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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO – UNIBRA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JOÃO FERNANDES DE ALBUQUERQUE LEMOS

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CLÍNICA MÉDICA.

Recife

2023
JOÃO FERNANDES DE ALBUQUERQUE LEMOS

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA CLÍNICA MÉDICA.

Resenha Crítica para avaliação da disciplina


de Clínica Médica, que tem como responsável o
Professor Raphael, para obtenção de nota da
unidade.

Recife

2023
O papel do Enfermeiro na Clínica Médica

João Fernandes de Albuquerque Lemos


Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA

A clínica médica, com conceito geral, é conhecida pelo atendimento de forma geral
de pacientes adultos que buscam solucionar fatores patológicos existentes ou formas
preventivas dessas patologias.

Na área da enfermagem, a clínica médica atua no tratamento e diagnóstico de


pacientes em estado crítico ou semicrítico sem a necessidade da intervenção cirúrgica,
sendo principal meio de recuperação ao paciente no meio psicológico, emocional e físico.

A partir desta necessidade de interação entre o enfermeiro clínico, família,


profissionais do conjunto da saúde e o paciente, observou-se a importância da
comunicação desse profissional, visando a melhora do paciente, o acolhimento familiar e o
bom desempenho clínico desse profissional.

Diante disso, realizou-se um estudo em artigos científicos onde aborda-se este


assunto da comunicação dos enfermeiros clínicos, e foi selecionado o artigo “A
comunicação da equipe de enfermagem de uma enfermaria de clínica médica”, publicado
no ano de 2018, tendo como objetivo descrever os elementos essenciais segundo a equipe
de enfermagem, que tornam o processo de comunicação efetivo e analisar tais elementos
à luz de dois teóricos principais, Berlo e King.

Observou-se neste artigo a importância do diálogo, sendo ele de forma verbal e não-
verbal, tendo em vista as implicações que um diálogo realizado de forma irregular pode
trazer malefícios para o paciente, buscando sempre manter um diálogo de forma sincera e
regular para os envolvidos, isso pode ser do enfermeiro clínico ao paciente, do médico
clínico ao enfermeiro clínico, e do enfermeiro clínico aos familiares.

Outro ponto analisado neste artigo é a visão dos dois teóricos Berlo e King, onde
Berlo tem uma visão que para se ter um bom diálogo deve-se ser de forma simples, efetiva
e compreensiva para ambos os lados; já o King tem uma visão ambientalista, onde o diálogo
pode ser de forma pessoal, interpessoal e social.

Os autores do artigo realizaram, também, uma avaliação qualitativa, avaliando as


diversas formas de comunicação/ diálogo que os profissionais e estudantes da área da
clínica médica possuíam. Eles observaram que o fator da comunicação foi crucial para
formação de opiniões e obtenção de transmissão de entendimentos mutuamente
compartilhados.

A falta de comunicação no âmbito da enfermagem clínica pode trazer vários


obstáculos para o meio de trabalho como: falta de compreensão do porquê está realizando
aquele procedimento, ou porque o paciente está passando pela situação atual, falta de
empatia com os familiares (prejudicando o fator do acolhimento familiar) e dentre outros.

De ante desses fatores, vejo que o fator de comunicação é crucial no meio da


enfermagem clínica e no meio da clínica médica, por diversos fatores benéficos e maléficos
tanto para os profissionais, como para o paciente e sua família. Viso que dever-se-ia ter
uma forma de capacitar esses profissionais, de forma que ambos independente de apresso
pessoal ou não, pudessem ter relações interpessoais e sociais para melhoria do tratamento
do paciente, seja ele paliativo ou preventivo, e do acolhimento familiar.

A capacitação de comunicação entre profissionais da enfermagem com a aplicação


das duas teorias de Berlo e King, trariam melhores resultados do desenvolvimento das
aplicações técnicas e interpessoais entre profissionais, pacientes e familiares, tendo assim
a melhora do paciente no seu tratamento e demonstração ética de forma sincera e
cuidadosa para ambos.

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