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Débora Diersmann Silva Pereira

Copidesques: Giovana Patrícia Bizinela, Gilvana Toniélo


Revisão eletrônica: Giovana Patrícia Bizinela
Projeto gráfico e capa: Simone Dal Moro

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

L944 O lúdico como articulador da aprendizagem no PIBID


/ organizadores Patrícia Aparecida Pedroso, Regina
Oneda Mello. – Joaçaba: Editora Unoesc, Pibid, Capes,
2015.
104 p.

ISBN 978-85-8422-035-9

1. Aprendizagem. 2. Brincadeiras. I. Pedroso,


Patrícia Aparecida. II. Mello, Regina Oneda.

CDD 370.71

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária – Campus Joaçaba

Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc

Reitor
Aristides Cimadon

Vice-reitores de Campi
Campus de Chapecó
Ricardo Antonio De Marco
Campus de São Miguel do Oeste
Vitor Carlos D’Agostini
Campus de Videira
Antonio Carlos de Souza
Campus de Xanxerê
Genesio Téo

Pró-reitor de Graduação Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão


Ricardo Marcelo de Menezes Fábio Lazzarotti

Diretor Executivo da Reitoria


Alciomar Marin
Sumário

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................. 5

1 FALANDO SOBRE O LÚDICO....................................................................................................... 7

2 ATIVIDADES LÚDICAS.................................................................................................................11

2.1 BADMINTON ...............................................................................................................................11

2.2 JOGO DA PETECA ....................................................................................................................13

2.3 QUEM É MAIS RÁPIDO?..........................................................................................................15

2.4 ALFABETO GIGANTE ...............................................................................................................18

2.5 JOGO DO ENGANADINHO.....................................................................................................20

2.6 ROUBA MONTE (DIAS DA SEMANA)..................................................................................22

2.7 TWISTER .......................................................................................................................................24

2.8 JOGO DOS DADOS ..................................................................................................................26

2.9 HORA DA LEITURA ..................................................................................................................28

2.10 LENDO PALAVRAS .................................................................................................................30

2.11 BALDE MÁGICO.......................................................................................................................32

2.12 MEMÓRIA DE PALAVRAS E FIGURAS ..............................................................................34

2.13 SUBTRAÇÃO COM O TANGRAM........................................................................................36

2.14 PALAVRAS COLORIDAS ........................................................................................................39

2.15 FORMANDO PALAVRAS ......................................................................................................41

2.16 DOMINÓ DAS LETRAS INICIAIS ........................................................................................43

2.17 PINTANDO O SETE.................................................................................................................45


2.18 JOGO DA IDENTIDADE ........................................................................................................48

2.19 RECICLAR COM ARTE ...........................................................................................................51

2.20 TRIDIMENSIONALIDADE NA ARTE ...................................................................................54

2.21 MALA DA HISTÓRIA ..............................................................................................................57

2.22 CONTANDO HISTÓRIAS .......................................................................................................59

2.23 BOCA DO SAPO......................................................................................................................65

2.24 JOGO DAS SÍLABAS ..............................................................................................................67

2.25 JOGO DA VELHA (PÁSCOA) ................................................................................................69

2.26 AMARELINHA DIFERENTE....................................................................................................71

2.27 AMARELINHA DA ADIÇÃO .................................................................................................74

2.28 CHÁ DAS DEZ .........................................................................................................................76

2.29 APRENDENDO AS HORAS ..................................................................................................79

2.30 PALAVRAS COLORIDAS ........................................................................................................81

2.31 SACOLA LITERÁRIA................................................................................................................83

2.32 FORMANDO PALAVRAS ......................................................................................................85

2.33 RECREIO LÚDICO....................................................................................................................87

2.34 BINGO DA MULTIPLICAÇÃO...............................................................................................93

2.35 BONECO ECOLÓGICO ..........................................................................................................95

2.36 EU TENHO ................................................................................................................................97

2.37 BOLHAS DE SABÃO .......................................................................................................... 100


APRESENTAÇÃO

Com este livro objetivamos socializar algumas estratégias de interven-


ção pedagógica realizadas pelos bolsistas pibidianos nas escolas conveniadas em
que atuam.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um
programa desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), em parceria com as Instituições Universitárias, que objetiva a for-
mação inicial para a docência. Os bolsistas são alunos dos cursos de Licenciatura.
Priorizamos o registro de atividades lúdicas, considerando que a apren-
dizagem significativa deve ocorrer em ambientes de colaboração e parceria, que
não amedrontam e não intimidam e, por isso, possibilitam a participação efetiva
dos alunos.
As atividades descritas atendem a objetivos educacionais de constru-
ção do conhecimento em diferentes áreas do saber. Alicerçadas nos princípios
da interação, parceria, emoções e sentimentos presentificados evidenciam que
os processos educacionais cooperativos possibilitam a aprendizagem mediada
em relações de confiança e de respeito às diferenças.
Nestes exercícios de teoria-prática, o pibidiano é um coensinante, que
se transforma com os alunos, na construção da autoria e da autonomia, ao es-
tudar e elaborar as estratégias de intervenção pedagógica, ao evidenciá-las no
cotidiano escolar e ao compreendê-las nas ações deliberadas de reflexão sobre os
resultados percebidos.
Que os leitores encontrem significativas razões para compartilhar as
atividades pedagógicas apresentadas neste livro.
 
 Regina Oneda Mello
Coordenadora Institucional do PIBID/Unoesc

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FALANDO SOBRE O LÚDICO

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do
voo. Pássaros
engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los
para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são
pássaros em voo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não
podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado.”
(Rubem Alves)

Torna-se necessário, ao iniciarmos este livro que traz exemplos de ati-


vidades lúdicas para a educação básica, refletirmos um pouco sobre o lúdico e
sua importância no ensino-aprendizagem.
Falar em lúdico é algo sério, pois a brincadeira e o brincar são ações nas
quais devemos acreditar para um bom processo educativo. O lúdico é um mo-
mento em que a criança ou o adolescente entram em contato com o mundo que
os cerca, levando-os ao encantamento, ao estabelecimento de ideias e relações
lógicas com os materiais com os quais entram em contato, fazendo integrações
com suas percepções e as percepções do outro, socializando e interagindo com o
meio em que estão inseridos, trabalhando as emoções e os sentimentos indivi-
duais e coletivos.

Uma situação lúdica pode ser vista, assim, como um excelen-


te meio de reconhecimento individual e grupal de caracterís-
ticas pessoais e grupais, quer sociais, morais ou intelectuais
em suas múltiplas combinações. Por outro lado, de forma

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

complementar, aponta dificuldades e pontos mal desenvol-


vidos, levando a criança a buscar melhorá-los para preservar
sua imagem perante os outros. (OLIVEIRA, 2000, p. 23).

O brincar e a brincadeira, que traduzem o que é o lúdico, por sua vez,


são aprendidos. Aprendemos a jogar, a brincar; aprendemos as regras e o respeito
ao outro. De certa forma, o lúdico e as atividades lúdicas, a ludicidade, são algo
prazeroso que proporciona experiências cognitivas a partir das vivências, das
interações e das reflexões.
Sabe-se que aprender a brincar é um comportamento, algo que está
estabelecido em nosso meio cultural e social, que permite atuar em diversas fun-
ções perante o desenvolvimento integral do ser humano: social, afetivo, cogni-
tivo e psicomotor.

A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação


lúdica de seu dia-a-dia, portanto, as crianças, tendo a opor-
tunidade de brincar, estarão mais preparadas emocional-
mente para controlar suas atitudes e emoções dentro do
contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais
no desenrolar da sua vida. (ZANLUCHI, 2005, p. 91).

A criança, quando brinca, estabelece relações a partir de objetos, cria


situações imaginárias, constrói relações com seu mundo interno e externo e,
dessa forma, aprende.
Favorecer as relações de ensino e aprendizagem pautando-se no brin-
car, no brinquedo e na brincadeira é uma forma ideal de construir uma educação
que busca o desenvolvimento global, o incentivo da imaginação e fantasias ne-
cessárias na infância, a abstração e a criatividade.
Ao receber educação lúdica, crianças e adolescentes aprendem regras
fundamentais para o convívio social, na construção da sua personalidade, e
criam laços cognitivos importantes para o seu desenvolvimento escolar, além de
ideais para sobreviverem e terem um agir no humanizar em pleno século XXI, na

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

era da tecnologia, esta que está tomando lugar dos pátios, das varandas, do jogo
e de tantos outros meios lúdicos e naturais de aprender.

Acreditamos que o brincar é o primeiro experimentar do


mundo que se realiza na vida da criança. É uma linguagem
de interação que possibilita descobertas e conhecimentos
sobre si mesma, sobre o outro, sobre o mundo que a rodeia.
Entretanto, com o acelerado processo de mudanças em nos-
so mundo e uma civilização cada vez mais técnica, a crian-
ça está perdendo sua capacidade de brincar. A originalidade
deste momento do brincar está cedendo lugar a um mundo
centrado nos caminhos mecanizados e cada vez mais infor-
matizados que levam o humano a se robotizar, no pensar e
no agir. (ROJAS, 2007, p. 18).

