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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

Esboço Da Lição 05
Do 1º Trimestre
De 2024
Por Murilo Alencar

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai o
evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia e
consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

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O CORPO DE CRISTO
Origem, Natureza, e Vocação da Igreja no Mundo

Domingo, 04 fevereiro de 2023

A MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO

O QUE ESTUDAREMOS?

Nesta lição, estudaremos a missão da igreja de Cristo nos seus principais aspectos:
proclamação, discipulado, adoração, edificação e comunhão. Vamos juntos aprender a Palavra de
Deus.

TEXTO ÁUREO – COMPARANDO TRADUÇÕES

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. (At 2.42 –
NVI).

E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão,
partindo o pão juntos e fazendo orações. (At 2.42 – NTLH).

Lucas descreve a beleza da igreja crescendo e se desenvolvendo. Ele retrata a


espontaneidade, a dedicação e a devoção dos cristãos primitivos em relação a Deus e aos cultos de
adoração.

A autenticidade se manifesta na permanência. A igreja perseverava:

• Na doutrina dos apóstolos. Os ensinamentos inspirados dos apóstolos, transmitidos


inicialmente de forma oral e, hoje, preservados no NT.

• Na comunhão. A nova vida em Cristo também foi comprovada pelo desejo conviver com o
povo de Deus.

• No partir do pão. Essa expressão é usada no NT tanto para a ceia do Senhor quanto para as
refeições diárias.

• Nas orações. Essa era a quarta prática fundamental da igreja primitiva e expressava
dependência total no Senhor na adoração, direção, preservação e no serviço.

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Cada um de nós precisa se perguntar se essas coisas são tão importantes para a nossa igreja
hoje como foram no começo. E acredite, elas são! Estamos tão comprometidos com elas como as
pessoas eram naquela época? Quando a igreja cumpre a sua missão, todas essas características
são visíveis e permanentes.

VERDADE PRÁTICA

Como o sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, assim a Igreja quando adora e discípula,
testemunha das insondáveis riquezas de Cristo.

• O sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, ou seja, de dar sabor, preservar e
purificar os alimentos. Da mesma forma, a Igreja fora das quatro paredes cumpre a sua
função de testemunhar das insondáveis riquezas de Cristo, ou seja, de anunciar o evangelho,
fazer discípulos e manifestar o reino de Deus no mundo.

• O sal dentro do saleiro não cumpre a sua função de salgar, pois fica inerte e sem utilidade. Da
mesma forma, a Igreja dentro das quatro paredes não cumpre a sua função de testemunhar
das insondáveis riquezas de Cristo, pois fica isolada e sem influência. Jesus alertou que o sal
que perde o sabor não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens
(Mt 5.13).

• O sal fora do saleiro precisa estar em contato com os alimentos para salgá-los. Da mesma
forma, a Igreja fora das quatro paredes precisa estar em contato com as pessoas para
testemunhar das insondáveis riquezas de Cristo. A Igreja não pode se afastar do mundo, mas
deve ser luz e sal para ele, como Jesus ensinou (Mt 5.14-16).

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INTRODUÇÃO

• O propósito da lição: aprofundar o estudo acerca da missão deixada por Cristo à sua Igreja,
ou seja, o que a Igreja deve fazer para cumprir a vontade de Deus.

• As últimas palavras de Jesus: refletir nas últimas palavras de Jesus aos seus discípulos,
antes da ascensão aos Céus, onde ele lhes deu a grande comissão de ir e fazer discípulos de
todas as nações, batizando-os e ensinando-os a guardar tudo o que ele ordenou (Mt 28.18-
20).

• As marcas de uma igreja de fé legítima e solidamente edificada: a genuína adoração, como


maneira constante de viver e servir a Deus e ao próximo, e o amor, como o distintivo dos
discípulos de Jesus, que se manifesta em ações concretas de compaixão, justiça e
misericórdia.

I. PREGAÇÃO E INSTRUÇÃO

1.1 Proclamando as Boas-Novas.

A LIÇÃO DIZ: A Igreja foi fundada por Cristo (Mt 16.18) como uma instituição para abençoar
o mundo. Essa missão é exercida por meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os
crentes pela loucura da pregação (1 Co 1.21). Após ressuscitado, o Senhor Jesus comissionou os
discípulos a pregarem o Evangelho (Mc 16.14-20).

A igreja se torna uma fonte de bênção para o mundo quando está alinhada com o propósito
divinamente estabelecido para ela, que é a Grande Comissão.

Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na
terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes
ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". (Mt 28.18-20).

