercício da liberdade de consciência
e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de
prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja
vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição
e sem custos para o aluno, uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do
inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição Federal:
I – prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser realizada em data
alternativa, no turno de estudo do aluno ou em outro horário agendado com sua
anuência expressa;
II – trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema,
objetivo e data de entrega definidos pela instituição de ensino.
A lei trouxe os exemplos de atividades: prova, aula de reposição, trabalho
escrito, pesquisa com tema, objetivo e data de entrega definidos pela instituição de
ensino.
1º A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o
plano de aula do dia da ausência do aluno.
2º O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este artigo
substituirá a obrigação original para todos os efeitos, inclusive regularização do
registro de frequência.
3º As instituições de ensino implementarão progressivamente, no prazo de 2
(dois) anos, as providências e adaptações necessárias à adequação de seu
funcionamento às medidas previstas neste artigo. (Vide Lei nº 13.796, de 2019)
4º O disposto neste artigo não se aplica ao ensino militar a que se refere o art.
83 desta Lei. (BRASIL, 2019)
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4.1 Lei nº 13.803, de 10 de janeiro de 2019
Ainda no ano de 2019 a LDB sofreu outra alteração, por meio da Lei nº
13.826/2019, que teve por escopo dispor em relação a divulgação de resultado relativo
a processo seletivo de acesso a cursos superiores de graduação.
Alteração essa ocorrida no art. 44, § 1º, onde se lê: O resultado do processo
seletivo referido no inciso II do caput deste artigo será tornado público pela instituição
de ensino superior, sendo obrigatórios a divulgação da relação nominal dos
classificados, a respectiva ordem de classificação e o cronograma das chamadas para
matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do
edital, assegurado o direito do candidato, classificado ou não, a ter acesso a suas
notas ou indicadores de desempenho em provas, exames e demais atividades da
seleção e a sua posição na ordem de classificação de todos os candidatos. (BRASIL,
2019)
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4.3 Lei nº 13.868, de 3 de setembro de 2019
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V - Capacitar educadores e conscientizar a comunidade sobre violência nas
relações afetivas;
VI - Promover a igualdade entre homens e mulheres, de modo a prevenir e a
coibir a violência contra a mulher; e
VII - Promover a produção e a distribuição de materiais educativos relativos ao
combate da violência contra a mulher nas instituições de ensino. (BRASIL, 2021)
Atualizou ainda a LDB em seu art. 3º, acrescentando o inciso XIV que versa:
respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas,
surdocegas e com deficiência auditiva. (BRASIL, 2021)
Fazendo referência a nova modalidade da educação, educação bilíngue para
surdos.
Acrescentou ainda o art. 60 – A que versa: Art. 60-A. Entende-se por educação
bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar
oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em
português escrito, como segunda língua, em escolas bilíngues de surdos, classes
bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos,
para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos
com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas,
optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos. (Incluído pela Lei nº
14.191, de 2021)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado,
como o atendimento educacional especializado bilíngue, para atender às
especificidades linguísticas dos estudantes surdos. (Incluído pela Lei nº 14.191, de
2021)
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na
educação infantil, e se estenderá ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 14.191, de
2021)
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem prejuízo das
prerrogativas de matrícula em escolas e classes regulares, de acordo com o que
decidir o estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias
previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), que incluem, para os surdos oralizados, o acesso a tecnologias
assistivas. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
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Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino
assegurarão aos educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva
sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas materiais didáticos e professores bilíngues com formação e
especialização adequadas, em nível superior. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Parágrafo único. Nos processos de contratação e de avaliação periódica dos
professores a que se refere o caput deste artigo serão ouvidas as entidades
representativas das pessoas surdas. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Além de acrescentar ainda o art. 78 – A que estabelece: Art. 78-A. Os sistemas
de ensino, em regime de colaboração, desenvolverão programas integrados de ensino
e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos estudantes
surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas, com os
seguintes objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
I - Proporcionar aos surdos a recuperação de suas memórias históricas, a
reafirmação de suas identidades e especificidades e a valorização de sua língua e
cultura; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
II - Garantir aos surdos o acesso às informações e conhecimentos técnicos e
científicos da sociedade nacional e demais sociedades surdas e não surdas.