De certa maneira, esse modo natural de se brincar e de se aprender


brincando, já não está mais acontecendo. Isso tem impedido muitas crianças e
adolescentes de atribuírem real significado ao conhecimento ou mesmo de terem
acesso a ele. A falta desses espaços e do lúdico tem trazido à tona mais crianças
com dificuldades escolares e dificuldades de aprendizagem. Portanto, trabalhar o
lúdico, proporcionar acesso a jogos, brinquedos e brincadeiras é função da escola,
dos educadores e da educação.
Brincar é a maior herança que podemos deixar às nossas crianças!

Profa. Ms. Patrícia Aparecida Pedroso


Coordenadora de Gestão Educacional do PIBID/Unoesc
Professora de Ludicidade e Educação do Curso de Pedagogia da Unoesc

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2
ATIVIDADES LÚDICAS

2.1 BADMINTON

Subprojeto: Educação Física –­ Unoesc Joaçaba


Escola Municipal São Francisco
Supervisor: Leoberto Ricardo Grigollo
Coordenadora: Elisabeth Baretta

BB Objetivos
• Estimular o desenvolvimento motor e a coordenação óculo-ma-
nual;
• Estimular a prática do jogo esportivo.

BB Número de participantes

Vinte alunos em cada atividade.

BB Materiais

Vinte raquetes de badminton, dez petecas e um elástico de 20 metros.

BB Como desenvolver a atividade

Os alunos são divididos em dois grupos de 10 alunos em cada lado do


elástico, cada um com uma raquete. Primeiramente, inicia-se o trabalho com
uma peteca. Cada equipe tem o objetivo de fazer com que a peteca caia no espa-

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

ço do adversário. O professor vai inserindo as demais petecas, uma de cada vez,


até a décima peteca estar em jogo.

Fotografia 1 – Atividades recreativas de badminton

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.2 JOGO DA PETECA

Subprojeto: Educação Física – Unoesc Joaçaba


Centro Educacional Roberto Trompowsky
Supervisora: Jacqueline Baptista Righi
Coordenadora: Elisabeth Baretta

BB Objetivos
• Introduzir o esporte da peteca, valorizando a cultura brasileira;
• Construir brinquedo com material alternativo, valorizando o de-
senvolvimento sustentável;
• Desenvolver a habilidade motora especializada (coordenação mo-
tora fina).

BB Número de participantes

Atividade com 20 participantes.

BB Materiais

Duas folhas de jornal, fita crepe e adesiva, um quadrado de EVA, um


retângulo de papel colorido e um retângulo de material plástico.

BB Como desenvolver a atividade

Amassar duas folhas de jornal até formar uma bolinha bem firme. Co-
locar o quadradinho de EVA que servirá como base e passar a fita crepe em cruz.
Envolver a bolinha no retângulo de papel e do plástico deixando a sobra para
cima. Lacrar no meio com fita adesiva.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Cada aluno, em posse de sua peteca, efetuará movimentos de baixo


para cima na base da peteca. Esse exercício deve ser executado individualmente
e posteriormente em duplas, trios e quartetos. Para o jogo, basta estender um
pedaço de elástico para a divisão de espaços e divertir-se jogando a peteca.

Fotografia 2 – Confecção do jogo de peteca

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.3 QUEM É MAIS RÁPIDO?

Subprojeto: Educação Física – Unoesc Joaçaba


Escola de Educação Básica Oscar Rodrigues da Nova
Supervisora: Mirin Dolzan
Coordenadora: Elisabeth Baretta

BB Objetivos
• Desenvolver respostas rápidas aos estímulos propostos;
• Desenvolver velocidade, agilidade, coordenação motora e atenção;
• Desenvolver a lateralidade e a noção espaço-temporal.

BB Número de participantes

Alunos em grupos, independente do número de componentes.

BB Espaço

Quadra esportiva.

BB Como desenvolver a atividade

Em uma quadra, os alunos são divididos em grupos e colocados em


fileiras no final de um dos lados da quadra. A primeira turma posiciona-se três
metros à frente dos demais alunos.
O professor dará vários comandos de deslocamentos e posições aos
alunos que estão à frente, mandando-os deslocarem-se para a direita, frente,
esquerda, para trás, agacharem-se, saltarem, girarem. Após algumas movimen-
tações, o professor dá o comando final para que os alunos saiam em velocidade
até o fim da quadra e estimula para ver quem chega primeiro.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

BB Variações:
1. Em vez de falar, o professor vai apontar para os lados, frente, trás,
para o chão, para cima e depois de alguns deslocamentos, dá o
sinal para os alunos saírem em velocidade até o outro lado da qua-
dra.
2. Em vez de falar, o professor pode numerar cada deslocamento:
1. Direita; 2. Esquerda; 3. Frente; 4. Trás; 5. Agachar; 6. Saltar; 7.
Saída em velocidade e corrida até o final da quadra.
3. O professor fala o sentido do deslocamento ou o número corres-
pondente, e os alunos estarão com os olhos fechados. Ao comando
da saída, os alunos abrem os olhos e saem correndo até o outro
lado da quadra.
4. As atividades citadas podem ser trabalhadas com dois grupos. O
primeiro, alinhado quatro metros à frente do segundo grupo. Ao
sinal da saída, a turma de trás tenta pegar os alunos da turma da
frente que saem em velocidade até o outro lado da quadra.

Obs.: O professor poderá dar o comando para a saída em velocidade,


com os alunos agachados, trabalhando a saída baixa para provas de velocidade.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 3 – Quem é o mais rápido?

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.4 ALFABETO GIGANTE

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Xanxerê


Escola de Ensino Fundamental Dom Oscar Arnulfo Romero
Acadêmicas: Gabriela T. Centenaro, Léia D. F. dos Santos, Marilusi
Bonotto Priske, Tainara Luiza Ferrares, Tatiane Fiorin
Supervisora: Kélen Cristina Rodrigues Tonello
Coordenadora: Neli Aparecida Gai

BB Objetivo
• Desenvolver a consciência fonológica.

BB Número de participantes

Todos os alunos da turma.

BB Materiais

Vinte e seis letras do alfabeto: tecido, linha e microfibra, letras no ta-


manho de 1 m por 60 cm de altura (usar tecido colorido), quadro branco, pincel
para quadro branco, caderno, lápis, borracha, lápis de cor, canetinha, tinta gua-
che, papel pardo.

BB Como desenvolver a atividade

As letras gigantes são utilizadas na alfabetização quando se apresentada


uma nova letra aos alunos. A letra gigante é apresentada com o som corresponden-
te. Utiliza-se o método fônico de alfabetização, pronunciando o som da letra com
bastante ênfase para que o aluno perceba o ponto de articulação do som e o distin-
ga dos demais sons das letras do alfabeto. Cada criança pronuncia o som da letra

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

e, a partir disso, manuseia a letra, incluindo as já conhecidas. É possível formar


sílabas e palavras unindo-as com as letras dos colegas, identificando de uma for-
ma divertida a formação de sílabas e palavras com sons diferentes. São realizadas
atividades diversificadas como o nome de cada aluno, da professora, identificando
a letra/sílaba inicial, final, o número de letras da palavra e outras possibilidades.
A partir desse momento, organizam-se atividades de registro. A pro-
fessora registra no quadro branco a letra, sílabas e palavras que foram formadas
e cada criança registra no caderno a nova letra, assim como as sílabas e palavras,
decorando-as com canetinhas coloridas e lápis de cor. Essa atividade de registro
pode ser ampliada para o papel pardo utilizando tinta guache colorida, registran-
do ditados, nomes, lista de palavras, bingo, etc.
O trabalho com as letras gigantes acontece durante todo o ano letivo,
variando as atividades que podem ser desenvolvidas a partir do alfabeto, poden-
do ser com o objetivo de apresentar um novo som, de fixação dos sons conheci-
dos e/ou escrita e leitura.

Fotografia 4 – Alfabeto gigante

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.5 JOGO DO ENGANADINHO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Attílio
Luiz Calza
Bolsista: Cleonice Troiani
Supervisora: Celoi Vichroski
Coordenadora: Giovana Maria Di Domenico Silva

BB Objetivos
• Desenvolver o raciocínio matemático visando à aprendizagem de
adição e subtração;
• Identificar números e sua respectiva quantificação;
• Aprender a respeitar regras, visando à parceria em jogos coletivos.

BB Número de participantes

Três a cinco.

BB Materiais

Um tabuleiro grande dividido em cinco partes e um dado. Em cada


parte escrever uma quantidade: 2, 3, 4, 5, 6. Os marcadores podem ser tampi-
nhas, pedrinhas, pedacinhos de EVA.

