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Instituto Luiz Almeida CPFO - Discipulado

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Instituto Luiz Almeida CPFO - Discipulado

Sumário

Discipulado Transformador: A Essência da Missão da Igreja.......................................4

Discipulado, Apenas um Ministério Específico?.............................................................5

A Grande Comissão como Força Impulsionadora da Igreja..........................................6

A Grande Comissão como Propósito Integrador...........................................................8

O que é o Ministério de Discipulado?.............................................................................9

As Diferentes Formas de Discipulado...........................................................................10

A Importância do Discipulado na Igreja........................................................................10

Fases do Discipulado.......................................................................................................11

Benefícios do Discipulado na Igreja..............................................................................12

Qualidades do Discipulador...........................................................................................13

Os Métodos.....................................................................................................................13

Conclusão........................................................................................................................14

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Discipulado

Objetivos da matéria: definições do conceito, seu fundamento bíblico e


uma visão panorâmica do ministério de discipulado na igreja e seus
benefícios.

Métodos: leitura do material didático, aulas expositivas, participação


dos alunos e avaliação final.

Introdução: definições do conceito e discipulado transformador

O que é discipulado?
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Discipulado Transformador
A Essência da Missão da Igreja

A história do Cristianismo nos ____________________________


ensina que Deus comoveu e ____________________________
transformou nações inteiras, ____________________________
usando evangelizadores e ____________________________
discipuladores cheios do Espírito ____________________________
Santo, que mantinham vida de ____________________________
oração. Temos observado que as ____________________________
igrejas locais que experimentam o ____________________________
avivamento contínuo são aquelas ____________________________
que se dedicam à oração, ao ____________________________
evangelismo e ao discipulado. Em ____________________________
nossos dias, Deus esta mostrando ____________________________
que estamos no “tempo da ____________________________
colheita”, portanto, devemos ____________________________
aproveitar ao máximo esta _____________________________
oportunidade. Como Igreja de ____________________________
Jesus Cristo, sabemos que a _____________________________
Grande Comissão é a nossa única
_____________________________
razão de ser, prioritária, urgente e
inequívoca.

Portanto, encorajados pela promessa do Senhor, em que ele afirma “eis


que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”,
devemos adotar uma estratégia que nos leve a alcançar cada um com a
mensagem de Cristo e que, ao mesmo tempo, nos leve a ser
instrumento de Deus na obra transformadora que Ele deseja realizar em
todo aquele que crê. O peso do discipulado na fé cristã remonta aos
primórdios da Igreja. No tempo dos apóstolos, havia dois tipos de
anúncio do Evangelho, ambos conhecidos por vocábulos gregos:
Kerygma e Didakê.
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____________________________ O Kerygma era a pregação para os


____________________________ de fora, para aqueles que iam
____________________________ sendo persuadidos pela
____________________________ mensagem de salvação; já a
____________________________ didakê era o ensino e a instrução
____________________________ para os novos convertidos. Era a
____________________________ partir desse ensino que vinha a
____________________________ maturidade dos novos crentes. O
____________________________ discipulado cristão é uma
____________________________ estratégia que pode nos fortalecer
____________________________ e unir de maneira harmoniosa e
____________________________ dinâmica, capaz de criar a grande
____________________________ possibilidade de se fazer sentir a
_____________________________ influência da pessoa e da
____________________________ mensagem do nosso Senhor Jesus
_____________________________ Cristo em todos os setores da
sociedade.

A ordem que Jesus deixou aos seus seguidores na Grande Comissão não
foi “ir” sem “fazer discípulos”. Uma tradução mais apropriada de Mt
28.19 seria assim: “Enquanto estiverem indo pelo mundo, façam
discípulos”. Interpretar o versículo desta maneira nos mostra que, para
quem quer ser discípulo de Jesus, “fazer discípulos” não será uma
atividade extra ou especial em sua vida, mas a prioridade de sua vida.

Discipulado, apenas um ministério específico?


