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a) Elementos isótopos: são aqueles que têm o mesmo número atómico mas diferente número de
massa.
Exemplos:
12 14
O carbono possui dois isótopos: 6 C (carbono – 12) e 6 C (carbono – 14);
1 2 3 3
O hidrogénio possui três isótopos: 1 H (Prótio); 1 H (Deutério) e 1 H ou 1 T (Trítio)
238 235 234
O urânio também possui três isótopos: 92 U :
92 U e 92 U
b) Elementos isóbaros: são aqueles que possuem o mesmo número de massa mas diferente
número atómico.
Exemplos:
Potássio-40 ( 19 K ) e Cálcio-40 ( 20 Ca)
40 40
14 14
Carbono-14 6 C e Nitrogénio-14 7 N
Tarefa 3: informe-se sobre Aplicações dos isótopos na Medicina e na Agricultura.
+
b) Desintegração β (beta-mais): aquela que ocorre com a libertação de um positrão,
diminuindo em uma (1) unidade o número do núcleo-mãe mantendo constante a sua massa
atómica.
+
A desintegração β resulta da transformação de um protão do núcleo-mãe num neutrão, um
positrão e um neutrino. Acontece nos átomos com excesso de protões.
A −
Z Y a sofrer desintegração β , ele deve libertar um
Em geral, se considerarmos um núcleo-mãe
0 A A 0 A 22 0 22
electrão +1 e e um núcleo-filho Z−1 X . Por isso: Z Y → +1 e+ Z−1 X ; Exemplo: 11 Na→+1 e+ 10 Ne
;
onde Na é sódio-22 e Ne é Néon-22.
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A desintegração beta não é necessariamente independente pois, ela acompanha as
desintegrações, alfa e beta, mas sem causar alterações na carga e na massa das partículas que
participam na reacção.
Tarefa 1: informe-se sobre propriedades da radiação radioactiva e famílias radioactivas.
Tarefa 2: informe-se sobre aplicação da fissão nuclear (condição para a obtenção de uma
reacção de fissão e massa crítica).
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Dois núcleos leves juntam-se dando origem a um núcleo mais pesado;
Ocorre um defeito de massa;
Liberta-se grande quantidade de energia.
Esta reacção é igualmente designada termonuclear, pois a energia é libertada na forma de energia
térmica.
O exemplo mais simples e conhecido de uma reacção de fusão nuclear, é a que ocorre entre o
deutério e o trítio dando origem a um núcleo de hélio.
2 3 4 1
1 D+ 1 T → 2 He+ 0 n+E
A energia do Sol e de outras estrelas semelhantes provém da energia libertada de reacções de
fusão nuclear. Mas, distinguem-se três reacções que são a fonte energética do Sol e de outras
estrelas:
NB: Durante uma reacção de fissão ou fusão nuclear, ocorre sempre um decréscimo de
massa (variação), que é a causa da energia libertada durante a reacção.
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Tarefa 4: informe-se sobre: Leis da desintegração radioactiva Efeitos das radiações nos
seres vivos; A bomba atómica e a bomba de hidrogénio.
1
(T )
Chama-se período de sem-desintegração 2 ao tempo necessário para que se desintegrem metade
dos nuclídeos existentes num determinado instante ou tempo necessário para que a actividade da amostra
radioactiva se reduza a metade. A sua unidade no S.I é segundos.
O tempo, em média, que um nuclídeo radioactivo permanece ate se desintegrar define outra grandeza
física que é o tempo de média vida. Assim, Chama-se tempo de meia-vida ( t ) ao tempo médio de uma
vida de um determinado nuclídeo, o qual é igual ao valor recíproco da constante da desintegração. A sua
unidade no S.I é segundo (s).
1
t=
A sua expressão para o seu cálculo é: λ ; onde: t é o tempo médio de vida e λ é constante de
desintegração.
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De a cordo com a contagem do tempo olhando para diagrama acima podemos concluir que:
Da 1ª para 2ª caixa decorreu 1 período de semidesintegração;
Da 1ª para 3ª caixa decorreu 2 período de semidesintegração;
Da 1ª para 4ª caixa decorreu 3 período de semidesintegração;
Nesta sequência, podemos concluir que da 1ª caixa para n-ésima caixa decorreram n períodos de
semidesintegração.
t
n=
t=n.T 1/2 insolando o n teremos:
Por isso, após n períodos de semidesintegração o tempo é
T 1 /2
T
Onde: n é o número de períodos de semidesintegração decorridos; t é o tempo decorrido e 1 /2 é o
período de semidesintegração.
De acordo com a contagem de número de nuclídeos por se desintegrar, podemos afirmar que:
Da 1ª para 2ª caixa restam 400 nuclídeos por se desintegrar, o que representa metade do número
No
inicial No de nuclídeos, ou seja, 2 ;
Da 1ª para 3ª caixa restam 200 nuclídeos por se desintegrar, o que representa um quarto do
No
2
número inicial No de nuclídeos, ou seja, 2 ;
Da 1ª para 4ª caixa restam 100 nuclídeos por se desintegrar, o que representa um oitavo do
No
3
número inicial No de nuclídeos, ou seja, 2 .