BB Como desenvolver a atividade

Cada participante recebe uma quantidade de marcadores (podem ser


20). Decidir quem inicia o jogo. O escolhido deverá jogar o dado e colocar a
quantidade sorteada de marcadores no tabuleiro, em cima do número corres-

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

pondente. (se jogou o dado e caiu 4, deverá colocar 4 marcadores no número 4


do tabuleiro). Se desejar jogar o dado mais vezes, poderá (pode-se limitar) jogar o
dado 1, 2 ou 3 três vezes, como o aluno desejar. Se jogou o dado e caiu 5 e a casa
5 do tabuleiro já estiver ocupada, deverá pegar os marcadores que estão nela.
Será vencedor aquele que, ao final, tiver menos marcadores, ou colocar todos
marcadores no tabuleiro. Ao final, descobrirão que se jogarem o dado menos
vezes, terão a possibilidade maior de colocar todos os seus marcadores primeiro.
Durante esse jogo, os alunos terão a oportunidade de adicionar e subtrair seus
marcadores (tinha 20 coloquei 4 no tabuleiro fiquei com [...], tinha 12 retirei do
tabuleiro 3 agora tenho [...]).

Fotografia 5 – Jogo do Enganadinho

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.6 ROUBA MONTE (DIAS DA SEMANA)

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc de São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Attílio
Luiz Calza
Bolsista: Cleonice Troiani
Supervisora: Celoi Vichroski
Coordenadora: Giovana Maria Di Domenico Silva

BB Objetivos
• Desenvolver a atenção, a agilidade e o raciocínio lógico;
• Reconhecer os dias da semana que integram o calendário;
• Identificar a ordem, sequência dos dias da semana.

BB Número de participantes

Atividade com quatro integrantes.

BB Materiais

Papel duplex, fichas com nomes dos dias da semana, cola, tesoura e
papel contact transparente.

BB Como desenvolver a atividade

Em um grupo com quatro participantes, distribuir igualmente as car-


tas com os nomes dos dias da semana (confeccionar vários baralhos com o mes-
mo nome). Segurar as cartas com os nomes virados para baixo. Decidir quem
inicia o jogo. O aluno escolhido começa dizendo o primeiro dia da semana (no
caso, domingo), coloca em cima da mesa com o nome virado para cima. Assim,

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

segue o jogo com o próximo participante dizendo o dia da semana seguinte (no
caso, segunda-feira). Quando o nome escrito coincidir com o nome que foi fala-
do, os participantes devem bater na carta. O último que bater deve ficar com as
cartas que estão sobre a mesa. Será vencedor o aluno que ficar sem as cartas que
estava segurando.

Fotografia 6 – Rouba Monte (Dias da Semana)

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.7 TWISTER

Subprojeto: Educação Física – Unoesc Joaçaba


Escola Municipal Cruz e Sousa
Supervisora: Isabel Cristina Cattani
Coordenadora: Elisabeth Baretta

BB Objetivos
• Explorar os movimentos por meio de atividades que exijam maior
coordenação motora;
• Contribuir no desenvolvimento da lateralidade e vivenciar, na
prática, os princípios do esquema corporal;
• Contribuir para as relações interpessoais por meio de novas expe-
riências e atividades diferenciadas no âmbito escolar.

BB Número de participantes

Vinte crianças, organizadas em duplas.

BB Materiais

Um dado adaptado.

BB Como desenvolver a atividade

Os alunos deverão formar duas filas e, em duplas, iniciarão o jogo. Um


por vez deverá lançar o dado para cima e quando o dado tocar o solo o aluno de-
verá executar o que está sendo solicitado (Exemplo: braço direito na cor amarela,
braço esquerdo na cor vermelha, perna direita na cor vermelha e assim sucessiva-
mente). Ao final do jogo, a dupla retorna ao final da fila e a dupla seguinte inicia.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 7 – Jogo do Twister

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.8 JOGO DOS DADOS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Vera Lúcia Reis
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Estimular a capacidade de criar e recriar hipóteses de oralidade e
criatividade;
• Desenvolver habilidades de leitura e escrita;
• Criar estratégias de memorização envolvendo o conteúdo estu-
dado.

BB Número de participantes

Desenvolvido para realizar atividades envolvendo toda a classe, ou pe-


quenos grupos.

BB Materiais

Os dados foram confeccionados a partir de material alternativo, como


caixinhas de papelão, jornal para enchimento, papel pardo e fita para revestir os
dados.

BB Como desenvolver a atividade

Cada educando joga os cinco dados de uma vez e precisa formar, oral-
mente, uma frase com as palavras que sorteou. As palavras podem se relacionar a

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

conteúdos propostos pela professora, como estratégia de memorização. Quando


a palavra é sorteada, revisam-se os conceitos estudados na classe.

Fotografia 8 – Jogo dos dados

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.9 HORA DA LEITURA

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Vera Lúcia Reis
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Incentivar a leitura por meio de diferentes gêneros textuais;
• Introduzir o hábito da leitura no cotidiano das crianças;
• Estimular a oralidade, a compreensão e a interpretação.

BB Número de participantes

Toda a classe, pequenos grupos ou individual.

BB Materiais

As fichas são confeccionadas a partir de recortes de diferentes gêneros


textuais retirados de livros didáticos inutilizados e colagem em suporte resistente.

BB Como desenvolver a atividade

O material fica disponível na sala de aula para que a classe toda possa
usufruir dele, em momentos indicados pela professora da sala, ou ao término
das atividades.
São leituras diversificadas. Não seguem um gênero ou uma tipologia
predefinidos. A intencionalidade principal é incentivar a leitura.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 9 – Hora da leitura

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.10 LENDO PALAVRAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Vera Lúcia Reis
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Instigar a criança a desenvolver a capacidade de leitura e raciocí-
nio lógico;
• Identificar dificuldades na leitura;
• Auxiliar no processo de construção e estruturação de frases e tex-
tos;
• Introduzir a passagem de letra de forma para cursiva, de forma
lúdica e criativa.

BB Número de participantes

Essa atividade foi pensada para ser realizada em sala de aula, envolven-
do toda a classe.

BB Materiais

Jogo confeccionado com caixas de leite, jornal para enchimento e pa-


pel pardo para revestimento das caixas.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

BB Como desenvolver a atividade

Disponibilizar no início de cada fila de alunos, uma caixa contendo


uma palavra escrita em cada um dos lados, totalizando seis palavras por caixa.
A criança, ao recebê-la, deve ler todas as palavras o mais rápido possível e, ao
terminar, passá-la imediatamente ao colega, podendo o professor organizar de
diversas formas esse repasse, ou seja, para trás, para a direita ou à esquerda. Pode
também ser utilizado esse material na construção de frases e textos. O material
deve ser organizado de acordo com o conteúdo estudado no momento.

Fotografia 10 – Lendo Palavras

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.11 BALDE MÁGICO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Escola de Educação Básica João XXIII
Bolsista: Vera Lúcia Reis
Supervisora: Leoni Radaelli
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivo
• Desenvolver a leitura, a escrita e a oralidade.

BB Número de participantes

É definido pelo professor a cada novo jogo.

BB Materiais

Baldinho decorado com EVA e alfabeto móvel.

BB Como desenvolver a atividade

Cada forma de jogar tem sua organização própria.


Em grupo ou individualmente: retira-se uma letra do alfabeto mó-
vel de dentro do balde, em seguida o educando ou seu grupo formam uma pa-
lavra ou frase, de acordo com o nível de alfabetização, sem aquela letra que foi
sorteada.
Jogo da letra inicial ou final:
Em grupo ou individualmente: retira-se uma letra do alfabeto mó-
vel de dentro do balde e imediatamente quem a sorteou precisa falar ou escrever
no quadro uma palavra que inicie/termine com aquela letra.

32
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Jogo da trinca:
Em grupo ou individualmente: retiram-se três letras do alfabeto
móvel que está no balde e cada educando ou seu grupo precisa formar o maior
número possível de palavras que contenham aquelas três letras. Pode-se, ainda,
realizar esse jogo dividindo a sala em dois grandes grupos e os educandos vão
escrevendo as palavras no quadro, seguindo a ordem de um grupo depois o ou-
tro, até que se esgotem as hipóteses de escrita. Depois todos copiam todas as
palavras encontradas.

Fotografia 11 – Balde Mágico

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.12 MEMÓRIA DE PALAVRAS E FIGURAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Escola de Educação Básica João XXIII
Bolsista: Vera Lúcia Reis
Supervisora: Leoni Radaelli
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivo
• Estimular, por meio do jogo, a vontade de conhecer as letras, for-
mar e ler palavras.

BB Número de participantes

Individualmente ou em duplas.

BB Materiais

O jogo é confeccionado por meio da impressão de um jogo da memória


em que metade das peças é composta por figuras e a outra metade pelo nome
dessas figuras, colado em papel resistente e plastificado com fita transparente.
Essa ideia de jogo pode ser adaptada na confecção de um Dominó de Palavras e
Figuras.

BB Como desenvolver a atividade

Utiliza-se esse jogo nas atividades individuais realizadas de modo ex-


traclasse, com os alunos que apresentam dificuldades na alfabetização, especial-
mente na leitura. Por ser jogo, atrai o educando para conseguir ler o que está
escrito, ou seja, é leitura, mas é leitura divertida que se necessária para que ele

34
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

consiga jogar. Após jogar com os educandos, realiza-se ditado de figuras, no qual
se mostra apenas a figura e o educando escreve o nome do animal que aparece,
sendo possível, por intermédio disso, analisar e trabalhar a capacidade de memo-
rização, compreensão e escrita.

