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CANTATA FILHO PRÓDIGO

(criada pelo Alex Reichert), gravada pelos Arautos do Rei em


1972.

Narrador - Pastor Roberto Rabello


1º Tenor - Eclair Cruz
2º Tenor - Melchiades Soares
Barítono - Wilson Almeida
Baixo - Roberto Conrad Filho
Música: Alexandre Reichert Filho.
Letra: Siegfried Hoffmann

01 - Aleluia!
Aleluia! Aleluia!
Cantamos, cantamos, cantamos o amor de Deus!
Cantamos, cantamos, cantamos o amor de Deus!
Nós cantamos o amor de Deus, o amor de Deus!
Cantamos deste amor.
O amor do Pai que espera por mim.
O amor do Pai que espera por ti.
Que tu, ó filha, voltes ao lar!
Que tu, ó filho, voltes ao lar!
O amor do Pai ainda espera por mim, por ti!
Volta já! Volta ao lar!
Volta sem demora ao lar!
Aleluia! Aleluia!
Nós cantamos do amor de Deus, do amor de Deus!
Aleluia! Amém!

02 - Era um lar feliz


Era um lar, era um lar, um lar, um doce lar.
Onde o pai e os filhos viviam felizes.
Era um lar feliz, era um lar feliz.
Um lar de harmonia, onde morava a bondade, a ternura e alegria.
Era um lar feliz, era um lar feliz.
Mas o filho mais moço se dirige ao pai e lhe diz:

03 - Pai, dá-me a parte da fazenda


Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence.
Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence.
Eu quero partir. Eu quero partir.
A tua casa me parece estreita, eu me sinto acanhado.
Me parece pequena, eu me sinto acabrunhado.
Eu quero a liberdade, eu quero a largueza, Lá fora eu quero da vida a beleza.
Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence.
Eu quero partir, eu quero partir.
04 - Meu filho, fica comigo
O pai olha o filho e não pode compreender que este queira deixa o lar.
Com tristeza no coração e lágrimas nos olhos ele diz:
Meu filho, fica comigo, me filho, fica comigo,
Meu filho, fica comigo no lar.
O mundo com suas promessas te vai enganar,
E o que lá fora tu procuras, lá fora não vais achar.
Meu filho, fica comigo, lá fora não há amor.
Meu filho, escuta os meus rogos, tu sofrerás muita dor.
Meu filho, muda agora, muda o teu pensar.
Muda o teu propósito, meu filho, fica no lar.
Eu partirei (fica no lar), eu partirei (fica no lar).
Eu partirei (fica no lar, fica no lar).
Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence.
Eu quero partir, eu quero partir!
Meu filho, fica comigo, lá fora não há amor.
Meu filho, escuta os meus rogos, tu sofrerás muita dor.
Meu filho, muda agora, muda o teu pensar.
Muda o teu propósito. Meu filho, fica no lar!

05 - A partida
E poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra
longínqua.
O pai vê a partida, o seu coração quer partir.
Lamenta que o filho mais moço
Seus conselhos não quer ouvir.
Ele vê o filho mais moço pouco a pouco se distanciar.
De seu pai, de sua casa e de seu querido lar.

06 - Dinheiro ele tem, tem para gastar


Lá, à distância, vai o filho que saiu do lar em bus cade alegrias e prazeres.
Ele quer provar o que o mundo oferece.
Logo, encontra muitos amigos;
amigos com os quais ele passa a alegrar-se.
Dinheiro ele tem, não precisa poupar; dinheiro tem para gastar.
Assim, o filho partiu do lar. Ele vai a alegria lá fora buscar.
São os prazeres do mundo que a ele atrai.
Ele vai provar o que o mundo tem a dar, Ele vai provar o que o mundo tem a dar,
Como será bom, como será lindo o que o mundo tem a dar.
Rico, partiu o filho do lar.
Amigos se juntam a ele.
Com eles reparte prazeres sem-par,
Qualquer tristeza repele.
Ele vai longe, mui longe se instalar,
Pois não quer perto do pai estar.
Sozinho sua vida vai dirigir,
As ordens do pai não o vão afligir,
E já escolheu um belo lugar, em bela casa vai habitar.
Dinheiro ele tem, não precisa poupar.
Dinheiro ele tem, tem para gastar.

07 - Vivendo dissolutamente
Mas ali desperdiçou sua fazenda, vivendo dissolutamente.
Mas ali desperdiçou o seu dinheiro, vivendo dissolutamente.
Mas ali desperdiçou sua saúde, vivendo dissolutamente.
E os dias se passam. E o dinheiro termina.
E os amigos se vão.
E havendo gastado tudo, Houve naquela terra uma grande fome.
E começou a padecer necessidade.

08 - Tudo no fim
Lá está o filho tão cedo desiludido.
Onde estão os sonhos e as alegrias? Tudo acabou.
Como é passageiro o que o mundo pode dar.
Tão pouco tempo e tudo no fim.
Tudo no fim, tudo no fim, tudo no fim, tudo no fim.
Eu era rico e agora sou pobre, eu tinha amigos
Que não tenho mais.
Se foi o dinheiro, tudo me falta.
Eu já não posso mais.
Nunca sofri, mas sofro agora.
Nunca tive fome, mas tenho agora.
E ninguém nada me dá, nenhuma porta se abre,
Eu estou só em terra estranha.

