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INTRODUÇÃO
Até aqui, temos considerado os núcleos como imutáveis nas reações químicas.
1) RADIOATIVIDADE
Em 1895, o físico alemão Wilhelm Röntgen descobriu que os raios-X, são emitidos do
ânodo de um tudo de raios catódicos de alta voltagem.
Em 1896, o físico francês Antoine Henri Becquerel pensou que tinha encontrado uma
fonte natural de raios-X: sulfato uranila de potássio, K2UO2(SO4)2, mas, mais tarde,
ele percebeu que os raios naturais emanados destes e de outros compostos de urânio
eram diferentes dos raios-X de Röntgen. FIGURA 1
1
Figura 1 – Henri Becquerel descobriu a radioatividade quando observou que uma placa
fotográfica não-exposta, deixada perto de um pouco de óxido de urânio, tinha ficado
escurecida. Esta fotografia mostra uma de suas placas originais.
2
Tais emissões foram chamadas raios alfa, beta e gama.
Raios alfa (α) consistem em um fluxo de partículas (agora chamadas partículas alfa)
que são idênticas a núcleos de 42He (sendo dois prótons e dois nêutrons fortemente
ligados).
Raios beta (β) constituídos de uma corrente de elétrons, geralmente de alta energia,
chamadas partículas β e designados 0-11e (o subscrito -1
1 indica a carga e o sobrescrito
0, a massa extremamente pequena do elétron).
Raios gama (γ) não são partículas; são radiações eletromagnéticas, como raios-X,
mas são geralmente de freqüência mais alta e, portanto, energia mais alta (E = hν).
FIGURA 3
Porém, alguns não o são e sofrem decaimento radioativo, também conhecido como
desintegração nuclear.
3
Tal processo é representado por uma equação nuclear na qual o símbolo, o número
atômico (Z) e número de massa (A) de cada partícula são especificados.
238
92 U → 234
90 Th + 4
2 He
nuclídeo nuclídeo partícula
pai filho alfa
A equação mostra que o nuclídeo pai de urânio emitindo uma partícula alfa forma o
nuclídeo filho tório como na FIGURA 4.
Figura 4 – Quando um núcleo ejeta uma partícula α, o número atômico do átomo decresce de
2 unidades e o número de massa decresce de 4 unidades. Os núcleons ejetados estão
indicados pelo contorno amarelo na parte superior do diagrama.
4
O nuclídeo filho, pode ser, por si mesmo, instável. Por exemplo, o tório 234 sofre
decaimento beta para formar o protactínio 234 como na FIGURA 5.
234
90 Th → 234
91 Pa + 0
-1 e (partícula beta)
Neste caso, pode ser visto que o número total de núcleons no nuclídeo filho é o
mesmo do nuclídeo filho. Porém, o filho tem um próton a mais que o pai; quando uma
partícula beta é emitida do núcleo de tório 234, um nêutron é evidentemente
convertido em um próton.
Figura 5 – Quando um núcleo ejeta uma partícula β, o número atômico aumenta uma unidade
e o número de massa permanece o mesmo. O nêutron que consideramos como sendo a
origem do elétron está contornado de amarelo na parte superior do diagrama.
5
Figura 6 – O decaimento nuclear pode resultar em um núcleo que possui núcleons em um
estado de alta energia, pelo arranjo menos compacto na parte superior da ilustração. Quando
o núcleo se ajusta em um arranjo de energia mais baixa (abaixo), o excesso de energia é
liberado como um fóton de raio γ.
6
1.2) Detecção e medida da radioatividade
(1) A radiação entra no tubo contador através da janela fina existente na extremidade.
Ela colide com os átomos de argônio no interior do tubo, ionizando
ionizando-os.
os.
(2) A presença de partículas com carga dentro do tubo causa uma descarga elétrica
entre o fio central e o tubo externo.
7
Esta luz é detectada por um tubo fotomultiplicador, uma fotocela ultra sensível, que
por sua vez está ligada a um amplificador e contador eletrônico.
(E) De maneira semelhante são usadas câmaras de vapor, nas quais o percurso de
uma partícula pode ser visto pelo traço deixado pela condensação de gotículas de
água, ou outro líquido, na câmara supersaturada de vapor.
Observe que em vários lugares existem seqüências laterais. Por exemplo, há duas
maneiras de 21884Po se desintegrar a 21483Bi.
8
Para o 238U, o primeiro decaimento é
para 234Th (decaimento α). O 234Th
sofre emissão β para 234Pa e para 234U.
O 234U sofre decaimento α (várias
vezes) para 230Th, 226Ra, 222Rn, 218Po, e
214Pb. O 214Pb sofre emissão β (duas
Figura 8 – Série de desintegração nuclear para urânio-238. O núcleo de 23892U decai para
234 Th. Os processos de decaimentos subseqüentes eventualmente formam o núcleo estável de
90
206 Pb. Cada seta inclinada corresponde à perda de uma partícula alfa; cada seta na horizontal
82
corresponde à perda de uma partícula beta.