Fotografia 12 – Jogo da Memória de Palavras e Figuras

Fonte: arquivo do subprojeto.

35
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.13 SUBTRAÇÃO COM O TANGRAM

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Escola de Educação Básica João XXIII
Bolsistas: Vera Lúcia Reis e Francieli Frizon
Supervisora: Leoni Radaelli
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Explorar atividades matemáticas envolvendo as quatro operações;
• Favorecer a pluralidade de ideias e estratégias do aluno, promo-
vendo o crescimento pessoal e intelectual;
• Desenvolver, por meio do jogo, a capacidade de compreender, ana-
lisar, classificar, entendendo que as regras de um jogo são impor-
tantes para a atividade de aprendizagem ser prazerosa e educativa.

BB Número de participantes

Pode ser realizado com quatro jogadores.

BB Materiais

O jogo é confeccionado a partir do recorte de peças do Tangram em


EVA.

BB Material para quatro jogadores

• 1 tabuleiro na forma de quadrado riscado/dividido em 16 partes


triangulares;

36
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

• 1 tabuleiro na forma de triângulo riscado/dividido em 16 partes


triangulares;
• 1 tabuleiro na forma de retângulo riscado/dividido em 16 partes
triangulares;
• 1 tabuleiro na forma de trapézio riscado/dividido em 16 partes
triangulares;
• 20 peças do triângulo pequeno;
• 8 peças do triângulo médio (cada um equivale a dois triângulos
pequenos);
• 8 peças do quadrado (cada um equivale a dois triângulos peque-
nos);
• 6 peças do triângulo grande (cada um equivale a quatro triângulos
pequenos);
• 2 dados. (fonte: (http://www.projetospedagogicosdinamicos.
com/tangram.html)

BB Como desenvolver a atividade

Esse jogo consiste em realizar as atividades matemáticas, sendo previa-


mente definida a operação, conforme os números sorteados no dado, e ir preen-
chendo o tabuleiro com as peças, tendo cada uma delas uma equivalência também
definida anteriormente, baseando-se na referência que é triângulo pequeno.
O professor pode adequar o jogo e suas regras de acordo com o conteúdo
e a série em que está trabalhando, sendo possível aumentar ou diminuir o grau
de dificuldade.

37
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 13 – Jogo da subtração com o Tangram

Fonte: arquivo do subprojeto.

38
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.14 PALAVRAS COLORIDAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Escola de Educação Básica João XXIII
Bolsistas: Vera Lúcia Reis e Francieli Frizon
Supervisora: Leoni Radaelli
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Ampliar o repertório do aluno e trabalhar a leitura e a escrita de
forma contextualizada;
• Estimular o aluno a construir palavras de forma lúdica e prazerosa.

BB Número de participantes

Até quatro alunos por jogo.

BB Materiais

Papel dupla face (seis cores diferentes), uma caixinha revestida com as
seis cores dos papéis para fazer o dado, canetão, tesoura, cola.

BB Como desenvolver a atividade

Cada aluno recebe um quadro de pregas e, na sua vez de jogar, lança


o dado. De acordo com a cor sorteada, o aluno escolhe uma das fichas de letra
com a cor correspondente. O professor indicará com quantas letras deverá ser
formada a palavra. O número de jogadas do dado, para cada participante, deverá
ser de acordo com o número de letras determinado pelo professor. Vence o aluno
que formar a palavra primeiro.

39
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 14 – Jogando as palavras coloridas

Fonte: arquivo do subprojeto.

40
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.15 FORMANDO PALAVRAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Andres Graciella Ferreira
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivos
• Diferenciar desenho, palavra, sílaba e letra;
• Ler palavras e associar aos desenhos;
• Decompor as palavras em sílabas e letras;
• Analisar as relações entre palavra, sílaba e letra.

BB Número de participantes

É definido pelo professor.

BB Materiais

Imagens de revistas, cartolina, canetão, tesoura, cola.

BB Como desenvolver a atividade

Entregar para cada aluno um envelope com quatro imagens, quatro


tiras com as palavras, as sílabas e as letras das respectivas palavras.

41
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 15 – Imagem, palavra, sílabas e letras

Fonte: arquivo do subprojeto.

42
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.16 DOMINÓ DAS LETRAS INICIAIS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Andres Graciella Ferreira
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete Lunelli Klauck

BB Objetivo
• Desenvolver a percepção e promover a associação da palavra com
a figura, identificando a letra inicial.

BB Número de participantes

É definido pelo professor.

BB Materiais

Imagens de revistas, EVA, canetão, tesoura, cola.

BB Como desenvolver a atividade

Joga-se como um dominó tradicional, porém, neste jogo, utiliza-se


apenas a letra inicial da palavra. Distribuir de 5 a 7 dominós para cada aluno.
Coloca-se uma peça na mesa e inicia-se a rodada. Caso o aluno não tenha a peça
com a respectiva letra, poderá pescar uma carta no monte. Não conseguindo,
passa a vez. O jogo termina quando não for possível encaixar nenhum dominó,
ou quando as peças acabarem.

43
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 16 – Peças do dominó

Fonte: arquivo do subprojeto.

44
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.17 PINTANDO O SETE

Subprojeto: Artes Visuais – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Adelina Regis
Bolsistas: Angela Soares, Ana Lucia Moura, Estela Santini, Regina Oli-
veira e Sônia Borges
Supervisora: Elenise Schuler
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

BB Objetivos
• Proporcionar saberes artísticos por meio da linguagem visual pic-
tórica visando à conscientização do meio ambiente sustentável e
ecológico;
• Familiarizar o aluno com o conhecimento da história da Arte
Contemporânea por meio da linguagem da pintura na educação
básica;
• Proporcionar a leitura de imagem, a fruição e a produção artísti-
ca visando à valorização à sustentabilidade ecológica por meio do
restauro de objetos antigos;
• Possibilitar ao aluno o desenvolvimento da criatividade, da origi-
nalidade, das habilidades e competências no ensino da arte;
• Transformar os móveis em madeira descartados, criando ambien-
te sustentável e artístico na escola.

BB Número de participantes

Envolver todos os alunos da turma.

45
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

BB Materiais

Técnica Stencil: uma placa MDF 2 mm, textura acrílica, stencil va-
riados, tinta branca, látex, pincéis, lixa, verniz acrílico, pote e panos.
Técnica com Cola: uma placa MDF 2 mm, cola branca, tinta látex
fosca, pincéis, secador de cabelo, pote e panos.
Técnica com Betume: uma placa MDF 2 mm, betume da Judeia, cera
incolor em pasta, tinta PVA látex, lixa.

BB Como desenvolver a atividade

Primeiro momento – História da Arte


Apresentação dos slides sobre o artista Vick Muniz e suas obras de arte
com o lixo;
Segundo momento – Leitura de imagem
As leituras servirão como base para o conhecimento e para despertar o
olhar crítico e sensível no ensino da Arte a fim de que as características das obras
despertem percepções para a produção;
Terceiro momento – Linguagem visual
Por meio das artes visuais serão desenvolvidos o desenho e a pintura
no restauro de móveis antigos.
Quarto momento – Produção artística
Aplicar tinta branca sobre os móveis, deixar secar. Pintar com tinta colo-
rida e fazer o desenho com auxílio de estêncil. Dependendo da textura a ser criada,
utiliza-se a técnica de lixar e colagem de pedaços de vidro em forma de mosaico.
Com massa de modelagem, aplicar sobre a tela criando uma compo-
sição plástica. Escolher a cor de preferência e, se optar por fazer a técnica rolling
regue, utilizar um retalho de malha úmido. Aplicar a tinta em uma parte da tela,
ou mdf e, em seguida, torcer a malha e vir rolando sobre a tinta colorida, pressio-
nando. Quanto mais apertar, mais aparece o branco.

46
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Escolher os objetos a serem sobrepostos na tela. Fazer uma simulação


antes de colar para ver se está em equilíbrio esteticamente, depois, fazer a cola-
gem dos diversos materiais, alguns com cola quente e outros com cola branca.

Fotografia 17– Reciclar com arte

Fonte: arquivo do subprojeto.

47
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.18 JOGO DA IDENTIDADE

Subprojeto: Artes Visuais – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Adelina Regis
Bolsistas: Angela Soares, Ana Lucia Moura, Estela Santini, Regina Oli-
veira e Sônia Borges
Supervisora: Elenise Schuler
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

BB Objetivos

• Conhecer a Arte Contemporânea em seu contexto histórico, so-


cial e cultural e sua importância na formação humana;
• Refletir a importância da identidade do ser humano em diferentes
contextos, histórico, social e cultural na contemporaneidade;
• Contextualizar as obras de arte com assemblage e sua contribuição no
ensino da arte e na educação básica enquanto identidade humana;
• Promover ações práticas no ensino da Arte que estimulem a cria-
tividade, as habilidades e as competências por meio da assemblage;
• Vivenciar experiências de produções artísticas com assemblage a partir
da diversidade de materiais que referenciam a identidade de cada aluno.

