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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Girafa (desambiguação).
Girafa
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Superfamília: Giraffoidea
Família: Giraffidae
Género: Giraffa
Distribuição geográfica
Espécies
Ver texto.
Espécies
Existentes
Por muito tempo considerou-se que as girafas atuais eram constituídas por
uma única espécie. Até que um estudo de 2016 demonstrou que, apesar da
semelhança na aparência, há grandes diferenças genéticas entre grupos de
girafa, indicando a existência de quatro espécies. [2]
Girafa
Cabeça de uma girafa, os seus pescoços são os maiores dos animais atuais. Por causa de seu
pescoço comprido e rígido, o sistema vascular das girafas possui particularidades como válvulas
especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu
coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a baixam
Predadores
Em alguns países da África, em seu primeiro ano de vida, sobretudo nos
primeiros cinco meses, entre 50% e 70% dos filhotes de girafas são presas
de predadores como leões, hienas, leopardos, cachorros-selvagens ou crocodil
os.
Nicho ecológico
Alimentam-se de folhagem decídua, durante a época das chuvas (entre os
meses de novembro e maio, quando o alimento é mais abundante) ou de
espécies de folha perene, na estação da seca. Pequenos rebentos
ou brotos e arbustos de acácias e mimosas também são apreciados. As girafas
são adaptadas para explorar uma banda de vegetação localizada acima de 3
metros de altura, fora do alcance de todos os outros herbívoros. À exceção
dos elefantes, as girafas exploram um nicho ecológico muito restrito e deste
modo não têm competidores pelos escassos recursos da savana. Tem só um
filhote por vez, que já nasce com dois metros de altura.
Distribuição
Em 2016, a girafa entrou para a lista elaborada pela International Union for the
Conservation of Nature de espécies ameaçadas.
Em 30 anos o número de girafas reduziu 40% de 157 mil para 97 mil, estando
agora na categoria de “vulnerável”, segundo o IUCN. As razões são várias, tal
como o crescimento da população em África, que faz com que o habitat dos
animais seja ameaçado, a transformação das terras selvagens em terras
agrícolas e a desflorestação. Também as guerras civis estão a contribuir para a
diminuição destes animais. A caça ilegal é outra das razões apontadas para a
presente situação.[3]
Referências