Nesta sequência, podemos concluir que da 1ª caixa para n-ésima caixa restam N nuclídeos por se
1 No
n n
desintegrar, o que representa 2 do número inicial No de nuclídeos, ou seja, 2 . Assim, podemos
No
N= n ⇒ N =N o . 2−n
escrever que: 2
Onde: N é o número de nuclídeos por se desintegrar num determinado instante; No é número de nuclídeos
por se desintegrar no inicio; n é o número de período de semidesintegração decorrido.
−n
Multiplicando ambos os membros da equação, N=N o .2 , por λ , resulta a expressão,
N . λ=λ . N o . 2−n , mas como A= λ . N e A o =λ . N o , podemos finalmente escrever: A= A o . 2−n .
1
QP =
Fracção de nuclídeos por se desintegrar
Qp
é dada pela expressão: 2n .
1
QD =1− n
Q
Fracção de nuclídeos desintegrados D é dada pela expressão: 2 .
−n −n
Podemos representar graficamente as expressões N=N o .2 e A= A o . 2 , partindo da definição
do período de semidesintegração. Reparando para os gráficos abaixo podemos ainda concluir que a cada
período de semidesintegração que decorre, tanto o número de partículas como Actividade se reduzem a
metade.
7
.
Dedução da expressão que permite também calcular os casos em que o numero de períodos de
semidesintegração não tem valores inteiros.
−n
Iremos logaritmizar a seguinte expressão: N=N o .2
ln N =ln .(N o . 2−n )⇔ ln N =ln . N o + ln .2−n ⇔ ln . N −ln . N o =−n ln .2
ln 2
− .t
N N N T 1/ 2
⇔ ln =ln . e−n ln 2 ⇔ =e−nln 2 ⇔ =e
No No No ;
t
n=
Onde
T 1 /2 , como ln2 e T são constante, o seu quociente define uma nova constante, a constante de
1/2
ln 2 0. 693
λ= λ=
desintegração λ . Assim,
T 1/2 ou T 1/2 . Então podemos escrever que: N=N o . e−λ . t e por
−λ . t
analogia assim podemos o fazer com a expressão A= A o . e
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O volume de água dentro do comprimento x do tubo será: V = A . X
Se o fluido escoar em regime permanente (v=constante), ele vai percorrer o comprimento X do tubo num
intervalo de tempo Δt , isto é, X =v . Δt , e como o volume do tubo é V = A . X , tem-se V = A . v . Δt ,
V
Q=
sendo Δt ,
A .v. Δt
Q=
tem-se, Δt , simplificando a variação de tempo obtemos: Q= A .v
2.0 VISCOSIDADE
Viscosidade – é o atrito entre o fluido e as paredes do recipiente que o escoa.
Quanto maior for a viscosidade do fluido maior será a força do atrito entre este fluido e as
paredes do fluido.
Exemplo: o óleo é mais viscoso que a água, isso significa que o óleo apresenta maior atrito com
as paredes do recipiente que a escoa em relação a água.
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A figura ao lado representa um líquido que é
elevado de uma altura h1, a uma pressão p1 e a uma
velocidade v1, para uma altura h2, para uma pressão
p2 e a uma velocidade v2.
Para o liquido elevar-se há realização de trabalho, isto é, vimos que W =F . Δx (1) e também
F
P=
vimos que A (2), insolando o F tem-se F=P. A (3) substituindo equação (3) em (1) temos,
W=P . A . Δx (4) da vazão volúmica sabemos que V = A . x (5), substituindo a equação (5) em (4)
W
P=
temos W=P .V , Insolando o p tem-se: V trabalho específico
Onde: P – é pressão; W – é o trabalho; V – é o volume
Isso significa que: o trabalho por unidade de velocidade de volume chama-se trabalho específico,
e é igual a pressão.
1
E C = mv 2
Devido a velocidade o líquido possui energia cinética. Dai que, 2 (1) e da equação da
m
ρ=
densidade de um líquido sabemos que V (2) insolando a massa (m), tem-se m=ρ .V (3),
1
E C = ρ . Vv 2
substituindo a equação (3) em (1) temos 2 .
NB: a energia cinética por unidade do volume chama-se energia cinética especifica, isto é,
1 Ec 1
E C = ρ . Vv 2 = ρ.v2
2 ⇒ V 2
Devido a altura a que o liquido se encontra ele possui energia potencial. Assim, da equação da
energia potencial temos Ep=m .g.h (1), e da equação da densidade de um líquido sabemos que
m
ρ=
V (2) insolando a massa (m) na equação da densidade, tem-se m=ρ .V (3), substituindo a
Ep=ρ .V . g.h Ep
=ρ. g .h
equação (3) em (1) temos: ⇒ V .