Mais do que uma questão de ênfase, discipular é uma das razões de ser
da Igreja. Proclamação do Evangelho e Discipulado andam juntos. Com o
surgimento das megaigrejas onde cada membro é uma gota no oceano,
dificultou ainda mais o discipulado. Superar a necessidade de formação

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cristã e envolvimento espiritual em grandes congregações não é tal


fácil. A igreja de nossos tempos, talvez como resultado de tratar de
cumprir a ordem de “ir”, caracteriza-se por seu alto nível de ativismo.
Isto é, muitas atividades diversas com poucos resultados na
transformação de vidas e na sociedade. Há muitos anos, Robert
Coleman nos advertiu: “O plano de Jesus não foi rejeitado, foi posto de
lado”. Foi transformado em algo digno de se recordar, pertencente ao
passado, que não tem sido levado a sério como norma de conduta para
o presente. Portanto, discipulado não deve ser visto como um
programa específico da Igreja desconectado do todo, mas uma das
razões de ser da Igreja para transformação contínua da vida do cristão.

A Grande Comissão como Força Impulsionadora da Igreja

Nós, homens, sonhamos, ____________________________


planejamos e nos esforçamos para ____________________________
cumprir nossos planos. Contudo, ____________________________
não podemos garantir que esses ____________________________
planos se cumprirão; apenas ____________________________
intentamos. Por outro lado, ____________________________
quanto Deus propõe algo, ____________________________
inevitavelmente se cumprirá. Por ____________________________
isso, quando nos associamos a ____________________________
seus planos, associamo-nos a todo ____________________________
o seu poder. A Grande Comissão, ____________________________
enunciada por Jesus em Mateus ____________________________
28. 19,20 é um convite de Deus ____________________________
para fazermos parte do maior ____________________________
projeto da história. Todo o poder ____________________________
de Deus se põe em jogo.

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Um crente ou uma igreja que se compromete com a Grande Comissão


experimenta toda a força de Deus para ser diferente e fazer diferença
no mundo. O poder de Deus não se assemelha a uma varinha mágica,
que podemos receber e manipular a vontade, mas um rio caudaloso
proveniente da montanha, sobre o qual podemos navegar quando nos
colocamos sobre ele. O poder não está em nós, mas nós nos colocamos
sobre ele e somos levados pelo seu poder. A Grande Comissão é esse rio
poderoso de Deus, sobre o qual somos desafiados a navegar. Uma das
coisas mais necessárias à Igreja para evitar a paralisia e a rotina é ter
uma visão nítida do por que e para quê ela existe. Como disse Rick
Warren: “As Igrejas fortes não estão construídas sobre programas,
personalidades ou truques; estão construídas sobre os propósitos
eternos de Deus”. Jesus, momentos antes de sua ascensão, deixou
uma declaração nítida sobre a missão da Igreja. A Grande Comissão é a
força impulsionadora para o crescimento do Reino de Deus.

Objetivo: Transformar Vidas

A essência da missão é que Deus use nossas vidas como instrumento


para alcançar a transformação na vida dos outros. Em diversos lugares,
em diferentes funções, com urgências distintas, a tarefa é a mesma:
influenciar a vida de outras pessoas para que decidam seguir Jesus.
Discipular tem como matéria-prima aqueles que mais interessam a
Deus: as pessoas. Para isso, é preciso ir, batizar e ensinar que guardem...
Assim como o Filho de Deus tomou a iniciativa de vir ao mundo e tornar-
se um de nós, também nós devemos ir até onde estão os que
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necessitam de Deus. A questão é não perder de vista o objetivo final.


Não são edifícios, nem programas, nem instituições, nem poder
econômico que medem o nosso êxito, mas as respostas a estas
perguntas: Que mudanças Deus têm feito da vida de outras pessoas por
meio do meu ministério? Quais são os que decidiram amar e seguir
Jesus ao vê-lo em minha vida? Quantos, hoje, servem ao ministério por
me ver servir?

A Grande Comissão como Propósito Integrador

Alguém disse que “quem mira em dois coelhos espantará ambos”. A


falta de um propósito integrador pode fazer que isso aconteça na
Igreja. Há uma história que ilustra a necessidade de deixar claro o
propósito da Igreja, acima das diversas funções: O novo chefe dos
bombeiros chegou ao quartel, reuniu os soldados e disse: bombeiros,
nossa missão é apagar incêndios e salvar vidas. Estas são as suas
responsabilidades:
Roberto: preparar nossa comida
Marta: dirigir o caminhão
Manuel: reparar as mangueiras
Antonio: programa de entretenimento.

