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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD


21/11/2016
Subsecretaria de Regularização Ambiental - SURAM
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Superintendência de Apoio a Regularização Ambiental - SUARA
Diretoria de Apoio Técnico e Normativo - DATEN

Termo de Referência do Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre

O programa de monitoramento da fauna deverá conter:

a) Objetivo (s) geral (is) e específico (s) do Programa de Monitoramento, contendo a


identificação das variáveis indicadoras a serem monitoradas;
b) Descrição dos tipos de habitats devidamente mapeados e indicação dos pontos a serem
amostrados para cada grupo taxonômico, apresentados em mapa sobreposto à foto
aérea ou imagem de satélite, em escala compatível com o tamanho da área de estudo;
c) Descrição e justificativa detalhada da metodologia a ser utilizada, incluindo a escolha
dos grupos a serem monitorados, bem como descrição do esforço e eficiência amostral,
parâmetros de riqueza e abundância das espécies, índice de diversidade e demais
análises estatísticas pertinentes, por fitofisionomia e grupo inventariado, contemplando
a sazonalidade em cada área amostrada. Incluir os grupos de importância para a saúde
pública regional com cada uma das Classes de vertebrados e invertebrados pertinentes;
d) Detalhamento da captura, tipo de marcação, triagem e dos demais procedimentos a
serem adotados para os exemplares capturados ou coletados, informando o tipo de
identificação individual e registro conforme ANEXO VII.
e) Seleção e justificativa de áreas controle para monitoramento intensivo da fauna
silvestre. Nestas áreas não deverá ocorrer soltura de animais. O tamanho total de áreas
controle a serem monitoradas deverá ser representativo, contemplando todas as
fitofisionomias distribuídas ao longo de toda a área de influência;
f) Deverão ser encaminhados mapas detalhados das áreas controle em arquivos vetoriais
dos elementos citados neste item, em formato ".shp", ".kmz" e ".kml" (Google Earth),
em mídia óptica (CD ou DVD);
g) Cronograma das campanhas de monitoramento a serem realizadas, tanto nas áreas de
soltura, quanto nas áreas controle. O monitoramento consistirá de, no mínimo,
campanhas trimestrais de amostragem efetiva em cada área, garantindo a tréplica dos
módulos amostrais, e deverá ser iniciado antes da data programada para a instalação do
empreendimento (monitoramento prévio), com, no mínimo, amostragens nos períodos
de chuva e seca, salvo particularidades de cada empreendimento avaliadas pela
SUPRAM;

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – Rodovia Papa João Paulo II, 4143, Edifício Minas, 2º andar
- lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte, MG, CEP: 31.630.900. Telefone: (31) 3915-1579
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h) As campanhas de amostragem de vertebrados e invertebrados deverão ter o número de


dias efetivos de execução por módulo amostral necessários para a estabilização da curva
do coletor.
i) O espaçamento das campanhas amostrais deverá ser fixo, podendo haver flexibilidade
máxima de adiantamento ou atraso de início das campanhas em 1 (uma) semana, de
modo a não comprometer a avaliação da variação ambiental.
j) Programas específicos de conservação e monitoramento para as espécies ameaçadas de
extinção, contidas em lista oficial registradas na área de influência direta do
empreendimento, consideradas como impactadas pelo empreendimento.
k) O Monitoramento deverá ser realizado durante toda a vigência da licença, podendo este
intervalo ser alterado de acordo com as particularidades de cada empreendimento,
desde que devidamente justificado;
l) Apresentar metodologia para monitoramento de fauna cavernícola e fauna atropelada
quando solicitado.
m) Apresentar e justificar a escolha das estruturas e equipamentos que minimizem o
impacto sobre a fauna;
n) Em caso de ocorrência, no local do empreendimento, de focos epidemiológicos, fauna
potencialmente invasora ou espécies oficialmente reconhecidas como ameaçadas de
extinção, a SUPRAM poderá ampliar as exigências de forma a contemplá-las.

Obs: Os documentos em meio impresso deverão ser rubricados por página e assinados pelos
responsáveis técnicos de cada grupo taxonômico.

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