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g(x)
a x1 x2 x3 x4 x5 b x
A função g(x) da figura 2.1 tem 5 raízes no intervalo [a,b]: x1, x2, x3, x4, x5.
As raízes de uma função podem ser encontradas analiticamente, ou seja, resolvendo a
equação f(x)=0 de maneira exata, como mostrado nos exemplos a seguir:
1−) f ( x) = x − 3
x = 3 é raíz de f ( x) pois :
f (3) = 3 − 3 = 0
8
2 −) g ( x ) = x − 4
3
8 8 12 3
x−4=0 x = 4 x = =
3 3 8 2
3
x = é a raíz de g ( x) pois :
2
3 8 3
g = . − 4 = 0
2 3 2
1−) f ( x) = x 3 + 2 x 2 − x + 1
2−) g ( x) = sen( x) + e x
3−) h( x) = x + ln( x)
f( x ) = g( x ) - h( x ) (2.2)
g( x ) – h (x ) = 0 (2.3)
ou ainda:
g( x ) = h (x ) (2.4)
Exemplo:
Dada a função f(x) = sen(x) - [-cos( x )], encontrar os intervalos que contenham
raízes entre 0 e 2 .
1ª raiz
sen x
+1
3 2
2 2
0
x
- cos x
-1
2ª raiz
Pelo gráfico, vemos que a função g(x) irá interceptar a função h(x) entre /2 e
e entre 3/2 e 2. Portanto, podemos afirmar que existe uma raiz de f(x) no intervalo
[/2, ] e no intervalo [3/2,2].
Nem sempre o esboço gráfico é a forma mais prática de se obter um intervalo
que contém pelo menos uma raiz da função f(x). Muitas vezes é preciso se utilizar um
método algébrico. Para isso, vamos recorrer ao teorema de Bolzano.
Pelo teorema de Bolzano, concluímos que existe pelo menos uma raiz real no
intervalo [2,3].
Exercício 1: Isolar os zeros da função f ( x )= x³ −9 x +3.
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3
f(x) - + + + + - - +
+ + -
a x1 b
a +b b−a
x1 =
2 2
+ - -
x1 x2 b
x +b b − x1
x2 = 1
2 2
+ + -
x1 x3 x2
x + x2 x2 − x1
x3 = 1
2 2
Desta forma, o maior erro que se pode cometer na:
(b − a )
1ª. Iteração(k = 1) é
2
(b − a )
2ª. Iteração(k = 2) é
22
(b − a )
3ª. Iteração(k = 3) é
23
. .
. .
. .
(b − a )
kª. Iteração é
2k
f ( x) = e x + x
com um erro menor ou igual a 0,050.
Os gráficos de ex e de -x são:
exp(x)
4 -x
1
0
-1
-2
-4
-4 -2 0 2 4
Através da interseção mostrada no gráfico, podemos concluir que a raiz de f(x) [-1,0].
Utilizando o método da dicotomia, temos:
- + + f (−1) = −0,63
+
-1 -0,5 0
f (0) = 1
x1 = −0,5 0,5
- - + f (−0,5) = 0,11
+
-1 -0,75 -0,5 f (−0,75) = −0,28
x2 = −0,75 0,25
- - +
+
-0,75 -0,625 -0,5
f (−0,625) = −0,09
x3 = −0,625 0,125
- + +
+
-0,625 -0,563 -0,5
f (−0,563) = 0,01
x4 = −0,563 0,063
- - +
+ +
-0,625 -0,594 -0,563
f (−0,594) = −0,04
x5 = −0,594 0,032
Portanto, a raiz da função f(x)=ex+x é igual a –0,594 0,032.
bk − a k
erro estipulado (2.5)
2
a x0 b x
Podemos estar satisfazendo (2.5) e, entretanto, f(x0) pode ser muito maior que
zero. Assim, em certos casos pode-se usar a seguinte condição:
Tanto o critério (2.5), quanto o critério (2.6), podem levar a um número muito
grande de iterações. Uma maneira de se contornar este problema é tomar como um
critério de parada adicional, certo número de iterações máximo.
bo − ao
bk − a k = (2.7)
2k
onde k é o número de iterações e [ao,bo] é o intervalo inicial que isola a raiz da função.
Dado o seguinte critério de parada:
bk − ak
(2.8)
2
2 bk − ak (2.9)
De (2.9) em (2.7):
bo − ao
2 (2.10)
2k
bo − ao
2 k +1 (2.11)
( ) bo − ao
log 2 k +1 log
(2.12)
log ( bo − ao ) − log
k (2.13)
log (2)
A expressão (2.13) dá o número de iterações necessárias para que o critério de parada, definido
em (2.8), seja satisfeito.
f ( x) = x² −5.
n a xi b f(a) f(xi) f(b) xi – xi+1
1 2 2,5 3 - _+ + 0,5
2 2 2,25 2,5 - + + 0,25
3 2 2,125 2,25 - - + 0,125
4 2,125 2,1875 2,25 - - + 0,0625
5 2,1875 2,21875 2,25 - - _+ 0,03125
6 2,21875 2,234375 2,25 - - + 0,015625
7 2,234375 2,2421875 2,25 - + + 0,0078125
f ( xi )
tg = = f ' ( xi ) ou seja :
( xi − xi +1 )
f ( xi )
xi +1 = xi −
f ' ( xi )
2.4.1 Escolha de xo
Pela figura abaixo notamos que, traçado a tangente a partir do ponto a, pode-se encontrar um ponto
x`i [a, b] e método de Newton pode não convergir. Por outro lado, escolhendo o ponto b, o processo
convergirá.