Agora vamos repassar: Qual a missão de vocês? Respondam?

Roberto: cozinhar
Marta: dirigir
Manuel: consertar
Antonio: desenvolver

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Então o chefe dos bombeiros disse: Vocês estão todos equivocados.


Essas são suas responsabilidades. A missão de todos é, acima de tudo e
sempre, apagar incêndios e salvar vidas. A missão de todos na igreja é
discipular, toda a dimensão do seu significado; colaborar com Deus na
transformação de vidas. Cada membro, a partir de sua responsabilidade
específica, não pode esquecer esta missão.

Os ministérios na Igreja não podem estar desconectados entre si. Os


evangelizadores precisam se relacionar com os professores, os
professores com os músicos e os músicos com os missionários e os
missionários com os líderes etc.. Não podem trabalhar apenas
observando suas atribuições, mas em plena cooperação entre um e
outro. Cada pastor, cada crente, deve buscar estratégias para integrar
os diversos ministérios da Igreja. O ministério de discipulado aponta
para a resposta.

O que é o Ministério de Discipulado?

O ministério de Discipulado é um movimento contínuo, progressivo e


efetivo de oração, evangelismo e ensino, que se efetua na igreja local e
por meio dela, como o propósito de, com a pessoa de Jesus Cristo e seu
evangelho, causar impacto no indivíduo, família, na comunidade, na
cidade, nação e no mundo inteiro, para a glória de Deus e crescimento
do seu reino.

As Diferentes Formas de Discipulado


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Uma das maiores dificuldades que a igreja da atualidade enfrenta é


reconhecer as formas básicas que o Senhor Jesus utilizou para
discipular. A sociedade que nos cerca tem influenciado tanto a igreja
que temos esquecido os ensinamentos de Jesus como discipular. Isto,
certamente, tem influenciado também nossa visão de discipulado e,
hoje, vivemos os resultados desses equívocos e esquecimentos. Para o
pesquisador do assunto, Marcelo José de Souza, o discipulado não é um
método, mas se utiliza de um; não se limita á comunicação de
informações, embora se utilize dos valores cristãos através do ensino;
não se reduz a processos eclesiásticos, mas normalmente se inicia a
partir desses ambientes. Para ele, Discipulado cristão representa, de um
lado, a resposta a um chamado sagrado, e de outro, o atendimento do
sujeito chamado, negando a si mesmo para seguir o Mestre.

A Importância do Discipulado na Igreja

O discipulado tem sido grandemente prejudicado no desempenho do


seu papel, em virtude da visão equivocada de alguns líderes, sobre o
assunto. Os motivos mais comuns:

1.    Preocupação com o crescimento numérico;


2.    Comodismo (não se dá assistência);
3.    Entende-se que ganhar é fazer aceitar;
4.    Planejamento voltado apenas para evangelização;
5.    Desinformação (não há dados de continuidade, nem divulgação);

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6.    Tratamento dado ao novo crente igual ao antigo;


7.    Transferir a responsabilidade para o Espírito Santo. Jo 21,15 – 17

Fases do discipulado

O discipulado, sob o ponto de vista mais abrangente, ocorre em três


etapas distintas. Levando - se em conta que discipular significa ganhar
almas, ou fazer discípulos, não podemos de modo algum negligenciar
nos cuidados mais elementares e indispensáveis para o crescimento
sadio de uma vida que está iniciando na fé em Cristo. 

•    Pregação = Para obtermos êxito nesta fase, faz – se necessário um


bom planejamento, tanto de abordagem, quanto de uma estrutura
consistente voltada a garantir a necessária assistência para todos que
vierem a aceitarem a Cristo como Salvador. Não basta dizer que Cristo
ama as pessoas. Precisamos estender as mãos, com o coração aberto
a ajudar o recém-nascido até que aprendam a dá seus próprios
passos. 

