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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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VI – crédito de carbono: ativo intangível, fungível, transacionável, representativo
da efetiva redução de emissões ou remoção de uma tCO2e,obtida a partir de projetos de
redução ou remoção de GEE externos ao SBCE.
VII – dupla contagem: ocorre quando uma mesma CB ou RVE é utilizada para
compensar emissões de diferentes operadores.
VIII - emissões: liberação antrópica de gases de efeito estufa ou seus precursores
na atmosfera numa área específica e num período determinado;
IX - emissões líquidas: saldo da emissões brutas por fontes menos as remoões por
sumidouros de carbono de atividades florestais e solos agrícolas.
X - fonte: qualquer processo ou atividade que libere um GEE, um aerossol ou um
precursor de GEE na atmosfera.
XI – gases de efeito estufa – GEE: constituintes gasosos, naturais ou antrópicos,
que, na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha, incluindo dióxido de
carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF6),
hidrofluorcarbonos (HFCs) e perfluorocarbonetos (PFCs), sem prejuízo de outros que
venham incluídos nessa categoria pela UNFCCC;
XII – instalação: qualquer propriedade física ou área onde se localiza uma ou mais
fontes estacionárias associadas a alguma atividade emissora de gases de efeito estufa;
XIII - limite máximo de emissões: limite quantitativo, expresso em tCO2e,
definido por período de compromisso, aplicável ao SBCE como um todo, e que contribua
para o cumprimento de objetivos de redução ou remoção de GEE definidos na PNMC;
XIV – Mensuração, Relato e Verificação – MRV: conjunto de diretrizes e
metodologias utilizado para mensurar, relatar e verificar de forma padronizada as
emissões por fontes ou remoções por sumidouros, bem como as reduções e remoções de
GEE decorrentes da implementação de atividades, programas ou projetos;
XV - metodologias: conjunto de diretrizes e regras que definem critérios de
elegibilidade e orientações de MRV de emissões de atividades e projetos de redução ou
remoção de emissões de GEE por fontes não cobertas pelo SBCE, credenciado pelos
órgãos ou autoridades competentes;
XVI – Operador: qualquer pessoa natural ou jurídica que controla uma instalação
ou fonte associada a alguma atividade emissora de GEE e que tenha poder decisivo sobre
o seu funcionamento técnico;
XVII - período de compromisso: período estabelecido no Plano Nacional de
Alocação para o cumprimento de metas de redução de emissões definidas pelo teto
máximo de emissões;
XVIII – Plano de Monitoramento: documento elaborado pelo operador contendo
detalhamento da forma de implementação da sua sistemática de MRV;
XIX – Plano Nacional de Alocação: instrumento que define, para cada período de
compromisso do SBCE, os limites de emissão de GEE, a quantidade e a forma de
alocação das CBE atribuídas às instalações ou fontes reguladas, bem como suas regras de
comercialização;
XX – Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação
Florestal – REDD+: conjunto de incentivos concebidos no âmbito da UNFCCC voltados
a recompensar ações e atividades de redução das emissões de GEE provenientes do
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desmatamento e da degradação florestal, de conservação dos estoques de carbono
florestal, manejo sustentável de florestas e aumento de estoques de carbono florestal;
XXI – Redução ou Remoção Verificada de GEE – RVE: ativo intangível, fungível,
transacionável, representativo da efetiva redução de emissões ou remoção de uma tCO2e,
por meio de atividades de projeto, seguindo metologia certificada e com registro efetuado
no âmbito do SBCE, nos termos do regulamento;
XXII - Registro Central do SBCE: plataforma digital para a submissão periódica
de informações padronizadas, consistentes e comparáveis sobre as emissões ou remoções
de GEE das instalações ou fontes reguladas, para registro das CBE e RVE e para
rastreabilidade da transações nacionais e transferências internacionais de resultados de
mitigação, conforme critérios e procedimentos definidos em regulamento;
XXIII - tonelada de dióxido de carbono equivalente – tCO2e: é a medida de
conversão métrica de emissões ou remoções de todos os GEE em termos de equivalência
de potencial de aquecimento global, expressos em dióxido de carbono e medidos
conforme as guias do IPCC; e
XXIV – transferência internacional de resultados de mitigação: transferência de
CBE ou RVE gerados em território brasileiro para fins de cumprimento de compromissos
de outras Partes sob o Acordo de Paris e/ou outros propósitos internacionais, conforme
definições estabelecidas nas decisões sobre o Art. 6º do Acordo de Paris, e sujeita à
autorização formal e expressa dos órgãos ou autoridades competentes designado pelo
governo federal brasileiro perante a UNFCCC.
