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I. INTRODUÇÃO
II. PLANEJAMENTO
itens Considerações
Necessidades Promover o levantamento das informações básicas, dos meios e dos recursos
necessários para a implantação e condução da cultura.
Básicas Efetuar, mesmo de forma simplificada, um estudo de mercado relativo ao produto
considerado, bem como estabelecer projeções de preços para a época de colheita.
Avaliar a necessidade de novos investimentos.
Levantar o histórico da área (culturas anteriores, adubações, incidência de pragas e
doenças e possibilidade de permanência de resíduos de produtos químicos,
principalmente).
Reunir e analisar as informações disponíveis de clima da região.
Avaliar a necessidade de correção da área e de limitações de fertilidade do solo
mediante o envio de amostras de solo para laboratórios credenciados (lembre-se:
os resultados da análise ficam disponíveis, normalmente, 30 dias após o envio das
amostras).
Conhecer os possíveis concorrentes (regiões que estarão colhendo na mesma
época), suas condições, estratégias e investimentos.
Sementes Escolher ou definir o genótipo a ser utilizado (em função da região, época de
semeadura, finalidade da produção e necessidades térmicas).
Conhecer a origem da semente.
Avaliar a necessidade de realização de tratamento suplementar.
Gleba Realizar a vistoria prévia da área objetivando a consideração das imperfeições do
terreno.
Conhecer o tipo de solo e suas limitações básicas, quanto aos aspectos físicos,
químicos e biológicos.
Proceder o levantamento da composição matoflorística da área, visando a
determinação do método e/ou produtos para o controle das plantas daninhas.
Estabelecer o plano de implantação da cultura (tipo de preparo, plantio direto,
sentido ou direção de semeadura, dentre outros).
z Preparo convencional
ARADO DE AIVECAS
Vantagens Desvantagens
(i) Melhor penetração no solo do que o arado (i) As desvantagens do arado de discos são
de discos, especialmente em condições todas válidas para o arado de aivecas.
adversas, como em solo seco ou (ii) Trabalho ruim em solos argilosos, quando
compactado. o teor de argila ultrapassa 30% (o solo adere
(ii) Rompe ou quebra as camadas na aiveca). Somente em solos de textura
compactadas (comuns em Latossolo Roxo, média ou arenosos, com menos de 30% de
Latossolo Vermelho-Escuro e Terra Roxa argila, a aiveca fica limpa e consegue realizar
Estruturada), melhorando a infiltração de um trabalho satisfatório de inversão da leiva.
água no solo. (iii) A regulagem do arado de aivecas é mais
(iii) Apresenta melhor enterrio de sementes difícil do que a regulagem do arado de discos.
de plantas daninhas e eliminação de (iv) A superfície do solo fica livre de vegetais
invasoras do que o arado de discos. e por isso pode aumentar o risco de erosão.
(iv) Melhor qualidade do serviço em áreas
planas, notadamente em várzeas drenadas.
z Preparo reduzido
z Plantio Direto
V. QUALIDADE DA SEMENTE
Características Tolerância
Tempo 30 dias
Espaço 200 a 400 (*) metros
Isolamento
5 linhas + 175 a 199 metros
Gênero Espécie
Fusarium Fusarium moniliforme
Diplodia Diplodia maydis
Diplodia macrospora
Helminthosporium Bipolaris maydis
Exserohilum turcicum
Helminthosporium carbonum
Colletotrichum Colletotrichum graminicola
Cephalosporium Cephalosporium maydis
n
T max i + T min i
GDn = ∑ − Tb
i =1 2
Tamanho da semente a ser distribuída (i) Para sementes pequenas e (ii) Para
sementes grandes (graúdas)
Mecanismo dosador de sementes Em linha:
(i) disco perfurado, (ii) cilindro canelado, (iii)
correia perfurada, (iv) discos alveolados, (v)
dedos preensores, (vi) orifício regulador e
(vii) pneumático.
A lanço:
(i)rotor centrífugo, (ii) canhão centrífugo e
(ii)difusor
Os tipos e os modelos relativos às semeadoras, na última década,
acompanharam a evolução da agricultura brasileira, quanto à renovação de
conceitos sobre o manejo de solo e de sistemas de produção, induzindo
profundas alterações na concepção e princípios de semeadura.
No início dos anos 80, as semeadoras de precisão, que utilizavam mecanismo
dosador do tipo disco perfurado horizontal, representavam mais de 95% das
semeadoras empregadas na cultura de milho, no Brasil. Todavia, em meados
da década de 90, essas mesmas semeadoras não ultrapassavam 65% de
representatividade, enquanto que as portadoras de mecanismos dosadores do
tipo pinças preensoras (ou dedos preensores) totalizavam 34% de uso,
restando às semeadoras pneumáticas apenas 1% (Coelho, 1996).