(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Ainda acrescentou o art. 79 – C: Art. 79-C. A União apoiará técnica e
financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação bilíngue e
intercultural às comunidades surdas, com desenvolvimento de programas integrados
de ensino e pesquisa. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 1º Os programas serão planejados com participação das comunidades
surdas, de instituições de ensino superior e de entidades representativas das pessoas
surdas. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos no Plano Nacional de
Educação, terão os seguintes objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
I - Fortalecer as práticas socioculturais dos surdos e a Língua Brasileira de
Sinais; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
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II - Manter programas de formação de pessoal especializado, destinados à
educação bilíngue escolar dos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva
sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
III - Desenvolver currículos, métodos, formação e programas específicos, neles
incluídos os conteúdos culturais correspondentes aos surdos; (Incluído pela Lei nº
14.191, de 2021)
IV - Elaborar e publicar sistematicamente material didático bilíngue, específico
e diferenciado. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 3º Na educação superior, sem prejuízo de outras ações, o atendimento aos
estudantes surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com
altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas efetivar-se-
á mediante a oferta de ensino bilíngue e de assistência estudantil, assim como de
estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. (Incluído pela Lei
nº 14.191, de 2021)
Que trata da responsabilidade da União juntamente com a comunidade surda
de promover tais políticas públicas por meio dos serviços prestado e se você observar
sempre em todos os artigos objetiva fortalecer a comunidade surda mediante seus
direitos.
Especialmente quando se trata de profissionais capacitados para atender a
demanda dessa parte da sociedade bem como material didático que os atenda.
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB,
Lei nº 9.394/1996, a Base tem como objetivo orientar os programas do sistema de
ensino e da rede de entes federados, além de estabelecer as propostas educacionais
de todas as escolas, sejam públicas ou privadas, em creches, escolas de ensino
fundamental e médio, de todo o Brasil.
A BNCC fornece o conhecimento, as habilidades e as habilidades que se
espera que todos os alunos desenvolvam ao longo de sua educação básica.
Além de ser orientada por princípios éticos, políticos e estéticos projetados
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a BNCC ainda se soma
aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral
bem como para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se trata de normativas que definem
o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais, por meio das quais
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação
básica, para que tenham o direito de aprender e prosperar garantido, de acordo com
os preceitos Plano Nacional de Educação (PNE).
Documento este que se aplica exclusivamente à educação escolar, conforme
define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei nº 9.394/1996).
Cuja orientação se dá por meio de princípios éticos e políticos os quais visam
à formação humana integral bem como à construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva, cujo fundamentado são as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica – DCN.
A BNCC é referência nacional quando se trata da formulação de currículos do
sistema relativos as redes escolares do Estado, Distrito Federal e Municípios, além de
contribuir para que haja um alinhamento entre políticas e também ações no âmbito
federal, estadual e municipal.
Norteando as políticas educacionais referente ao fortalecimento do regime e
colaboração entre as três esferas do governo.
A BNCC possui sua competência definida a exemplo: mobilização de
conhecimentos por meio de conceitos e procedimentos, além de habilidades quer
sejam práticas, cognitivas ou socioemocionais, atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho.
Ressalte-se que ao longo do seu desenvolvimento a BNCC, busca assegurar
aos estudantes o desenvolvimento de 10 competências gerais:
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desenvolver e examinar as causas. Fazer uma hipótese, construir e resolver
problemas e criar soluções (incluindo tecnologias ) com base no conhecimento de
diferentes áreas.
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
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saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Fonte: RICO, 2021.
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pluralidade e à diversidade cultural resgatando e respeitando as várias manifestações
de cada comunidade, conforme destaca o Parecer CNE/CEB nº 7/2010.
Já em 2014, a Lei nº 13.005/2014 promulgou o Plano Nacional de Educação -
PNE, que reitera a necessidade de estabelecer e implantar, mediante pactuação
interfederativa entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, diretrizes
pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para
cada ano do Ensino Fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional,
estadual e local (BRASIL, 2014).
Cujo foco se tratava de uma aprendizagem como estratégia era estimular a
qualidade da educação básica em todas as suas etapas, sejam elas relativas a
direitos, objetivos de aprendizagem, bem como desenvolvimento.
A Lei nº 13.415/2017, alterou a LDB nos seguintes artigos:
Art. 35 – A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento. (BRASIL, 2017)
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas
competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada
sistema de ensino (BRASIL, 2017).
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A BNCC possui ainda um compromisso com a educação integral, onde se
pleiteia uma educação básica voltada para à formação, bem como o desenvolvimento
humano global, de forma que é necessário compreender a sua complexidade,
procurando promover uma educação acolhedora, reconhecida e integral, nas suas
particularidades e diversidade.
Observa-se que a escola representa um espaço de aprendizagem, onde, a
democracia inclusiva busca fortalecer a não discriminação, o não preconceito, além
do respeito às diversidades e diferenças.
Vale ressaltar que o conceito de educação integral independe da jornada
escolar, pois se refere a construção de processos educativos que promovam
aprendizado, relativos a necessidade, possibilidade e ainda ao interesse do estudante.
