Você está na página 1de 9

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO 1

© 2021 Editora Unoesc


Direitos desta edição reservados à Editora Unoesc
É proibida a reprodução desta obra, de toda ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios, sem a permissão expressa da editora.
Fone: (49) 3551-2000 - Fax: (49) 3551-2004 - www.unoesc.edu.br - editora@unoesc.edu.br

Editora Unoesc

Coordenação
Tiago de Matia

Agente administrativa: Simone Dal Moro


Revisão metodológica: Bianca Regina Paganini, Paula Stechenski Zaccaron
Arte da capa: Marketing Unoesc
Projeto Gráfico e capa: Simone Dal Moro
Diagramação: Saimon Vasconcellos Guedes, Simone Dal Moro

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

C718a Colóquio Internacional de Educação (7: 2021, 16 a 18,


ago.: Joaçaba, SC).
Anais eletrônicos do VII Colóquio Internacional de
Educação / Universidade do Oeste de Santa Catarina –
Joaçaba: Unoesc, 2021.

ISSN: 2595-8003
Tema: Formação de professores: desafios
contemporâneos.

1. Professores – Formação - Pesquisa. 2.


Educação - Estado - Pesquisa. 3. Educação - Pesquisa.
I. Trevisol, Maria Teresa Ceron, [et al.]... (coord.). II. Título.

CDD 370
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Unoesc de Joaçaba

Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc

Reitor
Aristides Cimadon

Vice-reitores de Campi
Campus de Chapecó
Carlos Eduardo Carvalho
Campus de São Miguel do Oeste
Vitor Carlos D’Agostini
Campus de Videira
Ildo Fabris
Campus de Xanxerê
Genesio Téo

Pró-reitora Acadêmica Conselho Editorial Pró-reitor de Administração


Lindamir Secchi Gadler Ricardo Antonio De Marco
Jovani Antônio Steffani
Tiago de Matia
Sandra Fachineto
Aline Pertile Remor
Lisandra Antunes de Oliveira
Marilda Pasqual Schneider
Claudio Luiz Orço
Ieda Margarete Oro
Silvio Santos Junior
Carlos Luiz Strapazzon
Wilson Antônio Steinmetz
César Milton Baratto
Marconi Januário
Marcieli Maccari
Daniele Cristine Beuron

A revisão linguística é de responsabilidade dos autores.

2 VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO


COMISSÕES

Coordenação geral
Maria Teresa Ceron Trevisol
Ana Cristina Coll Delgado
Fernanda dos Santos Paulo
Dilva Bertoldi Benvenutti

Comitê científico
Marilda Pasqual Schneider
Elton Luiz Nardi
Roque Strieder

Comissão de mostra de práticas de ensino e cultura


Camila Regina Rostirola
Fernanda dos Santos Paulo
Neiva Furlin
Mauricio João Farinon

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO 3


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

“O ARTIGO NÃO FOI FEITO PARA FICAR NA


GAVETA”: UMA EXPERIÊNCIA DISCENTE SOBRE A
ESCRITA ACADÊMICA
ASSIS NETO, Osvaldo Antunes de
Universidade Federal de Jataí (UFJ)
osvaldoneto@discente.ufj.edu.br

BALADELI, Ana Paula Domingos


Universidade Federal de Jataí (UFJ)
annapdomingos@yahoo.com.br
Financiamento: não se aplica