90
38Sr → 9039Y + 0-1e
A meias-vidas
As i id podem
d variar
i ded frações
f õ de d segundo
d a milhões
ilhõ ded anos.
9
Tabela 2 -
Muitos anos depois da descoberta dos processos de emissão alfa, beta e gama, um
quarto tipo de desintegração natural foi observado: captura eletrônica (CE). FIGURA 9
10
Figura 9 – No processo de captura eletrônica, um núcleo captura um elétron da vizinhança. O
efeito é a conversão de um próton em um nêutron. Como resultado, o número atômico decresce
uma unidade mas o número de massa permanece o mesmo.
dN
Velocidade de desintegração = - = kN
dt
onde: N é o número de núcleos pais em uma dada amostra, K é a constante de
proporcionalidade e t é o tempo.
ln N = - kt + ln N 0
onde N, nesse caso, é o número de núcleos pais no tempo t é N0 o número a t = 0.
11
Reescrevendo, temos:
N k = 0t.693
ln = - kt 1
N0 2
Esta relação útil fornece a fração de núcleos instáveis e N/N0, remanescente, depois
de decorrido o tempo, t.
x
ln = - 0,18t onde x0 e x são as massas do radônio no início e no tempo t,
x0 respectivamente.
assim:
x
ln = - (0,18 dia -1 )(8,5 dias)
4,5 x 10-5 g
x = 9,7 x 10-6 g
Como a meia-vida do urânio 238 é 4,5x109 anos, a idade das rochas pode ser
calculada do número de átomos de urânio presentes em relação ao número original.
As rochas mais antigas até agora têm uma idade de cerca de 3 x 109 anos.
12
Exemplo 2: Uma certa amostra de rocha contém 1,3 x 10-5 g de urânio 238 e 3,4 x 10-6
g de chumbo 206. Se a meia-vida de 23892U é 4,5 x 109 anos, qual a idade da rocha?
4) REAÇÕES NUCLEARES
Transmutação também pode ser efetuada artificialmente, que era o sonho dos
antigos alquimistas.
A partícula incidente penetra no núcleo, onde é capturada pela força intensa. A alta
velocidade requerida pode ser adquirida em um acelerador de partícula.
13
Figura 10 – Quando uma partícula carregada positivamente aproxima-se de um núcleo, é
repelida fortemente. Entretanto, se possui alta velocidade, pode alcançar o núcleo antes que
ocorra a repulsão; como resultado, pode ocorrer uma reação nuclear.
4.1) Transmutação
Sua meia-vida é menos que 10-12 s e sua desintegração por emissão de um próton da
origem ao oxigênio 17 estável.
14
Porém, o manganês 56 produzido não é estável, desintegrando-se com uma meia-
vida de 2,6 h formando-se o ferro 56, que é estável.
56
25 Mn → 56
26 Fe + -10 e
Este é um exemplo de radioatividade induzida ou artificial.
87
35 Br → 86
35 Br + 01n
Outra forma de desintegração muito comum é a beta-positiva (β+), também conhecida
como emissão de pósitrons. Partículas beta são mais propriamente chamadas beta-
negativas (β-), para distingui-las das partículas β+, que são pósitrons, 01e. FIGURA 11
Um pósitron é uma partícula que tem a massa de um elétron, mas com uma carga
positiva.
Exemplo:
13
7 N → 13
6 C + 10 e
15
Tabela 3 – Partículas comuns no decaimento
Radioativo e transformações nucleares
Os prótons injetados no centro percorrem uma espiral cada vez mais larga.
Eles ganham energia considerável à medida que giram e finalmente colidem com um
alvo.
5) ESTABILIDADE NUCLEAR
16
Figura 12 – O cíclotron (esquematizado).
Quanto maior o número de prótons que está presente no núcleo, tanto maior deverá
ser a relação nêutron/próton para que o núcleo seja estável.
Na tabela periódica, o bismuto (Z = 83) é o último elemento que tem isótopo estável.
17
Figura 13 – Cinturão de estabilidade.
Aqueles que estão acima do cinturão têm uma relação nêutron-próton muito alta,
aqueles que estão abaixo, uma relação muito baixa, e aqueles que estão além do
cinturão simplesmente têm núcleons demais para serem estáveis.
Núcleos que estão acima do cinturão de estabilidade diminuem sua relação nêutron-
próton através da desintegração β- ou, menos comumente, emissão de nêutrons. NO
processo de desintegração β- :
133
54 Xe → 133
55 Cs + -10 e
o nuclídeo filho de césio é estável, mas em alguns casos são necessárias várias
desintegrações sucessivas até que o núcleo atinja o cinturão de estabilidade.