BB Número de participantes

Envolver toda a turma.

BB Materiais

Imagens de obras de arte, texto sobre a história da Arte Contemporâ-


nea e da linguagem visual da assemblage, MDF/ tela, tinta PVA de várias cores,

48
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

cola quente e cola branca, secador de cabelo, retalho de malha e materiais diver-
sos como botão, CD, miçangas, brinco, anel, retalhos de roupas, folhas, semen-
tes, fotografias cola quente e cola branca.

BB Como desenvolver a atividade

Primeiro momento – História da Arte


Apresentação dos slides sobre o artista e obras de assemblage;
Segundo momento – Leitura de imagem
As leituras servirão como base para o conhecimento e despertar o
olhar crítico e sensível no ensino da Arte, a fim de que as características das
obras despertem percepções para a produção;
Terceiro momento – Linguagem visual
Por meio das Artes Visuais serão desenvolvidos o desenho, a pintura,
a colagem e a assemblage.
Quarto momento – Produção artística
Aplicar tinta branca sobre o mdf ou tela, pelo menos três demãos.
Cada vez que passar deixar secar bem para depois aplicar a próxima. Deixar secar
naturalmente ou secar usando secador de cabelo. Definir os objetos e imagens
pessoais a serem sobrepostas na tela. Fazer uma simulação antes de colar para
ver se está em equilíbrio esteticamente. A colagem dos diversos materiais deve
ser realizada om cola quente e/ou cola branca. Socializar as produções artísticas
realizadas individualmente, para que cada aluno relate sua produção para res-
significar o ensino da Arte visando à experiência estética, despertando o olhar
sensível e significativo na educação básica.

49
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 18 – Identidade

Fonte: arquivo do subprojeto.

50
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.19 RECICLAR COM ARTE

Subprojeto: Artes Visuais – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Gonçalves Dias
Bolsistas: Aline Tamara Anton, Derli de Oliveira Corrêa, Cleonice de
Oliveira, Ana Maria Alves de Campos e Naiane Regina de Assis
Supervisora: Pedro Cavalheiro
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

BB Objetivos
• Proporcionar aos alunos saberes artísticos e ambientes colaborati-
vos no processo de ensino-aprendizagem na educação básica;
• Promover o conhecimento artístico visando à criatividade e à es-
tética nas produções artísticas;
• Possibilitar ao aluno o fazer artístico por meio da leitura de ima-
gem de artistas brasileiros, visando à compreensão da linguagem
da pintura e da tridimensionalidade no ensino da Arte.

BB Número de participantes

Envolver toda a turma.

BB Materiais

Obra de arte do artista, vídeo, litros de vidro, tinta de várias cores,


pincéis, massa de modelagem, acessórios decorativos.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

BB Como desenvolver a atividade

Primeiro momento – História da Arte


Apresentação dos slides sobre a Arte Moderna no contexto social e
cultural.
Segundo momento – Leitura de imagem com o intuito de fazer
arte por meio da leitura de imagem do artista e, assim, compreender a linguagem
da escultura no ensino da Arte. Primeiramente, fazer a leitura das obras de Vick
Muniz, o qual fez várias pinturas com fotografias e lixo retirado do maior lixão
do mundo – Gramacho, no Rio de Janeiro. Estudar também sobre esculturas
modernas.
Ao estudar a biografia e as obras de arte contextualizadas é possível
articular várias áreas do conhecimento como Biologia, Sociologia, Estatutos que
determinam direitos e deveres, sustentabilidade, meio ambiente e outros temas.
Terceiro momento – Linguagem visual
Por meio das Artes Visuais serão desenvolvidos o desenho, a pintura e
a escultura com materiais alternativos.
Quarto momento – Produção artística
Lavar bem os diferentes litros de vidro. Passar uma demão de tinta
PVA branca. Depois de seca a tinta, desenhar e pintar as figuras de acordo com a
preferência. Para ficar em alto relevo, utilizar a massa de modelagem.
O vidro pode ser reutilizado pela arte decorativa. Ao estudar a história
da Arte, percebe-se que na arte do rococó é criada a ideia da arte decorativa, re-
conhecendo a funcionalidade de objetos para a decoração cujo conceito se esten-
de aos dias atuais. O lixo pode ser transformado em várias linguagens da Arte,
como escultura, pintura, gravura e desenho, entre outras.
A partir da leitura contextualizada dos conteúdos da Arte, nas obras
de arte de Vick Muniz, pode-se desenvolver a conscientização sobre o meio am-
biente e as condições de trabalho e sobrevivência dos catadores de lixo e a supe-
ração pela autoestima.

52
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 19 – Reciclar com arte

Fonte: arquivo do subprojeto.

53
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.20 TRIDIMENSIONALIDADE NA ARTE

Subprojeto: Artes Visuais – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Gonçalves Dias
Bolsistas: Aline Tamara Anton, Derli de Oliveira Corrêa, Cleonice de
Oliveira, Ana Maria Alves de Campos e Naiane Regina de Assis
Supervisora: Pedro Cavalheiro
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

BB Objetivos:
• Proporcionar aos alunos saberes artísticos e ambientes colabora-
tivos nos processos de ensino-aprendizagem na educação básica;
• Promover o conhecimento artístico visando à criatividade e à esté-
tica nas produções artísticas;
• Possibilitar ao aluno o fazer artístico por meio da leitura de ima-
gem de artistas brasileiros, visando à compreensão da linguagem
da pintura e da tridimensionalidade no ensino da Arte.

BB Número de participantes

Envolver toda a turma.

BB Materiais

Garrafa PET, tinta PVA de várias cores, jornal, pincéis, materiais alter-
nativos, olhos, cola branca e tesoura.

54
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

BB Como desenvolver a atividade

Primeiro momento – História da Arte


Apresentação dos slides sobre a Arte Moderna no contexto social e
cultural.
Segundo momento – Leitura de imagem com o intuito de compre-
ender a linguagem da escultura no ensino da Arte. Primeiramente, fazer a leitura
das obras de Aldemir Martins, que produziu pinturas em tela com a figura de
gatos coloridos. Estudar também esculturas modernas.
Ao estudar a biografia e as obras de arte contextualizadas é possível
articular várias áreas do conhecimento, como por exemplo, Biologia, Sociologia.
Terceiro momento – Linguagem visual
Por meio das Artes Visuais, serão desenvolvidos o desenho, a pintura e
a escultura com materiais alternativos.
Quarto momento – Produção artística
Construir o GATO, colar na garrafa PET o jornal de forma que carac-
terize o animal, deixar secar, em seguida pintar de acordo com o estilo artístico:
clássico, moderno, pop art.
Nessa proposta educativa é possível apresentar aos alunos o conceito
do que é arte e o que não é, uma questão muito polêmica no contexto atual. Os
alunos aprendem que o lixo pode se transformar em arte por meio da linguagem
da escultura e da pintura.
As produções artísticas criadas na forma tridimensional a partir de
técnicas pictóricas apresentam na composição visual suavidade, equilíbrio, sime-
tria, proporção e beleza estética.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 20 – Simpatia

Fonte: arquivo do subprojeto.

56
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.21 MALA DA HISTÓRIA

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Felisberto Vilarino Dutra
Bolsistas: Roseli de Azeredo, Leocádia Aparecida Durigon Ramos, Gle-
cia da Silva, Aline Anunes e Debora Carlonine Mougolt
Supervisora: Elenita Baretta
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

BB Objetivos
• Criar o hábito de ouvir histórias;
• Despertar o gosto por leitura de histórias;
• Proporcionar o desenvolvimento do processo de cognição, per-
cepção visual e ampliação da oralidade por meio da contação de
histórias;
• Trabalhar consciência fonológica.

BB Número de participantes

Todos os alunos da sala de aula.

BB Materiais

Papelão ou pasta plástica, papel pardo, papéis coloridos, cola, tesoura.

BB Como desenvolver a atividade

Pode-se trabalhar com as crianças na sala de aula e fazer apresentações


conforme o tema desejado: higiene bucal, alimentação saudável, etc. Após a con-
tação, pode ser aplicado o jogo de consciência fonológica, no qual cada dentinho

57
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

deve ser colocado na imagem do jacaré que contém sua letra inicial, fazendo a
exploração do som da letra.

Fotografia 21 – Mala da história

Fonte: arquivo do subprojeto.