Escrever exige organização das ideias, é uma prática que revela nossas percepções sobre um
tema e também releva aspectos de nosso estilo de escrita. Quando escrevemos expomos nossas
identidades e, talvez por isso, a revisamos à exaustão e a julgamos imperfeita e sempre incompleta,
afinal, diz respeito também a como nossos textos nos representam.
Na escrita de texto de natureza acadêmico/científico, o desafio posto é relacionar a
criatividade, com conteúdo e formas, na proporção que atenda aos propósitos do gênero escrito.
Para quem escrevemos, sobre quem e sobre o quê, são aspectos básicos norteadores da escrita de
qualquer texto (BALADELI, 2020).
Vale destacar que a escrita reflete um processo de sistematização de ideias e repertórios de
outras escritas e leituras do mundo. Dessa forma, nossos gostos de leitura subsidiam nossas escritas
e assim, aos poucos, aproveitando as contribuições dos conceitos e dos estilos com os quais
interagimos ao longo de nossa trajetória, desenvolvendo nosso estilo de escrita.
Além de representar uma prática que nos permite registrar e recuperar conteúdos e
subjetividades dos contextos em que foi produzido, a escrita favorece o estudo de conteúdos novos,
a partir dos quais tomamos consciência sobre nossas limitações no aspecto linguístico e discursivo.
De posse dessas compreensões ou dessa consciência, temos subsídios para aprimorarmos nossa
relação com a escrita por meio de técnicas e estratégias.
O objetivo deste texto é apresentar um relato de experiência discente sobre o processo de
escrita de texto científico. Para tanto, fundamentamos nossas reflexões em autores que discutem
as especificidades do discurso acadêmico/científico (FIAD, 2001; SOARES, 2011), bem como os
impactos da escrita na formação inicial de professores, sobretudo no que tange na reconstrução
de suas identidades como sujeitos autores (IVANIČ, 1998).
Antes de partirmos para as técnicas e estratégias relevantes o relato de nossa experiência,
Baladeli (2020) discute a dificuldade da escrita acadêmica/científica do discente em formação
inicial, decorrente, em sua percepção da pouca familiaridade com o discurso científico e falta de
oportunidade para a escrita sistemática. Tal falta de oportunidade/incentivo anterior ao âmbito
acadêmico é perceptível por parte dos docentes, “ouvem-se muitas queixas dos professores

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO 197


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

universitários dizendo que seus alunos pouco escrevem e que existem sérias dificuldades em produzir
textos acadêmicos.” (VITÓRIA; CHRISTOFOLI, 2013, p. 42).
Com isso, a produção de textos acadêmicos/científicos se torna uma tarefa difícil, razão
pela qual se faz necessário o uso de técnicas e estratégias que auxiliem o discente na escrita
durante sua formação docente, mas antes é importante ressaltar que, “[...] escrever não significa
completar linhas ou laudas em um trabalho para uma disciplina.” (BALADELI, 2020, p. 402). Ademais,
a autora ratifica que escrever é um processo, que demanda técnicas de planejamento da escrita,
organização, esboço, revisão e adição de ideias. Ou seja, ao assumirmos a escrita como processo,
que exige idas e vindas, inserções, exclusões e ajustes, estamos assumindo que dialeticamente, o
sujeito que escreve está em constante reconstrução de si, de sua identidade como escritor.
Ivanič (1998) discute a relação entre escrita e identidade, ou seja, para a pesquisadora o ato
de escrever representa um ato de identidade. Logo, a falta de oportunidade para a produção
textual sistemática de textos acadêmicos, pode impactar inclusive na percepção dos professores
em formação inicial sobre seu desempenho como autor/escritor. Ao assumirmos a escrita como
processo e representativo dos letramentos acadêmicos, destacamos o papel das técnicas de
feedbacks nos textos produzidos. Isso porque, por meio do feedback, o sujeito
autor consegue identificar seu nível de conhecimento sobre textualidade, sua competência
discursiva e, com isso, impactando na melhora dos resultados acadêmicos (BALADELI, 2020;
PERREIRA; FLORES, 2013). Os feedbacks têm sua função de fato, quando o aluno de posse do texto
com as devidas observações feitas pelo docente, faz as correções necessárias, o que na maioria
das vezes não ocorre.