Apesar da evolução, de forma geral, as semeadoras disponíveis
no mercado demoraram demasiadamente para apresentar desempenho
satisfatório de distribuição das sementes, reduzindo sua acentuada
variabilidade espacial. Ainda, ressalta-se que, atualmente, as semeadoras
apresentando dosadores do tipo pinças preensoras, praticamente não são
mais utilizadas.
Assim, dentre os sistemas dosadores de sementes disponíveis,
o pneumático, através do mecanismo de sucção, apresenta-se como o
princípio de dosagem de sementes mais promissor, pois permite que a
semente seja capturada sem ser danificada e, em seguida, seja liberada ou
distribuída à baixa altura da superfície do solo.
Na máquina pneumática, o conjunto dosador é formado pelos
seguintes componentes:
z Aspectos gerais
10000 10000m 2 / ha
L= = = 14285m / ha
e 0,7 m
500000 g / ha
Qf = = 35 g / m
14285m / ha
Pd
Nsa =
GxPfxIs
Sendo assim:
60.000 plantas / ha
= 71.607 sementes / ha
(0,95 plântula / semente)x(0,98kg / kg )x(0,90 planta / plântula )
O número de sementes por metro linear (Nsm, sementes/m) é, portanto, obtido por:
Ns
Nsm = e
10.000
71.607 sementes / ha
x 0,7 m = 5,012 sementes / m = 5sementes / m
10.000 m 2 / ha
Ainda, o cálculo da distância percorrida pela roda compactadora por volta (Dpr,
m/volta), incluindo a taxa de patinamento se refere a:
Dpr = π .Drc.(1 + Pr c )
Portanto, o número de sementes que deverá ser distribuído por volta (Nsv,
sementes/volta) da roda será:
Dpr
Nsv =
Ees
1,567 m / volta
Nsv = = 8,7 sementes / volta
0,18m / semente
Nsv
Rv =
Nod
N1 Ndp
Rv = x
N 2 Ndc
N1 18
0,39 = x
N 2 36
N1 Ndc
= Rv.
N2 Ndp
volta(disco) 36dentes
0,39 x = 0,78
volta(roda ) 18dentes
Assim, a relação entre o número de dentes da engrenagem na
roda compactadora e da engrenagem no eixo de acionamento do dosador é de
0,78. Diante desse valor, deve-se, portanto, procurar o par de engrenagens,
cuja relação esteja a mais próxima possível do número calculado. As
engrenagens de 12 e 16 dentes resultam na relação mais próxima do
valordesejado, ou seja, 0,78 (12/15 = 0,8). Assim, a engrenagem de 12 dentes
deverá ser acoplada no eixo da roda compactadora e a de 15 dentes no eixo
de acionamento do dosador de sementes.
N1 Ndp
Rv = x
N 2 Ndc
12 18 volta(disco )
Rv = x = 0,4
15 36 volta(roda )
Nsv = Rv.Nod
volta(disco )
= 8,8sementes / volta(roda )
sementes
0,4 x 22
volta(roda ) volta(disco )
Nsv
Nsm =
Dpr
8,8sementes / volta(roda )
= 5,6 sementes / m
1,567m / volta(roda )
10000
Nsa = .Npm
e
(10000m 2
/ ha ).5,6sementes / m = 80.000sementes / ha
0,7m
Pr = Nsa.G.Pf .Is
Finalmente, pode-se ter uma idéia da distribuição final provável das sementes
no solo. Como haverá falha de enchimento de 10% no disco, o espaçamento
calculado entre as sementes de 0,18 m/semente, na realidade, em média,
será de 0,162m/semente ou 16 cm.
Milho 70 a 80 mbar
Feijão 85 a 90 mbar
e(n + 1) − b
D=
2
e(n + 1) + b
D=
2
em que “D” se refere à distância entre o disco marcador e o centro do disco duplo
da unidade de semeadura mais externa; “n” ao número de linhas; “b” à bitola do
trator (m) e “e” ao espaçamento entre linhas (m).
Como exemplo, considerar-se-ão as seguintes informações:
i) espaçamento da cultura: 0,85 m; ii) número de linhas da semeadora: 5;
iii) bitola do trator em trabalho: 1,42 m e iv) marcação pelo pneu mais próximo da
linha semeada. Portanto:
0,85 (5 + 1) - 1,42 3,68
D= = = 1,84 m
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XI. SEMEADURA
z Conceituação
z Cuidados gerais
BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. Editora Manole. São Paulo. 307 p.,
1990.
Fancelli (2004)
Fancelli (2004)