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IX – respeito e garantia dos direitos dos povos indígenas e povos e comunidades
tradicionais.
CAPÍTULO II
DO SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO DE EMISSÕES
Seção I
Das Características do SBCE
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IX – reciclagem de recursos eventualmente arrecadados pelos órgãos ou
autoridades competentes, inclusive visando estimular os investimentos em tecnologia de
baixo carbono, e a pesquisa e desenvolvimento para fins de inovação tecnológica,
conforme disposto no art. 35; e
X – sanções para o não cumprimento das obrigações desta lei.
Secão II
Da Governança e das Atribuições
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Art. 10. Os órgãos ou autoridades competentes são a instância executora do SBCE,
aos quais compete, entre outras atribuições:
I – definir as atividades, fontes e gases a serem regulados sob o SBCE a cada
período de compromisso;
II – elaborar e submeter ao CIM proposta de Plano Nacional de Alocação para
cada período de compromisso;
III – implementar o Plano Nacional de Alocação em cada período de
compromisso;
IV – normatizar o processo de conciliação periódica de obrigações;
V – criar e manter o Registro Central do SBCE ;
VI – aplicar as sanções cabíveis em caso de infração às regras do SBCE e tomar
todas as medidas necessárias para garantir a sua execução;
VII – conceber, gerir e operacionalizar mecanismos de estabilização de preços de
CBE;
VIII – gerir eventuais processos de interligação do SBCE com outros sistemas
internacionais de comércio de emissões;
IX – regulamentar, no âmbito de suas competências, os requisitos e processos de
credenciamento e descredenciamento de metodologias de geração de RVE;
X – disponibilizar, de forma acessível e interoperável, em ambiente digital,
informações sobre as metodologias credenciadas e sobre os projetos validados nos
respectivos padrões de certificação; e
Secão III
Do Plano Nacional de Alocação
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IV – o percentual máximo de RVE admitidos na conciliação periódica de
obrigações dos Operadores;
V – a gestão e operacionalizaão dos mecanismos de suavização de volatilidade
nos preços de CBE, garantindo o incentivo econômico à mitigação das emissões de GEE;
e
VI – outros dispositivos relevantes para a implementação do SBCE, conforme
definido em regulamento.
§1º O Plano Nacional de Alocação deverá:
I – ter abordagem gradual entre os consecutivos períodos de compromisso, sendo
assegurada a previsibilidade para os Operadores;
II – ser aprovado com antecedência de pelo menos 12 (doze) meses antes do seu
período de vigência;
III – estimar a trajetória dos limites de emissão para os dois períodos de
compromisso subsequentes;
IV – levar em conta a necessidade de garantir CBE adicionais para eventuais
novos Operadores sujeitos à regulação desta lei; e
V – dispor de mecanismos de proteção contra o risco de reversão de remoções e
vazamento de emissões.
§ 2º – O Plano Nacional de Alocação poderá:
I – prever regras para eventuais interligações com outras jurisdições, garantidos o
funcionamento, o custo-efetividade e a integridade ambiental do SBCE;
II – estabelecer tratamento diferenciado para determinados Operadores em razão
de seu faturamento, níveis de emissão, setor econômico e localização, entre outros
critérios estabelecidos em regulamento; e
III – dispor de mecanismos de promoção de competitividade internacional.
§ 3º As alocações de CBE, bem como a forma gratuita ou onerosa da sua
distribuição, serão estabelecidas em função:
I - do estágio de desenvolvimento tecnológico;
II - dos custos marginais de abatimento;
III - das remoções e ganhos de eficiência históricos, e
IV – de outros parâmetros definidos em regulamento.
§ 4º Respeitadas as competências federativas constantes da Lei Complementar nº
140, de 2011, é competência da União estabelecer limites de emissão às instalações e
fontes reguladas, nos termos do Plano Nacional de Alocação, vedada a dupla regulação
por entes federados distintos;
§ 5º A transferência internacional de resultados de mitigação será regulamentada
com base no regime multilateral sobre mudança do clima e com particular atenção aos
compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, conforme disposto no Art. 36.