Na prática, o aluno realiza a tarefa exigida pelo professor; este corrige e devolve ao
aluno; o aluno, na maioria das vezes, sequer lê as anotações feitas pelo professor. O
trabalho de correção (reconhecidamente extenuante no cotidiano do professor) se
esvazia de sentido, pois é realizado de forma solitária e individual, não agregando
conhecimentos sobre a escrita do aluno, uma vez que o professor corrige para si
mesmo. (VITÓRIA; CHRISTOFOLI, 2013, p.48).

Nesse sentido, é imprescindível que o aluno perceba a função e a importância de cada


processo, desde a pesquisa de referencial teórico, escrita, feedback dos docentes e posteriormente
a correção, para que o caminho percorrido não seja apenas por um sujeito e, para que o trabalho
de fato, alcance seu objetivo, que é a divulgação da ciência.
Corroborando com Baladeli (2020) sobre a escrita como processo, Vitória e Christofoli (2013)
elencam duas perspectivas em torno do ato de escrever. A primeira concepção de escrita é a
que se refere ao produto, ou seja, que é proveniente de inspiração e dom inato para escrever. A
segunda é a escrita sendo uma habilidade, que exige prática sistêmica, predominando o sentido
de processo.
Com isso, a criação e recriação do conteúdo faz parte do processo da escrita em que,
“para ensinar a escrever é preciso considerar o texto como fruto de um processo, constituído por
exercícios permanentes que o aluno deve realizar.” (VITÓRIA; CHRISTOFOLI, 2013, p. 48). Partindo,

198 VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

da concepção de escrita como processo, que demanda tempo e pesquisa de referencial teórico,
os autores podem confrontar no percurso da prática da escrita, um sentimento de pressão pela
falta de tempo, tendo em vista a falsa concepção de um material produzido como sendo o melhor,
gerando, portanto, uma sensação de frustração, quando o resultado não se apresenta satisfatório
(SOARES, 2011).
A evidência assumida pela autora é de que, “não há receita mágica tanto para realizar a
pesquisa como para escrever sobre os seus resultados.” (SOARES, 2011, p. 87). Ou seja, a escrita,
independentemente de qualquer gênero textual abordado, mas principalmente do texto cientifico,
não se trata de uma formulação rápida, passível apenas de acertos linguísticos.
Como processo, a escrita em sua totalidade, depende de fatores técnicos para sua
formulação. Para que o sujeito autor tenha posse desses conhecimentos, fazendo com que a escrita
flua da melhor forma possível e, que atenda aos anseios de quem à escreve, os fatores técnicos
abordados pela a autora Soares (2011), são de suma importância.

O texto científico deve ter um estilo marcado pela objetividade, precisão, clareza,
concisão, simplicidade e formalidade e utilizar linguagem que respeite o padrão
culto da escrita, usando terminologia específica da área do saber e recorrência ao
sentido denotativo das palavras. Outra característica marcante do texto científico
é a sua intensa relação com a literatura científica já publicada. Esse tipo de texto
é baseado em questões científicas, ou seja, o que é escrito no texto científico deve
ter referências científicas comprovando sua veracidade (referências bibliográficas).
(SOARES, 2011, p. 84).

Além disso, é importante ressaltar no que concerne as referências teóricas, as ciências e os


textos técnicos-científicos não se fundamentam em achismos, ou seja, é necessário embasamentos
teóricos em que se possam evidenciar o tema e os resultados, para que tenha validade científica e,
possa ser publicados em periódicos científicos (SOARES, 2011).
Nosso interesse repousa em específico sobre a escrita do texto de natureza científica, que
por seu turno tem normativas éticas e técnicas, bem como elementos de textualidade que o
caracterizem como texto representativo do discurso científico. Considerando a estrutura básica
de progressão textual, introdução, desenvolvimento e conclusão, os objetivos, a justificativa e a
metodologia, um texto adequado precisa atender ao propósito comunicativo a que se destina.
Deve apresentar de forma satisfatória no desenvolvimento, as técnicas, os dados e os resultados e
nas conclusões, de forma sucinta, deve apresentar de forma inteligível e lógica as contribuições do
estudo.
Minha experiência discente como sujeito autor/escritor se deu de forma sistemática ao cursar
a disciplina Produção do texto acadêmico no 2o semestre de 2019. Antes do ingresso no curso
de Letras Português, não tive incentivo para a leitura de obras literárias de autores clássicos. Na
graduação, como professor em formação inicial, percebo que a falta desse repertório, impacta
significativamente no ato de escrever, seja na escrita de textos sobre temas genéricos ou textos de
caráter acadêmicos/científicos.