58
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.22 CONTANDO HISTÓRIAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Felisberto Vilarino Dutra
Bolsistas: Roseli de Azeredo, Leocádia Aparecida Durigon Ramos, Gle-
cia da Silva, Aline Anunes e Debora Carlonine Mougolt
Supervisora: Elenita Baretta
Coordenadora: Sueli Perazzoli Trindade

Contar histórias é a mais antiga das artes. Elas são fontes maravilho-
sas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar
o conhecimento em relação ao mundo que a cerca. É por meio do prazer ou das
emoções que as histórias proporcionam que o simbolismo, implícito nas tramas
e personagens, influencie o inconsciente. Contato histórias, ajudamos, pouco a
pouco, a resolver conflitos internos das crianças.
A contação de história transporta a criança para outros mundos e dá
vida a sonhos, além de contribuir para o desenvolvimento infantil por despertar
emoções e valorizar sentimentos por meio da magia e da atração das histórias.
São vários os benefícios que a contação de histórias proporciona às crianças, e o
maior de todos é uma alma “bem-feita”, o que envolve autoconhecimento, emo-
ções bem cultivadas e uma imaginação rica, capaz de interferir na realidade para
transformá-la de um jeito criativo.
Há uma dimensão do real que somente pode ser apreendida e viven-
ciada por meio da linguagem simbólica: as narrativas de fantasia, as imagens,
as metáforas, a arte e sua diversidade, as tradições da cultura, a literatura, as
religiões (não as instituições religiosas, mas nossa experiência espiritual genuína
e profunda).
• Álbum seriado: A Galinha Ruiva (André Koogan Breitmann);
• Flanelógrafo: Maria vai com as Outras (Sylvia Orthof);
• TV Rolante – Respeitando as Diferenças.

59
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

História 1: Galinha Ruiva (André Koogan Breitmann)

BB Objetivos
• Estimular a interação com a história, relacionando-as com os valo-
res éticos e morais, como o respeito, a solidariedade, a compaixão,
a amizade e outros;
• Incentivar o trabalho coletivo;
• Expressar ideias e opiniões com espontaneidade.

BB Número de participantes

Dezoito a vinte e cinco integrantes.

BB Materiais

Papel cartão, desenhos dos personagens, papel camurça, tesoura, cola,


lápis de colorir, mola.

BB Como desenvolver a atividade

Contar/ler a história na sala de aula e realizar uma roda de conversa


com os alunos.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 22 – A Galinha Ruiva

Fonte: arquivo do subprojeto.

História 2: Maria vai com as Outras (Sylvia Orthof)

BB Objetivos
• Despertar o gosto pela literatura;
• Estimular a criatividade e o imaginário;
• Refletir sobre a identidade (Quem sou eu?);
• Contextualizar a história de acordo com a realidade das crianças,
fazendo com que reflitam sobre suas atitudes.

BB Número de participantes

Duzentos alunos.

BB Materiais

Papelão, tecido, feltro, EVA, velcro.

61
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

BB Como desenvolver a atividade

Contar/ler a história Maria vai com as outras,de Silvia Orthof, instigan-


do e refletindo sobre as as atitudes.

Fotografia 23 – Maria vai com as Outras

Fonte: arquivo do subprojeto.

História 3: Rodando a história

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Felisberto Vilarino Dutra
Bolsistas: Roseli de Azeredo, Leocádia Aparecida Durigon Ramos, Gle-
cia da Silva, Aline Anunes e Debora Carlonine Mougolt
Supervisora: Elenita Baretta
Coordenadora: Raquel Terezinha Sampaio

62
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

BB Objetivos
• Fortalecer as relações de respeito e cooperação no espaço escolar,
despertando o pensamento crítico do compromisso social de cada
um, considerando as diferenças individuais;
• Sensibilizar para a compreensão e o respeito às diferenças.

BB Número de participantes

Turmas de 18 a 25 alunos.

BB Materiais

Caixa de papelão, papel camurça, papel dourado, um cabo de vassoura,


folhas A4, desenhos dos personagens, lápis de colorir.

BB Como desenvolver a atividade

Escolher uma história e contar em sala de aula, mostrando a sequência


dos desenhos, rodando as imagens em uma caixa de papelão.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 24 – Rodando as imagens

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.23 BOCA DO SAPO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Professor Guerino Riquetti
Bolsistas: Letícia da Rosa, Letícia Viganó Resmini, Luciane Terlan, Re-
nato Lopes Duarte e Silvia de Simas
Supervisora: Mônea Soares Borges Pessoli
Coordenadora: Raquel Terezinha Sampaio

BB Objetivos
• Ter noção do valor do dinheiro;
• Desenvolver o raciocínio lógico e o cálculo matemático;
• Manter a atenção e a concentração no jogo.

BB Número de participantes

Oito participantes.

BB Materiais

Carteiras, caixa de papelão enfeitada contendo a boca do sapo, cédulas


representando dinheiro, três bolas pequenas para arremesso.

BB Como desenvolver a atividade

Distribuir as carteiras dentro da sala de aula em forma de U. Cada


aluno recebe uma cédula de 10 reais para comprar ingressos. Cada ingresso vale
uma jogada, custa dois reais e dá direito ao arremesso de duas bolas. O professor
somente pode vender um ingresso por vez para cada criança. A cada bola que
o aluno erra, ele ganha uma ficha amarela. Depois de três rodadas, pede-se às

65
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

crianças que, a cada 10 fichas amarelas obtidas, troquem por uma vermelha.
Após o jogo, cada jogador conta a quantidade de pontos que obteve. Ganha o
jogo quem fizer a maior pontuação.

Fotografia 25 – Boca do Sapo

Fonte: arquivo do subprojeto.

66
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.24 JOGO DAS SÍLABAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Professor Guerino Riquetti
Bolsistas: Letícia da Rosa, Letícia Viganó Resmini, Luciane Terlan, Re-
nato Lopes Duarte e Silvia de Simas
Supervisora: Mônea Soares Borges Pessoli
Coordenadora: Raquel Terezinha Sampaio

BB Objetivos
• Estimular a alfabetização;
• Desenvolver a atenção e a percepção para formar as palavras;
• Ampliar o vocabulário de maneira lúdica.

BB Número de participantes

Dois participantes.

BB Materiais

Tampinhas de garrafa pet, EVA grosso, papel contato, cola Adesivo


Instantâneo, papel A4, sílabas impressas.

BB Como desenvolver a atividade

O jogo começa com dois participantes que tentam formar o maior


número de palavras possível, com as sílabas. Vence quem formar mais palavras.

67
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 26 – Jogo das Sílabas

Fonte: arquivo do subprojeto.

68
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.25 JOGO DA VELHA (PÁSCOA)

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Campos Novos


Escola Municipal Professor Guerino Riquetti
Bolsistas: Letícia da Rosa, Letícia Viganó Resmini, Luciane Terlan, Re-
nato Lopes Duarte e Silvia de Simas
Supervisora: Mônea Soares Borges Pessoli
Coordenadora: Raquel Terezinha Sampaio

BB Objetivos
• Trabalhar os símbolos da Páscoa;
• Desenvolver a atenção e a percepção;
• Ampliar o vocabulário.

BB Número de participantes

Dois participantes.

BB Materiais

Cartolina, EVA, velcro, lápis de cor, cola branca, canetão, algodão.

BB Como desenvolver a atividade

O jogo inicia com dois participantes. Um joga com as cenouras; outro,


com os ovos. Quem acertar mais vezes ganha o jogo.

69
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 27 – Jogo da Velha de Páscoa

Fonte: arquivo do subprojeto.

70
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.26 AMARELINHA DIFERENTE

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Padre Bruno Pokolm
Supervisor: Saulo Ivonei Camana
Coordenador: Geraldo Vieceli

BB Objetivos
• Estimular a coordenação motora e a lateralidade;
• Trabalhar números em ordem crescente e decrescente;
• Desenvolver a concentração e a percepção;
• Identificar e nomear cores e formas geométricas;
• Reconhecer os números de 0 a 10.

BB Número de participantes

De dois a 10 alunos.

BB Materiais

Fita adesiva colorida, ou giz, ou tinta para desenhar a amarelinha.

BB Como desenvolver a atividade

Desenhando a amarelinha:
Riscar, pintar ou colar fitas adesivas no chão formando um quadrado
grande, dividido em nove partes. Cada parte deverá ter o tamanho suficiente
para caber dois pés de um adulto ou de uma criança. Cada quadrado menor de-
verá ser numerado aleatoriamente do número 1 até o número 9.

71
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Regras:
1. Cada jogador precisa de uma pedrinha.
2. Quem for começar, joga a pedrinha no quadrado marcado com o
número 1 e começa a pular de quadrado em quadrado, partindo
do número 2 ao 9.
3. Deverá pular com os dois pés em cada quadrado. Não poderá se
movimentar quando os dois pés estiverem no chão, sendo neces-
sário, em alguns casos, pular no próximo quadrado de lado ou de
costas.
4. Quando chegar ao quadrado de número 9, o jogador pula para fora
da amarelinha e pega a pedrinha.
5. O mesmo aluno começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.

Perde a vez quem:


Pisar nas linhas da amarelinha;
Pisar no quadrado onde está a pedrinha;
Não acertar a pedrinha no quadrado onde ela deve cair.
Ganha quem pular todas as casas primeiro.

72
O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 28 – Amarelinha diferente

Fonte: arquivo do subprojeto.