O Senhor Jesus confiou à Sua Igreja a missão da Evangelização. Todo cristão tem a
responsabilidade de participar desta missão, com a finalidade de levar os pecadores a Cristo, seja
no evangelismo infantil, evangelismo pessoal ou evangelismo em massa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20;
At 1.8). Da mesma forma que Jesus, que consagrou grande parte do seu ministério à pregação do
Evangelho (Mt 4.23; 9.9-13; 35,36; Lc 19.1-10; Jo 3.1-8; 4.1-26) e a igreja primitiva, que diariamente

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proclamava a Cristo aos perdidos (At 2.37-41; 8.1-7,26-40; 11.19-26), a Igreja tem o dever de
anunciar a salvação pela fé em Cristo, pois, a vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao conhecimento da verdade (At 4.20; 17.30; Rm 1.14-17; I Co 9.16; I Tm 2.1-4).

Como esse propósito é cumprido? Ele é concretizado por meio da fidelidade da igreja a sua
missão de proclamar o evangelho.

O pastor Claudionor de Andrade em seu dicionário de Teologia define a Grande Comissão


como:

Incumbência de se evangelizar o mundo que o Senhor entregou aos seus discípulos


(Mt 28.19,20). A Grande Comissão envolve tríplice encargo: evangelizar, discipular e
batizar. A Grande Comissão compreende tanto a evangelização nacional como a pro-
clamação transcultural da mensagem de Cristo. Não é uma tarefa a ser executada de
maneira sucessiva, mas de forma concomitante. Ou seja: as missões nacionais devem
caminhar lado a lado com os esforços para se ganhar outros povos para Cristo.

No Pacto de Lausanne, uma frase muito bonita foi impressa de forma impactante: “O
propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura.”

1.2 O objeto da pregação.

A LIÇÃO DIZ: O objeto das Boas-Novas não se refere a alguma coisa, mas a alguém, a uma
pessoa. Nesse sentido, os cristãos primitivos “não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus
Cristo” (At 5.42).

• Jesus é o eixo das Escrituras. A Bíblia não é uma coletânea aleatória de documentos
religiosos. Como Jesus mesmo disse, “as Escrituras testificam de mim” (Jo 5.39). E os
estudiosos cristãos sempre reconheceram isso. Jerônimo, por exemplo, o grande patriarca da
igreja nos séculos IV e V, escreveu que “a ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo”.

• Jesus é o coração da missão. Por que motivo alguns cristãos atravessam terras e mares,
continentes e culturas como missionários? O que os impele? Não saem para propagar uma
civilização, instituição ou ideologia, mas uma pessoa, Jesus Cristo, que crêem ser sem igual.

História para ilustrar.

Tome por exemplo Sadhu Sundar Singh. Nascido em 1889 numa família sikh afluente na
Índia, ele cresceu odiando o cristianismo como uma religião estrangeira (segundo entendia). Chegou
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a expressar sua hostilidade aos quinze anos, queimando em público um evangelho. Mas três dias
mais tarde ele se converteu por meio de uma visão de Cristo e, depois, apesar de ainda
adolescente, resolveu tornar-se sadhu, santo pregador peregrino. Certa vez, Sundar Singh visitou
uma faculdade hindu e foi atacado de maneira bem agressiva por um professor que lhe perguntou o
que ele havia encontrado no cristianismo que não houvesse em sua antiga religião. “Tenho Cristo”,
respondeu ele, “Sim, eu sei”, continuou o professor, impaciente, “mas que princípio ou doutrina
específica que o senhor encontrou não havia encontrado antes?” “O que encontrei de específico”,
replicou Sundar Singh, “é Cristo”.

1.3 Discipulando os convertidos.

A LIÇÃO DIZ: Pregar” e “proclamar” é levar a Palavra de Deus aos que estão do lado de fora
da Igreja, enquanto que discipular” é instruir os que estão do lado de dentro.

Vamos destacar a importância do discipulado respondendo a três perguntas: o que é um


discípulo, o que é discipulado e por que o discipulado é importante:

• O que é um discípulo? A palavra gr. mathetes empregada para discípulo é usada


aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um pupilo que se
submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um professor. O pastor
Claudionor de Andrade, em seu dicionário teológico traz a seguinte definição: [Do
lat. discípulas, discente] Aquele que se coloca sob a tutela de um mestre a fim de aprender
uma arte ou ofício, ou para enfronhar-se nas lides de um ministério bíblico.

• O que é discipulado? É um relacionamento pessoal de um discípulo maduro e outros novos


discípulos, onde o primeiro ensina os últimos às doutrinas elementares do cristianismo. Esta
palavra vem do latim Discipulato e que dizer “aprendizado”. Mark Dever diz que discipular é
ajudar outros a seguir Jesus.

