Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
O produtor rural seja ele pequeno ou grande, conhecendo o seu lugar dentro da
cadeia produtiva, será capaz de tomar decisões importantes para a viabilização
do seu negócio, que estão relacionadas a: o que, quando, quanto e para quem
produzir. Com este modelo, o gerente é o mercado e o dono é o consumidor.
2. Atividades Desenvolvidas
6
ii. Observação: para cada grupo tipo de irrigação localizada existem muitos
modelos que devem ser dimensionados de acordo com as necessidades da
cultura, do clima, do solo e das condições do produtor. Portanto, não existe um
modelo que se aplica em toda e qualquer circunstância.
b. Vantagens da irrigação localizada:
i. Redução de deriva: como são aplicadas muito próximas à cultura ou ao solo
existe pouca chance de evaporação antes que atinjam o alvo, a cultura ou o solo.
ii. Redução de evaporação: a mesma condição de proximidade do alvo de
irrigação também reduz a perda por evaporação
iii. Restrição da área irrigada: o obetivo principal da irrigação localizada é irrigar
apenas o alvo desejado, pode ser o colo da planta, a região das raízes, folhas,
etc., ou seja, onde não existe raiz ou planta a ser irrigada não é feita aplicação de
água.
iv. Impacto reduzido sobre o solo: como as gotas são pequenas e aplicadas a
pequena distância do alvo a energia que carregam é pequena, portanto,
resultando em pequeno impacto físico sobre o solo, evitando sua desagregação
por impacto.
Aspersão mecanizada
7
Aspersão
o tempo suficiente para produzir massa para ter de volta o animal na área
anteriormente usada. A população animal, por área, é controlada através da
oferta de massa verde. Nesse processo, não se tem problema de superlotação. A
pastagem pode durar por períodos longos, podendo chegar até dez anos de uso.
Esse tempo pode ser alongado, quando se pratica adubação de reposição dos
nutrientes exportados através do crescimento animal. Quanto melhor a qualidade
da forrageira e a genética do rebanho, melhor são os resultados obtidos.
Formação de pastagem em plantio direto
O Sistema de pastagem em plantio direto, denominado Sistema Santa Fé,
implantado anualmente, consiste no cultivo consorciado de culturas anuais,
graníferas ou forrageiras, com espécies forrageiras, principalmente as braquiárias,
em áreas agrícolas com solos parciais ou devidamente corrigidos. As práticas que
compõem o sistema minimizam a competição precoce da forrageira, evitando
redução no rendimento das culturas anuais e permitindo, após a colheita destas,
uma produção forrageira abundante e de boa qualidade. Por tratar-se de
pastagem de primeiro ano, tanto a produção de biomassa como a turgidez da
forragem se estende por muito tempo no período seco, permitindo até mesmo a
produção de novilho precoce a pasto. Em áreas irrigadas, a alternativa de se
cultivar o feijão, por exemplo, na entressafra sobre a palha da braquiária vem
constituindo numa prática altamente vantajosa, por reduzir os efeitos bióticos
nocivos para esta leguminosa, Tem-se observado que, também, o arroz de terras
altas beneficia-se, quando é precedido pela braquiária. Esse sistema, em síntese,
refere-se ao aproveitamento intensivo das áreas cultivadas. Através do seu uso,
pode-se obter uma safra da cultura de preferência do agropecuarista e uma
segunda, que pode ser o milho e o sorgo cultivados em associação com a
braquiária. Após a colheita, o pasto é formado entre 45 a 50 dias e aproveitado
como fonte de volumoso para o rebanho numa época em que os animais mais
necessitam de alimento. Quando a área é irrigada, utilizando-se de variedades
precoces, pode-se obter até três cultivos em um só ano. O plantio direto, devido
suas prerrogativas conservacionistas e de redução de custos, está sendo
largamente adotado pelos produtores. No entanto, sua evolução quantitativa
dependerá de fontes eficiente de cobertura morta capazes de proteger,
plenamente, a superfície do solo e ter longevidade adequada. A palhada de
15
Foi discutido sobre política agrícola para a pequena propriedade, plano de safra
2004/2005 para a agricultura familiar, A organização e representação do pequeno
produtor, importância da capacitação para o pequeno produtor e sua família,
linhas de financiamento, relacionamento do pequeno produtor com o agente
financeiro e informatização de procedimentos, assistência técnica e extensão rural
para o produtor familiar e emissão das DAP. Todos assuntos relacionados para o
aumento da produção e produtividade das famílias dos agricultores familiares. O
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Fundo das
Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) apresentaram dados que
revelam que aproximadamente 85% do total de propriedades rurais do país
pertencem a grupos familiares. São 13,8 milhões de pessoas que têm na
atividade agrícola praticamente sua única alternativa de vida, em cerca de 4,1
milhões de estabelecimentos familiares, o que corresponde a 77% da população
ocupada na agricultura. Cerca de 60% dos alimentos consumidos pela população
brasileira vêm desse tipo de produção rural e quase 40% do Valor Bruto da
Produção Agropecuária são produzidos por agricultores familiares. Cerca de 70%
do feijão consumido pelo país, alimento básico do prato da população brasileira
vêm desse tipo de produção rural e quase 40% do Valor Bruto da Produção
Agropecuária são produzidos por agricultores familiares. Vêm daí também 84% da
mandioca, 5,8% da produção de suínos, 54% da bovinocultura de leite, 49% do
milho e 40% de aves e ovos. A agricultura familiar também vem registrando o
maior aumento de produtividade no campo nos últimos anos. Na década de 90, foi
o segmento que mais cresceu. Entre 1989 e 1999, a produção agrícola familiar
aumentou em 3,8% ao ano, o bom desempenho ocorreu mesmo em condições
adversas para o setor, quando nesse período sofreu uma queda de 4,7% ao ano
nos preços recebidos. Esses resultados positivos foram alcançados mesmo tendo
a agricultura familiar um histórico de baixa cobertura de crédito rural. É bom
ressaltar que apenas 23% dos estabelecimentos familiares rurais acessaram
17
financiamentos nos últimos três anos. O esforço que o Governo Federal vem
realizando, por meio da oferta do crédito rural no âmbito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, seguramente acarretará
mudanças no histórico desequilíbrio da política de concessão de crédito rural.