73
Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.27 AMARELINHA DA ADIÇÃO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Bela Vista
Supervisora: Alessandra de Souza
Coordenador: Geraldo Vieceli

BB Objetivos
• Estimular a coordenação motora e a lateralidade;
• Trabalhar números em ordem crescente e decrescente;
• Desenvolver a concentração e a percepção;
• Identificar e nomear cores e formas geométricas;
• Reconhecer os números de 0 a 10.

BB Número de participantes

Nessa atividade, pode participar um número determinado de partici-


pantes, pois cada um jogará depois que o jogador anterior errar.

BB Materiais

Amarelinha desenhada no chão e dois dados grandes.

BB Como desenvolver a atividade

O jogador deverá jogar, simultaneamente, os dados; os números que


caírem devem ser somados e independente do lugar que estejam ao redor da
amarelinha devem pular no número correto da soma e cuidar para não queimar
na casa vizinha.
Sai do jogo quem errar a soma, ou queimar na casa do número vizinho.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Os alunos ficam dispostos ao redor da amarelinha. Um dos jogadores


joga simultaneamente os dados e faz a soma dos números que apareceram. In-
dependente do lugar onde estavam, devem pular no número somado, cuidando
para não queimar a casa vizinha.
Caso o jogador erre a soma ou queime a casa vizinha, passa a vez para
o próximo jogador.

Fotografia 29 – Amarelinha da Adição

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.28 CHÁ DAS DEZ

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Inspetor Eurico Rauen
Bolsistas: Caroline Dall Pizzol, Cassiani Guedes de Freitas Pereira, Da-
nieli Berti Panigaz
Supervisora: Sílvia Scussiato
Coordenador: Geraldo Vieceli

BB Objetivos
• Reconhecer rimas de uma história;
• Reconhecer o conceito de subtração;
• Reconhecer a ordem descrente dos números;
• Reconhecer o sistema de medida de tempo;
• Reconhecer o sistema monetário;
• Realizar situações-problemas utilizando-se de estratégias pessoais
• Produzir listas;
• Produzir verbetes de curiosidade.

BB Número de participantes

Toda a turma da sala de aula.

BB Materiais

Livro Chá das Dez, de autoria de Cleso Sisto, folha A4, caderno meia
pauta, lápis de cor, lápis preto, EVA, tecidos, chá, biscoitos, garrafa térmica, açú-
car, toalha, cola, papel colorido, papel crepom, tesoura, tinta guache.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

BB Como desenvolver a atividade

Apresentar a história “Chá das dez” de Celso Sisto, fazendo algumas


perguntas aos alunos como: Vocês já ouviram falar dessa história? O que será
que este livro vai nos contar? Quem são os personagens? A professora deverá
instigar as crianças a pensar e imaginar. Após a leitura, em uma roda de conversa,
analisar com as crianças sobre o que entenderam da história; quais partes mais
gostaram; quais personagens mais chamaram a atenção; o que a história aborda
e/ou outras questões que poderão surgir no decorrer da socialização. Ao término,
a professora oferece uma mesa com alguns quitutes e um delicioso chá para as
crianças, fazendo com que a fantasia se torne realidade naquele momento.
A professora irá trabalhar o reconto da história utilizando o cader-
no meia pauta para confeccionar o livro da turma. Cada criança deverá contar
uma cena e representar em desenho. Assim, todas as crianças irão aprendendo
a desenvolver a habilidade de trabalhar de forma coletiva. Após o término da
confecção do livro com a turma, socializar os resultados com todos, analisando
os aspectos textuais, artísticos e visuais.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 30 – Chá das dez

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.29 APRENDENDO AS HORAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Videira


Escola de Educação Básica Inspetor Eurico Rauen
Bolsistas: Caroline Dall Pizzol, Cassiani Guedes de Freitas Pereira, Da-
nieli Berti Panigaz
Supervisora: Sílvia Scussiato
Coordenador: Geraldo Vieceli

BB Objetivos
• Reconhecer rimas de uma história;
• Reconhecer o conceito de subtração;
• Reconhecer a ordem descrente dos números;
• Reconhecer o sistema de medida de tempo;
• Aprender as horas.

BB Número de participantes

Envolver todos os alunos da turma.

BB Materiais

Cartolina, folha A4, cola, tesoura, lápis preto, lápis de cor, tinta gua-
che, pincel, EVA, alicate, alfinete.

BB Como desenvolver a atividade

Contar a história “Chá das dez”, e confeccionar com as crianças um


relógio, explicando que para medir o tempo gasto em uma atividade usamos
unidades de medida menores que o dia: a hora, o minuto e o segundo. Traalhar

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

o numeral, a ordem crescente, decrescente, incentivando o raciocínio lógico e a


importância de saber as horas.

Fotografia 31 – Aprendendo as horas

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.30 PALAVRAS COLORIDAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Andres Graciella Ferreira
Supervisora: Profa. Marinise Breda
Coordenadora: Profa. Ivonete L. Klauck

BB Objetivos
• Estimular o aluno a construir palavras de forma lúdica e prazero-
sa;
• Ampliar o repertório do aluno utilizando e trabalhando a leitura e
a escrita de forma contextualizada.

BB Número de participantes

Dois ou mais.

BB Materiais necessários

Um quadro de pregas para cada participante; um dado com cores dis-


tintas nas laterais conforme as fichas do jogo; fichas coloridas com letras.

BB Como desenvolver a atividade

Cada aluno recebe um quadro de pregas e na sua vez de jogar lança


o dado. De acordo com a cor sorteada, o aluno escolhe uma das fichas de letra
com a cor correspondente. O professor indicará com quantas letras deverá ser
formada a palavra. O número de jogadas do dado para cada participante deverá

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

ser de acordo com o número de letras determinado pelo professor. Vence o aluno
que formar primeiro a palavra.

Fotografia 31 – Palavras Coloridas

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.31 SACOLA LITERÁRIA

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Patricia Weber
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete L. Klauck

BB Objetivos
• Estimular a prática da leitura em família;
• Desenvolver as habilidades de leitura e escrita, por meio da utiliza-
ção de livros de literatura adequados à faixa etária dos envolvidos.

BB Número de participantes

Todos os alunos da turma.

BB Materiais

Sacola literária (confeccionada em TNT), livros de história e um ca-


derno para registros.

BB Como desenvolver a atividade

Confeccionar a sacola literária com TNT, enfeitando conforme mate-


rial disponível. A cada dia um aluno da turma irá levar para casa a sacola com
uma história, à escolha da professora, que deverá ser lida em família. No dia
seguinte, o aluno deverá contar a história para os colegas. Em seguida é feito o
resumo da história coletivamente e registrado no caderno de histórias lidas pela
turma. 

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 33 – Sacola Literária

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.32 FORMANDO PALAVRAS

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Maravilha


Centro Educacional Mundo Infantil (Caic)
Bolsista: Andres Graciella Ferreira
Supervisora: Marinise Breda
Coordenadora: Ivonete L. Klauck

BB Objetivos
• Diferenciar desenho, palavra, sílaba e letra;
• Ler as palavras e associar aos desenhos;
• Decompor as palavras em sílabas e depois em letras;
• Analisar as relações entre palavra, sílaba e letra.

BB Número de participantes

Um ou mais.

BB Materiais

Cartolina, tesoura, cola, pincéis atômicos ou canetinhas, figuras de


revistas.

BB Como desenvolver a atividade

A criança escolhe uma cartela com uma figura e, em seguida, localiza


o nome da figura em uma relação. Depois seleciona as sílabas que formam a pa-
lavra e, por último, seleciona as letras necessárias para montar a palavra. Com o
auxílio da professora, analisa a relação entre palavra, sílaba e letra.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 34 – Formando palavras

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.33 RECREIO LÚDICO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc Capinzal


Escola Municipal Belisário Pena
Bolsistas: Camila Marian de Aguiar Kirst, Daniela Fracasso Rekes
Mongolt, Andressa Almeida, Daniela Techio, Ana Caroline de Oliveira
Supervisora: Sonia Lamb
Coordenadora: Teresinha Pellicioli

BB Objetivos
• Proporcionar atividades lúdicas que envolvam todas as crianças
durante o recreio, tornando esses momentos agradáveis, tranqui-
los e significativos integrados às atividades de sala de aula.

BB Número de participantes

Seis bolsistas, alunos do Pré-escolar ao 5º ano, 150 crianças.

BB Justificativa

Percebendo a importância do lúdico para a educação infantil, busca-


mos com o recreio lúdico envolver as crianças com atividades e jogos que esti-
mulem sua imaginação, desenvolvam suas habilidades motoras e intelectuais
e que permitam a interação com os demais colegas, fazendo, assim, com que
aprendam a respeitar os limites e as regras da escola.
Durante os recreios, utilizamos jogos e atividades diversificadas, sen-
do estas intercaladas para que em cada semana se proponha um objetivo, ou mo-
tor, ou intelectual, de raciocínio lógico e de percepção que são necessários para
estimular o desenvolvimento da criança. Cabe ressaltar que os jogos e ativida-
des propostos buscam também divertir os alunos, permitindo que eles associem

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

o que estamos propondo às matérias estudadas com o professor regente, bem


como relacioná-las com seu dia a dia fora da escola.