• A importância do discipulado. Queremos apresentar alguns motivos pelos quais o discipulado


é uma responsabilidade indispensável da igreja.

i. O discipulado é indispensável porque é uma ordem direta de Jesus. Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado (Mt
28.19,20).

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ii. A ausência de discipulado gera pecado, superficialidade e condenação. a) Pecado. Cada


um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de
desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. (1 Ts 4.4,5). b)
Superficialidade. De fato, embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês
precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra
de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite
ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. (Hb 5.12,13). c)
Condenação. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao
evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a
separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder. (2 Ts 1.8,9).

iii. O discipulado é indispensável porque ele promove maturidade espiritual. Nós o


proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, a fim de que
apresentemos todo homem perfeito em Cristo. (Cl 1.28).

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II. ADORAÇÃO E EDIFICAÇÃO

2.1 Uma comunidade adoradora.

A LIÇÃO DIZ: No contexto bíblico, a adoração significa dar a glória que é devida somente a
Deus. É tirar a atenção de nós mesmos para centrarmos unicamente no Senhor (Mt 4.10). A
adoração tem a ver com o nosso serviço a Deus. Não é algo que se faz apenas no momento do
culto público ou privativamente. Tem a ver com nossa maneira de ser, agir e viver. É viver a vida
para Deus!

Dr. Russel Sheed, em uma de suas palavras, destila sabedoria sobre o que é adoração, de
forma simples e direta: “Adorar ao Senhor é uma responsabilidade nossa de glorificar ao nosso
Criador, de honrar nosso Pai, Aquele que nos salvou das trevas para Sua maravilhosa luz”.

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Sendo assim, enfatizo três textos da Palavra de Deus que ajudarão a entender melhor o que
significa a adoração.

Em primeiro lugar, Gênesis, capítulo 22, versos 1 a 5. Abraão, segundo a ordem de Deus,
estava indo a Moriá para sacrificar – em holocausto – Isaque. Em certo ponto da caminhada, Abraão
disse aos seus servos: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço (Isaque) iremos até ali; e,
havendo adorado, tornaremos a vós”. Aqui, o termo adoração aparece em um momento de
sacrifício, em que se entregaria algo muito valioso por obediência e amor a Deus. Adorar é abrir
mão, é sacrificar, é entregar por obediência e amor Àquele que nos amou primeiro.

O segundo texto está no evangelho de João, capítulo 4, dos versículos 21 ao 23. O termo
“adorar em espírito e em verdade” – dito pelo próprio Jesus – vai muito além dos rituais e sacrifícios
que faziam parte do culto judaico. Jesus nos ensina uma pérola nesse texto: que nossa vida
cotidiana e nossa fé não estão (e nem podem estar) desvinculadas. Nossa fé influencia nossas
atitudes e modo de vida. Sendo assim, há adoração ao nosso Deus enquanto servimos com zelo em
nossos trabalhos, quando tratamos com honra as autoridades que estão acima de nós, quando
amamos e respeitamos nossos familiares e aqueles que estão ao nosso redor. Nossa vida de
adoração não pode estar confinada um endereço ou a um momento de culto no templo.

O último texto que deixo para meditação tem uma das mais lindas imagens de adoração.
O livro de Apocalipse, com toda sua simbologia e linguagem própria, nos traz um belíssimo recorte.
No capítulo 4, João tem a visão do trono de Deus. Está assentado nele um Ser divino, sem
precedência ou comparação, que tem a beleza comparada a pedras preciosas. Todo aquele
ambiente é singular, de beleza ímpar. Ali, seres enigmáticos o rodeiam e 24 anciãos lhes prestam
culto. Tamanha glória leva todos a se prostrarem e O adorarem. Os anciãos lançam suas coroas
diante daquele trono e dizem: Digno És, Senhor, de receber glória, e honra e poder, porque Tu
criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas. A coroa é um símbolo de poder e
autoridade, de soberania e honra. Os anciãos reconhecem que tudo vem d’Eele e devolvem a Deus
toda glória. Isso também é uma expressão interessante e maravilhosa de adoração.

Nesses textos mencionados acima, podemos perceber que a adoração não é apenas uma
música lenta ou um estilo musical. A adoração é espontânea e natural à vida do seguidor de
Jesus. É um estilo de vida, uma expressão de gratidão, honra e glória – uma das mais lindas
expressões de glória ao nosso Senhor.

2.2 Uma comunidade edificadora.


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A LIÇÃO DIZ: A igreja é uma comunidade proclamadora, adoradora e edificadora.

A igreja tem a missão de proclamar e adorar. Para cumprir essa missão, a igreja precisa ser
uma comunidade edificadora, ou seja, uma comunidade que se preocupa em promover o
crescimento espiritual, moral e social de seus membros e da sociedade.