Pretende-se fortalecer e estimular a agricultura familiar com o objetivo de superar
um padrão de carência existente no meio rural em várias regiões do país. Para
isso é impossível pensar um projeto nacional de crescimento sustentável
considerando não só o enorme potencial da agricultura familiar pela sua
expressão econômica, mas também por sua dimensão sócio-cultural e ambiental.
As ações de Assistência Técnica e Extensão Rural deverão ser ampliadas, seja
ela pública ou privada; a pesquisa agrícola deverá dar atenção às necessidades
dos agricultores e da agricultura familiar; será preciso estabelecer um seguro
agrícola que garanta a renda dos agricultores; o crédito rural do PRONAF deverá
considerar de forma mais efetiva as questões do desenvolvimento regional e
territorial. Vale a pena ressaltar que todos os países desenvolvidos têm na
agricultura familiar um sustentáculo do seu dinamismo econômico e de uma
saudável distribuição da riqueza nacional. Todos eles, em algum momento da
história, promoveram a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar.
Para se ter uma idéia, a ocupação histórica do território dos Estados Unidos foi na
unidade entre gestão e trabalho e a agricultura foi inteiramente baseada na
estrutura familiar. O bom desempenho e o fortalecimento da agricultura familiar
está na dependência da capacidade de articulação dos diversos atores sociais
envolvidos e comprometidos com a agricultura familiar, tais como: movimentos
sociais, diversos ministérios, governos estaduais e municipais, agentes
financeiros, ONGs e outros. Com tudo isso, a política de crédito rural do PRONAF
poderá contribuir ainda mais para a ampliação desses espaços de articulação,
disseminando informações e descentralizando a tomada de decisões,
promovendo um papel mais efetivo nos processos de financiamento da agricultura
familiar. Ao estimular a atividade familiar no campo e, simultaneamente, o
aumento da produção, o grande desafio estará na solução estrutural para uma
importante questão social e econômica do país.
18
Brucelose
Introdução
Etiologia
B. abortus - bovinos
B. suis - suínos
B. melitensis - caprinos
B. maris - golfinhos e focas
23
Brucelas rugosas:
B. ovis - ovinos
B. canis – cães
B. neotomae - roedores
O agente pode resistir até 4 dias na urina de bovinos, 75 dias no feto abortado em
período frio e 120 dias em locais úmidos, escuros e pH neutro. Entretanto, é
sensível a desinfetantes comuns (álcool, produtos clorados, formol e compostos
fenólicos), raios solares, fervura e pasteurização.
Epidemiologia
Fonte de infecção
Via de eliminação
Via de transmissão
Porta de entrada
mucosa digestiva
conjuntiva
pele lesada
mucosa genital
Suceptível
Homem, bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos, suínos e cães. Animais jovens são
refratários à doença até atingirem a maturidade sexual, podendo ser portadores e
vir a desenvolver brucelose posteriormente. As bezerras que se mantém
afastadas das vacas, possuem uma freqüência de infecção mais baixa. Os
novilhos e os machos castrados possuem pouca importância na epidemiologia da
doença.
Patogenia
Sintomas
Diagnóstico
Exame clínico: deve ser considerado com cautela, pois os sintomas são
inespecíficos sendo que o principal sintoma - a infertilidade - pode ter etiologia
diversa. O abortamento costuma ocorrer após o 5 mês de gestação, sendo
comum a retenção fetal por 24-72 horas após a morte. Ocorre com freqüência a
retenção de placenta e endometrite. O feto abortado é aparentemente saudável
pois não há infecção fetal. É importante, entretanto, estabelecer um diagnóstico
diferencial de outras doenças que provocam abortamento, a saber:
Tratamento
Em rebanhos comerciais o tratamento não deve ser realizado, sendo que por
questões epidemiológicas é recomendado o sacrifício dos animais. Em animais de
estimação, porém, o tratamento é baseado em antibioticoterapia (oxitetraciclina -
20 mg/kg, estreptomicina - 25 mg/kg, cloranfenicol - 10 mg/kg). Deve-se
considerar, porém, que o agente é um parasita intracelular e o tratamento auxilia
no alívio dos sintomas, mas é comum que ele não elimine totalmente o agente do
organismo.
Controle
Normas diversas
Educação sanitária
29
3. CONCLUSÃO
BI BLIOGRAFIA