E
Onde: p – é a energia potencial; V- é o volume; ρ - é a densidade; h- é a altura e g – é aceleração
de gravidade
NB: a energia potencial por unidade do volume chama-se energia potencial especifica, isto é,
Ep
=ρ. g . h
V
O principio de Bernoulli exprime o principio de conservação de energia, que estabelece que: para
um líquido ideal, a soma de trabalho específico, da energia cinética específica e da energia
potencial específica é constante.
W EC E P 1
+ + =P+ ρ. v 2 + ρ gh=CONSTANTE
Assim, V V V 2
10
1 1
P 1 + ρ . v 21 + ρ. g .h 1 =P 2 + ρ . v 22 +ρ . g . h 2
LOGO: 2 2 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Aplicando a equação de Bernoulli para a figura abaixo, teremos h1 =h2 =h (constante). Isto
significa que a variação da energia potencial especifica é nula.
1 1 1
P 1 + ρ . v 2 =P 2 + ρ. v 2 ⇒ P 1 −P2 = ρ ( v 22 −v 21 )
Desta feita teremos: 2 2 2 ,
2 2
Mas como v 2 > v 1 ⇒ v 2 −v 1 > 0⇒ P 1 −P2 >0 ⇒ P 1 > P 2 , deste modo, podemos concluir que:
Nos pontos de maior área de secção transversal, a velocidade de escoamento é menor e a pressão
é maior, isto é, A 1 > A 2 ⇒ v 1 <v 2 ⇒ P 1 > P 2 ;
Nos pontos de menor área de secção transversal, a velocidade de escoamento é maior e a pressão
é menor, isto é, A 1 < A 2 ⇒ v 1 > v 2 ⇒ P 1 <P 2
Tarefa 5: Informe-se sobre Aplicações do Principio de Bernoulli
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
238
1. Considere um átomo de Urânio 92 U
a) Quantos portões têm o átomo?
b) Indica o número de neutros existentes neste átomo.
c) Quantos núcleos existem neste átomo?
2. Qual dos seguintes pares é isóbaro?
11
7. No tubo representado, as áreas das secções transversais são A 1 =
2 2
80 cm e A2 = 20 cm . Qual é, em m/s, a velocidade de um fluido
na parte estreita, se a velocidade na parte larga é de 2 m/s?
A: 2 B: 4 C: 6 D: 8
12
19. Na equação 49Be+ α → 126C + X , Qual é a partícula representada pela letra X?
A : Alfa B: Gama C: neutrão D: Positrão
20. Uma das possíveis reacções nucleares do urânio 234 usado na bomba atómica é:
234 1
92 U + 0 n→ 139 94
56 Ba+ 36 Kr+ X + Energia , nessa reacção X corresponde a:
2 ( 10 n ) 3 ( 10 n )
A: B: α C: D:
1
1P
21. Na reacção nuclear 23592U +01n→3890Sr + Y +301n , qual dos isótopos é representado pela letra Y?
143 144 143 145
A: 54 Xe B: 54 Xe C: 53 I D: 53 I
22. Considere a reacção: 11 Na + 2 He → 12 Mg + X . Qual é a partícula representada pela letra X?
23 4 26
25. 26. O esquema ao lado indica os níveis de energia para o átomo de hidrogénio. Qual
será a frequência requerida para um electrão sofrer uma transição do nível 3 para o
nível 2? (h = 4,14.10-15eV.s)
14 −14 15
A: 4,6.10 B: 4,6.10 C: 4,6.10
−15
D: 4,6.10
234 4 230
27. A equação 92 U → 2 He+ 90 Th , corresponde a desintegração….
A: gama B: beta + C: alfa D: beta –
13
33. Num sistema hidráulico flui água com maior velocidade na secção 1 que na secção 2.
Nestas condições podemos afirmar que a secção…
A: 2 é menor que a secção 1
B: 1 é igual a secção 2
C: 2 é maior que a secção 1
D: 2 é menor ou igual a secção 1
34. A figura representa um tubo por onde escoa um fluido. Assim, pode-se dizer que a
pressão em…
A: Y é menor que em X
B: Y é maior que em X
C: X é igual a pressão em Y
D: X é desprezível em relação a Y
35. A figura representa um tubo de secção variável onde flui água. Assim, em relação a
vazão volumétrica pode-se afirmar que…
A: QA>QB<QC
B: QA=QB=QC
C: QA>QB<QC
D: QA>QB>QC
36. Um fluido, no ponto em que passa com maior velocidade pode-se dizer que a sua
pressão é…
A: maior em relação a outros pontos.
B: nula em relação a outros pontos.
C: menor em relação a outros pontos.
D: igual em relação a outros pontos.
FIM BOM TRABALHO
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