A BNCC estimula o uso da aplicação da vida real como forma de estímulo ao
aprendizado, bem como na construção de seu projeto de vida.
Ressalte-se ainda que o Brasil é um país cheio de diversidade, o que eleva a
necessidade de que se crie currículos voltados a elaborar propostas pedagógicas que
visem as necessidades, bem como as possibilidades e interesses dos estudantes,
buscando ainda a identificação de suas identidades linguísticas, étnicas e culturais,
por esse motivo as atualizações da Lei mostrada nos capítulos anteriores possuem
tamanha importância em relação ao aprendizado.
Diante então das desigualdades praticadas anteriormente, ao longo da história
do Brasil e objetivando a equidade existem quatro decisões curriculares didático-
pedagógicas das Secretarias de Educação, o planejamento do trabalho anual das
instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano escolar devem levar em
consideração a necessidade de superação dessas desigualdades.
Além disso, o BNCC e os programas de pesquisa têm um papel adicional a
desempenhar para assegurar que aprendizagens essenciais sejam identificadas para
cada etapa da Educação Básica, uma vez que essa aprendizagem é realizada apenas
por meio do conjunto de decisões específicas para o currículo ativo. São estas
decisões que irão ajudar a adequar as propostas do BNCC às realidades locais, tendo
em conta a autonomia dos sistemas ou redes de ensino e escolas, bem como o
contexto e as pontuações específicas dos alunos.
Tais decisões resultam de um processo de envolvimento, bem como
participação da família, da comunidade:
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Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando
estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-
los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as
aprendizagens estão situadas.
Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares
e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar
estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do
ensino e da aprendizagem.
Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas
diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares,
se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos,
suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização
etc.
Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os
alunos nas aprendizagens.
Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de
resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem,
tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos
professores e dos alunos.
Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar
o processo de ensinar e aprender.
Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter
processos permanentes de formação docente que possibilitem contínuo
aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem.
Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular
para os demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino.
Fonte: Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015
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Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação a
Distância, devendo atender as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Tais currículos devem buscar atender as especifidades das diferentes
modalidades buscando assegurar competências específicas os quais estejam
baseados nos princípios da:
Coletividade.
Reciprocidade.
Integralidade.
Espiritualidade.
Alteridade.
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Saúde, vida familiar e social, educação (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e
para o consumo, educação financeira e Resolução CNE/CEB nº 7/2010
fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e
diversidade cultural
Fonte: Base Nacional Comum Curricular, p. 19, 2020
7 ESTRUTURA DA BNCC
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desenvolvimento de atividades que possuam como base as 10 competências gerais
citadas anteriormente.
Que possuam capacidade para assegurar, após a aprendizagem, o
desenvolvimento, por meio de uma formação humana integral objetivando a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Assim, na primeira etapa da Educação Básica, que devem estar de acordo com
os eixos estruturantes da Educação Infantil por meio de interações e brincadeiras, por
meio do qual devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se
desenvolver, por meio de:
Conviver.
Brincar.
Participar.
Explorar.
Expressar.
Conhecer-se.
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De acordo com os textos de apresentação, cada área de conhecimento
menciona seu papel na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental além de
destacar as particularidades para o Ensino Fundamental nos anos iniciais bem como
nos anos finais, considerando tanto as características do aluno quanto as
especificidades e demandas pedagógicas dessas fases da escolarização.
Não obstante, cada área de conhecimento estabelece competências
específicas nessa área, cujo desenvolvimento é fomentado ao longo de nove anos.
Essas habilidades explicam como dez habilidades comuns são demonstradas nessas
áreas.
No caso das áreas que abrigam mais de um componente curricular, como por
exemplo Linguagens e Ciências Humanas, que também são definidas por
competências específicas do componente, como Língua Portuguesa, Arte, Educação
Física, Língua Inglesa, Geografia e História, a ser desenvolvidas pelos alunos ao
longo dessa etapa de escolarização.
Assim, as habilidades específicas permitem o alinhamento horizontal entre as
disciplinas, em todos os componentes do programa, e o alinhamento vertical, ou seja,
o progresso nas escolas primárias. Nos primeiros anos, bem como nos anos recentes,
de modo que a experiência contínua dos alunos, levando em consideração suas
especificidades características.
Para garantir o desenvolvimento de competências específicas, cada
componente do programa representa um conjunto de competências, as quais estão
ligadas a diferentes objetos de conhecimento, sendo assim entendidas como
conteúdos, conceitos e processos, organizados por unidades temáticas.
