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Todos sabem que o livro de Gênesis foi escrito por Moisés, mas
analisando o 1º capítulo chegamos a conclusão de que nunca Moisés,
mesmo sendo Mestre nas Ciências Egípcias, conseguiria fazer tamanho
trabalho.
O cap. 1º tem nos seus 31 versos um grandioso esquema, no qual
estão estampados os nº 3 e 7.
Usando somente 434 palavras hebraicas, Deus distribuiu de tal forma
os nº 3 e 7 que não há possibilidade a ser calculada para que qualquer
homem consiga fazer o mesmo.
Vejamos este esquema de 3 e 7.
2.3 – Os Céus
Voltando ao verso 1º, vejamos a palavra “os céus”. Alguém diria -
por que Moisés usou o plural, se a palavra no singular é “céu”. A palavra
usado no hebraico é M¦I¢N¡y = [ xamayim ] que está na forma
pluralizada, sendo portanto, “céus”. Nesta forma [ xamayim ] aparece 418
vezes no VT sendo 10 vezes no capítulo 1º , sempre significando “céus”.
o plural, mais se ele tivesse chegado até aos dias do Apóstolo Paulo
entenderia.
Paulo diz em II Coríntios 12:2 que:
“Conheço um homem em Cristo que há 14 anos ( se no corpo não sei, se
fora do corpo não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu”
“ ... que foi arrebatado ao paraíso...”
Diante do exposto, podemos agora, entender porque Deus criou os
“céus” e não “céu”. O apóstolo Paulo poderia explicar isto melhor, pois ele
esteve num destes céus - o terceiro, também chamado de Paraíso. Segundo
os rabinos judeus existem 7 céus, para tal afirmativa não temos provas
bíblicas.
2.4 – O Éden Mineral
O verso 2 diz” “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre
a face das águas.”
Cronologicamente, lendo os dois primeiros versos de Gênesis
notamos que existe um enorme intervalo de tempo entre eles. O que só
pode ser constatado examinando todo o contexto a respeito da criação.
Entre o 1º verso e o 2º aparece uma outra história, de um outra
personagem, chamado por Ezequiel de “Brilhante” ou “Querubim Ungido
da Guarda”.
Além de Gênesis 1º encontramos outros textos que nos falam do
princípio de todas as coisas, veremos três destes.
2.4.1 – Livro de Jó
O primeiro está no livro de Jó. Depois que Elifaz, o temanita
Bildade, o suíta, Zofar, o naamatita e Eliú, o buzita expõem ao patriarca Jó,
seus pontos de vista sobre a causa de sua doença, Deus lhe aparece, no
meio de um redemoinho e começa a lhe revelar os primórdios da criação.
No cap. 38 de Jó deparamo-nos com o monólogo do Senhor Deus,
no qual ele descreve, na posição de autor, detalhes da narrativa de Gênesis
1. Em Jó 38:7 está escrito: “Onde estavas tu quando juntas cantavam as
estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo”.
A expressão filhos de Deus no original é MI¦D«Lª@¡D-
I¤P¥A = [ Beney Há’elohim ], ou seja, filhos do Deus da criação. Esta
expressão somente é encontrada mais 4 vezes no Antigo Testamento { Gên
6:2; 6:4; Jó 1:6; 2:1} das quais 2 vezes é atribuída aos anjos e em outras
duas não.
A versão dos Setenta, a Septuaginta, traduz a expressão [ Beney
Há’elohim ] por “Anjos de Deus” em Jó 1:6 e 2:1 e por “meus anjos” no
texto acima.
2.5 – Um Caos
Depois de entendermos o que deve ter existido entre o verso 1º e 2º
de Gênesis 1, podemos compreender melhor o significado do vocábulo
“sem forma e vazia” do verso 2.
No original hebraico o termo “sem forma e vazia” é expresso por
hD«A¡E hD«Z [ tohu vabohu ], que traduzido quer dizer -
caos, confusão, desolação.
Em Isaías encontramos: “Porque assim diz o Senhor, que criou o
Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a
estabeleceu, não a criando para ser um CAOS, mas para ser habitada. Eu
sou o Senhor e não há outro” Isaías 45:18
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