Por exemplo, antimônio 131 sofre três desintegrações β- até forma um núcleo estável.
131
51 Sb → 131
52 Te + -10 e → 131
53 I + -10 e → 131
54 Xe + -10 e
18
Um processo ocasionalmente observado para diminuir a relação nêutron-próton é a
emissão de nêutrons. Exemplo:
90
36 Kr → 89
36 Kr + 01n
Núcleos situados abaixo do cinturão de estabilidade aumentam a relação nêutron-
próton por emissão β+ (pósitron) ou por captura eletrônica. Exemplo de emissão β+:
105
48 Cd → 105
47 Ag + 10 e
Na captura eletrônica (CE) um elétron de baixa energia é capturado pelo núcleo, e a
energia liberada no processo é em geral emitida na forma de raios-X:
127
54 Xe + -10 e ⎯⎯
CE
→ 127
53 I
Algumas vezes, não é uma relação nêutron-próton desfavorável que produz a
desintegração.
O número total de núcleons pode ser tão grande que a força de ligação nuclear não é
suficientemente forte para mantê-los juntos.
Figura 14 – Os resultados da emissão alfa (42He), emissão beta (0-1e), emissão de pósitron (01e)
e captura de elétron no número de prótons e nêutrons em um núcleo. Indo da esquerda para a
direita e de baixo para cima, cada quadrado representa um próton ou nêutron adicional,
respectivamente. Indo no sentido inverso indica a perda de um próton ou nêutron.
19
Esta situação geralmente leva a uma emissão alfa, porque assim o núcleo pode se
livrar de dois prótons e dois nêutrons ao mesmo tempo:
211
84 Po → 207
82 Pb + 24 He
Se o nuclídeo filho ainda está além do cinturão de estabilidade, várias emissões
sucessivas podem ocorrer, como na série de desintegração do urânio.
7,983 x 10-11 J
= 1,401 x 10 -12 J núcleon -1
57 núcleons
20
Figura 15 – A variação da energia de ligação máxima por núcleon. A energia de ligação
máxima por núcleon ocorre perto do ferro e do níquel. Seus núcleos possuem a energia mais
baixa de todos porque seus núcleons estão mais fortemente ligados.
O gráfico mostra que, quando o urânio 235 sofre fissão (quebra) produzindo dois
fragmentos mais leves (com número de massa próximos aos do meio da curva), há
um aumento de estabilidade, à medida que a energia de ligação por núcleon aumenta.
7) APLICAÇÕES DA RADIOATIVIDADE
Algumas vezes um núcleo que esta muito além do cinturão de estabilidade se quebra
em dois pedaços, em vez de emitir uma sucessão de partículas alfa.
21
Esse processo, a fissão nuclear, é uma das maneiras, considerada pouco comum,
pela qual o urânio 235 se desintegra espontaneamente, liberando 3 nêutrons:
235
92 U→ 140
56 Ba + 92
36 Kr + 3 01n
A fissão pode ser induzida, entretanto, quando um núcleo de urânio 235 captura um
nêutron lento ou térmico:
235
92 U + 01n → [ 236
92 ]
U → 90
38 Sr +
143
54 Xe + 3 01n
ou
235
92 U + 01n → [ 236
92 ]
U → 90
38 Sr +
144
54 Xe + 2 01n
ou
235
92 U + 01n → [ 236
92 ]
U → 94
36 Kr +
139
54 Ba + 3 01n
Quando muitos nuclídeos de urânio 235 sofrem a fissão, inúmeros fragmentos, com as
mais variadas massas, são produzidos.
A fissão nuclear é o processo que produz energia nas bombas atômicas e nos reatores
nucleares (FIGURA 17).
22
A separação de núcleos pesados é exotérmica para grandes números de massa.
O núcleo pesado de 235U pode se separar em muitos núcleos filhos diferentes, por
exemplo,
p
1
0n + 23892U → 14256Ba + 9136Kr + 310n
23
Cada nêutron pode provocar uma outra fissão. Eventualmente, forma-se uma reação
em cadeia.
Uma massa mínima de material capaz de sofrer fissão nuclear é necessária para que
uma reação em cadeia (ou para que os nêutrons escapam antes de causarem uma
outra fissão).
Quando têm-se material suficiente para uma reação em cadeia, temos massa crítica.
Abaixo de massa crítica (massa subcrítica) os nêutrons escapam e não ocorre reação
em cadeia. Na massa crítica, a reação em cadeia é acelerada.
Em uma bomba atômica, duas cunhas subcríticas de 235U são separadas por um cano
de arma de fogo.
Os explosivos convencionais são usados para unir as duas massas subcríticas para
formar uma massa supercrítica, o que leva a uma explosão nuclear.
Na fissão nuclear há uma significativa perda de massa, isto é, a massa total dos
produtos é menor que a dos reagentes.