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO 199


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

Ao longo do curso, tenho deparado com demandas de leituras e de níveis de domínio da


escrita, que por vezes, fez-me repensar minha condição como sujeito da escrita. A oportunidade
de cursar uma disciplina específica sobre escrita de texto acadêmico representou efetivamente
meu primeiro contato com a escrita de textos de natureza técnico científica. Por meio dela, assumi
a escrita como tarefa processual, como ato de identidade constituinte de meu processo formativo
como professor.
A ementa da disciplina versava sobre tipologia dos textos e gêneros textuais tendo em vista
a prática do texto acadêmico. Nos instrumentos avaliativos constava a elaboração de resumo e
artigo científico sobre o tema do Homeschooling. Para o cumprimento da avaliação, ao longo da
disciplina realizei leituras e elaborei fichamentos, a partir dos feedbacks da docente cada texto
se configurou como uma etapa no processo do artigo. Além da nota obtida em cada critério
avaliativo, os comentários ao longo do texto possibilitaram o diálogo entre a docente leitora e o
sujeitos autor.
Em minha perspectiva, durante o processo da leitura e escrita acadêmica, tornou-se evidente
que a prática da escrita não conta com receita mágica, a partir da qual preenchemos linhas
com base no senso comum e opiniões superficiais. Ao contrário, a escrita como processo exige
tempo, energia, dedicação para a pesquisa de embasamento teórico, sistematização de ideias,
organização textual e normatização do texto (VITÓRIA; CHRISTOFOLI, 2013).
Conforme avançava no processo de escrita do artigo científico a ser apresentado como
avaliação ao término da disciplina, tive o sentimento de dever cumprido, ou seja, a satisfação de
ter conseguido produzir o primeiro artigo.
A tarefa havia se findado, mas o comentário da docente durante a aula de que “artigo não
foi feito para ficar na gaveta”, desencadeou meu interesse em avançar no próximo passo e tornar
pública a minha primeira produção textual de natureza científica. Tal comentário desafiou-me a
superar a insegurança de posicionar-me como sujeito da escrita, de publicar para uma audiência
acadêmica o trabalho intelectual materializado em um artigo científico.
Assim, no ano letivo seguinte, tive a oportunidade de retomar o artigo científico, revisá-lo, fazer
novas pesquisas, inclusões e inserções com foco na publicação em periódico. Houve no percurso
momentos de hesitação e até de dúvida sobre a continuidade do processo de revisão do artigo
científico. Nesse sentido, novamente os feedbacks foram essenciais para que, na condição de
sujeito autor, tivesse condições de refletir criticamente sobre a forma como o tema estava sendo
abordado.
Para que os feedbacks contribuam para o processo de escrita, faz-se necessário reconhecer
as limitações, os aspectos positivos e quais aspectos discursivos, de textualidade e normatização
podem ser aprimorados. A esse respeito, a técnica do freewriting ou escrita livre (BALADELI, 2020)
adotada pela docente adequou-se ao meu perfil, por técnica tive maior autonomia para primeiro
registrar as impressões sobre os textos pesquisados sem perfil o a fluidez das ideias, e somente no
seguindo momento, assumir a posição de leitor e realizar as devidas correções no texto escrito.