•    Integração = É nesta fase onde as igrejas mais falham na missão de


ganhar almas. O processo do DISCIPULADO não pode ser
interrompido já na primeira fase. Entretanto, lamentavelmente, é isto
que ocorre muitas vezes. Pregadores e líderes se dão por satisfeito
quando alguém faz uma confissão, entendem eles que já ganharam
aquela alma para JESUS. Na verdade vemos que a maioria não
permanece, exatamente pelo abandono que é lhe dado, após a sua

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decisão. O novo crente morre (espiritualmente), tal qual uma


criancinha quando é abandonada pela sua própria mãe. Devemos Ter
cuidado para não sermos pais relapsos, pais irresponsáveis, capaz de
matarmos os nossos próprios filhos (espirituais) assim que nascem. Se
recebermos bem o novo convertido em nossas igrejas, oferecendo o
direito de serem amadas e bem alimentadas, com certeza teremos
obreiros sadios e cheios de amor para transmitirem para outras
pessoas, fazendo que a igreja do senhor cresça e glorifiquem a DEUS.

•    Ensino = O novo crente tem que passar por um estágio de


formação, visando o seu desenvolvimento espiritual para servir ao
Senhor. É bom lembrar que o ensino aplicado ao novo convertido não
é o mesmo que os dos adultos, pois estamos tratando como Recém-
nascido, aos quais não devemos dar comidas sólidas, e sim o leite
racional. Também não devemos deixar que eles aprendam com
qualquer pessoa. Os conselheiros dos novos convertidos devem ser
dos mais bem preparados que há na igreja, evitando que ensine algo
errado, causando transtorno que afetaram toda a igreja. Qualquer
uma destas fases poderá contribuir para o sucesso de outra, porém
esta última depende muito das duas primeiras.

Benefícios do discipulado na Igreja

1.    Estimula o crescimento espiritual = Enquanto o discipulado vai se


comprometendo na obra, o amor pelas vidas vai aumentando e a
busca pelo conhecimento de Deus é inevitável, ocasionando um
avivamento permanente.

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2.    Promove o crescimento numérico = O crescimento quantitativo é


precedido pelo qualitativo, com o qual se fará uma semeadura provida
de todos os cuidados necessários para que haja uma boa colheita. Mt
13.23

3.    Formação de crentes enraizados = O discípulo faz o novo crente


firmar – se como raiz profunda. Com isso teremos uma redução de
números de desviados, que tem sido considerado.

4.    Obreiro bem preparado = Os melhores obreiros foram os que


receberam boa formação no inicio da sua fé. Crentes bem adestrados
para pelejas, não se embaraçam com falsas doutrinas, mas sabem
refutá-las com sabedoria e mansidão, pela palavra de Deus.

QUALIDADES DO DISCIPULADOR

1.    Profunda convicção da chamada.


2.    Profundo amor pelas almas.
3.    Preparo espiritual.
4.    Preparo bíblico.
5.    Facilidade de relacionamento para a relação.

O discipulador deve ser pessoas preparadas e vocacionadas a lidar


com bebês espirituais que precisam ser tratados com amor, disciplina,
graça e toda a atenção necessária a recém – nascidas. 

QUANTO AOS MÉTODOS: o discipulado pode ser ações coletivas ou


individuais

COLETIVO: Toda a igreja participa do processo, utilizando os seus


diversos órgãos e talentos que estejam disponíveis para a formação de
discípulos. Entre os mais importantes métodos coletivos de
discipulado estão o culto de ensino e a escola bíblica dominical. Ou
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recursos que têm sido úteis na edificação da fé os irmãos são: curso


teológico, palestras, seminários e simpósios com temática cristã.

INDIVIDUAL: Eis um método bastante produtivo, que impõe maior


grau de comprometimento com as pessoas que desejamos conquistar
para Cristo. Aquele que abraça esta árdua e gloriosa tarefa,
certamente está avivado e fortalecido no Senhor, pois o trabalho
requer todo um preparo tal como recomendou São Paulo a Timóteo
conforme II Tm 2.15. Neste método existem verdadeiros pais na fé,
cujo senso de responsabilidade é tão grande que chegam a tratar seus
discipulados como sendo seus próprios filhos I Co 4.14-17; II Tm 2.1-3.

Conclusão

Discipulado é aprendizado na caminhada. É um processo lento e


particularizado. Tem como objetivo nos conformar à imagem de Cristo
através da atuação direta do Espírito Santo na vida do crente.
Ordinariamente, essa atuação tem como instrumento a Palavra de
Deus, viva e eficaz, capaz de transformar e edificar a fé dos conversos.

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