235
92 U + 01n → 94 Sr +
38 S
139
54 X + 3 01n
Xe
Comparando as massas dos produtos e reagentes, com os dados seguintes:
Partícula Massa, u
Nêutron 1,9987
24
Calculamos a variação de massa total, Δm, que resulta do processo de fissão anterior
do nuclídeo de urânio 235.
Δm = ∑ (massa)produtos - ∑ (massa)reagentes
O sinal negativo indica que o sistema perde 0,1933 u por átomo de urânio.
Então:
E = mc 2
= (1,933 x 10 -4 Kg mol-1 ) (2,998 x 108 m s -1 ) 2
= 1,737 x 1013 Kg m 2 s -2 mol-1 = 1,737 x 1010 kJ mol-1
Podemos ver que a quantidade de energia produzida pela fissão de um mol de átomo
de urânio 235 é colossal.
Ela é maior, por um fator de cerca de um milhão, que a energia desprendida numa
reação química altamente exotérmica.
Na fissão nuclear, cerca de 7/8 desta energia aparece na forma de energia cinética
dos produtos e 1/8 como energia eletromagnética (radiante).
Vimos que quando um núcleo sofre fissão, ele se divide em dois fragmentos e vários
nêutrons.
Se cada um desses nêutrons for capturado por um outro núcleo físsil, o processo
continua e o resultado é uma reação em cadeia de reações, na qual a fissão súbita de
muitos núcleos e a liberação resultante de enorme quantidade de energia produzem
uma explosão nuclear (FIGURA 17).
Se a massa for menor que a massa crítica, muitos nêutrons se perderão e a reação
em cadeia não se sustentará.
25
Uma maneira de disparar a bomba consiste em usar uma explosão química para
ativar duas massas subcríticas separadas, contendo material físsil em ambas, e assim
a massa crítica poderá ser atingida.
O plutônio 239 é produzido pelo bombardeio de urânio 238, o isótopo mais comum do
urânio, com nêutrons:
238
92 U + 01n → 239
92 U
238
92 U + 01n → 239
93 N + -10e
Np
239
93 Np → 239
94 Pu + -10e
A fissão continua, mas a uma velocidade mais baixa do que a de uma bomba.
Essas barras são geralmente feitas de cádmio ou boro, dois elementos altamente
eficientes na absorção de nêutrons.
Observe que o reator serve apenas como fonte de calor para ferver a água.
Então, como uma máquina de energia convencional, o vapor aciona uma turbina
geradora que produz eletricidade.
26
Os moderadores são inseridos p
para
diminuir a velocidade dos nêutrons.
27
7.2) Fusão nuclear
Tais reações são chamadas reações de fusão porque, nesse caso, os núcleos
menores se fundem e formam núcleos maiores.
A fonte de energia solar é constituída de uma série de reações, cujo resultado final é
a fusão de quatro prótons para formar um núcleo simples de 42He.
A única aplicação “prática” de sucesso das reações de fusão foi nas chamadas
bombas de hidrogênio ou termonucleares.
Para se conseguir que dois núcleos leves se fundam, eles devem ter energias
extremamente altas, de tal maneira que as nuvens eletrônicas das regiões
extranucleares dos átomos, não impeçam que os núcleos se aproximem.
2
1H + 31H → 42He + 10n
E t temperaturas
Estas t t podem
d ser alcançadas
l d em uma bomba
b b nuclear
l ou um tokamak.
t k k
28
Em uma arma termonuclear a reação de fissão é usada para prover as altas energias
necessárias para iniciar a fusão.
Num desses dispositivos, uma bomba de fissão é circundada por uma camada de
deutereto de lítio.
6
3 Li + 01n → 4
2 He + 31 H
E sob
b condições
di õ ded altalt energia,
i suprida
id pela
l reaçãoã de
d fissão,
fi ã o produto
d t trítio
t íti se
funde com o deutério (onde trítio e deutério são isótopos do H):
3
1 H + 21 H → 4
2 He + 01n
O controle da fusão nuclear de maneira que possa ser usado em forma úteis de
energia, constitui um problema que vem desafiando os cientistas a décadas.
Esse isótopo é um emissor β- e γ, e seu percurso nas artérias, capilares e veias pode
ser facilmente acompanhado.
29
Por exemplo, o intercâmbio de elétrons entre Fe3+ e F2+ em solução aquosa pode ser
seguido por adição de íons 55Fe3+ radioativos a íons Fe2+ não radioativos.
55
Fe3+ (aq) + Fe 2+ (aq ) →55 Fe 2+ (aq ) + Fe3+ (aq)
Analisando as partes das plantas expostas ao CO2 e luz solar em vários períodos de
tempo, conseguiu-se desdobrar a reação global (abaixo) em uma complexa seqüência
de etapas (que não serão mostradas aqui).
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