O apostolo Paulo escreveu: Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato
vocês estão fazendo (1Ts 5.11).

A expressão “edifiquem-se” refere-se ato de alguém que promove o crescimento de outro em


sabedoria cristã, piedade, felicidade, santidade. Tendo em mente a grandeza da salvação, o grande
amor do Salvador e a iminência de sua volta, devemos exortar uns aos outros por meio da doutrina,
do encorajamento e de nosso exemplo.

A igreja deve ser um ambiente de edificação onde crescemos espiritualmente por meio da
comunhão, da ação do Espírito Santo e da liderança estabelecida por Deus.

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III. COMUNHÃO E SOCIALIZAÇÃO

3.1 A fé na esfera fraternal.

A LIÇÃO DIZ: Um dos pilares da Igreja Primitiva estava na comunhão (At 2.42). A palavra
grega koinonia, traduzida aqui como “comunhão”, ocorre 19 vezes no Novo Testamento e o seu
sentido é literalmente de “parceria”, “participação” e “comunhão espiritual”.

Mark Dever resume muito bem a ideia desse subponto com as seguintes palavras:

“Demonstramos ao mundo que fomos mudados, não primariamente porque


memorizamos versículos bíblicos, oramos antes das refeições, entregamos o dízimo
do nosso salário e ouvimos músicas evangélicas, e sim porque mostramos de maneira
crescente uma disposição de suportar, perdoar e amar um grupo de pecadores
semelhantes a nós”.
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A união presente na igreja é um testemunho para o mundo da grandeza e do amor de Deus.


Uma igreja cheia de divisões perde a sua eficácia no cumprimento de sua missão.

3.2 Unidade e Fraternidade.

A LIÇÃO DIZ: A igreja do Novo Testamento se expressa por meio da unidade e fraternidade
entre seus membros (1 Jo 1.3).

Vamos definir:

• Unidade refere-se à condição de estar unido, de agir em conjunto, de ter um propósito comum
ou de estar em harmonia.

• A fraternidade é vista como a prática de amar e cuidar uns dos outros como irmãos e irmãs
em Cristo, independentemente de diferenças ou origens. Isso envolve demonstrar compaixão,
apoio mútuo e respeito, e buscar o bem-estar e a dignidade de todos, refletindo o amor e a
bondade de Deus.

3.3 A fé na esfera social.

A LIÇÃO DIZ: A fé cristã também precisa ser expressa na esfera pública. Ela tem o seu lado
social.

A Bíblia diz: “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos…” (Gálatas 6.10).

Dois erros que precisamos evitar:

O primeiro erro a ser evitado: Nenhum de nós deve pensar que não precisa ajudar, contribuir,
amparar ou auxiliar os irmãos e os necessitados, atribuindo essa responsabilidade somente ao
Senhor. A questão aqui é: como Deus supriria as necessidades senão usando alguém para tal?

O Senhor nos diz em Provérbios 3.27,28: “Não te furtes o fazer o bem a quem de direito
estando NA TUA MÃO O PODER DE FAZÊ-LO. Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã,
então to darei, se o tens agora contigo.” E ainda em Provérbios 14.21: “O que despreza ao seu
vizinho PECA, mas o que se compadece dos pobres É FELIZ.”.

Segundo erro a ser evitado: Os que são assistidos não devem esperar unicamente da igreja,
dos irmãos, para serem supridos, mas devem crer no Senhor e trabalhar para a mudança do quadro
de suas vidas.
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Consideremos os seguintes textos:

“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também
não coma. Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam
desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém,
determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu
próprio pão.” (2 Ts 3:10-12)

“No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós
mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros; e, na verdade, estais
praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, vos exortamos,
irmãos, a progredirdes cada vez mais e a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é
vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com
dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar.” (1 Ts 4.9-12)

Diante do que foi exposto até aqui, podemos concluir e afirmar que a assistência social é uma
responsabilidade também das instituições evangélicas. E quais são essas instituições, senão cada
indivíduo que as compõe?! Esses indivíduos somos todos nós!

CONCLUSÃO

Recapitulando, os seguintes pontos foram estudados:

• A Igreja fundada por Cristo tem o propósito de abençoar o mundo, por meio da pregação do
Evangelho e do discipulado, em palavras e ações.

• A genuína adoração e edificação mútua é fruto de uma vida de devoção e serviço a Deus em
contínuo crescimento.

• O amor manifesto em ações é evidenciado na comunhão entre os irmãos e contribuição social


da Igreja como expressão de fé na esfera pública.

ABRA A JAULA – PB. MURILO ALENCAR

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