09 - Quem é este lá na estrada


Ei-lo na estrada, sujo e maltrapilho,
à procura de alguém que lhe dê abrigo e um pouco de pão.
Mas, há fome na terra ninguém o quer aceitar.
Quem é este lá na estrada, mendigando um pouco de pão?
Quem é este lá na estrada, procurando e pedindo em vão?
Quem é este tão cheio de chagas,
Não tem com o que se tratar?
Quem é este maltrapilho que em vão busca se abrigar?
Será o filho que saiu do lar?
Será o filho que o mundo quis gozar?
Será o filho do rico pai,
Que lá pela estrada se arrastando vai?
E vai sem rumo, e vai sem saber,
Em casa de quem algum pão vai comer,
Onde algum pão vai comer?
E chegou-se a um cidadão daquela terra,
e este tem compaixão dele.
Mandou o moço para seus campos a guardar porcos.
E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, mas
ninguém lhe dava nada.
Pastor de porcos é sua vida, cuidar de porcos é sua lida;
Suja qual porcos é sua vida,
Alimento de porcos: sua comida.
Que miséria é a vida longe do lar cristão!
Que miséria é a vida, tudo foi ilusão.

10 - Quantos jornaleiros de meu pai


O filho, um dia, relembra o seu lar: o lar paterno,
O lar que ele deixou, o lar do qual está distante.
E, caindo em si, diz:
Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão,
E eu aqui pereço de fome.
Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão,
E eu aqui pereço de fome.
Levantar-me-ei, levantar-me-ei e irei ter com meu pai.
Levantar-me-ei, levantar-me-ei e irei ter com meu pai.
E dir-lhe-ei: Pai, pequei, pequei contra o Céu e perante ti.
Pai, pequei, pequei contra o Céu e perante ti.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Pai, pequei contra o Céu e perante ti.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Faze-me como um dos teus jornaleiros.
E levantando-se, e levantando-se foi para seu pai.
E levantando-se foi para seu pai.

11 - O encontro
O pai, no lar, é um pai de amor, não pode esquecer o filho.
Desde a saída do filho, a sua vida é triste, o seu coração está vazio.
E os dias passam, enquanto saudoso ele segue perguntando a si mesmo:
Será que meu filho um dia vai voltar?
Será que meu filho um dia vai voltar?
Numa tarde, o pai está de novo olhando se o filho,
talvez, não volta ao lar; e longe na estrada ele vê um mendigo vindo em sua direção.
O pai olha de novo. "Não pode ser.
Através dos andrajos ele vê o filho aproximar-se.”
E então, movendo-se de íntima com paixão, corre ao seu encontro e o abraça.
Meu filho, meu filho! Bem-vindo, meu filho!
Ó, filho querido que voltas ao lar.
Agora não preciso mais esperar,
Te tenho de novo, meu filho querido,
Te tenho de novo, tu que tinhas ido.
Envergonhado, o filho se dirige ao pai e diz:
Pai, pequei, pequei contra o Céu e perante ti.
Pai, pequei, pequei contra o Céu e perante ti.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Pai, pequei contra o Céu e perante ti.
Já não sou digno de ser chamado teu filho.
Faze-me como um dos teus jornaleiros.

12 - A festa
Mas o pai disse aos servos:
"Trazei depressao melhor vestido e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés;
porque este meu filho estava morto e reviveu,
Tinha-se perdido e foi achado.
"E começaram a regozijar-se.
E a casa do pai se transforma em festa.
De todas as tristezas, nenhuma resta.
O bezerro cevado bem depressa é preparado.
Vai para a mesa onde o filho é honrado.
Os músicos tocam melodias de alegria
Interpretando o que o pai sentia.
Tudo é alegria, tudo é prazer, pois o filho ao lar veio ter.
Os músicos tocam melodias de alegria
Interpretando o que o pai sentia.
Tudo é alegria, tudo é prazer, pois o filho ao lar veio ter.
E feliz o pai ordena:- Comamos e alegremo-nos porque
Este meu filho estava morto, porque este meu filho
Estava morto e reviveu, e reviveu!
Tinha-se perdido e foi achado,
Tinha-se perdido e foi achado,
Este meu filho estava morto e reviveu.
E reviveu! Comamos e alegremo-nos,
porque este meu filho estava morto,
porque este meu filho Estava morto e reviveu, e reviveu!
Tinha-se perdido e foi achado,
Tinha-se perdido e foi achado,
Este meu filho estava morto,
Este meu filho estava morto,
Este meu filho estava morto e reviveu, e reviveu!

13 – Aleluia!
Aleluia! Aleluia!
Cantamos, cantamos, cantamos o amor de Deus!
Cantamos, cantamos, cantamos o amor de Deus!
Nós cantamos o amor de Deus, o amor de Deus!
Cantamos deste amor.
O amor do Pai que espera por mim.
O amor do Pai que espera por ti.
Que tu, ó filha, voltes ao lar!
Que tu, ó filho, voltes ao lar!
O amor do Pai ainda espera por mim, por ti!
Volta já! Volta ao lar!
Volta sem demora ao lar!
Aleluia! Aleluia!
Nós cantamos do amor de Deus, do amor de Deus!
Aleluia! Amém!

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