Embora respeitando as diversas possibilidades de organização do
conhecimento na escola, as unidades temáticas determinam como organizar os
objetos de conhecimento ao longo do ensino fundamental, de acordo com as
particularidades dos conteúdos curriculares.
Cada unidade temática considera uma gama maior ou menor de objetos de
conhecimento, da mesma forma que cada objeto de conhecimento envolve um
número variável de habilidades.
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8 AS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE EDUCAÇÃO 3.0
Conforme elucida o autor mencionado anteriormente todo ser humano para que
participe de forma ativa na sociedade, deve ser educado para essa finalidade,
devendo ter garantido o acesso à escola, a fim de permitir-lhe que tome decisões de
forma consciente, é o que prevê a LDB.
Conforme mencionado anteriormente a Constituição Federal de 1988, nos
garante que a educação é: direito de todos e dever do Estado e da família, e também
afirma, no artigo 208, o (...) dever do Estado com a Educação. (BRASIL, 1988).
Assim, as políticas públicas educacionais estão e sempre estiveram presentes
no cenário educacional, o qual, entretanto, tem se transformado, nas últimas décadas,
de forma muito veloz.
De acordo com SANT’ANA, SABOTA (2017),
28
8.1 A educação 3.0
29
Nesse sentido, cabe ao professor articular sua prática pedagógica de forma
interativa e dinâmica, construindo atividades que promovam a reflexão crítica dos
estudantes por meio do processo de perturbação, ou seja, destacar o diferente,
problematizar as participações, fazer emergir os estranhamentos, para o desequilíbrio
da estrutura cognitiva.
A educação 3.0, portanto, precisa levar em conta as mutações da Web, que se
transformou de tecnologia de acesso (1.0) em tecnologia de participação (2.0) e mais
recentemente em tecnologia de interpretação (3.0).
Nessa perspectiva, WONGO (2020) compreende que a educação 3.0 reveste-
se de quatro aspectos que devem ser necessariamente observados:
d) a educação 3.0 visa à transformação social, ou seja, ela precisa servir para
a mobilização de competências que permitam ao estudante propor melhorias
à sociedade, por meio do enfrentamento das problemáticas que se
apresentam. (JUNG, 2019. apud. WONGO, 2020)
31
Assim, a educação 3.0 (...) implica uma forma diferenciada de educação, uma
educação autêntica, que vai além da formação cognitiva e é repensada para favorecer
o enfrentamento e seja repensada em prol do enfrentamento dos problemas do mundo
atual.
Além disso, já se fala, inclusive, em educação 4.0, a qual inclui conceitos como
conectividade, inteligência artificial, linguagem computacional e robôs. Trata-se da
geração maker, cujo princípio é aprender fazendo.
Ainda que não esteja no escopo deste artigo, acredita-se que vale a pena
pensar também nessa perspectiva.
As novas modalidades de ensino são uma realidade e não podem mais ser
ignoradas:
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Na opinião de Nóvoa, pesquisador português do campo da formação de
professores, o PIBID é uma experiência única e que deveria ser replicada em todos
os países como política de formação docente inicial e continuada por causa de sua
funcionalidade e resultados positivos.
Segundo JUNG (2017):
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(...) a metodologia ativa é um processo de aprendizagem amplo, que busca a
colocação do estudante como agente ativo no processo de ensino e aprendizagem,
tornando-o responsável por sua própria aprendizagem. (JUNG. et al. p. 6. 2018)
Nesse cenário, as tecnologias acabam tendo um papel relevante, pois
possibilitam as metodologias ativas de forma bastante natural, como é o caso dos
chats, uso de e-mail, elaboração de sites, fóruns de discussão, mapas conceituais,
entre outros recursos.
Assim, políticas educacionais de inclusão digital são bem-vindas, por exemplo:
Tablets, notebooks e smartphones são aparelhos que possibilitam o uso das
metodologias ativas digitais.
Contudo, nem sempre as políticas educacionais contemplam a aquisição desse
tipo de aparelhos para as nossas escolas.
Como se pode perceber, novas propostas educacionais sugerem novas
políticas públicas educacionais para atender às demandas que acabam surgindo.
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Readequação de algum (ns) objetivo (s) que não foi (ram) considerado
(s) adequado (s).
35
No mesmo sentido versava o entendimento de Dewey (1967, p. 211), com
relação à importância da experiência na educação, pois o currículo precisa
fundamentar-se na experiência do estudante: do currículo baseado na experiência
depende da seleção do tipo as experiências presentes no cotidiano da criança são
capazes de sustentar criativamente as vivências subsequentes.
Nesse contexto, pode-se perguntar, como sugere Nóvoa (2009), se o século
XXI ainda demora muito em chegar.
36
9 BIBLIOGRAFIA:
37
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
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