Art. 12. As CBE geradas em determinado período de compromisso poderão ser
usadas para a conciliação periódica de obrigações em períodos de compromisso
diferentes, nos termos do regulamento, desde que autorizado pelo Plano de Alocação.
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Secão IV
Da Mensuração, Relato e Verificação de Emissões do SBCE
Art. 13. Os operadores responsáveis pelas instalações ou fontes que emitam acima
de 10.000 (dez mil) tCO2e por ano ficam obrigados a relatar anualmente suas emissões e
remoções, conforme definido em regulamento.
Parágrafo único. Visando à implementação gradual do SBCE, os órgãos ou
autoridades competentes poderão estabelecer temporariamente patamares superiores de
emissão de GEE para fins da obrigação de relato de que trata o caput.
Art. 18. O primeiro período de compromisso será precedido por dois ciclos de
relatórios anuais de emissões e remoções.
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Seção V
Do Registro Central do SBCE
Seção VI
Das Reduções ou Remoções Verificadas de Emissões
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§1º. Para o credenciamento de que trata o caput, as metodologias credenciadas
deverão, sempre que aplicável, manter-se aderentes às definições multilaterais sobre a
matéria e aos demais requisitos definidos em regulamento.
Art. 24. Os créditos de carbono gerados no país que venham a ser utilizados para
transferência internacional de resultados de mitigação deverão ser registrados como RVE,
nos termos desta lei e regulação superveniente, ficando eventual transferência
condicionada a autorização prévia da autoridade nacional designada para o art. 6º do
Acordo de Paris, conforme o art. 36.
Art. 25. A geração de RVEs por meio de atividades relacionadas a REDD+ deverá
observar os limites estabelecido pelo Nível de Referência Florestal aprovado no âmbito
da UNFCCC e seus respectivos resultados, bem como as diretrizes e normativas do órgão
colegiado federal competente, em particular a alocação de resultados REDD+.
Seção VII
Dos Créditos de Carbono em Áreas Tradicionalmente Ocupadas por Povos
Indígenas, Povos e Comunidades Tradicionais
Art. 26. Fica assegurado aos povos indígenas e povos e comunidades tradicionais,
por meio das suas entidades representativas no respectivo território, o direito à
comercialização de créditos de carbono gerados nas terras que tradicionalmente ocupam,
condicionado ao cumprimento das salvaguardas socioambientais e às seguintes
condições:
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projetos de geração de créditos de carbono emitidos por terceiros nas terras que
tradicionalmente ocupam;
IV – os assentamentos agroextrativistas; e
Secão VIII
Das Infrações e Sanções
Art. 28. Constitui infração administrativa punível com base nesta Lei:
I – não possuir, no prazo da conciliação periódica de obrigações, as quantidades
de CBE ou RVE correspondentes às emissões líquidas de GEE relatadas nos termos da
Seção IV desta Lei;
II – descumprir a obrigação de relato e verificação periódicos de emissões e
remoções;
III – não dispor de Plano de Monitoramento aprovado previamente ao início do
relato ou descumprir o Plano de Monitoramento aprovado;
IV - deixar de fornecer aos órgãos ou autoridades competentes documentos, dados
ou informações cuja remessa seja devida; e
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V - fornecer aos órgãos ou autoridades competentes ou inserir no Registro Central
do SBCE informações ou dados falsos, incorretos ou em desacordo com os prazos e as
condições estabelecidos; ou
VI - opor embaraço à fiscalização, assim entendida qualquer conduta, não prevista
nos demais incisos deste artigo, que imponha obstáculos ao exercício da função
fiscalizadora dos órgãos ou autoridades competentes;
§1º No caso das infrações previstas nos incisos II a VI do caput, as emissões serão
estimadas com base no relato de emissões válido mais recente ou estimadas com base em
parâmetros de referência, definidos em regulamento, calculados com base em unidades
reguladas com características similares.
§2º Não se aplica às infrações previstas no caput o disposto na Lei nº 9.605, de 12
de fevereiro de 1998.