BB Materiais necessários

TNT, EVA colorido, cola, tesoura, plástico colorido, papel contact,


bola de pingue-pongue pequena, velcro, mão de plástico ou acrílico, pet, figuras,
papel cartão, cartolina, lápis de cor, dados, cordas, canos de pvc, arames, cones,
bolas, água, sabão ou detergente.

Pega peixe: usando o jogo Pescaria, o aluno deve pescar com uma
pequena vara os peixinhos que ficam girando e abrindo a boca. Nesta atividade
devem respeitar a fila para poder jogar e auxiliar ao próximo jogador colocando
os peixinhos novamente para serem pescados.

Fotografia 35 – Pega peixe

Fonte: arquivo do subprojeto.

Mãozinhas: revestir bolas de pingue-pongue e mãos de plástico com


velcro. As bolas são jogadas para os alunos que estão com mãos também reves-
tidas com velcro. Nesta atividade os alunos se dispõem em círculo e as bolsistas
jogam as bolas para que eles encaixem.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 36 – Mãozinhas

Fonte: arquivo do subprojeto.

Circuito: esta atividade é realizada quinzenalmente, e são utilizados


vários materiais, como: cordas, bambolês feitos de canos pvc, barracas (usar te-
cido, TNT e arames), cones de plástico, bolas de vários tamanhos e feitas com
meias e bolinhas miúdas de isopor, túnel feito de arame e tecido TNT, colchone-
tes, entre outros.

Fotografia 37 – Circuito

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Twister: este jogo faz com que os alunos respeitem a ordem da fila e
se mantenham atentos aos movimentos do colega que está jogando. É trabalha-
do lateralidade, lógica, equilíbrio e coordenação motora.

Fotografia 38 – Twister

Fonte: arquivo do subprojeto.

Quebra-cabeça: montar com plástico peças grandes usando figuras de revis-


tas ou de tecido colorido ou com formas geométricas usando papel cartão, montar que-
bra-cabeças e dominós com a finalidade de estimular o raciocínio e a ordem para jogar.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fotografia 39 – Quebra-cabeças

Fonte: arquivo do subprojeto.

Sapo Babão: nesta atividade os alunos fazem também um trabalho


respiratório assoprando a espuma do sapo. Cortar uma garrafa PET deixando o
fundo dela, colar TNT e colar fechando o PET; em seguida, molhar numa bacia de
água com sabão para fazer as bolhas ou usar bolinhas de isopor no lugar do sabão.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

Fotografia 40 – Sapo babão

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.34 BINGO DA MULTIPLICAÇÃO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Jusceli-
no Kubitscheck de Oliveira
Bolsista: Chaiane Domerasky da Rocha
Supervisora: Sirlei Fátima Werlang Golfetto
Coordenadora: Giovana Maria Di Domenico Silva

BB Objetivos
• Desenvolver a atenção, a agilidade e o raciocínio lógico;
• Fixar a tabuada de uma forma lúdica;
• Compreender que a tabuada é uma soma de números.

BB Número de participantes

Vinte ou mais (número de alunos que tiver na sala de aula).

BB Materiais

Papel duplex, fichas com os fatos básicos da tabuada, cola, tesoura,


contact transparente, grãos de feijão ou qualquer outro material que possa ser
utilizado para marcar os números que já saíram.

BB Como desenvolver a atividade

Distribuir uma cartela de bingo para cada criança. O professor vai tiran-
do de um envelope os fatos básicos e fala em voz alta; a criança que tiver o resul-
tado coloca um grão de feijão. Ganha o jogo quem preencher a cartela primeiro.
O professor deverá ter uma cartela com os resultados e também vai colocando os

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

grãos de feijão para quando um aluno gritar “BINGO” ele ter como conferir se ele
colocou certo as sementes. Se quiser, como incentivo, o professor poderá dar prê-
mios para os vencedores, utilizando material escolar disponível na escola.

Fotografia 41 – Bingo da multiplicação

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.35 BONECO ECOLÓGICO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Mare-
chal Arthur da Costa e Silva
Bolsista: Aline Carla Menegotto
Supervisora: Vera Maria L. Herbert
Coordenadora: Giovana Maria Di Domenico da Silva

BB Objetivos
• Refletir sobre a questão ambiental, buscando posicionamento crí-
tico;
• Promover o processo ensino-aprendizagem de forma lúdica e pra-
zerosa;
• Desenvolver atitudes de respeito à natureza e nas relações inter-
pessoais.

BB Número de participantes

Livre.

BB Materiais

Meia, areia ou serragem, alpiste, botões ou papel colorido e um fundo


de garrafa PET.

BB Como desenvolver a atividade

Colocar a areia ou a serragem dentro de uma meia fina e misturar as


sementes de alpiste. Pode-se também colocar as sementes somente na parte da

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

cabeça do boneco para imitar o cabelo. Modelar um boneco conforme o gosto


dos alunos. Colocar o boneco dentro do fundo da garrafa PET, umedecer e obser-
var o que acontece. Esta atividade pode ser realizada de forma lúdica e prazerosa,
após estudo das plantas e dos seres vivos.

Fotografia 42 – Boneco Ecológico

Fonte: arquivo do subprojeto.

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

2.36 EU TENHO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Jusceli-
no Kubitscheck de Oliveira
Bolsista: Keila Regina Kleinert
Supervisora: Sirlei Fátima Werlang Golfetto
Coordenadora: Giovana Maria Di Domenico Silva

BB Objetivos
• Memorizar a tabuada, desenvolvendo o raciocínio lógico-mate-
mático;
• Compreender a importância da tabuada no cotidiano;
• Reconhecer que a tabuada corresponde à soma de números;
• Desenvolver o gosto para o estudo da tabuada.

BB Número de participantes

Vinte ou mais (número de alunos que tiver na sala de aula).

BB Materiais

Papel duplex, fichas com os fatos básicos da tabuada, cola, tesoura,


contact transparente, fichas escritas. Ex: Eu tenho 32 quem tem 4x9?

BB Como desenvolver a atividade

Colocar em uma mesa todas as fichinhas e pedir para que os alunos


peguem uma ou duas fichas dependendo do número de alunos. Após todos pe-
garem, o aluno que tiver a fichinha com “Eu tenho 32 quem tem 4x9?” inicia o

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

jogo. É necessário começar com essa ficha para o jogo fechar. Depois que o aluno
lê a sua ficha ele coloca em uma mesinha.

Fotografia 43 – Eu tenho

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fonte: arquivo do subprojeto.

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

2.37 BOLHAS DE SABÃO

Subprojeto: Pedagogia – Unoesc São Miguel do Oeste


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Mare-
chal Arthur da Costa e Silva
Professores e Pibidianos colaboradores: Professores: Katiane, Claudete,
Tatiane, Marli, Kaila, Iloni, Markeli, Vera, Eduarda, Jocevânia, Neura, Patrícia e a
coordenadora de séries iniciais Elis. Pibidianos de Educação Física e de Pedagogia
envolvidos: Gabriela, Anne, Karen, Carolina, Ronaldo, Aline, Adriana
Supervisora: Katiane Fraporti
Coordenadora: Andréa Jaqueline Prates Ribeiro

BB Objetivos
• Trabalhar a coordenação motora das crianças a partir de materiais
alternativos;
• Desenvolver a criatividade utilizando-se os materiais alternativos
e os colegas;
• Trabalhar ao ar livre interagindo com a natureza.

BB Número de participantes

Dezoito crianças.

BB Materiais

Água, detergente, canudinhos e barbante.

BB Como desenvolver a atividade

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

A atividade foi desenvolvida com os alunos do 1º ano e da Pré-escola.


Primeiramente, mostramos para os alunos como se preparava a água e o deter-
gente para fazer as bolhas de sabão. Reforçamos que os alunos não poderiam co-
locar essa água na boca e que tinham que ter cuidados com os olhos. Utilizamos
canudinhos e barbante montando um quadrado para podermos fazer as bolhas.
A professora demonstrou como fazer as bolhas com os quadrados, e, em seguida,
os alunos começaram a fazer as suas.
Todos os alunos tentaram fazer as bolhas. No andamento da ativi-
dade, uma aluna nos surpreendeu quando começou a fazer as bolhas de sabão
utilizando as mãos e dedos. E a partir disso todos os alunos começaram a fazer
as bolhas de sabão com as mãos e os dedos. Foi muito interessante, pois per-
cebemos a importância do corpo para o desenvolvimento das atividades com
materiais simples e de fácil acesso e baixo custo.
A atividade foi muita proveitosa, pois todos os alunos além de parti-
cipar também se divertiram, utilizando cada um a sua criatividade para fazer as
bolhas com as mãos, dedos e em forma de corações.

Fotografia 43 – Bolhas de sabão

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Patrícia Aparecida Pedroso, Regina Oneda Mello

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O Lúdico como Articulador da Aprendizagem no Pibid

Fonte: arquivo do subprojeto.

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