200 VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

O feedback para teve em meu percurso formativo papel decisivo, pois fez e faz com que
tenha subsídios teóricos para praticar a escrita e desenvolver maior conscientização sobre a prática
de pesquisa. Ao praticar de forma sistemática a escrita de texto de natureza científica, ao aceitar
o desafio de tirar o artigo da gaveta, na condição de professor em formação inicial, assumi a
condição não só de sujeito leitor, mas também comecei a vislumbrar novas produções escritas
como forma de pertencimento ao cenário acadêmico.
Para além da especificidade e técnica da produção textual, o presente relato de experiência
discente sobre o processo de escrita de um artigo científico destaca o papel da mediação docente
no percurso construído pelos discentes. Conforme já mencionado, escrever um artigo, inicialmente
pareceu intangível, dada minha pouca familiaridade com os letramentos acadêmicos. Todavia,
ao longo do percurso de leituras, fichamentos, feedbacks, orientações, escritas e revisões, foi
possível compreender que efetivar a escrita como processo demanda diálogo constante com um
interlocutor, no caso a docente. Nas palavras de Motta-Roth (1998, p. 104), “[…] é muito difícil, se
não impossível, escrever no vácuo”, por isso a necessidade de socializamos nossas impressões, ideias
e argumentos, temos condições de ampliar nossas reflexões, favorecendo nas revisões textuais
seguintes.
Dessa forma, na condição de sujeito autor, professor e pesquisador em formação inicial
de Língua Portuguesa, considero que o percurso de escrita contribuiu para que compreendesse
a concepção de escrita como processo como um ato de identidade, que pode impactar
positivamente no desenvolvimento profissional dos acadêmicos, o qual também depende da
atuação e mediação do professor.
Por fim, ter assumido o compromisso de produzir um artigo científico, ainda que exaustivo,
mostrou-se uma experiência gratificante, que ampliou minhas percepções sobre minha formação
inicial. A partir do incentivo e do acompanhamento ao longo do processo de escrita, das idas
e vindas das versões do artigo, compreendi, como professor em formação inicial o papel da
mediação docente na construção de conhecimento, que nesse relato de experiência foi motivado
pelo comentário “artigo não foi feito para ficar na gaveta”.

Palavras-chave: Letramentos acadêmicos. Escrita. Identidade.

REFERÊNCIAS

BALADELI, Ana Paula D. Produção textual na universidade: a escrita na perspectiva de professores


em formação inicial. In: SOUZA, L. P. (Org.). Educação: avanços e desafios. Campo Grande: Ed.
Inovar, 2020. p. 399-410. Disponível em: https://cutt.ly/FnwHly1. Acesso em: 10 maio 2021.

FIAD, Raquel S. A escrita na universidade. Revista da Abralin, v. 10, n. 4, p. 357-369, 2011. Disponível
em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1116. Acesso em: 24 maio 2021.

IVANIČ, Roz. Writing and identity: the discoursal construction of identity in academic writing. Ams-
terdam/Philadelphia: John Benjamins, 1998.

VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO 201


Eixo 1 – Formação e trabalho docente

MOTTA-ROTH, Désirée. Escrita, gêneros acadêmicos e construção do conhecimento. Letras, Santa


Maria, n. 17, p. 93-110, 1998.

PEREIRA, Diana R.; FLORES, Maria A. Avaliação e feedback no ensino superior: um estudo na
Universidade do Minho. Revista Iberoamericana de Educación Superior, v. 4, n. 10, p. 40-54, 2013.
Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2007287213719231#!>. Acesso
em: 11 maio 2021.

SOARES, Maria C. S. Reflexões e orientações sobre a produção de textos científicos. Revista Univap,
São José dos Campos, SP, v. 17, n. 30, p. 81-99, dez.2011. Disponível em: https://revista.univap.br/
index.php/revistaunivap/article/view/25. Acesso em: 16 maio 2021.

VITÓRIA, Maria I. C.; CHRISTOFOLI, Maria C. P. A escrita no Ensino Superior. Revista Educação, Santa
Maria, v. 38, n. 1, p. 41-54, jan./abr. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/
article/view/5865. Acesso em: 16 maio 2021.

202 VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO

Você também pode gostar