Art. 29. Sem prejuízo da obrigação de aquisição de CBE ou RVE restantes para
completar o cumprimento da conciliação de emissões líquidas de GEE, as infrações
previstas no art. 28 sujeitam os responsáveis às seguintes penas, cumulativa ou
isoladamente:
I – advertência;
II – no caso de empresa, multa de até 5% (cinco porcento) do faturamento bruto
no ano anterior à instauração do processo administrativo, atualizado pela taxa do Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, publicada pelo Banco Central;
III – no caso das demais pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado,
bem como quaisquer associações de entidades ou pessoas constituídas de fato ou de
direito, ainda que temporariamente, com ou sem personalidade jurídica, que não exerçam
atividade empresarial, não sendo possível utilizar-se o critério do valor do faturamento
bruto, a multa será de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais);
IV – publicação, em meia página e a expensas do infrator, em meio de
comunicação indicada na decisão, de extrato da decisão condenatória por dois dias
seguidos, de uma a três semanas consecutivas; e
V – interdição temporária das instalações associadas às emissões irregulares de
GEE.
Parágrafo único. O Regulamento estabelecerá critérios de gradação das
penalidades previstas no caput, levando em consideração a gravidade da infração, o
volume de emissões irregulares de GEE decorrentes da infração, a boa-fé do infrator, a
situação econômica do infrator e a reincidência.
Art. 30. Para fins de apuração de infrações e aplicação das sanções previstas nesta
Seção, os órgãos ou autoridades competentes deverá instaurar processo administrativo
sancionador, com direito a ampla defesa e contraditório, com prazo de defesa de 30
(trinta) dias.
Seção IX
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Da Negociação de CBE e RVE no Mercado Financeiro
Art. 31º Os CBE, RVE e créditos de carbono são títulos negociáveis, nos termos
da regulamentação a ser expedida pelo Poder Executivo.
Parágrafo único. Os CBE, RVE e créditos de carbono poderão ser admitidos à
negociação no mercado de valores mobiliários, hipótese em que estarão sujeitos ao
regime da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
Art. 32º A titularidade dos títulos presume-se pela inscrição do nome do titular
no Registro Central do SBCE, no caso de CBE e RVE, e em registro pertinente, no caso
de crédito de carbono.
Parágrafo único. A transferência de titularidade, constituição de direitos reais ou
quaisquer outros ônus sobre os títulos deverão ser averbados no Registro Central do
SBCE, no caso de CBE e RVE, e em registro pertinente, no caso de crédito de carbono.
Art. 33º Ato do Poder Executivo poderá admitir ou determinar que os CBE, RVE
e créditos de carbono assumam a forma escritural.
§1º A escrituração dos CBE, RVE e créditos de carbono será realizada por
instituições financeiras autorizadas a prestar esse serviço pela Comissão de Valores
Mobiliários, nos termos do art. 34, §2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
§2º A titularidade dos CBE, RVE e créditos de carbono escriturais presume-se
pelos registros do escriturador.
§3º A transferência de titularidade, a constituição de direitos reais ou quaisquer
outros ônus sobre os títulos deverão ser averbados pelo escriturador.
Art. 34º Compete à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sem prejuízo das
competências atribuídas ao Conselho Monetário Nacional - CMN e à própria CVM pela
Lei nº 6.385, de 1976:
I – exigir que os CBE, RVE e créditos de carbono negociados em mercado
organizado sejam custodiados em depositário central, nos termos do art. 23 da Lei nº
12.810, de 15 de maio de 2013;
II – dispensar os registros de que tratam os artigos 19 e 21 da Lei nº 6.385, de
1976;
III – estabelecer registros e requisitos especiais para admissão dos CBE, RVE e
créditos de carbono no mercado de valores mobiliários;
IV – prever regras informacionais específicas aplicáveis aos CBE, RVE e
créditos de carbono; e
IV – regular a negociação dos CBE, RVE e créditos de carbono no âmbito do
mercado de valores mobiliários.
Seção X
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Da Utilização dos Recursos do SBCE
CAPÍTULO III
Disposições Finais
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Art. 39. O inciso XXVII do artigo 3º da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º ...................................................................................................
................................................................................................................
XXVII - Crédito de Carbono: ativo intangível, fungível, transacionável,
representativo da efetiva redução de emissões ou remoção de uma tonelada
de dióxido de carbono equivalente, obtida a partir de projetos de redução
ou remoção de GEE externos ao SBCE.
Art. 40. O Poder Executivo deverá, em até 2 (dois) anos a partir da publicação
desta Lei, regulamentar os procedimentos de MRV e estabelecer as estruturas necessárias
à implementação e ao funcionamento do SBCE.
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