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Amor na plenitude da alma.

Ontem, ali, pensando em ser futuro, hoje, aqui, o presente. Assim é a vida, assim
o tempo, o tempo físico, aquele contado no relógio, tempo-calendário, o tempo que
passa e que não cria expectativas, assim, o tempo físico vai batendo de frente com o
tempo psicológico e a alegria de uma feliz lembrança.

Esse tempo, o psicológico, esse que bate em nossa cara, a lembrança e o tempo
que passou e os erros que cometemos e se possível não mais errar assim, ou errar, não
sabemos, mas, ser simplesmente amor, sem erro, sem acertos, ser amor. Não tirar a
ilustre felicidade por um descuido e nem assustar a felicidade com o encanto, tudo
assim, simples assim, assim deve pra ser bom, assim como águas limpas descendo pelas
pedras de um rio de águas limpas. A felicidade que foi escorrendo pelos dedos e a
saudade. Olhar e ver ali, logo ali, um passado quase presente, dá uma alegria tão grande
e todo um cuidado, um sopro de alegria que mergulha na pureza do amor divino, em
mim, em nós, o amor sem mais nada, na pureza do nada que é tudo, do crescimento da
alma, assim, o amor. Não mais cometerei os mesmos erros, afinal, talvez cometa outros,
mas, no amor e com o amor fico tão feliz por isso, quando olho e observo a minha
essência voltando a mim, isso é vida, a simples saudade e a possibilidade e o direito de
dizer que é amor, assim, simples assim.

A vida assim como um poema, um verso, um mar, o sal e o sol. A vida quando
lembranças. Para evoluir, a dor, a alegria na dor, por entre os obstáculos, lá, aos
sorrisos, a doce lembrança da felicidade. Sempre vamos vendo o mundo, sentindo o
mundo e a vida, atentos. Não um bruto que não vê o vento que sopra nas árvores, muito
menos que não vê a alegria de um pássaro cantando ao amanhecer. A alegria do mundo,
as faces alegres do mundo. O sorriso da felicidade de simplesmente existir, assim, ai a
vida, ai o mundo.

E vou pensando assim. Tantas vezes agindo com o impulso, será que seguro,
seguramos essa onda do impulso. Tudo pensado, medido, para medido e pensado ser
levado aos extremos da felicidade, se amo, amo e pronto. Amo o simples fato de amar.
Um amor assim n’alma, na verdade da existência. A saudade e o despertar do amor
essência divina. Assim a música, assim o tempo, assim sendo feliz, como um encontro
com o simples prazer de poder escutar uma música, de saber que somos, de nos
conhecermos e respeitarmos à nossa própria identidade.

Perca-se no amor. Não é receber o amor, não é ter o amor, é ser o amor. Não é
eu te amo se você me ama. É amor sem motivo, sem objeto. O amor é parte do ser, flui
pelo e no ser amor conexão com o mundo. Amor um estado do ser, um sentido para a
vida. Fluído dos seres, um suspiro elevado na nossa própria existência. Amar até ao
desamor, amor na pureza, na negação de todos os sentimentos, mas, em conexão com o
todo, o universo, o amor em presença estando em nós mesmos. Juntos no amor, juntos
na essência da grandeza de cada um. Um momento, a quietude, o amor em sentimentos.
Um suspiro, água descendo da fonte, sendo eu mesmo, um ser entre tantos outros, o
respeito a minha, a nossa existência pura e divina. Amor além do eu, do poder e do
querer, do sucesso, muito além de tudo. Amor na simplicidade de um suspiro, amor
crescendo em nossa própria existência divina. Somos divinos, somos a nossa própria
essência no amor.

A mente, o raciocínio, o julgamento, não, nada disso, o amor sem barreiras, sem
medo de nada, sem pensar, sem esperar, amor, assim, dessa forma. Amor como a
própria vontade de tomar água, amor sem temer rejeição, amor sem vaidades, amor por
e pelo amor. O ser do ser, o amor que transformo o que é simples em mais simples
ainda. A natureza de ser amor, ser plenitude apenas num suspiro, numa gota de água que
cai no campo, do orvalho que sopra um vento frio no rosto da mente liberta de
pensamentos. O amor como um todo na imensa eternidade. Amor em vida, depois da
vida, amor na continuidade de tudo e de nada. Amor, palavra sem amarras,
transcendência de um ser. Por nada ou por tudo, sou o amor, suspiro e reflito o amor.
Assim como um canto desconhecido e belo, somos o amor.

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